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1º.

- DOMINGO

DÍZIMO: “Contribuição, Partilha e Sustentabilidade.”

CELEBRANTE: O Dízimo é uma contribuição sistemática e periódica, por meio da


qual cada dizimista fiel, assume cor responsavelmente a sustentação da sua
comunidade e da sua Igreja na evangelização, entendendo na sua missão de
batizado, que o Dízimo é fonte de evangelização. Irmãos e irmãs iniciamos hoje o
mês do Dízimo.

LEITOR: É a fé que ilumina a caminhada e nos dá a esperança para vencermos os


obstáculos, as dificuldades e os problemas que encontramos no dia a dia.
Contudo, devemos compreender que a fé é comunitária. Não é possível vivê-la
verdadeiramente na solidão e sozinhos. A fé cria um vínculo de irmandade, união
e comunhão entre os filhos e filhas de Deus (at. 2,44) e gera fraternidade.

TODOS: “Todos que abraçaram a fé eram unidos e colocaram em comum todas as


coisas.”

LEITOR: O cristão em sua caminhada de fé rumo ao Reino, deve buscar ser justo e
fiel à Deus. Como sinal da sua fé, leva para a igreja o dízimo com justiça e alegria.
O Dízimo é gesto concreto dos que vivem o encontro e a experiência da fé no Deus
Vivo e verdadeiro. Dízimo em nome da fé é responsabilidade e compromisso com
a Igreja que amamos. É oferecer com generosidade um pouco de tudo o que temos
e somos.

TODOS: “Cada um contribua conforme decidir em seu coração, sem tristeza e sem
constrangimento”, (2Cor 9,7).

LEITOR: Somente uma fé, marcada pelo autêntico amor à comunidade e a Igreja,
como um todo, compreende o significado do Dízimo, pois o Dízimo nas suas
dimensões é uma oração silenciosa e atinge profundamente o coração de Deus.

TODOS: “Senhor, somos Dizimistas fieis, na tua Igreja missionária e estamos


anunciando com este sentimento de amor o evangelho da alegria.”
2º. - DOMINGO

DÍZIMO: “Amor, compromisso e fidelidade a Deus e aos Irmãos.”

CELEBRANTE: A contribuição com o Dízimo é um modo de reconhecer que Deus é o


Senhor de todos os bens (Dimensão Religiosa), de manter as estruturas eclesiais no
âmbito paroquial e Diocesano (Dimensão Eclesial) e de partilhar os recursos, em vistas ao
crescimento do Reino de Deus (Dimensão Missionária) e dos Serviço da caridade
(Dimensão Caritativa). O Dízimo está profundamente relacionado à vivência da Fé e à
pertença a uma comunidade eclesial. Irmãos e irmãs iniciamos hoje o segundo domingo
do mês do Dízimo.

LEITOR: A primeira Dimensão do Dízimo é, portanto a religiosa: tem a ver com a relação
do cristão com Deus. Contribuindo com parte dos seus bens, o fiel cultiva e aprofunda
sua relação, com aquele de quem provém tudo o que ele é e tudo que ele tem e expressa
na gratidão na sua fé e na sua conversão, mostra a experiência de usar os bens materiais
com liberdade e sem apego, buscando primeiro o Reino de Deus e sua justiça (Mt 6,33).

TODOS: “Do Senhor é a Terra e tudo o que ela contém, a órbita terrestre e todos que nela
habitam” (Salmo 23,10)

LEITOR: O Dízimo também tem uma dimensão eclesial. Com o dízimo o fiel vivencia sua
consciência de ser membro da Igreja, pela qual é corresponsável, contribuindo para que a
comunidade disponha do necessário para realizar o culto divino e para desenvolver sua
missão. A consciência de ser Igreja leva os fiéis a assumirem a vida comunitária,
mantendo vivo o sentido de pertença a essa Igreja, Católica Apostólica Romana.

TODOS: “Nossa consciência de ser Igreja, nos leva a assumir a vida comunitária,
participando ativamente das atividades da Igreja particular e essa consciência de Igreja,
mantém aceso o sentido de pertença a ela”.

LEITOR: O Dízimo tem uma dimensão missionária. O Dizimista fiel, corresponsável por
sua comunidade, toma consciência de que há muitas comunidades, que não conseguem
prover suas necessidades com os próprios recursos e que precisam da colaboração de
outras. O Dízimo permite a partilha de recursos entre as paróquias de uma mesma Igreja
particular, manifestando a comunhão entre elas. O Dízimo tem ainda uma dimensão
caritativa que se manifesta no cuidado com os pobres. A atenção com os pobres e suas
necessidades é uma característica da Igreja Apostólica. A fé Criptológica defende a opção
pelos pobres e a caridade para com eles essa é a dimensão antes conhecida como social.

