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JOELHO

Complexo Articular do Joelho

 Composto por duas articulações distintas: Patelofemoral e Tibiofemoral

 Articulação em dobradiça modificada

 É mecanicamente a mais solicitada de nossa estrutura

(TRILHA, 2009; LIVRO DO JOÃO


Revisão Anatômica
 Composto por:

• Fêmur
• Patela
• Tíbia
• Fíbula

(TRILHA, et al. 2009)


 Os componentes ósseos são acoplados por estruturas de suporte e
estabilização como :

• ligamentos
• cápsula articular
• meniscos
• músculos

(TRILHA, et al. 2009)


Vista Anterior do Joelho Vista Posterior do Joelho

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Patela

 Osso sesamóide de formato


triangular

 Aumenta o braço de alavanca do


quadríceps

 Reduz força vetorial necessária para


extensão do joelho

(KONIN,2006)
Meniscos

 Proporcionam estabilidade

 Lubrificam a articulação tibiofemoral

 Absorvem impacto

(KONIN,2006)
Vista Superior das Estruturas do Joelho

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Anatomia Muscular
Pata de Ganso

 Sartório, Grácil e
Semitendinoso

 Proporciona
estabilidade medial ao
joelho

(KISNEER, 1998)
Vascularização

 O suprimento
arterial vem
principalmente das
artérias femoral,
poplítea e tibial
anterior

(ASTUR, et al. 2011)


Ângulo Q

• Diz respeito ao alinhamento


da patela

• Cerca de 15º

• Mulheres tendem a ter um


ângulo Q maior do que
homens

• Possui relação inversa com a


força quadriciptal
(KISNEER, 1998;SANCHEZ, et al. 2014;
EMAMI, et al. 2007)
Desvios de Alinhamento
Joelho Varo

 Varo Fisiológico:

• na posição intra-uterina, os membros


permanecem sobrepostos e enrolados um
sobre o outro, condicionando uma
deformidade em varo dos membros inferiores
que permanece até cerca de 24 meses
(NEVES e CAMPAGNOLO, 2009).
 Causas de persistência da deformidade:

Idiopaticas : tendem a se corrigir espontaneamente após 1-2


anos de evolução

Secundárias:
• Doenças metabólicas: raquitismo
• Doenças genéticas: displasias ósseas
• Doenças reumatológicas
• Traumatismos: epifisiodeses assimétricas
• Infecções: poliomielite
• Outras causas (NEVES e CAMPAGNOLO, 2009)
Joelho Valgo

 Valgo Fisiológico:

• Nos dois primeiros anos, a ação muscular


tende a corrigir a deformidade em varo
fisiológico. Ao 2 anos de idade ocorre um
hipercrescimento do condilo femoral
interno, condicionando um valgo fisiológio
até cerca de 6 anos de idade (NEVES e
CAMPAGNOLO, 2009).
 Causas de persistência da deformidade:

Idiopático: mais frequente em adolescentes, a situação é


progressiva e não se corrige espontaneamente.

Secundário:
• Doenças metabólicas: raquitismo
• Doenças genéticas: displasias ósseas, Síndrome de Down
• Doenças reumatológicas
• Traumatismos: fratura proximal da tíbia
• Infecções: poliomielite
(NEVES e CAMPAGNOLO, 2009)
• Outras causas: ex. hemofilia
Tratamento

 Busca-se a correção dos fatores etiológicos

Tratamento Conservador :
• Ortóteses
• Fisioterapia

Tratamento Cirúrgico
• Hemiepifisiodese temporária
• Hemiepifisiodese definitiva
• Osteotomia
Lesões Meniscais
CORNO
POSTERIOR

CORPO

CORNO
ANTERIOR

FONTE: www.ricardosousaortopedia.pt/lesoes-dos-meniscos/
Vascularização

• Zona vermelha - localização mais periférica e mais vascularizada,


portanto com maior índice de cicatrização;
• Zona vermelha/branca - localização intermediária e com
vascularização variável;
• Zona branca - localizada no 1/3 central e com vascularização
pobre.

Acesso em: www.gustavokaempf.com.br


Principais Funções

 Absorção de impacto
 Lubrificação das cartilagens articulares
 Minimiza a pressão fêmoro-tibial
 Transmição de força quando a posição for ortostática
 Aumento da congruência articular

FONTE: www.gustavokaempf.com.br (DIAS, 2012)


Lesões Meniscais

A lesão meniscal pode ocorrer:


 Como parte de um trauma rotacional ou por flexão,
 Como evolução do processo degenerativo da articulação ou,
 Como uma lesão espontânea decorrente da falência estrutural
progressiva, sem correlação com trauma ou processo degenerativo
(CAMANHO, 2008).

