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BELO HORIZONTE
2019
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A HOMEOSTASE
Teoria Celular
Segundo a teoria celular, todos os seres vivos são formados por células. Ela se
baseia em três premissas fundamentais:
1 – Unidades morfológicas: todos os seres vivos são formados por células e por
estruturas que elas produzem;
Membrana plasmática: película envolvente que mantém a forma e não permite que
o citoplasma se misture com o meio externo.
Célula
Conceito: a célula é a unidade morfológica e fisiológica dos seres vivos, com exceção
dos vírus.
Classificação:
PROCARIOTAS X EUCARIOTAS
Membrana Plasmática
Complexo de Golgi
Centríolos
Ribossomos
Lisossomos
Em 1950, após vários estudos sobre a estrutura dos vírus, descobriu-se que
eles são acelulares (NÃO apresentam células em sua constituição). Mas eles precisam
invadir uma célula viva para reproduzir, por isso são parasitas intracelulares obrigatórios.
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Sistema Cardiocirculatório
Sistema fechado (sem comunicação com o meio externo) constituído por tubos (vasos)
que circulam humores (sangue e linfa), coração (bomba contrátil propulsora), capilares
e órgãos hemapoiéticos (produtores de componentes do sangue e linfa).
2.0 – Divisão
3.0 - Coração
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Órgão muscular, oco, que funciona como uma bomba de contração.
Forma: cone truncado apresentando uma base (corresponde a área ocupada pelas
raízes dos grandes vasos), ápice (voltado para a esquerda e para baixo) e face
(esternocostal, diafragmática e pulmonar).
Septos:
Horizontal (átrio-ventricular) divide em superior e inferior.
Superior (inter-atrial) divide em átrio direito e esquerdo.
Inferior (inter-ventricular) divide em ventrículo direito e esquerdo.
A circulação se faz por meio de duas correntes que partem ao mesmo tempo.
Coração → Pulmão →
Coração
Fatores que aumentam a freqüência cardíaca Fatores que diminuem a freqüência cardíaca
Queda da pressão arterial, inspiração
Excitação, raiva, dor Aumento da pressão arterial, expiração
Hipóxia, exercício físico, adrenalina Tristeza
Febre
Todo o trabalho cardíaco é controlado por impulsos elétricos. Os impulsos elétricos que
regulam o ritmo cardíaco originam-se em células do músculo cardíaco (miocárdio)
especializadas que tanto iniciam quanto propagam os impulsos elétricos através do
miocárdio como um precursor da contração do músculo cardíaco. Transitam através de
uma rede de fibras especializadas como o sistema de condução do coração. Seus
principais elementos incluem:
- o sinus ou nó sinoatrial;
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- o nó atrioventricular ou NAV;
- o feixe de Hiss;
- as fibras de Purkinje.
O sinal elétrico se dissemina a partir do átrio direito para o átrio esquerdo e segue para os
ventrículos, que são as duas câmaras inferiores do coração. Em resposta ao sinal elétrico,
as células musculares dos ventrículos se contraem e bombeiam sangue para as artérias.
O impulso elétrico sai do nó sinusal e vai para o átrio direito e esquerdo, fazendo-os
contraírem juntos. Isso leva 4 segundos. Há então um atraso natural para permitir que os
átrios contraiam e os ventrículos se encham de sangue. O impulso elétrico então vai para
o nó atrioventricular (nó AV), que está localizado na junção entre os lados direito e
esquerdo do coração, na área onde o átrio direito e o esquerdo se encontram. A partir do
nó atrioventricular, eles viajam ao longo do feixe de Hiss e se ramifica nos feixes direito e
esquerdo onde se espalha rapidamente usando as fibras de Purkinje pelos ramos direito e
esquerdo para os músculos do ventrículo direito e esquerdo, que se contraem ao mesmo
tempo. A propagação dos impulsos elétricos através do miocárdio, faz o coração se
contrair e o sangue é pressionado a sair. Na ausência desse sinal, o coração relaxa e
volta a se expandir, permitindo que o sangue penetre no seu interior.