TODOS: “Somos Cristões batizados, unidos na fé e filhos de um mesmo Pai, portanto


somos todos irmãos e no exemplo das primeiras comunidades devemos abraçar a missão
partilhando os bens comuns.”
3º. - DOMINGO

DÍZIMO: “Caminho de uma vida nova.”


CELEBRANTE: Nossa vida deve ser movida pela força do Espirito Santo de Deus e não
somente pelas forças humanas. Não é o dinheiro, as armas, o poder e a riqueza, que
trazem a felicidade e salvação ao ser humano. Essas são coisas ilusórias que levam ao
caminho da perdição. Deus penetra a vida humana, através do Pai, do Filho e do Espirito
Santo e sua graça age na fragilidade humana. Em Cristo vivemos uma vida nova: “Todo
aquele que está em Cristo já é uma nova criatura. (2Cor 5,17). A vida nova que nos trouxe
Jesus nos leva a compartilhar com os irmãos o que temos e o que somos. O Dízimo é
caminho de vida nova, graça de Deus que nos impulsiona a doação e serviço ao Reino.
Irmãos e irmãs iniciamos hoje o terceiro domingo do mês do Dízimo.

LEITOR: Desde o início da sua caminhada, o ser humano tem o desejo de trazer para Deus
o melhor de si. No antigo Testamento, o gesto de gratidão a Deus era expressado através
da entrega das primícias do campo: “Por isto, aqui estou Senhor, com os primeiros frutos
da terra que tu me destes” (Dt 26,10). Com os bens que possui, o ser humano mostra sua
disposição e aceitação em seguir os passos de Deus através do serviço. A nossa
contribuição com o Dízimo é um caminho que mostra nosso serviço à evangelização na
Igreja, amor aos irmãos e abertura missionária.

TODOS: “Senhor que a nossa fé e a nossa consciência dizimista seja a fonte de


evangelização e de mudanças nesse mundo violento e carente de paz e fraternidade”.

LEITOR: Viver a vida nova que nos trouxe Jesus é dar-se é entregar-se: “Quem quiser
salvar a própria vida, vai perdê-la. Mas quem perder sua vida por amor ao reino, vai
ganhar”. (Mc 8,35). A vida cresce na medida em que se entrega, em que se doa. O Dizimo
é entrega e contribuição. Não é pagamento, é reconhecimento de que tudo que temos
pertence a Deus e a ele devemos oferecer toda a nossa vida em agradecimento. Ao
contribuir com o Dizimo demonstramos nosso amor a Deus e recebemos dele nossa
pertença ativa á comunidade de fé. Simboliza muito mais do que dar. É agir a serviço do
Reino, ajudando a Igreja no anuncio da boa nova. É uma prova de amor inconteste a Deus
que tudo nos deu.

TODOS: “Senhor já somos dizimistas fieis e sabemos que ainda que distribuíssemos
todos os nossos bens aos famintos e necessitados, se essa distribuição não tivesse
embasada no amor a ti de nada adiantaria”.

LEITOR: Quem ama a Igreja se responsabiliza por ela e por sua missão. É pelo Dízimo
que damos condições a essa nossa Igreja de realizar as quatro dimensões propostas na
sua missão evangelizadora (Religiosa, Missionária, Eclesial e Caritativa).

TODOS: “Senhor Deus, nosso coração dizimista, tem a sede de evangelização e


transformação proposta no teu projeto de amor.”
4º. - DOMINGO

DÍZIMO: “Na Comunidade de Fé, Documento nº. 106 da CNBB.”

CELEBRANTE: É a fé que move a dinâmica da vida cristã. Não tem como contribuir com o Dízimo
sem uma atitude de fé. Ela é motivadora e recriadora da esperança. É uma das três virtudes
teologais: Fé, esperança e Caridade. Ter fé implica numa atitude contrária à dúvida e está
intimamente ligada à confiança. Em algumas situações, como problemas emocionais ou físicos, ter
fé significa ter esperança de que algo vai mudar de forma positiva para melhor. A fé deve,
necessariamente ser traduzida em obras que beneficiam o próximo e glorificam a Deus. Assim o
Dízimo é uma contribuição de fé, livre e espontânea do cristão católico fiel para com a missão da
sua igreja no mundo. Irmãos e irmãs iniciamos hoje o quarto domingo do mês do Dízimo.

LEITOR: Os cinco mandamentos da Igreja, também conhecidos como os cinco preceitos “mais
gerais” nos afirma o Catecismo da Igreja Católica, eles se inserem na linha de uma vida moral
ligada a vida litúrgica e se nutrem dela. O quinto desses preceitos é: “Ajudar a Igreja em suas
necessidades”, com o esclarecimento de que cada fiel o faça “conforme suas próprias
possibilidades,” com isso, recolhe-se em síntese a riqueza do ensinamento bíblico. E surge a
perspectiva de que a Pastoral do Dízimo, deve ter em seus anseios o reconhecimento da liberdade
e da pessoalidade que tem o cristão em fazer a sua parte nesse mistério, impulsionado pela fé ele
contribui livremente com recursos financeiros para o crescimento da evangelização.