 O mais frequentemente lesado é o medial (KISNEER, 1998 3ed).


Tipos de Lesões Meniscais

FONTE: www.gustavokaempf.com.br
Diagnóstico (testes ortopédicos)

FONTE: www.gustavokaempf.com.br
Diagnóstico (testes complementares)

 Ressonância Nuclear Magnética


Manifestações Clínicas

 Incapaz de apoiar o peso sobre o lado envolvido


 Falseamento durante a deambulação
 Problemas de segurança na marcha
 Instabilidade na marcha

FONTE: GOOGLE IMAGENS (KISNEER, 1998 3ed.)


Tratamento

 Cirúrgico
Artroscopia
Meniscectomia – parcial ou total (KISNEER, 1998 3ed.)

FONTE: www.drjorgewenke.com.br/
Tratamento

FISIOTERAPÊUTICO
MENISCECTOMIA

1ª - 2ª FASE PÓS OPERATÓRIA


Promover a analgesia
Reduzir o edema
Recrutar quadríceps
Aumentar ADM de extensão

(RIBAS &LIMA, 2013)


Tratamento

FISIOTERAPÊUTICO

2ª FASE PÓS OPERATÓRIA


Deu-se inicio aos exercícios de propriocepção foram mantidas as
condutas para fortalecimento e alongamento, com ênfase maior no
fortalecimento de quadríceps, objetivando o retorno às atividades funcionais.

(RIBAS &LIMA, 2013)


Condromalacia Patelar
 E caracterizada por uma dor anteriorizada do joelho, sendo uma causadora
da dor patelofemoral (MAHADO,2005)

FONTE: http://www.saudeemmovimento.com.br/
Etiologia

 Anormalidades esqueléticas
 Desequilíbrio nas estruturas de sustentação
 Movimentos compensatórios do joelho
 Desequilíbrio de forças no músculo quadríceps femoral
 Tendinite patelar
 Ângulo Q aumentado
 Sobrecarga

(MACHADO,2005)
Avaliação

 Teste de compressão de Appley (Machado,2005)

FONTE: http://img.medscape.com/
 Teste de Mc Murray (Machado,2005)

FONTE: Teste de Mc Murray


 Teste de Clarke (Machado,2005)

FONTE: https://i.ytimg.com
Exames complementares:

 Raio-X em AP e perfil.
 Ressonância magnética nuclear.

(Machado,2005)
Tratamento Fisioterapêutico

 Alongamento (MACHADO,2005)

FONTE:https://encrypted-tbn2.gstatic.com
 Exercícios realizados em cadeia cinética fechada (MACHADO,2005)

FONTE:http://4.bp.blogspot.com/
 Exercícios em cadeia cinética aberta (MACHADO,2005)

FONTE:http://vivomaissaudavel.com.br/
 exercícios de flexão e extensão (MACHADO,2005)

FONTE:http://www.30tododia.com.br/
 Exercícios isométricos (MARQUES,1998)

FONTE:https://i.ytimg.com
Exercícios isotônicos (MARQUES,1998)

FONTE:http://s2.glbimg.com/
 Eletrotermofototerápicos
ex: ultrassom, ondas curtas e microondas (MACHADO,2005)

FONTE:https://encrypted-tbn0.gstatic.com
Tratamento Cirúrgico

 Videoartroscopia

liberação do retináculo lateral, sendo seccionado e liberando medialmente a


patela.

(MACHADO,2005)
Tendinopatia
Definição

 Também é conhecida pelo nome de jumper's knee ou "joelho do saltador“


 Outras denominações, como tendinite patelar, tendinose patelar, apicite
patelar e entesite patelar, são encontradas na literatura
 Tendinopatia patelar é uma afecção relacionada com a sobrecarga do
aparelho extensor do joelho (COHEN, et. al., 2008)

Fonte: http://papojoelhoufc.wixsite.com/joelhoemevidencia/tendinopatia-patelar-e-quadriciptal
Epidemiologia

 Frequente e recorrente em esportes que envolvem saltos


 A tendinopatia bilateral é 2x mais comum em homens que em mulheres
 Porém a tendinopatia unilateral apresenta prevalência equivalente(COHEN,
et. al., 2008)

