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INTRODUÇÃO
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construcionismo. Traz críticas aos dois primeiros modelos, sem deixar de lado
a importância de nomes consagrados da história da educação, como Piaget e
Vygotsky.
O tópico 2 discute a importância do ambiente virtual nas escolas,
enfatizando o papel das brinquedotecas eletrônicas, como forma de iniciar a
discussão sobre como o computador deve ser utilizado no ensino formal. Em
seguida, traz-se a visão crítica de Papert sobre a sala de aula, currículos, burocracia
e professores despreparados para lidar com as TICs. No tópico seguinte, a visão
de Papert é confrontada por educadores que, ao mesmo tempo em que veem
sérios problemas no uso de computadores como instrumento de aprendizagem
na fase infantil anterior à vida escolar, fazem também críticas à sala de aula, mas
acham que a utilização das TICs no ambiente formal de aprendizagem pode ser
resolvida com um maior envolvimento da escola com o aluno. Esse envolvimento
passa por fatores como: humanização do professor, políticas educacionais
voltadas para a interface da criança com o computador, ambientes lúdicos de
construção da aprendizagem etc.
O último tópico trata da visão futura da escola, face ao crescente
desenvolvimento das TICs, onde as superferramentas eletrônicas digitais (ipads,
smartphones, tablets etc.) são onipresentes e cada vez mais indissociáveis do
cotidiano das pessoas, desde seus primeiros anos de vida.
Conclui-se que esse ambiente de interação criança-computador,
como forma de desenvolvimento cognitivo e aprendizagem útil, pode ser uma
realidade positiva em países do primeiro mundo, mas pode também não render
os frutos desejados em países emergentes ou do terceiro-mundo, com realidades
educacionais e econômicas menos privilegiadas, sem falar em culturas familiares
distintas.
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Pode-se airmar por im, e de forma a resumir tudo o que foi dito
anteriormente, que o construcionismo tem por meta “ensinar de forma a produzir
a maior aprendizagem a partir do mínimo de ensino” (idem, p. 134).
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lo a achar que a lógica-matemática pode ser utilizada com grande proveito para
desenvolver também tais habilidades.
O professor Valdemar W. Setzer, do Departamento de Ciência da
Computação, Instituto de Matemática e Estatística da USP, em seu artigo
“Computadores na educação: por quê, quando e como” (disponível on line),
considera importante a utilização do computador em educação, como por
exemplo a linguagem Logo de Papert (programa este que, na sua visão, apenas
desenvolve “um raciocínio matemático nas crianças” através de simulações), mas
a aprendizagem da criança não pode prescindir do ambiente de sala de aula. Ele
condena o otimismo de Papert com o uso de computadores pelos infantes, ao
dizer que:
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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