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RESUMO.......................................................................................................................................... 2
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 3
2 METODOLOGIA...................................................................................................................... 4
5 CONCLUSÃO......................................................................................................................... 20
6 BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................................... 21
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LISTA DE SIGLAS
ES – Estoque de Segurança
MGAB – Método com Grau de Atendimento Definido
RESUMO
O trabalho em análise pretende estudar o Estoque de Segurança que é o problema que pode e
afecta algumas empresas por não conseguirem controlar o nível de Estoque no seu armazém.
Serão abordados aspectos como os factores e modelos que facilitam a compreensão e calculo
do Estoque de Segurança, a sua importância e técnicas usadas para obtenção de bons
resultados por parte de diversas empresas. O estoque de segurança surge por causa de
incertezas de demanda e do lead time do fornecimento, constituindo uma alternativa de
redução destas incertezas. Ou seja, o estoque de segurança é aplicável quando se tem uma
previsão bem acurada, variando apenas o lead Time, devido às flutuações da demanda.
Contudo, e tendo em conta que a manutenção do estoque acarreta custos, é necessário que a
empresa determine o nível do estoque de segurança que minimize os custos e optimize os
lucros.
1 INTRODUÇÃO
Os gerentes de produção têm usualmente uma atitude ambivalente em relação a estoques. Por
um lado, eles são custosos, e algumas vezes empatam considerável quantidade de capital.
Mantê-los também representa risco porque itens em estoque podem deteriorar-se, tornar-se
obsoletos ou perder-se e, além disso, ocupam espaço valioso. Por outro lado, proporcionam
certo nível de segurança em ambientes incertos, uma vez que a empresa pode entregar
prontamente os itens em estoque, quando os consumidores os demandarem. Esse é o dilema
do gerenciamento de estoques: apesar dos custos e de outras desvantagens associadas à sua
manutenção, eles facilitam a conciliação entre fornecimento e demanda. De facto, eles
somente existem porque o fornecimento e a demanda não estão em harmonia um com o
outro. Um estoque de segurança é um valor para o estoque que garante que o pedido de
reposição seja disparado enquanto ainda há estoques de uma determinada mercadoria e
produtos do almoxarifado. Isso garante que a empresa tenha que interromper o seu processo
de produção ou de vendas pela falta de um produto ou insumo por falta no estoque. Manter
um estoque de segurança afasta problemas e incertezas, como a de atrasos no
reabastecimento, rendimentos de produção inferiores a expectativa ou desvio de vendas, para
citar apenas os exemplos mais usuais. É lógico que o estoque em excesso resulta em custos
de manutenção, porém, o seu deficit pode resultar em perdas de vendas ou preterição de
pedidos, o que acaba gerando insatisfação dos clientes.
1.1 OBJECTIVOS
1.1.1 OBJECTIVO GERAL
Mostrar e compreender sobre como e quanto o Estoque de Segurança pode contribuir para o
desenvolvimento e crescimento de uma empresa quando ele é feito de forma eficaz.
2 METODOLOGIA
3 REFERENCIAL TÈORICO
3.1 O QUE É ESTOQUE
Para CHAMBERS at all (2009 p. 356) estoque é definido aqui como a acumulação
armazenada de recursos materiais em um sistema de transformação. Algumas vezes, o termo
estoque também é usado para descrever qualquer recurso transformador de capital, como os
quartos em um hotel ou os carros em uma empresa de aluguel de veículos, mas aqui não
usaremos essa definição.
Segundo MOREIRA (2008), entende-se por estoque quaisquer quantidades de bens físicos
que sejam conservados, de forma improdutiva, por algum intervalo de tempo; constituem
estoques tanto os produtos acabados que aguardam venda ou despacho, como matérias-
primas e componentes que aguardam utilização na produção.
Para sermos um pouco mais específicos, é útil citar que os investimentos em estoque
englobam itens dos mais diversos. Entretanto, é possível classificar esse item em alguns
grandes grupos, podendo o estoque total de uma determinada empresa ser constituído de
qualquer combinação desses tipos básicos. Genericamente, esse tipo são os seguintesː
Matérias-primas;
Produtos acabados.
