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ÍNDICE

LISTA DE SIGLAS .......................................................................................................................... 1

RESUMO.......................................................................................................................................... 2

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 3

1.1 OBJECTIVOS ....................................................................................................................... 3

1.1.1 OBJECTIVO GERAL ........................................................................................................ 3

1.1.2 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................................... 3

2 METODOLOGIA...................................................................................................................... 4

3 REFERENCIAL TÈORICO ...................................................................................................... 5

3.1 O QUE É ESTOQUE ............................................................................................................. 5

3.2 DETALHAMENTO DOS OBJECTIVOS OPERACINAIS DOS ESTOQUES ....................... 6

3.3 POR QUE EXISTE ESTOQUE? ............................................................................................ 7

3 TIPOS DE ESTOQUE ............................................................................................................... 7

4 ESTOQUE DE SEGURANÇA .................................................................................................. 8

4.1 FACTORES QUE INFLUENCIAM O NIVEL DE ESTOQUE DE SEGURANÇA .............. 10

4.2 MEDIDAS A SEREM TOMADAS PARA ASSEGURAR O ESTOQUE............................. 10

4.3 MODELOS DO NÍVEL DE ESTOQUE DE SEGURANÇA ................................................ 11

4.3.1 MODELO DE GRAU DE RISCO (MGR) ........................................................................ 11

4.3.2 METODO COM VARIAÇÃO DO CONSUME E/OU TEMPO DE REPOSIÇÃO (MVC) 12

4.3.3 MÉTODO COM GRAU DE ATENDIMENTO DEFINIDO (MGAB) .............................. 13

4.4 VALORES DO COEFICIENTE K PARA GRAUS DE ATENDIMENTO COM RISCOS


PERCENTUAIS .............................................................................................................................. 19

5 CONCLUSÃO......................................................................................................................... 20

6 BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................................... 21
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LISTA DE SIGLAS

ES – Estoque de Segurança
MGAB – Método com Grau de Atendimento Definido

MGR – Modelo de Grau de Risco

MVC – Método com Variação do Consume e/ou Tempo de Reposição


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RESUMO

O trabalho em análise pretende estudar o Estoque de Segurança que é o problema que pode e
afecta algumas empresas por não conseguirem controlar o nível de Estoque no seu armazém.

Serão abordados aspectos como os factores e modelos que facilitam a compreensão e calculo
do Estoque de Segurança, a sua importância e técnicas usadas para obtenção de bons
resultados por parte de diversas empresas. O estoque de segurança surge por causa de
incertezas de demanda e do lead time do fornecimento, constituindo uma alternativa de
redução destas incertezas. Ou seja, o estoque de segurança é aplicável quando se tem uma
previsão bem acurada, variando apenas o lead Time, devido às flutuações da demanda.
Contudo, e tendo em conta que a manutenção do estoque acarreta custos, é necessário que a
empresa determine o nível do estoque de segurança que minimize os custos e optimize os
lucros.

Palavras-chaves: Estoque, Estoque de Segurança, Importância


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1 INTRODUÇÃO

Os gerentes de produção têm usualmente uma atitude ambivalente em relação a estoques. Por
um lado, eles são custosos, e algumas vezes empatam considerável quantidade de capital.
Mantê-los também representa risco porque itens em estoque podem deteriorar-se, tornar-se
obsoletos ou perder-se e, além disso, ocupam espaço valioso. Por outro lado, proporcionam
certo nível de segurança em ambientes incertos, uma vez que a empresa pode entregar
prontamente os itens em estoque, quando os consumidores os demandarem. Esse é o dilema
do gerenciamento de estoques: apesar dos custos e de outras desvantagens associadas à sua
manutenção, eles facilitam a conciliação entre fornecimento e demanda. De facto, eles
somente existem porque o fornecimento e a demanda não estão em harmonia um com o
outro. Um estoque de segurança é um valor para o estoque que garante que o pedido de
reposição seja disparado enquanto ainda há estoques de uma determinada mercadoria e
produtos do almoxarifado. Isso garante que a empresa tenha que interromper o seu processo
de produção ou de vendas pela falta de um produto ou insumo por falta no estoque. Manter
um estoque de segurança afasta problemas e incertezas, como a de atrasos no
reabastecimento, rendimentos de produção inferiores a expectativa ou desvio de vendas, para
citar apenas os exemplos mais usuais. É lógico que o estoque em excesso resulta em custos
de manutenção, porém, o seu deficit pode resultar em perdas de vendas ou preterição de
pedidos, o que acaba gerando insatisfação dos clientes.

