Decisões estratégicas que o pais decide abraçar. Não existe nenhuma politica publica que não
tenha efeito no orçamento de estado.
Art. 182º
São uma ciência que estuda o fenómeno financeiro do estado (O que é a gestão? Estuda o
fenómeno financeiro das empresas). E não é mais que isto
Em sentido objetiva (atividade que é desenvolvida pelo estado ou por qualquer entidade
publico á necessidades coletivas) em sentido subjetivo (enquanto disciplina cientifica própria).
Designa a atividade através do qual o Estado ou outro ente publico afeta bens económicos á
satisfação de necessidades coletivas.
Em sentido subjetivo visa referir a disciplina cientifica que estuda as leis que regem a atividade
do Estado no sentido da satisfação das necessidades que lhe estão confiadas.
A pessoa coletiva estado relaciona-se com os outros entes ? 3 poderes que existem é a tutela
(administração autónoma e independente – administração local), hierarquia (administração
interna do estado – serviços integrados e autónomos) e a superintendência (administração
independente do estado – empresas publicas, institutos públicos, e integralmente publicas ou
maioritariamente publicas).
Vamos estudar um pouco o ato administrativo, mas apenas dos que tem impacto financeiro.
Despesa o estado gasta para consumo próprio ou para obter capital com o investimento.
O rendimento é igual a que? É o que eu ganho e com este apenas posso consumir/poupar ou
invisto. O rendimento de todas as pessoas do mundo só dá para fazer isso.
O rendimento que nós temos em casa é igual á receita do estado e serve para a mesma coisa.
As finanças publicas servem para que os órgãos dos estado tem para tendente a perceber a
alocação das receitas e feitoria de despesas para que possa satisfazer as necessidades
coletivas.
Externalidades podem ser positivas ou negativas, que não passam de mudanças que pode
haver nas finanças que podem ser más ou boas. Externalidades são fatores externas que
podem condicionar a ação financeira do estado.
O que é que o Estado faz para satisfazer aas necessidades coletivas? Toma opções e satisfazem-
nas com a criação de bens públicos ou compram no exterior.
Ex: fazer escolas tem que ir ao privado para que esses a façam para as escolas, também no
exercito se ele quiser comprar mais munições vai ao mercado e compra para depois estarem ao
serviço do estado.
Art. 80º do CRP – princípios das finanças publicas, temos dois tipos de bens os públicos e
privados.
Distinção entre finanças publicas e finanças privadas – alocação da receita e das despesas de
uma determinada entidade privada que tem como fim o lucro e os proveitos. Enquanto que
por finanças privadas se entendem os aspetos tipicamente monetários do financiamento de
uma economia, abrangendo-se os problemas da moeda e do crédito ou, mais respetivamente,
os mercados financeiros onde se transacionam ativos representados por títulos a médio e a
longo prazo. Nas finanças publicas entende-se a atividade económica de um ente publico
tendente a afetar bens á satisfação das necessidades que lhe estão confiadas, necessidades
estas da comunidade do estado.
Embora nos tempos de hoje ainda não conseguimos assegurar a igualdade de todos, ainda
temos muitos passos para dar. Porque as pessoas que moram em lisboa tem aqui a
conservatória para ir se quiserem e o estado paga, mas as pessoas que estão nas terras mais
afastadas do centro não tem a conservatória também ali perto deles e pagam impostos como
os outros.
Económico: 1º fase o estado tem que alocar bens seus ou adquiri-los para satisfazer
necessidades coletivas e para isso interfere na economia do pais. Dos 100% do produto interno
bruto o estado consome 46,1% dos recursos que a gente produz. Do rendimento nacional que
nós temos o estado consome 46,1%, quando dizemos consome estamos a falar de
consumir/poupa ou investe. O estado apesar de ser rico tem que fazer escolhas porque os
recursos são sempre escassos.
Finanças Públicas
3 relações que o estado faz para intervir na economia do pais. O estado intervém (quando
seleciona uma empresa para encomendar uns bens em concurso publico), ou ordena (quando
faz leis para regular os preços para que as empresas não exista má concorrência) ou regula
(existe aspetos do mercado que o estado não vai investir como por exemplo na bolsa, em que o
estado não tem nada a ver se as pessoas podem investir ou não, nem sequer é tributado).
Adam Smith – lei da mão invisível em que o estado não deve intervir na economia em que a
mão invisível está ali e o mercado privado regula-se por ele próprio.
Como é que é realizada a satisfação passiva das necessidades? Se um sujeito tem uma
necessidade lança mão de um meio que lhe permite satisfaze-la. E se não houver esse meio?
