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Leia o caso abaixo:

"Maria tem 42 anos de idade, é divorciada, sem filhos, com estatuto socioeconômico baixo, vive sozinha e
trabalha num supermercado. Relata sentir sintomas de ansiedade a próteses dentárias. A exposição ao objeto
ou o simples fato de imaginar a prótese provocava uma resposta de intensa ansiedade, cujos sintomas mais
evidentes e desconfortáveis refletiam-se na sensação de falta de ar, tremores, sudação, choro, rubor facial e
aceleração do batimento cardíaco. Este medo era persistente e manifestava-se de uma forma excessiva,
desadaptativa e descontrolada, provocada pela presença ou antecipação da prótese.

A paciente tinha consciência de que o seu medo era desproporcional e exagerado face à situação, visto que a
prótese era um objeto e não lhe iria fazer mal, mas, mesmo assim, não conseguia controlar as suas reações.
Este quadro sintomático interferia com a sua rotina diária, induzindo-lhe bastante sofrimento. Evitava
encontros sociais, nomeadamente jantares e festas, se soubesse previamente que iriam estar presentes
pessoas com próteses removíveis, devido ao medo antecipatório de que a prótese pudesse cair ou mover-se.

Maria tinha como objetivo mudar a sua aparência dentária, e a solução era a colocação de uma prótese
dentária. Contudo, qualquer objeto em forma de dentes ou semelhante à prótese dentária, como dentaduras,
coroas ou moldes dentários, causava-lhe resposta de intensa ansiedade."

LOPES, Catarina de Castro; CARVALHO, Sónia Cortinhas; BARBOSA, Maria Raquel. Tratamento de

fobia específica por dessensibilização e reprocessamento por meio dos movimentos

oculares. Psicologia teoria e prática, São Paulo , v. 16, n. 1, abr. 2014 .

Podemos afirmar que se trata de um caso de:

Transtorno de estresse agudo.

Agorafobia.

Transtorno de Pânico.

Transtorno de ansiedade generalizada.

Fobia especí ca.

Resolução da questão
Veja abaixo o comentário da questão:

É um caso de fobia especí ca, pelo fato de os sintomas de ansiedade ocorrerem somente na
presença ou eminência de se deparar com o objeto estressor, no caso, a prótese dentária.

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2 // ENADE (ID 24740)
AVALIAÇÃO, TRATAMENTO E PREVENÇÃO PSICOLÓGICA > PRÁTICA CLÍNICA EM PSICOLOGIA
50 PONTOS
44 SEGUNDOS

Considerando-se dados da literatura que mostram correlações positivas entre obesidade infantil e
aspectos psicológicos, tais como depressão, ansiedade e dé cits de competência social, é correto
a rmar:

Depressão, ansiedade e dé cits de competência social são aspectos psicológicos de


natureza semelhante.

Ansiedade é a causa da obesidade infantil, porque a ingestão de alimentos, nesse caso,


deixa de ser determinada pela saciedade.

Competência social desenvolve-se apenas após a infância, quando passa a caracterizar o


obeso adulto.

Quadros depressivos acompanhados de falta de apetite diminuem a obesidade infantil.

Obesidade infantil em alto grau pode predizer elevados graus de depressão ou ansiedade.

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3 // KROTON (ID 27215)


AVALIAÇÃO, TRATAMENTO E PREVENÇÃO PSICOLÓGICA > PSICOFARMACOLOGIA
50 PONTOS
78 SEGUNDOS

O transtorno bipolar se caracteriza por duas fases bem distintas, a fase maníaca e a fase depressiva.
Em relação ao transtorno bipolar, escolha a a rmativa CORRETA.

Não há evidências de efeito terapeutico da eletroconvulsoterapia no transtorno bipolar.

O transtorno bipolar não possui origem genética.


A fase maníaca deve ser bem diagnosticada para que não seja confundida com sintomas
causados por drogas de abuso.

A fase depressiva do transtorno bipolar se caracteriza por agitação e aumento de libido


sexual.

O tratamento correto para transtorno bipolar se resume unicamente ao acompanhamento


psicológico.

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4 // MARGARETE ALCANTARA DA FONSECA ARIOZA (ID 54200)


AVALIAÇÃO, TRATAMENTO E PREVENÇÃO PSICOLÓGICA > PRÁTICA CLÍNICA EM PSICOLOGIA
0 PONTOS
58 SEGUNDOS

  Entre o psicólogo e o paciente é criada uma relação terapêutica, com atuação de ambas as partes.
Entende-se por relação terapêutica:

I - Relação de ajuda, compreensão e apoio com papel de ambas as partes.

II – Relação de ajuda, na qual o psicólogo realiza julgamentos e juízos de valor para orientar o
comportamento do paciente.

III – Relação onde o psicólogo busca o interior do paciente para mostrar o seu problema.

São verdadeiras as a rmativas:

II e III.

Apenas I.

Apenas III.

I e II.

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