1.1 OBJECTIVOS
1.1.1 OBJECTIVO GERAL

Mostrar e compreender sobre como e quanto o Estoque de Segurança pode contribuir para o
desenvolvimento e crescimento de uma empresa quando ele é feito de forma eficaz.

1.1.2 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

 Identificar a importância do estudo de Estoque de Segurança para as Empresas;


 Mencionar os Factores e Modelos que afectam directamente o Estoque de Segurança;
 Identificar as diferentes formas de manter o Estoque de Segurança em condições
mínimas para a maximização dos lucros das empresas:
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2 METODOLOGIA

A escolha do delineamento deve considerar o pressuposto que orienta a pesquisa. Neste


estudo, definiu-se o seguinte pressuposto: Estoque de Segurança, no que vai cingir na nos
factores que influenciam o nível de estoque e quais são os modelos apropriados para manter o
estoque em bom desempenho com o intuito de apresentar possíveis soluções, visando
eliminar ou minimizar os efeitos resultantes da problemática hoje existente nas diversas
empresas, relacionados à ênfase dada ao aspecto produtivo. Este trabalho constitui-se de uma
pesquisa bibliográfica, realizada através de uma monografia. Sendo assim, descrevemos
alguns conceitos.
Segundo GALLIANO (1986: p.17), “conhecer é estabelecer uma relação entre a pessoa que
se conhece e o objecto que passa a ser conhecido”.

Ainda para GALLIANO (1986: p. 19), “o conhecimento científico resulta da investigação


metódica, sistemática, da realidade. Ele transcende os fatos e os fenómenos em si mesmos,
analisa-os para descobrir suas causas e concluir as leis gerais que os regem”. O conhecimento
se faz necessário para que se entenda o significado de uma informação. Para se obter o
conhecimento, é preciso fazer uma pesquisa, pois esta parte de uma dúvida, estabelecendo
uma relação de identificação, entre o pesquisador e o objecto em estudo.

No que concerne aos procedimentos a pesquisa do trabalho em causa, refere-se a uma


pesquisa bibliográfica. Segundo MARTINS (1990:23), é a que se efectua para se resolver
problema ou adquirir conhecimentos a partir de consultas a livros, entre outros.

De acordo com MARCONI e LAKATOS (1996: p.66), entende-se como pesquisa


bibliográfica, “toda a bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde
publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas monográficas, teses, material
cartográfico,
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3 REFERENCIAL TÈORICO
3.1 O QUE É ESTOQUE

Para CHAMBERS at all (2009 p. 356) estoque é definido aqui como a acumulação
armazenada de recursos materiais em um sistema de transformação. Algumas vezes, o termo
estoque também é usado para descrever qualquer recurso transformador de capital, como os
quartos em um hotel ou os carros em uma empresa de aluguel de veículos, mas aqui não
usaremos essa definição.

Geralmente, O termo refere-se somente a recursos transformados. Assim, uma empresa de


manufactura manterá estoques de materiais, um escritório de assessoria tributária manterá
estoques de informações e um parque temático manterá estoques de consumidores. Note que,
quando são consumidores que estão sendo processados, nos referimos a "estoques" deles
como "filas”.

Segundo MOREIRA (2008), entende-se por estoque quaisquer quantidades de bens físicos
que sejam conservados, de forma improdutiva, por algum intervalo de tempo; constituem
estoques tanto os produtos acabados que aguardam venda ou despacho, como matérias-
primas e componentes que aguardam utilização na produção.

Para sermos um pouco mais específicos, é útil citar que os investimentos em estoque
englobam itens dos mais diversos. Entretanto, é possível classificar esse item em alguns
grandes grupos, podendo o estoque total de uma determinada empresa ser constituído de
qualquer combinação desses tipos básicos. Genericamente, esse tipo são os seguintesː

 Matérias-primas;

 Peças e outros itens comprados de terceiros;

 Peças e outros itens fabricados internamente;

 Material em processo (produtos semiacabados ou montagens parciais);

 Produtos acabados.

Há dois pontos de vista principais segundo os quais a gestão de estoques adquire grande
importância e merece cuidados especiaisː o operacional e o financeiro. Do ponto de vista
operacional, os estoques permitem certas economias na produção e também regulam as
diferenças de ritmo entre fluxos principais de uma empresa.
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Normalmente se ela for do ramo industrialː o fluxo de entrega de matérias-primas e


componentes, o fluxo de produção e o fluxo com que os produtos são entregues para a
distribuição e para o consumo, ou seja, a taxa de demanda.

