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Profissional Documentos
Cultura Documentos
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APRESENTAÇÃO
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POLÍTICAS DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
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MATRÍCULAS E ORGANIZAÇÃO DA TURMA
OBSERVAÇÕES
1- A falta de documentação não impedirá o estudante de ser matriculado,
devendo a escola orientar o educando no sentido de obtê-la no prazo de 45 dias,
após o início do ano letivo.
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mínimo de estudantes. Art. 7º § 1º resolução nº 019/2019 do Conselho
Municipal de Educação - CME.
• O ano escolar terá duzentos (203) dias letivos, divididos em quatro períodos
bimestrais, conforme disposições constantes no calendário escolar.
• A Educação Infantil, ofertadas nas escolas, terá uma jornada de (04) quatro
horas de efetivo trabalho escolar, excluindo os 30 minutos de recreio.
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Berçário 10
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Creche 15
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Pré – Escola 20 25
Ensino Fundamental
FAIXA ETÁRIA
NÍVEIS DE ENSINO FAIXA ETÁRIA
Educação Infantil
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JORNADA DIÁRIA DAS UNIDADES DE ENSINO E CREIS
TURNO HORÁRIO
EDUCAÇÃO INFANTIL
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formação mínima em Licenciatura em Pedagogia.
A experiência docente é pré-requisito para o exercício de funções de direção,
coordenação de Unidade de Educação Infantil nos termos da Resolução do C.M.E.
nº.009/2010
O docente, para atuar na Educação Infantil, deverá ser formado em nível superior,
em curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, em Universidades e Institutos Superior de
Educação; admitida como formação mínima, em curso Normal Superior, ou em nível
médio, na modalidade Normal.
A Coordenação de Educação Infantil tem por finalidade desenvolver ações
educativas de formação, monitoramento e acompanhamento das práticas pedagógicas dos
educadores durante todo o ano letivo, com vistas ao desenvolvimento das crianças
atendidas. Tem como missão, contribuir com uma Educação Infantil de qualidade com
base em estudos e pesquisas, na perspectiva de favorecer formação integral da criança
para a construção de uma sociedade inclusiva, justa, sustentável e democrática.
Dos Especialistas
• Trabalhar em comum acordo com a gestão da unidade;
• Cumprir carga horária estabelecida legalmente;
• Participar de reuniões, encontros de formação e eventos promovidos pela
Coordenação de Educação Infantil ou Diretoria de Gestão Escolar;
• Zelar pela harmonização das relações humanas dentro do CREI;
• Colaborar na construção e acompanhamento dos projetos pedagógicos e
planejamentos;
• Zelar pelo bom andamento da Unidade;
• Acompanhar os diários de classe, evitando transtornos posteriores, observando (os
registros das aulas, o diagnóstico e a frequência das crianças, entre outros);
• Ser parceira, ajudando os professores, monitores e berçaristas no desenvolvimento
de suas atividades e em especial nas dificuldades;
• Elaborar a cada reunião de planejamento uma ata em livro destinado a esse fim
com as discussões e encaminhamentos;
• Acompanhar de forma sistemática e eficaz a frequência das crianças nas unidades;
• Participar da elaboração ou implementação e acompanhamento do Projeto
Pedagógico (PP);
• Participar das reuniões de pais;
• Trabalhar com a comunidade, buscando parcerias;
• Colaborar na construção dos documentos do CREI nota 10;
• Elaborar e executar o plano de ação.
Dos Professores
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• Zelar pela segurança das crianças na Instituição de Educação Infantil;
• Contribuir para a adaptação das crianças que estão nas unidades;
• Zelar pelo bom andamento da unidade e de sua turma;
• Responsabilizar-se por qualquer problema ocorrido na sala de aula, salvo em sua
ausência;
• Acompanhar as crianças em todas as atividades da unidade orientando-as;
• Organizar o espaço da sala de aula de forma harmoniosa, evitando a poluição
visual;
• Deixar sua turma quando for estritamente necessário;
• Elaborar o plano de curso da turma, mantendo-o juntamente com o diário de classe;
• Construir os projetos pedagógicos e vivenciá-los de acordo com cada bimestre;
• Elaborar e executar o planejamento semanal de acordo com o plano de curso;
• Planejar aulas de acordo com a realidade de sua turma de forma criativa e
prazerosa;
• Registrar as aulas diariamente de acordo com o que foi trabalhado (conteúdos e
atividades);
• Avaliar as crianças, diariamente, observando-as e registrando seus avanços e
recuos;
• Ter zelo e cuidado com o diário de classe;
• Acompanhar de forma sistemática e eficaz a frequência das crianças nas unidades;
• Manter o caderno de planejamento atualizado, com registro do ocorrido
diariamente;
• Participar da elaboração ou implementação e acompanhamento do Projeto
Pedagógico (PP);
• Participar das reuniões de pais, quando necessário.
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AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Nos termos da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação de 1996, em seu art.
31, a educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:
(Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das
crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental;
(Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013).
A Avaliação deverá ser feita através da observação, do acompanhamento e registro
sistemático de desenvolvimento infantil, SEM RETENÇÃO.
ENSINO FUNDAMENTAL
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parâmetros da educação infantil, utilizando-se da ficha de acompanhamento
elaborada e disponibilizada pela SEDEC. Resolução nº 021/2018 do CME.
RECUPERAÇÃO
CICLO DE ALFABETIZAÇÃO
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aplicação em situações problematizadoras e didaticamente organizada, proporcionando
aos estudantes experiências significativa e a continuidade da aquisição de conhecimentos.
A avaliação na Escola Tempo Integral, no Ensino Fundamental I e II, será realizada
de acordo com o que preconiza a Resolução nº 021/2018 do CME.
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• Aos cuidadores compete dar apoio às atividades de locomoção, de higiene, de
alimentação, prestar auxílio individualizado aos estudantes com deficiência e
transtorno global do desenvolvimento que não realizam essas atividades com
independência;
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ESTRUTURA CURRICULAR DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
• manter atualizado o tombamento dos bens públicos, zelando pela sua conservação,
em conjunto com todos os segmentos da Comunidade Escolar;
• dar conhecimento à Comunidade Escolar das diretrizes e normas emitidas pela
Secretaria Municipal de Educação e Cultura e pelo Conselho de Educação;
• submeter, juntamente com o presidente e o tesoureiro da unidade executora (UEx),
ao Conselho Escolar para exame e parecer a prestação de contas dos recursos
financeiros repassados à Instituição de Ensino;
• cumprir e fazer cumprir a legislação vigente;
• dar transparência na aplicação e na divulgação dos recursos financeiros recebidos
pela Escola, em conjunto com o Conselho Escolar;
• acompanhar, em consonância com o Conselho Escolar, com o Diretor Pedagógico
e com a comunidade escolar, a elaboração, a execução e a avaliação anual do
Projeto Pedagógico e do Plano de Gestão Escolar;
• verificar, junto ao presidente e ao tesoureiro da unidade executora (UEx), o atesto
das notas fiscais e cópias de cheques;
• acompanhar o processo de organização de turmas dos alunos;
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• acompanhar a prestação de contas das verbas municipais e federais,
periodicamente, conforme normativas do Fundo de Desenvolvimento da Educação
– FNDE e da Secretaria Municipal de Educação e Cultura - SEDEC;
• incentivar e acompanhar a formação continuada e o aperfeiçoamento profissional
dos profissionais da Instituição de Ensino;
• reportar-se à Secretaria Municipal de Educação no que diz respeito às atividades
administrativas da escola;
• cumprir e fazer o cumprir os horários de funcionamento da escola;
• elaborar normas disciplinares complementares para o funcionamento da Instituição
de Ensino, observando o Regimento Interno e a legislação em vigor, submetendo-
as ao Conselho Escolar;
• definir diretrizes de funcionamento da escola sob sua responsabilidade, em
consonância com a legislação vigente;
• efetuar o controle de pessoal, bem como a supervisão dos serviços de
manutenção, vigilância e serviços gerais;
• supervisionar o fornecimento da alimentação escolar;
• assegurar o cumprimento do Calendário Escolar, garantindo a carga horária e dias
letivos exigidos pela Legislação vigente;
• conhecer, promover o conhecimento e cumprir o Estatuto dos Servidores Públicos
Municipais de João Pessoa, Lei nº 2.380, de 26 de março de 1979.
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PLANEJAMENTO ESCOLAR
• as orientações da SEDEC;
• e as legislações vigentes.
FUNÇÕES DO PLANEJAMENTO
O planejamento deve
• expressar as ações efetivas que o professor irá realizar em sala de aula,
através de objetivos, conteúdos, métodos e formas organizativas de ensino
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(registrar, no Diário de Classe, o Plano de Ensino e as respectivas sequências
didáticas).
FORMAÇÃO CONTINUADA
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GESTÃO DE PESSOAL
• Professores (as) Efetivos (as): A jornada de trabalho será de trinta (30) horas
semanais, sendo vinte (20) horas em sala de aula e dez (10) horas extraclasse,
para a execução de atividades de formação continuada, planejamento didático e
atendimento a estudantes bem como aos pais ou responsáveis (família), além de
um maior envolvimento com as atividades e com os projetos pedagógicos da
escola.
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LEIS/ RESOLUÇÕES A SEREM INCLUÍDAS NO CURRÍCULO ESCOLAR
Dispõe sobre os Direitos das Crianças e dos Adolescentes na Educação, no art. 53.
Constitui que a criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno
desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para
o trabalho.
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SEMANA DE EDUCAÇÃO PARA A VIDA - (LEI nº 11. 988, de 27/07/2009)
A semana de educação para a vida objetivará ministrar conhecimentos relativos a
matérias não constantes no currículo obrigatório, tais como: ecologia e meio ambiente,
educação para o trânsito, sexualidade, prevenção contra doenças transmissíveis, direito do
consumidor, Estatuto da Criança e do Adolescente, e deverá ser aberta para a participação
dos pais de alunos e da comunidade em geral.
Os conteúdos poderão ser ministrados sob a forma de seminários, palestras, exposições,
visitas, projeções de slides ou filmes.
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• RECOMENDAÇÃO Nº 37/2018, 12 DE NOVEMBRO DE 2018 (MINISTÉRIO
PÚBLICO FEDERAL, DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO, DEFENSORIA
PÚBLICA DA PARAÍBA, ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL E MINISTÉRIO
PÚBLICO DO TRABALHO)
Assunto: Educação, princípios educacionais. Liberdade de aprender, ensinar,
pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber. Pluralismo de ideias e
concepções pedagógicas. Respeitando à liberdade e apreço à tolerância.
RESOLUÇÃO: Nº 009/2006
O Conselho Municipal de Educação de João Pessoa, no uso das atribuições que lhe são
conferidas pelo artigo 11 da Lei Federal nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996, e fundamentado
no art. 210 da Constituição Federal, no art. 26§2º da Lei 9394/96 e nos art. 188 e 194, incisos I e V,
da Lei Orgânica do Município de João Pessoa, promulgada em 1990,
RESOLVE:
CAPÍTULO I
DA NATUREZA E DOS FINS
Art. 1º - Implantar o ensino de Artes em todas as séries, modalidades e níveis do Ensino Infantil e
Fundamental no Município de João Pessoa.
Art. 2º - O ensino de Arte tem como objetivo geral promover o desenvolvimento cultural do alunado.
Art. 3º - As principais linguagens artísticas que caracterizam o ensino de Arte são: Artes Visuais,
Dança, Música e Teatro.
Art. 4º - O ensino de Arte deverá ser capaz de empreender as seguintes ações:
I – socializar informações culturais, articulando o próximo e o distante, o local e o global, o
senso comum e o conhecimento sistematizado de diferentes fontes culturais;
II – promover, em conformidade com o planejamento educacional, visitações a acervos
artísticos (literários, pictóricos, museológicos, cinematográficos, etc), patrimônios arquitetônicos,
casas de espetáculo (teatros, cinemas, etc.) e outros eventos culturais de modo a favorecer o
contato e a familiarização com a diversidade cultural;
III – desencadear procedimentos educacionais e metodológicos favorecedores de uma
ampliação da visão do alunado sobre a Arte e a Cultura;
IV – questionar estereótipos e preconceitos culturais;
V – amenizar os obstáculos que atravancam o acesso aos bens culturais;
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CAPÍTULO II
DA ADMINISTRAÇÃO
CAPÍTULO III
DO ALUNADO
CAPÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO
Art. 9º - O ensino de Arte receberá tratamento didático e metodológico condizente com o nível
cognitivo e contexto sócio-cultural do alunado, de acordo com a série na qual está matriculado.
Art. 10° – Os conteúdos do ensino de Arte serão fundamentados no Projeto Político Pedagógico de
cada Unidade de Ensino, nos Parâmetros Curriculares Nacionais, nas diretrizes curriculares da
área, em outros documentos e textos de relevância pedagógica.
CAPÍTULO V
DO REGIME DIDÁTICO
CAPÍTULO VI
DA DOCÊNCIA
Art. 15 – O ensino de Arte deverá ser ministrado por professor (a) com formação em nível superior
em Cursos de Licenciatura da área, respeitando a área de sua especialidade na formação inicial.
Art. 16 – Para credenciar-se ao cargo de professor (a) de Arte, o candidato (a) deverá apresentar
comprovante de conclusão de cursos de Licenciatura em Educação Artística nas diversas
habilitações ou de licenciaturas nas diversas linguagens específicas da área, mencionadas no art.
3º desta Resolução.
Art. 17 – A Implantação do ensino de Arte na Educação Infantil, nas séries iniciais do Ensino
Fundamental (série inicial à 4ª série), Educação de Jovens e Adultos e a Educação Especial será
gradual, amparada em planejamento viável e exequível.