Fonte: Fonte:
http://torcedores.com/noticias/2015/08/empresa- http://atletismo2010ba.blogspot.com.br/2010/10/cbat-
explica-parceria-com-a-nba-na-prevencao-de-lesoes cria-associacao-para-atletas.html
Etiologia

 Fatores extrínsecos  Fatores intrínsecos


o Esforços repetitivos o Falta de flexibilidade do quadríceps e
dos isquiotibiais
o Frequência e intensidade dos treinos
e competições o Falta de força na musculatura
o Tipo de superfície do solo o IMC (COHEN, et. al., 2008)
o Erros de treinamentos
o Condições ambientais
o Equipamento inadequado

Fonte:http://aartedeeducarofisico.blogspot.com.br/2014/10/o-suor-e-uma-medida-de-
intensidade-do.html
Avaliação Clínica

 Dor anterior do joelho bem localizada


 Dor de Início insidiosa e gradual
 Dor Permanente, mesmo em repouso
(COHEN, et. al., 2008)

Fonte: www.colombolab.com
Testes

 Teste da palpação do Polo inferior da Patela  Squat test ou teste do agachamento

(COHEN, et. al., 2008)


Avaliação por Imagens

Ultrassonografia Ressonância Magnética

(COHEN, et. al., 2008)


Tratamento Cirurgico

Indicado após 6 meses


75 a 85% de bons resultados;
Técnica cirúrgica baseia-se na opinião e experiência do cirurgião
(COHEN, et. al., 2008)
Tratamento Conservador

Kinesio tape RPG

Fonte: www.esteticas.com.br
Fonte: Physical Sports First Aid Blog
Tratamento Conservador

T.E.N.S Ultrassom

Fonte: Kinesis Fisioterapia


Tratamento

Exercícios Excêntricos Alongamento e Fortalecimento


do Trato iliotibial...

Fonte: ftmanual.blogspot.com.br/2010/11/tendinopatias-no-esporte.html (SANTANA, et. al., 2015)


Osgood Schatler
 É um aumento de volume da tuberosidade anterior da tíbia

 8 aos 12 anos

fisioteraloucos.com
 Causa Desconhecida
Traumatismo por tração

(CECÍLIA M, 2003)
Classificação

 De acordo com o grau de severidade

1) dor após atividade que cessa após 24 horas

2) dor durante e após atividade que não limita a atividade e cessa com 24
horas

3) dor constante que limita a atividade esportiva e a atividade de vida diária

(CECÍLIA M, 2003)
Quadro Clínico

 A dor é a manifestação mais frequente.


 Tuberosidade da tíbia
* Edema e saliência

Dor se agrava :
Durante corrida, subir e descer degraus, saltar

(CECÍLIA M, 2003)
Diagnostico

 Sinais Clínicos

Dor
 Calor
Sensibilidade local aumentada
Geralmente inchaço local
Proeminência na área da tuberosidade tíbia

 Alguns exames tais como: raios-X, ressonância magnética


(CECÍLIA M, 2003)
Tratamento

 Resolve-se espontaneamente ou com tratamento conservador.


Gelo
Uso de anti-inflamatórios

www.cariocaemfuga.com

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Fisioterapia

Modalidades para aliviar a dor e com os exercícios para preservar a força do músculo quadríceps
Na fase tardia
Alongamento muscular (CECÍLIA M, 2003)
Lesões Ligamentares
Os ligamentos cruzados têm funções de assegurar a estabilidade articular no
sentido anteroposterior, permitir os movimentos de flexo-extensão, mantendo
as superfícies articulares do fêmur e da tíbia em contato e restringir os
movimentos nos planos frontais e transversal (DORTA, 2011)

Dorta, H. S. A Atuação da Hidroterapia na Lesão do Ligamento Cruzado


Anterior (LCA). 2011
Ligamentos

 Epidemiologia
As lesões ligamentares ocorrem com mais frequência em
indivíduos entre 20 e 40 anos de idade como resultado lesões
desportivas (Ex: futebol e futebol americano).

 LCA é o ligamento lesado com maior frequência.

(KISNEER, 1998 3ed.)


Mecanismo de Lesão

O LCM, assim como o LCA, pode ser lesado com uma torsão em
VALGO associado à uma ROTAÇÃO EXTERNA quando o pé está
firmado no chão.