Com frequência, a produção não consegue responder rapidamente aos aumentos bruscos da
demanda, havendo necessidade de estoques de produtos acabados para atender a esses
aumentos; em outras ocasiões, a entrega de matérias-primas não acompanha as necessidades
da produção, pelo que também se justificam os seus estoques. Por outro lado, acumulam-se
estoques de produtos acabados, material em processo ou matérias-primas sempre que as suas
demandas se mostrarem abaixo das expectativas. De uma forma geral, pois, o estoque faz o
papel de elemento regulador de velocidade de fluxo para a produção.

Segundo MOREIRA (2008), do ponto de vista financeiro, basta lembrar que o estoque é
investimento e conta como parte do capital da empresa. Quanto maior os estoques, maior é o
capital total. Como a taxa de retorno é computada como o coeficiente dos lucros brutos (antes
da dedução do imposto de renda) pelo capital, é claro que, quanto maiores os estoques, sendo
as outras condições idênticas, menor será a taxa de retorno, que é o indicador mais usado de
eficiência na gestão. Também pela óptica financeira, outro conceito básico é o do índice de
rotação dos estoques, definido como o quociente do valor da produção anual pelo valor
médio empatado em estoques de matérias-primas, componentes e material em processo.

3.2 DETALHAMENTO DOS OBJECTIVOS OPERACINAIS DOS ESTOQUES

Os objectivos básicos dos estoques são o de ligar vários fluxos entre si e também
proporcionar determinadas economias na produção. De uma forma mais detalhada, essas
grandes funções podem ser repartidas nos seguintes objectivos parciaisː

a) Os estoques cobrem mudanças previstas no suprimento e na demanda´

Conforme MOREIRA (2008), há vários tipos de mudanças que podem ser aqui considerados.
Assim, por exemplo, a empresa pode adquirir maiores quantidades de mercadorias para as
quais se acredita em um aumento indesejável de preço ou, alternativamente, para as quais se
espera alguma dificuldade de abastecimento em um futuro próximo. Algumas vezes, a
empresa estoca esperando os frutos de uma campanha promocional junto aos clientes, embora
o contrário (campanha promocional para diminuir estoques) seja comum. MOREIRA (2008)
7

b) Os estoques protegem contra incertezas

Segundo MOREIRA (2008), essas incertezas dizem respeito ao momento em que se necessita
de um determinado item.

Contam-se como incertezas, por exemplo, as faltas temporárias ou dificuldades na obtenção


de matérias-primas e outros insumos necessários a produção; variações bruscas e não
previstas na demanda de produtos acabados podem ocorrer em outros momentos. Além disso,
dificuldades operacionais podem interromper fluxo normal de produção. Por todos esses
motivos, além do estoque que se mantém devido a variações planejadas, é habitual deixar-se
uma quantidade adicional, chamada estoque de segurança ou estoque de reserva, cuja função
é servir de anteparo a quaisquer mudanças não previstas, seja no suprimento, seja na demanda
ou no tempo de espera.

c) Os estoques permitem produção ou compras económicas

3.3 POR QUE EXISTE ESTOQUE?

Não importa o que é armazenado como esto- que, ou onde é posicionado na operação, ele
existirá porque existe uma diferença de ritmo (ou de taxa) entre fornecimento e demanda. Se
o fornecimento de qualquer item ocorresse exactamente quando fosse demandado, O item
nunca necessitaria ser estocado. Se no tempo, a taxa de fornecimento de água ao tanque
difere da taxa de demanda, um tanque de água (estoque) será necessário, se se pretende que 0
consumidor seja atendido sem interrupção. Quando a taxa de fornecimento excede a taxa de
demanda, O estoque aumenta; quando a taxa de demanda excede a taxa de fornecimento, O
estoque diminuí. Assim, se uma operarão conseguir casar as taxas de fornecimento e de
demanda, também conseguirá reduzir seus níveis de estoque. MOREIRA (2008)

3.4 TIPOS DE ESTOQUE

As várias razões para o desequilíbrio entre as taxas de fornecimento e de demanda em


diferentes pontos de qualquer operação levam a diferentes tipos de estoque. Há cinco tipos de
estoque: estoque de segurança, estoque de ciclo, estoque de desacoplamento, estoque de
antecipação e estoque no canal.
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4 ESTOQUE DE SEGURANÇA

Segundo POZO (2001, p. 61), O estoque de segurança também é chamado de estoque


isolador. Seu propósito é compensar as incertezas inerentes a fornecimento e demanda. Por
exemplo, uma operação de varejo nunca pode prever perfeitamente a demanda, mesmo
quando tenha boa ideia de seu nível mais provável. E1a vai encomendar bens dos seus
fornecedores de modo que sempre haja pela menos certa quantidade da maioria dos itens em
estoque. Esse nível mínimo de estoque está 16 para cobrir a possibilidade de a demanda vir a
ser maior do que a esperada durante o tempo decorrido na entrega dos bens. Esse é o estoque
de segurança, ou estoque isolador. Ele também pode compensar as incertezas no processo de
fornecimento de bens para a loja e, ainda, compensar a falta de confiabilidade de alguns
fornecedores ou empresas de transporte.

o estoque de segurança visa cobrir possíveis variações do sistema, considerando (...)


eventuais atrasos no tempo de fornecimento (TR) por nosso fornecedor, rejeição do lote de
compra ou aumento na demanda do produto. Sua finalidade é não afectar o processo
produtivo e, principalmente, não acarretar transtornos aos clientes por falta de material e,
consequentemente, atrasar a entrega de nosso produto ao mercado.