Vai realizar a satisfação da necessidade através da troca com alguém que tenha acesso direto
com o meio que eu posso utilizar para satisfazer a minha necessidade passiva.
Nas sociedades complexas que temos hoje, surgindo necessidades como a segurança interna, o
transporte, a habitação cabe ao Estado o desenvolvimento de um conjunto de atividades
(meios) que permitam a sua satisfação. Atenção que a satisfação destas necessidades passivas
não assenta na procura, mas sim na imposição de sacrifícios aos particulares, chamados
impostos.
Que critérios é que nós satisfazemos essas necessidades publicas? Os bens públicos tem uma
natureza que implica uma alternativa. Das duas uma ou os bens públicos existem e satisfazem
as necessidades publicas ou eles não existem e os bens particulares não existem.
Os bens públicos são aqueles que apenas podem ser feitos por entes públicos. Ex: Passaporte,
estrada publica, Centro de segurança social, Piscinas Publicas, Hospitais públicos, etc.
Caraterísticas:
São bens não exclusivos, já que não é possível privar ninguém da sua utilização;
Não emulativos ou não rivais, não permitem entrar em concorrência para se conseguir
a sua utilização; Permite aos sujeitos utilizar esse bem sem entrar em concorrência
com outro bem ou com outro sujeito.
2. Receitas Públicas: são muito variadas e cuja importância varia de uma forma muito
variada em razão das caraterísticas de cada um dos sistemas económicos e sociais.
Assim encontramos 3 tipos de receitas:
Finanças Públicas
a. Receitas patrimoniais: que são aquelas que são proporcionadas pelo próprio
património do Estado e que podem resultar de uma gestão normal desse
património (rendas) ou do sacrifício desse património (receitas da venda de
ativos).
c. Receitas creditícias: que são as que resultam do recurso ao crédito por parte
do Estado.
Objeto das Finanças publicas: Estudo da aquisição e utilização de meios de financiamento por
parte das entidades publicas com “ius imperium”.
Todos nós temos necessidades que normalmente vem do desejo que nós temos de adquirir
coisas para saciar a minha necessidade.
Existem determinadas necessidades que são comuns a todos nós que são aquelas que alguém
procura por nós que são diversas necessidades.
O Estado em si não tem necessidades, a comunidade que ele representa é que tem
necessidades que ele tem que satisfazer. As tais necessidades que são comuns a todos nós.
Constitucional: temos determinado tipos de órgãos que são mais importantes nas finanças
publicas: assembleia da republica em que sai todas as politicas ou pelo menos as mais
importantes, não tem carater administrativos e sim politico que tem a capacidade de fazer leis
que não são mais nem menos do que politicas escritas. A sua aplicação não vai ser pela
assembleia da republica, mas por outras entidades administrativas que são a administração
publica. E temos outro órgão que faz a ponte, órgão esse politico, que faz a ligação entre a
assembleia e a administração publica, que é o governo (art. 182º da CRP). O governo também
define politicas que vem maioritariamente da assembleia publica, mas não só como por
exemplo o orçamento de estado que vem do governo e depois é que vai á assembleia para ser
aprovada, e as outras leis que saem do governo são apresentadas como DL.
Necessidades que somos nós coletividade que temos e não o Estado. Estas necessidades são
daqueles que estão dentro do Estado e não o Estado em si. O Estada é com o seu “ius
imperium” que vai á coletividade buscar receitas que vai usar para satisfazer as nossas
necessidades.
São as únicas que tem verdadeiramente “ius imperium” em que por exemplo a emel não tem
“ius imperium” é apenas uma uma atribuição da autarquia:
Regiões autónomas:
Finanças Públicas
Para poder satisfazer as necessidades publicas tem que ter dinheiro para fazer despesa de
modo a satisfazer essas necessidades. Então tudo isto tem que ser pago de alguma forma
então a despesa é a utilização das receitas para fazer as despesas e assim suprir as
necessidades. E como o pode fazer? Por exemplo o aumento do imposto, mas não o pode fazer
de qualquer maneira, em que tem que ter legitimidade e autorização legislativa da assembleia
da republica (art. 105º da CRP). Existe uma proteção que está na Constituição. E tem que estar
previsto no orçamento de estado que tem que ser aprovado na AR todos os anos, e se não tiver
lá previsto, em principio não pode ser feito um novo imposto nem pode ter um aumento ou
uma diminuição se não tiver previsto.
Quanto mais se paga de imposto ganhamos mais e vice versa e o que se torna mais difícil é
fazer esse equilíbrio. Pode haver a progressividade do imposto ou a proporcionalidade. Vamos
ver mais á frente.