FONTE: www.harlesonortopedista.com.br FONTE: www. traumatologiaesportiva.com.br/


Diagnóstico - Teste Ortopédico - LCA
o TESTE DE GAVETA ANTERIOR
o TESTE DE LANCHMAN

FONTE: www.drestebancaleta.com.ar/ FONTE: www.ortopediasp.com/

1. pct em dd
1. pct em dv
2. joelho em flexão 90°
2. joelho semi – flexão 20°-30°
3. examinador em uma perna
3. estabilizar a coxa e puxar a tíbia
4. ajustar os polegares na tíbia
5. puxar a tíbia para sí (anterior)
Diagnóstico – Testes Ortopédicos - LCM

1. Paciente em dd

2. Semiflexionar o joelho em 30°

3. Palpar a linha articular do


joelho

4. Aplicar força em valgo

FONTE: www.medicinanet.com.br/
Diagnóstico – Testes Ortopédicos - LCL

1. Paciente em dd

2. Semiflexão do joelho 30°

3. Palpar linha articular do


joelho

4. Empurrar em varo

FONTE: www.jeffersonleal.com.br/
Reabilitação LCA

 Primeiramente
1. Reestabelecer a biomecânica

FONTE: http://2.bp.blogspot.com/
2. Minimizar a instabilidade do joelho
3. Exercícios de controle neuromuscular
4. Treino de core (ponte, multidirecional
5. Apoios irregulares

(CASTRO, 2009)
FONTE: http://2.bp.blogspot.com/
Reabilitação de LCA

FONTE: www.tratandoatletas.blogspot.com.br/ FONTE: www.corrakoruivo.com


Mecanismo de Lesão - LCP

 O LCP pode ser lesado com golpe forçado na porção anterior da tíbia
quando o joelho está fletido. (KISNEER, 1998 3ed.)

FONTE: https://i.ytimg.com/vi/Gb3jdcVnwYE/maxresdefault.jpg
Diagnóstico – Teste Ortopédico

FONTE: www.image.slidesharecdn.com/ FONTE: pt.scribd.com

Teste de Gaveta Posterior


1. pct em dd
1. pct em dd 2. joelho semi – flexão 20°-
2. joelho em flexão 90° 30°
3. estabilizar a coxa e empurrar a 3. estabilizar a coxa e
tíbia empurrar a tíbia
Reabilitação do LCP

Fortalecimento do quadríceps = exercícios de flexo-extensão do


joelho

Movimentos de = 0 – 45º

Alongamento de isquitibiais

Cuidado para não hiperextender o joelho lesionado no


OBS: alongamento dos isquiotibiais
Reabilitação de LCP

 O fortalecimento do quadríceps deve ser executado por meio de cadeia


cinética aberta (cca)

Todavia, ao decorrer da reabilitação, exercícios


CADEIRA EXTENSORA
de cadeia fechada podem ser introduzidos, como
agachamento.

FONTE:www.musculacao.net/ FONTE: www.vivernumt0.blogspot.com.br/


(MACHADO, 2013)
Tratamento

 Cirúrgico
Artroscopia
As cirurgias artroscópicas possibilitam a realização de procedimentos intra-
articulares com mínima agressão à integridade e função da articulação.

Enxerto de tendões como: pata de ganso, patelar.


Tratamento

 Cirúrgico

Artroscopia

FONTE: www.evandrobraga.com.br/
Osteoartrose
 A osteoartrose (OA) é uma patologia reumática onde ocorre uma
degeneração osteoarticular
 Crônica

(Facci,2007)
Epidemiologia

 Progressiva
 Doença reumática mais frequente no mundo
 60 anos
 Mulheres

(Facci,2007)
Etiologia

 Primaria

 Secundaria

(Facci,2007)
Fatores de Risco

 Idade
 Obesidade
 Sobrecarga
 Genéticos

(Facci,2007)
Fisioterapia

 Mobilização passiva (MARQUES,1998)

FONTE:http://www.iped.com.br/
 Alongamento (MARQUES,1998)

FONTE:http://www.boliche.com.br/
 Exercícios isométricos (MARQUES,1998)

FONTE:https://i.ytimg.com
Exercícios isotônicos (MARQUES,1998)

FONTE:http://s2.glbimg.com/
Massoterapia

FONTE; http://4.bp.blogspot.com/
Pompage

FONTE:https://i.ytimg.com
Reeducação postural (RPG)

FONTE:http://www.allcorpsfisioterapia.com.br/
Menisco Discoide Congênito
 É uma deformidade congênita do menisco
Alargado e espessado
Causa de claudicação dolorosa que piora com a atividade
Déficit de extensão total e a sensação de clique no joelho
Causa desconhecida

(Cláudio S, 2009)
Clasificação

Artroscopicamente em três tipos:


 Tipo completo
 Tipo incompleto
 Tipo ligamento de Wrisberg
(Nilson R, 1995)
Fonte: Dr. Adriano Leonardi

zonamedica.com.ar
ww.criançaesaúde.com
Quadro Clinico

 Dor no joelho com ou sem historia de trauma


 Podendo ter fraqueza
 Instabilidade
 Bloqueio e incapacidade para estender completamente o joelho
 Dor à palpação da interlinha articular lateral

(Cláudio S, 2009)
Diagnóstico

www.osteomuscul
 As radiografias :
Alargamento do espaço articular lateral,
acompanhado do achatamento do côndilo
femoral

ar
 Ressonância nuclear
magnética (RNM)

(Cláudio S, 2009)

docplayer.com.br
Tratamento

 Conservador para pacientes:


Assintomáticos > Restrições de atividade física, juntamente com uma perda de peso corporal e
manutenção de uma boa musculatura
Sintomáticos > repouso, imobilização por período curto, fisioterapia e anti-inflamatórios

 Meniscectomia = remove ou repara todo ou parte do menisco danificado.


 Hidrocinesioterapia = em pós-operatório de menisco discoide
(Monique M, 2007)
Bursite de Joelho
 Etiologia:

• Traumas ortopédicos
• Infecções
• Lesões por esforço
• Movimentos repetitivos

Acesso em: www.fisioterapiamanual.com.br/


Manifestção Clínica

 Os principais sintomas incluem:

• Dores nas articulações


• Sensibilidade na região ao redor da articulação
• Rigidez
• Inchaços ou vermelhidão na articulação
• Pode causar restrição de movimentos

Acesso em:
www.fisioterapiamanual.com.br/
Bursite de Joelho

Tratamento Fisioterapêutico

1. Fortalecimento dos músculos da área afetada

2. ADM

3. Após o tto, importante manter atividade física


Luxação Patelar
Definição

 Luxações da patela são comuns e tendem a ocorrer como resultado da


contração do quadríceps durante sustentação de peso, estando o joelho
fletido em valgo e a tíbia rodada externamente

Fonte: ortesp.com.br/artigos-e-entrevistas-drcaetano/sindromes-femoropatelares
Fonte: www.ortopcuritiba.com.br/trauma-esportivo/luxacao-e-instabilidade-da-patela/
Epidemiologia

 A luxação aguda de patela representa 2% a 3% das lesões de joelho


 Segunda causa mais comum de hemartrose traumática do joelho
 Jovens + Afetados
 25% dos casos há história familiar de luxação da patela
 1/6 casos sintomas residuais em 33%

(BITAR.; et. al.; 2011; GONÇALVES.; et. al.; 2012;


HERNANDEZ.; et. al.; 2004; MELLO.; et. al.; 1998)
Etiologia

 Segundo Basset, fatores são: patela alta, aumento do ângulo Q, hipermobilidade


patelar, torção femoral e tibial, joelho valgo, atrofia do músculo vasto medial
oblíquo e displasia femoral ou patelar;

 Cofield e Bryan: presença de fraturas osteocondrais patelares ou femorais

 Fator traumático

(BITAR.; et. al.; 2011; GONÇALVES.; et. al.; 2012;


HERNANDEZ.; et. al.; 2004; MELLO.; et. al.; 1998) Fonte:adrianoleonardi.com.br/a-instabilidade-femoropatelar-do-joelho/
Sinais Clínicos

 Estalido audível,
 Não conseguindo movimentar a articulação,
 Derrame articular,
 Edema,
 Hipermobilidade patelar,
 Apreensão patelar,
Fonte: LUXAÇÃO DA PATELA DO JOELHO -
 Dor YouTube

 Equimose
(BITAR.; et. al.; 2011; GONÇALVES.; et. al.; 2012;
HERNANDEZ.; et. al.; 2004; MELLO.; et. al.; 1998)
Diagnostico – Testes Ortopedicos

 Teste de Apreensão Patelar

Fonte: www.felipemcampos.com.br/categoria/tratamento-fisioterapeutico/
Ressonância Magnética
Diagnostico - Complementar

Radiografia

http://www.ortopediadoesporte.com.br/dor-no-joelho-
luxacao-de-patela/
Tratamento Conservador

Exercícios Isométricos Fortalecimento do Vasto Medial Brace

Fonte: Fisioinforma
Tratamento Conservador

Alongamento de quadríceps
Crioterapia Kinesio Tape

Fonte: mulpix.com/instagram/taping_fisioterapia_fisio.html
Fortalecimento do Quadríceps