Segundo MOREIRA (2008), Um estoque de segurança é um valor para o estoque que garante
que o pedido de reposição seja disparado enquanto ainda há estoques de uma determinada
mercadoria e produtos do almoxarifado. Isso garante que a empresa tenha que interromper o
seu processo de produção ou de vendas pela falta de um produto ou insumo por falta no
estoque.

Para Santos; RODRIGUES (2006, p. 224) citado por TCHAMO (2007, p. 39) o estoque de
segurança surge por causa de incertezas de demanda e do lead time do fornecimento,
constituindo uma alternativa de redução destas incertezas. Ou seja, o estoque de segurança é
aplicável quando se tem uma previsão bem acurada, variando apenas o lead Time, devido às
flutuações da demanda. Contudo, e tendo em conta que a manutenção do estoque acarreta
custos, é necessário que a empresa determine o nível do estoque de segurança que minimize
os custos e optimize os lucros.
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Segundo POZO (2001, p. 61), O estoque de segurança também conhecido por estoque
mínimo ou estoque reserva, é uma quantidade mínima de peças que tem que existir no
estoque com a função de cobrir as possíveis variações do sistema, que podem ser: eventuais
atrasos no tempo de fornecimento (TR) por nosso fornecedor, rejeição do lote de compra ou
aumento na demanda do produto.

Sua finalidade é não afectar o processo produtivo e, principalmente, não acarretar transtornos
aos clientes por falta de material e, consequentemente, atrasar a entrega de nosso produto ao
mercado. POZO (2001, p. 61)

Um facto importante a ser explanado é referente ao valor do estoque de segurança, visto que
o ideal é termos esse estoque igual a zero, porem, sabemos que dentro de uma organização,
os materiais não são utilizados em uma taxa uniforme, e que, também, o tempo de reposição
para qualquer produto não é fixo e garantido por nossos fornecedores em razão das variáveis
de mercado. Sob esses aspectos, fica multo difícil estabelecer como zero o estoque de
segurança, porem não impossível. Então, como estamos envolvidos com a realidade das
organizações e as variáveis ambientais, necessitamos estabelecer um estoque de segurança
que garanta a continuidade do processo produtivo em razão dos fatos anteriormente
enumerados. POZO (2001, p. 61)

Por exemplo, uma empresa que tem em determinado produto o consumo mensal de 3.000
unidades e o tempo de reposição de sua matéria-prima seja de 20 dias e seu estoque de
segurança igual a zero, e, se esse processo fosse sempre constante, a empresa colocaria um
pedido de 3.000 unidades quando seu estoque estivesse com saldo de 2.000 unidades, e o
novo pedido chegaria no momento exacto em que o estoque chegasse a zero, que seria, nesse
caso específico, o estoque de segurança, que é o ideal. Na realidade, porem, o que ocorre é
bem diferente. Pode acontecer de determinado pedido atrasar 10 dias, e a empresa ficaria 1/3
do mês sem material para produzir seu produto e atrasaria sua entrega ao cliente. Também
pode ocorrer o aumento da demanda, por exemplo, em 20% e novamente teríamos atrasos na
entrega do produto; em ambos os casos, teríamos aumento dos custos, prejudicando assim
nossa imagem no mercado.

A situação mais cómoda é adoptar um estoque de segurança que supra toda e qualquer
variação do sistema; porem, isso implicara custos elevadíssimos e que talvez a empresa
poderá não suportar. Então, a solução é determinar um estoque de segurança que possa
optimizar os recursos disponíveis e minimizar os custos envolvidos. Assim, teremos um
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estoque de segurança que irá atender a factos previsíveis dentro do seu plano global de
produção e sua política de grau de atendimento. POZO (2001, p. 61)

4.1 FACTORES QUE INFLUENCIAM O NIVEL DE ESTOQUE DE SEGURANÇA

Para MOREIRA (2008), os factores que influenciam o Estoque de Segurança são:

a) A própria demanda: se a demanda é bem estável e conhecida com antecedência, então


temos pouca variabilidade a cada mês e não precisamos nos proteger muito contra
essas variações (pois sabemos que elas não ocorrem); por outro lado, se seu produto
tem uma variabilidade nas vendas muito grande, então precisaremos de estoque de
segurança maior.

