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UFCD 1197
UC 6

Coluna Montante e Entradas


Instalação colectiva

Instalação eléctrica em regra


estabelecida no interior de um
edifício com o fim de servir
instalações de utilização exploradas
por entidades diferentes.
diferentes.
Tem o seu início numa ou mais
portinholas ou num quadro de colunas
e termina nas entradas.
entradas.
Instalação colectiva

As instalações colectivas devem ser


estabelecidas nas zonas comuns do
edifício, em local de fácil acesso, por
forma a permitir a sua exploração e
manutenção.
manutenção.

RTIEBT 803.2.3.1.1
portinhola

Quadro eléctrico que contém a


aparelhagem de protecção
protec ão geral
contra sobreintensidades das
instalações
instala ões colectivas ou entradas
ligadas a jusante e onde termina
ou ramal ou chegada de que faz
parte.
parte.
Portinhola


Junta de
calafetagem


Fechadura


Placa de características
portinhola

A utilização da portinhola é dispensada


quando o ramal ou a chegada tiver início:
início:

•Directamente
Directamente de um posto de transformação
do distribuidor de energia eléctrica;
eléctrica;

•Directamente
Directamente de um quadro de distribuição
da rede pública.
pública.

Nestes casos, o ramal pode terminar


directamente num quadro de colunas.
colunas.
Portinhola

Pormenores construtivos:
construtivos:

 O condutor de protecção deve ser alojado de


forma a não poder tocar em qualquer peça sob
tensão, mesmo no caso de se partir ou
desprender do respectivo ligador;
ligador ;

 O ligador do neutro deve situar-


situar-se à esquerda
dos dispositivos de proteção;
proteção;

 O ligador de massa (terra de protecção) deve


situar-
situar-se acima ou abaixo do ligador do neutro.
neutro.
TROÇO COMUM

Canalização eléctrica da
instalação colectiva que
tem início numa portinhola
e termina num quadro de
colunas.
colunas.
RTIEBT 803.0
Quadro DE COLUNAS

Quadro eléctrico trifásico, alimentado


directamente por um ramal ou por um
troço comum e destinado a alimentar
colunas montantes e entradas.
entradas.

RTIEBT 803.0
Quadro DE COLUNAS

Cada edifício deverá, em regra, ser


alimentado por um único quadro
de colunas, RTIEBT 803.3.2.
Em casos devidamente justificados
pode existir mais do que um, devendo
porém, em cada um deles, um sistema
de sinalização indicando com clareza, a
existência do outro e se está ou não
ligado, RTIEBT 803.3.3.
Quadro DE COLUNAS

O quadro de colunas deverá ser


dotado de um ligador de masssa,
devidamente identificado, ao qual
serão ligados os condutores de
protecção das respectivas colunas
e entradas.
entradas.
Quadro DE COLUNAS

Os edifícios deverão ser dotados de


um electrodo de terra, o qual será
ligado ao ligador de massa do
quadro de colunas respectivo

RTIEBT 803.7
 CAIXAS DE
PROTECÇÕES

CAIXA DE
BARRAMENTOS 
 CAIXA DE
CORTE GERAL

TROÇO COMUM

PORTINHOLA

Quadro DE COLUNAS

Caixas
de protecções

Caixa de
barramentos

Caixa de
corte geral

Portinhola
Quadro DE
serviços comuns
As instalações
instala ões de utilização
utiliza ão de energia
eléctrica das partes comuns dos
edifícios devem ser alimentadas a
partir de um quadro específico,
designado por “quadro
quadro de serviços
comuns”
comuns (QSC)

RTIEBT 803.6.1
Quadro DE COLUNAS
Colunas montantes Quadro de serviços comuns
VD 63 VD 50
H07V-R 3X16+10+T H07V-R 3X10+10+T

APC-aM APC-aM
00-16A Caixas de protecções
00-63A PC+PA

Caixa de barramentos
BAT

Caixa de corte geral


100A GB

APC-aM Portinhola
P100
00-63A

VD 63 H07V-R 3X16+10
Corta circuitos
Fusíveis

Quanto ao princípio de funcionamento,


os corta circuitos fusíveis, designados
vulgarmente por fusíveis, dividem-se em
duas classes:

aM gL

Previstos para protecção, Previstos para protecção


unicamente, contra curto de sobreintensidades.
circuitos.
tipologia
Caixas de corte
geral

O dimensionamento e a tipologia das caixas de corte geral dos quadros


de colunas, (tipo G), deverão estar de acordo com a NP 1271 e as regras
de segurança estabelecidas pela NE 60439.

Tipo de caixa Corrente estipulada (A)


GA 32
GB 100
GC 250
GD 400
GE 630
GF 800
GG 1250
tipologia
Caixas de
barramentos

O dimensionamento e a tipologia das caixas de barramentos dos


quadros de colunas, (tipo B) , deverão estar de acordo com a NP 1271
e as regras de segurança estabelecidas pela NE 60439.

