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ÍNDICE
INTRODUÇÃO
PARTE I
1.1. MAABE: a importância da avaliação
1.2. Escolha do Domínio
1.3. Indicadores contemplados
PARTE II
PLANO DE AVALIAÇÃO
Problema / diagnóstico
Objecto da avaliação
Intervenientes no processo
Métodos e Instrumentos de recolha de evidências
Calendarização
Desenvolvimento do Processo de avaliação:
1. Escolha da amostra
2. Recolha, análise e interpretação dos dados
3. Perfil de desempenho da BE
4. Identificação de pontos fortes e fracos
5. Definição de acções para a melhoria
Síntese e comunicação dos resultados (Relatório Final de A.A. da BE)
PARTE III
Caso Prático: a BE da ESRT
CONCLUSÃO
Bibliografia
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Maria Manuela Durão
O MAABE: metodologias de operacionalização (Parte I)
INTRODUÇÃO
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Maria Manuela Durão
O MAABE: metodologias de operacionalização (Parte I)
PARTE I
QUANDO ?
COM QUEM ?
PORQUÊ ?
Auto-
Avaliação
da BE
DE QUE
COMO ? FORMA ?
O quê ?
Perspectiva tradicional
Com o MAABE
(antes do Modelo)
- Inputs
- Processos - Outcomes
- Outputs
QUANTITATIVA QUALITATIVA
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O MAABE: metodologias de operacionalização (Parte I)
Parafraseando Pedro Cerrillo “Neste século dominado pelo avanço das novas
tecnologias, é mais necessário do que nunca um cidadão leitor competente e crítico, capaz
de ler diferentes tipos de textos. (…) Um cidadão com capacidade de leitura, o que lhe
permitirá (…) interpretar e avaliar ideias passadas e presentes (…)”.
É a percepção da importância da leitura para a formação de cidadãos críticos,
capazes de comunicar e partilhar „emoções e sentimentos com pessoas de outras culturas
e outros territórios‟ que me fez optar pelo DOMÍNIO B, dedicado à Leitura e Literacia, para
a realização do presente trabalho. O carácter prioritário na aquisição de competências de
leitura e interpretação, assim como a promoção de hábitos de leitura está patente nas
nossas escolas no Programa PNL, nos projectos e concursos dedicados à leitura e à
escrita dele decorrentes e por ele promovidos.
Podemos encontrar referências, ainda que indirectas, à questão da leitura noutros
momentos do Modelo, nomeadamente no Subdomínio D3 “Gestão da colecção/ da
informação”; porém, é no Domínio B que a promoção da leitura é abordada de forma
sistemática.
Ao contrário dos restantes domínios, este não se encontra dividido em
subdomínios, contemplando apenas três indicadores.
DOMÍNIO B INDICADORES
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O MAABE: metodologias de operacionalização (Parte I)
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O MAABE: metodologias de operacionalização (Parte I)
INDICADORES EVIDÊNCIAS
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O MAABE: metodologias de operacionalização (Parte I)
INDICADORES EVIDÊNCIAS
Por fim, também para este indicador são apresentados um conjunto de acções
para a melhoria:
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O MAABE: metodologias de operacionalização (Parte I)
PARTE II
PLANO DE AVALIAÇÃO
Problema / diagnóstico
Demonstrar o impacto do trabalho da Biblioteca Escolar nas atitudes e
competências dos alunos no âmbito da leitura e da literacia.
Objecto da avaliação
A selecção do Domínio a avaliar (neste caso, e mediante as propostas
apresentadas pela formação, foi seleccionado o Domínio B) pode ser motivado por factores
díspares: ou porque é aquele que melhor se enquadra com as linhas mestras do Projecto
Educativo da Escola, ou porque se trata de uma área a necessitar de intervenção e
melhoria ou porque é aquela que se considera mais relevante, no momento, para obviar às
necessidades da Escola. Estabelecer atempada e ponderadamente esta etapa vai permitir
fazer um diagnóstico rigoroso do estado da BE: pontos fortes, pontos fracos, áreas cujo
estado se desconhece ou não foram ainda intervencionadas.
