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EDITOR CHEFE
Arno Alcântara
REDAÇÃO E CONCEPÇÃO
Marcela Saint Martin
DIREÇÃO DE CRIAÇÃO
Matheus Bazzo
DESIGN E DIAGRAMAÇÃO
Jonatas Olimpio
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COMO É A SEMANA GW
1. Assista, de preferência ao vivo, às lives
diárias pelo YT ou Instagram, às 21h30.
Canal do YT: Italo Marsili.
Instagram: italomarsili
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ÍNDICE
6 O PONTO CENTRAL
10 JULGAMENTOS SUPERFICIAIS
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A SEMANA
NUMA
TACADA SÓ
Live #57 | 08/05/2019 - Instagram
JULGAMENTOS SUPERFICIAIS
Você vence o mau hábito de julgar todo
mundo quando toma a decisão resoluta de
amar o outro.
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RESUMOS DA SEMANA
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Live #200 MFM | 01/10/2018 - Youtube
A PACIÊNCIA É UMA VIRTUDE QUE NASCE DO
AMOR
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Live #225 MFM | 17/12/2018 - Youtube
O MOVIMENTO GENUÍNO DO AMOR
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LIVES
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Live #57 | 08/05/2019 - Instagram
JULGAMENTOS
SUPERFICIAIS
Mais tarde, conforme prometido, vou responder a
algumas perguntas que me mandaram, mas come-
çarei falando sobre julgamentos. Não sobre aque-
les grandes julgamentos dos juízes que têm todo o
contexto, mas sim sobre um tipo de movimento que
ferra a vida de todos nós.
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lando: ‘Fulano, saia da quarta camada, seu lerdo!’?”,
ou então “Italo, grave um vídeo falando para o meu
amigo: ‘Ninguém te deve nada, seu babaca filho da
mãe!’”
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nossa cabeça. É matar, no final das contas, as vozes
da sua família que dizem que você não consegui-
rá, que você não pode fazer tal coisa, que você não
passará naquele concurso, que você não deve ser
médico ou contador, aquelas vozes que estão sem-
pre te jogando para baixo, te julgando sem ter todo
o contexto.
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Já vieram algumas respostas: “Ah, você é um mito, um
gênio, é muito bom”. Eu sei que vocês escrevem esse
tipo de coisa todo os dias. Sabem o que acontece
comigo? Nada. Eu nem vejo. Eu sou cego. Você pode
escrever à vontade que eu não verei, simplesmente
não sei o que vocês estão me escrevendo, porque eu
não dou autoridade para vocês me julgarem -- nem
para o mais, e nem para o menos.
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que todo mundo bata palminhas para elas, para que
elas sejam vistas como boas, lindas e maravilhosas.
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um conjunto de códigos que estão fora da sua cabe-
ça, fora de você. Seu juiz tem de ser o que é certo e o
que é errado.
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zinho tem uma BMW, de ter que mudar a sandália
porque a sua amiga do trabalho tem uma sandália
nova. Isso é loucura.
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lhimento, ou você é um avarento que tem medo de
perder as coisas… Essas são as negativas, você já as
conhece.
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o seu destino seja uma cruz? Você não é Deus, você
não ressuscita no terceiro dia, você não inaugurou
a Verdade, como Sócrates inaugurou. Você é vaga-
bundo, fraco e miserável como eu, então não dê au-
toridade para a legião.
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jamais prestou atenção na sua vida. Ele é só um filho
da mãe desorientado, coitado, e só isso. Você tem
que cuidar dele, ser carinhoso, ter pena do sujeito.
Você deve dar a sua vida para que esse sujeito saia
dessa situação infeliz, sub-humana, desse círculo de
escarnecedores. Esses sujeitos que ficam julgando
todo mundo o tempo todo sem ter autoridade para
isso, sem ter idéia de todo o contexto, são uns po-
brezinhos que merecem toda a nossa pena. Nós re-
solvemos a vida desses filhos da mãe sendo, não nos
curvando ao juízo, à alabança e aos louvores deles.
