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Índice
1. Introdução.................................................................................................................................3
1.1. Objectivos:........................................................................................................................3
1.1.1. Geral:.........................................................................................................................3
1.1.2. Especificos:................................................................................................................3
1.1.3. Metodologia...............................................................................................................3
2. O Comércio do Ouro e a Penetraçào Portugesas no Império Mwenemutapa..........................4
2.1. Historial do imperio Mwenemutapa.................................................................................4
2.1.1. Limites do Estado Muenemutapa..............................................................................4
2.1.2. A comunidade aldeã..................................................................................................5
2.1.3. Aristocracia dominante..............................................................................................5
2.2. Penetração Mercantil Portuguesa no Mwenemutapa........................................................7
2.2.1. Factores da penetração...............................................................................................9
2.2.2. Estratégias da Penetração..........................................................................................9
2.3. Caracteristica dos ciclos de ouro (1505-1693)..................................................................9
2.4. Impactos da penetração...................................................................................................10
2.5. Impacto socio-economico, no Mwenemutapa................................................................10
2.6. Impacto político, no Mwenemutapa................................................................................11
2.7. O fim do comercialização do ouro..................................................................................11
3. Conclusão...............................................................................................................................12
Bibliografia....................................................................................................................................13
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1. Introdução
O presente trabalho da cadeira de historia de moçambique, cujo seu tema é o comércio do ouro e
a penetraçào portugesas no império Mwenemutapa, sabendo que quando Vasco da Gama chegou
pela primeira vez a Moçambique, em 1497, já existiam entrepostos comerciais árabes e uma
grande parte da população tinha aderido ao Islão.
Os mercadores portugueses, apoiados por exércitos privados, foram-se infiltrando no império dos
Mwenemutapas, umas vezes firmando acordos, noutras forçando-os. Em 1530 foi fundada a
povoação portuguesa de Sena, em 1537, de Tete, no rio Zambeze, e em 1544 de Quelimane, na
costa do Oceano Índico, assenhorando-se da rota entre as minas e o oceano. Em 1607 obtiveram
do rei a concessão de todas as minas de ouro do seu território. Em 1627, o Mwenemutapa
Capranzina, hostil aos portugueses, foi deposto e substituído pelo seu tio Mavura; os portugueses
baptizaram-no e este declarou-se vassalo de Portugal.
1.1. Objectivos:
1.1.1. Geral:
1.1.2. Especificos:
1.1.3. Metodologia
Para tornar prático a realização do presente trabalho, cujo tema é o comércio do ouro e a
penetração mercantil Portuguesa no Mwenemotapa foi basicamente a consultas bibliográfica
tendo obedecido a seguinte sequência de actividades: Colecta de material bibliográfico;
Leitura; selecção; Compilação; Revisão e entrega.
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Desenvolveu-se entre os rios Mazoe e Luia, o centro de um novo Império chefiado pela disnasta
dos Mwenemitapa, que dominou e subordinou a população pré-existente, onde a capital do
Império Mwenemutapa era Dande.
O grosso efectivo do grupo invasor deu origem no vale do Zambeze a uam etinia dominada pelos
povos locais por Macorecore. Onde constituiram excepçxão da subordinação os tongas,
matreliniares porque não falavam Shona.
Segundo SERRA (200), citado por RECAMA (2006), o núcleo central que a dinastia governava
directamente entre, os rios Mazoe e Luia, era circundado por uma cintura de estado Vassalos
cujas classes dominantes constituidas por parentes dos Mwenemutapas e por estes rebelar-se
quando o poder central enfraquecia. Entre os estados Vassalos do Império Mwenemutapa
encontravam-se Sedanda, Quissanga, Quiteve, Manica, Bárrue e Maungwe. Os chefes pagavam
tributo ao Mwenemutapa reinante e eram confirmados por este quando subiam ao poder.
Norte – rio Zambeze; Sul – Rio Limpopo; Este – Oceano Índico; Oeste – deserto de Kalahari.
Os seus chefes pagavam tributo ao Muenemutapa reinante e eram confirmados por este quando
subiam ao poder. Os Muenemutapas dominaram a sul do Zambeze até finais doséculo XVII,
perdendo depois a sua posição em favor da dinastia dos Changamires, cujo papel no levante
armado contra a penetração mercantil portuguesa. Nos seus traços mais gerais, a sociedade
Chona caracterizava-se pela coabitação no seu seio de dois níveis sócio-económicos distintos: de
um lado a comunidade aldeã, designada por
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Na sociedade Chona, o Estado era personificado na pessoa do soberano, o Mambo, que devia
desligar-se da sua origem terrena para conferir à realeza, um caráctersagrado. Tornava-se assim o
representante supremo de todas as comunidades, o símbolo da unidade de interesses dessas
comunidades. Para quebrar todas as ligações com asua linhagem, e se tornar representante de
toda a sociedade, indiferente às rivalidades familiares, o Mambo cometia no momento da sua
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entronização, o incesto comuma parente próxima, infringindo desse modo o mais absoluto
interdito. Daí que a principal mulher do Monomotapa era a sua própria irmã.
