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E PROBABILIDADE
~- .
Reitor Roberto Leal Lobo e Silva Filho
Vice-reitor Ruy Laurentí
LÓGICA INDUTIV A
E PROBABILIDADE
SEGUNDA EDI<.'ÁO
EDITORA HUCITEC
EDITORA DA UNIVERSIDADE DE sAo PAULO
Sao Paulo, 1993
Copyright © 1993 by Newton C. A. da Costa
Bibliografía.
ISBN: 85-271-0184-X (HUCITEC)
ISBN: 85-314-0140-2 (Edusp)
L Inducáo (Lógica) 2. Probabilidade 1. Título.
93-0263 CDD-161
Direitos reservados a
Editora de Humanismo, Ciencia e Tecnología "Hucitec" LIria.
Rua Gil Eanes, 713 - 04601-042 Sao Paulo, Brasil. Telcfones:
(011)543-0653 I 530-9208. Fax (011)535-4187
Prefácío . . .. . . . . .. . . . . . . . . . . .. .. . . .. .. .. . . . . . . . . 9
1. A lógica dedutiva 11
2. A lógica indutiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 21
3. O problema da inducáo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 33
4. O problema da deducáo 39
5. A natureza da razáo 45
6. Lógicas indutivas e probabilidade 55
6.1. Probabilidade pragmática 56
6.2. Os princípios básicos da probabilidade
pragmática .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 61
6.3. Pré-álgebras de Popper .... . . . . . . . . . . . . . . . .. 77
7. Observacóes finais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 81
Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 85
Nota bibliográfica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 89
A matemática e a lógica. historicamente [atando. Ión
sido disciplinas completamente distintas. A matemática
sempre esteve ligada a ciencia, e a lógica ao pensamento.
Porém, ambas se desenvolveram nos tempos modernos:
a lógica se tornou mais matemática, e a matemática mais
lógica. Em conseqiiéncia, agora impossivel trucar uma
é
Bertrand Russell
PREFÁCIO
I
~
1 Sobre a naturezada lógica e sua problemáticahodiema. ver nosso
Ensaio sobre os fundamentos da lógica, ítem (11) da Bibliografia.
16 A LóGICA DEDUTIVA
utópica.
5 Para se fazer uma boa idéia dos métodos de Mill, consultar (20)
e (49).
28 A LÓGICA INDUTIVA
tumo
Na teoria subjetiva, as probabilidades se medem pelos
pesos das apostas que urna pessoa está disposta a efetuar.
. Eles por assim dizer evidenciam o grau de crenca que
se confere a urna determinada proposicáo. Nao se trata
de graus de crcnca quaisquer: ao contrário, sao graus de
cren~a racional, que em princípio urna pessoa está dis
posta a conferir a determinadas proposicóes e nao os graus
de crenca reais, que alguém, em certa ocasiáo, confere .
as suas crencas referentes a urna questáo dada. Aliás,
para que as crencas de urna pessoa sejam racionais, é
35 Keynes (17).
36 Carnap (7) e (8).
37 Popper (29), onde feita referencia aos trabalhos do autor sobre
é
este tópico.
LÓGICAS INDUTIV AS E PROBABILIDADJ 59
Em síntesc:
°
plo, teorema de Ramsey-de Finetti, P deve satisfazer
os axiomas do cálculo de probabilidades.
Note-se que P nao necessita estar definida sobre o
conjunto de todas sentencas de L, embora no que se
segue suponhamos isto, com o intuito de simplificar a
exposicáo.
Com tudo o que foi dito em mente, podemos afirmar
que o objetivo da lógica indutiva, probabilística e mé
trica. consiste na investigacáo das funcóes P descritas
acima.
Observacóes semelhantes as relativas a proba
bilidade de métrica valem para os outros dais tipos de
probabilidade pragmática.
Convém insistir num ponto: a lógica indutiva nao cons
titui urna arte de raciocinar. Ela táo-somente procura tor
nar explícitos critérios probabilísticos de plausibilidade
referentes a proposicóes e hipóteses, que podem auxiliar
o cientista e o homem comum na estruturacáo de suas
crencas e na tomada de decis6es.
Passemos, agora, a formulacáo dos princípios formais
dos trés conceitos precedentes de probabilidade pragmá
tica. O ponto de partida será urna linguagem L, cujo con
junto de scntencas (as quais expressam proposicóes) de
signaremos por S. Suponhamos S fechado pelos conec
tivos -+ (implicacáo [material]), A (conjuncáo), v (dis
jull<;ao),.... (negacáo) e ~ (equivalencia [rnaterialj). De
notaremos os elementos de S pelas letras gregas minús
culas. Admitimos, também, que em L esteja definido o
símbolo 1-, da maneira usual. Ao escrever-se I-a, isto
significa que a é teorema ou tese deL. Além dos axiomas
66 LÓGICAS INDUTIVAS E PROBABILlDADE
1) 1- f~ ~ v(f.1,a) = p
2) 1- -. f3 ~ v(f3.a) = Il
3) Se u¡, ab ...am/f3 for instancia de urna regra válida
de L e se v(f1ha) = p, i = 1,2,...,m, entáo v(f3,a) = p.
4) (v(f3}.a) = p ou v(f32,a) = p) ~ V(f3I vf32,a) = p.
5) (I-al ~ a2 e 1- f3I ~ f32)~ v(f3l.aI) = v(f32,a2)·
1) a ~ a
2) (a ~ ~ e (3 ~ y) ~ a s y
3) (I-al ~ a2,1- f3I ~ ~2 e al ~ ~¡) => (32 ~ ~2
LÓGICAS INDUTIV AS r- PROBABILIDAm, 69
4) ex ~ B ~ ex
5) 1- .... ex ~ ex -s B
6) 1- ex -- B ~ U -s B
7) ex ~ ex v B
8) ex A B ~ ex
9) ex ~ p ~ ...,B ~ ..., ex
DEMONSTRAC;Ao -
mas,
logo,
- P(aA ~)
DEF1NIC;AO 2 - P(a,(3) = P(~) , desde que P(~) ~ o.
TEOREMA 9 - O s P(a,p) s 1.
TEOREMA 22 - As axiomáticas Al - At e Al - Ai
sao equivalentes.
LÓGICAS INDUTIVAS E PROBABILIDADE 75
PI) P(a,p) ~ o
P2) P(a,a) = o
P3) Se P(P,y) = P(O, y) para todo yES, entáo P(a,p) =
P(a, (3)
P4) Se P(y,(3) ;i! 1 para algum yES, entáo P(-.a,(3) =
l-P(a,p)
Ps) pea A p,y) = Pea, (3 A y)P«(3,y)
P6) pea A (3,y) = P«(3Aa,y)
NOTA BIBLIOGRÁFICA
IMPRESSAO
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