Você está na página 1de 9

A LUTA POR UMA IDENTIDADE: UMA ETNOGRAFIA SOBRE O POVO

KAMBA DE ORIGEM CAMBA-CHIQUITANO DA BOLÍVIA1

Andréa Lúcia Cavararo Rodrigues2


andreacavararo@gmail.com
Antônio Hilário Aguilera Urquiza3
hilarioaguilera@gmail.com

RESUMO

O presente texto é fruto de iniciação científica (PIBIC/CNPq 2014-2015) inserida em


projeto mais amplo (CNPq), em andamento, intitulado “O tráfico e migração de
pessoas na fronteira de Mato Grosso do Sul em suas dinâmicas e modalidades”. Trata-
se de estudo antropológico com foco na compreensão da migração do povo Kamba, de
origem Camba-Chiquitano da Bolívia para a cidade fronteiriça de Corumbá, no Estado
do Mato Grosso do Sul. Os Kamba que vivem desde meados do século XX na fronteira
Brasil/Bolívia interagem com os mais diversos atores sociais deste amplo território,
fixando moradia principalmente na Alameda São Francisco de Assis, em Corumbá/MS.
Este grupo, que se autodenomina “Camba”, há décadas sofre dupla discriminação,
preconceitos e tentativas de invisibilidade: primeiro por serem bolivianos; segundo por
terem negada a identidade indígena. A base teórica alicerça-se em autores como
BARTH (2002); CARDOSO DE OLIVEIRA & BAINES (2005), assim como as
recentes teses acerca deste povo Kamba: SILVA, J.G. da (2005 e 2007) e SILVA, R.H
(2009). A pesquisa é bibliográfica, mas, sobretudo, constitui-se com base no trabalho
do campo, situação em que constatamos as reivindicações deste povo, que luta pelo
reconhecimento de sua cidadania como indígenas no Brasil para saírem da
“invisibilidade”, não só do poder público como dos cidadãos corumbaense e assim
poderem buscar o efetivo amparo da Convenção nº 169 da OIT e outros dispositivos
legais que dizem respeito aos direitos dos povos indígenas, sua dignidade e o direito ao
território tradicional.

Palavras-Chave: Identidade; Fronteira; Povo Kamba


Comunicações Coordenadas: 09 - Saberes e práticas sociais: retóricas e processos de
construção de identidades

________

1- O presente trabalho foi realizado com apoio do CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico - Brasil e da Fundect, Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino,
Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul.
2 - Graduanda em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Bolsista PIBIC
CNPq.2014/15.
3 - Professor Doutor em Antropologia da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Professor
colaborador do Programa de Pós Graduação em Antropologia Social (UFGD), Programa de Educação
(UCDB) e orientador da pesquisa.
INTRODUÇÃO

