SOTERIOLOGIA
INTRODUÇÃO
Desde a era patriarcal até o surgimento da teologia moderna permanece a divergência entre o
que esta verdade é em si mesma, e como ela é entendida e vivenciada. Há um movimento popular
entre a ênfase posta ora na ação divina, ora no esforço humano. Ora o peso da argumentação é posto
nos méritos da vida e morte de Jesus Cristo, ora a ênfase recai sobre os méritos do esforço e
obediência do homem. Esta tensão levada ao exagero conduz o pensamento religioso ao extremo da
graça barata ou ao do legalismo.
O objetivo desta matéria é nos conduzir à compreensão e vivência da salvação conforme foi
ensinada pelos apóstolos. Por esse motivo a matéria tem uma análise histórica, teológica e bíblica.
Veremos rapidamente como se processou este conflito na história do Antigo Testamento, Período
Intertestamentário, Novo Testamento, Pais Eclesiásticos, Teologia Medieval, Reforma e Teologia
Moderna.
1
Ellen G. White. Patriarcas e profetas. 15º ed. (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira,
1997), 73.
2
4. Séculos depois o empenho de Ninrode, de agrupar a humanidade na torre de
Babel, para livrá-la de um futuro juízo divino tornou-se outra tentativa humana de
salvação pelas próprias obras. (Gn 11:1-9).
a. “Por isso ele e sua esposa tentaram cumprir a promessa pelo esforço
próprio, suscitando um herdeiro através de Hagar” (Gn 16:1-4 cf. 17:15-
22).
B. A disposição legalística dos patriarcas e do povo hebreu estava em evidente conflito com
a maneira como Deus confirmou seu concerto. Tais atitudes se contrapõem à verdade
salvífica ensinada em cada caso:
1. Adão – Deus rejeitou as vestes feitas por Adão. Deus mesmo é quem teceu as
vestimentas de peles, símbolo do sacrifício futuro do Messias. (Gn 3:21).
O Judaísmo nasceu depois do exílio. Sem pátria e sem templo, o povo de Israel manteve a sua
identidade através da sinagoga e da lei. Ao lado destas duas instituições deve-se agregar mais dois
fatores aglutinadores da alma judaica: 1º) a escolha eterna de Jerusalém, 2º) as promessas
incondicionais feitas a Davi de uma dinastia sem fim.2
A) Depois da destruição de Jerusalém não havia mais um culto nacional, mas uma comunidade
marcada pela adesão a uma tradição e à lei.
1
Gerhard Von Rad. Teologia do antigo testamento. (São Paulo: ASTE, 1973), 1:230 e 231.
2
J. Bright. História de israel. (São Paulo: Editora Paulinas, 1975), 469.
4
1. A ênfase na lei até certo ponto era justificada porque os profetas disseram que o
castigo era conseqüência da violação da lei e da aliança.
“A importância da lei no judaísmo não pode ser exagerada. Ela era um fator
central e integrante, em torno do qual todas as outras características religiosas
eram organizadas”.2
1
J. Bright; 471, 472.
2
Ibid., 590.
5
III. OS CONFLITOS DA DOUTRINA DA SALVAÇÃO NO NOVO TESTAMENTO
A. Este conflito teológico sobre a salvação manifestou-se no Novo Testamento sob dois
ângulos inter-relacionados.
2. O Aspecto Interno – A acareação em que foi submetido Pedro por ter visitado
gentios em seus lares é uma evidência deste fato (At 11) neste capítulo Pedro
expõe o que ele entende sobre a doutrina da salvação (At 11:14-18).
1
Ellen G. White. Atos dos Apóstolos. (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1999), 404-
405.
6
IV. A DOUTRINA DA SALVAÇÃO NO PERÍODO DOS PAIS ECLESIÁSTICOS (I AO V
SÉCULO AD).
A. Pais Apostólicos (Clemente de Roma, Inácio, Policarpo, Barnabé, Papias, Didachê - fim
do I século e início do II século AD).
1
Didaké, I, 2-5, “Coleção Patrística”, (Lisboa: Paulinas, 1960), 61-63.
2
Bengt Hägglund, Histôria da teologia, 4º ed. (Porto Alegre, RS: Concórdia Editora, 1989), 14,15;
Louis Berkhoff, A História das doutrinas cristãs (São Paulo: PES, 1992), 40.
3
Berkhoff, A História das doutrinas cristãs, 55; Hägglund, 24.
4
Paul Tillich, Pensamiento Cristiano y Cultura en Occidente (Buenos Aires: Editorial La Aurora,
1976), 64-67.