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Parágrafo único – A implantação do ensino de Artes seguirá os critérios e orientação da
Federação de Arte-Educadores do Brasil (FAEB), das associações representativas do ensino de
Arte do Município de João Pessoa, em consonância com o Plano Plurianual das Secretarias de
Educação.
Art. 18 – Esta Resolução entra em vigor a partir do período letivo de 2007, revogando-se as
disposições em contrário.
Sala de Reunião do Conselho Municipal de Educação de João Pessoa
RESOLUÇÃO: Nº 002/2007
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RESOLVE:
CAPITULO I
DA NATUREZA E DOS FINS
Art. 1º - Em Cumprimento à Lei Federal 10.639/03 tornar obrigatória a educação das relações
étnico-raciais e o ensino da temática de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, nos diversos
níveis e modalidades da Educação Básica, em todas as instituições que integram o Sistema
Municipal de Ensino.
Parágrafo único – Todas as instituições que integram o Sistema Mundial de Ensino devem
adequar seus Projetos Políticos Pedagógicos e currículos para a inclusão de conteúdos
obrigatórios instruídos pela Lei 10.639/03, em conformidade com as Diretrizes Curriculares
Nacionais das diferentes modalidades de ensino (infantil, fundamental e educação de jovens e
adultos) e, em consonância com a política nacional de promoção da igualdade étnico-racial.
Art. 2º - A implementação da Lei 10.639/03, no Sistema de Ensino do município de João
Pessoa/PB contemplará a diversidade cultural, étnica, social e econômica brasileira nos currículos
escolares, apoiada na perspectiva da educação inclusiva e nas políticas públicas de promoção da
igualdade étnico-racial.
Art. 3º - Para todas as disciplinas do currículo escolar, em especial para as áreas de Artes,
Literatura e História Brasileiras, como recomenda o art. 26-A, § 2º da lei 10.639/03, tornam-se
obrigatórios, simultaneamente, no enfoque transversal, o ensino e o estudo de conteúdos
referentes à História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, com ênfase nos contextos locais.
CAPÍTULO II
DA ADMINISTRAÇÃO
CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO
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didático-metodológico condizente com o nível cognitivo e o contexto sociocultural do alunado, de
acordo com a série, ciclo e/ou grupo no qual está inserido.
Art. 9º - Os conteúdos do ensino da temática de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana serão
referendados nas orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais, dos Parâmetros Curriculares
Nacionais, da Proposta Curricular Municipal e em outros documentos de relevância pedagógica.
Sendo o Projeto Político Pedagógico das unidades de ensino o documento que referenda a
importância destes conteúdos no processo pedagógico.
§ 1º - O ensino da temática de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana deverá ser norteado
pelos princípios:
• Da consciência política e histórica da diversidade que, entre outras coisas, diz respeito à
busca por parte de todas as pessoas envolvidas no processo pedagógico, em particular do
professorado não familiarizado com a análise das relações étnico-raciais e sociais com o
estudo de história e cultura afro-brasileira e africana, de informações e subsídios que lhes
permitam formular concepções não baseadas em preconceitos e construir ações
respeitosas;
• Do fortalecimento de identidades e de direitos que se refere, entre outros pontos, ao
rompimento com imagens negativas forjadas por diferentes meios de comunicação, contra
os negros e os povos indígenas; o combate à privação e violação de direitos; a ampliação
do acesso a informações sobre a diversidade da nação brasileira e sobre a recriação das
identidades, provocada por relação étnico-raciais;
• Das ações educativas de combate ao racismo e a discriminações que, além de outras
coisas diz respeito à conexão dos objetivos, estratégias de ensino e atividades com a
experiência de vida do alunado e do professorado, valorizando aprendizagens vinculadas
às suas relações com pessoas negras, brancas, mestiças, assim como as vinculadas às
relações entre negros, indígenas e brancas no conjunto da sociedade; a crítica pelos
coordenadores pedagógicos, orientadores educacionais, professores, das representações,
dos negros e de outras minorias nos textos, materiais didáticos, bem como providências
para corrigi-las.
§ 2º - O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo, como preconiza o art. 26-A, §
1º da lei 10.639/03, incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros (as) no
Brasil, a cultura negra brasileira e o (a) negro (a) na formação da sociedade nacional, valorizando a
contribuição do povo negro nas árias social, econômica, política, religiosa e cultural, dando ênfase
ao espaço local.
§ 3º - O conteúdo programático incluirá, também, especialmente nas áreas acrescentadas no art.
4º desta resolução, o estudo da geografia africana e brasileira do passado e da atualidade,
demarcada pela presença de africanos (as) e afro-brasileiros( as), das áreas quilombolas, da
influência africana na linguagem escrita e oral, nas artes, na cultura, nas religiões de matriz
africana e na História da África e dos Africanos.
Art. 10 – Os órgãos do Sistema Municipal de Ensino deverão estabelecer canais de comunicação,
com entidades do Movimento Negro, Grupos Culturais Negros, Núcleos de Estudos Afro-
Brasileiros, instituições formadoras do professorado e demais segmentos da sociedade civil
organizada, com a finalidade de buscar subsídios e trocar experiências para o desenvolvimento de
propostas pedagógicas, planos, projetos de ensino e de formação.
Art. 11 – Os órgãos do Sistema Municipal de Ensino devem promover a ampla capacitação do
professorado, a fim de garantir o ensino competente e eficaz, referente à temática da História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Art. 12 - Os órgãos do Sistema Municipal de Ensino deverão propor as universidades e as
organizações não governamentais parcerias visando à realização de pesquisas, promoção de
cursos de especialização e outros processos educativos voltados para a implementação eficiente
da Lei 10.639/03.
Art. 13 – Os órgãos do Sistema Municipal de Ensino devem criar condições financeiras e materiais
que provenham às escolas e suas respectivas bibliotecas, o professorado e o alunado de subsídios
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necessários para o estudo e o ensino da História África e Cultura Afro-Brasileira.
Art. 14 – A visualidade ou as decorações das unidades de ensino e das salas de aulas, nos
diversos níveis e modalidades, deverão estar em consonância com a política de educação
inclusiva, com as políticas públicas de promoção da igualdade étnico-racial e com as diretrizes para
implantação do ensino da temática de História da África e da Cultura Afro-Brasileira.
Art. 15 – É recomendável que a implantação do ensino da temática História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana, esteja associada à adoção de campanhas enaltecedoras da educação
inclusiva e das políticas públicas de promoção da igualdade étnico-racial, ou seja, de uma
educação sem discriminação e preconceito, no âmbito da sociedade paraibana.
CAPITULO IV
DO REGIMENTO DIDÁTICO
Art. 16 – As escolas e instituições que integram o Sistema Municipal de Ensino devem adequar os
seus Projetos Políticos Pedagógicos a Educação das Relações Étnico-Raciais e ao ensino da
temática de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, de maneira a reconhecer a especificidade
cultural e social da população negra e seus direitos de inserção plena na sociedade paraibana,
com respeito às diferenças e igualdade de tratamento no sistema escolar.
Art. 17 – No currículo escolar das diversas disciplinas do ensino fundamental, especialmente, nas
áreas citadas no artigo 4º desta resolução, será obrigatório, a cada bimestre, a inclusão de um
tópico de estudo referente à temática de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Art. 18 – O Sistema avaliativo adotado pelo Sistema Municipal de Ensino deverá contemplar a
educação das relações étnico-raciais e o ensino da temática de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana.
CAPITULO V
DO PROFESSORADO
CAPITULO VI
DO ALUNADO
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participativa nas suas vivências históricas e culturais.
Art. 21 – As escolas e instituições que integram o Sistema Municipal de Ensino Garantirão ao
alunado o direito, dos diversos níveis e modalidades educativas, o ensino, o estudo e a pesquisa
da temática de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Art. 22 – Os órgãos colegiados das escolas e instituições do Sistema Municipal de Ensino
assegurarão a análise e os encaminhamentos legais necessários para solucionar situações de
preconceito, discriminação e racismo envolvendo o alunado, de forma a contribuir com a criação e
o estimulo de medidas educativas de reconhecimento, valorização e respeito à diversidade na
educação.
CAPITULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 23 – Compete ao Sistema Municipal de Ensino por meio dos seus órgãos e instituições
integrantes assegurar a implantação dessas diretrizes acompanhando e avaliando os resultados.
Art. 24 – Os órgãos, instâncias e instituições que compõem o Sistema de Ensino Municipal
deverão destinar recursos financeiros e humanos, incentivar e contribuir para a absorção da lei
10.639/03 pelo Sistema.
Art. 25 – Compete a Secretaria de Educação, Esporte e Cultura (SEDEC) de João Pessoa garantir,
no fórum municipal de educação, pauta permanente de discussão da Lei 10.639/03, visando
contribuir para seu efetivo cumprimento e democratização das ações, garantindo o assento de
integrantes de diferentes organizações da sociedade civil que venham colaborar para sua
implementação e monitoramento.
Art. 26 – Os casos omissos nesta Resolução serão solucionados e/ou encaminhados pelo
Conselho Municipal de Educação em diálogo com órgãos e instituições integrantes do Sistema
Municipal de Ensino.
Art. 27 – Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições
em contrário.
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PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA
SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – CME
RESOLUÇÃO: Nº 003/2007
RESOLVE:
RESOLUÇÃO: Nº 002/2008
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Constituição Federal e nos artigos 11 e 26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
LDB – nº 9.394/1996, fundamentada ainda nos art. 188 e 194, incisos I e V, da Lei Orgânica do
Município de João Pessoa, promulgada em 1990.
RESOLVE:
Art. 1º - A Educação para o Trânsito, em consonância com o art. 76, inciso 11, da Lei Federal nº
9.503, de 23/09/1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro – CTB, tem como finalidade a
conscientização da população escolar, do seu papel como protagonista de mudanças de
comportamentos e atitudes frente ao trânsito, em busca de segurança e bem-estar.
Art. 2º - A Educação para o Trânsito inserir-se-á como conteúdo transversal e interdisciplinar aos
Componentes Curriculares de todas as séries/anos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental
e suas modalidades.
Art. 3º - A Educação para o Trânsito deverá se constituir como tema permanente de estudo,
análise e reflexão nas Escolas Públicas Municipais.
Art. 4º - Serão considerados como pilares da Educação para o Trânsito: a Locomoção, a
Comunicação e o Convívio Social e a partir desses, os eixos temáticos:
Ir e Vir: direitos de todos.
Meios de Locomoção.
O jeito de ser dos lugares.
As cidades.
Transitar é conviver.
Art. 5º - O acompanhamento didático-pedagógico do ensino de Educação para o Trânsito como
conteúdo transversal e interdisciplinar será efetuado pela Secretaria de Educação por meio da
Diretoria de Gestão Curricular-Equipe de Educação para o Trânsito.
Art. 6º - Compete ao CME a apreciação de possíveis descumprimentos, distorções ou omissões no
trato da Educação para o Trânsito nas unidades escolares, devendo consequentemente definir a
aplicação de penalidades, se for o caso.
Art. 7º - Caberá à Equipe de Educação para o Trânsito:
I. Difundir uma nova dimensão conceitual sobre trânsito utilizando-se das palavras-chaves:
Locomoção, Comunicação e Convívio Social, por meio de encontros, palestras, fóruns de
debates e seminários;
II. Produzir e disponibilizar para as escolas o Manual de Orientações Didático-Pedagógicas e
outros recursos materiais destinados a professores e alunos;
III. Promover a formação continuada de profissionais em Educação para o Trânsito;
IV. Acompanhar e avaliar, permanentemente, os trabalhos desenvolvidos nas escolas;
V. Promover ações intersetoriais com: a superintendência de Transportes e Trânsito –
STTrans – (Feiras de Educação para o Trânsito, Campanhas Educativas, Seminários,
Monitoramento e Semana Nacional de Trânsito); a Secretaria de Turismo e Esporte de João
Pessoa – SETUR (Excursões didático-pedagógicas); o Departamento Estadual de Trânsito
– DETRAN (Semana Nacional de Trânsito, Campanhas, Seminários); o Núcleo de Estudos
de Urgências e Desastres – NEUD (cursos, férias, seminários monitoramento e Semana
Nacional de Trânsito); a Secretaria de Desenvolvimento Social – SEDES (Campanhas,
apresentações artísticas, entre outros;
VI. Fomentar as ações entre a Secretaria de Educação e Cultura – SEDEC – e Diretoria de
Gestão Curricular – DGC, para que haja interlocução entre a escola e a SEDEC.
Art. 8º – A Escola deverá oferecer ao alunado as condições necessárias, para que os conteúdos
de Educação para o Trânsito apresentem-se de modo contextualizado, relacionados diretamente
com a experiência de vida e realidade dos educandos.
Art. 9º – Os objetivos e conteúdos do currículo escolar sobre a temática Trânsito terão como
instrumentos norteadores a LDB – Lei 9.394/96 e serão definidos pelas escolas, sob a orientação
da Equipe de Educação para o Trânsito.
Art. 10 – O ensino da temática Trânsito receberá tratamento didático-metodológico condizente com
o nível cognitivo e o contexto sócio-cultural do alunado, de acordo com a série/ano no (a) qual está
inserido.
Art. 11 – A Educação para o Trânsito integrará a carga horária semanal escolar, sendo incluído,
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obrigatoriamente, a cada bimestre, um eixo temático no currículo.
Art. 12 – As escolas do Sistema Municipal de Ensino devem adequar os seus Projetos Políticos
Pedagógicos aos pilares da Educação para o Trânsito: A locomoção, a Comunicação e o Convívio
Social.