O presente trabalho se propõe a realizar uma reflexão antropológica sobre a


emergência de identidades étnicas e seu consequente processo de reconhecimento.
Primeiramente relatamos que nos aguçou grande interesse em pesquisar este povo
Kamba pela ambiguidade da pesquisa. O povo Kamba possui ligações com os
Chiquitanos da Bolívia, e que receberam esta denominação por volta do século XVIII
pelos colonizadores europeus, sendo uma denominação genérica dada a diferentes
grupos étnicos alocados em uma vasta região chamada de Chiquito (Chiquitania), no
atual oriente da Bolívia. Esta área geográfica do oriente boliviano é compreendida pelo
espaço localizado entre o Chaco (sul), os rios Paraguai (leste) e Rio Grande (oeste). Os
Kamba residem no Reduto de São Francisco, e estão alocados nesta região desde a sua
chegada em Corumbá, desde meados dos séculos XX. Entre os diversos fatores que
influenciaram na vinda dos Kamba para a cidade de Corumbá, considera-se de suma
importância a Ferrovia Santa Cruz de La Sierra (BOL) – Corumbá (BRA) (1939-1954);
e as consequências da implantação das missões jesuíticas europeias fundadas pelos
padres da Companhia de Jesus.
Esta pesquisa esta pautada em pesquisa bibliográfica para identificarmos quem
são os Kamba e no trabalho de campo. Para tanto, no trabalho de campo foram
utilizadas técnicas de gravação, fotografias, conversas informais, infelizmente tivemos
pouco tempo para a observação participante. Por ser uma pesquisa antropológica, nos
possibilitou à compreensão das relações entre as pessoas e as situações sociais.
A base dos procedimentos da pesquisa foi o método etnográfico, também
conhecido como observação direta e conversa informal, o qual consiste na observação
direta da vida social e da cultura de grupos humanos. Neste sentido, a etnografia, como
método de pesquisa antropológica, fornece as ferramentas para analisarmos a ação
desses indivíduos a partir do ponto de vista dos mesmos e pelo estigma dado pela
população regional, que os veem como “índios sem aldeia”, “imigrantes”,
“estrangeiros”, “bugres” ou “bolivianos”.
A presença desses indígenas na periferia de Corumbá foi, no passado, motivo de
não reconhecimento pelo extinto Serviço de Proteção ao Índio (SPI) como etnia
indígena, por terem traços fenotípicos marcadamente bolivianos e por não estarem
aldeados e, ainda hoje, não aparecem na listagem oficial da FUNAI e muito menos nos
registros de respeitáveis organizações não governamentais (ONG’s) como o Instituto
Socioambiental (ISA). Mesmo tendo se passado mais de seis décadas, eles ainda
buscam por reconhecimento de sua identidade entre as comunidades indígenas no
Brasil.
Independentes do espaço em que estarão e do contexto histórico que os cercam,
nunca sua identidade e práticas culturais de origem deixarão de existir em sobreposição
a outras. Suas práticas culturais, tradições e histórias, sejam coletivas ou individuais,
são recriadas e ganham re(significados) identitários distintos em situações específicas.
A realização da observação participante e conversas informais têm como
finalidade compreender o cotidiano atual dos Kamba, sendo motivo de atenção da
pesquisa de populações indígenas em fronteiras, pois há poucos estudos acerca da
realidade dos Kamba e esta pesquisa poderá significar um grande passo para o
reconhecimento de seus direitos como comunidade indígena dentro do Brasil, e assim
passar a usufruir integralmente dos direitos previstos nas normas brasileiras, garantindo-
lhes uma identidade.
A partir destes pressupostos já apresentados, iremos apresentar a partir de agora
um breve panorama sobre os Kamba e sobre a pesquisa, considerando-se que este
trabalho tem como objetivo a apresentação de uma pesquisa que ainda está em
andamento e que apesar do prazo (Iniciação Científica) estar se encerrando pretendemos
dar continuidade a pesquisa.

O TRABALHO DE CAMPO EM CORUMBÁ/MS

Iniciamos nossa pesquisa encontrando algumas dificuldades como:


Em primeiro momento em encontrar literatura, devido a pouca produção
acadêmica acerca dos Kamba, também em nosso primeiro contato com a liderança Sr.
Nazário Surubi Rojas (Nazário Rocha - 78 anos) do povo Kamba, de origem Camba-
Chiquitano da Bolívia, que atualmente reside em Campo Grande/MS demonstrou
grande interesse em participar da pesquisa e nos acompanhar até o local em que muitos
Kamba ainda residem na Alameda São Francisco, localizado no bairro Cristo Redentor
em Corumbá/MS, uma distância de 430,2 km e após uma semana do primeiro contato
desistiu, dizendo que não queria mais participar.
Segundo foi ao chegarmos a cidade de Corumbá/MS constatamos que este povo é
totalmente invisivel perante aos órgãos públicos, dizendo que desconhecem a presença
de população indígena Kamba, apenas de bolivianos, onde dificultou conseguirmos
localizar esta população, que estão alocados numa região periférica de Corumbá-MS e o
acesso a essa localidade não muito fácil, apesar de estarmos a poucos metros da
Alameda no primeiro campo só conseguimos localiza-los em nosso segundo campo com
ajuda do Sr. Anisio Guató que nos conduziu até a residencia do Sr Barnabé segundo
representante Kamba mais idoso, ficando abaixo apenas da liderança senhor Nazário.
Mesmo na atualidade, são muito poucos os conhecedores da situação histórica
dos Kamba, recentemente foram realizadas duas pesquisas de doutorado sobre esta
comunidade, ressaltando sua história, organização social e particularidades culturais.
Levando em consideração as narrativas coletadas por Giovani José da Silva os
entrevistados temiam a desaparição dos Kamba, dizendo:

(...) Alguém que soubesse ouvir, escrever e depois divulgar a


história dos Kamba, que, na opinião dele, irão desaparecer em
breve... Isso porque, de acordo com o velho narrador, as
gerações mais novas sequer se sabem indígenas, já nasceram em
ambiente urbanizado, completamente sem perspectivas de
fazerem Camba-Chiquitano num meio hostil a “índios” e
“estrangeiros” (SILVA, 2009, p. 37-38).

