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Florianópolis/SC
Novembro de 2013
2
Banca Examinadora:
DEDICATÓRIA
Dedico à
DEUS, primeiramente, por ter me dado força durante esses anos de curso, em meio de
dificuldades particulares e laborais. Por ter me iluminado nas decisões mais difíceis e por ter
me guiado ao longo do curso para trilhar o caminho mais correto possível;
Aos meus pais, JOSÉ GARCIA BARROS e MARIA ANTÔNIA DA CRUZ BARROS, pelo
amor e dedicação e por terem me proporcionado essa oportunidade de um futuro promissor;
AGRADECIMENTOS
À DEUS, pela dádiva da vida, por minha família, por meus amigos.
Ao Sr. Carlos J. Ponciano da Silva, Diretor Presidente da Companhia Docas do Pará, pela
indicação para participar do curso, confiando na minha competência, vontade de aprender e
aprimorar os meus conhecimentos portuários;
À Companhia Docas do Pará pelo conjunto de técnicos e por todo apoio proporcionado e em
especial aos meus colegas de curso: Anibal Dias, Daniel Rodrigues, Manoel Furtado, Mauro
Henrique e Olívio Gomes.
RESUMO
ABSTRACT
Addresses the efficient operation of the Port of Vila do Conde. Objective exposure of issues
addressing the importance of operational management for improved efficiency in ports ,
especially regarding the coordination , monitoring and control of time and motion . Deals
specifically with a case study of the Port of Vila do Conde , during their most recent period ,
2012-2013 , which seeks to generate information that allows understanding about the
improvements that stem from the effective monitoring of port operations by the port
administration , eg the productivity indicator , such as search regularity and operational
efficiency . Were used in the bibliographic information of an economic, historical and
geographical , while the fieldwork consisted of documents and reports by the Pará Docks
Company noted the concern of the Port Authority of Vila do Conde with respect to
improvement in operational efficiency port , however , the achievement of goals are hindered
by the lack of relevant issues monitoring point , which suggests a more effective participation
of the workforce to meet the standards and regulations of the Port of Vila do Conde .
8
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE SIGLAS
SUMÁRIO
RESUMO 06
ABSTRACT 07
LISTA DE FIGURAS 08
LISTA DE TABELAS 09
LISTA DE SIGLAS 10
1. INTRODUÇÃO 12
1.1. Localização 13
1.1.1 Área do porto organizado de vila do conde 15
1.1.2 Acessibilidade 16
1.2. Histórico 18
1.3. Problematização 18
1.4. Objetivos 19
1.4.1 Geral 19
1.4.2 Específico 19
1.5. Metodologia 19
1.6. Referencial Teórico 20
2. GESTÃO OPERACIONAL PORTUÁRIA 29
2.1. Equipamentos Portuários 31
2.1.1 Equipamentos de cais 31
2.1.2 Equipamentos de retroárea 32
2.2. Operação Portuária 33
2.3. Principais Cargas Movimentadas: Operação X Indicadores 34
2.3.1 Operação dos navios de bauxita 34
2.3.2 Operação dos navios de alumina 37
2.3.3 Operação dos navios de soda cáustica 39
2.3.4 Operação dos navios de óleo combustível 39
2.3.5 Operação dos navios de alumínio 40
2.3.6 Operação dos navios de carvão 42
2.3.7 Operação dos navios de manganês 44
2.3.8 Operação dos navios de contêineres 45
3. O PORTO DE VILA DO CONDE 48
3.1. Instalações do Porto de Vila do Conde 48
3.1.1 Configuração do cais de acostagem 48
3.1.2 Características vocacionais dos berços 48
3.1.3 Características para segurança da navegação 49
3.2 O Plano de Desenvolvimento e Zoneamento – PDZ 50
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 54
5. CONCLUSÕES 58
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 60
12
CAPÍTULO Nº 1 - INTRODUÇÃO
O setor portuário brasileiro sofreu profundas e relevantes mudanças ao longo das últimas
décadas. Se por um lado houve uma importante expansão da capacidade física (infraestrutura)
no período anterior a década de 90; por outro lado, o estabelecimento da Lei dos Portos (Lei
8.630/1993) permitiu grande aumento da eficiência da operação portuária, em especial, o
aumento da participação privada na operação portuária, inclusive por intermédio de terminais
arrendados em portos sob gestão pública, não obstante a isto houve determinação, através da
Portaria MT nº 430/94, de que o serviço de operação portuária na área do porto organizado
seja realizado, exclusivamente, pelos operadores portuários pré-qualificados pela autoridade
portuária.