Art. 13 – A Educação para o Trânsito deverá estar integrada ao mesmo sistema avaliativo adotado
pelas Escolas Municipais de João Pessoa.
Art. 14 – Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se a Resolução Nº
005/2007 e as disposições em contrário.
RESOLUÇÃO: Nº 001/2009
O Conselho Municipal de Educação de João Pessoa, no uso das atribuições que lhes
conferem a Lei 9394/96 e a Lei 8996/99.
RESOLVE:
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PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA
SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO - SME
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - CME
RESOLUÇÃO: Nº 009/2010
O Conselho Municipal de Educação de João Pessoa, no uso das atribuições que lhes conferem a Lei
9394/96 LDB e a Lei 8996/99 Lei do Sistema.
RESOLVE:
CAPÍTULO - I
Da Educação Infantil
Art. 1°. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança até os cinco anos de idade, em seus aspectos físicos,
psicológico, intelectual e social.
Art. 2°. A oferta gratuita da educação infantil constitui-se em dever do Poder Público
Municipal, complementando a ação da família e da comunidade.
Art. 3°. A autorização de funcionamento, o acompanhamento e a avaliação das instituições
públicas e privadas de educação infantil pertencentes ao Sistema Municipal de Ensino,
serão regulamentadas por esta Resolução.
§.1º Entende-se por instituições públicas de educação infantil aquelas criadas ou
incorporadas, mantidas e administradas pelo Poder Municipal, nos termos do inciso I, do
artigo 19 da LDB 9394/96.
§.2º Entende-se por instituição privada de educação infantil aquelas mantidas e
administradas por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado, enquadradas como
particulares em sentido estrito ou comunitária, confessionais ou filantrópicas, nos termos
do artigo 20 da LDB 9394/96.
Art. 4° A educação infantil será oferecida em:
I- Creches, Centro de Referência em Educação Infantil CREIs ou entidades
equivalentes, para crianças de até três anos de idade;
II- Pré-escolas, para crianças de quatro a cinco anos.
§. 1° As Instituições de educação infantil que mantêm atendimento a crianças de zero a
três anos em Creches, CREIs ou entidades equivalentes e/ou de quatro a cinco anos em
pré-escola terão denominação própria de acordo com a especificidade do atendimento.
33
Art. 5°. A educação infantil poderá ser oferecida em instituição escolar que atenda a outros
níveis de ensino ou programa social, garantidas as condições de funcionamento e as
exigências contidas nesta Resolução.
CAPÍTULO - II
Da Finalidade e dos objetivos
Art. 6º. A educação infantil norteia-se pelos princípios de igualdade e liberdade, pelos
ideais de solidariedade, pela gestão democrática, tendo por finalidade o desenvolvimento
integral da criança em seus aspectos físicos, afetivo, intelectual, social, contribuindo para o
exercício da cidadania, pautando-se ainda:
I- No respeito à dignidade e aos direitos da criança com suas diferenças individuais,
sociais, econômicas, culturais, étnica, religiosa, sem discriminação;
II- Em uma concepção que faz do brincar a forma privilegiada de expressão, de
pensamento e de interação da criança;
III- Na garantia do acesso aos bens sócio-culturais e artísticos.
Parágrafo único: São objetivos da educação infantil:
I- Garantir ao(s) educando(s) a edificação de formas ou sistemas de representação da
realidade, de acordo com o seu desenvolvimento físico, psicológico, intelectual e social;
II- Promover o alargamento das experiências e dos conhecimentos infantis,
estimulando o interesse da criança pelo processo de transformação da natureza e
dinâmica da vida social;
III- Contribuir para que a interação e convivência dos educandos na sociedade sejam
bem sucedidas e marcadas pelos valores éticos de solidariedade, liberdade, cooperação e
respeito;
IV- Dadas as particularidades do desenvolvimento da criança de zero a cinco anos de
idade, a Educação Infantil compete às funções indispensáveis e indissociáveis: cuidar e
educar.
CAPÍTULO - III
Da Proposta Pedagógica e da Avaliação da Educação Infantil
34
V- A interação entre os aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivos, linguísticos e
sociais da criança.
§ 2º A organização pedagógica deve concentrar-se na concepção de uma Educação
Infantil de qualidade, requerendo a implementação de ações sistemáticas que garantam o
caráter educativo de todas as relações constituídas no interior dos Centros de Referência
em Educação Infantil e nas Pré-Escolas.
§ 3º Na Educação Infantil, a avaliação não terá objetivo de promoção, e sim, deve ser
entendida como uma continua obtenção de informações, análise e interpretação da ação
educativa, objetivando o desenvolvimento da criança.
CAPÍTULO - IV
Dos espaços, das instalações e dos equipamentos
35
Art. 12. As áreas ao ar livre deverão possibilitar as atividades de expressão física, artística
e de lazer.
CAPÍTULO - V
Dos Profissionais
Art. 13. A Gestão da instituição de educação infantil deverá ser um educador que tenha
formação mínima em Licenciatura em Pedagogia.
Parágrafo único: A experiência docente é pré-requisito para o exercício de funções de
direção, coordenação de Unidade de educação Infantil nos termos desta resolução.
Art. 14. O docente para atuar na educação infantil deverá ser formado em nível superior,
em curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, em Universidades e Institutos Superiores
de Educação; admitida como formação mínima, em curso Normal Superior, ou em nível
médio, na modalidade Normal.
§ 1º Nas classes de Educação infantil, alem do professor, poderá haver monitores na
condição de estagiários, sendo estudantes do Curso Normal em nível médio e ou de nível
superior, respectivamente.
§ 2º A partir de janeiro de 2010, apenas serão admitidos professores, no ensino infantil,
com habilitação exigida no caput deste artigo.
§ 3º Cabe aos órgãos e instituições integrantes do Sistema Municipal de Ensino viabilizar
estratégias para a formação de professores não habilitados, em exercício nas instituições
de educação infantil.
§ 4º A formação e a capacitação a que se refere o parágrafo anterior deverão atender aos
objetivos da Educação Infantil, ás características da criança de zero a cinco anos de idade,
bem como ás necessidades e desafios de se construir uma educação inclusiva nesse nível
de ensino
Art. 15. Os profissionais de enfermagem, psicologia, medicina, nutrição, serviço social e
pedagogia, deverão compor direta ou indiretamente o quadro das instituições de educação
infantil, para atendimento às crianças de zero a cinco anos.
Art. 16. O Sistema Municipal de Ensino promoverá, para os seus profissionais de
educação infantil, programas de formação continuada sobre os avanços da ciência
incorporados às práticas pedagógicas, atendendo aos objetivos da educação e às
características da criança de zero a cinco anos.
CAPÍTULO - VI
Do Credenciamento e da Autorização das Instituições de Educação Infantil
Art. 17. Para que possam ministrar a educação infantil, as instituições deverão submeter-
se a processo de credenciamento e de autorização, a serem encaminhados ao Conselho
Municipal de Educação.
Art. 18. O pedido de Credenciamento e Autorização de Funcionamento visa habilitar a
entidade mantenedora da Unidade Educacional, bem como o espaço físico destinado à
Educação Infantil, devendo ser acompanhado de documentação que comprove:
I- Existência legal e idoneidade da mantenedora e do estabelecimento educacional,
constando de:
a) Ato de criação pelo Poder Público, se a instituição for pública;
b) Registro no Cadastro de Pessoa Jurídica e Registro Civil em cartório ou Registro
Comercial na Junta Comercial, como também, o comprovante de Contrato Social ou
Estatuto de firmas coletivas ou individuais, devidamente legalizadas para mantenedoras de
Unidades Educacionais da iniciativa privada, conforme o artigo 20 da LDB 9394/96;
36
II- Habilitação e qualificação profissional dos dirigentes, dos docentes e do pessoal
técnico.
III- Proposta Pedagógica elaborada a luz das orientações constantes na cartilha
construindo o PPP: contribuição, princípios e procedimentos teóricos e metodológicos
(2099) SEDEC/JP e na Resolução 001/09 deste CME.
IV- Adequação da estrutura física ao estabelecido no capítulo IV da presente
Resolução, incluindo a apresentação da planta baixa ou croqui de localização do prédio.
V- Alvará de funcionamento ou alvará de construção, na hipótese de imóvel inacabado,
devendo o documento definitivo, acompanhado do habite-se ser apresentado até o início
das atividades educacionais.
VI- Parecer Técnico do setor competente no município quanto a Legislação de Trânsito,
referente às providencias cabíveis, quando se trata de vias de grande fluxo de trânsito.
Art.19. Para a concessão do Credenciamento/autorização de funcionamento da Educação
Infantil será procedida à verificação prévia ‘’in loco’ pelo CME, quanto aos aspectos físico-
ambientais, pedagógico, administrativo e documental, visando constatar requisitos
previstos nesta Resolução.
I- Quatro anos, para as instituições que atendam às exigências estabelecidas nesta
Resolução.
II- Dois anos, quando as condições de funcionamento apresentar necessidade de
melhoria de aspectos identificados pelo CME.
§. 1°.O Conselho Municipal de Educação negará autorização de funcionamento de
instituições, quando não atenderem as exigências estabelecidas no artigo 18 da presente
Resolução;
§. 2°.Os casos de não autorização de funcionamento de instituições que atendam crianças
em situação de risco social serão notificados aos Conselhos Tutelares para oportunização
dos serviços necessários;
§. 3°. O Conselho Municipal de Educação poderá revogar autorização concedida, quando
for comprovado o não cumprimento das condições constatadas por época da concessão
referida.
Art. 20. O Conselho Municipal de Educação pautado em dados constantes do processo,
tendo em vista o disposto na legislação vigente, se pronunciará favorável ou contrário à
concessão do Credenciamento/Autorização de funcionamento da Unidade.
37
Art. 23 O Conselho Municipal de Educação deverá comunicar ao Ministério Público, para
as providencias cabíveis, os casos de revogação de autorização de funcionamento.
CAPÍTULO - VII
Das Considerações Finais
RESOLUÇÃO: Nº 024/2012
Conselho Municipal de Educação de João Pessoa, no uso das atribuições que lhe
são conferidas pelo artigo 18, inciso XVI, do Decreto nº 1708, de 18 de julho de 1988 e
tendo em vista o que dispõe a Lei 9.394/96 e a Lei nº 10,793/2003.
RESOLVE:
38
se enquadre nas situações abaixo relacionadas e devidamente comprovadas conforme a
Lei nº 10.793/2003.
a) que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a 6 (seis horas);
b) maior de trinta anos de idade;
c) que estiver prestando serviço militar ou que, em situação similar, estiver
obrigatório à pratica da Educação Física;
d) amparado pelo Decreto – Lei nº 1.044, de 21 de outubro de 1969;
e) que tenha prole.
§.1º - O responsável pelo (a) estudante com impedimento para os exercícios físicos deverá
encaminhar à Direção da Escola, mediante requerimento, pedido de dispensa dessa
atividade, apresentando o atestado médico que será anexado à ficha individual do aluno.
§.2º - O impedimento do exercício físico não dispensa a presença do (a) estudante das
aulas de Educação Física, uma vez que as mesmas tem caráter teórico-prático.
Artigo 3º - A Educação Física enquanto Componente Curricular:
I – Terá o caráter obrigatório, devendo estar incluída na Matriz Curricular e no Projeto
Político Pedagógico da Escola, e será ministrada sem que haja separação por gênero;
II – Deverá ser ministrada em todas as Modalidades de Ensino, por professor/a habilitado/a
de Licenciatura em Educação Física.
Artigo 4º - A Carga Horária dos/as professores/as de Educação Física será assim
distribuída:
I – O regime de trabalho é de 30 horas aulas semanais, sendo 20 horas em sala de aula e
10 horas extraclasse para executar atividades de formação continuada, planejamento,
atendimento a estudantes bem como aos pais ou responsáveis, além, de um maior
envolvimento as atividades e projetos pedagógicos da escola. (Lei Complementar nº
60/2010)
II- Os projetos pedagógicos na área de Educação Física deverão seguir o calendário da
Unidade Escolar, compreendido entre o início e o término do ano letivo e anexado ao
Projeto Político Pedagógico da escola, devendo obedecer aos seguintes critérios:
a) as atividades extracurriculares dos projetos deverão ser ofertadas em qualquer
turno, desde que não haja coincidência com os demais componentes curriculares e
obedeçam aos horários de funcionamento da Unidade de Ensino;
b) os projetos deverão ser apresentados à escola, no início do ano letivo, para
apreciação da gestão escolar e posterior encaminhamento ao setor de Educação
Física/SEDEC que analisará e emitirá parecer conclusivo;
c) o (a) estudante participante de treinamento esportivo deverá apresentar atestado
médico que está apto para esta prática;
d) o (a) estudante participante de treinamento esportivo ou outras práticas corporais,
não será dispensado das aulas regulares de Educação Físicas.
III – Na Educação Infantil e Fundamental I, as aulas serão integradas às atividades
pedagógicas distribuídas em três sessões semanais.
IV – No Fundamental II as aulas de Educação Física serão realizadas em 03(três) sessões
semanais com duração de 45(quarenta e cinco) minutos cada, no mesmo turno regular do
estudante, não sendo permitida a junção de turmas e ou realizações de 03(três) sessões
de aulas no mesmo dia.
V – A Educação Física na Educação de Jovens e Adultos deverá ser realizada mediante
apresentação de projetos voltados para atividades físicas como qualidade de vida.