Há dois pontos de vista principais segundo os quais a gestão de estoques adquire grande
importância e merece cuidados especiaisː o operacional e o financeiro. Do ponto de vista
operacional, os estoques permitem certas economias na produção e também regulam as
diferenças de ritmo entre fluxos principais de uma empresa.
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Com frequência, a produção não consegue responder rapidamente aos aumentos bruscos da
demanda, havendo necessidade de estoques de produtos acabados para atender a esses
aumentos; em outras ocasiões, a entrega de matérias-primas não acompanha as necessidades
da produção, pelo que também se justificam os seus estoques. Por outro lado, acumulam-se
estoques de produtos acabados, material em processo ou matérias-primas sempre que as suas
demandas se mostrarem abaixo das expectativas. De uma forma geral, pois, o estoque faz o
papel de elemento regulador de velocidade de fluxo para a produção.
Segundo MOREIRA (2008), do ponto de vista financeiro, basta lembrar que o estoque é
investimento e conta como parte do capital da empresa. Quanto maior os estoques, maior é o
capital total. Como a taxa de retorno é computada como o coeficiente dos lucros brutos (antes
da dedução do imposto de renda) pelo capital, é claro que, quanto maiores os estoques, sendo
as outras condições idênticas, menor será a taxa de retorno, que é o indicador mais usado de
eficiência na gestão. Também pela óptica financeira, outro conceito básico é o do índice de
rotação dos estoques, definido como o quociente do valor da produção anual pelo valor
médio empatado em estoques de matérias-primas, componentes e material em processo.
Os objectivos básicos dos estoques são o de ligar vários fluxos entre si e também
proporcionar determinadas economias na produção. De uma forma mais detalhada, essas
grandes funções podem ser repartidas nos seguintes objectivos parciaisː
Conforme MOREIRA (2008), há vários tipos de mudanças que podem ser aqui considerados.
Assim, por exemplo, a empresa pode adquirir maiores quantidades de mercadorias para as
quais se acredita em um aumento indesejável de preço ou, alternativamente, para as quais se
espera alguma dificuldade de abastecimento em um futuro próximo. Algumas vezes, a
empresa estoca esperando os frutos de uma campanha promocional junto aos clientes, embora
o contrário (campanha promocional para diminuir estoques) seja comum. MOREIRA (2008)
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Segundo MOREIRA (2008), essas incertezas dizem respeito ao momento em que se necessita
de um determinado item.
Não importa o que é armazenado como esto- que, ou onde é posicionado na operação, ele
existirá porque existe uma diferença de ritmo (ou de taxa) entre fornecimento e demanda. Se
o fornecimento de qualquer item ocorresse exactamente quando fosse demandado, O item
nunca necessitaria ser estocado. Se no tempo, a taxa de fornecimento de água ao tanque
difere da taxa de demanda, um tanque de água (estoque) será necessário, se se pretende que 0
consumidor seja atendido sem interrupção. Quando a taxa de fornecimento excede a taxa de
demanda, O estoque aumenta; quando a taxa de demanda excede a taxa de fornecimento, O
estoque diminuí. Assim, se uma operarão conseguir casar as taxas de fornecimento e de
demanda, também conseguirá reduzir seus níveis de estoque. MOREIRA (2008)
4 ESTOQUE DE SEGURANÇA
Segundo MOREIRA (2008), Um estoque de segurança é um valor para o estoque que garante
que o pedido de reposição seja disparado enquanto ainda há estoques de uma determinada
mercadoria e produtos do almoxarifado. Isso garante que a empresa tenha que interromper o
seu processo de produção ou de vendas pela falta de um produto ou insumo por falta no
estoque.
