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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA 2ª VARA DO TRABALHO DA

COMARCA DE MONTES CLAROS/MG

PROCESSO Nº: 0010410-12.2017.503.0100

EDIVANI PEREIRA DE JESUS, já qualificado nos autos da RECLAMATÓ RIA


TRABALHISTA em epigrafe, por seu procurador que a esta subscreve, instrumento de
procuraçã o acostado, vem, respeitosamente à presença de Vossa Excelência apresentar a
presente CONTESTAÇÃO À RECLAMATÓRIA TRABALHISTA que lhe move DIOGO LUCAS
PEREIRA DE SOUSA, igualmente qualificado, pelos fatos e fundamentos de direito que a
seguir passa a expor:

DA JUSTIÇA GRATUITA

O Reclamado declara e afirma ser pessoa juridicamente pobre, nã o reunindo


condiçõ es para suportar os emolumentos judiciais sem prejuízo do pró prio sustento, nos
termos do art. 5º, inciso LXXIV da Constituiçã o Federal e da Lei nº 1.060/50. Assim, requer
a V. Exa., o deferimento do benefício da Gratuidade de Justiça, no que couber.

PRELIMINARMENTE - ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM

O Reclamante ajuizou a presente Reclamató ria Trabalhista sob a alegaçã o de


que foi admitido pelo Reclamado no dia 01.02.2012 para exercer a funçã o de serviços

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gerais (carvoeiro), auferindo remuneraçã o de R$ 2.400,00 (dois mil e quatrocentos) reais e
que foi demitido no dia 21.02.2017 sem receber qualquer verba trabalhista, alegando que
trabalhou todo o período sem assinatura na CTPS.

Ocorre que o Reclamado é parte ilegítima para figurar no polo passivo da


presente demanda, tendo em vista que nunca foi empregador do Reclamante.

O Reclamado, pelo que se sabe, é “chapa” na cidade de Francisco Sá , prestando


serviços para diversas pessoas, de forma eventual e sem vinculo empregatício.

Na verdade, o Réu é caminhoneiro, realizando fretes de carvã o da cidade de


Francisco Sá para a cidade de Sete Lagoas.

Ao mais, nã o possui e nem nunca possuiu carvoaria, trabalhando ú nico e


exclusivamente no transporte de carvã o, através de contrataçã o de fretes, haja visto que ele
exerce unicamente o serviço de caminhoneiro.

Ademais, como pode se verificar, nã o consta nos presentes autos nenhuma


prova, e nem indício de prova, da existência de algum tipo de vínculo entre Reclamante e
Reclamado, até porque esta NUNCA existiu.

Basta uma aná lise da peça inicial, portanto, para se comprovar que o
Reclamado é parte ilegítima para figurar na presente demanda, já que, como dito, NUNCA
foi empregador do Autor.

Isto posto, requer que Vossa Excelência se digne a determinar a extinçã o do


presente processo sem resoluçã o do mérito, conforme o artigo 485, VI, NCPC.

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DA REALIDADE DOS FATOS

O Reclamante, numa clara e ardilosa tentativa de locupletar-se ilicitamente à s


custas do Reclamado traz aos autos inú meros fatos que nã o guardam qualquer
correspondência com o contexto fá tico ao qual estava inserido, manipulando a realidade a
fim de induzir este Douto Juízo a erro, o que demonstra clara litigâ ncia de má -fé.

Na verdade, o Reclamado NUNCA possuiu nenhuma carvoaria, pois ele


trabalha com caminhã o, onde presta serviços de frete de carvã o a diversas pessoas, sem
possuir nenhum funcioná rio, já que trabalha por conta pró pria, e o que ganha nã o dá nem
mesmo para ele sobreviver.

Nesse diapasã o, quando o Demandado é contratado para transportar uma


carga de carvã o da cidade de Francisco Sá para Sete Lagoas, é necessá ria a ajuda de
“chapas” para auxiliar na montagem da carga.