VI – Na verificação da frequência e na avaliação dos estudantes, serão observados os
mesmos parâmetros e critérios utilizados pelos demais componentes curriculares,
conforme Resolução nº 020/2011 do CME.
39
Artigo 5º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua aprovação, revogadas as
disposições em contrário.
RESOLUÇÃO: Nº 026/2012
40
O Conselho Municipal de Educação de João Pessoa, no uso de suas atribuições legais e de
conformidade com o disposto no Art. 210 § 1º da Constituição Federal, no inciso 10 da Lei 9394 de
20/12/1996, e considerando o Art. 33 da mesma lei, alterado pela Lei 9475, de 22/07/1997,
pareceres – 05/97, 12/97 e 97/99 do Conselho Nacional de Educação e do inciso VI do Art. 1º da
Lei Orgânica do Município de João Pessoa, e por decisão deste Conselho.
RESOLVE:
CAPITULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º. O Ensino Religioso, de oferta obrigatória nas escolas públicas municipais de ensino
fundamental, é matrícula facultativa para o aluno, é parte integrante da formação básica do
cidadão, constituindo área do conhecimento das Diretrizes Nacionais do Ensino Fundamental.
Parágrafo único – O Ensino Religioso deverá constar do Projeto Político Pedagógico das escolas,
sob a forma de componente de sua organização curricular.
Art. 2º. O Componente Curricular ensino religioso, como conhecimento humano virá subsidiar o
estudante para compreensão do fenômeno religioso, presente nas diversas culturas e
sistematizado por todas as tradições religiosas.
Parágrafo único – Não será permitido nas escolas públicas municipais qualquer tipo de
preconceito ou manifestação em desacordo com o direito individual do estudante e de seus
familiares, de professarem um credo religioso ou mesmo o de não professarem nenhum,
preservando-se o direito subjetivo da consciência.
Art. 3º. O Ensino Religioso tem caráter inter-religioso, distinto da catequese, devendo-se pautar
nos seguintes princípios:
I – concepção interdisciplinar do conhecimento na estruturação curricular e na avaliação;
II – contextualização do conhecimento, que leva em consideração a relação essencial entre
informação e realidade;
III - aprendizado da dignidade humana própria e do outro;
IV – convivência solitária, mediante diálogo ecumênico e inter-religioso, respeitando as diferenças e
mantendo compromisso moral e ético;
V – reconhecimento de que o fenômeno religioso é um dado da cultura e da identidade de grupos
sociais, cujo conhecimento deve promover o sentido da tolerância e do convívio respeitoso com o
diferente.
CAPITULO II
DA ORGANIZAÇÃO, OFERTA, CONTEÚDOS E AVALIAÇÃO
Art. 5º- O acompanhamento Pedagógico e Administrativo do ensino religioso será efetivado pela
Secretária de Educação e Cultura do Município, sob a orientação da Diretoria de Gestão Curricular
41
– DGC.
Art. 6º- O Ensino Religioso será ofertado no horário normal das escolas públicas municipais de
ensino fundamental, acrescida ao mínimo de 800 (oitocentas) horas anuais previstas na lei
9.394/96.
§ 1º- Os conteúdos do ensino religioso, quando ofertados nos anos iniciais (1º ao 5º ano) de ensino
fundamental, serão trabalhados sob as formas de temas transversais.
§ 2º- Os conteúdos do ensino religioso nos anos finais (6º ao 9º ano) do ensino fundamental serão
trabalhados conforme a Proposta Curricular da SEDEC.
Art. 7º- O ensino religioso receberá o tratamento metodológico que lhe for adequado, de acordo
com o ano de escolaridade e contará com as condições convenientes para o desenvolvimento das
atividades que forem programadas, em classe e extraclasse.
Art. 8º- Avaliação do estudante no componente curricular ensino religioso, não poderá ser
considerada para fins de promoção ou retenção na apuração do rendimento escolar do estudante.
Art. 9º. A Escola, no ato da matrícula, deverá informar ao estudante, se maior de idade, ou aos
pais ou responsáveis, quando menor, a oferta do componente curricular do ensino religioso, bem
como a faculdade de matricular-se no mesmo.
CAPITULO III
DA HABILITAÇÃO E ADMISSÃO DE DOCENTES
Art. 10- Para a docência do Ensino Religioso serão aproveitados os profissionais habilitados para o
Ensino Fundamental nos termos da legislação do ensino vigente, pertencentes ao quadro do
Magistério Municipal.
§ 1º- No Ensino Fundamental e EJA as atividades de ensino religioso serão ministrados por um
professor especifico designado para este fim, desde que, seja devidamente credenciado pela
SEDEC.
§ 2º- Considera-se Habilitados para o exercício de docência no ensino religioso:
42
Lúcia Elizabeth P. Leon Melo
Conselheira
Resolução: Nº 030/2012
O Conselho Municipal de Ensino de João Pessoa/PB, no uso de suas atribuições conferidas pela
Lei nº 9394/96 e pela Lei nº 8.996/99 (Sistema Municipal de Ensino de João Pessoa) e
considerando o que dispõe o Inciso VII, artigo 24 da Lei 9394/96 que responsabiliza a instituição de
ensino quanto à expedição da documentação escolar do estudante com as especificações
cabíveis,
Resolve:
Art. 1º - Fica instituída a carteira de autorização para Diretores (as), Vice-Diretores (as) e
43
Secretários (as) Escolares do Sistema Municipal de João Pessoa/PB, da Rede Pública: de
Educação Infantil e do Ensino Fundamental - Rede Privada: de Educação Infantil.
Art. 2º - Para obter autorização o interessado deverá apresentar ao CME:
a) Requerimento assinado pelo (a) Diretor (a) da Gestão Curricular da SEDEC, se da Rede
Pública Municipal;
b) Requerimento assinado pelo (a) administrador (a) mantenedor (a) da unidade de ensino;
c) Cópia de: registro de identidade;
d) Portaria de nomeação (Rede Pública de Ensino);
e) Declaração (Rede Privada de Ensino);
f) Comprovante de escolaridade;
g) Comprovante de residência;
h) Duas fotos 3x4 colorida e recente.
Art. 3º - São requisitos obrigatórios para emissão de carteira de autorização:
I – Esteja no exercício de cargo de carreira dos profissionais da educação;
II – Tenha formação especifica na área de educação ou licenciatura plena;
III- Tenha experiência docente mínima de dois (02) anos, adquirida em qualquer nível de ensino;
IV – Ter ensino médio ou nível técnico para Secretários (a) Escolares;
Art.4º A carteira de autorização para Diretores (as), Vice-Diretores (as) e Secretários (as)
Escolares, terá validade de dois anos consecutivos e perderá a sua legalidade, quando o (a) titular
for substituído (a) do cargo.
Parágrafo único – Para Diretoras e/ou Coordenadoras dos CREIS será permitida a concessão da
carteira de autorização, apenas por 1 (um) ano, podendo ser renovada.
Art. 5º - Poderão ser feitas quantas renovações forem necessárias, desde que o (a) autorizado (a),
permaneça no cargo e na mesma unidade de ensino.
Art. 6º - A carteira de autorização obrigatoriamente deverá ter as seguintes características:
I - Dimensão de 10,0 x 7,0 cm;
II – Fundo branco;
II – Texto em cor preta;
IV – Dados do CME (nome e nº da lei que criou o CME);
V – Uma foto tamanho 3x4 colorida e recente;
VI – Carimbo e assinatura do (a) Presidente (a) do CME;
VII – Assinatura do (a) autorizado (a) idêntico ao RG;
VIII – Período da validade da autorização;
IX – Nome da unidade de ensino;
X – Nível (is) de escolaridade que a unidade de ensino oferta;
XI – Nº de identificação do autorizado;
XII –Nome do (a) autorizado (a);
XIII – Cargo do (a) autorizado (a);
XIV – Nº do RG
Parágrafo único – As carteiras de autorização só serão válidas em perfeito estado sem conter
emendas ou rasuras.
Art. 7º - A confecção da carteira de autorização e as notas que deverão constar na carteira de
autorização serão digitalizadas, sendo feitas pelo CME.
Art. 8º Cada carteira receberá o nº de acordo com a ordem de cadastramento no CME.
Art. 9º O nº da autorização deverá estar contido no carimbo do (a) Diretor (a), do Vice-Diretor (a) e
do (a) Secretário (a) Escolar, assim como, o nome do(a) mesma e o cargo em exercício.
44
Maria Conceição da Silva
Presidenta
RESOLUÇÃO: Nº 008/2015
O Conselho Municipal de Educação no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o disposto na
Lei nº. 9394/96 e na Resolução nº 07 de dezembro de 2010 do Conselho Nacional de Educação, e
tendo como objetivos:
RESOLVE:
Art.1º - Esta Resolução contem princípios conceituais e operacionais que nortearão o processo de
implementação das Escolas Tempo Integral na Rede Municipal de Ensino de João Pessoa.
Art.2º - Na Educação Básica (Educação Infantil/Ensino Fundamental) as dimensões inseparáveis
do educar e do cuidar deverão ser consideradas no desenvolvimento das ações pedagógicas, em
função do educando;
Art. 3º - É dever das escolas assegurar aos pais, conviventes ou não com os filhos, ou
responsáveis, o acesso as suas instalações físicas, informá-los do Projeto Político
Pedagógico/Tempo Integral;
Art. 4º - A educação tempo integral tem por finalidade ampliar a jornada escolar, os espaços
educativos, a quantidade e qualidade do tempo diário de escolarização;
§1º A ampliação do tempo de efetivo trabalho escolar não é uma questão de acréscimo de horas
na escola, mas condições de ofertar oportunidades de acompanhamento pedagógico, de reforço,
de experiências esportivas, culturais, artísticas, recreativas e temáticas;
§2º O currículo deve estar inserido nos diversos campos de conhecimento e as diversas dimensões
formadoras de crianças, de adolescentes e de adultos, complementando o tempo necessário para
preparar o cidadão para a vida;
§3º Os períodos reservados para as Áreas de Conhecimento e o outro para as Atividades
Complementares o foco determinante é a valorização do desenvolvimento geral e a vivencia em
45
grupo ressignificando a prática pedagógica para enfrentar os desafios da modernidade;
Art. 5º - O Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar de cada unidade de ensino devem
ser elaborados e atualizados em conformidade com a legislação, assegurando a participação de
todos os segmentos representativos da escola com o aval do Conselho Municipal de educação;
Art.6º - A Escola Tempo Integral funcionará diuturnamente, com a jornada de 08 (oito) horas
diárias.
Art.7º - As unidades escolares que funcionarem com Educação Infantil, Ensino Fundamental - anos
iniciais e anos finais em tempo integral terão suas matrizes curriculares constituídas:
I. Dos componentes curriculares e respectivas cargas horárias estabelecidas na Matriz
Curricular nos termos da legislação pertinente;
II. Das Atividades Complementares e Oficinas Curriculares, definidas para a parte
diversificada, a serem desenvolvidas com metodologias, estratégias e recursos didático-
pedagógicos específicos;
III. A matriz curricular deve estar em sintonia com a proposta pedagógica da escola
assegurando a total permanência do estudante;
Art.8º - A composição curricular das Escolas Tempo Integral devem ser organizadas contemplando
as seguintes Atividades Complementares/Oficinas:
§1º Ensino Infantil, - Atividades Lúdicas: Brincadeiras, hora do conto, hora das novidades, entre
outras;
Atividades Culturais: Dramatizações, fantoches, peças teatrais, DVD, danças, música, entre
outras;
Atividades Pedagógicas: Jogos pedagógicos, orientações das atividades de casa, projetos
pedagógicos, datas comemorativas, entre outras;
Saúde e Qualidade de Vida: Ginástica rítmica, Educação Física, higiene pessoal, hábitos
alimentares.
§2º Ensino Fundamental, nos anos iniciais: Orientação para o estudo e pesquisa; formas de
comunicação; esporte e lazer, cultura e artes; educação ambiental; educação em direitos humanos,
xadrez entre outros;
§3º Ensino Fundamental, nos anos finais: orientação para o estudo e pesquisa; formas de
comunicação inserindo o estudo de Libras; esporte e lazer, cultura e artes; educação ambiental;
escola sustentável, xadrez, direitos humanos entre outros.
Art.9º - A Matriz Curricular deve garantir aos anos iniciais a carga horária mínima de 40 (quarenta)
aulas semanais, assim distribuídas:
I- 20 (vinte) horas semanais destinadas às disciplinas da base nacional comum;
II- 20 (vinte) horas semanais destinadas ao desenvolvimento da Parte Diversificada e
Atividades Complementares/Oficinas Curriculares;
Art.10 - Garantir que a Matriz Curricular do Ensino Fundamental, nos anos finais a carga horária
mínima de 40 (quarenta) aulas semanais, assim distribuídas:
I- 20 (vinte) horas aula semanais destinadas às disciplinas da Base Nacional Comum;
II- 20 (vinte) horas aula semanais destinadas ao desenvolvimento da Parte Diversificada e
Atividades Complementares /Oficinas Curriculares.
Parágrafo único – As aulas dos diferentes componentes que integram a Base Nacional Comum e
46
a Parte Diversificada do currículo deverão ser distribuídas alternadamente ao longo dos turnos de
funcionamento da escola, de forma a compor o horário de aulas de cada turno – manhã e tarde –
como disciplinas, atividades complementares e oficinas pedagógicas.
Art.11 - Avaliação do desempenho escolar do estudante nos componentes complementares e
oficinas pedagógicas caracterizar-se-á por uma abordagem conceitual, processual e centrada em
valores atitudinais de participação, interesse e compromisso do estudante na construção do seu
conhecimento.
