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POLÍTICA

E REGULAMENTO
DE ESTÁGIO

Referência: PEGP II, 2,3 e 2,10


Plano Estratégico de Gestão Participativa

Regulamento aprovado pela Resolução nº 0015/2004 do


CEPEA/Conselho de Ensino, Pesquisa, Extensão e Administração
ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR DA SGC
Presidente
Dom Washington Cruz, CP
Vice-Presidente
Pe. Rubens Sodré Miranda, CSS
Secretário Geral
Prof. Onofre Guilherme dos Santos Filho

ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR DA
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
Grão-Chanceler
Dom Washington Cruz, CP
Reitor
Prof. Wolmir Therezio Amado
Vice-Reitor
Pe. Rubens Sodré Miranda, CSS
Pró-Reitora de Graduação
Profª Olga Izilda Ronchi
Pró-Reitora de Extensão e Apoio Estudantil
Profª Sandra de Faria
Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa
Prof. José Nicolau Heck
Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional
Prof. Antônio Cappi
Pró-Reitor de Administração
Prof. Darcy Cordeiro
Diretora de Filantropia, Teologia e Pastoral
Profª Maria Salete Silva Pontieri Nascimento
Chefe de Gabinete
Prof. Giuseppe Bertazzo

COMISSÃO DE ELABORAÇÃO:
Profª Alda Maria Borges Cunha
Profª Andrea Alves Ulhôa
Profª Maria Augusta de Oliveira

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Conselheiros do CEPEA / 2004

Prof. Wolmir Therezio Amado/PRESIDENTE


Pe. Rubens Sodré Miranda/VICE-REITOR
Profa. Olga Izilda Ronchi/PROGRAD
Profa. Sandra de Faria/PROEX
Prof. José Nicolau Heck/PROPE
Prof. Darcy Cordeiro/PROAD
Profa. Maria Salete Silva Pontiere
Nascimento/DFTP Prof. Antônio Cappi/PRODIN
Prof. Giuseppe Bertazzo/CG
Prof. Onofre Guilherme dos S.
Filho/SGC Prof. Irineu Gomes/ADM
Prof. Dirceu Lima da Trindade/ARQ
Irene Lima Toscano Pascoal/BC
Prof. Aparecido Divino da Cruz/BIO
Prof. Paulo Roberto de Melo Reis/CBB
Prof. Luiz Carlos de Sousa/CMP
Prof. Brasilino José Ferreira Neto/CON
Profa. Maria Zita Ferreira/DEFD
Prof. Eduardo Rodrigues da Silva/ECO
Profa. Eduvirgens Carlita de Andrade/EDU
Profa. Rosângela Alves Silva Montefusco/ENF
Prof. José Alves de Freitas/ENG
Profa. Irene Dias Oliveria/FIT Profa.
Maione Maria Miléo/FONO Profa.
Elizabete Bicalho/HGSR Prof. Jézus
Marco de Ataídes/IGPA Prof. Altair
Sales Barbosa/ITS
Profa. Helenisa Maria Gomes de Oliveira
Neto/JUR Profa. Maria das Graças de Araújo/LET
Prof. Nilton Olímpio Álvares/MAF
Profa. Helenides Mendonça/PSI Profa.
Eleuza Bilemjiam Ribeiro/SER
Profa. Maria Silvia Rodrigues Monteiro/ZOO
Lucíola Linhares de Souza Soares Correia/SG
Profa. Maria Aparecida Coelho Vaz/IDF Profa.
Janira Sodré Miranda/IPEH-BC
Prof. Mardônio Pereira/Fundação Aroeira
João Paulo Pereira/Representante Estudantil –DCE
Olmo Borges Xavier/Representante Estudantil –DCE
Daniel Silva Barbosa/ Representante Estudantil –DCE
Profa. Solange Rassi/Diretora Campus IV – Ipameri
João Guimarães Sobrinho/Representante dos Servidores Administrativos-ASC
Valdivino Gonçalves Corrêa/Representante dos Professores- APUC