Assim, sempre que necessá rio, ele procura em Francisco Sá as “equipes de


chapas” (que sã o grupos de chapas que trabalham eventualmente para qualquer
caminhoneiro disposto a pagar algo em torno de R$ 50,00 por dia para carregar ou
descarregar o caminhã o).

Pois bem, assim sendo, umas 2 u 3 vezes por mês o Reclamado, ao ser fretado
para carregar carvã o, sai à s ruas de Francisco Sá à procura de uma das vá rias equipes de
chapas que esteja disponível para carregar o seu caminhã o.

Uma dessas “equipes de chapas” é liderada pelo Sr. Orlando Dias Pereira, que
quando contratado busca na cidade uma média de 4 ou 5 chapas para auxiliá -lo, dentre eles
o Reclamante.

Portanto, o Reclamante NUNCA trabalhou diretamente para o Reclamado, já


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que presta serviços junto à “equipe de chapas” do Sr. Orlando Dias Pereira.

Se nã o bastasse, essa equipe, da qual faz parte o Autor, prestava serviços ao


Réu no má ximo duas vezes por mês, quando existiam fretes de carvã o para outras cidades
e quando era a sua equipe contratada.

E outra, os valores das diá rias cobrada pela equipe, algo em torno de R$ 50,00
(cinquenta reais) por chapa, eram repassados ao “líder” para que este repassasse aos
demais trabalhadores.

Repisa-se, o Reclamado somente contratava os serviços dos “chapas” de forma


esporá dica e eventual, entre duas a três vezes no mês, e o Reclamante somente prestava
serviços a ele quando havia a contrataçã o da “equipe” do Sr. Orlando, o que era raro, como
já dito, já que quando precisa aquele contratava qualquer “equipe de chapas” que esteja
disponível.

Salienta-se, ainda, que as “equipes de chapas” de Francisco Sá , entre eles a


equipe do Sr. Orlando, do qual o Reclamante faz parte, presta serviços para vá rios
caminhoneiros, de forma eventual, sem vínculo empregatício. Inclusive, há dias que eles
trabalham para dois ou três caminhoneiros, dependendo da carga.

Desse modo, o trabalho já realizado pelo Reclamante ao Reclamado era


meramente eventual, pois dependia da necessidade de serviço, nã o havia subordinaçã o
hierá rquica, uma vez que as tarefas eram executadas na mais ampla liberdade e autonomia,
nã o havendo sequer fiscalizaçã o e controle de jornada por parte do Reclamado, que nunca
contratou os seus serviços de forma direta, sempre através do intermediador (Orlando),
que comandava a equipe de chapas, razã o pela qual sequer haverá juntada de cartõ es de
ponto, haja vista serem inexistentes.

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DO MÉRITO

Em atençã o ao princípio da eventualidade, considerando a remota


possibilidade deste Douto Juízo nã o acolher a pretensã o aventada na preliminar arguida,
o que só se admite por excesso de zelo, vem o Reclamado demonstrar a inexistência de
qualquer arrimo fá tico e jurídico que autorize o deferimento de qualquer dos pleitos
formulados na peça vestibular.

Conforme restará demonstrado, as alegaçõ es contidas na petiçã o inicial sã o


absolutamente carregadas de inverdades, demonstrando uma clara tentativa de
locupletamento ilícito por parte do Reclamante, fato que deve ser afastado pelo Poder
Judiciá rio Trabalhista, sob pena de violaçã o ao disposto no ordenamento jurídico pá trio.

O que se vê na verdade é uma clara aventura jurídica, desprovida de qualquer


lastro probató rio que possa levar ao mínimo de probabilidade de êxito da demanda.

DA INEXISTÊNCIA DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO – DO NÃO


PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS ARROLADOS NO ART. 3º DA CLT

A aná lise perfunctó ria do disposto na petiçã o inicial permite verificar que o
Reclamante postula direitos aos quais nã o faz jus, haja vista INEXISTIR qualquer liame
empregatício entre o profissional e o Reclamado.