Art.12 - Esta Resolução entra em vigor após sua homologação e publicação, revogadas as
disposições contrárias.
47
PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA
SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – CME
RESOLUÇÃO: Nº 010/2015
O Conselho Municipal de João Pessoa, no uso das atribuições que lhes confere o
art. 11, III, da Lei 9394/96; art. 16, da Lei 8996/99; art. 3º, da Lei 10.431/2015.
Resolve:
48
PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA
SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – CME
RESOLUÇÃO: Nº 015/2015
- a autonomia do Sistema Municipal de Ensino por meio do Conselho Municipal de Educação para
definir normas complementares sobre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental em 9 (nove)
anos;
- os Artigos 23 e 24 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996;
- as dimensões do educar e do cuidar em sua inseparabilidade;
- a necessidade de regulamentar os processos avaliativos da Educação Infantil e do Ensino
Fundamental em 9 (nove) anos e estabelecer procedimentos para monitorar a vida escolar dos
estudantes da Rede Municipal de Ensino de João Pessoa.
RESOLVE:
Art. 1º. A Educação Infantil e o Ensino Fundamental é obrigatório e gratuito, e ofertado aos
estudantes com idade escolar e para os jovens e adultos, que não tiveram acesso á escola na
idade própria, na Rede Pública Municipal de Ensino, tendo a duração de 9 (nove) anos letivos,
sendo o 1º ano destinado às crianças a partir de seis anos de idade, organizado em 5 (cinco) anos
iniciais e 4 (quatro) anos finais.
Parágrafo único. Regime de 9 (nove) anos de duração – registrado sob a forma de ciclos de
aprendizagem do 1º ao 3º ano, e anos de escolarização do 4º ao 9º ano.
Art. 2º. O Ciclo de aprendizagem está organizado na progressão continuada, respeitando o ritmo e
o tempo de aprendizagem dos estudantes.
§ 1º. O Ciclo de Aprendizagem tem duração de 3 (três) anos de escolarização, com foco central na
alfabetização e letramento e atende à seguinte especificação:
I – 1º Ano de escolarização – destinado aos estudantes que ingressam no Ensino Fundamental a
partir dos 6 (seis) anos de idade completos ou a completar até 30 de março, independentemente
de ter cursado a Educação Infantil;
II – 2º Ano de escolarização – destinado aos estudantes que tenham cursado o 1º ano de
escolarização do Ciclo de Aprendizagem ou equivalente;
III – 3º Ano de escolarização – destinado aos estudantes que tenham cursado o 2º ano de
escolarização do Ciclo de Aprendizagem ou equivalente, e os que não tenham construído as
competências e habilidades referentes ao Ciclo de Aprendizagem.
IV – 4º e 9º Ano de escolarização – destinado aos estudantes que concluíram com êxito os anos
49
anteriores;
Art. 3º. A carga horária mínima anual é de 800 (oitocentos) horas, distribuídas por um mínimo de
200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar, excluindo o tempo reservado aos exames finais,
quando houve.
Art. 4º. Na avaliação dos processos de ensino e de aprendizagem, com caráter diagnóstico, devem
prevalecer os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, tendo como referência os Documentos
Norteadores elaborados pela SEDEC, a Resolução nº 20/2011 e as Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, com as seguintes funções:Seguir a
Resolução 021/2018
Parágrafo único. Devem ser realizadas em cada ano de escolarização, avaliações diagnósticas
iniciais, bimestrais e finais, de acordo com a Resolução 020/2011 – CME, para todas as áreas do
conhecimento. Seguir a Resolução 021/2018
Art. 5º. Para aprovação do estudante deve apresentar desempenho escolar com aproveitamento e
o mínimo de 75% de frequência no total de horas obrigatórias do período letivo, para cada ano de
escolarização:
§ 1º. Em nenhuma hipótese poderá haver retenção do estudante nos 1º e 2º anos de escolarização
do Ciclo da aprendizagem; Seguir a Resolução 016/2018
§ 2º. No Ciclo de Aprendizagem requer que o estudante conclua cada ano de escolarização com
no mínimo 75% de frequência no total de horas obrigatórias do período letivo, para que seja
matriculado no ano seguinte de escolarização.
Art. 6º. Os resultados da avaliação da aprendizagem do estudante devem ser de acordo com o que
normatiza as Resoluções nº 002/2011 e 021/2011 do CME. Seguir a Resolução 021/2018
Art. 7º. A média para aprovação dos estudantes da Rede Municipal do Ensino Fundamental é 7,0
(sete) do 4º ao 9º ano, tendo como referência a Resolução nº 020/2011 do CME. Seguir a
Resolução 021/2018
Art. 8º. Fica assegurada, quando necessário a regularização da vida escolar dos estudantes que
por força legal desta Resolução, que se encontra amparada pelos artigos 23 e 24 da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996.
Parágrafo único. Deve ser registrado no campo das observações do Histórico Escolar do
estudante, o número desta Resolução, bem como a base legal citada no caput deste artigo.
Art. 9º. As escolas da Rede Pública Municipal adotam os procedimentos relativos à Classificação,
Reclassificação ou Avanço, conforme a seguir:
I – Classificação – para estudantes em qualquer ano independentemente de escolaridade anterior,
a exceção do 1º ano do Ensino Fundamental;
II – Reclassificação – quando se tratar de transferência entre estabelecimentos no país e no
exterior e no âmbito de cada escola observar-se-á;
III – Avanço – é utilizado quando se trata da possibilidade de progressão do estudante em curso
durante o ano letivo, observando-se os critérios de conhecimento e idade, devendo ser realizado
até o final do 1º bimestre.
a) o estudante não poderá ser promovido em mais de um ano de escolarização;
b) não poderá ser reclassificado para ano de escolarização posterior o estudante que, no ano
anterior, tenha sido reprovado;
Art. 10. Para a utilização dos atos acima citados, a escola deve, além de outros critérios,
observarem os fatores relevantes da idade e conhecimentos adquiridos pelo estudante, adotando o
que preconiza a Resolução nº 020/2011 do CME. Seguir a Resolução 021/2018
§ 1º. Registrar o resultado da avaliação na ficha individual do estudante, devendo ser anexada no
prontuário do estudante, juntamente com todos os instrumentos avaliativos aplicados e corrigidos.
§ 2º. Toda a documentação comprobatória do processo avaliativo realizado nos atos de
Classificação, Reclassificação ou Avanço devem permanecer na escola responsável pela
avaliação, à disposição dos órgãos do Sistema Municipal de Ensino e da parte interessada.
Art. 11. Os procedimentos de Classificação, Reclassificação e Avanço devem estar coerentes com
o Projeto Político Pedagógico e constar no Regimento Escolar, para que produzam efeitos legais.
Art. 12. A escola deverá proporcionar estudos de recuperação nos casos de baixo desempenho
escolar, conforme os artigos 9º e 10 da Resolução 020/2011 do CME. Seguir a Resolução
50
021/2018
Art. 13. A formação de docentes para atuar no ensino fundamental far-se-á em nível superior, em
curso de licenciatura, de graduação plena em universidade ou institutos superiores de educação.
Art. 14. Os profissionais de psicologia, serviço social e pedagogia deverão compor, direta ou
indiretamente, o quadro das instituições de ensino fundamental, para atendimento dos estudantes
e para orientação das atividades de acompanhamento e avaliação do Projeto Pedagógico do
estabelecimento de ensino.
Art. 15. A direção da escola será constituída da forma estabelecida em lei especifica.
Art. 16. O Sistema Municipal de Ensino promoverá para seus profissionais programa de formação
continuada sobre os avanços da ciência e da tecnologia, incorporados as práticas pedagógicas,
atendendo aos objetivos dessa modalidade de ensino.
Art. 17. Os espaços físicos deverão ser adequados ao desenvolvimento do Projeto Pedagógico da
instituição de educação infantil e ensino fundamentais respeitadas as necessidades dos
estudantes.
Art. 18. Na construção, adaptação, reforma e ampliação das edificações destinadas a educação
infantil e ao ensino fundamental público municipal, deverão ser garantidas as condições de
acessibilidade, salubridade, saneamento, conforto, ambiental e estética pedagógica.
Parágrafo único. Os prédios, as instalações e os equipamentos deverão adequar-se ao fim a que
se destinam às normas e especificações técnicas da legislação pertinente, inclusive as relativas às
pessoas deficientes.
Art. 19. A oferta da educação infantil e do ensino fundamental deverá atender as diferentes
funções que lhes são próprias e conter uma estrutura básica que contemple:
I – salas de aula e outros ambientes adequados às atividades curriculares, com ventilação e
arejamento, iluminação natural e artificial, com mobiliário e equipamentos adequados;
II – sala de professores, para atividades administrativa-pedagógica e de apoio;
III – área para recreação;
IV – refeitório, instalações e equipamento para preparo de alimentos que atendam às exigências de
nutrição, saúde, higiene e segurança.
Art. 20. Para que possam ministrar a educação infantil e o ensino fundamental, as escolas públicas
do município devem submeter-se junto ao Conselho Municipal de Educação, para credenciamento
e autorização.
Parágrafo único. A solicitação inicial de credenciamento e da autorização da escola para a
educação infantil e o ensino fundamental far-se-á através de um processo junto ao CME.
Art. 21. Os pedidos de credenciamento ou autorização serão acompanhados de documentação
que comprove:
I – existência legal da escola, através do ato de sua criação pelo Poder Público;
II – relação nominal dos dirigentes, dos docentes e dos especialistas, explicitadas as respectivas
habilidades e qualificações profissionais;
III – Projeto Político Pedagógico elaborado a luz das diretrizes exaradas pelo CME e acompanhado
do regimento interno da escola;
IV – declaração firmada por engenheiro pertencente ao quadro da SEDEC, atestando as condições
satisfatórias de infraestrutura do prédio, no tocante a equipamento de segurança e de combate a
incêndio;
V – listagem dos equipamentos e do material didático indispensáveis ao funcionamento da escola.
Art. 22. A autorização de funcionamento da educação infantil e do ensino fundamental será
concedida por:
I – quatro anos para CREIs e escolas que atendam às exigências estabelecidas nesta Resolução;
II – dois anos, quando as condições físicas e ou pedagógicas de funcionamento de CREIs e
escolas apresentarem necessidades de melhorias observados pelo CME.
§ 1º. O CME negará autorização às escolas que não apresentarem condições mínimas de
funcionamento físicas ou pedagógicas;
§ 2º. O CME poderá revogar a autorização concedida, quando for comprovado o não cumprimento
das condições requeridas;
51
§ 3º. O CME comunicará à SEDEC todas as condições do colegiado acerca da autorização de
funcionamento da educação infantil e do ensino fundamental, e quando for o caso, solicitar-lhe-á as
providencias necessária.
Art. 23. Compete a SEDEC, ouvindo o CME, definir e implementar procedimentos de orientação,
supervisão, avaliação e controle dos CREIs e escolas do ensino fundamental, na perspectiva de
aprimoramento da qualidade do processo educacional.
Art. 24. As escolas da Rede Pública Municipal de Ensino de João Pessoa devem adequar seu
Projeto Político Pedagógico e Regimento Interno à organização do Ensino Fundamental em 9
(nove) anos, no cumprimento à legislação vigente, atendendo ao que dispõe a presente Resolução.
Art. 25. Os casos omissos deverão ser tratados pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura.
Art. 26. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas a Resolução CME nº
002/2001 e nº 020/2011.
52
PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOASECRETARIA DE EDUCAÇÃO E
CULTURA - SEDEC CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - CME
RESOLUÇÃO: Nº 005/2016
-da obrigatoriedade do docente cumprir o calendário escolar, com no mínimo duzentos dias
letivos,
Artigo 12 – Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão
a incumbência de:
I – elaborar e executar sua proposta pedagógica;
III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;
IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
Artigo 24 – A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes
regras comuns:
I – a carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de
efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver;
RESOLVE:
53
planejadas pela escola desde que contem com a presença de professores e a frequência
controlada dos estudantes;
Parágrafo 3º- Entende-se por programações didático-pedagógicas quaisquer
programações incluídas na proposta pedagógica da unidade de ensino, com frequência
exigível de no mínimo 50% das crianças, jovens e adultos e efetiva orientação por
professores;
Parágrafo 4º- Em caso de paralisação, greve ou casos semelhantes, os dias letivos
deverão ser repostos de acordo com a Lei, mediante proposta pedagógica previamente
aprovada pela Diretoria de Gestão Curricular;
Parágrafo 5º- Compete à respectiva DGC, analisar e emitir parecer, bem como definir
prazos para alterações que se fizerem necessárias;
Parágrafo 6º- Depois de aprovado pela DGC, o calendário de reposição de aulas deverá
ser apresentado à comunidade escolar.
Art. 2º- O atestado que não tiver validação da junta médica municipal, será necessário
reposição.
Art. 3°- A Secretaria de Educação e Cultura/DGCdeverá assegurar o cumprimento dos
dias letivos e horas-aula.
Art. 4º- Os casos omissos deverão ser tratados pela Secretaria de Educação e Cultura.
Art. 5º- Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando a Resolução
nº 001/2016.
DELIBERAÇÃO Nº 001/2018
54
CONSIDERANDO as disposições da lei nº 13.445, de 24 de maio de 2017, Institui a Lei
de Migração;
DELIBERA:
Alemanha Itália
Angola Japão
Argentina México;
Bolívia Paraguai;
Chile Peru;
Espanha Polônia
55
Estados Unidos Portugal;
França Rússia;
Inglaterra Suécia;
Irlanda Uruguai;
Israel Venezuela.
