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Campus Arapiraca
Curso de Graduação em Medicina
CADERNO DA DISCIPLINA
MDCA100 SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE II
Arapiraca – Alagoas
2
Sumário
Ementa
Carga Horária
144 horas
Docentes
APRESENTAÇÃO DO MÓDULO
2. Arcabouço teórico-legal.
3. Objetivos
Geral
Específicos
4. Diretrizes e competências.
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2. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
Competências Gerais:
• Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional,
devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e
reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve a
ssegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e continua com as demais
instâncias do sistema de saúde. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro
dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta
que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim,
com a resolução do problema de saúde, tanto a nível individual como coletivo;
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3. CONTEÚDOS CURRICULARES
4. ORGANIZAÇÃO DO CURSO
O Curso de Graduação em Medicina deve ter um projeto pedagógico, construído
coletivamente, centrado no aluno como sujeito da aprendizagem e apoiado no professor
como facilitador e mediador do processo ensino-aprendizagem. Este projeto
pedagógico deverá buscar a formação integral e adequada do estudante através de uma
articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão/assistência. As Diretrizes
Curriculares e o Projeto Pedagógico devem orientar o Currículo do Curso de Graduação
em Medicina para um perfil acadêmico e profissional do egresso. Este currículo deverá
contribuir, também, para a compreensão, interpretação, preservação, reforço, fomento e
difusão das culturas nacionais e regionais, internacionais e históricas, em um contexto
de pluralismo e diversidade cultural. O Currículo do Curso de Graduação em Medicina
poderá incluir aspectos complementares de perfil, habilidades, competências e
conteúdos, de forma a considerar a inserção institucional do curso, a flexibilidade
individual de estudos e os requerimentos, demandas e expectativas de desenvolvimento
do setor saúde na região. A organização do Curso de Graduação em Medicina deverá
ser definida pelo respectivo colegiado do curso, que indicará a modalidade: seriada
anual, seriada semestral, sistema de créditos ou modular. A estrutura do curso de
graduação em medicina deverá:
• ter como eixo do desenvolvimento curricular as necessidades de saúde dos
indivíduos e das populações referidas pelo usuário e identificadas pelo setor saúde;
• utilizar metodologias que privilegiem a participação ativa do aluno na construção
do conhecimento e a integração entre os conteúdos, além de estimular a interação entre
o ensino, a pesquisa e a extensão/assistência;
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Referências bibliográficas:
Puccini RF. Histórico e perspectivas do ensino de pediatria no Brasil. In: Silva LR.
Diagnóstico em Pediatria. Rio de Janeiro: Editora Guanabara – Koogan, 2009.
P:22-27.
Benguigui, Y. Ensino de pediatria em escolas de medicina da América Latina
Washington, D.C.: OPAS, © 2003.60 p. ISBN 92 75 32400 X
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Ensino Superior. Ministério da
Saúde. Secretaria da Gestão do Trabalho e Educação na Saúde. Matriz de
correspondência curricular para fins de revalidação de diplomas de médico
obtidos no exterior Ministério da Educação, Ministério da Saúde. – Brasília: MEC,
MS, 2009.
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5. Conteúdo programático.
1. DESNUTRIÇÃO E OBESIDADE
DESNUTRIÇÃO CLASSIFICAÇÃO
CARÊNCIAS NUTRICIONAIS
HIPOVITAMINOSES E HIPERVITAMINOSES
VITAMINA A
VITAMINA D
COMPLEXO B
VITAMINA C
VITAMINA K
VITAMINA E
OBESIDADE INFANTIL
2. PARASITOSES INTESTINAIS
a. PROTOZOÁRIOS
b. HELMINTOS
2. ANEMIAS
a. CARENCIAL
b. HEMOLÍTICA
3. CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
a. CIANÓTICAS
b. ACIANÓTICAS
c. ICC
4. DOENÇAS REUMÁTICAS
a. ARTRITE REUMATOIDE JUVENIL
b. DORES NOS MEMBROS
c. FEBRE REUMÁTICA
d. ARTROSES
5. DOENÇAS DO APARELHO GENITO-URINÁRIO
a. ITU
b. GNDA
c. NEFROSES
d. MALFORMAÇÕES DO SISTEMA URINÁRIO
6. DESENVOLVIMENTO PUBERAL NORMAL E SEUS DESVIOS
a. PUBERDADDE MASCULINA E FEMININA
b. PUBERDADE PRECOCE
c. PUBERDADE TARDIA
7. DERMATOSES NA INFANCIA
a. DERMATITE ATÓPICA
b. VERRUGA
c. MOLUSCO CONTAGIOSO
d. URTICÁRIA
6.AULAS PRÁTICAS
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA UBS E HOSPITAL REGIONAL
UBS- ATENDIMENTO DE AMBULATÓRIO
HOSPITAL REGIONAL- COMPLEXO NEONATAL
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10 ENCERRAMENTO DO SEMESTRE
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Para ir à Lua
Cecília Meireles
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7. Metodologia de ensino
Adolescente
Sala de parto
• A Nota Final (NF) das Avaliações Bimestrais será a média aritmética, apurada até
centésimos, das notas das 02 (duas) Avaliações Bimestrais.