Para Santos; RODRIGUES (2006, p. 224) citado por TCHAMO (2007, p. 39) o estoque de
segurança surge por causa de incertezas de demanda e do lead time do fornecimento,
constituindo uma alternativa de redução destas incertezas. Ou seja, o estoque de segurança é
aplicável quando se tem uma previsão bem acurada, variando apenas o lead Time, devido às
flutuações da demanda. Contudo, e tendo em conta que a manutenção do estoque acarreta
custos, é necessário que a empresa determine o nível do estoque de segurança que minimize
os custos e optimize os lucros.
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Segundo POZO (2001, p. 61), O estoque de segurança também conhecido por estoque
mínimo ou estoque reserva, é uma quantidade mínima de peças que tem que existir no
estoque com a função de cobrir as possíveis variações do sistema, que podem ser: eventuais
atrasos no tempo de fornecimento (TR) por nosso fornecedor, rejeição do lote de compra ou
aumento na demanda do produto.
Sua finalidade é não afectar o processo produtivo e, principalmente, não acarretar transtornos
aos clientes por falta de material e, consequentemente, atrasar a entrega de nosso produto ao
mercado. POZO (2001, p. 61)
Um facto importante a ser explanado é referente ao valor do estoque de segurança, visto que
o ideal é termos esse estoque igual a zero, porem, sabemos que dentro de uma organização,
os materiais não são utilizados em uma taxa uniforme, e que, também, o tempo de reposição
para qualquer produto não é fixo e garantido por nossos fornecedores em razão das variáveis
de mercado. Sob esses aspectos, fica multo difícil estabelecer como zero o estoque de
segurança, porem não impossível. Então, como estamos envolvidos com a realidade das
organizações e as variáveis ambientais, necessitamos estabelecer um estoque de segurança
que garanta a continuidade do processo produtivo em razão dos fatos anteriormente
enumerados. POZO (2001, p. 61)
Por exemplo, uma empresa que tem em determinado produto o consumo mensal de 3.000
unidades e o tempo de reposição de sua matéria-prima seja de 20 dias e seu estoque de
segurança igual a zero, e, se esse processo fosse sempre constante, a empresa colocaria um
pedido de 3.000 unidades quando seu estoque estivesse com saldo de 2.000 unidades, e o
novo pedido chegaria no momento exacto em que o estoque chegasse a zero, que seria, nesse
caso específico, o estoque de segurança, que é o ideal. Na realidade, porem, o que ocorre é
bem diferente. Pode acontecer de determinado pedido atrasar 10 dias, e a empresa ficaria 1/3
do mês sem material para produzir seu produto e atrasaria sua entrega ao cliente. Também
pode ocorrer o aumento da demanda, por exemplo, em 20% e novamente teríamos atrasos na
entrega do produto; em ambos os casos, teríamos aumento dos custos, prejudicando assim
nossa imagem no mercado.
A situação mais cómoda é adoptar um estoque de segurança que supra toda e qualquer
variação do sistema; porem, isso implicara custos elevadíssimos e que talvez a empresa
poderá não suportar. Então, a solução é determinar um estoque de segurança que possa
optimizar os recursos disponíveis e minimizar os custos envolvidos. Assim, teremos um
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estoque de segurança que irá atender a factos previsíveis dentro do seu plano global de
produção e sua política de grau de atendimento. POZO (2001, p. 61)
Isto tudo é medido matematicamente através do desvio padrão da demanda, que neste
caso é calculado como o desvio padrão da previsão da demanda. Um bom sistema de
previsões é capaz de oferecer este número, ou ele pode ser estimado de maneiras mais
simples, mas menos precisas.
O Lead Time, também conhecido como tempo de aprovisionamento ou ciclo, nada mais é que
o tempo entre o início de uma actividade e seu término, ou seja, o tempo entre a entrada de
um material e a sua saída do inventário. Esse é um dos conceitos mais importantes da
logística. Em alguns casos, processos fabris podem sofrer atrasos inesperados. Durante esses
períodos, quer ocorram por atrasos ou falhas logísticas, a eficiência da empresa sofre um
impacto negativo, influenciando directamente o fluxo de entrada e saída.