RESOLUÇÃO N° 016/2018
Institui na Rede Municipal de Ensino de João Pessoa, o Ciclo de Alfabetização,
constituída pelos dois anos iniciais do Ensino Fundamental e dá outras
providências.
56
considerando ainda
A importância do desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
competências e habilidades, bem como a formação de valores e atitudes.
RESOLVE:
Art. 1º O Ciclo da Alfabetização deve garantir o princípio da continuidade da aprendizagem dos
estudantes, sem interrupção, com foco na alfabetização e letramento, voltados para ampliar as
oportunidades de sistematização e aprofundamento das aprendizagens básicas, para todos os
estudantes, imprescindíveis ao prosseguimento dos estudos.
Art. 2º O Ciclo de Alfabetização deve assegurar aos estudantes dos dois primeiros anos do Ensino
Fundamental, das escolas municipais de João Pessoa, um convívio pedagógico de maior duração,
oportunizando uma aprendizagem de qualidade;
Art. 3° Na Rede Municipal de Ensino, o Ciclo de Alfabetização terá duração de 02 (dois) anos e
compreenderá o período característico da infância 6 e 7 anos;
Art. 4° Os 02 (dois) anos iniciais passam a constituir períodos destinados à construção de
conhecimentos que solidifiquem o processo de alfabetização e de letramento garantindo o pleno
domínio do desenvolvimento da leitura, da escrita e do cálculo das diversas formas de expressão;
Art.5°Considerando que o processo de alfabetização e o zelo com o letramento são à base de
sustentação para o prosseguimento de estudos, com sucesso, as Escolas devem organizar suas
atividades de modo a assegurar aos estudantesum percurso contínuo de aprendizagens e a
articulação com os 3º, 4º e 5º anos do ensino fundamental;
Art. 6° O Ciclo da Alfabetização, a que terão ingresso os estudantes com seis anos de idade,
completados até a data limite de 31 de março do ano de ingresso, terá suas atividades
pedagógicas organizadas de modo a assegurar que, ao final de cada ano, todos os estudantes
tenham garantidos, pelo menos, os seguintes direitos de aprendizagem:
I - 1º Ano:
a) desenvolver atitudes e disposições favoráveis à leitura;
b) conhecer os usos e funções sociais da escrita;
c) compreender o princípio alfabético do sistema da escrita;
d) ler e escrever palavras e sentenças.
II - 2º Ano:
a) ler e compreender pequenos textos;
b) produzir pequenos textos escritos;
c) fazer uso da leitura e da escrita nas práticas sociais.
§ 1º Ao final do Ciclo da Alfabetização, todos os estudantes devem ter consolidado as capacidades
referentes à leitura e à escrita necessárias para expressar-se, comunicar-se, participar das práticas
sociais letradas e ter desenvolvido o gosto e apreço pela leitura;
§ 2º Ao final do Ciclo da Alfabetização, na área da Matemática, todos os estudantes devem
compreender e utilizar o sistema de numeração, dominar os fatos fundamentais da adição e
subtração, realizar cálculos mentais com números pequenos, dominar conceitos básicos relativos a
grandezas e medidas, espaço, forma eresolver operações matemáticas com autonomia;
Art.7º Os conteúdos devem ser vistos de forma interdisciplinar e contextualizados;
Art.8°A Escola deve, ao longo de cada ano do Ciclo da Alfabetização acompanhar
sistematicamente a aprendizagem dos estudantes, utilizando estratégias e recursos diversos para
sanar as dificuldades evidenciadas no momento em que ocorrerem e garantir a progressão dos
estudantes;
Art. 9° A organização curricular no Ciclo de Alfabetização tem por finalidade desenvolver o
interesse pela aprendizagem e a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e
convivência social, consolidados no Projeto Pedagógico;
Art.10. A Proposta Pedagógica Curricular deve ser fundamentada numa relação dialógica com as
diversidades socioculturais, étnicas, gênero, raça e religiosidade;
Art.11 A avaliação deverá ser assumida de forma processual, participativa, cumulativa e
diagnóstica, através de Parecer Descritivo, apresentando os conhecimentos, as habilidades e as
competências conquistadas, o que está em processo de construção e de que forma podem ser
atingidas as competências imprescindíveis para o prosseguimento de estudos.
57
Art.12 A classificação dos estudantes no Ciclo de Aprendizagem far-se-á:
I – No 1º (primeiro) ano do Ciclo de Alfabetização a promoção é automática de forma processual,
sem retenção do primeiro para o 2º (segundo) ano, ressaltando-se, contudo, que há avaliação
processual, formativa, participativa, contínua, cumulativa e diagnóstica;
II- Ao final do 2º (segundo) ano, caso não tenha atingido os objetivos propostos, serão retidos os
estudantes que não obtiveram frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) e se não tiver
obtido os conhecimentos, as habilidades e as competências projetadas. O resultado final será
expresso: "Aprovado" ou "Reprovado";
Art.13 Os professores de Educação Física, Artes, Ensino Religioso e o professor do Ciclo de
Alfabetização deverão fazer planejamento integrado e interdisciplinar. E quanto ao processo
avaliativo também de forma integrada objetivando o redimensionamento da prática pedagógica;
Art. 14 O registro do desempenho dos educandos deve ser realizado através de marcações das
habilidades alcançadas e pareceres descritivos no início do ano letivo e a cada semestre,
considerando o seu desempenho em cada área de conhecimento;
Art.15 Os casos omissos nesta Resolução serão resolvidos pelo Conselho Municipal de
Educação.
Art. 16 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogada a Resolução
Nº 001/2011
Sala das Sessões do Conselho Municipal de Educação, em 04 de dezembro de 2018.
RESOLUÇÃO: Nº 021/2018
58
Resolução.
RESOLVE:
CAPÍTULO I
Art. 1º-A avaliação do processo de ensino e da aprendizagem se constitui na ação reflexiva que
perpassa todas as ações pedagógicas, onde os segmentos, integrados à educação, podem
reelaborar e redimensionar seu Projeto Pedagógico, no intuito de definir objetivos, metas e ações
que proporcionem o exercício da cidadania.
59
Parágrafo único - Para o registro das atividades pedagógicas da criança será utilizado um
Parecer Descritivo, em que serão informados os aspectos físicos, psicológicos, intelectual
e social.
Art. 9º-No 1º (primeiro) e 2º (segundo) ano do ensino fundamental os docentes devem
elaborar Parecer Descritivo sobre as atividades de avaliação, nos mesmos parâmetros da
educação infantil, utilizando-se da ficha de acompanhamento elaborada e disponibilizada
pela SEDEC.
Art. 10-Provas e exames finais devem ser realizados depois do período regular de aulas e não
podem prevalecer sobre os resultados obtidos ao longo do ano letivo.
Art. 11-A aprovação final do estudante resultará do desempenho avaliativo a que for submetido ao
longo do período letivo.
Parágrafo único- Para aprovação final do que trata esse artigo, será exigida, frequência mínima
de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas, conforme inciso VI, do artigo 24, da Lei
9394/96. Para a Educação Infantil será exigida a frequência mínima de 60%, conforme estabelece
a Lei 12.796/2013.
CAPÍTULO II
DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
CAPÍTULO III
DA ACELERAÇÃO DE ESTUDOS
60
Art. 15-Aceleração de estudos é o mecanismo utilizado para corrigir o atraso escolar do
estudante em relação à idade e ao ano escolar, assegurando-lhes oportunidade de atingir
níveis de conhecimentos compatíveis com sua idade.
§ 1º Será considerada defasagem idade/ano a lacuna de, no mínimo, dois anos entre o
ano escolar previsto para a faixa etária e a idade do estudante no ano da matrícula.
§ 2º Para a efetivação da aceleração de estudos, a escola deverá:
I- fazer um diagnóstico do nível de conhecimento apresentado pelo estudante;
II- assegurar a organização, metodologias e recursos diferenciados nas atividades de
ensino e avaliações específicas, visando à superação da defasagem idade/ano.
Art. 16- A SEDEC, com vistas à correção do fluxo na idade obrigatória, deverá propor
projeto pedagógico para corrigir a defasagem idade/ano, utilizando metodologias
diversificadas, tendo como parâmetro idade e conhecimento, para a composição de
turmas, os quais deverão contemplar
I- os objetivos da aceleração de estudos;
II- a reflexão acerca de concepções teóricas do fazer pedagógico, métodos, técnicas e
instrumentos que serão trabalhados com a finalidade de sanar as dificuldades de
aprendizagem dos estudantes;
III- atividades pedagógicas coerentes com a ementa curricular dos anos em que não
houve apreensão do conhecimento por parte do estudante;
IV- métodos, técnicas e instrumentos adequados a um processo de avaliação da
aprendizagem significativa;
V- verificação do rendimento escolar, por meio de avaliações coerentes com os
objetivos propostos;
Parágrafo único - O projeto pedagógico da aceleração de estudos deverá ser aprovado
pelo Conselho Municipal de Educação.
Art. 17-A avaliação da aprendizagem dos estudantes que frequentam turmas de aceleração de
estudos é de responsabilidade dos(as) docentes que nelas atuam, apreciada pelo Conselho de
Classe.
Art. 18- A escola deverá guardar, em seus arquivos, as atas de ocorrência específicas em
que foram apreciados, pelo Conselho de Classe, os resultados da avaliação dos
estudantes em conformidade com as normas vigentes.
Art. 19- A obtenção de aceleração de estudos, com aproveitamento suficiente, será
registrada nas atas de resultados finais específicas da turma de aceleração de estudos e o
estudante deverá ser posicionado no ano compatível com a sua idade.
Art. 20- O registro escolar, dos documentos que atestam os resultados da avaliação da
aprendizagem para a devida regularidade da aceleração de estudos, será realizado em
conformidade com a legislação vigente.
CAPÍTULO IV
DO AVANÇO ESCOLAR
Art. 21- Avanço escolar significa a promoção do estudante para a fase de estudos superior
àquela em que se encontra matriculado, desde que apresente características especiais e
que comprove maturidade e pleno domínio dos conhecimentos relativos ao(s) ano(s)
escolar (es) em que pretenda avançar.
Art. 22- O avanço escolar poderá ser requerido quando o estudante:
I- estiver matriculado e frequente na escola;
61
II- apresentar parecer técnico favorável de profissionais especializados.
§ 1º A formalização da solicitação do avanço escolar só poderá ocorrer após 60 (sessenta)
dias, contados a partir do início do ano letivo.
CAPÍTULO V
Art. 27-O regime de Progressão Parcial de Estudos, prevista no inciso III do Art. 24 da LDB e
instituído pelo Poder Público Municipal de João Pessoa, visa atender aos estudantes do 6º (sexto)
ao 8º (oitavo) ano do Ensino Fundamental, a possibilidade de cursar o ano seguinte, mesmo não
tendo sido aprovado em todos os componentes curriculares do ano anterior.
I- no regime de progressão parcial as novas oportunidades de aprendizagens deverão ser
planejadas pelo(a) professor(a); divulgadas em tempo hábil e oferecidas obrigatoriamente pela
escola, por um período de um semestre letivo, como uma forma de regularizar em menor tempo a
situação escolar do estudante;
II- o estudante submetido ao regime de progressão parcial, fica obrigado a comparecera 02
(dois) encontros por bimestre, totalizando 04(quatro) encontros no semestre,em horário oposto às
aulas para receber as orientações pedagógicas necessárias;
III- o estudante deverá fazer a Progressão Parcial na escola que estiver regularmente
matriculado;
IV- o estudante, em regime de progressão parcial, deverá obter em cada componente
curricular a nota mínima 7,0 (sete) para aprovação e ter 75%de frequência nos encontros;
V- ao estudante em regime de progressão parcial serão oferecidas, no mínimo, 03 (três)
oportunidades de avaliação da aprendizagem, durante o semestre letivo.
Art.28- O estudante beneficiado com o regime de Progressão Parcial de Estudos poderá acumular
no mesmo período letivo, até 03 (três) dependências em componentes curriculares do ano
anterior.
Art. 29- O estudante submetido ao Regime de Progressão Parcial que, ao final do ano letivo lograr
aprovação nos componentes curriculares a que foi submetido, será liberado do Regime de
Progressão Parcial.
Art.30- Se, ao final do semestre letivo, o estudante NÃO lograr aprovação nos componentes
curriculares em que foi submetido a estudos de Progressão Parcial, deverá repeti-los no semestre
seguinte.
62
Art. 31-O estudante submetido ao regime de Progressão Parcial que, entretanto, lograr aprovação
no mesmo Componente Curricular no ano subsequente, extinguir-se-á a necessidade de mantê-lo
em Regime de Progressão Parcial.
Art. 32- O estudante beneficiado com regime de Progressão Parcial que não obtiver aprovação no
componente curricular a que se submeteu a Progressão Parcial nos dois semestres e não lograr
aprovação no mesmo componente curricular, no ano em que está matriculado, ficará retido
podendo repeti-lo no ano seguinte.
Art. 33- A avaliação da aprendizagem requerida nos estudos previstos nesta Resolução ficará a
cargo dos professores designados para as turmas de progressão;
Art. 34- Deverá constar na documentação pertinente do estudante o seguinte:
No início do ano letivo
ESTUDANTE MATRÍCULADO NO ____ ANO, PELO REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL
(AMPARADO NO INCISO III DO ARTIGO 24 DA LEI9394/96, E RESOLUÇÃO Nº 21/2018, DO
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO), COM PENDÊNCIA DE APROVAÇÃO
NOCOMPONENTE(S) CURRICULAR (ES) REFERENTE (S) 1-______________,
2______________, 3 ______________DO _____ ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL.