Realmente seguindo o raciocínio deste interlocutor, pode ocorrer de fato,


principalmente porque moradores mais antigos do São Francisco, citados em pesquisas
anteriores já vieram a falecer, deixando assim uma grande lacuna no fator histórico
deste povo, pois a lembrança é em larga medida uma reconstrução do passado que com
a ajuda de dados emprestados do presente, os Kamba reconstroem a imagem de outrora
se encontrando já bem alterada. Observamos então, um papel importante da memória,
inclusive da memória coletiva no que diz respeito à reconstrução do passado que
pertencente a um determinado grupo, pois a partir dele, várias manifestações podem ser
entendidas na atualidade onde podemos verificar uma diversidade de novos caminhos.
Através dessas memórias podemos compreender melhor a dinâmica social, mas para
isso necessitamos respeitar a oralidade, pois é um fator predominante de transmissão de
conhecimento em diversas sociedades na história humana, a oralidade primária deste
povo permite ao grupo conhecer o processo migratório exercido pelos seus
antepassados.
Desde que chegaram ao Brasil, os Kamba são vistos pelos não-índios como
estrangeiros, seja pela população corumbaense ou mesmo pelo Estado brasileiro.
Dificultando o reconhecimento da identidade indígena desse povo no estado de Mato
Grosso do Sul pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI), como já ocorreu no estado de
Mato Grosso por uma população também migrante da Bolívia.
Neste sentido, e com relação à atuação da FUNAI sobre o reconhecimento dos
Chiquitano em território brasileiro, Alda Lúcia M. de Souza nos diz que:
No Brasil, os Chiquitanos sempre foram reconhecidos pela
população regional como “índios bolivianos”. Apenas
recentemente, há cerca de 10 anos, o órgão indigenista oficial
(FUNAI) reconheceu a existência dos Chiquitanos em territórios
brasileiro (SOUZA, 2009, p.11).

E é esta a situação em que se encontram os Kamba no território brasileiro: um


grupo reconhecido como “índios bolivianos”, por terem migrado da Bolívia para o
Brasil no século XX, sem reconhecimento oficial pela FUNAI como indígenas no
Brasil, para que possam usufruir de políticas públicas destinadas às comunidades
indígenas brasileiras.
Construção identitárias dos Cambas no Brasil, descreve que o Sr. Nazário até
então migrante boliviano passou a reivindicar uma indianidade, a partir de um encontro
do movimento social indígena na região de Corumbá em fins dos anos de 1970
(O’DWYER, 2013). Este senhor, que foi liderança por muitos anos dos Camba-
chiquitano (Kamba), e lutou pelo reconhecimento dos direitos desta população
indígenas no Brasil, infelizmente não teve êxito. Atualmente ele não reside mais no
local, mas moradores da localidade se reúnem para dar continuidade a essa luta.
Por estarem habitando uma localidade que reproduz fortes estigmas com
relação aos povos bolivianos, e indígenas, acabaram se tornando vítimas de um duplo
preconceito: por serem índios e por serem estrangeiros (bolivianos) no Brasil.
Deslocados de seu contexto de origem e inseridos em espaços que não lhes
corresponderiam e por passarem por dificuldades econômicas passam a serem vítimas
de trabalhos subalternos e informais. E é assim que encontramos os Kamba,
“desterritorializados, migrantes e sofrendo dupla discriminação, por serem índios e, ao
mesmo tempo, por serem considerados estrangeiros no Brasil: eis a situação atual dos
Kamba” (SILVA, 2012).
Ao analisarmos o fluxo migratório, segundo Roberto Cardoso de Oliveira
(OLIVEIRA & BAINES, 2005) os indígenas e migrantes estarão sempre em situação
desconfortável de minorias sociais, enfrentando todo tipo de dificuldades para
sobreviverem no novo ambiente, passando por discriminação e marginalização.
Lembrando que Frederick Barth (2000) utiliza as fronteiras para compreender
as dinâmicas do grupo, e dinamiza a identidade étnica afirmando que ela não é estática,
se transforma a partir das relações e como qualquer outra identidade, coletiva ou
individual dependendo do interesse ou contexto. A interação entre os sujeitos e grupos,
permitem transformações contínuas que modelam a identidade, em processo de
exclusão ou inclusão, determinando quem está inserido no grupo e quem não está. Os
grupos se organizam a fim de definirem “eu” e o “outro”, partindo desta organização
mantém sua legitimidade.
Sendo assim, importante que o grupo tenha um membro que se identifique e
seja identificado por outros, para compartilhar os elementos da cultura. Barth procurou
mostrar que as ordens culturais podem mudar sem ocorrer mudança na identidade étnica
de seus membros.
Tomando por referência tais conceitos nos leva a refletir, porque os Kamba
continuam após anos de sua chega ao Brasil invisível socialmente?
A presença desses indígenas na periferia de Corumbá foi, no passado, motivo de
não-reconhecimento pelo extinto Serviço de Proteção ao Índio (SPI) como etnia
indígena, por terem traços fenotípicos marcadamente bolivianos e por não estarem
vivendo em aldeia rural e, ainda hoje, não aparecem na listagem oficial da Fundação
FUNAI, e muito menos nos registros de respeitáveis Organizações não Governamentais
(ONG’s) como o Instituto Socioambiental (ISA). Mesmo tendo se passado mais de seis
décadas, eles ainda buscam o reconhecimento de sua identidade entre as comunidades
indígenas no Brasil.
Ser pública e oficialmente reconhecido como indígena pelo Estado brasileiro,
com a possibilidade de ter garantido o direito à sua especificidade étnica, é um dos
pontos de luta dos Kamba.
A antropóloga Ruth Henrique em seu trabalho intitulado “Construindo
identidades: os Camba na fronteira Brasil-Bolívia” lembra que:
A partir de 1988, com a promulgação Constituição da República Federativa
do Brasil, pelo Congresso Nacional, há não só o reconhecimento da
diversidade étnica no país como a designação do Estado Brasileiro como
responsável pela demarcação das terras tradicionalmente ocupadas pelos
grupos indígenas. Entretanto, ainda coexiste na legislação indigenista
brasileira leis como a 6001 (de 19/12/1973, conhecida como Estatuto do
Índio), que precisa ser adequada às conquistas obtidas na Constituição
Federal de 1988, uma vez que mantém uma conotação colonialista e
integracionista dos indígenas à sociedade nacional, assemelhando-se ao
artigo 8º da Constituição Federal Brasileira de 1969 .

