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DE
REDAÇÃO
Curso de Redação
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Conteúdo
Introdução ..................................................................................................................................3
Pensar, ler e escrever ..............................................................................................................5
Aula 03 .......................................................................................................................................9
Coerência e coesão .............................................................................................................. 12
A criatividade do parágrafo .................................................................................................. 15
Montando o texto ................................................................................................................... 18
Textos criativos ...................................................................................................................... 21
As noções básicas textuais.................................................................................................. 28
Erros de construção .............................................................................................................. 30
Erros de argumentação ............................................................................................................ 31
A gramática na redação ....................................................................................................... 33
Considerações finais............................................................................................................. 35
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Introdução
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Este trabalho é baseado na fundamentação teórica, referente ao tema
proposto, em que, cada livro comprova os fatos com leitura sistemática, ressaltando
os pontos abordados pelos autores pertinentes ao assunto em questão.
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Pensar, ler e escrever
Por quê? A pessoa que sabe jogar visualiza o tabuleiro para ganhar o
adversário. Ela pensará cada peça movida. Portanto, o jogo de xadrez pode ajudar
os alunos a desenvolver a lógica, do raciocínio e do problema; habilidade de
memória, da concentração e da visualização; a confiança; a paciência; a
determinação; o equilíbrio; a expressão de si mesmo, a atenção; a criatividade; a
capacidade para aprender as intenções do outro.
Se não sabe como iniciar uma redação efetivamente não vai saber fazer o
meio e o final. Como escreve Bernardo (2000, p, 20), "o ato de escrever é, primeiro e
ante de tudo, a questão do desejo". Desejo de se expressar, de dizer algo sobre o
que pensa a respeito dos mais diversos assuntos.
Então quem lê muito não significa que vai redigir bem. Quando o aluno tem
muita leitura, é importante analisar a leitura de como o autor planejou o texto. O
educador precisa falar para turma qual é o objetivo de ler e escrever, pois ler e
escrever são dois conceitos diferentes, visto que ler é vida e informação
entendimento do significado das palavras escritas. A seguinte citação demonstra
isso:
Pela leitura você ganha experiências, você observa como um escritor tratou
habilmente uma situação difícil, como usou as palavras e as expressões, como
descreveu, como gerou expectativa, como arrancou emoções. Leia e aprenda, leia
observando, como quem observa a natureza. (BAÇAN, 1999, p.22)
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É importante dar preferência a autores de qualidade. Então para escrever o
aluno deve ter o hábito de ler constante. Segundo Baçan (1999, p. 23):
Comece lendo bons autores modernos, no gênero que você mais aprecia. Se
gosta de histórias em quadrinhos, comece com elas. Leia os cronistas de jornal, os
comentários e editoriais, que são pequenos e rápidos. Observe sempre como eles
estruturam o texto, como usam as palavras e como constróem as imagens.
Ler um fragmento de um jornal por dia para analisar o conteúdo, uma revista
por semana, um livro por mês. Isso ajudará a escrever melhor.
Quando o estudante começa a escrever sem pensar, sem ler, isso o leva a
uma redação sem rumo e não chega a nada, a algo concreto. Escrever é um
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trabalho árduo, enquanto um texto em desordem é um sintoma de um pensamento
confuso. Ou seja, quem não pensa bem, não escreve bem. Agora quem planeja as
idéias com um propósito chegará a um pensamento organizado.
Todo texto a ser redigido passa por uma fase de planejamento. Esse
planejamento é pessoal: há pessoas que se dão um tempo, organizam o texto
mentalmente e começam a redigi-lo; quem observa, acha que as idéias escorrem do
cérebro pela ponta da caneta". ( BERNARDO, 2000, p.71).
O estudante que nunca escreveu ou que está tentando redigir pensa que o
escritor fez sem planejar. Mas não é assim. Quem planeja vai construir um texto
claro.
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Aula 03
Qualquer pessoa que quer chegar a uma meta deve planejar, pois Isso levará a
resultados positivos. A pergunta é: por que é importante planejar? É importante para não se
perder no trabalho a realizar, é preparar, um roteiro que nos ajude aprimorar nossas idéias.
Essas não estão concretas, precisa-se plasmá-las no papel ou na mente, pois para
planejar um texto é preciso esquematizar o que você pretende dizer; essa é a base de todo
o processo, aqui o estudante precisa maior colaboração; no entanto o professor de língua
portuguesa deve dar ênfases à pré-escrita, porque é a fase que menos dá atenção para
construir uma boa redação.
