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I – INTRODUÇÃO GERAL......................................................................................2
II – FONÉTICA E FONOLOGIA..............................................................................3
IV – DIVISÃO DA ORATÓRIA...............................................................................11
V – O QUE É A ORATÓRIA..................................................................................13
VI – O ORADOR................................................................................................... 16
VII – O ESTILO..................................................................................................... 27
VIII – O PÚBLICO................................................................................................. 31
IX – PREPARAÇÃO DO ASSUNTO.....................................................................38
X – ENFRENTANDO O MEDO.............................................................................46
I – INTRODUÇÃO GERAL
[1] Um turista achou que as pessoas do país que visitava falavam muito
pouco, quase nada, por isso perguntou a um indivíduo:
[2] “Quem não tiver a sua mensagem, quem não tiver a sua maneira de
ser e dizer, quem não possuir o dom de transmitir sentimentos,
fecundar pensamentos, fazer transfusão de alma para alma é sinal
que não pode melhorar o silêncio. Seu melhor discurso será ficar
calado.”
[4] “Para falar bem é preciso, antes de mais nada ter algo a dizer, em
segundo lugar, dizer bem o que se tem a dizer, e, principalmente,
depois de ter dito... ficar calado.”
[c] “A gente não fala somente com a boca, mas com todo o
organismo, com tudo o que somos, pensamos e sentimos. Digo
mais: A gente fala com tudo o que foi toda a humanidade.
Somos o resultado filogenético e ontogenético.”
II – FONÉTICA E FONOLOGIA
anteriores i u posteriores
fechada
ê s ô
abertas
é ó
a
média
6
[a] Orais – a, e, i, o, u.
~ ~ ~ ~ ~
[b] Nasais – a, e, i, o, u.
OCLUSIVAS CONSTRITIVAS
NASAIS
VIBRANTES
FRICATIVAS
LATERAIS
MODO DE ARTICULAÇÃO
MÚLTIPLAS
SIMPLES
sonoras
sonoras
sonoras
sonoras
sonoras
sonoras
surdas
surdas
BILABIAIS P B M
PONTO DE ARTICULAÇÃO
LABIODENTAIS F V
LINGUODENTAIS T D N
ALVEOLARES S Z L R
PALATAIS CH J LH NH
VELARES KG RR
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[1] Deliberativo.
[2] Demonstrativo.
[3] Judiciário.
[c] O maior orador romano foi Cícero, que desde muito jovem se
preparou para a arte de falar em público.
[1] De Oratore.
[2] Orator.
[3] Brutus.
[2] Sêneca.
[3] Galba.
[4]Dar entrevistas.
IV – DIVISÃO DA ORATÓRIA.
[a] Da linguagem.
[c] Da forma.
[e] Do objetivo.
[a] Polêmica:
[1] Política
[2] Artística
[3] Social
[4] Judiciária
[5] Religiosa
[a] Evangelística
[b] Doutrinária
[c] Devocional
[d] Consagração
[e] Ética
[f] Conforto e ânimo
[g] Profana.
V – O QUE É A ORATÓRIA.
[b] Não basta isto, porque na oratória tem que haver uma íntima
ligação com o público. Pois um discurso ainda que apresentado
com razões filosóficas profundas, com linguagem técnica e
escolhida, com as mais lindas figuras de linguagem, com uma
estrutura fraseológica esmerada a um auditório de pessoas
simples e sem instrução, não deixará de ser algo inútil, ridículo e
esdrúxulo.
[1] Por isso, que discurso além de ser belo precisa ser
adequado.
VI – O ORADOR.
[4] Entusiasmo – O homem pode até vencer sem preparo, mas nunca
vencerá sem entusiasmo. O sentido etimológico é ter Deus dentro.
Quem apresenta um comportamento frio, apático e insensível
diante do auditório, isso mesmo receberá de volta. O entusiasmo é
o combustível da expressão verbal. O entusiasmo contagia os
ouvintes, faz crescer no orador e no auditório a força da convicção.
Dê mais valor à idéias.
[2] A dicção, como já disse, foi corrigida com seixos que colocava
na boca e com os quais pronunciava as palavras da forma
mais correta possível.
[c] Dar ênfase à palavra que melhor descreve o aspecto que você
deseja destacar: O menino foi de ônibus ao teatro hoje.
[d] O olhar para o relógio, não nos deve preocupar, e sim, quando
alguém, olhando o relógio, o leva ao ouvido para ver se está
funcionando.
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[a] O 1º cuidado que se deve ter com a voz para que adquira a
qualidade desejada, é com a respiração.
[d] O vocabulário pobre indica uma pessoa inculta, que não poderá
expressar com exatidão seus pensamentos. Leva o auditório a
rejeitar o que fala por causa de sua pobreza vocabular.
[3] Soteriologia.
[1] Cuidar para não ter algo que o esconda atrás, como vaso de
flores, cartaz, etc. ...