Os benefícios puderam ser percebidos ao longo dos anos, com os volumes de cargas
movimentadas nos portos aumentando paulatinamente. Entretanto, o crescimento do comércio
exterior e as alterações na dinâmica do mercado foram impondo novos desafios aos portos. A
medida que o Brasil se inseria na economia global, fortalecendo sua participação e
representatividade, a capacidade instalada nos berços, pátios e acessos foi sendo modificada e
exigiu nova infraestrutura e capacidade de fiscalização e controle da operação portuária,
objetivando que os serviços sejam realizados com regularidade e eficiência.
A relação desequilibrada entre oferta e procura, somaram-se aquelas relativas ao ambiente
regulatório e institucional, falta de espaço para expansão, bem como as ocupações de berços
em tempos desnecessários, inviabilizando outras operações nos forçam a propor o resgate do
papel da autoridade portuária, representada pela administração do porto público, para
melhoria da produtividade e eficiência da operação portuária.
O objetivo deste estudo técnico foi demonstrar a importância da gestão operacional para
melhoria da eficiência nos portos, principalmente quanto a coordenação, controle e
acompanhamento dos tempos e movimentos. Este trabalho em seu primeiro capítulo, aborda
aspectos de caráter histórico, relacionados ao Porto de Vila do Conde, além de metodologia e
referencial teórico.
No segundo capítulo, é discutida a operação portuária, a partir dos entendimentos de seus
conceitos e especificidades de cada natureza de carga, a operação portuária como um todo,
realizada no Porto de Vila do Conde, considerando a estrutura existente e já ampliada através
de investimentos do Plano de Aceleração do Crescimento.
13
1.1. Localização
A área do Porto Organizado de Vila do Conde possui uma área total de aproximadamente 241
há, está definida pelo Decreto N° 5.228, de 05 de Outubro de 2004, e é constituída:
Pelas instalações portuárias terrestres existentes no município de Barcarena, na Baía
de Marajó, tendo como limites extremos a foz do Rio Arena (Arienga) e a do Furo do
Arrozal, ambos desaguando na Baía de Marajó, abrangendo todos os cais, docas,
pontes e píeres de atracação e de acostagem, armazéns, edificações em geral e vias
internas de circulação rodoviária e ferroviária e, ainda, os terrenos ao longo dessas
áreas e em suas adjacências pertencentes à União, incorporados ou não ao patrimônio
do Porto de Vila do Conde ou sob sua guarda e responsabilidade;
A área do Porto Organizado de Vila do Conde, está inserida na poligonal de pontos definida
pelas coordenadas mostradas na Tabela 2 e no layout da Figura 3.
Coordenadas Geográficas
Ponto
Latitude Longitude
A 1º27’21"S 48°42’24"W
B 1°28’42"S 48°40’45"W
C 1°37’17"S 48°47’45"W
D 1°27’33"S 48°47’45"W
E 1º35’56"S 48°49’24"W
1.1.2. Acessibilidade
Acessos Rodoviários: A ligação de Belém ao Porto de Vila do Conde pode ser feita pela BR-
316 até o Município de Marituba, seguindo após pela Alça Viaria até o entrocamento com a
PA-151 e daí para a Vila do Conde. Todo o trajeto tem 120 Km.
1.2. Histórico
1.3. Problematização
Nos últimos anos, em face a realidade das exigências do mercado consumidor, com relação a
rapidez no atendimento, bem como mudanças ocorridas no setor da infraestrutura brasileira,
com ênfase à adequação, especificamente do setor portuário, conforme políticas e diretrizes
institucionais da Lei 12.815/2013, uma série de adaptações estão sendo vividas diariamente
pela comunidade do Porto de Vila do Conde; donos das mercadorias (representados pelos
importadores/exportadores de carga); operadores portuários e pela sociedade. Neste trabalho,
no tocante as medidas que decorrem do processo de modernização dos portos brasileiros,
procura-se discutir, essencialmente o resgate do papel da autoridade portuária, representada
pela administração do porto público, para melhoria da produtividade e eficiência da operação
portuária.
19
1.4. Objetivos
1.4.1. Geral
1.4.2. Específicos
Gerar informações que possibilitem o entendimento a respeito das melhorias ocasionadas pelo
acompanhamento efetivo da operação portuária desde o costado do navio até área de
armazenagem.
Melhorar o indicador de produtividade nas operações portuárias na interface navio/porto.
Propor à CDP um plano de ação para operação portuária com regularidade e eficiência.
1.5. Metodologia
dificuldades. Os preços dos serviços eram elevados, não havia possibilidade de gestão ou
qualquer tipo de ação gerencial e operacional para a melhoria dos processos. A programação
de transporte ferroviário era de difícil execução, devido ao acúmulo de vagões no final da
serra, que necessitavam de serem requisitados um a um, de forma manual, para então serem
rebocados para adentrarem ao porto.