Apesar das células marca-passo criarem o impulso elétrico que faz o coração bater,
outros nervos podem mudar a velocidade de disparo dessas células e a força de
contração do coração. Esses nervos são parte do sistema nervoso autônomo. O sistema
nervoso autônomo tem duas partes; o sistema nervoso simpático e o sistema nervoso
parassimpático. Os nervos simpáticos aumentam a velocidade do coração e sua força de
contração. Os nervos parassimpáticos fazem o oposto.
8.1 – Artérias
8.2 – Veias
Borda livre
Seio da válvula
Figura 7: Esquema da circulação
sanguínea
Borda aderente
Pode causar estranheza a afirmação de que a pele é o nosso maior órgão e que nem
sempre percebemos o quanto ela é importante para a nossa proteção e adaptação ao
meio. A camada córnea da pele, resistente e impermeável, faz eficiente proteção contra
agentes físico-químicos (atrito, luz, substâncias tóxicas e corrosivas) e ainda impede a
penetração de microrganismos parasitas. Ela tem estruturas sensoriais que nos permite a
percepção de pressão, frio, calor e dor. A derme, que é bastante irrigada por uma rede de
capilares, pode regular o fluxo sangüíneo periférico, com maior ou menos perda de calor,
participando, portanto, ativamente de termorregulação, que também depende da
eliminação de suor pelas glândulas sudoríparas. Já as glândulas sebáceas lubrificam a
pele e os pêlos, tornando-os mais flexíveis.
1. Sopro no coração
É uma alteração no fluxo do
sangue dentro do coração provocada
por problemas em uma ou mais válvulas
cardíacas ou por lesões nas paredes
das câmaras. Na maioria das vezes, não
existem seqüelas. No entanto, quando o
sopro é muito forte, decorrente de
lesões nas paredes das câmaras, ele
certamente precisará ser tratado, pois
um volume considerável de sangue
venoso irá se misturar com o sangue
que já foi oxigenado.
Algumas pessoas já nascem com
válvulas anormais. Outras vão
apresentar esse tipo de alteração por
causa de males como a febre reumática, Imagem: www.braile.com.br/saude/hospital1.pdf
a insuficiência cardíaca e o infarto, que
podem modificar as válvulas.
Sintomas: Sopros são caracterizados por ruídos anormais, percebidos quando o
médico ausculta o peito e ouve um som semelhante ao de um fole. O problema pode
ser diagnosticado de maneira mais precisa pelo exame de ecocardiograma, que
mostra o fluxo sanguíneo dentro do coração.
Tratamento: Como existem várias causas possíveis, o médico precisa ver o que
está provocando o problema antes de iniciar o tratamento — que vai desde simples
medicamentos até intervenções cirúrgicas para conserto ou substituição das válvulas,
que poderão ser de material biológico ou fabricadas a partir de ligas metálicas.
Prevenção: Não há uma maneira de prevenir o sopro. Mas existem formas de
evitar que ele se agrave. Para isso, é importante que você saiba se tem ou não o
problema, realizando exames de check-up.
3. Arritmia cardíaca
Toda vez que o coração sai do ritmo
certo, diz-se que há uma arritmia. Ela
ocorre tanto em indivíduos saudáveis
quanto em doentes. Várias doenças podem
dispará-la, assim como fatores emocionais
— o estresse, por exemplo, é capaz de
alterar o ritmo cardíaco.
Os batimentos perdem o compasso de
diversas maneiras. A bradicardia ocorre
quando o coração passa a bater menos de
60 vezes por minuto — então, pode ficar
lento a ponto de parar. Já na taquicardia
chegam a acontecer mais de 100
batimentos nesse mesmo período.
A agitação costuma fazê-lo tremer,
paralisado, em vez de contrair e relaxar
normalmente. Às vezes surgem novos
focos nervosos no músculo cardíaco, cada
um dando uma ordem para ele bater de um
Imagem: Revista Saúde é Vital jeito. No caso, também pode surgir a
parada cardíaca.
Sintomas: Na taquicardia, o principal sintoma é a palpitação. Nas bradicardias
ocorrem tonturas e até desmaios.
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Imagem: www.braile.com.br/saude/hospital1.pdf
4. Arteriosclerose ou Arterioesclerose
Processo de espessamento e endurecimento da parede das artérias, tirando-lhes
a elasticidade. Decorre de proliferação conjuntiva em substituição às fibras elásticas.