• O aluno que alcançar nota inferior a 7,0 (sete) em uma das 02 (duas) Avaliações
Bimestrais, terá direito, no final do semestre letivo, a ser reavaliado naquela em que
obteve menor pontuação, prevalecendo, neste caso, a maior nota.
• Será aprovado, livre de prova final, o aluno que alcançar Nota Final (NF) das
Avaliações Bimestrais, igual ou superior a 7,0 (sete).
• Estará automaticamente reprovado o aluno cuja Nota Final (NF) das Avaliações
Bimestrais for inferior a 5,0 (cinco).
• Estará automaticamente reprovado o aluno cuja frequência nas atividades do
módulo seja menor que 75%, independente das notas que tiver obtido, confome
L.D.B.E N° 9394/96
• O aluno que obtiver Nota Final (NF) das Avaliações Bimestrais igual ou superior a
5,0 (cinco) e inferior a 7,0 (sete), terá direito a prestar a Prova Final (PF).
• Será considerado aprovado, após a realização da Prova Final (PF), em cada
disciplina, o aluno que alcançar média final igual ou superior a 5,5 (cinco inteiros e
cinco décimos).
• Casos omissos serão regulados pela Resolução CEPE/UFAL 2006
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Bibliografias Básica
GAZETA, Rosa Estela. Principais temas em pediatria para residência médica. São
Paulo: MEDCEL, 2009.
Bibliografias Complementares
Observações importantes:
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-Classificar a Desnutrição quanto ao tipo e grau.
-Diagnosticar e tratar a Desnutrição.
-Aprender a interpretar os gráficos de peso e estatura com seus desvios
-Saber definir e identificar a obesidade na infância e adolescência
-Orientar a conduta mais adequada para evitar os desvios nutricionais
METODOLOGIA DE TRABALHO
-Sala de aula invertida
-Jogo de tabuleiro com perguntas sobre o assunto desenvolvido em sala de aula
-Aplicação de pré-teste com discussão posterior das questões
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
1. Sociedade Brasileira de Pediatria. Avaliação nutricional da criança e do
adolescente – Manual de Orientação / Sociedade Brasileira de Pediatria.
Departamento de Nutrologia. – São Paulo: Sociedade Brasileira de Pediatria.
Departamento de Nutrologia, 2009.
2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral
da Política de Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com
desnutrição grave em nível hospitalar / Ministério da Saúde, Secretaria de
Atenção à Saúde, Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição –
Brasília: Ministério da Saúde, 2005
3. LOPEZ, Fabio Ancona; CAMPOS JUNIOR, Dioclecio. Tratado de pediatria:
Sociedade Brasileira de Pediatria. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2010.
4. MARCONDES, Eduardo. Pediatria Básica: pediatria clínica especializada. 9. ed.
São Paulo: Sarvier, 2002.
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-Conhecer as principais parasitoses intestinais na população pediátrica
-Conhecer as recomendações do Ministério da Saúde para reposição de ferro,
vitaminas A e D
-Orientar a conduta mais adequada para evitar os desvios nutricionais
-Identificar e tratar as hipovitaminoses A, B, C, D, E e K
METODOLOGIA DE TRABALHO
-Sala de aula invertida
-Jogo de tabuleiro com perguntas sobre o assunto desenvolvido em sala de aula
-Aplicação de pré-teste com discussão posterior das questões
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
1. Sociedade Brasileira de Pediatria. Avaliação nutricional da criança e do
adolescente – Manual de Orientação / Sociedade Brasileira de Pediatria.
Departamento de Nutrologia. – São Paulo: Sociedade Brasileira de Pediatria.
Departamento de Nutrologia, 2009.
3. LOPEZ, Fabio Ancona; CAMPOS JUNIOR, Dioclecio. Tratado de pediatria:
Sociedade Brasileira de Pediatria. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2010.