"Se o escritor deixa claro logo no início do texto como ele está organizado, fica mais
fácil para quem lê compreender qual a hipóteses a ser comprovada e como isto será feito".
Isto comprova que para realizar uma produção de texto, o autor deve mencionar o
tipo de raciocínio, ou seja, silogístico, dedutivo, indutivo; se o escritor não revela como está
trabalhando, cabe o leitor realizá-lo.
Isso que dizer que para planejar se precisa uma lista de idéias. Pode ser em forma
de perguntas ou chuvas de idéias e mapa de idéias. Se, faz-se o discente não tem como
errar, porque levará a seqüência de pensamento até o final.
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Em outras palavras:
Se o aluno souber o que é uma palavra-chave, uma idéia principal e secundária para
depois colocá-las no primeiro parágrafo como um teste, ele conseguirá redigir.
Um exemplo:
1.Chegada de turistas;
2.Cumprimento do capitão ou mensageiro;
3.Mensageiro acompanha o turista e leva as malas ao balcão, e dirige-as na
recepção;
4.Check-in e pagamento;
5. Mensageiro leva suas malas ao departamento;
6. Hóspede descansa;
7. Check-out.
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· Tipo de texto: informativo
Idéias principais:
· Os turistas gostam do tratamento formal no hotel.
· Se receber bem, chegarão outros ao hotel.
· Dá-se calor, terá gorjeta para todos.
Na hora de organizar essas informações, o redator terá em mente que pode mudar o
plano de idéias, pois, quanto mais detalhado o plano, mais fácil a redação.
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Coerência e coesão
Muitos estudantes se atormentam com essas duas palavras. Mas, para ser
mais preciso é necessário defini-las, pois ajudaria na compreensão dos discentes
para elaborar um bom texto. Quando se fala de texto, fala-se de unidade a qual tem
relação com coerência e coesão.
Uma definição de coerência seria unidade de sentido; e coesão, "amarrar" as
idéias. Já que a primeira depende da ordenação das idéias; ou seja, do plano do
texto e o tema proposto; também dos argumentos, é dizer, da clareza. Clareza
consiste em ler o texto, e compreender como está organizada a produção escrita.
Quando ele vai redigir, deve planejar as idéias e a intenção comunicativa;
portanto, ser claro é como ver o mar que está limpo e olhar os peixes. Então, ser
claro é ser coerente com a ordem das palavras e vocábulos, e dizer, não se
contradizer, não confundir o leitor; ou seja, não pôr enunciados desconexos.
Segundo Massaud Moisés:
A lógica externa implica clareza unívoca das palavras, isto é, estas devem
significar uma e uma só coisa; por sua vez, a clareza supõe o emprego da ordem
direta: evitar-se-á a ordem indireta abstrusa, as violentas inversões (ou hipérbato)
[...] (MOISÉS, 1961, p.145)
Isso que dizer, que o raciocínio nós levará a significados claros com emprego
de sujeito e predicado; portanto se for o contrário, predicado e sujeito essa ordem
levaria a confundir o leitor.
Ser claro é pensar para que tipo de leitor está escrevendo; ou seja, para
crianças, adolescentes, adultos, advogados, arquiteto, filósofo, etc. isso quer dizer,
ser empático, perceber como eles sentem e entendem.
Então, para escrever sobre coerência, o discente deve estar atento que não
haja dois interpretações, se ele, como leitor entende o que lê, pode continuar
escrevendo. Mas, se as informações não harmonizam umas com as outras, o texto é
incoerente.
A incoerência é devido que o estudante sai da idéia principal ou palavras-
chave, da organização lógica das idéias; e do conhecimento da realidade.
Em outra citação:
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sucedem numa cadeia em que um elo foi rompido. Para evitar isso,
elas devem manter entre si um vínculo muito estreito. (VIANA et.. al,
1998, p.18)
Chegou
O recebem
O atendem
Levam sua mala
Ficou bravo
Vai embora
Elogia a equipe
Hóspede chegou
O recebem
O atendem
Levam sua mala
Ficou bravo
Vai embora
Elogia a equipe
Esta idéia e baseada no livro: Roteiro de redação, de Carlos Viana, et. al.
Só vamos saber de que desejo se trata na próxima frase: Ele queria ser
médico. O importante é cada enunciado estabelecer relações estreitas com os
outros a fim de tornar sólida a estrutura do texto. Mas não basta costurar uma frase
a outra para dizer que estamos escrevendo bem. Além da coesão, é preciso pensar
na coerência. Você pode escrever um texto coeso sem ser coerente. [...] (VIANA, et.
al, 1998, p.28).
