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ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA C/PE DA CALHETA
Física e Química A – 10.º Ano
Ficha formativa Q2.2. e Q2.3. – n.º 1
Nome: ____________________________________________________________ N.º: _____ Turma: _____

Unidade 2 / 2.2. Gases e dispersões


2.2.1. Lei de Avogadro, volume molar e massa volúmica.
2.2.2. Soluções. Coloides e suspensões.
2.2.3. Composição quantitativa de soluções.
Unidade 2 / 2.3. Transformações químicas.
2.3.1. Energia de ligação e reações químicas.
2.3.2. Reações fotoquímicas na atmosfera.

Grupo I - 2.2. Gases e dispersões

1. Na figura ao lado podem ver-se amostras de


quatro gases diferentes nas condições
normais de pressão e de temperatura (PTN).
1.1. Indique os valores da pressão e da
temperatura considerados normais.

1.2. Ordene as amostras de gases por ordem


crescente de densidade.

1.3. As amostras têm igual:


(A) massa de gás.
(B) massa de gás por unidade de volume.
(C) número de átomos.
(D) quantidade de gás por unidade de volume.

1.4. Determine a quantidade de matéria que existe em 5,6 dm3 de O2 (g) nas condições PTN.

2. Dissolveram-se 8,52 g de nitrato de potássio KNO 3, em água até se completar 100 cm 3 de


solução. M(KNO3) = 101,10 g/mol.
Calcule a concentração da solução (em mol/dm3).

3. A 400 mL de uma solução A de ácido clorídrico (0,10 mol/L) são adicionados 100 mL de
solução B (0,50 mol/L) do mesmo ácido. Calcule a concentração da solução resultante.

4. Um tudo com 75 g de pasta dentífrica, contém monofluorfosfato de sódio, Na 2FPO3,


correspondente a 1450 ppm em flúor. Calcule a massa de monofluorfosfato de sódio existente
no tubo de pasta.

5. A massa volúmica (ou densidade) de um dado gás em condições PTN é de 1,96 kg/m3.
Começando por calcular a massa molar do gás, determine o volume ocupado por 450 g desse
gás.

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6. Considerando as principais diferenças entre uma solução e um colóide, indique como poderia
distinguir ambos num laboratório.

7. A atmosfera terrestre é uma solução gasosa na qual se pode encontrar matéria particulada
dispersa, líquida ou sólida, constituída por partículas de diâmetro inferior a 2,5 µm, PM2,5, e
inferior a 10 µm, PM10, como, por exemplo, nevoeiro e pó de cimento respetivamente.
7.1. Ordene por ordem decrescente de dimensão das partículas, o nevoeiro, o oxigénio, e o pó
de cimento.

7.2. Classifique o nevoeiro como coloide ou suspensão, justificando com base na dimensão
relativa das partículas constituintes destas dispersões.

8. A densidade do vapor de água, à temperatura de 100 °C e à pressão de 1 atm, é 0,590 g dm–3.


Determine o volume ocupado por 3,01 × 1023 moléculas de H2O, contidas numa amostra pura
de vapor de água, nas condições de pressão e de temperatura referidas.

9. Leia as informações sobre a solução designada como Dextrose em Soro Fisiológico usada no
tratamento da desidratação:
APROVADO EM 24-04-2013
INFARMED 50 mg de glicose/mL + 9 mg de cloreto de sódio/mL (ou seja, 154 mmol de Na+/L e 154 mmol de Cℓ-/L) .
Dose máxima diária: 40 mL por kg de massa corporal, correspondente a 6 mmol de sódio por kg de massa corporal.

9.1. Indique a concentração, em mol/L, de cloreto de sódio na solução.

9.2. A um adulto de 60 kg, pode ser administrado diariamente, no máximo:


(A) 1,5 L de solução, correspondente a 0,223 g de sódio.
(B) 1,5 L de solução, correspondente a cerca de 13,5 g de sódio.
(C) 2,4 L de solução, correspondente a cerca de 8,28 g de sódio.
(D) 2,4 L de solução, correspondente a cerca de 21,6 g de sódio.

10. Considerando a percentagem em volume de oxigénio, O 2, ao nível do mar igual a 20,9%,


exprima essa concentração em:
10.1. ppmV.

10.2. Concentração molar, nas condições PTN.

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Grupo II - 2.3. Transformações químicas
Energia média da Energia média da
Ligação Ligação
ligação / kJ mol-1 ligação / kJ mol-1
O–O 142 O=O 496
H –H 436 N≡N 941
O–H 463
11. No diagrama de níveis de
entalpia da figura está representada a combustão do metano.
11.1. Interprete a combustão do metano, do
ponto de vista energético, como
resultado de um processo que envolve
ligações químicas.

11.2. Compare a entalpia dos produtos da


reação com a dos reagentes e conclua
se a variação de entalpia é positiva ou
negativa.

12. Uma reação química, que ocorreu num sistema isolado, provocou uma diminuição de
temperatura do sistema. Tal significa que a reação é:
(A) endotérmica, e se o sistema não fosse isolado ocorreria transferência de energia do
exterior para o sistema.
(B) endotérmica, e se o sistema não fosse isolado ocorreria transferência de energia do
sistema para o exterior.
(C) exotérmica, e se o sistema não fosse isolado ocorreria transferência de energia do exterior
para o sistema.
(D) exotérmica, e se o sistema não fosse isolado ocorreria transferência de energia do sistema
para o exterior.

