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Ao longo destes quase findos 13 anos muita coisa mudou.

Começando pelo
óbvio, quando dei início ao processo de integração neste grupo tinha apenas 6 anos,
sendo que uma das mudanças que ocorreu foi a do crescimento. Mas este crescimento
não sucedeu apenas ao nível físico.
Um dos crescimentos que mais consigo distinguir, e também aquele de mais me
orgulho, foi ao nível da maturidade.
Por diversos motivos a minha vida “obrigou-me” a agraudar neste sentido muito
rapidamente, o que sinceramente não tem nada de negativo. Essa maturidade, um pouco
acima da média, permitiu que olhasse o mundo de uma forma mais objetiva o que me
levou a encarar a escola não com o sentido de obrigação mas de possibilidade de
aprendizagem e crescimento.
Entrei no infantário com apenas 4 meses de vida, e essa entrada um pouco prematura fez
também com que me pudesse ambientar mais facilmente a essa nova rotina.
A escola serviu como um processo de amadurecimento, não as aulas
propriamente ditas, mas as pessoas com quem convivi.
Dentro da mesma criei um grupo de amigos que ao longo dos anos se foi dissolvendo, o
que me deu a conhecer um pouco da efemeridade da vida.
Também os professores tiveram um impacto baste grande no meu crescimento. Admito
que nem todos aqueles que passaram por mim deixaram uma imagem positiva, mas
também esses me ajudaram a crescer e a tornar-me uma pessoa melhor.
Também os funcionários (alguns em especial) tiveram um papel muito importante.
Esta instituição foi um dos principais fatores da minha educação.
Agora que chego ao fim desta longa viagem vejo que a escola tem uma das maiores
funções na sociedade, tem a função de criar gerações e de preparar crianças e jovens-
adultos para a entrada no mundo do trabalho.
Sem esta não seria possível a manutenção da nossa sociedade.

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