Apesar da crescente participação do açúcar na movimentação global do Porto de Santos, não
havia berços de atracação prioritários para o produto. A necessidade de desatracação e
remoção do navio para outro ponto do cais, durante o período de carregamento, era situação
corriqueira. Embora o produto estivesse armazenado e pronto para ser embarcado no navio,
muitas vezes o carregamento era postergado em função do atendimento de outro navio, ou de
outro produto no mesmo berço de atracação. Dessa forma, não havia condições de negociar
compromissos comerciais mais arrojados e de praticar política de prêmios em função do
aumento de produtividade junto aos clientes internacionais. Por exemplo, um embarque típico
de 14.000 toneladas de açúcar em sacos de 50kg, que demoraria em torno de 10 a 12 dias,
atingiam um período de retenção médio de 20 dias no cais, incidindo nos custos multas por
atrasos e por performance operacional abaixo da esperada (contratualmente definida), não
atingida pelo embarcador da carga (“demurrage”). Os navios possuíam tarifas de fretes
diferenciadas e oneradas por uma remuneração compensatória para o atraso da viagem do
navio, na forma de “adicional de frete”, para os navios que se dirigiam ao Porto de Santos,
como ocorreu no final do século XIX.
Nas transações comerciais que envolvem o transporte marítimo, o exportador procurará não
só o canal de distribuição que apresentar os custos mais vantajosos, mas as características
como rapidez das operações e garantia da integridade do produto também são importantes.
Portanto, a maximização e otimização dos elos das cadeias de valores dos exportadores são
pontos críticos para a disputa concorrencial. Em se tratando de commodities agrícolas, os
compradores no exterior (importadores) são altamente sensíveis aos custos portuários, que
acabam representando um percentual significativo em relação ao custo da mercadoria (Banco
Mundial Module 2, p.11). Tomando como exemplo o setor açucareiro, em função do grande
volume exportado, da concentração de embarques em determinadas épocas do ano, e da falta
de terminais especializados, as organizações açucareiras necessitavam transferir embarques
para portos alternativos em outros estados (Paranaguá/PR, Rio de Janeiro e Imbituba/SC),
bem utilizarem terminais concebidos para grãos, para o escoamento de seus produtos com
destino ao mercado externo, inflando seus custos de logística. Toda a vantagem competitiva
conquistada ao longo da cadeia de valores apresentava vulnerabilidade no último elo: o porto.
25
O setor público tenderá a atuar como planejador, facilitador e regulador, enquanto que o setor
privado atuará como operador, prestador de serviços e desenvolvedor de soluções logísticas
(Banco Mundial, Module 3, p. 5).
26
Conexões de transporte para toda região de influência. Este é um dos itens mais
importantes para os portos concentradores. São serviços alimentadores que podem ser
executados através de navio, barcaça, ferrovia, rodovia ou uma combinação de ambos.
Estes serviços são os responsáveis pela ligação entre o porto concentrador e os portos
secundários, isto é, a razão de ser do porto concentrador. Através do porto de Roterdã
pode-se atingir qualquer ponto da Europa em um dia. Os principais atributos deste tipo
de serviço são freqüência e regularidade.
Algumas das grandes armadoras mundiais, como Maersk – Sea Land e P&O,
iniciaram serviços de entrega porta-a-porta. Para isso, contam com uma área destinada
para a desestufagem do contêiner e carregamento do caminhão do tipo sider que é
utilizado para o transporte da mercadoria até o destino final.
Entendendo que gestão está relacionada a utilização de todos os recursos disponíveis pela
organização para atendimento dos objetivos pré-determinados. E operação portuária está
relacionada a atividade de movimentação de passageiros ou movimentação e armazenagem de
mercadorias, destinadas ou provenientes de transporte aquaviário, podemos dizer que gestão
operacional portuária é a união de esforços do gestor do porto, objetivando que seja o mais
eficiente possível, com menor tempo de espera dos navios, com maior rapidez no embarque e
desembarque de cargas, buscando a satisfação dos clientes.
Segundo os termos da Lei 12.815/13, quando conceitua a personalidade jurídica de operador
portuário, podemos entender que operação portuária está relacionada a atividade de
movimentação de passageiros ou movimentação e armazenagem de mercadorias, destinadas
ou provenientes de transporte aquaviário, dentro da área do porto organizado.
