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A enfermagem tem um papel importante nos cuidados da doença de Parkinson,

devendo este profissional observar e avaliar como a doença afetou as atividades da


vida diária, as capacidades funcionais, as respostas aos tratamentos e promover
cuidados ao portador da doença que possibilite maior bem-estar e conforto.

O primeiro passo para o profissional de enfermagem frente ao portador de


Parkinson, é focalizar como a doença afetou as atividades da vida diária, a
capacidade funcional do paciente e as respostas ao tratamento medicamentoso.
Durante a avaliação, o enfermeiro deve observar o paciente quanto à qualidade da
fala, perda da expressão facial, dificuldade de deglutição, tremores, lentidão dos
movimentos, fraqueza, postura anterógrada, lentidão mental e confusão.
Os cuidados que o profissional de enfermagem pode prestar incluem orientar,
ensinar, incentivar, estimular a realização de algumas ações, tais como:

1 Orientar o portador de parkinson, quanto a necessidade de ralizar exercícios


diariamente, a fim de melhorar a força muscular, coordenação.
2 Estimular a realizar exercícios posturais para conter a tendência da cabeça e do
pescoço, se deslocarem para cima e para baixo.
3 Incentivar a procurar um fisioterapêuta para desenvolver um programa de
exercício individualizado e para fornecer instruções para o paciente e cuidador
sobre o modo de realizar os exercicíos com segurança.
4 Encorajar, ensinar e apoiar o paciente durante as atividades diárias para
promover a autoestima.
5 Encorajar o paciente a seguir um padrão de horário regular para realizar as
necessidades fisiológicas e a aumentar a ingestão de liquidos e alimentos com um
conteudo de fibra moderada, já que a constipação e dificuldade urinária são
manifestações da doença.
6 Monitorar o peso semanalmente, para saber se a ingestão calórica é
adequada,pois alguns portadores de Parkinson apresentam dificuldades para
manter o peso, decorrente da dificuldade para mastigar e deglutir.
7 Encorajar a procurar um fonoaudiológo, para ensinar exercícios, que
possibilitem a melhora da fala e facilitem a comunicação entre família, paciente e
profissionais da saúde, pois alterações na fala são características dos portadores de
parkinson.
8 Estimular a participação em grupos de apoio, atividades de lazer e eventos
sociais que pode ajudar a reduzir a depressão.
9 Esclarecer quanto à importância do tratamento medicamentoso, horário das
medicações e dosagem, e da necessidade do acompanhamento interdisciplinar, a
fim de retardar a progressão da doença e proporcionar melhor qualidade de vida.

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