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Série Legislação e Normas

1. Estatuto da Sociedade Goiana de Cultura


2. Estatuto da Universidade Católica de Goiás
3. Estatuto da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia
4. Regulamento da Carreira Docente
5. Regulamento da Carreira Administrativa
6. Regimento da Universidade Católica de Goiás
7. Regimento da Pós-Graduação Stricto Sensu
8. Política e Regulamento de Estágio

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Apresentação

Uma Política de Estágio na UCG começou a delinear-se em 1973


com a criação da “Programação e Estruturação do Estágio Supervisiona-do”,
que tinha como objetivo promover e estruturar o Estágio Supervisio-nado na
Instituição. Para tanto, foi implementada uma Seção de Estágio, integrada à
Secretaria de apoio da Vice-Reitoria para Assuntos Acadêmi-cos – VA.
Nessa época, a Universidade oferecia 18 cursos, dos quais 14 contavam em
seu currículo com essa disciplina. Em 1976, a Seção de Estágio foi
redefinida como Coordenação Geral de Estágio, assumindo tam-bém a
coordenação da ação comunitária, com atividades de extensão.
Com a criação da Vice-Reitoria para Assuntos Comunitários e Estu-
dantis – VAE, em 1981, a Coordenação Geral de Estágio – ETG – passou a
compor essa Vice-Reitoria, redefinindo seus objetivos, dentre os quais a pro-
posição de uma política de estágio para a UCG, que superasse a dicotomia
teoria-prática, promovendo a integração estágio-pesquisa-extensão.
Em 1983, as ações desencadeadas nas frentes de atuação ligadas à
ETG fizeram emergir a necessidade de se pensar o estágio e a extensão de
modo mais global, quando a Política de Estágio na UCG se definiu a partir de
dois níveis: Estágio Curricular e Estágio Alternativo ou Estágio Extra-Curricular.
No período de 1985 a 1989, a ETG assumiu, inclusive na sua
deno-minação, as áreas do estágio e da extensão e propôs a elaboração
e dis-cussão nos Departamentos da “Proposta de Organização
Administrativa do Estágio na UCG”.
Em 1990, VA e VAE iniciaram um processo de reflexão e im-
plantação de uma Política Geral de Estágio na UCG, que culminou em
1992 com a publicação: Política Geral de Estágio e Extensão, docu-
mento revisado, reeditado e publicado em 1997, após deliberação do
CEPE, com o título Política de Estágio da UCG. Nesse documento, fo-
ram superadas as denominações “estágio alternativo”, “estágio extra-
curricular”, a partir do entendimento de que todo estágio é curricular,
podendo ser obrigatório ou não obrigatório.
Atualmente, o Estágio destaca-se dentre os inúmeros desafios
acadêmicos, dado às espec ificidades da área, relativas a cada curso,
sua relação com o mundo do trabalho e às peculiaridades que o trabalho
vem assumindo no mundo contemporâneo. Impôs-se, assim, a
necessidade de se debruçar sobre a Política de Estágio da UCG, com o
objetivo de promo-ver sua revisão e seu adensamento.