O art. 17, §1º da Lei 12.815/13, dispõe sobre a competência da administração do porto,
denominada autoridade portuária, como sendo:
cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos e os contratos de concessão;
assegurar o gozo das vantagens decorrentes do melhoramento e aparelhamento do
porto ao comércio e à navegação;
pré-qualificar os operadores portuários, de acordo com as normas estabelecidas pelo
poder concedente;
arrecadar os valores das tarifas relativas às suas atividades;
fiscalizar ou executar as obras de construção, reforma, ampliação, melhoramento e
conservação das instalações portuárias;
fiscalizar a operação portuária, zelando pela realização das atividades com
regularidade, eficiência, segurança e respeito ao meio ambiente;
promover a remoção de embarcações ou cascos de embarcações que possam
prejudicar o acesso ao porto;
autorizar a entrada e saída, inclusive atracação e desatracação, o fundeio e o tráfego de
embarcação na área do porto, ouvidas as demais autoridades do porto;
autorizar a movimentação de carga das embarcações, ressalvada a competência da
autoridade marítima em situações de assistência e salvamento de embarcação, ouvidas
as demais autoridades do porto;
30
Segundo Relatório de Gestão (CDP, 2012) para realização do objeto social, são competências
da CDP:
Estabelecer onde forem necessários ao desempenho de suas atividades, agências,
escritórios ou representações;
Captar, em fontes internas ou externas, recursos a serem aplicados na execução de seu
objeto;
Participar, como sócio ou acionista, de outras entidades, públicas ou privadas;
Promover a realização de estudos, planos e projetos de construção, ampliação,
melhoramento, manutenção, e operação dos portos e instalações portuárias, sob sua
administração;
Promover a realização de obras e serviços de construção, ampliação e melhoramento
dos portos e instalações portuárias, sob a sua administração;
Promover a realização de obras ou serviços de defesa de margens e costa e de fixação
de dunas, desde que necessários à proteção dos portos ou de seus acessos;
Promover a retirada de cascos e outros objetos submersos que obstruam ou impeçam a
navegação nos portos ou em seus acessos;
Fiscalizar a administração e exploração dos terminais privativos localizados na área do
porto organizado.
31
Toda e qualquer organização pode e deve ter um organograma sempre bem visível e
atualizado para esboçar sua estrutura e funcionalidades, a fim de promover e garantir um
maior controle e organização de sua empresa. Como já sabemos, os organogramas nos
permitem trabalhar com total cautela perante o surgimento de problemas, nos dá total
mobilidade para solucioná-los, além de conceder uma visão mais completa de todo o processo
gerencial, o que possibilita mais viabilidade para a otimização de recursos. Sendo assim,
podemos definir este tipo de representação gráfica como uma ferramenta administrativa muito
importante e fundamental para todo e qualquer processo gerencial em que se almeje obter
ganhos operacionais e estruturais, desta forma, a Companhia Docas do Pará, objetivando
ilustrar, de forma clara, cada departamento da empresa e seus colaboradores em questão, com
intuito de esclarecer dúvidas de clientes, parceiros e fornecedores, desenvolveu o
organograma disposto no anexo 1.
Os equipamentos utilizados nos berços do Porto de Vila do Conde que estão em bom estado
de conservação são apresentados na Tabela 3, discriminados os seus tipos, quantidades,
capacidades e sua localização.
32
As principais operações portuárias realizadas no Porto de Vila do Conde são aqui calculadas,
através de indicadores operacionais e de desempenho julgados essenciais para a identificação
de gargalos e possibilidades de ganhos de eficiência. Destacam-se entre esses indicadores,
para cada mercadoria relevante movimentada no porto e com base nos dados do ano de 2012:
o total movimentado no ano, a consignação média de carga (quantidade de carga que cada
navio transporta), taxa de ocupação do berço (verifica o nível de utilização de um berço de
atracação durante as operações de uma determinada carga), e, principalmente, a
produtividade média (relacionada a quantidade e tipos de quipamentos utilizados para
embarque e desenbarque de uma carga no berço) calculada em toneladas movimentadas por
navio ou unidade de conteineres movimentados por hora.
Essa produtividade é basicamente uma função da quantidade e capacidade dos equipamentos
de movimentação de carga empregados, e captura as eficiências desses equipamentos e as
paralisações que ocorrem durante a operação.
Para os trechos de cais, além das estatísticas já mencionadas, foram também calculados o
índice de ocupação.
A análise desenvolvida não inclui os terminais de uso privativo localizados na área do porto.
Em 2012, do total movimentado em Vila do Conde (15,2 milhões de toneladas), 88% desta
movimentação foi representada pelas seguintes mercadorias: bauxita, alumina, soda cáustica,
óleo combustíveis, alumínio, carvão e manganês, nesta ordem.