É assim que se faz, e é muito simples.
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Se aparece um sujeito com um cabelo escroto no
seu trabalho, é óbvio que a idéia de julgar vai pas-
sar pela sua cabeça. Você faz uma análise rápida
da circunstância e pode vir uma idéia, mas você
não tem que tocá-la dando a sentença. Essa idéia
não é a sentença, é um movimento que aparece na
sua cabeça porque você e eu somos filhos da mãe e
abraçamos essa idéia de um protojuízo, de um juízo
fraco. É preciso agir com amor, com carinho, com
paciência, tentando entender o sujeito e, mais do
que isso, entendendo que você não está no lugar de
julgá-lo, mas de servi-lo, de ajudar aquele filho da
mãe a ser melhor, a ser uma pessoa que ama. Este é
o seu lugar.
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te afeta. Não que você se transforme num sem no-
ção que não está aí para ninguém; é que você está
aí para a Verdade, para ser, para combater aquelas
inclinações negativas do seu espírito. Esses são os
seus juízes, e eles não são humanos. Essas mesmas
referências externas que te julgam, também te ali-
mentam, te dão força, e essa é a maravilha da vida. A
multidão, quando te julga, não te ajuda, mas te cru-
cifica. Isso é assim há mais de 3000 anos, desde que
o mundo é mundo.
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todo mundo.
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Imagine se eu, de fato, estivesse me importando com
os louvores dos senhores. Imediatamente eu estaria
me preocupando com o juízo negativo de 11 mil pes-
soas. Você acha que vou me colocar nessa circuns-
tância, caramba?
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autoridade sobre você.
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E você, que é filho, entende isso? Não é porque são
seus pais que você ouvirá todas as opiniões deles.
“Ah, mas eles são sábios.” Sábios o caramba! Velho
lá é sábio hoje em dia? Velho é um bicho bitolado,
cheio de medo, só tem os sonhos da casa própria
e de ter cartão de crédito, só tem fetiche de classe
média que aprisiona no mundo da insegurança, do
medo, do pavor.
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Vá se lascar, seu moralista maldito, é por isso que
você continua um pervertido preguiçoso avarento.
Você santifica essa porcaria e dá autoridade para
lixo. Pecados, “bostas interiores”, nós tratamos as-
sim: com crueza. A Santíssima Trindade, a religião, a
oração, aí, sim, tratamos com toda a reverência e o
amor do mundo, com todo o linguajar excelso que
houver. Quando for para falar de pecados, de más
inclinações, vou falar deste jeito, porque é o único
jeito que você entende, seu imbecil.
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ter me perguntado, sem jamais ter tentado entender
todo o contexto. Você sabe que esse é o movimento.
Você se entristecerá, só encontrará buraco, olhará
para um poço tapado e cairá dentro desse poço e
ficará de pernas para o ar, de cabeça para baixo,
com o sangue pesando na sua cabeça, vendo tudo
ao contrário. Não é isso o que eu quero para você,
porque você sabe que te amo, então pare de julgar.
É só pedir desculpas -- não para mim, mas no seu
coração. Pare de julgar e passe a defender aquelas
pessoas que te ajudaram na vida. Você sabe que o
círculo mais profundo do sofrimento está reservado
para aqueles que traíram os seus “mestres”, ou seja,
aqueles que traíram os que os ajudaram, não sabe?
Cuidado, você vai se ferrar.
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nenhuma. O referencial é ser, é parar de julgar os
outros. É mais simples. Você encontrará felicidade
no seu coração, vá por mim. Vocês enrolam tudo!
Brasileiro enrola tudo, não teve educação domici-
liar, nem na igreja, no colégio, não teve nada.
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perde tempo comentando a vida dos outros!
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malmente! Você acha que é sarcástico ou irônico,
mas você é um filho da mãe, é isso o que você é!