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Dessa maneira, após amplo debate com a comunidade acadêmi-
ca, desencadeado por ocasião do Seminário sobre a Política de Estágio
da UCG, realizado no segundo semestre de 2003, é possível apresentar
o documento “Política de Estágio da UCG”, elaborado pela Pró-Reitoria
de Graduação – PROGRAD e Pró-Reitoria de Extensão e Apoio
Estudantil – PROEX, antes denominadas respectivamente VA e VAE.
Ao desdobrar espaços de reflexão e apresentar as orientações para
o estágio na Universidade Católica de Goiás, a PROGRAD e a PROEX
articulam-se na coordenação geral do estágio e assumem o papel de fo-
mentar uma política de estágio que, considerando os princípios
institucionais, se traduza numa prática político-pedagógica comprometida
com os pro-cessos de formação acadêmico-profissional e transformação
social, legiti-mando o processo pedagógico e o conhecimento construído.
Nesse sentido, o estágio na Universidade deve ser compreendido
como espaço de construção da práxis a partir da interlocução com outros
segmentos sociais, espaço de formação humana, que proporcione ao estu-
dante referenciais teórico-metodológicos necessários ao exercício profissio-
nal, além de subsídios à argumentação na construção de um projeto
societário pessoal e coletivo comprometido com a emancipação humana.
Além disso, o estágio deve se configurar em importante instrumento de
avaliação que possibilite aos sujeitos da prática acadêmica a reconstrução e
reapropriação dos conteúdos da ciência, mediante uma postura investigativa
e problematizadora, de maneira a fundamentar reflexão, análise e crítica,
com vistas à formação acadêmica, social e política do futuro profissional.
Esta concepção de estágio se origina no Projeto Pedagógico des-sa
Instituição, assim como os princípios orientadores da Política de Estágio da
UCG decorrem da própria história institucional, que procurou se manter e se
consolidar como espaço acadêmico, ético e sócio-político, afirmando sua
natureza e identidade no compromisso com as especificidades regio-nais,
aberta às perspectivas nacionais, sul-americanas e mundiais, trazen-do,
também, em sua identidade, a interlocução entre as ciências, culturas,
tecnologias, artes, razão e fé. Sua missão – produção de saberes, distribui-
ção de bens simbólicos, criação e recriação de modelos interpretativos e
transformadores da realidade, formação de quadros profissionais e amplia-
ção do diálogo – se traduz em seu fazer acadêmico cotidiano, portanto,
também nessa Política de Estágio, e procura se concretizar na tríade
ensi-no, pesquisa, extensão, que é o processo constitutivo da
Universidade. As-sim, todas as orientações constantes dessa Política de
Estágio apontam para uma determinada concepção de universidade, de
conhecimento, de educação, concepção de homem, de sociedade, e se
subordinam aos prin-cípios maiores da UCG.

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A elaboração desse documento cumpre o propósito de delinear as
diretrizes gerais mais amplas para que cada Curso/Unidade Acadêmica
Administrativa indague sua prática pedagógica e, voltando-se para a apre-
ensão de suas especificidades, possa elaborar sua proposta pedagógica e
sua respectiva proposta de estágio, o que requer decisões político-acadê-
micas no enfrentamento dos vários desafios apresentados.

Profª. Sandra de Faria


Pró-Reitora de Extensão e Apoio Estudantil

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO .......................................................................... 5
CONCEITO ...................................................................................11
PRINCÍPIOS ORIENTADORES ................................................... 11

CARACTERIZAÇÃO .....................................................................11
ORIENTAÇÃO/COORDENAÇÃO ................................................13

REGULAMENTAÇÃO ...................................................................16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................. 22

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POLÍTICA DE ESTÁGIO

Conceito

O estágio é um componente curricular do processo de forma-ção


acadêmica, constituído e constituinte das dimensões do ensino, pesquisa
e extensão. É desenvolvido em campos de atuação profissi-onal com
vistas à construção e socialização do conhecimento, en-quanto processo
social, coletivo e histórico. Espaço político-pedagó-gico privilegiado de
construção da práxis possibilita a inserção do es-tudante no mundo
laboral e na prática social, como processo de participação/intervenção
nas relações entre a universidade e demais seg-mentos sociais.

Princípios Orientadores

- Concepção do conhecimento como processo científico, cultural, social,


histórico e coletivo.
- Concepção de universidade como espaço de produção, difusão e
sociali-zação de conhecimentos.
- Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
- Interdisciplinaridade e interdepartamentalização.
- Compromisso com a ética e a transformação social no processo de forma-
ção profissional e construção da cidadania.

Caracterização

O estágio terá sempre caráter curricular e se classificará em obri-


gatório e não-obrigatório. Realizar-se-á em campos internos e/ou exter-
nos à UCG, que apresentem possibilidades de atuação articuladas ao
eixo de formação profissional do estudante, com atividades relacionadas
à sua formação acadêmica.
Cabe à Coordenação de Estágio de cada curso/unidade acadêmica
administrativa a definição dos critérios e aprovação dos campos de estágio
em conformidade com essa Política de Estágio. Para tanto, deverão ser ob-
servadas a infra-estrutura de recursos humanos e materiais da unidade
concedente de estágio, a coerência entre a área de formação do estudante e

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a proposta de atuação em campo, bem como a possibilidade de supervi-
são e avaliação pela universidade, em caso de estágio curricular obriga-
tório.
Os campos de estágio externos à UCG devem ser aprovados
pela coordenação de estágio do Curso/Unidade Acadêmica Adminis-
trativa, que encaminhará a solicitação de credenciamento à Coordena-
ção Geral de Estágio e Extensão. Esses campos deverão ser supervi-
sionados conjuntamente por professores da Universidade, denomina-dos
supervisores acadêmicos e profissionais do campo, denominados
supervisores profissionais, de acordo com a proposta de estágio do
curso/unidade acadêmica administrativa e da política de estágio da ins-
tituição.