7
D. Pais Anti-Gnósticos (Irineu e Tertuliano, Final do II século - inicio do III século).
1
Berkhoff, A História das doutrinas cristãs, 60-63; Hägglund, 38-40.
2
Ibid., 69.
8
pecado, ofertando-lhe o perdão. Vencendo o pecado e a morte na natureza
humana, Cristo podia recriar o homem à imagem de Deus, porque também era
Deus. Dessa forma a natureza humana foi liberta do pecado e sua condenação.
Devido a salvação estar fortemente relacionada com a encarnação e a restauração
da imagem de Deus no homem, há em Atanásio uma ênfase sobre o aspecto ético.
Cristo alcança os corações dos homens pelo Seu exemplo e por Sua Palavra.1
1
Ibid., 150; Hägglund, 67-69.
2
Tillich, 148- I 49; Berkhoff, A História das doutrinas cristãs, 120,121.
3
Hägglund, 111-118; Berkhoff, A História das doutrinas cristãs, 120-124.
9
V. DOUTRINA DA SALVAÇÁO NA IGREJA CATÓLICA
B. Concilio de Trento (1545 - 1563 AD, em três períodos 1545-1547, 1551-1552, 1562-
1563).
1
Hägglund, 119-125; Berkhoff, A História das doutrinas cristãs, 127,128; Earle E. Cairns, O
Cristianismo através dos séculos: uma história da igreja cristã, 2º ed. (São Paulo: Vida Nova,
1992), 132-136.
2
Tillich, 230-231.
3
Catecismo da igreja católica 5º ed (Petrópolis RJ: Vozes, 1993) 456-463.
10
1
Ibid., 342-355.
2
Na história do Cristianismo os dois mais importantes conflitos soteriológicos ocorreram no século
IV AD, entre respectivamente Agostinho e Pelágio, e no século XVI AD entre Lutero e a Igreja
Católica. Ver: Pelikan, 5:38; Hägglund, 113- 118; Norval Pease, By Faith Alone (Mountain View,
CA: Pacific Press, 1962), 81-86; Seeberg, 67, 81-102, 139, 164, 306. A doutrina da “imitação” de
Deus é uma assimilação progressiva de Cristo que produz incorruptibilidade e salvação. A doutrina
da “satisfação” é que os pecados após o batismo são reparados no contexto da penitência. Esses
conceitos são encontrados em: Pelikan, 1:141-154.
11
B. Contexto Histórico
3. Na década de 1860, Albert Stone disse que o adventismo de seus dias falava
''muito dos dez mandamentos. . . Mas tinha pouco de Cristo em seus corações.''4
Embora declarações sobre Jesus Cristo, como a fonte da justificação, aparecessem
escassamente, a ênfase estava na perpetuidade da lei, no esforço pessoal e nas
obras5 Sendo, devido a isso, acusados por seus opositores como legalistas e
judaizantes.6
4. Desde 1856 até aos fins de 1880, Ellen White advertiu os adventistas sabatistas
inúmeras vezes de seu estado laodiceano, de sua religiosidade vazia e da
necessidade de arrependimento e contrição.7 Dos ministros ela disse que seu
1
E. G. White, Testimonies of the Church 3:212-221; Spalding, 2:288-289.
2
J H Waggoner, The Law of God: An Examination of Testimony of both Testaments (Rochester, NY:
Advent Review, 1854).
3
George R. Knight, Angry Saints: Tensions and possibilities in the Adventist Struggle over
Righteousness by Faith (Washington, DC: Review and Herald, 1989), 23.
4
Ver: Albert Stone, Letter from Albert Stone (RH 29 de Janeiro de 1857), 101.
5
Spalding, 2:281-288; Arnold V. Wallenkampf, What Every Adventist Should Know About 1888
(Washington, DC: Review and Herald Publishing House, 1988), 10.
6
Schwarz, Light Beares to the Remnant, 183.
7
E G White, Testimonies for the church, 5:219-220.
12
coração era carnal, destituído da verdadeira bondade, e que alguns deles nunca se
haviam convertido.Eles eram como pastores perambulando com seus rebanhos
nas ''áridas montanhas de Gilboa”.1
5. Por sua vez a declaração das crenças fundamentais de 1872, redigidas por Uriah
Smith deixavam a impressão que os adventistas sabatistas eram legalistas2
Comentando esse primeiro corpo de doutrinas, Schwarz diz que ''a ênfase parecia
estar no que o homem deve fazer antes do que naquilo que Cristo fez e faria em e
através de Seus seguidores.''3 As realizações eclesiásticas dos primeiros 40 anos,4
embora boas em si mesmas, também ajudaram a desviar o foco da direção de
Cristo para as consecuções humanas.