Ao longo de 2012 foram realizadas 813 atracações para movimentação de carga nas
instalações do porto público.
34
solução de soda cáustica; na segunda etapa, definida como a digestão, a alumina contida na
bauxita é dissolvida numa solução de soda cáustica pré-aquecida, formando uma solução de
alumina de sódio; com a decantação, a alumina em solução é separada dos resíduos da
bauxita; a quarta etapa consiste na lavagem e filtração, neste processo os resíduos de bauxita,
que formam uma lama vermelha, passam por um circuito de espessadores e filtros que
asseguram uma eficiência de lavagem superior a 99%, os resíduos são finalmente descartados
nos depósitos de rejeitos; na quinta etapa, designada resfriamento, a alumina em solução
segue por uma bateria de filtros verticais, onde os últimos traços de partículas são removidos,
garantindo a alta qualidade do produto; na sexta etapa, denominada precipitação, a solução
(chamada de hidrato) se decompõe em uma reação química desencadeada pela adição de
semente, que é o hidrato em granulação fina, obtido no próprio ciclo de precipitação, assim se
obtém a alumina hidratada, o hidrato e se recupera a soda cáustica, que é reciclada para a
digestão; na sétima etapa, ocorre a calcinação, onde toda água é eliminada do hidrato,
formando o óxido de alumínio ou simplesmente a alumina; por último a alumina segue por
transportador de correia para os silos localizados na retroárea do Porto de Vila do Conde, dos
silos o produto é transferido e embarcado para clientes nos navios que atracam nos berços 102
ou 201.
Equipamento:
Descarregador de Canecas (DN1).
Aplicação: Importação de bauxita;
Produtividade Nominal: 2.000 t/h = 48.000 t/dia;
Produtividade Efetiva: 1.300 t/h = 31.200 t/dia;
Produtividade de Pico: 2.400 t/h = 57.600 t/dia;
Regime de Trabalho:
24 horas/dia de operação contínua;
Proprietária: ALUNORTE;
Localização: Berço 101.
36
Figura 7 – DN2
Equipamento:
Descarregador de Canecas (DN2).
Aplicação: Importação de bauxita;
Produtividade Nominal: 2.000 t/h = 48.000 t/dia;
Produtividade Mínima: 25.000 t/dia;
Produtividade de Pico: 2.400 t/h = 57.600 t/dia;
Regime de Trabalho:
24 horas/dia de operação contínua;
Proprietária: ALUNORTE;
Localização: Berço 101.
Figura 8 - TAG
Equipamento:
Correias Transportadoras TAG;
Fabricação: 1994;
Aplicação:
Descarregamento de bauxita;
Quantidade: 2 (C4A e C4B, as quais se juntam
antes de entrar na torre para formar a C4);
Capacidade nominal: 2.400 t/h = 57.600 t/dia;
Proprietária: Alunorte;
Localização: Berço 101.
Indicador Valor
Total Movimentado (t/ano) 5.410.556
Consignação média (t/navio) 54.316
Taxa de ocupação do berço (%) 66
Produtividade (t/dia) 26.654
Fonte: CDP-2012
37
Em 2012 foram embarcadas 4,7 milhões de toneladas de alumina por Vila do Conde, quase
que totalmente no longo curso. Essas movimentações foram feitas nos berços 102 e 201 do
cais público do Terminal de Multiplo Uso 1 – TMU1, especializados para esse fim, onde
carregadores de navios com capacidade nominal de 1.500t/h e 2.000t/h, repectivamente e
translação sobre trilhos, servido por conjunto de transportadores de correias. Contudo, nas
entre uma operação e outra de embarque de alumina, registra-se movimentação de outras
cargas, tais como piche, coque e carga geral, sendo a alumina a principal carga movimentada
nestes berços. As cargas de alumina e coque são armazenadas em um dos 13 silos de
estocagem presentes na retroárea. A carga de piche é armazenada em uma das 8 baias
existentes na retroárea, onde 4 possuem capacidade de 1.200t e as outras de 1.600t.
Equipa mento:
Carregador de Navios MacGragor Siwertell;
Chegada ao Porto: 2011;
Aplicação:
Carregamento de alumina e de hidrato de alumina;
Produtividade Nominal: 2.500 t/h = 60.000 t/dia;
Proprietária: ALUNORTE;
Localização: Berço 201.