Modalidades de Estágio

- Estágio Curricular Obrigatório

O estágio curricular obrigatório é uma disciplina que integraliza a


estrutura curricular do curso, cabendo aos supervisores acadêmicos,
com carga-horária docente destinada para esse fim, a supervisão
específica e o acompanhamento do estagiário.
Como componente da formação acadêmica, o estágio deve atender
às exigências do projeto-pedagógico de cada curso, desenvolvido em
campos selecionados e supervisionados, de acordo com a legislação
vigente, com as normas gerais da UCG, dos convênios firmados e em
consonância com crité-rios estabelecidos pelos cursos. Requer avaliação
contínua, envolvendo UCG e a unidade concedente de estágio.

- Estágio Curricular Não Obrigatório

O estágio curricular não-obrigatório é uma atividade opcional,


subordinada às exigências curriculares dos cursos, que contribui com a
formação acadêmico-profissional. Essa modalidade de estágio compõe a
vida acadêmica, enriquecendo a formação humana e profissional do
estudante e deve se efetivar de acordo com os critérios estabelecidos
em cada curso/unidade acadêmica administrativa e por essa Política de
Estágio.

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Unidades Concedentes de Estágio:

Internas – Museus, Núcleos de Pesquisa, Núcleos e Escritórios


de Prática, Centros, Laboratórios, Clínicas, Institutos, Empresas
Juniores, Cen-tros/Programas/Projetos de Extensão da UCG, além de
outros setores da universidade, que apresentem as possibilidades de
atuação inerentes à área de formação do estudante, mediante sua
participação em empreendimentos ou projetos de interesse social.
Externas – Comunidades em geral, Movimentos Sociais, Instituições
de direito público e privado, Instituições Educacionais, Organizações não go-
vernamentais, Indústrias, Empresas, Clínicas, Hospitais, Centros de Saúde.

Orientação/Coordenação

Cabe à Pro-Reitoria de Graduação – PROGRAD, em articula-ção


com a Pro-Reitoria de Extensão e Apoio Estudantil – PROEX, ori-entar a
efetivação da Política de Estágio da UCG, mediante a realiza-
ção de estudos e debates, junto à comunidade acadêmica, de modo que
tais orientações sejam construídas e fundamentadas no princípio do
diálogo.
A coordenação do Estágio na Universidade será feita pelos
órgãos abaixo relacionados:

a) Coordenação de Estágio do Curso/Unidade Acadêmica Ad-ministrativa

A Coordenação de Estágio, subordinada à direção do


curso/unida-de acadêmica administrativa, terá as seguintes funções:

- organizar didaticamente o processo pedagógico com o


planejamento, desenvolvimento e avaliação das atividades;
- articular o estágio às características e necessidades de cada
área de atuação;
- assegurar o cumprimento da legislação e das normas pertinentes ao
estágio, na sua relação com o projeto pedagógico de cada curso;
- definir, juntamente com os demais órgãos coordenadores de
es-tágio, as condições para aprovação dos campos;

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- desenvolver e implantar normas e metodologias específicas
para acompanhamento e orientação do estágio;
- informar à direção da unidade acadêmica administrativa o
número de professores necessários à supervisão de estágio;
- selecionar, juntamente com os professores supervisores, os
campos de estágio;
- encaminhar formalmente o estagiário ao campo;
- acompanhar o estágio, de modo a assegurar sua realização de
acor-do com a política institucional;
- proceder, junto aos professores, alunos e representantes da unidade
concedente a avaliação global do estágio nos campos e no curso;
- manter organizado e atualizado o cadastro dos estagiários e o
arqui-vo de dados referentes ao estágio;
- encaminhar, à Coordenação Geral de Estágio e Extensão, solicita-
ções e documentos necessários para a celebração de convênios;
- encaminhar, à Coordenação Geral de Estágio e Extensão,
solicita-ções e documentos necessários para expedição de
certificados de estágio para alunos de estágios curriculares não
obrigatórios, bem como para os supervisores profissionais dos
estágios curriculares, sempre que houver interesse das partes.

