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Este modelo de Plano de Adequação Curricular é fictício. Os dados e nomes citados foram
inventados para exemplificar como podemos pensar e criar estratégias de Flexibilização
Curricular. No caso esse modelo foi pensado por um Professor de Geografia, sendo assim os
conteúdos e atividades propostas contemplam esta área de conhecimento.
O importante é tomarmos como base este exemplo para a construção de outros modelos
que contemplem cada área de conhecimento dentro de cada realidade vivenciada por
cada um de nós Professores nas diferentes escolas do Brasil.
No chamado Bloco 1, temos os dados da escola e pessoais do aluno, no caso inventado,
mas em uma situação real, esses dados têm de estar atualizados, pois o Plano de
Adequação Curricular é pensado e montado individualmente, ou seja, para cada caso de
Necessidade Educacional Especial.
É importante conhecermos os locais pelos quais este aluno passou, pois dependendo do
caso é interessante o intercâmbio de informações, inclusive no caso das diferentes
deficiências conhecermos os demais profissionais que trabalham com esse aluno.
- ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO -
BLOCO 1
ASPECTOS PSICOPEDAGÓGICOS
MOTOR - Apresentou atraso no desenvolvimento
neuropsicomotor;
- No contexto escolar atual (2010) dificuldade
moderada na execução de atividades físicas
intensas.
- Motricidade fina prejudicada.
LINGUISTICO - Tem dificuldade no uso da linguagem verbal
(pouco compreensível)
- Faz uso de sinais de maneira adequada e
contextualizada.
PERCEPTIVO - Recepção e processo de estímulos normais.
TIPO DE FALA Expressa em períodos curtos, palavras isoladas e
pouco compreensíveis. Pouco contextualizada,
restrita a fatos recentes. Usa sinais de forma
adequada para comunicação restrita ao momento.
NIVEL DE ATENÇÃO / Baixos. Até o momento não executou atividades
CONCENTRAÇÃO cuja orientação fosse geral. Atende (com
dificuldade) a parte das orientações diárias.
AUTOESTIMA Participa e mostra suas realizações somente ao
professor e a um amigo. Parece feliz no contexto
escolar, mas pouco interage com os demais. Gosta e
executa funções de destaque no grupo. Reconhece e
ressalta suas produções em exposições coletivas.
RELAÇÕES SOCIAIS Aceita aproximação quando há interesse em
material alheio. Permanece próximo aos colegas no
intervalo mas raramente interage. Está sempre
acompanhando o aluno Cézar Sciena de sua sala.
Partilha o lanche com este mesmo colega.
MATERIAIS QUE GOSTA DE Gosta de tintas e massa de modelar.
MANIPULAR
Neste espaço entramos na área curricular de cada componente pedagógico. Independente do
lugar onde trabalhamos, temos Orientações, Parâmetros, projetos a serem desenvolvidos pela
equipe docente. Todo este fazer pedagógico gera o que costumamos chamar de Conteúdos a
serem trabalhados nas diferentes áreas curriculares: Português, Matemática, História,
Geografia, etc. Pois bem, no espaço identificado como Referente Curricular está descrito
quais são as orientações, objetivos e metas que cada componente curricular precisa atingir
com seus alunos num determinado espaço de tempo ( Metas do Planejamento). Em seguida
temos o espaço destinado a caracterização do conteúdo, ou seja o que vou trabalhar com os
alunos de determinado ano e dentro de qual espaço de tempo ( bimestre, trimestre, semestre).
E por último qual será o foco avaliativo deste conteúdo para o meu aluno com necessidades
educacionais especiais, dentro deste planejamento que construí para o grupo regular de
ensino. Como procederei para poder avaliar este aluno, dentro de suas potencialidades.
BLOCO 2
REFERENTE CURRICULAR E FOCO AVALIATIVO POR
DISCIPLINA
ÁREA: GEOGRAFIA
As Modalidades de Apoio são aquelas que o Professor da Sala Regular vai sinalizar quais e de
que tipos de ajuda necessita, na implementação de seu trabalho com este aluno. A sigla SAPE
utilizada é a abreviação de Sala de Apoio Pedagógico Especializado, que pode ser diferenciada
a nomenclatura dependendo da região. Aqui em SP, chamamos de SAAI (Sala de Apoio e
Acompanhamento à Inclusão).
MODALIDADES DE APOIO
- Continuidade no acompanhamento direto e indireto do docente se possível com auxiliar.
- Continuidade no acompanhamento pedagógico especializado.
- Ampliação do contato com os SAPE.
- Continuidade do acompanhamento junto aos pais.
Os critérios de Avaliação podem e devem ser discutidos no grupo docente. Uma vez
que este aluno é da Escola, todos os Professores deverão pautar seus
instrumentos avaliativos dentro de indicadores distintos e regulares para todas as
áreas. Um ótimo material que pode fornecer subsídios teóricos de ótima qualidade
é o material publicado pela Secretaria Municipal de Educação de São Paulo
conhecido como RAADI ( Referencial sobre Avaliação e Aprendizagem do Aluno
com Deficiência Intelectual).
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Relatório mensal englobando: - Objetivos alcançados, relações sociais estabelecidas, ampliação da
comunicação verbal.