A selecção do Domínio deve ser feita, portanto, o mais cedo possível, de
preferência logo no início do ano lectivo e deve contar com a opinião da equipa e outros
agentes educativos (Direcção, docentes, etc) que possam trazer para a reflexão diferentes
perspectivas e percepções sobre a necessidade e as vantagens de incidir a avaliação num
determinado domínio em detrimento de outro.
Intervenientes no processo
Professora bibliotecária e Equipa da BE
Direcção
Órgãos de gestão pedagógica
Departamentos / Docentes do 3º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário, com
particular incidência no Grupo de Português – constituição de uma amostra
Alunos: selecção de amostra e constituição de um focus group
Família
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O MAABE: metodologias de operacionalização (Parte I)
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O MAABE: metodologias de operacionalização (Parte I)
Calendarização
A aplicação do Modelo de Auto-Avaliação faz-se numa base anual, ou seja, cada
ano selecciona-se um domínio específico a trabalhar e, findos os quatro anos, todos os
domínios terão sido trabalhados e avaliados. Apesar de não se revestir de carácter
obrigatório, é conveniente avaliar um domínio de cada vez e na sua totalidade, uma vez
que há uma estreita relação e coerência entre os subdomínios e os instrumentos para
recolha de evidências serem comuns. Numa visão ainda mais global, podemos afirmar que
conhecer a fundo um determinado domínio nos pode orientar o caminho a seguir,
apontando a área que deve ser, então, intervencionada.
Diagnosticar o estado da BE, conhecendo os pontos fortes e áreas a necessitar de
intervenção, pode ser um bom ponto de partida para a selecção do domínio num
determinado ano lectivo. „Agir para melhorar‟ pode ser o mote justificativo da escolha.
A avaliação deve ser entendida como actividade „natural‟; neste sentido, ela deve
fazer parte das rotinas quotidianas. Porém, há que saber „escolher‟ os melhores momentos
ou aqueles que nos parecem ajustados para a calendarização de certas etapas. Por
exemplo, tal como já referi, é conveniente escolher o mais precocemente possível o
domínio a avaliar. Quanto à recolha de evidências, devem ser feitas ao longo do ano para
não sobrecarregar a fase final do ano lectivo, momento de „prestar contas‟ à Escola da
nossa actividade e de preencher a aplicação informática da RBE referente ao Modelo.
Todavia, todos nós conhecemos os timings mais adequados para determinadas acções e
parece-me que as semanas após as pausas das actividades lectivas podem ser momentos
privilegiados para a aplicação dos instrumentos de recolha de evidências, uma vez que,
ainda libertos da sobrecarga de trabalho própria do final do período, todos estarão mais
disponíveis para colaborar. O objectivo é construir um ciclo de melhoria com a
contribuição de toda a comunidade escolar.
Planear
melhorar executar
avaliar
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O MAABE: metodologias de operacionalização (Parte I)
1. Escolha da amostra
UNIVERSO
UNIVERSO
1500 alunos 200 professores
40 professores
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O MAABE: metodologias de operacionalização (Parte I)
A natureza dos dados vai implicar diferentes leituras e apreciações. Assim, os dados
estatísticos proporcionam dados de natureza quantitativa de fácil leitura; bastante
objectivos no seu conteúdo, garantem resultados fiáveis sobre aspectos que se relacionam
com o funcionamento da BE e permitem avaliações que se prendem com a eficiência,
eficácia, valor e utilidade dos serviços prestados. A informatização dos serviços, neste
caso, facilita enormemente o tratamento dos dados e propicia uma apresentação gráfica
indiciadora de interpretações. Os questionários, o informal feedback e o focus group
constituem boas estratégias para obter informação específica e direccionada para um
determinado tema. Quanto à observação de actividades, oferece a vantagem de
estabelecer um contacto directo com situações concretas de aprendizagem. Neste caso,
pode haver interesse em observar o mesmo grupo de trabalho em diferentes momentos ao
longo do ano lectivo para confrontar a evolução de ritmos de trabalho.
Com a informação recolhida, ficamos aptos a emitir juízos de valor sobre o impacto
da BE na Escola, no trabalho de articulação (ou não) com os docentes, o grau de
visibilidade da BE nos documentos estruturantes da Escola, como é perspectivada a
integração da BE no trabalho pedagógico, se é entendida (ou não) como centro de
produção de saberes e conhecimento, enfim, qual o impacto da existência da BE no
sucesso educativo dos alunos.