1
Idem., Obreiros evangélicos, 3º ed. (Santo André, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, s.d.),
165.
2
Ver: [Uriah Smith], Declaration of Fundamental Principles: Taught and Praticed by the Seventh-
Day Adventist (Battle Creek, MI: Steam Press of the Seventh-Day Adventist Publishing Association,
1872).
3
Schwarz, Light Beares to the Remnant, 183.
4
Entre elas estavam a fundação da obra de publicações (1848), a organização da Igreja entre 1860 e
1863; a liderança centralizada em poucos homens (1863-1901), o estabelecimento da obra médico-
missionária e da reforma de saúde (1863), a obra educacional (1872) e o alargamento da visão
missiológica (1874-1901). Ver Ibid., 184.
13
C. Descrição da Crise
1
Knight, Anticipating the Advent, 72,73
2
Para melhor compreender as circunstâncias que fortaleceram as discórdias em Minneapolis, ver:
Kinight, Angry Saints, 16-19 (lei dominical), 31,32; 83-85 (conspiração da Califórnia); Roger W.
Coon, Minneapolis/1888: The “forgotten” Issue (documento publicado, Ellen G. White Estate,
1988), 11 (Níveis de inspiração segundo Butler); Schwarz, Light Beares to the Remnant, 184, 187,
250-256 (outros fatores).
3
Para uma análise mais detida das diversas formas de abordagens sobre a crise cristológica de 1888,
sob o prisma de suas contribuições negativas e/ou positivas, verificar: Ellen G. White, diário de 13
de Março de 1903, CPEGW-BR; Pease, By Faith Alone; A. V. Olson, Thirteen Crisis Years 1888-
1901 (Washington, DC: Review and Herald, 1981); Froom, Movement of Destiny; Wieland, The
1888 Message; Knight, From 1888 to Apostasy, Min. Fevereiro de 1988 (edição especial intitulada
“1888-1988 Advance or Retreat?”.); Wallenkampf, What Every Adventist Should Know About 1888;
Ellen G. White Estate, comp., Manuscripts and Memories of Minneapolis: Selections from Not-
Ellen White Letters, articles, Notes, Reports, and Pamphlets Which deal With the Minneapolis
General Conference Session (Boise, ID: Pacific Press, 1988); Knight, Angry Saints.
4
“Introdução Histórica”, em: Ellen G. White, Testemunhos para ministros, 2º ed. (Santo André, SP:
Casa Publicadora Brasileira, 1979), 23.
5
Froom, Movement of Destiny, 247.
6
A. V. Olson, 41, 42.
14
White.7 De acordo com Ellen White seu ''testemunho foi ignorado'' e ''nunca em
sua vida tinha sido tratada como naquela Conferência”, e este era ''o capitulo mais
triste da história dos crentes na verdade presente”2. Outros declararam que sua
verdadeira experiência cristã começara naqueles dias. Um terceiro grupo
permaneceu indeciso em face de tantos conflitos e dúvidas.
1
E. G. White, Mensagens escolhidas, 3:173-176.
2
E. G. White, Looking Back at Minneapolis, “manuscrito 24”, 1888 CPEGW-BR; Idem, carta 7,
1888 CPEGW-BR; Idem, carta 179, 1902 CPEGW-BR. Ellen White considerou que Minneapolis foi
o capítulo mais triste e doloroso de sua própria vida. Ver: Idem, manuscrito 21, 1888 CPEGW-BR;
Idem, manuscrito 30, Junho de 1889 em: Ellen G. White Estate, The Ellen G. White 1888 Materials
(documento duplicado, Ellen White Estate, 1987), 1:352-381.
3
Arthur L. White, Ellen G. White (Washington, DC: Review and Herald, 1985), 3:398-403.
4
Uma exaustiva relação da literatura sobre justificação pela fé neste período aparece em Bruno W.
Steinweg, Development in the teaching of Justification and Righteousness by Faith in the Seventh-
Day Adventist Church after 1900 (Tese de Mestrado, Seventh-Day Adventist Theological Seminary,
1948); A. V. Olson, 239-247; Pease, By Faith Alone, 157-222.
5
Arthur G. Daniells, Christ Our Righteousness: A Study of the Principles of Righteousness by Faith
as Set in the Word of God and the Writings of the Spirit of Prophecy (Washington, DC: Ministerial
Association of Seventh-Day Adventists, 1926).
6
Steinweg, 38-71, 88.