b) Colegiado de Estágio

Órgão consultivo, vinculado à PROEX/ETG, integrado por um repre-


sentante da PROGRAD, um representante da PROEX e um representante
de cada Unidade Acadêmica Administrativa, escolhido entre os coordenado-
res de estágio dos cursos, sendo que um deles será indicado pelos pares
para assumir a coordenação do colegiado por período a ser determinado
pelos próprios componentes, nunca inferior a dois semestres acadêmicos.

São atribuições do Colegiado de Estágio:

- assegurar o cumprimento da Política de Estágio da UCG;


- propor intercâmbio e troca de experiências entre os diferentes
cursos;
- propor divulgação das experiências de estágio através de pu-
blicações e seminários;
- apoiar as coordenações de estágio dos cursos/unidades aca-
dêmicas administrativas na organização dos estágios;

14 POLÍTICA E REGULAMENTO DE ESTÁGIO


- assessorar os coordenadores de estágio na avaliação e apro-
vação dos campos.

c) Coordenação Geral de Estágio e Extensão

Vinculada à Pro-Reitoria de Extensão e Apoio Estudantil, possui


as seguintes atribuições:
- promover, em articulação com a PROGRAD, debates que sub-
sidiem teoricamente a realização do estágio, de acordo com a
Política de Estágio;
- apreciar propostas de ampliação e renovação de convênios para
realização de estágio curricular obrigatório e não obrigatório;
- articular e negociar com instituições, espaços de atuação do
estagiário, viabilizando a celebração de convênios e o cumpri-
mento de seus termos;
- definir, juntamente com os demais órgãos coordenadores de
estágio, as condições para aprovação dos campos;
- estabelecer parcerias com agentes de integração empresa-escola;
- expedir certificados de estágio, quando solicitado.

d) Coordenação de Apoio Pedagógico

Vinculada à Pró-Reitoria de Graduação, possui as seguintes atri-


buições, referentes ao estágio:

- promover, em articulação com a PROEX, debates que subsidi-


em teoricamente a realização do estágio na instituição, de acor-
do com a Política de Estágio;
- apoiar as coordenações de estágio na organização do proces-
so didático-pedagógico;
- promover a articulação entre as Coordenações de Estágio de
cada curso/unidade acadêmica administrativa para sugerir
ações que garantam o alcance das finalidades do estágio;
- definir, juntamente com os demais órgãos coordenadores de
estágio, as condições para aprovação dos campos.

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Livro I
REGULAMENTAÇÃO
Título I
Estágio Curricular Obrigatório

CAPITULO I
Da Natureza e Finalidade

Art. 1º. O estágio curricular obrigatório constitui atividade acadêmica e


obedecerá às normas emanadas da legislação específica, da Política de Está-
gio, do Estatuto Geral, do Regimento Interno e dos Atos Normativos da UCG.
Art. 2º. O estágio curricular obrigatório deverá ser organizado vi-
sando a assegurar o seguinte:
a) formação acadêmico-profissional do estagiário;
b) fortalecimento dos espaços formativos;
c) inserção do estagiário na vida econômica, política e sócio-cultural;
d) práxis no processo de ensino-aprendizagem;
e) interação da universidade com os demais segmentos da sociedade.

CAPÍTULO II
Dos Campos de Estágio e Supervisão

Art. 3º. Os campos de estágio externos serão aprovados pelas Co-


ordenações de Estágio dos cursos/unidades acadêmicas administrativas e
oficializados, mediante convênios diretos com a UCG ou intermediados pelos
agentes de integração empresa-escola, de forma a assegurar que

a) as normas prescritas na legislação geral e específica de cada


curso sejam obedecidas;
b) o estudante possa vivenciar o processo da intervenção
interdisciplinar e interdepartamental e as experiências políti-
co-pedagógicas e tecnológicas na área de sua formação.
Art. 4º. Poderão se constituir campos de estágio curricular obriga-
tório Museus, Núcleos de Pesquisa, Núcleos e Escritórios de Práticas, Cen-
tros, Laboratórios, Clínicas, Institutos, Empresas Juniores, Centros/Pro-
gramas/Projetos de Extensão da UCG, além de outros setores da universi-
dade que apresentem as possibilidades de atuação inerentes à área de