Consoante abalizado pela doutrina e legislaçã o pá tria, a configuraçã o do


vínculo de emprego pressupõ e o preenchimento de determinados requisitos de maneira
cumulativa, o que faz concluir que o perecimento de qualquer um deles compromete a
pretensã o de reconhecimento.

Para que seja reconhecida a relaçã o empregatícia, necessá rio que estejam
presentes, na relaçã o jurídica em aná lise, os seguintes requisitos: subordinaçã o,
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pessoalidade, onerosidade e nã o eventualidade.

No caso em tela, nã o demanda muito esforço intelectual para verificar que o


Reclamante nã o preenche as condiçõ es estabelecidas por lei, razã o pela qual seus pedidos
devem ser julgados improcedentes. Veja-se:

DA INEXISTÊNCIA DE SUBORDINAÇÃO

O Reclamante afirma, em sua exordial, que foi “contratado” pelo Reclamado


para exercer a funçã o de serviços gerais (carvoeiro), afirmando que percebia R$ 2.400,00
(dois mil e quatrocentos reais) de salá rio e alega que cumpria a fantasiosa jornada de
trabalho das 03h00 à s 18h00, de segunda a sá bado, sem qualquer intervalo para repouso
e alimentaçã o.

Conforme aduzido anteriormente, o Reclamante nunca foi contratado para


exercer funçã o de serviços de gerais (carvoeiro), como empregado do Reclamado, até
porque este nunca possuiu e nem possui nenhuma carvoaria.

Por sua vez, as poucas vezes que o Reclamante prestou serviço eventual ao
Reclamado ele nã o se submetia a qualquer forma de subordinaçã o, já que os serviços se
restringia ao carregamento do caminhã o e era prestado somente no tempo necessá rio
para arrumaçã o da carga (o que varia de 4 a 6 hs). E outra, este tipo de serviço nã o
demanda nenhuma técnica e nem controle por quem o executa, já que é prestado de força
exclusivamente braçal.

Assim sendo, verifica-se que o Reclamante nã o estava submisso a qualquer


ordem exarada pelo Reclamado.

Por todo o exposto, uma vez amplamente demonstrada a inexistência de


subordinaçã o atravé s das ilaçõ es fá ticas trazidas à baila, as quais serã o oportunamente
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confirmadas através de prova testemunhal, pugna a Reclamada pelo indeferimento do
pleito de reconhecimento do vínculo empregatício e, por conseguinte, dos pedidos que
lhe sã o acessó rios.

DA INEXISTÊNCIA DE PESSOALIDADE

O pró ximo requisito a ser analisado, indispensá vel para a caracterizaçã o do


liame empregatício, é a existê ncia da pessoalidade.

No caso em tela, conforme aduzido anteriormente, quando da contrataçã o da


“equipe de chapas” a presença do Reclamante no dia desta prestaçã o de serviço era
absolutamente irrelevante para o Reclamado, já que ele só ficava sabendo quem eram os
chapas prestadores de serviço quando do início do carregamento.

Resta claro, portanto, que nã o existia a condiçã o de pessoalidade na relaçã o


jurídica ora exposta, perecendo, portanto, o requisito ora analisado.

Percebe-se, ainda, que pela pró pria natureza dos serviços (carregamento de
carga) qualquer homem que tenha força física suficiente poderia realizar o trabalho, já
que nã o depende de qualquer atributo pessoal de quem quer que seja.

Novamente, pugna o Reclamado pelo indeferimento do pedido de


reconhecimento de vínculo empregatício.

DA INEXISTÊNCIA DE ONEROSIDADE

Nã o fosse suficiente o perecimento dos dois requisitos esmiuçados nos itens


anteriores, o Reclamante também nã o preenchia o requisito da onerosidade.

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Ora, Excelê ncia, conforme exposto anteriormente, o Reclamado NUNCA
EFETUOU QUALQUER PAGAMENTO AO RECLAMANTE A TÍTULO DE SALÁ RIO, de forma
que sua remuneraçã o, nas poucas vezes que lhe prestou serviço, consistia unicamente no
repasse de “diá ria” no valor de R$ 50,00 (cinquenta reais), que era realizado através do
“líder” da “equipe de chapas”.