Isto tudo é medido matematicamente através do desvio padrão da demanda, que neste
caso é calculado como o desvio padrão da previsão da demanda. Um bom sistema de
previsões é capaz de oferecer este número, ou ele pode ser estimado de maneiras mais
simples, mas menos precisas.

b) o lead time (tempo de entrega) do produto: se o tempo de entrega é elevado e sua


variabilidade é alta (se uma entrega é feita em 5 dias, outra em 8 dias, outra em 2
dias), então é preciso ter uma segurança frente à este tempo média de entrega de 5
dias, pois algumas vezes ela chegará a demorar 8 dias. Mas não queremos nos
planejar sempre para receber apenas depois de 8 dias, pois isto acarretaria custos
muito altos, então o estoque de segurança utiliza a estatística para auxiliar nessa
tarefa.
c) - O nível de serviço desejado: nem todos os produtos merecem a mesma atenção e o
mesmo cuidado; alguns produtos são críticos, mais importantes ou mais atractivos, e
por isso merecem estarem sempre presentes, enquanto em outros produtos podemos
nos dar ao luxo de não tê-lo em estoque sempre.
4.2 MEDIDAS A SEREM TOMADAS PARA ASSEGURAR O ESTOQUE
a) Quantidade de mercadorias nos estoques
É importante que as empresas determinem com exactidão a quantidade de mercadoria em
estoque. Para compreender melhor esse número, é necessário ter em mente dois factores: O
primeiro é que quanto maior for o estoque, mais alto é o capital imobilizado; o segundo é que
nunca deve faltar um produto. Alguns produtos irão apresentar demandas diferentes, uns
maiores e outros menores, mas o mais importante é que o estoque jamais fique zerado. Para
estabelecer estes números, basta efectuar um cálculo.
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b) Conheça o Lead Time de sua empresa

O Lead Time, também conhecido como tempo de aprovisionamento ou ciclo, nada mais é que
o tempo entre o início de uma actividade e seu término, ou seja, o tempo entre a entrada de
um material e a sua saída do inventário. Esse é um dos conceitos mais importantes da
logística. Em alguns casos, processos fabris podem sofrer atrasos inesperados. Durante esses
períodos, quer ocorram por atrasos ou falhas logísticas, a eficiência da empresa sofre um
impacto negativo, influenciando directamente o fluxo de entrada e saída.

c) Selecione as prioridades dos estoques

Cada tipo de mercadoria possui uma importância diferente pelo simples fato de que umas
vendem mais que as outras. Produtos com maior saída, logicamente, demandam de um
estoque maior que os produtos que possuem uma saída baixa. Logo, se um produto possui
uma saída maior, necessita, obrigatoriamente, de um estoque de segurança maior., garantindo
assim que ele sempre esteja disponível. Para planejar um estoque de segurança é preciso fazer
um cálculo que usa as necessidades de produtos por meio da previsão das variações de
procura, deixando assim uma margem de segurança como garantia.

4.3 MODELOS DO NÍVEL DE ESTOQUE DE SEGURANÇA

Para definirmos o nível de estoque de segurança, existem alguns modelos matemáticos para
essa finalidade nomeadamente:

4.3.1 MODELO DE GRAU DE RISCO (MGR)

Este é o modelo mais simples e mais fácil, de utiliza, e não requer nenhum conhecimento
profundo de matemática. Tal modelo usa um factor de risco dado em percentagem, que é
definido pelo administrador em função da sua sensibilidade de Mercado e informações que
colhe junto a vendas e a suprimentos.

𝐸𝑆 = 𝐶 𝑥 𝐾

Onde:

Es- estoque de segurança


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C- Consumo médio do período

K- Coeficiente de grau de atendimento

Exemplo:

Uma empresa necessita definir o estoque de segurança de determinado produto que tem uma
demanda media mensal de 600 unidades e, para tanto, o gerente de logística definiu um grau
de risco de 35%. Neste caso, qual seria o estoque de segurança?

ES= C x K

ES= 600 x 0.35

ES= 210 unidades

4.3.2 METODO COM VARIAÇÃO DO CONSUME E/OU TEMPO DE REPOSIÇÃO


(MVC)

Este modelo somente é utilizado quando as variações de demanda e/ou o tempo de reposição
forem maiores que os dados definidos, ou seja, quando houver atrasos de entrega ou pedido
e/ou aumento nas vendas.