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formação do estudante, mediante sua participação em empreendimentos
ou projetos de interesse social, bem como Comunidades em geral, Movi-
mentos Sociais, Instituições de direito jurídico público e privado, Institui-
ções Educacionais, Organizações não governamentais, Empresas, Clíni-
cas, Hospitais, Centros de Saúde e outros, desde que atendam aos crité-
rios legais e sejam aprovados pelas Coordenações de Estágio de cada
Curso/ Unidade Acadêmica Administrativa.
§ 1º. Deverá ser dada prioridade aos campos que, pela
abrangência, qualidade, complexidade e pluralidade de ação, permitam a
vivência da interdisciplinaridade, bem como a proposição e o
fortalecimento de Políticas Públicas.
§ 2º. Os campos de estágio internos da UCG serão aprovados
pelas Coordenações de Estágio dos cursos/unidades acadêmicas
administrativas e oficializados mediante comunicação interna,
considerando a adequação do campo de estágio à área de formação do
estudante e à oferta de vagas em cada campo.
Art. 5º. A supervisão de estágio visa a orientar, acompanhar e
avali-ar o estagiário, de forma a assegurar a qualidade do estágio e a
realização de suas finalidades.
Art. 6º. A supervisão acadêmica é obrigatória, de
responsabilidade dos cursos da UCG e será realizada de forma
compartilhada pelos supervisores acadêmicos e pelos supervisores
profissionais, vinculados à unidade concedente de estágio, respeitadas
as normas específicas de cada curso/ unidade acadêmica administrativa.

CAPÍTULO III
Da Organização

Art. 7º. As Coordenações de Estágio dos cursos/unidades acadê-


micas administrativas, em articulação com o Colegiado de Estágio, deverão
organizar o estágio curricular obrigatório de forma a assegurar
a) seleção dos campos de estágio;
b) formalização do estágio, mediante celebração de convênio
diretamente com a unidade concedente de estágio ou
agências de integração empresa-escola, quando se tratar de
campos ex-ternos à UCG, e comunicação interna, quando se
tratar de cam-pos internos; o encaminhamento dos estagiários
aos campos de estágio selecionados;
c) planejamento, o desenvolvimento e a avaliação das atividades;
d) supervisão e acompanhamento do estágio;

POLÍTICA E REGULAMENTO DE ESTÁGIO 17


e) avaliação global do estágio nos campos e no curso;
f) interdisciplinaridade nas atividades do estágio.
§ 1º. Para melhor organização e planejamento, as atividades de
estágio deverão ser programadas por meio de projetos e/ou propostas
de trabalho, elaboradas por estagiários, devidamente orientados pelos
supervisores acadêmicos.
§ 2º. A avaliação do estágio será periódica e obedecerá às nor-
mas específicas de cada curso, observando-se
a) a qualidade da formação acadêmico-profissional;
b) a atuação dos estagiários e supervisores;
c) as condições do campo para o desenvolvimento de um estágio
academicamente mais qualificado à formação profissional.

Título II
Estágio Curricular Não Obrigatório

CAPÍTULO I
Da Natureza e Finalidade

Art. 8º. O estágio curricular não obrigatório constitui atividade acadê-


mica opcional que contribui com a formação acadêmico-profissional do estu-
dante e obedecerá às normas emanadas da legislação específica, da Política de
Estágio, do Estatuto Geral, Regimento Interno e Atos Normativos da UCG.
Art. 9º. O estágio curricular não obrigatório deverá ser
organizado visando à
a) ampliação do espaço pedagógico na formação acadêmico-
profissional dos estudantes;
b) inserção do estudante na vida econômica, política e sócio-cultural;
c) práxis no processo ensino-aprendizagem, mediante a inser-
ção do estudante no mundo laboral;
d) interação da universidade com outros segmentos sociais.