Isso quer dizer que para fazer qualquer texto, deve-se estar atento à coesão e
à coerência. A turma tem que saber como ligar a frase seguinte à anterior, ou seja,
não perder o fio do pensamento; e ainda, na frase não ter duplo sentido; para não ter
incoerência.
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A criatividade do parágrafo
Quem tem a resposta é Bernardo que disse que para começar a escrita,
deve-se iniciar pelo tema, que servirá para compreender e refletir sobre o assunto,
para depois perguntar à nossa consciência: por que o professor colocou esse tema?
E também, que acho disso?
Então, já que o aluno resolveu sobre determinada idéia principal, ele tem que
saber as diferentes combinações de como formar o parágrafo. Segundo Viana, et. al
(1998, p,62-65), há dois tipos de estruturas: simples e mistas; estas, fazem
harmonizar a idéia principal de cada parágrafo. Isto nos ajudará a ter coerência e
coesão.
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o Mostrando um esquema:
Outra técnica é por divisão. Divisão significa separar partes; isto funciona
assim: para separar os vocábulos do primeiro parágrafo que se desenvolve o
raciocínio em duas partes, para depois, explicá-las no seguinte parágrafo, seja no
mesmo parágrafo ou diferentes. Pode colocar as expressões como: em primeiro
lugar...em segundo...por último; por um lado...por outro lado. Na frase seguinte,
explica os detalhes de cada um, e por último, finaliza o tema. Mostrando o esquema:
Outra técnica é por recorte. Neste método tem uma palavra que nos leva a
interpretar vários pontos de vista. Para isso, escolhe-se um ponto de vista para ser
trabalhado; daí, usam-se exemplos para confirmar o ângulo, para depois concluir.
o Mostrando o esquema:
Por último, a estrutura mista, que é uma combinação das anteriores: pode ser
uma retomada da palavra-chave no primeiro, segundo, terceiro, para depois mudar
para encadeamento ou por divisão depois mudar para recorte. O mais importante é
não perder a seqüência do parágrafo.
Um parágrafo é formado por vários períodos. Dentro das orações deve haver
unidade, para formar um todo, já que, em cada um, se colocará um tema e uma
palavra-chave de peso. Se essa idéia principal fosse vaga, confundiria cada unidade
de pensamento. Também se deve evitar palavras soltas, sem coesão com o
assunto, pois quando se exploram vários pensamentos, a produção de textos fica
incoerente.
"Escrever compromete mais ainda do que falar. Porque marca. Porque corre
de boca em boca, de olho em olho, à revelia de quem escreveu. Escrever é
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um contrato com a verdade (ou com a mentira); um contrato com o outro e
consigo mesmo. Escreveu, não leu, pau comeu - como dizem".
O terceiro e quarto explica porque marca o que o autor quer expressar para
os outros ou para si mesmo. No quinto, quem não se informa e não lê, na hora de
escrever pode errar muita coisa. Este é um exemplo de como o escritor foi perfeito
na idéia principal. Assim, outros autores podem orientar-se na estrutura no
parágrafo, que depende do estilo.
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Montando o texto
Para montar um texto, necessita-se ter uma idéia. Dessa idéia, forma-se uma
palavra; dessa palavra, um parágrafo; esses parágrafos transformam-se num texto.
Para criar um texto, precisa-se concordar com a idéia. Isso tece em unidades do
começo ao final até chegar à produção da escrita. Na seguinte citação explica
melhor:
Segundo Viana, et. al (1998, p,70-72), há dois técnicas para montar um texto,
que são: articulação por desmembramento do primeiro parágrafo; articulação por
introdução de elementos novos a cada parágrafo.
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sem perder as palavras-chave do parágrafo principal. E, no final do texto,
concluir, retomar o problema principal do parágrafo-chave.
Mostrando o esquema:
Segundo Viana, et. al (1998, p,74-75), para construir um texto, dá-se por
parágrafos que levem a mesma unidade. Para que esta se cumpra, o primeiro
parágrafo deve estar bem definido, para depois, ser desenvolvido nos seguintes
transições. Cada um é retomado por uma palavra ou idéia que impressione na
seguinte alínea. Se isso acontece, está-se elaborando um texto harmônico em torno
de um mesmo assunto.