Tipo de caixa Corrente estipulada (A)


BAD 100
BAT 100
BBD 630
BBT 630
BCD 1250
BCT 1250
tipologia
Caixas de
protecção

O dimensionamento e a tipologia das caixas de protecção de saídas


dos quadros de colunas, (tipo P), deverão estar de acordo com a NP
1271 e as regras de segurança estabelecidas pela NE 60439.

Tipo de caixa Composição das saídas Tamanho dos fusíveis


PA 1x32 00
PB 1x100 00
PC 2x100 00 + 00
PD 1x250 1
PE 1x100 + 1x250 00 + 1
PF 1x400 2
COLUNA montante

Canalização eléctrica da
instalação colectiva que
tem início num quadro de
colunas e termina numa
caixa de coluna.
coluna.
RTIEBT 803.0
COLUNA montante

Características:
Características:
 Serem trifásicas e incluirem
sempre condutor de protecção;
protecção;

 Constituídas por condutores de


secção mínima de 10mm2, não
seccionados (*);
(*); RTIEBT 803.4.6.2

 Manter em toda a extensão o


mesmo número de condutores
e a mesma secção; RTIEBT 803.4.6.3

 Incorporar dispositivos de
protecção
protec ão apenas na origem.
origem.
COLUNA montante

(*)Excepções, quando forem verificadas as seguintes


condições, simultaneamente : RTIEBT 803.4.6.4

 Se a coluna for vertical;


vertical;
 deSe a coluna for constituída por condutores
secção superior a 25mm ; 2

 Se a jusante da mudança de secção


forem abrangidas pelo menos 3
caixas de coluna;

 Se a protecção colocada na
origem garantir a protecção
dos condutores de secção
protegida.
COLUNA derivada

Canalização eléctrica colectiva que


tem início numa caixa de coluna de
outra coluna.
coluna.
COLUNA derivada

As colunas derivadas devem ter


protecção
protec ão contra sobreintensidades
na caixa de coluna donde derivam.
derivam.

RTIEBT 803.4.12
CAIXA DE COLUNA

Quadro localizado numa coluna para


ligação de entradas ou de outras
colunas e contendo os respectivos
dispositivos de protecção contra
sobreintensidades.
sobreintensidades.
CAIXA DE COLUNA

As caixas de coluna devem ser previstas


para a derivação
deriva ão de entradas trifá
trifásicas,
mesmo que, quando do seu
estabelecimento, delas sejam derivadas
apenas entradas monofásicas.

RTIEBT 803.4.10.2
CAIXA DE COLUNA

As caixas de coluna devem


ser facilmente acessíveis ao
pessoal do distribuidor de
energia e ser instaladas, em
regra, entre 2,0 e 2,80 acima
do pavimento.
pavimento.

RTIEBT 803.4.11
CAIXA DE COLUNA
entrada

Elemento intermediário entre uma


instalação de utilização e a coluna
montante, caso esta exista;
exista;
* entre aquela e um quadro de colunas;
* entre aquela e uma portinhola;
* entre aquela e o quadro de um posto de
transformação privativo;

* entre aquela e uma central geradora.


entrada

As entradas devem ser estabelecidas


em zonas comuns do edifício e nas
dependências cujas instalações de
utilização de energia eléctrica
alimentem.

RTIEBT 803.2.3.1.2
entrada

Segundo as normas estabelecidas nas


RTIEBT, nas entradas (monofásicas ou
trifásicas) destinadas a alimentar locais
residenciais ou de uso profissional não
poderão ser empregues canalizações
com codutores de secção inferior a
6mm2, nem tubos de diâmetro inferior a
32mm
32mm.
mm.
RTIEBT 803.5.5.3
Aparelho de
corte de entrada

É um aparelho de corte intercalado no


início
in cio de uma entrada e que pode
constituir o aparelho de corte geral
da respectiva instalação
instala ão de utilização,
utiliza ão,
já que é instalado no interior do
recinto servido pela mesma.
mesma.

RTIEBT 803.5.7.1
Aparelho de
corte de entrada

O aparelho de corte de entrada deve


ser deve ser, em regra, constituído
constitu do
por um disjuntor.
disjuntor.

RTIEBT 803.5.7.2
 Quadro Auxiliar
Coluna Derivada

Caixa de coluna

Coluna Montante 
Entrada 

 Quadro de Entrada
Contador


Diferencial

Quadro de  Quadro de Colunas




Serviços Comuns   Troço Comum


Portinhola Ramal

Entrada
Contador
Caixa de Coluna 

Coluna Montante
 Diferencial 
Quadro de Entrada

Quadro de Colunas 
 Troço Comum
Portinhola

 Ramal
Potência real em C.A. trifásica

A potência fornecida pelos alternadores trifásicos


(quer em estrela ou em triângulo) ou a potência
consumida por qualquer circuito trifásico (com as fases
equilibradas), designa-se por potência real ou activa .