Pode surgir como conseqüência da aterosclerose (estágios terminais) ou devido ao
tabagismo. O cigarro, além da nicotina responsável pela dependência, tem cerca de 80
substâncias cancerígenas e outras radioativas, com perigos genéticos. Investigações
epidemiológicas mostram que esse vício é responsável por 75% dos casos de
bronquite crônica e enfisema pulmonar, 80% dos casos de câncer do pulmão e 25%
dos casos de infarto do miocárdio. Além disso, segundo pesquisas, os fumantes têm
risco entre 100% e 800% maior de contrair infecções respiratórias bacterianas e
viróticas, câncer da boca, laringe, esôfago, pâncreas, rins, bexiga e colo do útero,
como também doenças do sistema circulatório, como arteriosclerose, aneurisma da
aorta e problemas vasculares cerebrais. A probabilidade de aparecimento desses
distúrbios tem relação direta com o tempo do vício e sua intensidade. O cigarro contrai
as artérias coronárias e, ao mesmo tempo, excita excessivamente o coração; também
favorece a formação de placas de ateroma (aumento de radicais livres).
Prevenção: Reduzir o peso e a ingestão de gorduras saturadas e colesterol,
parar de fumar, fazer exercícios físicos.
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Sistema Linfático
Funções do Baço:
Origem dos linfócitos: medula óssea (tecido conjuntivo reticular mielóide: precursor
de todos os elementos figurados do sangue).
1. Linfócitos T – maturam-se no timo.
2. Linfócitos B – saem da medula já maduros.
Os linfócitos chegam aos órgãos linfáticos periféricos através do sangue e da
linfa.
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Sistema Respiratório
1.0 – Conceitos
TRS: composto pelo nariz, seios paranasais, conchas nasais, faringe, laringe e traquéia.
TRI: pulmões, brônquios, bronquíolos e alvéolos
Funções:
Figura 8: Órgãos
constituintes do S.
Respiratório
Variações da pressão do ar: o ar flui de uma região de maior pressão para a de menor
pressão. Durante a inspiração o movimento do diafragma e de outros músculos da
respiração, alarga a cavidade torácica, diminuindo assim a pressão dentro do tórax ate
um nível abaixo da pressão atmosférica. Dessa forma o ar é puxado através da traquéia e
brônquios para dentro dos alvéolos. Durante a expiração normal o diafragma relaxa e os
pulmões retraem-se, resultando na diminuição do tamanho da cavidade torácica. A
pressão alveolar então excede a pressão atmosférica e o ar flui dos pulmões em direção à
atmosfera.
Resistência da via aérea: a resistência é determinada pelo tamanho da via aérea através
da qual o ar esta fluindo. Qualquer processo que amplie o diâmetro ou a largura do
brônquio afeta a resistência da via área e afeta a velocidade do fluxo de ar para
determinada pressão durante a respiração. Com um aumento da resistência um esforço
respiratório maior por parte do paciente é necessário para obter níveis normais de
ventilação.
2.0 - Divisão
aeríferos
b) Porção de respiração:
3.0 - Nariz
Raiz
Nariz externo Base → narina → cavidade nasal
Ápice
Dorso do nariz
Conchas Nasais
Seios Paranasais
4.0 – Faringe
- Parte Nasal (superior): Naso - faringe (da coana até a úvula). Acima do palato mole.
Hospedam as adenóides
- Parte Bucal (média): Oro - faringe (úvula até epiglote).
- Parte Laríngea (inferior): Laringo - faringe (da epiglote até cartilagem cricóide).
- Tuba faringo timpânica: liga cavidade oral ao ouvido.
5.0 - Laringe
Órgão tubular;
Via aérea e órgão da fonação.
Protege as vias aéreas inferiores contra sustâncias estranhas e facilita a tosse
Esqueleto cartilaginoso: Tireóide (gogo), cricóide, aritenóide, epiglótica.
Pregas vocais: Constituídas pelo ligamento e músculos vocais, revestidos por
mucosa.
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Músculos intrínsecos da laringe: Aproxima e afasta as pregas vocais, produzindo o
som.