Todo texto mostra o ponto de vista de quem o escreve. O autor tem sempre
uma proposta a ser discutida para poder chegar a uma conclusão sobre o assunto.
texto deve demostrar uma seqüência lógica, que resulte um bom domínio de sua
arquitetura e do conhecimento da realidade. Deve-se levar em conta o pensamento
ordenado e a coesão na mente sentirá resultados satisfatórios. Desde que o tema
seja de seu domínio e o estudante tenha conhecimento dos princípios de coesão e
da estruturação dos parágrafos, as dificuldades de escrever serão bem menos.
É importante que se leia tudo o que for possível sobre o tema a ser
desenvolvido para que sua posição seja firme e bem fundamentada.
Segundo a citação:
Mas, numa longa composição, são mais difíceis, porquanto as relações entre
as idéias são longínquas e abrem-se intervalos na ordem dos pensamentos. Isto, por
si só, é uma recomendação para que se evite redações longas. Quando estas
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relações se tornam de tal modo remotas que há nelas incoerência e disparate, nada
poderá ligar tais idéias. Quaisquer transições, são, neste caso, esquisitas e ridículas.
(BAÇAN, 1999, p.104)
Com certeza, uma coisa é um texto curto e outra é o texto longo, quando é
uma redação curta é fácil levar uma seqüência dos parágrafos com os conectivos;
agora, quando é um texto longo, se a pessoa que está escrevendo não leva em
conta a coerência e coesão, as idéias podem se afastar. Então, a transição é
importante para quem está preocupado em redigir bem.
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Textos criativos
Todo tipo de texto é importante para ajuda aos discentes, a fim de que eles
tenham opção para redigir. Estes textos devem ser criativos e utilizam alguma
técnicas: indução, dedução, maniqueísta, dialética. Estas técnicas serão de
importância para elaborar uma produção diferente.
Escrever não será, também, uma questão apenas de técnica. Não se escreve
sem alguma técnica, é certo. Mas, ninguém começa a escrever depois de "adquirir"
a tal técnica. Começa-se a escrever porque se deseja fazê-lo, e então, enquanto se
vai escrevendo, se vai organizando a própria técnica. (BERNARDO, 2000, p.20)
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Quando o ser humano começa a pesquisar um determinado assunto, sua
cabeça "voa", pois, a observação é constante é ativa; coletando dados; analisando-
os na lógica para depois conclui-los. A indução é temporária, ou seja, até que
cheguem outras pessoas com hipóteses mais fortes, fazendo outras conclusões; em
outras palavras, por mais que se pesquise um assunto, nunca se chegará às
finalizações definitivas.
Segundo Gustavo:
[...] O método indutivo tem os seus limites. Ao raciocinar a partir dos fatos, ele
nos entrega conclusões provavelmente verdadeiras, mas não necessariamente
verdadeiras. No mais das vezes, existem hipóteses alternativas àquelas com as
quais nos apegamos, indicando caminhos diversos para a solução. (BERNARDO,
2000, p. 53)
O esquema seria:
Por exemplo:
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Conclusão (es).
Segundo Gustavo:
Começa com -todo, qualquer, sempre- para o termo maior; com -ora- para o
termo menor; com -logo, portanto, por isso-para o termo médio.
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O esquema deste raciocínio:
Todo, A é B;
Ora, C é A;
Logo, C é B.
Por exemplo:
Por exemplo:
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nos parágrafos têm a idéia principal no começo. Isso é importante para o leitor, para
não estar procurando as teses.
Por conseguinte, não acrescenta nada o leitor e oculta a forma dinâmica dos
assuntos, ou seja, não sabe muito sobre a questão, e escreve outras coisas não
relacionadas com o tema, pois, a ignorância sobre a realidade é grande.
O escritor pensa que é difícil resolver um problema, e pensa nas opiniões não
sujeitas a mudança.
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A estrutura maniqueísta de pensar determina as coisas e as pessoas como
"em si", distribuindo-as em dois campos antagônicos de modo a um certamente
eliminar o outro. [...]... [...] a característica da redação maniqueísta é a repetição,
repetição que trava os processos, que volta sempre sobre os mesmos
passos.[...]...[...] uma palavra, quando se repete igual muitas vezes, é uma palavra
que não se desenvolveu, que não se relacionou. Daí acaba por dizer o contrário do
que parece dizer. [...] (BERNARDO, 2000, p. 84-86)
Conclusão confusa
Por exemplo:
A dialética é baseada nas pessoas que estão a favor e contra alguma idéia, e
torna interessante o diálogo que pode mudar em qualquer momento dos fatos,
porque o principal é provar algo, tanto para impugnar quanto para persuadir a
simpatia do leitor ou ouvinte. Em outra citação de Bernardo:
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A dialética continua a ser a arte do diálogo - mais complexa do que na Grécia,
porém diálogo. Diálogo inclusive do homem com o objeto de sua investigação,
diálogo também dos opostos para gerarem os seus contrários - num processo
tendente a romper o maniqueísmo de escolher um dentre dois opostos, para
combinar os dois opostos de forma a produzir uma terceira entidade: a síntese.