CAPÍTULO II
Dos Campos de Estágio e Supervisão

Art. 10. Os campos de estágio curricular não obrigatório deverão


ser aprovados pelas Coordenações de Estágio dos cursos/unidades aca-
dêmicas administrativas e oficializados pela Coordenação Geral de Está-

18 POLÍTICA E REGULAMENTO DE ESTÁGIO


gio e Extensão – ETG, mediante celebração de convênios com a unidade
concedente de estágio ou agentes de integração empresa-escola.
Art. 11. Poderão se constituir campos de estágio curricular não obri-
gatório Museus, Núcleos de Pesquisa, Núcleos e Escritórios de Práticas, Cen-
tros, Laboratórios, Clínicas, Institutos, Empresas Juniores, Centros/Progra-
mas/Projetos de Extensão da UCG, além de outros setores da universidade que
apresentem as possibilidades de atuação inerentes à área de formação do
estudante, mediante sua participação em empreendimentos ou projetos de
interesse social, bem como Comunidades em geral, Movimentos Sociais, Ins-
tituições de direito público e privado, Instituições Educacionais, Organizações
não governamentais, Empresas, Clínicas, Hospitais, Centros de Saúde e ou-tros,
desde que atendam aos critérios legais e sejam aprovados pelas Coor-denações
de Estágio de cada curso/unidade acadêmica administrativa.
§ 1º. Deverá ser dada prioridade aos campos que, pela
abrangência, qualidade, complexidade e pluralidade de ação, permitam a
vivência da interdisciplinaridade.
§ 2º. A carga horária do estágio deverá ser compatível com as
horas de estudo necessárias à formação acadêmica do estudante.
§ 3º. Deverá ser garantida a adequação entre as atividades
desen-volvidas no estágio e a área de formação do estudante.
§ 4º. A periodização dos estágios será definida em cada curso/uni-
dade acadêmica administrativa da UCG, tendo em vista seu projeto político-
pedagógico e comunicada às agências de integração empresa-escola.
§ 5º. A supervisão do estágio curricular não obrigatório é de res-
ponsabilidade do supervisor profissional, vinculado à unidade
concedente de estágio, cabendo à Universidade seu acompanhamento,
mediante pro-cessos pedagógicos próprios desenvolvidos para esse fim.
Art. 12. Os estágios curriculares não obrigatórios serão acompa-
nhados e avaliados pelas Coordenações de Estágio dos Cursos/Unidades
Acadêmicas Administrativas, em parceria com o supervisor profissional
e/ ou agências de integração empresa-escola.

CAPÍTULO III
Da Organização

Art. 13. As Coordenações de Estágio dos cursos/unidades acadê-


micas administrativas, em articulação com o Colegiado de Estágio da UCG,
organizarão o estágio curricular não obrigatório de forma a assegurar

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a) a formalização do estágio, mediante celebração de convênio
diretamente com a unidade concedente de estágio ou
agências de integração empresa-escola, quando se tratar de
campos ex-ternos à UCG, e comunicação interna, quando se
tratar de cam-pos internos;
b) a elaboração e aprovação da ficha roteiro ou termo de compro-
misso de estágio, relatórios dos estudantes em campo e o
forne-cimento de documentação necessária ao estágio;
c) a supervisão pelo supervisor profissional e o acompanhamento
pela Universidade, de acordo com a especificidade de cada cur-
so, com processos pedagógicos próprios para esse fim.
§ 1º. As atividades do estágio curricular não obrigatório serão
orga-nizadas por meio de projetos/ propostas de trabalho elaborados
pelos supervisores profissionais e estagiários, devidamente aprovados
pelas res-pectivas coordenações de estágio dos cursos/unidades
acadêmicas admi-nistrativas.
§ 2º. A avaliação do estágio considerará a atuação dos
estagiários, dos supervisores e as condições do campo de estágio.
§ 3º. Só poderão estagiar alunos regularmente matriculados e
com freqüência efetiva no curso.
§ 4º. Cada curso definirá o período a partir do qual poderá ser
reali-zado o estágio curricular não obrigatório.
§ 5º. Para fins de aproveitamento de créditos, é vedada a
equivalên-cia entre estágio curricular obrigatório e não obrigatório.