15
J. Wieland e D. K. Short, julgaram através do livro 1888 Re-examined, “ser a
Igreja Adventista do Sétimo Dia culpada de pecado corporativo, em razão da
denominação haver rejeitado a mensagem da justificação pela fé de
Minneapolis''1. Short e Wieland plantaram assim um espírito de discórdia nos
círculos adventistas.
1
Robert J. Wieland e Donald K. Short, 1888 Re-Examined (Baker, OR: Adventist Forum
Association, 1950). Em relação com as comemorações do centenário de Minneapolis (1988)
Wieland e Short publicaram uma nova crítica com o mesmo objetivo (pecado corporativo). Ver:
Idem., 1988 Re-Examined (Paris, OH: The 1888 Message Study Committee, 1989), 7-9. Mais
detalhes sobre alguns aspectos desta controvérsia aparecem em Tarling, 166-167.
2
Por questões doutrinárias discutidas com o Pastor R. A. Greive, Hope Taylor (irmã de Brinsmead)
foi eliminada juntamente com um grupo de dissidentes, e desse ponto em diante começaram as
controvérsias de Brinsmead com a Igreja. Ver: Tarling, 186.
3
“Perfeição absoluta não é alcançada neste mundo, mas no mundo por vir”. Edward Heppenstall,
Syllabus for Bible Doctrines (Arlington, CA: La Sierra College, 1955), 1:46.
4
Kenneth Wood, “Jesus made the Way Plain Parables”, AtR, 16 de Maio de 1974, 14,15, 24.
5
C. Mervyn Maxwell, “Christ and Minneapolis 1888”, AtR, 16 de Maio de 1974, 16-18.
6
A. Leroy Moore, The Theology Crisis: A Study in Righteousness by Faith (Amarillo, TX:
Southwestern Publishing Association, 1980), 3-9.
16
10. Os diferentes pontos de vista sobre soteriologia nos anos de 1980 e 1990
fortaleceram ainda mais o ambiente de discórdia nos círculos adventistas. Herbert
Douglas, Ralph Larson e Jack Sequeira repetem a ênfase na santificação e na
perfeição do crente. Já Morris Venden vê a justiça pela fé com ênfase no
relacionamento entre a criatura e o Criador. A teologia de Ford, por sua vez,
compreende a expressão justiça pela fé como aplicada unicamente a justificação,
enfatizando que a ''santificação nunca se torna uma parte da base da salvação.''2 A.
Graham Maxwell e George Knight explicam o processo da justificação como uma
transação entre a justiça e o amor, para poder oferecer misericórdia.3
11. A crise soteriológica na década de 1990 possui, segundo Alberto Timm4 pelo
menos cinco tendências distintas: (1) ênfase na justificação e santificação5; (2)
ênfase na justificação6 (forense);
1
Geoffrey J. Paxton, The Shaking of Adventism (Wilmington, DE: Zenith Publishers, 1977). Esta
obra foi publicada em português sob o título, O abalo do adventismo (Rio de Janeiro: JUERP, 1983).
Os detalhes deste momento da crise soteriológica podem ser encontrados em Tarling, 186-197. para
uma resposta ao conceito limitado de justificação de Paxton, ver: William G. Johnsson e Hans K.
LaRondelle, O Abalo do Adventismo analisado (São Paulo: Gráfica do Instituto Adventista de
Ensino, 1988).
2
John Reiber, Three Current Views on Righteousness by Faith in the S. D. A. Church, (Tese de
Mestrado, Andrews Univrsity, 1980), 35.
3
Martin Weber, Who’s Got The Truth? Making Sense out of Five Different Adventist Gospels (Silver
Spring, MD: Home Study International Press, 1994).
4
Alberto R. Timm, “A Partial Chronological/Topical Bibliography Related to the Seventh-Day
Adventist Doctrine of Justification by Faith” (Pesquisa não publicada, 1993). Ver também: Weber,
Who’s Got The Truth?
5
Edward Heppenstall, Salvation Unlimited: Perspectives in Righteousness by Faith (Washington,
DC: Review and Herald, 1074); Hans K. LaRondelle, Christ Our Salvation: What God Does for Us
and in Us (Barrien Springs, MI: First Impressions, 1988); Wallenkampf, What Every Adventist
Should Know About Being Justified; H. K. LaRondelle, Perfection and Perfectionism: A Dogmatic-
Ethical Study of Biblical Perfection and Phenomenal Perfectionism (Berrien Springs, MI: Andrews
University, 1979).
6
Desmond Ford, “Documents from the Palmdale Conference on Righteousness by Faith”
(Palmdale, CA: Abril de 1976); Robert D. Brinsmead, Judged by the Gospel: A Review of Adventism
(Fallbrook, CA: Verdict Publications, 1980).