Cada tipo de mercadoria possui uma importância diferente pelo simples fato de que umas
vendem mais que as outras. Produtos com maior saída, logicamente, demandam de um
estoque maior que os produtos que possuem uma saída baixa. Logo, se um produto possui
uma saída maior, necessita, obrigatoriamente, de um estoque de segurança maior., garantindo
assim que ele sempre esteja disponível. Para planejar um estoque de segurança é preciso fazer
um cálculo que usa as necessidades de produtos por meio da previsão das variações de
procura, deixando assim uma margem de segurança como garantia.
Para definirmos o nível de estoque de segurança, existem alguns modelos matemáticos para
essa finalidade nomeadamente:
Este é o modelo mais simples e mais fácil, de utiliza, e não requer nenhum conhecimento
profundo de matemática. Tal modelo usa um factor de risco dado em percentagem, que é
definido pelo administrador em função da sua sensibilidade de Mercado e informações que
colhe junto a vendas e a suprimentos.
𝐸𝑆 = 𝐶 𝑥 𝐾
Onde:
Exemplo:
Uma empresa necessita definir o estoque de segurança de determinado produto que tem uma
demanda media mensal de 600 unidades e, para tanto, o gerente de logística definiu um grau
de risco de 35%. Neste caso, qual seria o estoque de segurança?
ES= C x K
Este modelo somente é utilizado quando as variações de demanda e/ou o tempo de reposição
forem maiores que os dados definidos, ou seja, quando houver atrasos de entrega ou pedido
e/ou aumento nas vendas.
Onde:
Exemplo 2
Uma Empresa necessita definir o Estoque de Segurança de determinado produto que tem uma
demanda media mensal de 600 unidades e o gerente de logística esta prevendo um aumento
da demanda de 25% e recebeu informações de seu fornecedor que haverá um atraso de 10
dias na entrega do pedido cujo prazo normalmente e de um mês. Qual será o estoque de
segurança
𝐸𝑠 = (𝐶𝑚 − 𝐶𝑛 ) + 𝐶𝑚 × 𝑃𝑡𝑟
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𝑇𝑅 = 1𝑚𝑒𝑠 = 30 𝑑𝑖𝑎𝑠
10𝑑𝑖𝑎𝑠
𝑃𝑡𝑟 = = 33,3%
30𝑑𝑖𝑎𝑠
𝐸𝑠 = (𝐶𝑚 − 𝐶𝑛 ) + 𝐶𝑚 × 𝑃𝑡𝑟
𝐸𝑠 = 150 + 250
𝐸𝑠 = 400 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
Se no exemplo não ocorressem; (a) atraso na entrega do pedido: ou (b) aumento da demanda,
qual seria o estoque de segurança. Consideremos o exemplo 2.14, calculemos o estoque de
segurança para os dois casos separados.
𝐸𝑠 = (𝐶𝑚 − 𝐶𝑛 ) + 𝐶𝑚 × 𝑃𝑡𝑟
𝐸𝑠 = 600 × 0,333
𝐸𝑠 = 200
𝐸𝑠 = (𝐶𝑚 − 𝐶𝑛 ) + 0
Como estão previstos 25% a mais nas vendas, então: 𝐶𝑚 = (600 × 1,25) = 750
𝐸𝑠 = (750 − 600) + 0
𝐸𝑠 = 150 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
Segundo POZO (2001, p 65), Este modelo visa determinar o estoque de segurança baseado
em um consumo médio do produto durante certo período e um atendimento da demanda não
em sua totalidade, mais em determinado grau de atendimento.
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ES= 𝛿 x K
Onde:
C- Consumo mensal
n- Numero de períodos
𝛿- Desvio padrão
K- Coeficiente de risco
Exemplo:
A empresa fabricadora de peças S.A obteve neste ano o seguinte volume de vendas para seu
produto “bomba injectora YZ”: janeiro, 2500; fevereiro, 2200; março, 2650; abril, 2800;
maio, 2850; junho, 2900; julho, 3000. Calcule o estoque de segurança com grau de
atendimento 90%.