No final do (s) semestre (s) / ano letivo
1- ESTUDANTE LIBERADO DO REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL POR APROVAÇÃO
NO(S) ESTUDO(S) DO(S) COMPONENTE(S) CURRICULAR (ES) 1______, 2_______,
3________ DO ______ ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL, CONFORME ART.29 DA
RESOLUÇÃO Nº 21/2018 DO C.M.E
2- ESTUDANTE RETIDO NO REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL POR NÃO TER
LOGRADO APROVAÇÃO NO(S) ESTUDO(S) DO(S) COMPONENTE(S) CURRICULAR (ES)
1________, 2_________,3_______ DO ____ ANODO ENSINO FUNDAMENTAL, CONFORME
ART. 30 DA RESOLUÇÃO Nº 21/2018 DO C.M.E.
3- ESTUDANTE LIBERADO DO REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL POR APROVAÇÃO
NO ANO SUBSEQUENTE, EXTINGUE-SE A NECESSIDADE DE MANTÊ-LO EM REGIME DE
PROGRESSÃO PARCIAL, DE ACORDO COM ART.31DA RESOLUÇÃO Nº 21/2018 DO C.M.E.
CAPÍTULO VI
DO CONSELHO DE CLASSE
63
III- equipe pedagógica;
IV- representantes de turma.
Art. 38- O Conselho de Classe será realizado, ordinariamente, por turma, bimestralmente,
nos períodos que antecedem ao registro definitivo do rendimento dos estudantes.
Art.39-A coordenação dos trabalhos do Conselho de Classe será assumida pela equipe
pedagógica da escola.
Art. 40- O Conselho de Classe tem por competência:
I- analisar os dados resultantes da avaliação da aprendizagem dos estudantes;
II- acompanhar o processo de aprendizagem dos estudantes e analisar seus
resultados, a fim de aperfeiçoá-lo;
III- proceder a uma análise criteriosa do rendimento escolar do estudante, por todos os
participantes do conselho;
Art. 41- O Conselho de Classe reunir-se-á, ordinariamente, ao final de cada bimestre e,
extraordinariamente, quando convocado.
Parágrafo único- Para as ações do Conselho de Classe terem efeito legal será necessária
a presença do(a) gestor(a) da equipe pedagógica, do representante dos estudantes e,
maioria absoluta (75%) do corpo docente.
Art. 42- A reunião do Conselho de Classe que precede o exame final deverá contar com
80% do corpo docente.
Art. 43- Em se tratando de estudante que após a realização dos exames finais persistirem
em situações limítrofes, deve ser tomada decisão conjunta e coerente do conselho para a
possibilidade de alteração dos resultados do rendimento escolar.
Parágrafo único- Para o cumprimento do caput deste artigo deve ser respeitado o índice
de 80% de aprovação nos demais componentes curriculares e/ou disciplinas pelo
estudante e anuência da direção e equipe pedagógica.
Art. 44- Fica impedido ao Conselho de Classe deliberar sobre a aprovação com o limite de
faltas acima do percentual previsto em lei.
Art. 45- O docente responsável pelo componente curricular e/ ou disciplina da retenção,
após exame final, poderá deixar de participar do Conselho de Classe, tendo em vista que
já foi expresso o resultado do rendimento escolar por esse profissional.
Parágrafo único- O colegiado do Conselho de Classe é soberano na decisão de situações
limítrofes e o docente envolvido nessa situação deverá acatar a decisão desse colegiado.
Art. 46- As atividades do Conselho de Classe devem ser registradas em ata de ocorrência
e assinada por todos os participantes.
Art. 47-Quando da expedição de qualquer documento escolar deve ser transcrito o que
consta na ata de resultados finais, sem a necessidade de observação sobre o processo de
aprovação pelo Conselho de Classe.
Art. 48-Os pais ou responsáveis por estudante matriculado na rede municipal de ensino
poderão recorrer às instâncias de recurso às decisões do conselho de classe final
§1º - São instâncias de recursos de revisão da decisão do conselho de classe final: a
Unidade escolar, a Secretaria Municipal de Educação (SEDEC) e o Conselho Municipal de
Educação (CME), nesta ordem.
§2º - Em qualquer uma das instâncias previstas no parágrafo anterior, deverão fazer parte
do processo as fotocópias dos documentos abaixo relacionados, além de outros que a
respectiva comissão considerar necessário:
I- diário de classe;
II- instrumentos avaliativos;
III- avaliação descritiva do professor sobre o processo ensino e aprendizagem do
estudante durante o ano letivo em questão;
IV- atas dos conselhos de classe realizados;
64
V- plano de ensino do professor da disciplina em questão.
Art. 49-Os pedidos de revisão da decisão do conselho de classe final deverão ser
realizados em primeira instância, através de requerimento junto à direção da unidade
escolar, num prazo de 02 dias úteis após a publicação dos resultados, em espaço visível
da unidade escolar, sendo admitido quando necessário a ampliação deste prazo para o
primeiro dia útil do calendário escolar do ano subsequente.
Parágrafo único- Para realização da respectiva revisão, deverá ser constituída uma
Comissão no âmbito da unidade escolar.
Art. 50-A Comissão deverá apresentar os resultados da avaliação no prazo de até 02 dias
úteis após o pedido de revisão, sendo admitido quando necessário a ampliação deste
prazo para o primeiro dia útil do calendário escolar do ano subsequente publicando-o em
espaço visível da unidade escolar.
Art. 51-Havendo discordância quanto ao resultado da revisão ou da decisão do conselho
de classe final, tanto os pais ou responsáveis, como o professor da disciplina em questão,
poderão recorrer em segunda instância junto à Secretaria Municipal de Educação.
Parágrafo único – A Secretaria Municipal de Educação (SEDEC) deverá organizar uma
comissão com a participação do (a) Diretor(a) da diretoria de Gestão Curricular (DGC) e
do(a) Coordenador(a) de Ensino Fundamental.
Art. 52- O Conselho Municipal de Educação é a instância de recurso em relação à decisão
da comissão prevista no artigo anterior, caso haja discordância com os resultados, por
parte do pai ou responsável ou pelo professor da disciplina em questão, através de
requerimento junto ao respectivo órgão.
Parágrafo único - Para efeitos de abertura de processo junto ao Conselho Municipal de
Educação, são necessários além dos documentos previstos no parágrafo 2º Artigo 48, os
relatórios das respectivas instâncias anteriores.
CAPÍTULO VII
Art. 53- O docente deverá adotar diversas atividades avaliativas e estratégias de ensino,
com objetivos claramente definidos em cada atividade proposta.
Art. 54- O docente deve planejar, elaborar, orientar, acompanhar e redimensionar as
atividades avaliativas, quando necessário, garantindo que os objetivos educativos sejam
alcançados.
Art. 55- Cabe à direção e equipe técnica pedagógica acompanhar a aplicação de diversas
atividades avaliativas, com vistas à aprendizagem dos estudantes.
CAPÍTULO VIII
Art. 56- Na Educação de Jovens e Adultos, a avaliação será atribuída pelo docente,
apreciada pela equipe técnica pedagógica da escola e monitorada pela coordenação da
EJA da SEDEC, se for o caso.
Art. 57- O Projeto Pedagógico da escola, deverá prever adequações curriculares e adoção
de estratégias, recursos e procedimentos diferenciados, quando necessário, para a
avaliação da aprendizagem de estudantes com deficiência, transtornos globais de
desenvolvimento, altas habilidades ou superdotação, em atendimento à legislação vigente.
65
Art. 58- As escolas da Rede Municipal de Ensino deverão adequar o seu Projeto
Pedagógico aos dispositivos constantes desta Resolução.
Art. 59-Cabe a Secretaria de Educação acompanhar, na íntegra, o cumprimento do
disposto nesta Resolução; caso isso não ocorra, poderá responder pelas sanções cabíveis,
em conformidade com as normas vigentes.
Art. 61-Os casos omissos nesta Resolução serão resolvidos pelo Conselho Municipal de
Educação.
Art. 62- Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogada as
Resoluções Nº 025/1998, Nº 029/2010 e a de N°020/2011
Sala de Reunião do Conselho Municipal de Educação, em 17 de dezembro de 2018.
RESOLUÇÃO: Nº 001/2019
O CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE JOÃO PESSOA, no uso das atribuições que lhe são
conferidas pelo artigo 10 da Lei Federal n.º. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, nas orientações decorrentes
do Parecer CNE/CEB nº 11, de 07 de junho de 2000, na Resolução CNE/CEB Nº 01, de 05 de julho de 2000,
que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, no Parecer CNE/CEB
nº 6, de 07 de abril de 2010 e na Resolução CNE/CEB Nº 03, de 15 de junho de 2010, que estabelecem as
Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos.
RESOLVE
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V - realização de parceria com órgãos, tais como os de assistência social e desenvolvimento
humano, cidadania, ciência e tecnologia, esporte, turismo, cultura e arte, saúde e meio ambiente;
VI- Desenvolvimento de competências e habilidades para a inserção e a qualificação no mercado
de trabalho.
Art. 4° Constituem-se objetivos da Educação de Jovens e Adultos:
I – promover a preparação para o mundo do trabalho, estimulando o desenvolvimento do
pensamento crítico, a autonomia intelectual e o exercício da cidadania;
II – garantir o domínio dos instrumentos básicos da cultura letrada e do raciocínio lógico-
matemático, como também a aquisição das competências e habilidades próprias do Ensino
Fundamental;
III - estimular a participação ativa dos estudantes no desenvolvimento de suas competências;
IV – propiciar a contextualização e a interdisciplinaridade, remetendo a situações cotidianas do
mundo do trabalho;
V – considerar a necessidade de articular os saberes, os fazeres e as atitudes de diferentes
formas ao longo do processo formativo.
Art. 5º- A faixa etária para ingresso na Educação de Jovens e Adultos é de 15 anos completos
para qualquer um dos ciclos, de acordo com a LDB - Lei de Diretrizes e Base da Educação
Nacional, Nº 9.394/96
Art. 6º- O candidato à matrícula que não possuir o documento que comprove estudos anteriores,
deverá ser avaliado pela instituição de ensino que, após comprovar os conhecimentos adquiridos,
poderá efetuar sua matrícula na etapa adequada, conforme a alínea c, inciso II, do Art.24 da
LDB- Lei 9394/96.
Parágrafo único - Para atendimento ao que dispõe o caput deste artigo será constituída
uma comissão de: Gestor Escolar, Supervisor Escolar e dois professores da escola, com o
objetivo de promover uma avaliação do candidato, fundamentada nos conteúdos
curriculares correspondentes ao ciclo pretendido.
Art. 7º- As escolas da Rede Municipal poderão reclassificar alunos, inclusive em situações
de transferências entre estabelecimentos situados no território nacional e no exterior, tendo
como base as normas curriculares gerais, conforme determina os artigos 23 e 24 da Lei n°.
9.394/96.
Parágrafo único - 0 processo de reclassificação deverá ser encaminhado ao Conselho da
Escola para registro em ata, com a finalidade de nomear uma Comissão com no mínimo 01 (um)
membro da Coordenação Pedagógica quando houver 01 (um) professor, no caso do Ciclo I e II,
01 (um) professor de cada área de conhecimento e 01 (um) membro do Conselho da Escola nos
casos dos Ciclos III e IV.
Art.8°- A duração dos cursos da EJA na modalidade presencial terá a mesma carga horária
mínima de estudos, conforme legislação vigente, ou seja:
a) para o primeiro segmento, correspondente aos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, a
duração mínima será de 800 horas anuais por ciclo, distribuídas em, no mínimo, duzentos dias
letivos de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais e de
recuperação.
b) para o segundo segmento, correspondente aos Anos Finais do Ensino Fundamental, a
duração mínima será de 1.600 horas anuais por ciclo, distribuídas em, no mínimo, duzentos dias
letivos de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais e de
recuperação.
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número inferior a 15 estudantes, desde que sejam para assegurar aos estudantes a continuidade
dos seus estudos na instituição de ensino na qual estavam matriculados no ano anterior.
Art.11-Na Educação de Jovens e Adultos, a avaliação deve assumir uma forma processual,
formativa, cumulativa e diagnóstica, possibilitando o redimensionamento da ação pedagógica,
sendo necessária a elaboração de instrumentos e procedimentos de acompanhamento contínuo,
de registro e de reflexão permanente sobre os processos de ensino e de aprendizagem.
Parágrafo único - O professor poderá utilizar vários instrumentos e procedimentos de avaliação ao
longo do processo: seminário, pesquisa, trabalho em grupo, estudo dirigido, exercícios individuais,
prova, teste, portfólio e outros mecanismos de acompanhamento, como auto-avaliação do
professor e do estudante e avaliação institucional.
Art.12-Na avaliação dos ciclos I a IV, serão atribuídas notas de 1,0 (um) a 10,0 (dez) para cada
exercício de verificação da aprendizagem, sendo considerado apto a matricular-se no ciclo
seguinte ou concluir o curso, o educando que obtiver média mínima 7,0(sete) por componente
curricular.
Parágrafo único - Na avaliação do ciclo de Alfabetização, serão atribuídos conceitos: (CEC)
Competência em Construção, (AD) Apresenta Dificuldades (CC) Competência Construída.
Art.13-O aluno que não lograr a média 7,0 (sete) no processo avaliativo deverá submeter-se à
avaliação final, devendo obter, no mínimo, média 5,0 (cinco) para aprovação.
Art. 14- A recuperação dos estudos deverá ser de forma contínua, operacionalizada no decorrer de
cada bimestre, devendo o estudante que não apresentou bons resultados na aprendizagem, ser
submetido à nova avaliação, contemplando os conteúdos não dominados anteriormente.