A interpretação dos dados recolhidos vai permitir traçar o perfil da nossa BE,
colocando em evidência os pontos fortes e os pontos fracos; para estes últimos, é tempo
de encetar um plano de desenvolvimento realista tendo em conta o contexto em que nos
movemos, mas sempre de olhos postos na melhoria do desempenho.
3. Perfil de desempenho da BE
A análise de todos os elementos recolhidos vai permitir atribuir um determinado
nível de desempenho à Biblioteca. O Modelo de Auto-Avaliação propõe uma escala de
quatro níveis de desempenho da BE em relação a cada domínio/ subdomínio. Os
descritores espelham a imagem da biblioteca e mostram, ao mesmo tempo, onde é
necessário actuar para melhorar de nível.
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O MAABE: metodologias de operacionalização (Parte I)
NÍVEL DESCRIÇÃO
A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste domínio, o seu impacto é bastante reduzido,
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sendo necessário intervir com urgência.
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O MAABE: metodologias de operacionalização (Parte I)
DOMÍNIO B
INDICADOR de
FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO ACTIVIDADE EVIDÊNCIAS
PROCESSO
A BE disponibiliza uma colecção variada e adequada aos - Tertúlias temáticas mensais Estatísticas de aquisições
gostos, interesses e necessidades dos utilizadores.
A BE identifica novos públicos e adequa a colecção e as práticas “Comunidade de Leitores” Questionários aos alunos
às necessidades desses públicos (Cursos de Educação e Questionários aos docentes
Formação (CEF), Cursos de Educação e Formação de Adultos BE / CNO
(EFA, CNO, outros). Estatísticas de requisição
A BE identifica problemáticas e dificuldades neste domínio e
delineia acções e programas que melhorem as situações Guiões de pesquisa
identificadas.
- “A BE vai à turma”
Guiões de leitura
B.1 Trabalho da A BE promove acções formativas que ajudem a desenvolver as (actividade de divulgação das
competências na área da leitura. Empréstimo de livros para
A BE incentiva o empréstimo domiciliário. valências e recursos da BE)
BE ao serviço A BE está informada relativamente às linhas de orientação e leitura orientada na sala de
actividades propostas pelo PNL e desenvolve as acções implicadas
da promoção da na sua implementação. - “Vem pesquisar na BE” aula
A BE incentiva a leitura informativa, articulando com os Participação no PNL
leitura departamentos curriculares no desenvolvimento de actividades de - Participação em concursos
ensino e aprendizagem ou em projectos e acções que incentivem a Divulgação do acervo
leitura. literários:
Caixa de sugestões
A BE desenvolve, de forma sistemática, actividades no âmbito
da promoção da leitura: sessões e clubes de leitura, fóruns, “Entre Palavras” Divulgação de novidades
blogues ou outras actividades que associem formas de leitura, de
escrita ou de comunicação em diferentes ambientes e suportes. “Poemas Soltos” no blogue de BE
A BE promove encontros com escritores ou outros eventos Trabalhos de alunos sobre
culturais que aproximem os alunos dos livros ou de outros
- Oficina da Escrita Criativa
materiais/ ambientes e incentivem o gosto pela leitura. - Feira do Livro efemérides
A BE incentiva a leitura em ambientes digitais explorando as
possibilidades facultadas pela Web, como o hipertexto, correio - Semana Concelhia da Leitura Materiais produzidos e
electrónico, blogues, wikis, slideshare, youtube, outros. editados pela BE
A BE organiza e difunde recursos documentais que, associando- - Exposições temáticas
se a diferentes temáticas ou projectos, suportam a acção educativa Registos de
e garantem a transversalidade e o desenvolvimento de - CoresComTexto
competências associadas à leitura. actividades/projectos
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DOMÍNIO B
BE da ESRT
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O MAABE: metodologias de operacionalização (Parte I)
CONCLUSÃO
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O MAABE: metodologias de operacionalização (Parte I)
BIBLIOGRAFIA
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