ES= (𝐶𝑚 - 𝐶𝑛 ) + 𝐶𝑚 𝑥 𝑝𝑡𝑟

Onde:

𝐶𝑛 - Consumo normal do produto

𝐶𝑚 - Consumo maior previsto do produto

𝑝𝑡𝑟 -Percentagem de atraso no tempo de reposição

Exemplo 2

Uma Empresa necessita definir o Estoque de Segurança de determinado produto que tem uma
demanda media mensal de 600 unidades e o gerente de logística esta prevendo um aumento
da demanda de 25% e recebeu informações de seu fornecedor que haverá um atraso de 10
dias na entrega do pedido cujo prazo normalmente e de um mês. Qual será o estoque de
segurança

𝐸𝑠 = (𝐶𝑚 − 𝐶𝑛 ) + 𝐶𝑚 × 𝑃𝑡𝑟
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𝐶𝑚 = (600 × 1,25) = 750

𝑇𝑅 = 1𝑚𝑒𝑠 = 30 𝑑𝑖𝑎𝑠

10𝑑𝑖𝑎𝑠
𝑃𝑡𝑟 = = 33,3%
30𝑑𝑖𝑎𝑠

𝐸𝑠 = (𝐶𝑚 − 𝐶𝑛 ) + 𝐶𝑚 × 𝑃𝑡𝑟

𝐸𝑠 = (750 − 600) + (750 × 0,333)

𝐸𝑠 = 150 + 250

𝐸𝑠 = 400 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠

Se no exemplo não ocorressem; (a) atraso na entrega do pedido: ou (b) aumento da demanda,
qual seria o estoque de segurança. Consideremos o exemplo 2.14, calculemos o estoque de
segurança para os dois casos separados.

a) Atraso no tempo de reposição

𝐸𝑠 = (𝐶𝑚 − 𝐶𝑛 ) + 𝐶𝑚 × 𝑃𝑡𝑟

Não ocorrendo aumento nas vendas, 𝐶𝑚 = 𝐶𝑛 ∴ (𝐶𝑚 − 𝐶𝑛 ) = 0

𝐸𝑠 = 600 × 0,333

𝐸𝑠 = 200

b) Aumento nas vendas

Como o tempo de reposição não terá atraso, 𝑃𝑡𝑟 = 0 ∴ 750 × 0 = 0

𝐸𝑠 = (𝐶𝑚 − 𝐶𝑛 ) + 0

Como estão previstos 25% a mais nas vendas, então: 𝐶𝑚 = (600 × 1,25) = 750

𝐸𝑠 = (750 − 600) + 0

𝐸𝑠 = 150 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠

4.3.3 MÉTODO COM GRAU DE ATENDIMENTO DEFINIDO (MGAB)

Segundo POZO (2001, p 65), Este modelo visa determinar o estoque de segurança baseado
em um consumo médio do produto durante certo período e um atendimento da demanda não
em sua totalidade, mais em determinado grau de atendimento.
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Por este método, podemos comparar em termos percentuais e financeiros as diversas


alternativas de grau de atendimento, decidindo pelo que melhor atenda as políticas da
empresa e o que causará menos impacto negative para a empresa por não entregar todos os
pedidos para efetuarmos o cálculo do estoque de segurança, é necessário utilizarmos 3 etapas.

Essas etapas são:

1. Calcular o consumo médio (𝐶𝑚𝑑 )


𝐶𝑚𝑑 = (∑ 𝐶) : n

2. Calcular o desvio padrão (𝛿)


∑𝑛
𝑖=1(𝐶−𝐶𝑚𝑑 )
2
𝛿= √ 𝑛−1

3. Calcular o estoque de segurança (ES)

ES= 𝛿 x K

Onde:

𝐶𝑚𝑑 - Consumo médio mensal

C- Consumo mensal

n- Numero de períodos

𝛿- Desvio padrão

K- Coeficiente de risco

Exemplo:

A empresa fabricadora de peças S.A obteve neste ano o seguinte volume de vendas para seu
produto “bomba injectora YZ”: janeiro, 2500; fevereiro, 2200; março, 2650; abril, 2800;
maio, 2850; junho, 2900; julho, 3000. Calcule o estoque de segurança com grau de
atendimento 90%.
15

Para calcular o estoque de segurança, seguiremos as 3 etapas, sendo:

1 Calcular o consumo médio


𝐶𝑚𝑑 = (∑ 𝐶) : n

2500+2200+2650+2800+2850+2900+3000
𝐶𝑚𝑑 = 7

𝐶𝑚𝑑 = (18900): 7

𝐶𝑚𝑑 = 2700 Unidades

2. CALCULAR DESVIO PADRÃO

∑𝑛
𝑖=1(𝐶−𝐶𝑚𝑑 )
2
𝛿= √ 𝑛−1

Para este cálculo, necessitamos tabular os dados, conforme a tabela

Período c [c-cmd] [c-cmd]2


1- Janeiro 2 500 -200 40 000
2- Fevereiro 2 200 -500 250 000
3- Março 2 650 -50 2 500
4- Abril 2 800 100 10 000
5- Maio 2 850 150 22 500
6- Junho 2 900 200 40 000
7- Julho 3 000 300 90 000
Cmd 2 700 0 455 000

455 000
𝛿=√
6

𝛿 = √75833.33

𝛿 = 275,38

3. Calcular o estoque de segurança

𝐸𝑆 = 𝛿 × 𝑘
16

𝐸𝑠 = 275,38 × 1,282

𝐸𝑠 = 353 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠

Definido o estoque de segurança, e considerando o estoque igual ao consumo médio,


podemos calcular com essas informações, e com grau de atendimento definido de 90%, qual
será o volume máximo desse produto que poderemos vender, utilizando um lote de compra
de 2700 unidades (consumo médio no período) e um estoque de segurança de 353 unidades.
Para o calculo, ferremos com variação de demanda

𝐸𝑆 = (c − cmd)

353 = (𝑐 − 2700)

353 + 2700 = 𝑐

𝑐 = 3053 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠

O volume máximo de vendas dessa peça, com grau de atendimento de 90% será de 3.053
unidades. Ou seja, possivelmente deixaremos de atender a 10% de demanda.

Com esse modelo, podemos comparar valores para atender ao mercado com maior ou menor
grau de atendimento ao cliente, tomando decisão sobre custos e benefícios dos volumes de
estoques.

Portanto, considerando o exemplo anterior, vamos comparar o resultado obtido com os


90%de grau de atendimento com outros graus de atendimento, sendo um de 95% e outro de
98%. Nessa análise, avaliaremos o percentual de aumento do estoque e o compararemos com
o aumento percentual do incremento do volume de vendas. Para tomada de decisão,
comparam –se os custos dessas variações e decide se sobre o menor custo.

90% de atendimento, 𝐸𝑠 = 353 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠

a) Calcular para 95%de atendimento

𝛿 = 275,38 (𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 𝑛𝑜 𝑒𝑥𝑒𝑚𝑝𝑙𝑜 )

𝐾 = 1,645 (𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑜 𝑛𝑎 𝑇𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 )

𝐸𝑆 = 𝛿 × 𝑘
17

𝐸𝑆 = 275,38 × 1,645

𝐸𝑆 = 453 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠

b) Calcular para 98% de atendimento

𝛿 = 275,38

𝑘 = 2,082(𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑜 𝑛𝑎 𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 )

𝐸𝑆 = 𝛿 × 𝑘

𝐸𝑆 = 275,38 × 2,082

𝐸𝑆 = 573 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠

Comparando os três valores temos:

90%: 𝐸𝑆 = 353 𝑒 vendas maximas = 3053 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠

𝐸𝑆 = 𝐶 − 𝐶𝑚

353 = 𝐶 − 2700

𝐶 = 2700 + 353 ∴ 𝐶 = 3053

95%:𝐸𝑆 = 453 𝑒 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝑚𝑎𝑥𝑖𝑚𝑎𝑠 = 3153 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠

𝐸𝑆 = 𝐶 − 𝐶𝑚

453 = 𝐶 − 𝐶𝑚

𝐶 = 2700 + 453 ∴ 𝐶 = 3153

98%: 𝐸𝑆 = 573 e vendas maximas = 3273 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠

𝐸𝑆 = 𝐶 − 𝐶𝑚

573 = 𝐶 − 2700

𝐶 = 573 + 2700 ∴ 𝐶 = 3273


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Se tomarmos como base o grau de atendimento em 90% e quisermos saber se e vantajoso ou


não aumentar o atendimento ao mercado, basta verificarmos os incrementos que teremos em
vendas e em estoques.

a) Aumentar as vendas com grau de atendimento em 95%

Vendas com 95%, 𝐺𝐴 = 3153 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠. 𝑟𝑒𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑎 2,8% 𝑎 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑛𝑎𝑠 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠.

𝐸𝑆 𝑐𝑜𝑚 95%, 𝐺𝐴 = 453 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠. 𝑟𝑒𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑎 28,3% 𝑎 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑛𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒

Compensaria aumentar 28% de estoques e seus custos para somente mais 3% de vendas?

b) Aumentar as vendas com grau de atendimento em 98%

Vendas com 98%, 𝐺𝐴 = 3273 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠. 𝑟𝑒𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑎 6,1% 𝑎 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑛𝑎𝑠 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠.