Indicador Valor
Total Movimentado (t/ano) 4.700.108
Consignação média (t/navio) 36.643
Taxa de ocupação (%)
Berço 102 66
Berço 201 16
39
Produtividade (t/dia)
Berço 102 18.673
Berço 201 16.640
Fonte: CDP (2012)
Indicador Valor
Total Movimentado (t/ano) 1.130.428
Consignação média (t/navio) 38.880
Taxa de ocupação (%) 25
Produtividade (t/dia) 15.646
Fonte: CDP (2012)
Indicador Valor
Total Movimentado (t/ano) 855.296
Consignação média (t/navio) 18.000
Taxa de ocupação (%) 28
Produtividade (t/dia) 5.862
Fonte: CDP (2012)
Equipamento: Tubovia;
Aplicação: Movimentação de graneis
líquidos.
Quantidade: 2
Diâmetro: 8 polegadas.
Proprietária: CDP;
Localização: TGL.
por guindastes do tipo ponte rolante em unidades de 16t (e até 32t) por vez. Trata-se de uma
carga exclusivamente de exportação.
Figura 15 - Spreader
Indicador Valor
Total Movimentado (t/ano) 508.296
Consignação média (t/navio)
Berço 102 40.000
Berço 201 17.000
Taxa de ocupação (%)
Berço 102 25
Berço 201 25
Produtividade (t/dia)
Berço 102 9.560
Berço 201 5.778
Fonte: CDP (2012)
Indicador Valor
Total Movimentado (t/ano) 657.797
Consignação média (t/navio) 50.000
Taxa de ocupação (%)
Berço 102 17
Berço 201 17
Produtividade (t/dia)
Berço 102 15.298
Berço 201 8.995
Fonte: CDP (2012)
Figura 17 - Moega
Equipamento: Moega;
Aplicação: Importação de granel sólido por
caçamba;
Quantidade: 7;
Capacidade nominal: 12 e 30 t.
Proprietárias: CDP (1 para 12t), ALUNORTE (1
para 30t), MS Terraplenagem (3 para 30t ) e Top
(2 para 12,0t);
Localização: Berço 201.
Figura 18 - Grab
Equipamento: Grab
Aplicação: Importação de graneis sólidos.
Quantidade: 10;
Capacidade nominal: 3 a 12,5t;
Proprietárias: CDP (2 para 3t), Amazon Logistic (2
para 10t e 1 para 4t), CONVICON (1 para 10t e 1
para 12,5t) e Plena (3 para 7t);
Localização: Píer 200 e 300.
44
Figura 20 – Pá carregadeira
Equipamento: Pá carregadeira;
Aplicação: Arrumação de granel sólido;
Quantidade: 5;
Capacidade nominal: 27t;
Proprietária: MS Terraplenagem (3) e Top (2);
Localização: Retroárea.
Indicador Valor
Total Movimentado (t/ano) 155.308
Consignação média (t/navio) 42.000
Taxa de ocupação (%) 7
Produtividade (t/dia) 7.400
Fonte: CDP (2012)
Em Vila do Conde os contêineres são movimentados nos berços públicos nº 301, 401 e
quando homologados poderão ser movimentados através dos berços públicos 302 e 402,
armazenados nas instalações arrendadas para a empresa Contêineres de Vila do Conde -
CONVICON, que pertence ao grupo que controla o Terminal da Santos Brasil, no porto de
Santos.
As operações no CONVICON (40.714 TEUs) foram divididas entre 28.960 TEUs cheios e
11.754 TEUs vazio. Dentre as 813 atracações ocorridas em Vila do Conde em 2012, em 67
houve a movimentação de contêineres.
Sengundo Sistema de Controle e Administração Portuária – SCAP, o tempo médio de
operação foi de 8h/navio. Uma análise das informações sobre as datas e horas de chegada, de
atracação e de desatracação dos navios indica que:
todas as atracações ocorreram na ordem com que os navios chegaram ao porto;
não houve tempo médio de espera total.
A produtividade média dos equipamentos de cais foi de 10 contêineres por hora de operação
por navio (número de contêineres movimentados na escala, dividido pelo tempo decorrido
entre o início e o término da operação). A operação de conteineres seguem a seguinte rotina
básica:
os conteineres de exportação estocados no pátio do CONVICON são
organizados com a ajuda de equipamento do tipo reach stacker;
nos embarques os conteineres são colocados nos reboques ou trailers de
carretas rodoviárias e conduzidos até o berço onde o navio está atracado;
46
Figura 22 – MHC-02
Indicador Valor
Total Movimentado (TEUs/ano) 40.714
Consignação média (TEUs/navio) 286
Taxa de ocupação (%) 24
Produtividade (und/hora) 10
Fonte: CDP (2012)
48
Dispõe de instalações acostáveis configurando formato em T, com duas pontes de acesso aos
píeres de aproximadamente 400m, defensas fixas, píer de concreto armado e protendido,
plataforma de transição entre o píer e a ponte, tendo à esquerda um píer corrido com 251m de
comprimento e 45m de largura com dois berços paralelos (101/102) e do lado direito, no
mesmo alinhamento, outros três píeres, também com quatro berços paralelos (201/202,
301/302 e 401/402), podendo receber navios de até 60.000DWT. O píer possui cabeços de
amarração espaçados de 20m com capacidade para 90ton, quatro tomadas de alimentação
elétrica em 380/220V, 440V e hidrômetros para abastecimento de água potável de 2,5
polegadas, e rede de hidrantes do combate a incêndio.