13. Na síntese do amoníaco, traduzida pela equação N2 (g) + 3 H2 (g) → 2 NH3 (g), é envolvida
uma energia X que resulta das energias das ligações NN, HH e NH, respetivamente ENN, EHH e
ENH.
13.1. A formação da ligação NH é um processo:
(A) endoenergético e a rutura da ligação HH também.
(B) endoenergético e a rutura da ligação NN é um processo exoenergético.
(C) exoenergético e a rutura da ligação HH também.
(D) exoenergético e a rutura da ligação NN é um processo endoenergético.

13.2. Pode saber-se o valor da energia X recorrendo à expressão:


(A) ENN + 3 EHH – 2 EHN (B) ENN + 3 EHH – 6 EHN
(C) 2 ENN + 6 EHH – 2 ENH (D) 2 ENN + 6 EHH – 6 ENH

13.3. Sabendo que o resultado obtido pela expressão identificada na alínea .2 é negativo
pode concluir-se que a síntese do amoníaco é um processo:
(A) endotérmico, ocorrendo com absorção de energia.
(B) endotérmico, ocorrendo com libertação de energia.
(C) exotérmico, ocorrendo com absorção de energia.
(D) exotérmico, ocorrendo com libertação de energia.
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14. As equações (1) e (2) representam a formação de água a partir das substâncias elementares,
H2 e O2, a 25 oC.
(1) H2 (g) + ½ O2 (g) → H2O (l)     ΔH = –286 kJ mol–1
(2) H2 (g) + ½ O2 (g) → H2O (g)     ΔH = –242 kJ mol–1
14.1. A formação de uma mole de água líquida dá-se com:
(A) absorção de 44 kJ de energia a mais relativamente à formação da mesma quantidade
de água gasosa.
(B) absorção de 44 kJ de energia a menos relativamente à formação da mesma
quantidade de água gasosa.
(C) libertação de 44 kJ de energia a mais relativamente à formação da mesma quantidade
de água gasosa.
(D) libertação de 44 kJ de energia a menos relativamente à formação da mesma
quantidade de água gasosa.

14.2. Conclua, justificando a partir da determinação da variação de entalpia (usando os


valores médios das energias de ligação), sobre o caráter energético da transformação
inversa da representada por (2).

15. A síntese do óxido nítrico é traduzida pela seguinte equação:


N2 (g) + O2 (g) → 2 NO (g)     ΔH = +181 kJ mol–1
15.1. Desenhe um diagrama de níveis de entalpia para a síntese do NO.
15.2. Determine o valor médio da energia da ligação NO.

15.3. Indique o valor da variação de entalpia da reação de decomposição do óxido nítrico,


correspondente à transformação inversa da representada pela equação.

16. A tabela abaixo contém informações sobre ionização e dissociação dos dois gases mais
abundantes na atmosfera terrestre, e sobre o ozono que é o gás mais importante na
estratosfera.
Substânci Energia Energia de dissociação
a de 1.a ionização / J (atomização) / J
N2 2,5  10–18 1,6  10–18
O2 1,9  10–18 8,2  10–19
O3 – 6,0  10–19
16.1. Represente, através de uma equação, a dissociação do oxigénio, O2.

+ –
16.2. O valor da energia envolvida na transformação representada por N 2 ( g ) → N 2 ( g ) + e é:
(A) 1,6 × 10–18 J
(B) 3,2 × 10–18 J
(C) 2,5 × 10–18 J
(D) 5,0 × 10–18 J
16.3. Como se designa a transformação representada na alínea .2 pelo facto de ocorrer por
ação da luz (na atmosfera terrestre)?

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17. Na figura ao lado pode ver-se uma represen-
tação do processo de produção do ozono
estratosférico.
17.1. A equação que pode traduzir
globalmente o processo de formação do
ozono estratosférico representado é:
(A) O2 → 2 O
(B) O + O2 → O3
(C) O + 2 O2 → 2 O3
(D) 3 O2 → 2 O3

17.2. Interprete, com base nas fotodissociações do oxigénio e do ozono estratosféricos, que a
estratosfera atue como um filtro de radiações ultravioletas UV–B e UV–C. Comece por
escrever as equações correspondentes.

18. Em zonas de grande tráfego rodoviário, óxidos de carbono e de nitrogénio, em determinadas


condições de temperatura e na presença da luz, podem reagir com oxigénio e conduzir à
formação de ozono o qual provoca ou agrava problemas respiratórios das populações.
Na atmosfera terrestre pode encontrar-se ozono na:
(A) estratosfera, onde atua como poluente.
(B) estratosfera, onde atua como poluente e como protetor de radiação ultravioleta.
(C) troposfera, onde atua como poluente.
(D) troposfera, onde atua como poluente e como protetor de radiação ultravioleta.

19. Medições da concentração de CFC, como CFCℓ3 e CF2Cℓ2, e de CH3CCℓ3 na troposfera,


revelaram que a taxa de diminuição temporal da concentração dos CFC era inferior à taxa de
diminuição temporal da concentração do CH3CCℓ3.
19.1. De acordo com o texto, CFC são substâncias formadas por cloro, flúor,
(A) carbono e hidrogénio, mais estáveis na troposfera que CH3CCℓ3.
(B) carbono e hidrogénio, mais reativas na troposfera que CH3CCℓ3.
(C) e carbono, mais estáveis na troposfera que CH3CCℓ3.
(D) e carbono, mais reativas na troposfera que CH3CCℓ3.

19.2. Explique a formação de radicais livres


traduzida pela equação seguinte, identificando a
camada da atmosfera onde tem maior
probabilidade de ocorrer.

19.3. Com base nas equações (1) e (2) explique o efeito do uso de CFCℓ3 na concentração de
ozono estratosférico.
(1) Cℓ + O3 → O2 + CℓO
(2) CℓO + O3 → 2 O2 + Cℓ

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