Título III
Das Regulamentações Complementares

CAPÍTULO I

Art. 14. O estágio não estabelece vínculo empregatício entre o


estudante e a unidade concedente de estágio.
Art. 15. A universidade, a unidade concedente de estágio e/ou os
agentes de integração empresa-escola providenciarão seguro de aciden-
tes pessoais aos estudantes matriculados no estágio curricular
obrigatório e/ou não obrigatório.
Parágrafo Único – A Universidade somente assumirá o
pagamento de seguro de acidentes pessoais aos estudantes
matriculados no estágio curricular obrigatório.

20 POLÍTICA E REGULAMENTO DE ESTÁGIO


Art. 16. Os cursos que contam com estágio curricular, obrigatório
ou não obrigatório, estabelecerão a coordenação de estágio e elaborarão
propostas, normas e manuais de estágio fundamentados nessa Política
de Estágios.
Parágrafo Único – As propostas, normas e manuais de estágio
elaborados pelos cursos/unidades acadêmicas administrativas serão dis-
cutidos em congregação e aprovadas pelo Colegiado de Estágio em con-
sonância com a PROGRAD e a PROEX.
Art. 17. Os certificados de estágio referentes à realização do está-
gio curricular não obrigatório serão emitidos pela UCG, depois de cumpri-das
todas as formalidades previstas para essa modalidade de estágio.
Art. 18. Havendo interesse das partes, será expedido certificado
de estágio aos supervisores profissionais do estágio curricular obrigatório
ou não obrigatório, depois de cumpridas todas as formalidades previstas
para cada modalidade.

Título IV
Das Disposições Finais

CAPÍTULO I

Art. 19. Esta regulamentação só poderá ser modificada mediante


propostas apresentadas pelo Colegiado de Estágios da UCG à PROGRAD
/ PROEX, que as encaminharão ao Conselho de Ensino, Pesquisa,
Exten-são e Administração - CEPEA, para aprovação.
Art. 20. Os casos omissos serão apreciados pelo Colegiado de
Estágios da UCG, encaminhados à PROGRAD / PROEX, aprovados
pos-teriormente pelo CEPEA.
Art. 21. Esta regulamentação entrará em vigor na data de sua
apro-vação pelos órgãos competentes da UCG, revogadas as
disposições em contrário.

POLÍTICA E REGULAMENTO DE ESTÁGIO 21


Referências Bibliográficas:

1 Decreto Lei nº 87.497, de 18/08/1982.


2 KUENZER, Acácia Zeneida. A relação entre a teoria e a prática em face das
mudanças ocorridas no mundo do trabalho. Palestra proferida no Seminário Política
de Estágio da UCG, Out. 2004, mimeo.

3 ____. A universidade e as mudanças no mundo do trabalho: a proposta neoliberal.


Palestra proferida na semana de planejamento integrado da UCG, Jan.2004, mimeo.

4 Lei nº 6.494, de 07/12/77.

5 Lei nº 9.394, de 20/12/96.

6 RIBEIRO, Eleusa Bilemjiam. A compreensão polissêmica do estágio no ensino supe-


rior. Dissertação no curso de mestrado em Educação Escolar Brasileira da Faculdade de
Educação da UFG. Goiânia: UFG, 1999.

7 RORIZ, Paulo José Mascarenhas. O canteiro de obras como um espaço pedagógico.


Dissertação no curso de mestrado em Educação da Universidade Católica de Goiás.
Goiânia: UCG, 2002.

8 SEMINÁRIO POLÍTICA DE ESTÁGIO NA UCG. Relatórios dos Colóquios e Grupos de


Estudo e Trabalho. Goiânia: UCG, out. 2003.

9 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS. Política de Estágio da UCG. 2. ed. Ver.,


Goiânia: Ed. da UCG, nov. 1997.

10 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS. Projeto Acadêmico da UCG: processo em


construção. Goiânia, Ed. da UCG, Dez. 1994.

11 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS. Política Curricular. Goiânia: Ed. da UCG,


1995.
12 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS. Plano Estratégico de Gestão Participativa.
Goiânia: Ed. da UCG, mar. 2003.

22 POLÍTICA E REGULAMENTO DE ESTÁGIO

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