Dispões de oito berços: Berço 101: 290 metros; Berço 102: 251 metros; Berço 201/202: 210
metros; Berços 301/302: 254 metros e Berços 401/402: 254 metros. Calado recomendado para
os berço externos de 18 a 20 metros e berços internos de 11,5 a 16 metros, reduzido na
entrada do canal de acesso do rio Pará para 12,5 metros.
Píer 100 - Cais de Granéis Sólidos e Carga Geral: Com 290m de extensão e área de
13.140,00 metros quadrados, possui dois berços de atracação: berço externo (101),
comprometido e aparelhado com equipamentos para movimento de bauxita
(cabotagem), e berço interno 102 para exportação de alumina e importação de coque e
piche (longo curso) e Carga geral, arrendado Alunorte (prioridade de atracação para os
navios agenciados pela ALUNORTE) - utilizados nas plantas industriais do pólo
aluminífero, Alunorte S/A e Albrás S/A;. Neste berço, também se processam as
49
Segundo a Resolução CDP nº 17/2002 a navegação e manobra está balizada pelos seguintes
parâmetros:
Canal de acesso: É o mesmo utilizado para chegar ao Porto de Belém, apresentando
profundidades variáveis de 9,0 a 10,5m em função da maré até atingir a Ilha do Mosqueiro.
De Salinópolis até Belém, embarcações levam de 7 a 8 horas, em velocidade de 15 nós (28
km/h) sob condições normais. O ponto crítico é o banco do Espadarte a 12 milhas de
Salinópolis, e em frente à costa Taipu.
50
Calado máximo: O recomendado é limitado pelas profundidades dos canais de acesso, quais
sejam: Canal do espadarte (Baixo do Taipu): 12,20m (40,0 pés) na preamar; Canal do Quiriri:
Quando demandando o porto pelo canal do Quiriri, considerando-se a velocidade do navio em
8 nós, navios com calado superior a 10,70 m (35,1 pés), deverão levar em consideração a
maré da hora, antes de demandar o citado canal, de forma a manter uma separação em relação
ao fundo de, no mínimo, 2,28 m (7,48 pés). O porto conta com 8 berços sendo: berços
externos (101,201,301, 401): 20,0m (65,5 pés); berços internos (102): 16,0m (52,5 pés) e
(202,302,402): 11,50m (35,0 pés).
LUDOVICO (2007) informa que nos primórdios da navegação marítima, toda mercadoria era
transportada por tonéis. O tonel, por ser uma embalagem resistente e de fácil manuseio, foi o
sistema ideal que nossos antepassados encontraram para enfrentar as grandes dificuldades
existentes nas operações de embarque e desembarque.
Dificuldades estas facilmente imagináveis, se levarmos em conta que não existia a
eletricidade e a máquina a vapor e, por conseguinte, não se conheciam os guindastes elétricos,
nem as empilhadeiras mecânicas.
Naquela época, os embarques eram feitos através de pranchas colocadas entre o convés do
navio e o ancoradouro, formando assim planos inclinados onde os tonéis eram facilmente
rolados, evitando ou contornando o problema do processo de içamento praticado atualmente.
Esta é a razão pela qual, ainda hoje, ouvimos nos meios portuários a expressão prancha de
embarque.
A Companhia Docas do Pará preocupada com a eficiência operacional, buscando a melhoria
da produtividade, tomando por base a média operacional para cada tipo de mercadoria durante
um ano, definiu através da Resolução DIREX nº 02/2013, de 27/02/13 (anexo 2), pranchas
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mínimas a serem obedecidas por tipo de carga no Porto de Vila do Conde, conforme disposto
nas tabelas 16 e 17.