É composta por:
Epiglote: cobre a abertura da laringe durante a deglutição
Glote: abertura entre as cordas vocais e a laringe
Cartilagem tireóide: forma o Pomo de Adão (gogó)
Cartilagem cricóide: único anel completo localizado abaixo da cartilagem tireóide.
Cartilagem aritenóide: utilizada no movimento das cordas vocais
Cordas vocais: produtores de som
TRAQUÉIA
Bronquíolos Bronquíolos
Alvéolos Alvéolos
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6.0 - Pleura e pulmões
Pulmão apresenta: Ápice, base ou face diafragmática, face costal, face medial.
Divide-se em: lobos: - 3 lóbulos do lado direito: (superior, média, inferior)
- 2 lóbulos do lado esquerdo: (superior e inferior)
7.0. Mediastino: O mediastino situa-se no meio do tórax entre os sacos pleurais que
contem os dois pulmões. Ele se estende do esterno ate a coluna vertebral e contém todos
os tecidos torácicos externos aos pulmões.
8.0. Diafragma: A base de cada pulmão apóia-se no diafragma, um fino músculo que
separa o tórax do abdômen (presente apenas em mamíferos) promovendo, juntamente
com os músculos intercostais, os movimentos respiratórios. Localizado logo acima do
estômago, o nervo frênico controla os movimentos do diafragma.
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DISTÚRBIOS CILIARES
A limpeza das vias aéreas depende do bom funcionamento dos cílios e das
características do muco produzido pelo epitélio mucociliar. Esse mecanismo de defesa
pode ser afetado por alterações ambientais, infecciosas ou hereditárias ou se ainda o
indivíduo consome de modo crônico álcool, drogas ou cigarro, podendo levar à
retenção freqüente de secreção, o que provoca tosse e infecção repetitiva.
A inalação de ar frio, por exemplo, diminui a velocidade dos batimentos ciliares
nas vias respiratórias, com prejuízo para a remoção de partículas sólidas, aumentando
a chance de aparecimento de infecções respiratórias.
Há uma doença determinada geneticamente, a doença dos cílios imóveis, que
causa alterações na síntese das proteínas que participam da estrutura de cílios e
flagelos. Com isso, o batimento dos cílios é prejudicado, predispondo o paciente a
infecções das vias aéreas, como pneumonias e sinusites. Acomete principalmente
homens e provoca também esterilidade, pela imobilidade do flagelo dos
espermatozóides.
A fumaça de cigarros diminui a eficiência dos batimentos ciliares, o que se traduz
na maior freqüência de doenças respiratórias entre os fumantes e seus filhos. A
incidência de pneumonias é três vezes maior nos filhos de mulheres fumantes que nos
filhos das não fumantes.
Se a obstrução dos bronquíolos for mais generalizada devido ao crescimento do
epitélio (devido ao cigarro), desenvolve-se, com o passar dos anos, o enfisema
pulmonar, que pode levar a morte por insuficiência respiratória. O reflexo da tosse é
também um mecanismo de defesa natural inespecífica porque remove agentes
irritantes que chegam as vias aéreas inferiores. Esse reflexo é conduzido pelo nervo
vago até o bulbo, onde é gerado o reflexo de inspiração e expiração (diafragma e
músculos intercostais) e de contração dos músculos da laringe para realizar a tosse. O
reflexo de espirro é quase semelhante ao da tosse, porém a via aferente vem das
terminações nervoras do nariz.
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Sistema Digestivo
Tipos de digestão
Mecânica: mastigação (na boca), deglutição (na faringe), movimentos peristálticos (no
esôfago, no estômago e no intestino).
Química: na boca (insalivação), no estômago (quimificação) e no intestino (qualificação).
Sucos digestivos
Suco gástrico: contém ácido clorídrico e a enzima pepsina, que desdobra as proteínas
em fragmentos menores (peptídeos).
Canal alimentar: Cavidade bucal, faringe, esôfago, estomago, intestinos, reto e anus.
Órgãos anexos: Glândulas salivares, fígado e pâncreas.
Glândulas salivares: Responsáveis pela secreção de saliva, lubrifica a cavidade oral,
digere o amido.
c) Glândula sublingual: Secreção é lançada por canais que desembocam por uma
serie de orifícios no assoalho da cavidade da boca.
