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NOME DA PARTE, já cadastrada eletronicamente, vem, com o devido respeito, perante Vossa
Excelência, por meio de seu procurador, propor
Todavia, após a reavaliação na esfera administrativa, foi cessado o benefício até então percebido,
sob a alegação da recuperação da capacidade para o trabalho.
Ocorre que a parte Autora persiste sem condições laborais, o que se infere dos documentos
médicos ora acostados. Por tal motivo, se ajuíza a presente demanda.
1. Doença/enfermidade: xxxxxxxxxxxxxxxxxx
1. Ocupação xxxxxxxxx.
2. Condições Gerais de Descrever o trabalho que realiza e sua impossibilidade por conta da
Trabalho incapacidade
Além das patologias incapacitantes, o ambiente de trabalho e seu respectivo modus operandi
corroboram para o agravamento do estado de saúde da Parte Autora. Nesse sentido, tem-se uma dupla
faceta nesta relação patologia-trabalho: de um lado, a doença possui o condão de impossibilitar o
exercício da atividade laborativa, e de outro, a própria ocupação, além de agravar o estado incapacitante,
é o próprio parâmetro para estabelecer a incapacidade. Ou seja, a soma das funções exercidas no
desempenho do labor com a patologia é o que permite chegar ao parecer positivo ou negativo quanto à
incapacidade.
Assim, diante das graves patologias que acometem a Parte Autora e das árduas e cansativas
funções exercidas pela sua profissão, deduz-se que a mesma se encontra incapacitada para o trabalho.
Ainda, na hipótese de restar provado nos autos processuais que as patologias referidas tão somente
geraram limitação profissional à parte Requerente, ou seja, que as sequelas implicam em redução da
capacidade laboral e não propriamente a incapacidade sustentada, postula a concessão de auxílio-
acidente, com base no art. 86 da Lei 8.213/91.
Por outro lado, cumpre salientar que a Autora preenche todos os demais requisitos necessários
para o restabelecimento da benesse, eis que, tendo sido concedido, anteriormente, o benefício postulado,
junto ao INSS, carência e qualidade de segurada são matérias incontroversas, pois reconhecidas quando
do deferimento administrativo.
Logo, além da incapacidade laboral (do que se postula a realização de perícia judicial para fins de
comprovação), a Autora satisfaz os critérios legais exigidos para a concessão do benefício.
A pretensão exordial vem amparada nos artigos 42, 59 e 86 da Lei 8.213/91 e a data de início do
benefício deverá ser fixada nos termos dos artigos 43 e 60 do mesmo diploma legal.
Considerando que a prova pericial é fundamental para o deslinde das questões ligadas aos
benefícios por incapacidade e para uma adequada análise do nexo de causalidade e da consequente
Outrossim, tendo em vista que a perícia médica é ato complexo, que não envolve apenas o exame
clínico, mas também a análise dos documentos fornecidos ao médico e demais elementos essenciais à
realização satisfatória do procedimento, se faz imperativo que o Perito Judicial observe o Parecer nº
10/2012 do CFM, que versa acerca da responsabilidade do expert pelas consequências da sua avaliação,
tendo por objetivo evitar a confecção de pareceres irresponsáveis. Neste sentido, destaca-se o seguinte
trecho do referido Parecer:
Sendo assim, REQUER seja observado o Parecer nº Resolução nº 1.488/98 e 1.931 do CFM, quando da
avaliação pericial.
Conforme inteligência do artigo 43 da Lei 9.099/95 c/c artigo 1º da Lei 10.259/01, no âmbito dos
Juizados Especiais Federais o recurso inominado interposto, via de regra, não possui efeito suspensivo.
Por este motivo, eventual deferimento do presente petitório compele o INSS a cumprir de forma imediata
a decisão de primeiro grau, para o efeito de conceder e implantar o benefício postulado em favor da Parte
Autora.
PEDIDOS
2) O deferimento da Gratuidade Da Justiça, pois a parte Autora não tem condições de arcar com as
custas processuais sem o prejuízo de seu sustento e de sua família;
5) A autorização deste juízo para acompanhar a perícia nos termos do art. 469 do Código de Processo
Civil, uma vez que apenas dessa forma é possível a quesitação suplementar;
6.1) Alternativamente:
6.1.1) Conceder aposentadoria por invalidez à parte Autora, a partir da data da efetiva
constatação da incapacidade total e permanente;
6.2) Após a sentença de procedência, seja o INSS intimado a cumprir imediatamente a obrigação de
implantar o benefício, conforme inteligência do artigo 43 da Lei 9.099/95 c/c artigo 1º da Lei
10.259/01;
6.4) Em caso de recurso, ao pagamento de custas e honorários advocatícios, eis que cabíveis em
segundo grau de jurisdição, com fulcro no art. 55 da Lei 9.099/95 c/c art. 1º da Lei 10.259/01.
Termos em que,
Pede Deferimento.
Advogado
OAB/UF
Vem a parte Autora, com fulcro no artigo 465, § 1º, III, do CPC, bem como artigo 12, § 2º, da Lei
10.259/01, apresentar quesitos próprios, a serem respondidos pelo Perito Judicial na presente ação.
Neste sentido, cabe destacar que o Perito Judicial, ao elaborar o parecer técnico competente,
deverá observar os ditames do Código de Ética da categoria, e especialmente em relação ao tema, a
Resolução nº 1.488/98, Resolução 1.931 e o Parecer nº 10/2012 do Conselho Federal de Medicina,
conforme fundamentação retro. Além disto, ao responder aos quesitos o Perito deve fundamentar
todas as suas respostas, nos termos do art. 473 do CPC/2015, não podendo enfrentar os quesitos
apenas com respostas do tipo “sim ou não”.
2) Esclareça o Perito Judicial no que consistem as doenças apresentadas pela Pericianda. Estas
doenças se encontram em estágio evolutivo (descompensado) ou estabilizado?
3) Apreciando os atestados em anexo emitidos pelo médico que acompanha o estado de saúde
da Autora, observa-se que os pareceres apontam a existência de incapacidade para o trabalho.
A título exemplificativo, veja-se o que aduziu o Dr. XXXXXXXXXX, em XX/XX/XXXX:
“[...] Sugiro que siga afastada das atividades laborais por tempo
indeterminado.” (grifei)
Neste sentido, dispõe o Parecer nº 10/2012 do CFM:
O médico do trabalho pode discordar dos termos de atestado médico
emitido por outro médico, desde que justifique esta discordância, após o devido
exame médico do trabalhador, assumindo a responsabilidade pelas
conseqüências do seu ato. (grifei)
Sendo assim, à luz da Resolução nº 1.488/98 e do Parecer nº 10/2012 do CFM, diga o Dr.
Perito:
É vedado ao médico:
6) Na hipótese de entender que não haja incapacidade ATUALMENTE no presente caso, diga
este Dr. Perito:
8) Entendendo que a Pericianda se encontra apta ao trabalho, o Dr. Perito AFIRMA que ela
NÃO irá apresentar a sintomatologia psiquiátrica no ambiente laboral ou na rotina diária?
10) Havendo doença incapacitante no quadro de saúde da parte Autora, é possível considerar que
esta patologia é grave?
11) Diante das doenças diagnosticadas, quais os prejuízos que a Demandante sofreu/sofre em
decorrência do acometimento de tais patologias em seu dia a dia, de ordem social, moral,
pessoal e trabalhista?