Aquilo que o estado faz para satisfazer as necessidades coletivas, e é isto que faz a
administração publica. Tem que fazer despesa e para a fazer tem que haver receita em que
deve de ter um equilíbrio que é previsto no orçamento de Estado e que o ideal é dar 0 em que
não deve de haver défice nem mais receitas do que despesa. Não convém que o défice muito
grande e se tiver super hábito em que as necessidades estão todas cumpridas, mas podem
sempre ser melhoradas e o Estado não deve ficar com dinheiro. Se ficar com dinheiro o que
tem logo de fazer é diminuir nos impostos, porque estamos a dar mais dinheiro do que
devíamos, para que as nossas necessidades fiquem todas satisfeitas. Pode tê-la, mas não deve
continuar a ficar com ela. Não deve arrecadar lucro.
As empresas publicas podem arrecadar lucro em que fica uma parte de reserva para manter o
funcionamento da empresa e a outra parte vai para o Estado para satisfazer as necessidades da
comunidade em que podemos dar como exemplo a empresa publica da Caixa Geral de
Depósitos ou da TAP.
Despesa
Receitas
Necessidades publicas
Necessidades de satisfação ativa: em que para satisfazer a minha necessidade tenho que
ativamente a procurar para satisfazer a minha necessidade individual. Posso ser excluído dele,
apenas quem tem meios para o adquirir senão não o tenho, supostamente é sempre oferecido
pelo mercado. Exige sempre o pagamento de um preço. -> PROCURA
Finanças Públicas
Caem no mercado em que se for importante para uma boa parte das pessoas elas vão ser
oferecidas. Em certas situações podem ser coletivas, em certo tempo. Ex: educação em que
normalmente temos que ir á procura delas, mas existem umas externalidades muito passivas,
por isso é que temos ensino obrigatório até ao 12º ano. A necessidade continua a ser positiva
em que a criança tem que querer estudar e o estado obriga as pessoas a ir á escola e o estado
oferece, porque considera ser muito importante para a sociedade. Mas existem por exemplo a
faculdade que já não é o Estado que oferece, mas os alunos pagam muito mais na lusófona do
que os alunos da nova, que pagam menos em que pagam uma tarifa e não o preço de mercado
que são o preço tendencialmente gratuito.
Como por exemplo a saúde, também é uma necessidade individual e mais que isso é
importante para a coletividade em que o Estado oferece. É o Estado que decide isso como por
exemplo temos os EUA em que a Escola e a Saúde são apenas privadas, o Estado entende que
não tem que as oferecer.
Necessidades de satisfação passiva: (ficar a aguardar) situações que são importantes para a
coletividade. Ex: fogo de artificio, em que vou satisfazer a minha necessidade á carona dos
outros. Este bem não é excluível em que basta ficar-mos á espera que me ofereçam. Quem é
que pode oferecer é as entidades publicas porque é importante para a coletividade em que nós
somos obrigados a pagar impostos, em que nós não conseguimos oferecer porque não temos
capacidade para oferecermos esse tipo de bens nem o conseguíamos fazer de forma neutra,
como por exemplo as forças armadas.-> OFERTA
A distribuição da riqueza quer dizer tirar aqueles que tem mais para dar aqueles que tem
menos.
As necessidades de satisfação passiva são as necessidades coletivas que a coletividade tem que
haver receitas que são adquiridos através de meios de financiamento em que o mais
importante é o imposto ou em empréstimos, em que ele não deve de ter como receita
principal porque depois tem que pagar o empréstimo com os juros em cima. Bens públicos.
Tem que ser a coletividade em si a funcionar, porque nós sozinhos não conseguimos funcionar,
porque se houver uma menor distribuição da riqueza, vamos ter mais pessoas com mais
dinheiro e outras muito mais pobres e isso, normalmente, causa violência na sociedade. O que
não queremos na nossa sociedade, preferimos ter mais segurança, mas para isso temos que ter
mais impostos, para que o Estado possa fazer essa distribuição da riqueza de melhor forma.
Deve de ser sempre o mercado a funcionar primeiro, porque isso nos dá uma noção de
liberdade. E apenas quando o funcionamento desse mercado falha é que o Estado tem que
intervir.
O mercado apenas pensa por ele e existem muitos que não conseguem ter acesso a ele, por
isso o Estado tem que intervir. Porque quando nenhuma pessoa consegue adquirir meios para
aceder ao mercado o Estado ai tem que intervir.
1. Monarquia absolutista: aqui estamos a ver que era tudo absoluto, o que quer dizer,
que o que se verificava era um governo em que havia um rei e uma corte, em que
havia estratos sociais muito fortes. (o rei, nobreza, clero, burguesia e o povo).