3.0 - Língua
32 dentes: 8 incisivos,
4 caninos,
8 pré-molares
12 molares.
Coroa (livre)
Colo (Circundado pela gengiva)
Raiz (implantado no alvéolo). Figura 10: esquema dos constituintes
dos dentes
5.0 – Faringe
6.0 - Esôfago
02 – porção cervical
03 – porção torácica
05 – porção abdominal
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7.0 – Peritônio
Apresenta 2 lâminas:
Peritônio parietal: Reveste as paredes da cavidade abdominal.
Peritônio visceral: Envolve as vísceras.
Cavidade parietal: Cavidade virtual entre as 2 lâminas, contém líquido.
a) Parte cardíaca: Liga o esôfago ao estomago, válvula que controla a passagem do bolo
alimentar.
b) Fundo: Parte de cima.
c) Corpo: Maior parte.
d) Parte pilórica: Válvula anatômica, controla passagem do bolo alimentar do estomago
para o duodeno.
e) Gastrite: Fluida na parede do estomago, ponto de tensão ligado a emoção, stress.
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9.0 - Intestino
Jejuno – íleo: Porção móvel do intestino delgado apresenta alças intestinais presas a
parede do abdome.
Fígado: Órgão localizado abaixo do diafragma e a direita. O fígado e uma glândula que
desempenha importante papel nas atividades vitais do organismo: metabolismo dos
carboidratos, gorduras e proteínas, alem de secretar a bile e participar de mecanismos
de defesa.
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Os resíduos podem ser eliminados através: do sistema urinário (sob a forma de urina);
da pele (sob forma de suor);
do sistema respiratório (gás carbônico).
Principais excretas contidos na urina e no suor: uréia, ácido úrico e cloreto de sódio.
1.0 – Rim
Órgão par;
Responsável por filtrar o sangue e retirar os resíduos metabólicos. Saem:
H2O, Íons, Nutrientes e metabólitos.
Reabsorvidos Eliminados
Localizado à direita e a esquerda da coluna vertebral, sendo que o direito se localiza
em posição inferior em relação ao esquerdo, devido à presença do fígado a direita.
Cápsula fibrosa: cápsula que envolve os rins, quase sempre é abundante o tecido
adiposo constituindo a cápsula adiposa. Esse tecido sustenta os rins na cavidade
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abdominal.
Obs.: pessoas que fazem regimes desordenados podem ter problemas em relação a esse
tecido adiposo, doença Epitose renal (os rins perdem a vascularidade).
Hilo: fissura por onde passam o ureter, artérias e veias renais, vasos linfáticos e
nervos. Esses elementos constituem o pedículo renal.
NÉFRONS
HILO
RENAL
SEIO
RENAL
CÁLICE
RENAL
2.0 – Ureter
Os néfrons desembocam em dutos coletores, que se unem para formar canais cada
vez mais grossos. A fusão dos dutos origina um canal único, denominado ureter, que
deixa o rim em direção à bexiga urinária.
É um tubo muscular que une o rim à bexiga. É capaz de realizar movimentos
peristálticos para impedir o refluxo.
3.0 – Bexiga
A bexiga urinária é uma bolsa de parede elástica, dotada de musculatura lisa, cuja
função é acumular a urina produzida nos rins. Quando cheia, a bexiga pode conter
mais de ¼ de litro (250 ml) de urina, que é eliminada periodicamente através da uretra.
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Último segmento das vias urinárias. Tubo mediano que estabelece comunicação entre
a bexiga e o meio exterior.
Imagem: GUYTON, A.C. Fisiologia Humana. 5ª ed., Rio de Janeiro, Ed. Interamericana, 1981.
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Sistema Endócrino
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Dá-se o nome de sistema endócrino ao conjunto de órgãos que apresentam como
atividade característica a produção de secreções denominadas hormônios, que são
lançados na corrente sangüínea e irão atuar em outra parte do organismo, controlando
ou auxiliando o controle de sua função. Os órgãos que têm sua função controlada e/ou
regulada pelos hormônios são denominados órgãos-alvo.