Mas a realidade cotidiana atual dos Kamba, uma população indígena em


fronteiras, é a constante busca do reconhecimento de seus direitos como comunidade
indígena dentro do Brasil, e assim passar a usufruir integralmente dos direitos previstos
nas normas brasileiras, garantindo-lhes o direito a uma identidade e principalmente
devolver a dignidade humana a esta população que são vítimas da população regional,
que os veem como “índios sem aldeia”, “imigrantes”, “estrangeiros”, ”bugres” ou
“bolivianos”.
Os Kamba enfrentam dificuldades de reconhecimento devido não possuir um
padrão linguístico (embora tenham traços da língua chiquitano mencionados entre os
mais velhos), por estarem localizados em área urbana sem possuir nenhuma
característica do imaginário que se tem de “índios” que os identifiquem, geralmente são
acusados de fraudadores étnicos.
Seu reconhecimento independente do espaço em que estarão e do contexto
histórico que os cercam, nunca sua identidade e práticas culturais de origem deixarão de
existir em sobreposição a outras. Suas práticas culturais, tradições e histórias, sejam
coletivas ou individuais, são recriadas e ganham significados identitários distintos em
situações específicas.
Através do trabalho de campo constatamos que perante a sociedade
corumbaense e os órgãos públicos a partir dos quais obtivemos contatos, todos
desconhecem a presença dos Kamba na cidade fronteiriça de Corumbá/MS.

CONCLUSÕES FINAIS

A intenção desta pesquisa é contribuir com os estudos identitários que a


academia tem desenvolvido especialmente a partir da década de 70, considerando a
importância que a antropologia brasileira tem dado aos estudos sobre etnicidade, de
forma especial dos povos indígenas no contato com a sociedade nacional . Longe de
esgotar o assunto, este trabalho buscou dar uma provável indicação para se compreender
o panorama em que vive o povo Kamba na cidade de Corumbá/MS partindo-se de suas
origens, anseios e direitos comuns à pessoa humana. A busca dessa oportunidade não é
somente um requisito dos Kamba, mas nos remete a uma visão mais geral a cerca da
fronteira, do migrante e todos os fatores que poderão contribuir para um melhor
entendimento do tema, tendo em vista, as peculiaridades das regiões fronteiriças.
A responsabilidade do eu com outro será de fundamental importância para a
manutenção da vida política e social nas fronteiras, despindo-se completamente de
preconceitos e ideias pré-concebidas sobre o indivíduo migrante seja ele indígena ou
não.
Diante desses fatos este trabalho busca uma reflexão sobre os Kamba do reduto
São Francisco que reivindicam o reconhecimento indígena no Brasil, pois se tornaram
cidadãos brasileiros, mediante exigência do governo do Brasil para conseguir a
oportunidade de trabalho e assim ajudar a construir a Estrada de Ferro Santa Cruz de La
Sierra-Corumbá, principal ligação entre Brasil/Bolívia e aqui estabeleceram família.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALBUQUERQUE, José Lindomar C. Fronteiras em movimento e identidades


