Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Assim que
a esquadra de Cabral aportou, Pero Vaz de Caminha enviou uma
correspondência ao rei, comunicando o descobrimento das novas terras. O
escrito foi levado a Portugal por um dos navios, que retornou dez dias depois.
A Carta de Pero Vaz de Caminha enviada ao rei D. Manuel sobre a descoberta
do Brasil, é o documento no qual Pero Vaz de Caminha registrou as suas
impressões sobre a terra que depois viria a ser chamada de Brasil. Esta carta
é o primeiro documento escrito da história do Brasil.
Redigido em 1.º de maio de 1500, em Porto Seguro, Bahia, foi levado para
Lisboa sob os cuidados de Gaspar de Lemos, considerado um dos maiores
navegadores de seu tempo.
Finalidade da carta:
a) Valorizar a catequese a ser realizada sobre os povos nativos.
b) Descrever a cultura local para enaltecer a prosperidade portuguesa.
c) Transmitir o conhecimento dos indígenas sobre o potencial econômico existente.
d) Realçar a pobreza dos habitantes nativos para demarcar a superioridade europeia.
e) Criticar o modo de vida dos povos autóctones para evidenciar a ausência de
trabalho.
I — Pequeno histórico
A partir de At 16.11-15, a comunidade dos filipenses é a primeira fundada em
território europeu. A cidade ocupou uma localização geográfica privilegiada.
Situada à beira da estrada geral do comércio entre a Europa e o Oriente,
participava do movimento comercial e político, do intercâmbio cultural e da
confrontação das religiões existentes entre a Grécia, Macedônia, Itália e
diversos países orientais. Seu nome vem do Rei Filipe da Macedônia, pai de
Alexandre, o Grande. A cidade, fundada por volta de 350 a.C., foi logo elevada
a capital da Macedônia. Na época em que Paulo escreveu a Epistola aos
Filipenses, a cidade já não mais era a capital. A população de Filipos era, em
parte, de origem oriental. Havia também um pequeno gueto judeu. Bom
número de seus habitantes eram veteranos de guerra do exército romano. O
Imperador Augusto, denominando-a Colônia Augusta Julia Philipensis, fundou
em um de seus arrabaldes (vizinhança) uma colônia militar romana, dotando-a dos
privilégios do direito romano. Em sua época Filipos foi considerada a pequena
Roma Oriental.
Lídia, a vendedora de púrpura, uma moça de espírito adivinho (provavelmente
uma prosélita judia), o carcereiro que se convertera são membros da
comunidade e nos dão uma ideia da diversidade existente em seu meio. (At
16.11-35)
V.1: As exortações não iniciam com 2.1. Elas têm início em 1.27, vivei, acima
de tudo. Em 2.1-4 temos a continuação das exortações com algum
desdobramento. Os conceitos da união e da humildade merecem atenção
especial na perícope 2.1-4. Tais pensamentos não surgem de repente. Já foram
introduzidos com 1.27, estais firmes em um só espírito e uma só alma, lutando
juntos pela fé evangélica. Na perícope 2.1-4 os mesmos conceitos recebem
novo tratamento e são aprofundados, dada sua importância na vida da
comunidade. Sendo assim, que 2.1-4 é o desdobramento, uma continuação do
pensamento anulado em 1.27-30.
Para Lohmeyer (Ernst Lohmeyer era um estudioso alemão do Novo Testamento, teólogo protestante e
- e isto na
professor da Bíblia, executado por autoridades soviéticas que ocupavam a antiga Alemanha Oriental.)
sua opinião é muito importante - o v. 1 repete, como acontece em 2 Co 13.13,
a fórmula trinitária. O exegeta salienta que em 2.1 Cristo também é citado em
primeiro lugar e que, como geralmente ocorre na teologia paulina, o amor
está ligado a Deus. Poucas são as exceções, onde não ocorre assim: Rm 8.35;
2 Co 5.14; Ef 3.19. (p. 82)
Vs. 1 A maior luta dos filipenses não era contra suas circunstâncias externas,
mas contra aquelas atitudes internas que destroem a unidade. Paulo
demonstrou que ele mesmo se negou a deixar que as situações controlassem
seus atos (Fp 1.12-18). A conjunção, portanto, liga o conflito do apóstolo ao
dos filipenses. A repetição da conjunção condicional “se” neste versículo
indica certezas, e não possibilidades. Cada “se” expressa a ideia de uma vez
que, e cada oração subsequente pode ser considerada como verdadeira.
Calvino comentando Hebreus 13.16 diz sobre esse cuidado com outro:
“Repartir com os outros” tem uma referência mais ampla do que fazer o bem.
Inclui todos os deveres pelos quais os homens se auxiliam reciprocamente; e é
um genuíno distintivo do amor que os que se encontram unidos pelo Espírito de
Deus comunicam entre si.[1]
Conclusão:
A unidade sempre foi a vontade de Deus para o Seu povo, e sempre será um
testemunho potencialmente eficaz para os que estão fora da igreja.
“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!” (Sl 133.1).
Entretanto, a chave para relacionamentos harmoniosos é considerar os outros
superiores a si mesmos por causa de Jesus (Fp 2.4).
Se aplicarmos essa verdade em nossos lares e igrejas, teremos mais harmonia
e menos conflitos. É uma cura dolorosa; mas é a única cura dada pela Palavra
de Deus. Que a nossa unidade glorifique a Deus diante de um mundo que nos
observa e diante do olhar contínuo e penetrante do céu.
Por fim, a aplicação desta palavra nos leva a desfrutar aqui na terra o que
iremos viver eternamente na nova terra criada por Deus, para que os eleitos
vivam em união e nada mais vai separa-los, não haverá nenhuma diferença,
nenhuma divergência, nada que possa macular a unidade do povo eleito de
Deus.