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Se o sujeito está falando mal de um outro, apenas
diga “Olha, ninguém fala mal de amigo meu na mi-
nha frente, porque eu amo aquele cara”. O que você
fez com isso? Mais que o seu argumento, você mos-
trou seu amor, sua dignidade, sua valentia, sua hon-
radez. Isso é o que importa. Quando você tenta ar-
gumentar com filho da mãe, você sempre se ferra,
porque ele é um filho da mãe. Imagine que há um de-
mônio na frente de um pastor ou de um padre. Você
por acaso já viu padre ou pastor conversando com
demônio? Demônio a gente exorcisa, caramba.
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lidade, mas não só homens devem tê-los. Aliás, as
mulheres estão muito mais viris que os homens, eles
estão todos sem bolas, sem substância e sem sus-
tância. É a psicologia da senhora barata.
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Live #200 MFM | 01/10/2018 - Youtube
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bem, nem tem como fazer uma coisa ruim. Essas
pessoas não estão em uma posição na qual possam
roubar, ser um filho da mãe, matar... O que sobra
para elas é fazer a coisa boa. Isso já está bom, é me-
lhor ser assim do que ser um grandessíssimo filho
da mãe.
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é tentado, motivado, não é confrontado com o outro
lado do seu espírito, que é o lado da ira, da agressi-
vidade, já que aquela pessoazinha boazinha ali não
o tenta, não o tira do juízo, não o tira do sério.
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Em geral colocamos as virtudes humanas como qua-
tro grandes pilares que uma pessoa tem de (ou de-
veria) desenvolver de forma consolidada para que
possamos olhá-la e dizer: trata-se de uma pessoa
confiável, boa, valente, por quem eu posso de fato
botar a minha mão no fogo. As virtudes, os pilares
são: justiça, prudência, fortaleza e temperança. Fa-
laremos melhor sobre cada uma delas algum dia; é
importante para podermos nos examinar.
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ali e se manter de pé, firme. Isso acontece porque
faltou nela o cultivo dessa virtude.
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paciência pelo avesso, nós a entendemos como uma
virtude próxima à fortaleza, e até faria sentido que
fosse assim.
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continuar ali por um tempo — ou porque demos a
nossa palavra ou porque precisamos do dinheiro
(ainda que pouco), ou ainda porque as pessoas pre-
cisam de nós e temos de entregar o produto ou o ser-
viço, precisamos estar ali até o fim. Você vai precisar
de quê? De paciência. Vai precisar resistir. Mas não
apenas resistir. Se você entende a paciência como
uma resistência, como uma necessidade de ser forte
para estar ali, você em algum momento vai quebrar
e se sentir absolutamente defraudado, injustiçado,
em algum momento vai explodir. Isso serve para to-
dos nós. Todos precisamos ter paciência em nossa
vida, seja para continuar em uma situação na qual
estamos ou para conviver com outras pessoas... A
paciência deve ser um movimento do amor, do seu
coração, muito mais que um movimento do seu bra-
ço.
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sar. A gente sempre deve apostar que o coração é
o movimento correto da paciência, que o amor é o
movimento correto para você poder adquirir a pro-
funda paciência. A paciência é uma virtude tributá-
ria ao amor, que dele deriva, é uma irmã mais nova
do amor, e não uma irmã mais nova da Fortaleza. Se
acharmos que a paciência é uma virtude que tem
de vir do braço e da capacidade de resistir, vamos
nos frustrar. É justamente o contrário, é amar aquela
situação.
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O braço não agüenta todo o peso do mundo, nunca.
Aí está o problema. O coração, ao contrário, é um
órgão complacente. Nosso coração agüenta tudo,
tudo cabe nele; todas as dores do mundo, todos os
entusiasmos, todos os sofrimentos, todas as pessoas
do mundo cabem no coração de um ser humano.
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nosso amor quase infinitamente, porque ele partici-
pa do amor de Deus. No limite, é isso.
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tuação na vida, com seu filho, no seu trabalho, com
seu corpo mesmo, pare de querer fazer a coisa no
muque. Mude de perspectiva, faça com o coração.