nacionais: a imigração brasileira no Paraguai. Fortaleza, UFC, 2005. Tese (Doutorado
em Sociologia)
BARTH, Fredrik; O guru, o iniciador e outras variações antropológicas. Tradução de
John Cunha Comerford. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, 2000.
BRASIL : Constituição Federal de 1988.
CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto & BAINES, Stephen (Org.). 2005. Nacionalidade
Etnicidade em Fronteiras. Brasília, Editora UNB.
Convenção nº 169 sobre povos indígenas e tribais e Resolução referente à ação da OIT
Disponível em: < http://www.oitbrasil.org.br/node/292>. Visualizado em 23/04/2015.
CONSTRUINDO IDENTIDADES: OS CAMBA NA FRONTEIRA BRASIL-
BOLÍVIA - Disponível em: <
http://www.sinteseeventos.com.br/ciso/anaisxvciso/resumos/MR03.pdf>
Visualizado em 16/02/2015.
DELGADO, Paulo Sérgio, SILVA, Ruth Henrique; Constructos identitários e
territorialidade: ser ou não ser Camba no Brasil - Disponível em:<http://www.iai.spk-
berlin.de/fileadmin/dokumentenbibliothek/Iberoamericana/42-
2011/42_Delgado_y_Silva.pdf> Visualizado em 16/02/2015.
Entre os Chiquitano de Mato Grosso do Sul -2010.
<http://www.encontro2010.historiaoral.org.br/resources/anais/2/1270335
823_arquivo_textocompletoxenho.pdf> Acesso: 01 maio.2014.
FARIAS, Adriano Lúcio Bezerra; Migração e presença Camba-Chiquitano em Mato
Grosso do Sul: fronteira, práticas culturais e construções identitárias . Trabalho
científico - ISSN 21764446 – VI Congresso Internacional de História. 2013.
FERNANDES, Arissane Dâmaso. A Expansão da Fronteira e a Formação de uma
Ideologia no Brasil.
GABAGLIA, Fernando Raja. Fronteiras do Brasil. Disponível em <http://
archive.org/details/asfronteirasdobr00gaba>. Universit of Toronto Livraries. Acesso em
20/04/2015.
LÉVINAS, Emmanuel. Humanismo do outro homem. Petrópolis: Vozes, 1993.
LÉVINAS, Emmanuel. Totalidade e infinito. Lisboa: Edições 70, 1980.
PLATÃO, Apologia de Sócrates. Banquete. 6ª Reimp. São Paulo: Ed. Martin Claret,
2013.
PROCESSOS IDENTITÁRIOS E A PRODUÇÃO DA ETNICIDADE/Organização
Eliane Cantarino O’Dwyer. -1.ed.-Rio de Janeiro: E-papers,2013.
SILVA , Giovani José da; A Presença Camba-Chiquitano na Fronteira Brasil-Bolívia
(1938-1987): Identidade, Migrações e práticas Culturais. Goiás,UFG, 2009. Tese
(Doutorado em História)
___________; A respeito de migrações e estigmas:indígenas Camba-Chiquitano na
fronteira Brasil-Bolívia, segunda metade do século XX. História Unisinos, 2011. Artigo
___________; Narrativas Indígenas em Fronteiras: História e Política. Trabalho
científico – ISBN 978-85-7315-769-7- X Encontro nacional de História
Oral/Testemunhos: História e política <http://www.iai.spk-
erlin.de/fileadmin/dokumentenbibliothek/iberoamericana/42-
2011/42_delgado_y_silva.pdf> Acesso: 01/05/2014.
SOUZA, Alda Lúcia Monteiro de; A história dos Chiquitanos: (re) configurações
sociais e territoriais. Brasília, UNB, 2009. Dissertação (Mestrado em Antropologia
Social)
SPRANDEL, Márcia Anita. Algumas Observações sobre Fronteiras e Migrações, 2005.
TERRITÓRIO SEM LIMITES: ESTUDOS SOBRE FRONTEIRAS / Tito Carlos
Machado de Oliveira, organizador. Campo Grande, MS: Ed. UFMS, 2005.

Você também pode gostar