P-potência em Watt
P= .V.I.cosφ V-tensão em Volt
I-intensidade em Ampére
Potência reactiva em C.A.monofásica

A potência associada às reactâncias (quer as indutivas


nas bobinas, quer as capacitivas nos condensadores) e
que não se transforma em trabalho, designa-se por
potência reactiva.

Q= XL . I2.senφ Q= Xc . I2.senφ
Q-potência reactiva XL-reactância indutiva
em Volt-ampére reactivo em ohm

I-intensidade em Xc-reactância capacitiva


Ampére em ohm
Potência aparente em C.A. monofásica

A potência aparente é o produto da tensão (V)


aplicada a qualquer circuito, pela corrente (I) que o
percorre.É uma grandeza eléctrica para a qual não
existem aparelhos específicos para a medir.

S= V . I
S-potência aparente em volt-ampére

V-tensão em volt

I-intensidade em ampére
Potência em C.A. Monofásica
Tipo Representação Instrumento Unidade Cálculo

Activa P Wattímetro Watt P=V.I.cosφ

Volt-
Reactiva Q Varímetro Ampére Q=V.I.senφ
reactivo

Voltímetro
Volt-
Aparente S e
Ampére
S=V.I
Amperímetro
Relações Matemáticas

Potência

Monofásicos Bifásicos Trifásicos

  
P=V.I P=V.I. P=V.I.
Relações Matemáticas

Potência aparente

Monofásica Bifásica Trifásica

  
Q=V.I Q=V.I. Q=V.I.
Potências nominais

Para o cálculo das instalações colectivas e


entradas, devem ser considerados os seguintes
valores mínimos de potências contratáveis:
(RTIEBT, 803.2.4.3.1)
3,45 kVA (15A) Em locais com um compartimento

Em monofásica 6,90 kVA (30A) Em locais de dois a seis compartimentos

10,35 kVA (45A) Em locais de mais de seis compartimentos

Em trifásica 10,35 kVA (15A) Sempre que existirem receptores trifásicos


Potências nominais

1,15
2,30
Monofásica 3,45
6,90
10,35
13,80
17,25
20,70 Trifásica
27,60
34,50
41,40
COEFICIENTE DE
SIMULTANEIDADE

O coeficiente de simultaneidade (Ks)


para instalações colectivas devem ser
aplicados aos quadros de colunas, às
colunas montantes e aos troços de
coluna onde se verifique uma
mudança de secção.
COEFICIENTE DE
SIMULTANEIDADE

Nº de fracções autónomas Coeficiente de simultaneidade


2a4 1,00
5a9 0,75
10 a 14 0,56
15 a 19 0,48
20 a 24 0,43
25 a 29 0,40
30 a 34 0,38
35 a 39 0,37
40 a 49 0,36
50 ou mais 0,34

(RTIEBT, 803.2.4.3.2)
Quedas de tensão
As secções dos condutores usados nos troços
das instalações colectivas e entradas devem ser
tais que as quedas de tensão não excedam os
seguintes valores (RTIEBT, 803.2.4.4.2) :
Nos troços das Nos troços
instalações entre os correspondentes à No troço correspondente
ligadores de saída das entrada, ligada a uma à coluna montante, no
portinholas e a origem coluna (principal ou caso de instalações
das instalações de derivada) a partir de uma colectivas:
utilização, no caso de caixa de coluna, no caso de
instalações individuais: instalações colectivas:
1,5% 0,5% 1,0%
Cálculo da COLUNA montante

Soma das potências de dimensionamento ∑ Sd = S



Aplicação do coeficiente St = S.k
de simultaneidade

Calcular a intensidade

Tipo de instalação Secção dos condutores (s)
(Condutores ou cabo?)  Consultar tabela 
Escolha do tipo de

caixas de coluna  Diâmetro do tubo  Consultar tabela

 Dimensionar dispositivos de Composição do


Consultar tabela  protecção das entradas  quadro de colunas

Dimensionar os Dimensionar os dispositivos de 


barramentos  protecção das colunas  Consultar tabela

 Consultar tabela  Dimensionar o aparelho de corte geral


Verificação das
instalações

As instalações colectivas devem


ser sujeitas a inspecção antes da
sua entrada ao serviço e com uma
periodicidade não superior a 10
anos após a entrada ao serviço.
serviço.

RTIEBT 803.8.1
Verificação das
instalações

As entradas devem ser inspecçionadas


sempre que o forem as instalações de
utilização
utiliza ão de energia eléctrica.
eléctrica.

RTIEBT 803.8.2

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