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átrio e o ventrículo do seu coração. Experimente es-
tar ali naquela situação com a amplitude do amor, e
não com a força do músculo. Aí você começa a con-
seguir.
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que saiba amar, um coração complacente, em que
caibam as dores do mundo e os entusiasmos e as
expectativas, um coração amplo, para que consiga-
mos olhar para o outro e colocá-lo dentro do nosso
coração, e não só da nossa cabeça.
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Live #225 MFM | 17/12/2018 - Youtube
O MOVIMENTO GENUÍNO
DO AMOR
Hoje abordaremos a questão do amor e dos térmi-
nos de relacionamento por um ângulo específico,
desdobrado a partir da seguinte pergunta: um amor
cura o outro?
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nha o costume de conviver com aquela pessoa...” Eu
sei que tem tudo isso aí, mas tem uma dor profunda,
veja bem, que vem desse lugar aí onde você está se
olhando demais.
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bem do outro enquanto outro, você tem de querer
o bem do outro porque você ama o outro. É sempre
um movimento de benevolência, esse é o movimen-
to do amor.
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quanto outro pode aparecer em outros relaciona-
mentos — com seu filho, seu irmão, seu amigo, às
vezes é assim que funciona, existe essa natureza de
relacionamento. Mas, quando a esse movimento se
mistura uma certa atração erótica, bem, aí você tem
um relacionamento amoroso de fato.
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de você.
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de ninguém! Se você falar que tem pena ali daque-
le mendigo, daquela criança, daquela senhora, vão
dizer: “Nossa, que coisa absurda, por que você sente
pena, você por acaso acha que ela é menor do que
você?”. Não é isso, é que às vezes tem de sentir pena
mesmo.
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mesmo em uma pessoa madura. Aquele convívio
que foi construído, os projetos, é claro que virá um
sentimento ruim, mas não é o que deve prevalecer.
Eu conheço muita gente madura que terminou, gen-
te que amava profundamente o outro (eu encontrei
muita gente boa e madura na minha vida). São tér-
minos doloridos, há uma dor profunda, mas não é
aquele remordimento, aquele remorso, aquela coisa
que o coração vai se remoendo e a pessoa vai fican-
do com pena de si e aquela coisa se amplifica e vira
uma histeria, não é assim que funciona, não é.
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dade que valoriza muito o namoro é uma socieda-
de que desvaloriza o casamento e os comprometi-
mentos verdadeiros de vida, isso é evidente. Há uma
confusão grande nos relacionamentos amorosos, o
coração fica uma zona nebulosa e as pessoas es-
quecem essas coisas que são simples.
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diferente disso, pois será difícil de achar. Às vezes
vem, às vezes não. É claro que tem mais um monte
de outras coisas, tem tesão, tem paixão, mas a gente
não está falando disso. Estamos falando do amor, do
núcleo do amor, e o núcleo do amor é esse.
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centro do nosso coração. É só esse centro que pode
de fato entregar esse amor verdadeiro.
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Quando um sujeito assume esse papel profissional,
ou esse papel religioso, ou esse papel acadêmico,
ele perde imediatamente a personalidade dele. Ime-
diatamente. Ele vai ficando não só prolixo, mas falso.
Uma das queixas que alguns colegas meus fazem
das lives é: “Oh, nossa, ele fala gíria, ele fala pala-
vrão”. É isso mesmo, porque esse é o Italo falando,
aqui não é a Associação Brasileira ou Internacional
de Psiquiatria que está falando, não; é o Italo falan-
do desde o coração dele, é um esforço de personali-
zação. É o contrário do que esse pessoal faz.
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animal do que se ama a um objeto, e ama-se mais a
uma pessoa do que se ama a maior parte dos ani-
mais.
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egoísmo, é um medo egoísta, de olhar só para si, não
para o mundo e como ele te impacta.
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@italomarsili
italomarsili.com.br
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