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Autos nº 0086828-55.2017.8.13.0134
1. DOS FATOS
Consta da peça acusatória que a Ré, no dia 24/05/2017, por volta das
02h35min, na Rua Vital Martins Bueno, nº 293, Centro, Bom Jesus do Galho
- MG, ofendeu a interidade física da vitima Neide Martins de Melo, tendo
supostamente desferido uma mordida no nariz da vítima, causando-lhe lesão
corporal.
A tal peça acusatória não assiste razão conforme abaixo será demonstrado.
A legítima defesa deve ser feita com moderação. O ato de defesa deve ser
proporcional à gravidade da ameaça ou agressão, o que no caso presente
torna-se patente. Senão, vejamos:
Ao ter nos braços sua filha, a suposta vítima levou sério risco a mesma, que
encontrava-se em meio a agressões que a vítima fazia à Ré, caracterizando
assim a injusta agressão destinada à Ré e sua filha.
2.3 DA ATUAL AGRESSÃO
Quanto a este requisito da legítima defesa, pouco há que se dizer, vez que a
atualidade da agressão injusta repelida pelo Réu é incontestável.
Assim, agiu a Ré, para repelir a injusta agressão, enquanto esta ocorria.
Configurada a agressão atual, não há que se falar sobre agressão iminente.
Sendo, pois, esse o único meio que a Acusada tinha à mão para repelir a
agressão injusta que presentemente sofria, está claro que empregou o único
meio capaz de repelir o mal que lhe era aflingido.
5. DOS PEDIDOS
Nesses termos,
Pede deferimento.
OAB/MG 177.920