(Bernardo, 2000, p,130) A dialética tem início na Grécia, com o diálogo instaurado
pelos filósofos. Na época antiga era o conhecimento que se baseava em perguntas
e respostas. Depois o homem melhorou o diálogo dos opostos
Esquema dialético:
Por exemplo:
Tema: Religião e futebol
Apresentação: Na sala de aula é impossível falar sobre religião e futebol.
Tese: Muitos adolescentes, de várias salas gostam de religião e futebol.
Antíteses: no entanto, outras não gostam.
Sínteses: mesmo assim, todas as turmas concordarão que precisam acreditar
em algo e o jogo torna-se divertido.
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As noções básicas textuais
O discente pode levar livros de gramática para consulta, porque são muitas as
regras e não é necessário que decore todas; seria bom levar um dicionário para
ajudá-lo no texto. Mas, se o aluno tem boa memória seria mais rápido revisar o texto.
Isso comprova que falar e escrever são duas palavras diferentes. Quando a
pessoa redige, tem que selecionar frases pensando no leitor, com o propósito de ser
claro, para não confundir.
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Erros de construção
De acordo com Melo (1980, p,87), quando se redige cometem-se alguns erros
que comprometem a qualidade do texto. Por exemplo: justificar-se por fazer uma má
redação; pela pobreza de nosso vocabulário, por não conseguir dar conta da
expressividade, por ter falsa simplicidade; dizer que vamos expor o próprio ponto de
vista, por enfatizar o tema dizendo que é importante e muito polêmico.
Outro problema é justificar o fato de que não sabe escrever, comunicar que
na figura a ser exposta ou o objeto a ser descrito descrever é difícil apontar suas
características. Ou para concluir a essência, fazer uma novela, história com início,
meio e fim.
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Erros de argumentação
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A fuga do assunto é quando o discente faz uma frase e na seguinte se desvia
da ideia. Por exemplo: a ciência é muito importante para humanidade, a história
estuda o passado. Ou: o amor é a ferramenta do ser humano, a paixão é dolorosa.
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A gramática na redação
O que importa é ter sempre muito claro que faz parte do escrever bem fazê-lo
respeitando escrupulosamente o código. Isto deve ser lembrado aos alunos, o tempo
todo, de muitas maneiras e por todos os professores. Se todos ensinamos a ler, a
escrever e a raciocinar, parece óbvio que todos devemos ensinar a língua
portuguesa, preocupando-nos em mostrar o certo e corrigir o errado [...].
(BERNARDO, 2000, p.36)
Para escrever um texto, o aluno precisa saber a gramática e isso deve ser
lembrado por todos os educadores.
[...] Para se ter uma idéia do que significaria escrever como trabalho, ou
significativamente, ou como se escreve de fato "na vida". Basta que verifiquemos
como escrevem os que escrevem: escritores, jornalistas. Eles não fazem redações.
Eles pesquisam, vão à rua, ouvem os outros, e lêem arquivos, lêem outros livros. Só
depois escrevem, e lêem e relêem, e depois reescrevem, e mostram para colegas ou
chefes, ouvem suas opiniões, e depois reescrevem de novo. A escola pode muito
bem agir dessa forma... [...] (POSSENTI, 1996, p. 49)
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O professor e os alunos escolhem um tema para redigir, depois o professor
pede a eles que pesquisem em livros, Internet, pessoas que possam ajudar no
assunto. Só depois o mestre corrige. Isso seria fantástico!
E se o aluno comete erros? Vimos que, segundo alguns lingüistas como Sírio
Possenti e Gustavo Bernardo, que o papel do professor é ajudar a corrigir e
reconstruir a expressão ou palavra em que o aluno se equivocou. Desse modo, o
educando se sentirá realizado.
Se o aluno tem consciência de sua redação, ele faz uma revisão dos
possíveis erros, o que auxiliará ao professor ter menos trabalho na hora de corrigir; o
mestre se sentirá orgulhoso de seu aluno.
Espero que este trabalho sirva para os professores e estudantes, pois minha
intenção foi colaborar com aqueles que se interessam pelo ensino da língua.
Entretanto, deixo em aberto a possibilidade para novos questionamentos e
propostas para novas pesquisas.
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