Não havia o principio da divisão de poderes, que é muito importante. Por isso é que
era absolutista e era uma monarquia porque havia um rei.
O rei definia as leis, aplicava as leis e governava, estava com todos os poderes
concentrados numa pessoa. Os militares do rei, entravem dentro das terras e traziam o
que queriam, e se fosse preciso escravizavam as pessoas. O povo apenas tinham
deveres, não tinham quaisquer direitos. – as “finanças publicas” desse tempo.
2. Liberalismo (foi aqui que começavam de uma forma regulada as finanças publicas
propriamente ditas).
a. Caraterísticas politicas:
ii. Principio da legalidade: a partir de agora tudo o que pode ser feito
pelo estado tem que estar na lei, não pode ir contra a lei.
existe uma despesa que tem que ser feita e temos uma receita que
pode ser feita e a receita quem que cobrir a despesa, tem que ser
sempre igual a 0.)
b. Caraterísticas económicas:
ii. Equilíbrio orçamental: a partir de agora as despesas tem que ser igual
ás receitas, não mais do que isso. Apenas para beneficiar todo o
estado e nada mais que isso. Tem que ser igual a 0.
iv. Atividade publica: era mínima. Só oferecia o que tinha que oferecer e o
que o mercado não oferecia. – Principio do mínimo.
3. Tem que começas a haver uma distribuição de riqueza, para termos uma igualdade de
oportunidades em que todos devemos ter um acesso á saúde, escola, etc. O estado
deve intervir para tirar os desequilíbrios que havia no liberalismo (em que nem todos
tinham a possibilidade de ter acesso ao mercado).
período, em regra anual, a qual condiciona toda a atividade da administração publica durante
esse ano financeiro.
A conta geral do estado é um registo ex post da forma como foi executado o orçamento do
valor das receitas cobradas e do montante de despesas efetuadas na satisfação de
necessidades coletivas.
Pela sua própria definição a atividade financeira configura-se de forma diferente consoante o
sistema económico social em que se desenvolve. Por sistema abstrato entende-se um tipo ideal
de organização e funcionamento de uma sociedade havendo economia livre ou de direção
central, ou de direção total da economia.
Por estrutura económica entende-se a forma como se configuram numa data economia quer
os elementos extraeconómicos que os elementos económicos de uma economia. Por sistema
concreto entende-se a organização e funcionamento da atividade económica suficientemente
diferenciada dos outros sistemas e aplicável a diferentes estruturas (como sabemos, tudo
começa com a expansão marítima no séc. XV e verdadeiramente no mundo todo a partir de
1401 dá-se a grande revolução da contabilidade em Génova onde se faz a exigência do duplo
registo em que tudo o que ia e chegava no barco tinha que ser registado em que um registo
ficava em terra e o outro era levado no barco. É assim que as trocas comerciais começam com
o principio da utilidade – capitalismo – não usa o mercado, mas sim o capital para fazer nascer
mais riqueza- e que passou a mercantilismo. O capitalismo teve diversas perspetivas politicas
que o viam de maneiras diferentes – Marks em que poem em crise o capitalismo enquanto
teoria económica que tratavam as trocas e também colocam em crise o liberalismo e a mão
invisível, defendendo que o Estado deveria intervir).
O Estado começou a entrar mais na economia mas não tendo o controlo de todos os meios de
produção. 1891 e 1911 – vamos encontrar aqueles que defendem que o mercado não resolve
os problemas todos e que o estado deve intervir para resolver determinadas desigualdades –
os partidos democráticos.
Tese de Cains- o papel do estado tem que intervir no mercado e esse papel e intervenção do
estado que tem que ser estudada. Demonstrando através de dois mecanismos que sempre que
o estado faz m investimento publico para oferecer um bem isso provoca uma reação na
economia muito maior. (Ex: imaginemos que temos uma zona mineira em que temos um
pequeno centro de saúde com apenas um médico o que não chega, se o estado investir nesse
pequeno centro de saúde tornando-o maior e com mais médicos, vai ter uma precursão nas
pessoas que trabalho, na remuneração de um médico, na saúde das pessoas que não são
mineiros, mais receitas, mais venda de medicamentos, que vão empregas mais pessoas para
fazer mais medicamentos para ter resposta ás encomendas dessas farmácias que crescem).
Sistema Capitalista
As instituições jurídicas típicas do capitalismo são o capital e a empresa. Havendo liberdade
concretizam-se na privada e na iniciativa privada, e dentro desta iniciativa privada vamos
encontrar a liberdade de contratar, a liberdade de trabalho e a liberdade de constituição de
empresa ou de construção.