𝐸𝑆 𝑐𝑜𝑚 98%, 𝐺𝐴 = 573 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠. 𝑟𝑒𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑎 62,5% 𝑎 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑛𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒

Compensaria aumentar 63% de estoques e seus custos para somente mais 6% de vendas?

Claro que para respondermos adequadamente a esta indagação, e necessário estarmos com
outros dados a respeito do mercado, políticas da empresa, conjuntura e objectivos a atingir;
porem, como factor exclusivo de custos envolvidos e lucratividade, não se justifica pequenos
ganhos de vendas com base em estoques elevadíssimos.

Serve também para melhorar o nível de serviço, a segurança contra contingências e para
protecção de mercado. Isso faz com que a empresa tenha de investir mais em estoques. O
controle de estoques é uma das acções mais vitais do composto logístico, pois, como vimos
anteriormente, estes absorvem 25% ou mais dos custos totais, e são uma parcela substancial
do capital da organização. Portanto, a perfeita compreensão de seu papel na administração
global da empresa e de como gerenciar, visto que é praticamente impossível determinar
exactamente a demanda futura, bem como as variações de suprimento, fazem com que
tenhamos de alocar certo volume de estoque para assegurar o atendimento ao cliente,
buscando minimizar os custos totais de produção.
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4.4 VALORES DO COEFICIENTE K PARA GRAUS DE ATENDIMENTO COM


RISCOS PERCENTUAIS

Risco% K Risco% K Risco% K


52,00 0,102 80,00 0,842 90,00 1,282
55,00 0,126 85,00 1,036 95,00 1,645
60,00 0,253 86,00 1,085 97,50 1,960
65,00 0,385 87,00 1,134 98,00 2,082
70,00 0,524 87,50 1,159 99,00 2,326
75,00 0,674 88,00 1,184 99,50 2,576
78,00 0,775 89,00 1,233 99,90 3,090
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5 CONCLUSÃO

O estoque de segurança é uma quantidade de estoques que se tem, mas que não se deseja
usar. É como um seguro do carro: é bom ter um, mas você não quer precisar usá-lo. Isto
porque ele é calculado apenas para suprir uma segurança em casos de variações inesperados,
algo que você não pode prever ou controlar: problemas no fornecedor, atrasos na entrega,
uma demanda que não foi prevista.

O estoque de segurança nada mais é do que o dimensionamento de um valor para o estoque


em que o pedido de reposição é disparado, fazendo com que o mesmo seja feito enquanto
ainda se mantém estoques das mercadorias e produtos no almoxarifado, evitando-se assim
que a empresa seja obrigada a interromper a sua produção, ou comercialização, por não ter
produtos, insumos e outras mercadorias em estoque. Assim sendo, a empresa determina uma
quantidade de mercadorias em estoque, firmado como estoque de segurança, e quando os
níveis de estoques atingem esse valor, é iniciado o processo de compra junto aos
fornecedores, como forma de evitar que cheguem ao nível mínimo, ou seja, que os estoques
sejam acabados para se iniciar esta reposição. Desse modo, a reposição dos estoques, com a
adopção dos estoques de segurança, é feita de forma ainda enquanto se possui mercadorias no
almoxarifado, e quando o pedido é entregue pelo fornecedor, os níveis de estoque ainda estão
com os produtos, evitando-se que os mesmos sejam zerados.

Uma boa gestão do estoque, o que inclui fazer um estoque de segurança, é fundamental para a
maioria das empresas. No varejo, é preciso saber manter em estoque todos os produtos que os
clientes possam desejar. Nas indústrias, é preciso ter estoques de matérias-primas para
garantir a produção contínua.
21

6 BIBLIOGRAFIA

GALLIANO, Alfredo Guilherme. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra,
1986.

GIL, António Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

MARCONI, M. A; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planeamento e execução de


pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração e interpretação de dados. 3.ed.
São Paulo: Atlas, 1996.

MARTINS, J Didáctica Geral. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1990

MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e Operações. 2ª Edição. Revista e


Ampliada. 2008

PEREIRA, Alberto. Gestão de operações. 1a edição. Lisboa Escolar editora. 2011

POZO, Hamilton. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais: Uma Abordagem


Logística. São Paulo. Editora Atlas S.A. 2001

CHAMBERS, JOHNSTON, Robert Stuart; SLACK, Nigel. Administração da produção. 3a


edição. São Paulo. Editora Atlas S.A. 2009

TCHAMO, Joaquim Eugénio. Administração de Bens Materiais e Patrimoniais na


Universidade Pedagógica de Maputo (Moçambique) – Um Estudo de Caso. Joaquim
Tchamo. Piracicaba. São Paulo. 2007 – Dissertação de Mestrado.

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