[14] Conhecimento – Só deve falar quem tem algo a dizer e sabe como
falar. Isto inclui a necessidade de um preparo prévio. Estudado. O
orador deve conhecer acima de tudo sua época; quem fala precisa
conhecer o seu tempo. Quanto maior o conhecimento da matéria a
ser exposta, tanto maior a possibilidade de sucesso. Nenhuma
técnica de oratória será útil se a pessoa não souber o que dizer.
[1] Na palavra.
[2] No procedimento.
[3] No amor.
[4] Na fé.
[5] Na diligência.
[6] Na pureza.
[7] Na leitura.
[8] Na exortação.
[9] No ensino.
[10] No cuidado de si mesmo e da doutrina.
[c] Respiração.
[d] Postura.
[e] Altura.
[f] Dicção.
VII – O ESTILO
[c] Por causa disso, Villamain define o Estilo como segue: “É a alma
manifestada exteriormente por intermédio da palavra.”
[a] Não pode prolongar-se por muito tempo, pois nem os ouvintes,
nem o orador o suportariam, portanto, são discursos mais
curtos.
VIII – O PÚBLICO.
[d] O jovem deve ser tratado com seriedade. Jamais se pode ter
sucesso quando se trata a juventude como se fosse criança
crescida. Não dando o devido valor aos problemas pessoais.
[3] São pessoas que não têm a devida linha para um auditório.
[2] Falar a favor do vento, pois ele conduzirá sua voz a uma
maior distância.
[a] Isto pode ser feito por falar das boas qualidades do povo ou da
cidade.
[a] A escolha do título é importante, pois deve ser feito de tal forma
que interesse o público.
[a] Saúde.
[b] Cansaço.
[c] Problema urgente.
[d] Chamada telefônica.
[e] Necessidades biológicas.
[f] Mal orador e mal assunto.
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IX – PREPARAÇÃO DO ASSUNTO.
[1] Fundo
[2] Forma
[3] Expressão
[c] Não se trata evidentemente de uma lei rígida, ela está aqui para
se evitar as introduções e conclusões extensas
demasiadamente.
[f] Poesia.
[1] Definido.
[2] Positivo.
[3] Pessoal – direto – o que isto pode fazer por você e o que
você deve fazer.
[2] Esquema:
I – TÍTULO
A- IDÉIA PRINCIPAL
1 – Idéia secundária
a) Idéia secundária
(1) Idéia secundária
(a) Idéia secundária
C - Idem
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III – TÍTULO
A – IDÉIA PRINCIPAL
1 – Idéia secundária
a) Idem
(1) Idem
(a) Idem
B – Idem
C - Idem
[1] Cada idéia principal tem que estar relacionada com o tema.
[f] Exemplo:
[a] Ela está fora de lugar. Deveria ser número “3” sob a
subdivisão “B”, assim o número “1” seria “O Pai”, e o
número “2” seria “O Filho”.
[1] O Pai
[2] O Filho
[3] O Espírito Santo
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X – ENFRENTANDO O MEDO
Emílio Mira y Lopes, no seu livro “Os Quatro Gigantes da alam”, aponta
o medo como o maior deles, cujas conseqüências trágicas são:
escravidão da vontade, limitação da criatividade, interrupção do
desenvolvimento, bloqueamento do despertar das potencialidades e
descrença nas suas qualidades de comunicadores.
[3] Não permita que seus gestos o traiam, por transmitir seu receio.
[6] Não adquira vícios – botão do paletó, bolsos, lápis, giz, óculos, folha
de papel, fio de microfone, não poderão lhe oferecer segurança.
[2] Ilustrar significa literalmente avivar com luz, isto que ela deve fazer.
[a] Não é preciso procurá-las, deixe que ela venha ao seu encontro.
Isso acontecerá ao ler e a observar o mundo ao seu redor.
Cristo achou suas ilustrações em lugares comuns; embora
houvesse muitas lendas no Talmude, Ele não usou nenhuma. O
mesmo acontecia com a Pérsia e o Egito. Repletos de lendas,
que Cristo jamais usou. Ele falou de coisas comuns do dia a dia:
donas de casa, pastores, frutas, grãos...
A fenda vocal chamada glote contém as cordas vocais. Elas cerradas permitem a
fonação. Quando produzem um som, as cordas vocais fecham-se
automaticamente e a expiração põe estas em vibração. Em repouso as cordas
vocais estão soltas e separadas e a respiração passa livremente.
Faringe – é um canal que se comunica com a boca, com as fossas nasais e com
a laringe, e tem dois orifícios que se comunicam com as trompas de Eutáquio;
que são canais que partem do ouvido médio, e se abrem na naso-faringe e
mantêm a pressão de ar entre a caixa do tímpano e o exterior.
Ouvido – ele não é parte do aparelho fonador, mas é ouvindo que se aprende a
falar.
Nervo recurrente – parte do cérebro, e por ele descem ondas elétricas que vão
atingir as cordas vocais, fazendo-as vibrar.
Impostação da voz – é o ato de emitir corretamente a voz, sem esforço, para não
danificar a laringe. As qualidades do som vocal são: intensidade, altura e timbre. É
colocar a voz nos articuladores.