A autoridade efectiva do Mambo processava-se através dosseus subordinados territoriais que
integravam um complexo aparelho de Estado.
Esquematicamente a estrutura político administrativapode ser representada da seguinte maneira:
1. Mambo: chefe supremo.
2. Mazarira, Inhahanca e Nambuiza: três principaisesposas do soberano com importantes
funções naadministração.
3. Nove altos funcionários: responsáveis pela defesa,comércio, cerimónias mágico-
religiosas, relações exteriores, festas, etc;
4. Fumos ou Encosses: chefes provinciais;
5. Mukuru ou Mwenemusha: chefes das comunidadesaldeãs ou das Mushas.
6. As Mushas
O mambo possuía alguns funcionários subalternos:Mutumes (mensageiros) e os Infices (guarda
pessoal dosoberano – Mambo).
A pimeira decada do seculo XVII, marcou o inicio de uma nova era do Império Mwenemutapa.a
classe dominante encontrava-se envolvida em profundas contradiçòes e lutas intra e
interdinasticas. Gatsi-Lucere, o imperador sentindo-se militarmente impotente para debelar a
revolta comandada por Mathuzianyie, viu-se obrigado solicitar o apoio militar português. Como
recompensa, Mwenemutapa reinante prometeu em 1606 a concessão aos portugeses de todas
minas do estado Mwenemutapa.
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Com a morte do Lucere, em 1627, o imperador Caprizina que representava uma função opostas
dos interesses mercantis portugueses foi deposto e substituídos por tio Mavura. Os portugeses
batizaram mavura pelo nome de Filipe.
Factores internos
Factores externos
Missionismo Evangelicos;
Aliança aos chefes locais;
Alianças militares.
1) De 1505 à 1529/30, surgiu o primeiro ciclo que era caracterizado pela sazonalidade, onde
a extração do ouro era feita nas épocas mortas, ou seja em época que não se fazia a
agricultura;
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2) De 1629 à 1693, surge o segundo ciclo no qual os portugueses tomam a posse da riqueza
do ouro no Império Mwenwmutapa (monopolização do ouro). Aqui, a extração do ouro
deixa de ser sazonal para permanente, onde a sociedade Mwenemutapa é obrigadaa
exercer o trabalho mineiro a tempo inteiro, em detrimento da actividade agrícola.
Islamização de povos do litoral norte e parte dos ayawas. A eles se deve a importáncia
consideravel consumida na actividade pesqueira costeira.
O Vieira e Moure referem ainda que as embarcações e sua tecnologia constituem o maior
contributo dos contactos mercantins em Moçambique.
Como impacto económico, salienta se que a sociedade nacional Moçambicana, no
cénario internacional, a revelação do consumo de productos, a introdução de novas
plantas agrícolas e isto permitiu no país a presença de reinos islâmicos, como: Angoche,
chingache, segoha, sanch, que se estruturaram para dar maior influência e dinámica a
actividade cormercial.
3. Conclusão
Após a realização do presente trabalho conclui-se que as lutas entre o Monomotapa e os chefes
rivais aumentaram. Muitas vezes, elas eram incentivadas pelos portugueses que, ao intervir
militarmente, obtinham novos privilégios. Outra atitude frequente era a de deixar que o
Monomotapa fosse atacado sem lhe prestar a ajuda a que estavam obrigados por acordo, a fim de
o enfraquecer ainda mais. A situação de dependência do Monomotapa em relação aos
portugueses tornou-se assim cada vez maior. Já não podia passar sem ajuda militar, para permitir
os ataques vindos do exterior e as constantes revoltas que se verificavam no interior do seu
Estado.
Os portugueses quando começaram a faltar ao pagamento das curvas. O Monomotapa aplicava o
seu direito de empata, mas de nada valia porque a reacção portuguesa era sempre violenta. Em
1627, o Monomotapa era Mavura. Enfrentou uma luta grande contra o seu rival Capranzine pela
posse do poder, que acabou por ficar totalmente dependente dos portugueses, pois para vencer o
seu rival, teve de pedir uma ajuda enorme. A partir daí passou a ser o Monomotapa quem tinha
de pagar tributo aos portugueses, em troca da ajuda militar e segundo um acordo que aquele se
viu obrigado a assinar.
Este domínio dos portugueses vai levar à rápida decadência política e militar do Monomotapa.
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Bibliografia
RECAMA, Dionísio Calisto; Historia de Moçambique; manual de preparação para o ensino
Superior; Moçambique ploral editor; 2000.
https://escola.mmo.co.mz/historia/os-estados-de-mocambique-e-a-penetracao-mercantil-
estrangeira/#ixzz4byqmkBYG