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2500+2200+2650+2800+2850+2900+3000
𝐶𝑚𝑑 = 7
𝐶𝑚𝑑 = (18900): 7
∑𝑛
𝑖=1(𝐶−𝐶𝑚𝑑 )
2
𝛿= √ 𝑛−1
455 000
𝛿=√
6
𝛿 = √75833.33
𝛿 = 275,38
𝐸𝑆 = 𝛿 × 𝑘
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𝐸𝑠 = 275,38 × 1,282
𝐸𝑠 = 353 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
𝐸𝑆 = (c − cmd)
353 = (𝑐 − 2700)
353 + 2700 = 𝑐
𝑐 = 3053 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
O volume máximo de vendas dessa peça, com grau de atendimento de 90% será de 3.053
unidades. Ou seja, possivelmente deixaremos de atender a 10% de demanda.
Com esse modelo, podemos comparar valores para atender ao mercado com maior ou menor
grau de atendimento ao cliente, tomando decisão sobre custos e benefícios dos volumes de
estoques.
𝐸𝑆 = 𝛿 × 𝑘
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𝐸𝑆 = 275,38 × 1,645
𝐸𝑆 = 453 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
𝛿 = 275,38
𝑘 = 2,082(𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑜 𝑛𝑎 𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 )
𝐸𝑆 = 𝛿 × 𝑘
𝐸𝑆 = 275,38 × 2,082
𝐸𝑆 = 573 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
𝐸𝑆 = 𝐶 − 𝐶𝑚
353 = 𝐶 − 2700
𝐸𝑆 = 𝐶 − 𝐶𝑚
453 = 𝐶 − 𝐶𝑚
𝐸𝑆 = 𝐶 − 𝐶𝑚
573 = 𝐶 − 2700
Vendas com 95%, 𝐺𝐴 = 3153 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠. 𝑟𝑒𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑎 2,8% 𝑎 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑛𝑎𝑠 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠.
Compensaria aumentar 28% de estoques e seus custos para somente mais 3% de vendas?
Vendas com 98%, 𝐺𝐴 = 3273 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠. 𝑟𝑒𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑎 6,1% 𝑎 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑛𝑎𝑠 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠.
Compensaria aumentar 63% de estoques e seus custos para somente mais 6% de vendas?
Claro que para respondermos adequadamente a esta indagação, e necessário estarmos com
outros dados a respeito do mercado, políticas da empresa, conjuntura e objectivos a atingir;
porem, como factor exclusivo de custos envolvidos e lucratividade, não se justifica pequenos
ganhos de vendas com base em estoques elevadíssimos.
Serve também para melhorar o nível de serviço, a segurança contra contingências e para
protecção de mercado. Isso faz com que a empresa tenha de investir mais em estoques. O
controle de estoques é uma das acções mais vitais do composto logístico, pois, como vimos
anteriormente, estes absorvem 25% ou mais dos custos totais, e são uma parcela substancial
do capital da organização. Portanto, a perfeita compreensão de seu papel na administração
global da empresa e de como gerenciar, visto que é praticamente impossível determinar
exactamente a demanda futura, bem como as variações de suprimento, fazem com que
tenhamos de alocar certo volume de estoque para assegurar o atendimento ao cliente,
buscando minimizar os custos totais de produção.
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5 CONCLUSÃO
O estoque de segurança é uma quantidade de estoques que se tem, mas que não se deseja
usar. É como um seguro do carro: é bom ter um, mas você não quer precisar usá-lo. Isto
porque ele é calculado apenas para suprir uma segurança em casos de variações inesperados,
algo que você não pode prever ou controlar: problemas no fornecedor, atrasos na entrega,
uma demanda que não foi prevista.
Uma boa gestão do estoque, o que inclui fazer um estoque de segurança, é fundamental para a
maioria das empresas. No varejo, é preciso saber manter em estoque todos os produtos que os
clientes possam desejar. Nas indústrias, é preciso ter estoques de matérias-primas para
garantir a produção contínua.
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6 BIBLIOGRAFIA
GALLIANO, Alfredo Guilherme. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra,
1986.
GIL, António Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.