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A dor e o prazer

1. Sócrates estava deitado em seu leito na prisão. Sócrates faz uma referência à
primeira citação de dor e prazer, mencionada na introdução. Sócrates diz que
esses sentimentos se recusam ser simultâneos no homem, mas que sempre ao
buscar um, se achará o outro, porque um gera o outro, como o exemplo que
Sócrates dá: “uma cabeça, ligada a um corpo duplo.”.
2. Sócrates faz uma menção a Esopo, dizendo que se nisso tivesse pensado, teria
escrito uma fábula, onde o Deus (a Divindade), querendo acabar com o conflito do
corpo entre a dor e o prazer, a muito já havendo se frustrado, amarou-as juntas e
logo é por esta razão, que, “ao se apresentar um deles, o outro logo vem”. Ao fim
da menção, Sócrates reafirma esta intenção do corpo: de dor e prazer ao mesmo
tempo.
3. Em seguida, Cebes o interrompeu e pergunta-lhe quais eram suas intenções ao
recriar em metro cantado uma das fábulas de Esopo e o hino de Apolo, já que
tantos, como Eveno, têm perguntado.
4. Sócrates diz que não foi com intenção de fazer concorrência nem a Esopo, muito
menos a suas composições, mas fez em virtude de descobrir os significados de
seus sonhos, obedece-lhes e também por escrúpulo religioso. Ele diz que sempre
tinha esse sonho, que ordenavam sob diferentes formas algo invariável: “Sócrates,
deves esforçar-te para compor música! ”.

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