Fonte: Fisioinforma
Tratamento Cirúrgico

 Apesar de não ser unanimidade, a literatura sugere que a abordagem


cirúrgica pode ser eficaz no tratamento da luxação aguda da patela, com
menor incidência de recidivas

(BITAR.; et. al.; 2011; GONÇALVES.; et. al.; 2012; HERNANDEZ.; et. al.; 2004; MELLO.; et. al.; 1998)
Referencias

 DIAS, J. M. EFETIVIDADE DA FISIOTERAPIA EM PACIENTES SUBMETIDOS À MENISCECTOMIA PARCIAL


ARTROSCÓPICA: REVISÃO SISTEMÁTICA COM METANÁLISES. 2012.
 ASTUR, D. C; OLIVEIRA, S. G.; BADRA, R., et al. Atualização da anatomia do mecanismo extensor do joelho com uso
de técnica de visualização tridimensional. Rev Bras Ortop. v.46 n.5, p. 490-94, 2011
 BITAR, A. C.; D’ELIA, C. O.; DEMANGE, M. K.; VIEGAS, A. C.; CAMANHO, G. L.; Estudo prospectivo randomizado
sobre a luxação traumática de patela: tratamento conservador versus reconstrução do ligamento femoropatelar medial
com tendão patelar - mínimo de dois anos de seguimento, Rev Bras Ortop. v.46 n,6 p.675-8, 2011
 CAMANHO, G. L. LESÃO MENISCAL POR FADIGA. 2008.
 CASTRO, D. M. de.; VIEIRA, L. C. R. JOELHO: REVISÃO DE ASPECTOS PERTINENTES À FISIOTERAPIA. 2009.
 CECÍLIA M. R.; TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA PATOLOGIA DE OSGOOD-SCHLATTER ATRAVÉS DO
USO DE LASERTERAPIA E CINESIOTERAPIA; Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Campus de Cascavel,
2003.
 CESAR G. F. et al; Tratamento cirúrgico da dor crônica na lesão de Osgood-Schlatter; relato de dois casos; Rev
Bras Ortop _Vol. 38, Nº8 – Agosto, 2003
 Cláudio S. et al; CLAUDICAÇÃO NA CRIANÇA; Rev Bras Ortop. 2009; 44(4):290-8
 COHEN, M.; FERRETTI, M.; MARCONDES, F. B.; AMARO, J. T.; EJNISMAN, B. - Tendinopatia Patelar, Rev Bras
Ortop. v.43 n.8, p.309-18, 2008
Referências

 DORTA, H. S. A ATUAÇÃO DA HIDROTERAPIA NA LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR (LCA). 2011


 EMAMI, M. J.; GHAHRAMANI, M. H.; FARZAD, A., et al. Q-angle: An Invaluable Parameter for Evaluation of
Anterior Knee Pain. V. 10, n. 1, p. 24-26, 2007
 GONÇALVES, M. B. J.; JUNIOR, L. H. D. C.; SOARES, L. F. M.; GONÇALVES, T. J.; SANTOS, R. L. D.; PEREIRA,
M. L.; Reconstrução do Ligamento Patelofemoral Medial para tratamento da Luxação Recidivante da Patela, Rev
Bras Ortop.v.46 n.2 p.160-4, 2012
 HERNANDEZ, A. J.; FAVARO, E.; LARAYA, M. H. F.; Luxação aguda da patela, Rev Bras Ortop, v. 39, n 3 , 2004
 MELLO, W.; MARCHETTO, A.; WIEZBICKI, R.; ABREUS, A. D.; PRADO, A. M. A.;Tratamento conservador das
instabilidades patelofemorais com exercícios de cadeia cinética fechada, Rev Bras Ortop, v. 33, n.4 , 1998
 SANCHEZ, H. M.; SANCHEZ, E; G. M.; BARAÚNA, M. A., et al. AVALIAÇÃO DO ÂNGULO Q EM DIFERENTES
POSTURAS ESTÁTICAS. Acta Ortop Bras v.22 n.6 p.325-9, 2014
 http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/traumato/menisco_monique/menisco_monique.htm .
Acesso em 18 de outubro de 2016
 http://www.institutobalsini.com.br/lesao-meniscal/#.V_6pE_krLIU. Acesso em: 18 de outubro de 2016
 http://fisioterapiamanual.com.br/blog/artigos/bursite-tratamento-com-fisioterapia/. Acesso em 16 de outubro de 2016

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