TODOS: “Nossa consciência de ser Igreja nos leva a assumir a vida comunitária com fé e essa
nossa fé transformada na nossa consciência dizimista torna-se em fonte de evangelização e de
mudanças nesse mundo violento e carente de paz e fraternidade”.

LEITOR: O Código de Direito Canônico estabelece que todos os fiéis tem a obrigação de socorrer
as necessidades da Igreja, a fim de que ela passe a ter os meios necessários em vistas dos seus
fins próprios e estes devem promover a justiça social (Dimensão Caritativa), socorrendo os pobres,
os órfãos e as viúvas, isso está implícito na fé Cristológica, pois a caridade com os pobres é uma
dimensão constitutiva da missão da Igreja. A contribuição do Dízimo estabelece a “Comunhão-
Partilha”.

TODOS: “Senhor Deus da Vida, nós somos católicos apostólicos Romanos, Dizimistas conscientes
e engajados na missão da Igreja, abra o nosso coração cada vez mais para a disponibilidade e para
o sentido de pertença”.

LEITOR: As diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2015-2019 advertem que é
urgente “pensar estruturas pastorais que favoreçam a consciência missionária da Igreja”. É
decisivo afirma o documento que: “O dizimo se situe no âmbito da fé cristã e que a Pastoral do
Dízimo se situe adequadamente na Pastoral de Conjunto em perspectivas de evangelização”.
Afirma ainda que o Dízimo como fonte de evangelização e de consciência missionária, contribua
sistematicamente com recursos financeiros para a sustentabilidade da missão de evangelizar
desta Igreja missionária em saída.

TODOS: “Senhor Deus, nosso coração dizimista, tem a sede de evangelização e transformação
proposta no teu projeto de amor.”
5º. - DOMINGO

DÍZIMO: “Existe diferença entre o Dízimo e outras contribuições que são feitas à
Igreja?”

CELEBRANTE: Muita confusão é feita com os vários termos utilizados nas atitudes
generosas do povo de Deus: caridade, esmola, donativo, contribuição, Ofertas e
Dízimo.

A CARIDADE: É o maior dos dons, é uma das três virtudes teologais, acalma o
coração do fiel que a pratica, mas não substitui o Dízimo e nem tampouco a oferta
do altar;

ESMOLAS: Somos chamados a viver de modo integro com nossos irmãos


necessitados que nos pedem e batem à nossa Porta, mas não substitui o Dízimo e
nem tampouco a oferta do altar;

DONATIVOS: São doações esporádicas que realizamos em caso de campanhas


beneficentes. Também não substitui o Dízimo e nem tampouco pouco a oferta do
altar;

OFERTAS: São aquelas deixadas no altar do Senhor, no momento da liturgia, mas


não substitui o dever de contribuir com o Dízimo. Irmãos e irmãs estamos
encerrando hoje o mês de reflexão sobre do Dízimo.

LEITOR: Estivemos juntos tratando desse assunto por cinco semanas


consecutivas e agora vamos recordar: “O Dízimo é uma contribuição sistemática e
periódica dos fiéis, por meio da qual, cada comunidade assume
corresponsavelmente sua sustentação e a da Igreja”. É a fonte de contribuição que
exige uma conversão sincera e uma preocupação de pertença a esta Igreja,
finalmente a contribuição dos fieis com o Dízimo pressupõe amadurecimento,
responsabilidade e pessoas evangelizadas, comprometidas com a evangelização.
Esse sistema de contribuição tem ainda as seguintes características:

a) É relacionado com a experiência de Deus com o amor fraterno;


b) É um compromisso moral dos fiéis com a Igreja;
c) É fixado de acordo com a consciência retamente formada;
d) É sistemático e periódico.

“Finalmente Irmãos e Irmãs, o Dízimo é bíblico é uma experiência iluminada pela palavra de
Deus, sensível às necessidades da Igreja e do próximo, sua reta compreensão evita que ele
seja proposto e assumido unicamente como forma de captação de recursos para as
pastorais, para sustentação de pessoas ou para a manutenção das estruturas. Não é isto
Dízimo não é dinheiro é contribuição livre, espontânea que nasce no coração convertido”.
Irmãos sejamos dizimistas conscientes e fieis ao Projeto de Deus neste Mundo: “Não foram
vocês que me escolheram, mas fui eu que escolhi vocês”. “Eu os destinei para ir e dar fruto, e para que o fruto
de vocês permaneça.” (Jo 15,16).

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