Dentro do sistema capitalista em razão das formas de articulação entre o poder politico e a
atividade económica e em razão das diferentes estruturas em que é aplicado, podemos
encontrar dois regimes diferentes:
Em quarto lugar, esta transsiçõ foi as transformações no exterior ao sistema capitalista, como o
aparecimentoo coletivismo na URSS e nos seus aliados e a formação do sistema de BRetan
IUDES, ou seja, o estado passa a ter um maior peso e diversas formas de intervenção.
Hoje podemos dizer que as principais doutrinas económicas que tem inspirado a ciência e a
prática social desde o séc XIX se podem agregar em 4 grandes famílias:
A. Individualismo que concebe o sistema social como uma simples rede de relações entre
os indivíduos e o estado, mas como meio de prossecução de fins individuais.
Sistema coletivista
Principais caraterísticas:
Apreciação: nas finanças modernas temos várias realidades destas que acabamos de ver estão
todas misturadas, como se tivéssemos dentro de um sistema financeiro selvagem que apanha
de tudo um pouco do que se passou ao longo da história. Temos um bocadinho deste, um
pouco daquele e uma porção de outro, como se fossemos fazer um bolo que tem que levar
vários ingredientes. O que verdadeiramente importa é que as pessoas nos dias de hoje estão
muito melhor que a alguns anos e que permite que a filha de uma empregada tenha a
possibilidade de tirar um curso de direito e de comprar um carro.
Os recursos são sempre escassos e o que importa é sempre aquilo que não se pode comprar.
Todos os dias temos que fazer opções dos problemas que podemos resolver no momento em
Finanças Públicas
que temos os que não conseguimos resolver, resolvemos mais tarde quando podermos porque
o lençol não estica quando queremos e até onde nós queremos.
Principio da legalidade (para as entidades serem mais controlada por isso temos que
impor limites, tudo tem que ser conforme a lei – CRP, CPA, LGT e a lei de
enquadramento orçamental LEO).
Receitas coativas (impostos – mais importantes – unilateral em que não vai ter que o
devolver) – também pode ter as receitas voluntárias e creditícias.
Não existe igualdade nas trocas nem deve de haver (imposto, em que quando nós
contribuímos não vamos receber a mesma coisa. Eu não vou receber nada em troca
diretamente. Não existe igualdade nas trocas em que quem paga mais não tem que
receber mais, se quiséssemos esse efeito íamos ao mercado. Senão nem toda a gente
conseguia conseguia aceder aos bens coletivos que são oferecidos (saúde, educação,
etc.)
Verificar as necessidades coletivas: tem que ver quais as necessidades que tem que
satisfazer e satisfaze-las. E fazendo isso tem que fazer um equilíbrio entre a despesa e a
receita em que tem que dar zero, não pode ter mais receita que despesa nem mais
despesa do que receita. E se tiver mais receita pode sempre satisfazer mais alguma
necessidade que pode aparecer, mas tem que estar prevista, ou então reduzir nos
impostos.
Economia privada
Principio da liberdade contratual (Podemos fazer tudo o que queremos desde que não
vamos contra a lei).
Benefícios particulares – pela parte das empresas é ter o maior lucro possível e nos
sujeitos é procurar os bens para satisfazer as necessidades que eu tenho.
Justiça comutativa (aquilo que se pretende é uma igualdade na troca – o mercado vai
fazer um equilíbrio em que eu apenas vou pagar até ao montante da minha satisfação
e nada mais que isso, se eu ver que aquele produto não vale aquele preço eu não
tenho que ser obrigado a pagar. Se eu for a um restaurante gourme com várias estrelas
Finanças Públicas
não me importo de pagar 100€, mas se for a uma rolote de feira e me venderem um
cachorro a 100€ eu não vou pagar isso. Equilíbrio entre a oferta e a procura).
A questão da fonte é direito privada (quando é feita a compra e a venda), mas depois assim
que é adquirido a sua finalidade é público, logo estamos a falar de um direito público. Mas
depois quando o estado recebe o dinheiro da venda já entramos no direito administrativo e
por isso já estamos num ramo de direito público.
Direito público:
o Regula a despesa: é esta que tem que ser fixada e que vai satisfazer as
necessidades coletivas. Modo de fazer a despesa.
Receitas coativas: são as que mais bem tem que ser reguladas (através
do direito tributário – sub ramo das finanças publicas) que são
designados como tributos que se dividem em vários tipos:
Imposto
Taxa
Contribuição especial
Finanças Públicas
Conceito de Direito Tributário: Sub ramo do Direito Financeiro que é um complexo de normas
que disciplina a obtenção da receito coativa