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AULA: 3 – Anemias
DATA: 04/06/2019
HORÁRIO: Turma A 8:20 às 12:00h e Turma B 13:30h às 17:00 h
DOCENTES: Mônica Roseli Brito Galdino, Sandro Lins Machado
OBJETIVO GERAL
Diagnosticar e tratar Anemia Ferropriva e Anemia Falciforme
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-Interpretar o hemograma
-Conhecer as recomendações do Ministério da Saúde para suplementação de ferro
-Identificar as principais complicações da Anemia Falciforme
-Saber orientar o que fazer com o Traço Falciforme
METODOLOGIA DE TRABALHO
-Sala de aula invertida
-Apresentação e discussão de casos clínicos
-Aplicação de pré-teste com discussão posterior das questões
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
1. LOPEZ, Fabio Ancona; CAMPOS JUNIOR, Dioclecio. Tratado de pediatria:
Sociedade Brasileira de Pediatria. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2010.
2. NELSON, Waldo E.; BHERMAN, Richard E.; KLIEGMAN, Robert M. Tratado de
Pediatria. 18. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
3.Sociedade Brasileira de Pediatria: Consenso sobre Anemia Ferropriva, Junho, 2018
disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/21019f-
Diretrizes_Consenso_sobre_anemia_ferropriva-ok.pdf
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-Diagnosticar e tratar a Infecção urinária na criança.
-Aprender a diferenciar Síndrome Nefrótica de Glomerulonefrite
-Saber definir e identificar a Glomerulonefrite Difusa aguda Pós- Estreptocóccica
-Orientar a conduta mais adequada para o paciente com Síndrome Nefrótica
METODOLOGIA DE TRABALHO
-Aula expositiva dialogada
-Discussão de casos clínicos
-Aplicação de pré-teste com discussão posterior das questões
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
1. LOPEZ, Fabio Ancona; CAMPOS JUNIOR, Dioclecio. Tratado de pediatria:
Sociedade Brasileira de Pediatria. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2010.
2. NELSON, Waldo E.; BHERMAN, Richard E.; KLIEGMAN, Robert M. Tratado de
Pediatria. 18. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
3. Departamento Científico de Nefrologia • Sociedade Brasileira de Pediatria: Infecção
do trato urinário, 2016
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-Peculiaridades da pele da criança
-Conhecer as afecções dermatológicas mais prevalentes na infância
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
1. LOPEZ, Fabio Ancona; CAMPOS JUNIOR, Dioclecio. Tratado de pediatria:
Sociedade Brasileira de Pediatria. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2010.
2. NELSON, Waldo E.; BHERMAN, Richard E.; KLIEGMAN, Robert M. Tratado de
Pediatria. 18. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
3. LÓPEZ, Carolina Guadalupe P; Modificações fisiológicas e patológicas mais comuns
da pele na infância. Limay Ed, 2015
4. Sociedade Brasileira de Pediatria: Consenso de cuidado com a pele do recém
nascido. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/flipping-
book/consenso-cuidados-pele/cuidados-com-a-pele/assets/downloads/publication.pdf
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-Descobrir o que é Adolescência Normal
-Diagnosticar atraso puberal e puberdade precoce.
-Aprender a interpretar Idade óssea, tabela de Tanner e alterações hormonais
-Saber definir e identificar o Estirão da Adolescência
METODOLOGIA DE TRABALHO
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
1. LOPEZ, Fabio Ancona; CAMPOS JUNIOR, Dioclecio. Tratado de pediatria:
Sociedade Brasileira de Pediatria. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2010.
2. NELSON, Waldo E.; BHERMAN, Richard E.; KLIEGMAN, Robert M. Tratado de
Pediatria. 18. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas Saúde do adolescente: competências e habilidades /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2008.
4. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. Orientações básicas de atenção integral à saúde de
adolescentes nas escolas e unidades básicas de saúde / Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. 1.
ed., 1 reimpr. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013 .
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-Classificar a Cardiopatia
-Diagnosticar cardiopatia congênita.
-Saber definir e identificar sopro inocente
METODOLOGIA DE TRABALHO
-Sala de aula invertida
-Jogo de tabuleiro com perguntas sobre o assunto desenvolvido em sala de aula
-Aplicação de pré-teste com discussão posterior das questões
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-Diagnosticar e tratar a Febre Reumática
-Aprender a identificar Artrite Reumatóide e Artrite Psoriásica
-Rever a cascata da inflamação
METODOLOGIA DE TRABALHO
-Sala de aula invertida
-Jogo de tabuleiro com perguntas sobre o assunto desenvolvido em sala de aula
-Aplicação de pré-teste com discussão posterior das questões
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
1. LOPEZ, Fabio Ancona; CAMPOS JUNIOR, Dioclecio. Tratado de pediatria:
Sociedade Brasileira de Pediatria. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2010.
2. NELSON, Waldo E.; BHERMAN, Richard E.; KLIEGMAN, Robert M. Tratado de
Pediatria. 18. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ter percepção e a análise crítica do sistema atual quando inserido na rede
básica do Sistema de Saúde.