Art. 15- A certificação de conclusão do Ensino Fundamental da EJA, ocorrerá no final do Ciclo IV
Parágrafo único - Para efeito de certificação de conclusão do Ensino Fundamental da EJA, será
contabilizada a carga horária e os dias letivos referentes as atividades de enriquecimento
curricular.
Art.16- Somente poderão oferecer a modalidade de Educação de Jovens e Adultos, as escolas
que oferecem cursos regulares devidamente autorizados pelo Conselho Municipal de Educação
(CME).
Art.17-. Para que possam solicitar a abertura de cursos de Educação de Jovens e Adultos, as
escolas deverão ter em seu Regimento Escolar a previsão de oferta dessa modalidade de ensino.
Art.18- A solicitação de autorização para oferta da Educação de Jovens e Adultos, deverá ser
encaminhada à Presidência do CME, acompanhada da seguinte documentação:
I - requerimento assinado pelo diretor da escola, conforme modelo fornecido pelo CME;
II - cópia da resolução que concedeu a autorização do ensino regular oferecido pela escola;
III - demonstração da existência de instalações físicas adequadas ao curso;
IV - listagem dos equipamentos e do material didático adequados à natureza e aos objetivos do
curso;
V - regimento escolar;
VI - relação nominal do corpo docente, acompanhada da comprovação de habilitação de cada
professor para o exercício do magistério;
VII – a Proposta Pedagógica da escola e o Plano de Trabalho Escolar deverão contemplar a
modalidade EJA;
Art.19-O pedido de autorização para funcionamento da EJA, das escolas que não ofertam essa
modalidade, deverá dar entrada no CME, pelo menos, 90 (noventa) dias antes da data prevista
para o início das atividades escolares.
Art. 20- A autorização para funcionamento do Ensino Fundamental da EJA será de no mínimo 02
(dois) anos e máximo de 04 (quatro) anos.
Art. 21- Será declarado irregular o curso que tiver suas atividades iniciadas, sem a prévia
autorização do CME.
Art.22- A Educação de Jovens e Adultos terá duração e regime escolar ajustados às suas
finalidades e ao tipo de estudantes a que se destina.
Art. 23- É obrigatória a freqüência de no mínimo de 75%, do total de dias e horas letivas, às
atividades escolares, para que o estudante possa avançar em sua escolaridade, devendo a
freqüência ser apurada tendo como base o ano letivo.
§10 O controle da freqüência possui caráter obrigatório e está a cargo da escola, conforme
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disposto no seu regimento e nas normas do Sistema Municipal de Ensino.
§2° A escola deverá adotar medidas capazes de estimular a freqüência do estudante às atividades
escolares, tornando-se um espaço de conhecimento, de interação, de socialização, de vivência de
valores, da diversidade, da pluralidade e de promoção de inclusão, aferindo periodicamente a
eficácia destas medidas.
Art. 24- O aluno que ultrapassar o limite de 25% de faltas no período correspondente ao ano letivo,
deverá permanecer no período por ele não cursado.
Art. 25- Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 26- Revoga-se a Resolução 019/2014, bem como outras normas que contrariem o que está
disposto nesta Resolução.
Sala das Sessões do Conselho Municipal de Educação.
RESOLUÇÃO nº 019/2019
RESOLVE:
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CAPÍTULO I
DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
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deficiência intelectual (Down e autismo) por sala de aula;
§2º: Quando houver inclusão de estudantes que apresentam laudo de: deficiência intelectual
severa, Transtornos do Espectro Autista de médio ou baixo funcionamento, Deficiência Visual –
cegueira - Deficiência Física (com necessidades no auxílio na alimentação, locomoção, higiene
e\ou atividades pedagógicas), Deficiência Múltipla ou surdez, deverá ser oferecida pela
Mantenedora o serviço do cuidador.
Art. 8º O Sistema Municipal de Ensino, no âmbito da Educação Pública ou Privada, deverá garantir
aos estudantes da Educação Especial a igualdade de condições de acesso e permanência no
processo educacional.
Art. 9º O financiamento do conjunto de serviços e profissionais que atendem aos
estudantes da Educação Especial deve integrar os custos gerais com o desenvolvimento
do ensino, sendo disponibilizados em qualquer nível, etapa ou modalidade de ensino, no
âmbito da Educação Pública ou Privada do Sistema Municipal de Ensino.
Parágrafo único. Os custos gerais com o desenvolvimento do ensino não deverão ser
transferidos às famílias dos estudantes da Educação Especial por meio da cobrança de
taxas ou qualquer outra forma de repasse desta atribuição.
CAPÍTULO II
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§1º. Nas escolas regulares da rede Municipal, também terão direito à acessibilidade,
adequações/adaptações do currículo e acompanhamento do professor de AEE, os estudantes com:
Transtornos Psíquicos (Psicoses, TOD – Transtorno Opositor Desafiador) e TDAH – Transtorno de
Déficit de Atenção ou Hiperatividade, entre outros transtornos ou síndromes que demandarem
necessidade;
§2º. Consideram-se recursos de acessibilidade na educação aqueles que asseguram condições de
acesso ao currículo aos estudantes com deficiência ou mobilidade reduzida, promovendo a
utilização dos materiais didáticos e pedagógicos, dos espaços, dos mobiliários e equipamentos,
dos sistemas de comunicação e informação, dos transportes e dos demais serviços;
Art.14 Nas salas de recursos multifuncionais, a composição do Atendimento Educacional
Especializado não poderá exceder aos seguintes limites por grupo:
a) 04 (quatro) estudantes, em se tratando de deficiência visual, auditiva, intelectual e altas
habilidades;
b) 02 (dois) estudantes, em se tratando de deficiência múltipla e TGD;
c) atendimento individualizado quando necessário.
Parágrafo único. De acordo com a avaliação da equipe de multiprofissionais que acompanham o
estudante com TGD, este poderá ser atendido nos espaços que sejam mais adequados as suas
necessidades educacionais específicas e possibilidades de aprendizagem.
Art. 15 Considera-se público alvo do AEE:
I - estudantes com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física,
intelectual, mental ou sensorial;
II - estudantes com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro
de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na
comunicação ou estereotipias motoras; incluindo-senessa definição alunos com autismo clássico,
síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e
transtornos invasivos sem outra especificação;
III - estudantes com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial
elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas:
intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade.
Art. 16 O Sistema Municipal de Ensino deverá oferecer nas unidades escolares o
Atendimento Educacional Especializado, serviço realizado prioritariamente na sala de
recursos multifuncionais da própria escola ou em outra escola de ensino regular, no turno
inverso da escolarização.
§1º. Para as escolas públicas municipais, o atendimento pode ser realizado ainda em
Centros de Atendimento Educacional Especializado públicos ou privados, sem fins
lucrativos, em área próxima à escola de origem, que mantenham convênio com a
Secretaria de Municipal de Educação.
§2º. Para as instituições privadas pertencentes ao Sistema Municipal de Ensino o
Atendimento Educacional Especializado pode ser realizado em Centros de Atendimento
Educacional Especializado públicos ou privados que com elas mantenham convênio.
§3º. O Atendimento Educacional Especializado pode ocorrer fora do espaço escolar, ou
seja, de forma itinerante em ambiente hospitalar ou domiciliar, no caso da impossibilidade
de deslocamento do estudante para a escola, dando continuidade ao processo de
aprendizagem e desenvolvimento de estudantes regularmente matriculados.
Art. 17 O estudante da Educação Especial que não possuir laudo médico deverá ser
encaminhado ao Atendimento Educacional Especializado na sala de recursos
multifuncionais, mediante avaliações e relatórios do professor de sala regular e do
professor especializado para esse serviço que justifique os motivos deste
encaminhamento.
Art. 18 Os estudantes da Educação Especial matriculados no ensino regular das escolas
públicas que tenham necessidade de atendimento por profissionais especializados da área
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clínica, a exemplo de fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos, psiquiatras e
neurologistas, deverão ser atendidos, preferencialmente, em equipamentos públicos de
apoio multidisciplinar à escola, devendo a escola notificar a SEDEC, para assegurar
parcerias com o sistema de saúde e de assistência social visando garantir este serviço.
Art. 19 O Centro de Atendimento Educacional Especializado destina-se ao apoio especializado
complementar ou suplementar, não substitutivo à escolarização aos estudantes da Educação
Especial, assegurando o direito a um conjunto de atividades clínicas e educacionais, estratégias e
recursos de acessibilidade que eliminem as barreiras para a sua plena participação na sociedade.
Parágrafo único. Os Centros de Atendimento Educacional Especializado podem ser mantidos pelo
poder público ou por instituições comunitárias confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos,
visando estabelecer parcerias para suporte e/ou trabalho conjunto com famílias e com as escolas
regulares para a efetiva inclusão social.
Art. 20 Os Centros de Atendimento Educacional Especializado devem cumprir as exigências legais
estabelecidas por este Conselho, quanto ao credenciamento, autorização de funcionamento e
organização, em consonância com as orientações preconizadas nesta Resolução.
Art. 21 A normatização referente à estrutura física e equipamentos adequados para a sala de
recursos multifuncionais deverá seguir as determinações do Ministério da Educação.
Art. 22 As instituições de Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino oportunizarão
atendimento em estimulação precoce para as crianças de zero a cinco anos, público participante
da Educação Especial.
Parágrafo único. Entende-se por estimulação precoce um conjunto dinâmico de atividades, de
recursos humanos e ambientais incentivadores, destinados a proporcionar à criança pequenas
experiências significativas para que possa alcançar pleno desenvolvimento no seu processo
evolutivo.
CAPÍTULO III
DO DOCENTE PARA ATUAÇÃO NO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
Art. 23 Para atuação no AEE, o professor deve ter curso de Licenciatura Plena em Pedagogia e
possuir curso de Especialização em Atendimento Educacional Especializado- AEE.
Art. 24 São atribuições do professor do Atendimento Educacional Especializado:
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específicos e altas habilidades ou superdotação.
CAPÍTULO IV
DA PROPOSTA PEDAGÓGICA
CAPÍTULO V
DA AVALIAÇÃO
Art. 28 A identificação das necessidades educacionais dos estudantes com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento, transtornos funcionais específicos e altas habilidades ou superdotação
será realizada mediante avaliação inicial e ao longo do processo educacional.
§ 1º Na avaliação podem ser considerados diagnósticos clínicos e informações prestadas pelos
pais ou responsáveis, como suporte para a identificação das necessidades educacionais dos
estudantes e seu atendimento educacional adequado.
§ 2º A avaliação do estudante da Educação Especial, ao longo do processo de ensino e
aprendizagem, compreende diversas etapas, envolvendo procedimentos sistemáticos, tendo como
base o desenvolvimento apresentado pelo estudante no início do processo,podendo implicar em
novo encaminhamento pedagógico, reclassificação ou terminalidade.
§ 3º O resultado da avaliação inicial e as realizadas ao longo do processo educacional será
consolidado em relatório que indique os procedimentos pedagógicos necessários ao atendimento
de cada estudante.
§ 4º Para os procedimentos de avaliação das necessidades educacionais de seus estudantes, a
instituição de ensino deverá contar com:
I – a experiência de seu corpo docente e técnico-pedagógico;
II- serviços especializados, realizados por equipe multiprofissional e interdisciplinar, assegurados
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pela mantenedora;
§ 5º. Ficam vedadas quaisquer formas de cobrança de valores adicionais para a realização da
avaliação prevista no caput deste Artigo.
Art. 29 Os procedimentos para classificação, reclassificação e aproveitamento de estudos,
previstos nas normas que regem o Sistema Municipal de Ensino, aplicam-se, também, aos
estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, transtornos funcionais
específicos e altas habilidades ou superdotação.
Art. 30 É facultada às instituições de ensino a certificação de conclusão de escolaridade com
terminalidade específica aos estudantes com deficiência.
§ 1º A certificação a que se refere o caput deverá ser fundamentada em avaliação pedagógica,
realizada pelo professor e por equipe técnico-pedagógica que indique as competências
desenvolvidas pelo estudante, de forma descritiva, em seu Histórico Escolar.
§ 2º A terminalidade específica deverá possibilitar novas alternativas educacionais ou
encaminhamento para cursos de Educação de Jovens e Adultos, visando à inserção do estudante
na sociedade e no mundo do trabalho.
§ 3º A Secretaria de Educação, através da Coordenação de Educação Especial deve orientar,
acompanhar e aprovar os procedimentos dos casos de certificação da terminalidade específica.
Art. 31 O estudante que apresentar características de altas habilidades ou superdotação terá suas
atividades de enriquecimento curricular no ensino regular ou sala de recursos multifuncionais, e a
possibilidade de aceleração de estudos para concluir em menor tempo o programa escolar,
utilizando-se dos procedimentos da reclassificação compatível com o seu desempenho escolar e
maturidade socioemocional.
CAPÍTULO VI
Art. 32 Deverão ser assegurados ao professor habilitado que realiza Atendimento Educacional
Especializado os mesmos direitos e deveres previstos para os demais professores.
Art. 33 As especificidades da qualificação de profissionais da Educação Especial e do AEE
deverão estar descritas no Projeto Pedagógico e no Regimento Interno da Escola.
Art. 34 A ocorrência de irregularidade de qualquer natureza nas instituições de ensino será objeto
de diligência, verificação especial, sindicância e, se for o caso, de processo administrativo que vise
à sua apuração.
Art. 35 A Educação em tempo integral deve assegurar o Atendimento Educacional Especializado,
conforme a organização dos cursos ofertados pela instituição de ensino.
Art. 36 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
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