Altura – depende da freqüência das vibrações das cordas vocais. Quanto mais
forem as vibrações, mais alto será o som emitido.
Isto é de acordo com a emoção sugerida pelo sentido do texto; daí as inflexões
que expressam o pensamento e são a vida da frase, seu colorido, seu calor e sua
máxima comunicação.
Os exercícios de mímica devem ser feitos com ênfase, de acordo com os trechos
e são de grande utilidade. Isto também é expressão corporal.
EXERCÍCIOS DE ARTICULAÇÃO
Vogal a
Macapá, ramada, sátrapa, lapa, pasta, atada, salada, bafafá, manacá, ramal,
naval, rapaz, zara, taça, vala, araçá, fada, lavada, sabará.
Vogal e
Ele, sede, cedo, celeste, receber, desde, verde, neve, venda, quem, carne, ferve,
rédea, rede, desdém.
As palavras numa frase têm acentos, principal e secundário, conforme queira dar
mais ênfase ao som significado. São de insistência.
sonoridade às vogais. Só uma boa articulação pode dar à palavra clareza, energia
e veemência, e a boa pronúncia é a estética da articulação.
Vogal i
Bibi, ipim, cici, hili, zizi, pirim, isis, piriquiti, quindim, pirlipimpim, juripiti.
Quiquiquis de mil chinchinis, ibis, niquis, mirís e ciriris que pipilam no jiqui mirim.
Vogal o
Ombro, jogo, jogos, vovô, vovó, sonoro, cômodo, toldo, ovo, ovos, olho, olhos,
rodó, fósforo, gongo, rombo, zonzo, porcos, jocosos, rótulo.
Vogal u
Surdo, turvo, burgo, curto, luz, cruz, sul, azul, sulco, fruto, jus, julho, mutum, turco,
turvo, tutu, zulu, jucu, umbus, cuscus, chuchus.
V – Sonoro – fricativa
O turco tatuado troncudo e tagarela, com o taboleiro a tiracolo, troca tudo pelo
triplo, tecidos, trajes, ternos, túnicas, tapetes, toucas, tatéias, tesouras, talheres,
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D – Sonora – linguo-dentais
Lana, Lina, Lena, Lola, levam Nila e Madalena nas salinas sonolentas, para ver a
lua em pleni-lúnio.
Leonel leva o animal indócil pela alameda marginal. Calmaria, céu azul, sol
fúlgido, libélulas ligeiras voltejam leves sobre lilases em flor.
Por que palras pardal pardo? Palro, palro e palrarei, porque sou pardal pardo,
palrador D’El Rei.
N - Sonora Nasal
S-Z – Fricativas
R – Vibrante – Linguo-Alveolar
Urraca de Rombarra.
J-X-CH - Chiantes
X (SS-CS-CH-Z)
O xaveco do Xavier chegou com o salavar cheio de peixe: xaréu, xereletes, xirás,
xixarros e xundarais.
Sacha saiu sem saber se Natacha, que Sacha sabia sem senso, saiu na chuva
sem seu chale chinês.
Q – Gue Gutural
LH – Molhado
NH – Bem Nasal
[a] Dúvida
[2] Quando realmente não souber, seja franco em dizer que não
sabe. Ou se o seu conhecimento é parcial, diga: O que sei
sobre o assunto é ...
Os defeitos da voz podem provir das seguintes fontes: Mau emprego do órgão
vocal, má direção da corrente aérea, desarranjo anatômico do aparelho fonador,
estados emotivos.
[a] Acontece este defeito quando esta parte do aparelho fonador não
possui todos os seus movimentos de abaixar-se e levantar-se,
deixando que o ar penetre nas fossas nasais, quando devia sair
exclusivamente pela boca.
[a] A rouquidão pode ser causada pelo uso de fumo e/ou bebida
alcoólica, que criam uma mucosa que envolve as cordas vocais,
impedindo que estas vibrem.
[11] Evitar emoções fortes. Não deve ser inquieto nem brusco e
não deve deixar dominar pelos prazeres e desgostos.
[4] Fechar os olhos com força e assim ficar por alguns segundos.
[a] Relaxar.
[E] SÉRIE VOCAL – Ficar de pé sem estar rígido – solto – A cabeça como
se estivesse equilibrando um levíssimo livro, pés afastados, braços
caídos ao longo do corpo. Descontraído. Nada de peito estufado. Fazê-
lo diante de um espelho de preferência.
[a] Sopro eficaz sem excesso, amplo sem esforço, prolongado mas
sem exagero – 5 vezes com pequenos intervalos.
[4] A surdo, sem som, sem vibração das cordas vocais, dizer o A
prolongada e eficazmente - 5 vezes.
[7] A sonoro prolongado com uma intensidade que dê para ser ouvido
por um grupo de 50 pessoas. Medir o tempo empregado em uma só
emissão. Este será o seu tempo de fonação - 5 vezes.
[b] AAAAAAAAAAAAAAAAAAA - 2X
[c] TAAAAAAAAAAAAAAAAAA - 2X