Desenvolvimento do raciocínio clínico, da compreensão do processo diagnóstico
e terapêutico e da prática da relação médico-paciente, em situações de
atendimento primário em saúde da criança e do adolescente. Deverá também
desenvolver a compreensão da interação entre o social e o individual,
recuperando os determinantes coletivos dos problemas individuais e as questões
individuais dos problemas coletivos e de suas soluções.
Realizar a anamnese e o exame físico completos do paciente, registrando as
informações de modo claro e ordenado, valorizando os dados relevantes para
cada caso.
Analisar criticamente as curvas de crescimento e perímetro cefálico de acordo
com a idade da criança para avaliar o diagnostico nutricional e o crescimento
craniano da criança
Discutir a atualização frequente do calendário vacinal
Diagnosticar o estado nutricional, desenvolvimento neuropsicomotor e o estado
vacinal
Formular hipóteses diagnósticas
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
I - O estudante de medicina deve estar a serviço da saúde do ser humano e da
coletividade, exercendo suas atividades sem discriminação de nenhuma natureza.
II - O alvo de toda a atenção do estudante de medicina é a saúde do ser humano,
III - A escolha pela medicina exige compromissos humanísticos e humanitários, com
promoção e manutenção do bem-estar físico, mental e social dos indivíduos e da
coletividade.
IV - Compete ao estudante aprimorar continuamente seus conhecimentos e usar o
melhor do progresso científico e de sua formação em benefício dos pacientes e da
sociedade.
V - O estudante de medicina guardará absoluto respeito pelo ser humano e atuará
sempre em benefício deste com prudência, apresentando-se condignamente,
cultivando hábitos e maneiras que façam ver ao paciente o interesse e o respeito de
que ele é merecedor. Jamais utilizará seus conhecimentos para causar sofrimento
físico ou moral, para o extermínio do ser humano ou para permitir e acobertar
tentativa contra sua dignidade e integridade.
VI - Cabe ao estudante, dentro de sua formação e possibilidade, contribuir para o
desenvolvimento social, participando de movimentos estudantis, organizações
sociais, sistema de saúde ou entidades médico-acadêmicas.
VII - As atividades de graduação, baseadas em competências (conhecimentos,
habilidades e atitude), têm por finalidade preparar integralmente o estudante de
medicina para o futuro exercício da profissão médica. Essas atividades devem
beneficiar o paciente, o estudante, a instituição de ensino e a sociedade, guardando
respeito pelo ser humano.
VIII - As atividades acadêmicas do estudante não podem ser exploradas com
objetivos de lucro, finalidade política ou religiosa.
IX - O estudante guardará sigilo a respeito das informações obtidas a partir da
relação com os pacientes e com os serviços de saúde.
X - Cabe ao estudante empenhar-se em promover ações individuais e coletivas que
visem melhorar o sistema e os serviços de saúde.
XI - O estudante buscará ser solidário com os movimentos de defesa da dignidade
profissional médica, seja por remuneração digna e justa, seja por condições de
trabalho compatíveis com o exercício ético-profissional da medicina e seu
aprimoramento técnico-científico.
XII - O estudante terá, para com os colegas, respeito, consideração e solidariedade,
sem se eximir de apontar aos seus responsáveis (professores, tutores, preceptores,
orientadores) atos que contrariem os postulados éticos previstos neste Código.
XIII - Quando envolvido na produção de conhecimento científico, o estudante de
medicina agirá com isenção e independência, para um maior benefício aos
pacientes e à sociedade.
XIV - Os estudantes de medicina envolvidos em pesquisas científicas devem
respeitar os princípios éticos e as disposições encontradas nas diretrizes e normas
brasileiras regulamentadoras de pesquisas envolvendo animais e seres humanos.
XV - Na aplicação dos novos conhecimentos, considerando-se suas repercussões
tanto nas gerações presentes quanto nas futuras, o estudante deverá zelar para que
as pessoas não sejam discriminadas por nenhuma razão vinculada a herança
genética, condição social, raça, etnia, orientação sexual, identidade de gênero,
deficiências ou outras singularidades.
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XVI - O estudante de medicina deve, desde sua graduação, conhecer, discutir com
seus docentes e compreender como será sua vida profissional de acordo com as
normas, os direitos e as obrigações do Código de ética médica que regulam o
exercício da sua futura profissão.
XVII - O estudante de medicina não deve aceitar ou contribuir com a mercantilização
da medicina.
XVIII - O estudante de medicina deve conhecer e divulgar o seu Código a todos os
demais estudantes, professores, profissionais de saúde e sociedade civil.