Produtividade (t/dia)
Mercadoria
101 102 201 202 301 302 401 402
Alumínio - - 5.000 5.000
Alumina - 16.000 16.000 -
Bauxita 29.000 - - -
Idem Idem Idem Idem
Carga viva - - 1.000 1.000
ao ao ao ao
Coque - - 4.000 4.000
Berço Berço Berço Berço
Ferro-Gusa - - 5.000 5.000
202 202 202 202
Fertilizante - - 5.000 5.000
Manganês - - 8.000 8.000
Carvão Mineral 20.000 - 8.000 8.000
Foram ainda definidos, quer por Taylor quer pelos seus seguidores, diversos princípios de
gestão que, segundo os seus autores, deveriam ser seguidos pelos gestores como forma de
aumentar a produtividade e, consequentemente, a eficiência, dos quais se destacam:
Cada tarefa deve ser decomposta em operações elementares, as quais devem ser
posteriormente redefinidas, alteradas ou suprimidas para que o trabalho seja
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Para cada tipo de tarefas, cada operário deve ser corretamente selecionado e
treinado por forma a que o seu trabalho seja executado à “melhor cadência
possível”.
O salário deve ser calculado com base num sistema de tarifas diferenciadas e
conforme o desempenho obtido; deve crescer até à “cadência ótima”,
decrescendo a partir daí por forma a evitar a ocorrência de quebras na
qualidade.
CAPÍTULO Nº 5 - CONCLUSÕES
É necessário, entretanto, que pelo menos, em médio prazo, a Autoridade Portuária de Vila do
Conde disponha pessoal capacitado e qualificado para o acompanhamento efetivo das
operações portuárias no TMU1, objetivando melhorar a prancha operacional das mercadorias
movimentadas através de equipamentos de cais, como exemplo, tratamos as operações com
embarques/desembarques de contêineres, pois não entendemos como coerente a existência de
2 equipamentos de cais (MHC´s) instalados no berço 301, com capacidade nominal de 25
movimentos/hora cada e quando confrontamos com as informações obtidas pelo sistema de
informação da CDP, o SCAP, observamos a prancha atendida em 10 movimentos/hora, pois
onde estaria o problema: no equipamento, no operador, no terno de composição de
trabalhadores portuários avulsos, no carrocel de veículos que conduzem os conteineres até o
Terminal.
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Importante frisar que o Estado do Pará, além de possuir um potencial inestimável de recursos
de natureza mineral, hídrico-energética e florestal, já em aproveitamento, ainda faz parte da
maior bacia hidrográfica do mundo, que em seu território, conecta-se com o Oceano
Atlântico. Associa-se a esses fatos, o desenvolvimento dos projetos de hidroviários: como
Tocantins-Araguaia, Tapajós e Capim; ferroviários: como ferrovia Norte-Sul e rodoviários:
como a BR-163 – que fundamentalmente buscam saída para o mar – e ter-se-á na localização
do complexo portuário de Vila do Conde um local de particular importância para
concentração de atividades econômicas de caráter relevante para o Estado do Pará.
Finalmente, é preciso lembrar que, nessa região, ou ainda na sua vizinhança, formaram-se –
ou em breve serão formados – novos complexos portuários demandantes de intensa
movimentação de carga, que certamente desenvolverão o processo de concorrência,
incentivados pela nova Lei nº 12.815/13. E considerando as normas existente na CDP,
Regulamento de Exploração do Porto de Vila do Conde, propomos a aplicação de um plano
de ação, semelhante ao processo de melhoria contínua do ciclo de Deming, PDCA – Plan,
Do, Check, Act (Planejar, fazer, verificar, agir), como uma forma de diminuir constantemente
os custos para obtenção da qualidade, satisfazendo os usuários do porto e atendendo o que foi
descrito segundo Pedro Brito (2010) como critério objetivo que mede a eficiência de um
porto, a lógica é que o porto seja o mais eficiente possível, com menor tempo de espera dos
navios, com rapidez no embarque e no desembarque de carga, pelo menor preço possível.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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BRASIL. Lei 8.630 de 25 de fevereiro de 1993. Dispõe sobre o regime jurídico da exploração
dos portos organizados e das instalações portuárias e dá outras providências.
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União de portos e instalações portuárias e sobre as atividades desempenhadas pelos
operadores portuários; altera as Leis nºs 5.025, de 10 de junho de 1966, 10.233, de 5 de junho
de 2001, 10.683, de 28 de maio de 2003, 9.719, de 27 de novembro de 1998, e 8.213, de 24 de
julho de 1991; revoga as Leis nºs 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, e 11.610, de 12 de
dezembro de 2007, e dispositivos das Leis nºs 11.314, de 3 de julho de 2006, e 11.518, de 5
de setembro de 2007; e dá outras providências.
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KAPLAN, Robert S. NORTON, David P. A estratégia em ação: balanced scorecard. Rio de
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ANEXO 1
Organograma da CDP
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64
ANEXO 2