17
(3) ênfase na santificação e perfeição;1(4) ênfase no relacionamento2 e (5) ênfase
nos sentimentos humanos.3
12. Segundo Martin Weber ''esta confusão expressa o dilema no qual milhares de
adventistas pensantes encontram-se. Quanto mais eles lêem sobre o evangelho,
mais confusos eles se tornam”.4
D. Superação da Crise
1
M. L. Andreasen, O Ritual do santuário, 2º ed. (Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira,
1983); Herbert E. Douglas e outros, Perfection: Impossible Possibility (Nashville, TN: Southern
Publishing Association, 1975), 13-56; C. M. Maxwell, “Ready for His Appearing”, em: Ibid., 141-
200.
2
Morris L. Venden, 95 Teses sobre justificação pela fé (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira,
1990).
3
Douglas Hacleman, Worlds Apart (Monografia não publicada, Loma Linda University, 1978); Jack
Provonsha, You Can Go Home Again (Washington, DC: Review and Herald, 1982); Dick Winn, His
Healing Love, Morning Watch Book (Washington, DC: Review and Herald, 1986), 55; Idem, O
amor que restaura, Meditações Matinais (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1987), 55; Charles
Scriven, God’s Justice, Yes; Penal Substitution, No, Sp 23 (Outubro, 1993), 31-38.
4
Weber, Who’s Got The Truth, 5,6.
5
Schwarz, Light Beares to the Remnant, 186-188; Wallenkampf, What Every Adventist Should
Know About 1888, 32-41; Robert W. Olson, “1888 – Issues, Outcomes, Lessons”, Ministry, February
of 1988, 5-7; Idem, “1888 – Desfecho, Frutos e Lições”, MA, Maio/Junho de 1988, 4-18.
6
A. V. Olson, 252-311; Pease, By Faith Alone, 135-144.
7
G. R. Knight discute a extensão do endosso dado por Ellen White à pregação de Jones e Waggoner
e conclui que este apoio se restringe ao cristocentrismo que eles apresentaram em sua mensagem.
Ver: Knight, Angry Saints, 43-52. Ellen White disse aos delegados que “via a beleza da verdade na
apresentação da justiça de Cristo em relação à lei, conforme o doutor [E. J. Waggoner] nos tem
exposto... o que têm sido apresentado se harmoniza com a luz que Deus por bem dar-me durante
18
Ellen White entre 1892 e 1898 que exaltavam a pessoa de Cristo e Sua salvação
(Caminho a Cristo, O Maior Discurso de Cristo, O Desejado de todas as Nações
e Parábolas de Jesus).
todos os anos de minha experiência”. Ellen G. White, manuscrito 15, Novembro de 1888, em: Ellen
White Estate, The Ellen G. White 1888 Materials, 1:163-171.
1
Ellen White fala de sua participação em determinado concílio ministerial na pregação da justiça
pela fé. Ver: Ellen G. White, diário, 27 de Fevereiro de 1891, CPEGW-BR.
2
A. L. White, Ellen White, 3:416-433, 452-492.
3
Ibid., 3:457.
4
E. G. White, Testimonies for the Church, 6:89.
5
W. C. White para Dores A. Robinson, carta, 10 de Setembro de 1895, em: Ellen G. White Estate,
Manuscripts and Memories of Minneapolis, 290.
6
Uma resposta à acusação de pecado corporativo pode ser encontrada em: Froom, Movement of
Destiny, 357,358; George E. Rice, “Arrependimento coletivo”, MA, Junho de 1988, 23-26.
19
compreensão mais clara da teologia da Reforma. Em 1970- 1971 os lideres do
movimento reconheceram seus erros diante da Associação Geral, porém Robert
Brinsmead afastou-se progressivamente das crenças adventistas até romper
finalmente com a denominação através da publicação do Sabbatarianism Re-
Examined.1
1
Para informações sobre os detalhes da controvérsia com Robert Brinsmead, ver: Tarling, 186-198;
Robert D. Brinsmead, “Sabbatarianism Re-Examined”, ver. 4 (Junho de 1981), 6-70.
2
N. R. Dower, “Righteousness by Faith”, Min, Agosto de 1976, 5-9.
3
Comissão de Palmdale, “Christ Our Righteousness” RH, 27 de Maio de 1976, 4-7.
4
Neal C. Wilson, “A Open Letter”, Min, Junho de 1979, 10-11.
5
Editorial, “The Righteousness by Faith Consulation”, Min, Dezembro de 1979, 13.