1. Hipófise ou pituitária
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2. Hipotálamo
O hipotálamo estimula
a glândula hipófise a liberar
os hormônios gonadotróficos
(FSH e LH), que atuam
sobre as gônadas,
estimulando a liberação de
hormônios gonadais na
corrente sanguínea. Na
mulher a glândula-alvo do
hormônio gonadotrófico é o
ovário; no homem, são os
testículos. Os hormônios
gonadais são detectados
pela pituitária e pelo
hipotálamo, inibindo a
liberação de mais hormônio
pituitário, por feed-back.
Como a hipófise
secreta hormônios que
controlam outras glândulas e
está subordinada, por sua
vez, ao sistema nervoso,
pode-se dizer que o sistema
endócrino é subordinado ao
nervoso e que o hipotálamo
é o mediador entre esses Imagem: CÉSAR & CEZAR. Biologia 2. São Paulo, Ed Saraiva, 2002
dois sistemas.
6. Pâncreas
É uma glândula mista ou anfícrina – apresenta determinadas regiões endócrinas e
determinadas regiões exócrinas (da porção secretora partem dutos que lançam as
secreções para o interior da cavidade intestinal) ao mesmo tempo. As chamadas
Ilhotas de Langerhans são a porção endócrina, onde estão as células que secretam os
dois hormônios: insulina e glucagon, que atuam no metabolismo da glicose.
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2.0 – Epidídimo
Em quase todo seu trajeto esta situado na próstata e vai desembocar na parte
prostática da uretra.
5.0 – Uretra
7.0 – Próstata
Glândula
bulbo uretral
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9.0 – Pênis
Órgão masculino de copula. Basicamente é formado por três cilindros de tecido erétil.
Os corpos cavernosos e o corpo esponjoso envolvido por fáscias, túnicas fibrosas.
Glande do pênis: dilatação do corpo esponjoso.
Frênulo do prepúcio: prega mediana localizada na parte posterior da glande.
É considerado o principal órgão do aparelho sexual masculino, sendo formado por dois
tipos de tecidos cilíndricos: dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso (envolve e
protege a uretra). Na extremidade do pênis encontra-se a glande - cabeça do pênis,
onde podemos visualizar a abertura da uretra. Com a manipulação da pele que a
envolve – o prepúcio - acompanhado de estímulo erótico, ocorre a inundação dos
corpos cavernosos e esponjoso, com sangue, tornando-se rijo, com considerável
aumento do tamanho (ereção). O prepúcio deve ser puxado e higienizado a fim de se
retirar dele o esmegma (uma secreção sebácea espessa e esbranquiçada, com forte
odor, que consiste principalmente em células epiteliais descamadas que se acumulam
debaixo do prepúcio). Quando a glande não consegue ser exposta devido ao
estreitamento do prepúcio, diz-se que a pessoa tem fimose.
11.0 - Escroto
Bolsa situada atrás do pênis e abaixo da sínfise púbica, que guarda os testículos. É
dividida por um septo chamado Rafi Escrotal que divide o escroto em dois
compartimentos.
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- Ovários
São dois ductos que unem o ovário ao útero. Seu epitélio de revestimento é formado
por células ciliadas. Os batimentos dos cílios microscópicos e os movimentos
peristálticos das tubas uterinas impelem o gameta feminino até o útero.
3.0 – Útero
A) Endométrio: parte interna que sofre modificações com a fase do ciclo menstrual ou na
gravidez.
B) Miométrio: camada do meio, composta de fibras musculares lisas e constitui a maior
parte da parede uterina.
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C) Perimétrio: camada externa que envolve o útero.
4.0 - Vagina
Lábios menores: pregas cutâneas localizadas medialmente aos lábios maiores. A pele
que recobre é lisa, úmida e vermelha.
Vestíbulo da vagina: espaço entre os lábios menores, nele está presente o óstio
externo da uretra, o óstio da vagina e os orifícios dos ductos das glândulas
vestibulares.
Bulbo do vestíbulo: duas massas pares de tecido erétil, alongadas e dispostas como
uma ferradura ao redor do óstio da vagina. Não são visíveis.
Número variável;
Ductos se abrem no vestíbulo, entre os óstios da uretra e da vagina;
Produzem secreções nos momentos preparatórios para a relação sexual, tornando as
estruturas mais úmidas.
10.0 – Mamas