Em assim sendo, nã o havia o binô mio “prestaçã o de serviços –


contraprestaçã o salarial” entre as partes, razã o pela qual o acerto de prestaçã o de
serviços firmado entre as partes nã o tinha cará ter oneroso diretamente para o
Reclamado, uma vez que quem adimplia com a remuneraçã o do Reclamante era o Sr.
Orlando, o “chefe dos chapas”, como já salientado.

Tais fatos impõ em o indeferimento dos pedidos de reconhecimento de


vínculo empregatício.

DA OCORRÊNCIA DE EVENTUALIDADE NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PELO


RECLAMANTE

Conforme exaustivamente demonstrado, nã o havia qualquer relaçã o de


pessoalidade entre o Reclamante e o Reclamado, de modo que a pessoa do “chapa” que
iria porventura prestar-lhe serviços sempre foi fator irrelevante para o Reclamado.

Portanto, diferente do que alega em sua exordial, o Reclamante NUNCA


laborou na jornada de trabalho afirmada, haja vista que, assim como os demais “chapas”
que prestavam serviços para o Reclamado, trabalhava de forma autô noma e eventual.

Excelê ncia, a leitura atenta do presente item permite verificar a ausência de


absolutamente todos os requisitos indispensá veis para a caracterizaçã o do vínculo de

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emprego, conforme exposto no art. 3º da CLT, de modo que o indeferimento dos pedidos
de reconhecimento de vínculo de emprego e correlatos é medida que se impõ e.

DAS HORAS EXTRAS E DO INTERVALO INTRAJORNADA SUPRIMIDO

Conforme demonstrado exaustivamente nesta contestaçã o, e o que será


provado por testemunhas em instruçã o processual, o Reclamante apenas prestou
serviços algumas vezes de forma esporá dica para o Reclamado, sendo incabível o
pagamento de horas extras, por total impossibilidade do pedido.

DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE/PERICULOSIDADE

Nã o há que se falar em pagamento de adicional de insalubridade, pois


conforme demonstrado, o Reclamante nã o possuía nenhum vínculo empregatício com o
Reclamado.

Dessa forma, o Reclamado pugna pela improcedência do pedido.

DAS VERBAS RESCISÓRIAS

O Reclamante nã o faz jus ao pagamento das verbas rescisó ria pleiteadas,


uma vez que apenas prestou serviços de forma esporá dica e eventual para o Reclamado.

Verifica-se a total ausê ncia dos requisitos da relaçã o de emprego previstos


nos artigos 2º e 3º da CLT.

Logo, nã o há que se falar em pagamentos de verbas rescisó rias e tampouco


em aviso pré vio, multa de 40% sobre FGTS, etc.

Assim, também nã o há que se falar em aplicaçã o das multas previstas nos


artigos 467 e 477 da CLT, pois inexistem verbas rescisó rias a serem pagas.
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DA LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ

Nã o resta dú vida de que a presente açã o se trata de mera aventura jurídica, a


qual o Reclamante se atira livremente, na tentativa de vir a receber verbas à s quais tem
ciência nã o ter direito.

Assim sendo, desde já requer a condenaçã o do Reclamante por litigâ ncia de má


fé nos moldes estabelecidos na lei processual.

DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer:

a) Que Vossa Excelê ncia se digne a declarar a ilegitimidade passiva do


Reclamado, determinando a extinçã o do presente processo sem resoluçã o do mérito.
b) Seja a presente reclamató ria julgada totalmente improcedente, condenando
o Reclamante em litigâ ncia de má -fé. Protesta, ainda, por todos os meios de provas
admitidos em direito, e em especial pelo depoimento pessoal do Reclamante, sob pena de
confissã o, assim como oitiva de testemunhas.

Nestes termos,
Pede e aguarda deferimento.

Montes Claros, 24 de maio de 2017.

Osvaldo Silva Leão Neto


OAB MG – 122.360

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