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normalmente subdivididas, para fins de análise estrutural em vários grupos onde cada
um destes vai ter sua própria individualidade estrutural de comportamento; As lajes,
absorvem as cargas de superfície, lineares e pontuais aplicadas diretamente sobre elas e
transmite para às vigas geralmente; As vigas absorvem as reações das lajes, de outras
vigas, de pilares e de alvenarias, e as transmitem aos pilares; Os pilares absorvem as
reações da laje e de vigas e as transmitem às fundações; Os elementos complementares,
como escadas, caixas d’água e piscinas, que são elementos compostos são
dimensionados em particular trabalhando em conjunto com os anteriores em uma pré-
determinada situação; As fundações que transmitem as cargas oriundas dos pilares ao
terreno; e o solo, que é, em última instância, o elemento que irá absorver todas as cargas
oriundas da estrutura, não é a toa que mesmo não sendo um material artificial, se
considera tanto sua relação que até se chama de solo-estrutura, de forma bem intuitiva
nos termos de concepção do projeto.
As receber estas cargas o terreno se deforma e as fundações deverão ter sido projetadas
de forma que estas deformações não sejam incompatíveis com a finalidade da estrutura,
sendo, portanto, por ela assimiláveis.
Deve-se notar que, em casos extremos, a resistência do terreno pode ser esgotada em
virtude das cargas transmitidas pelas fundações, o que ocasiona a sua ruptura. Além
disto, tanto a resistência como a deformabilidade do terreno não são propriedades
constantes, podendo vir a sofrer variações apreciáveis ao longo do tempo em virtude da
variação da umidade, de vibrações ou ainda de construções executadas em suas
vizinhanças, este último caso abordado depois com mais detalhes, devido
resumidamente a sobreposição de bulbos de tensões no solo de forma desproporcional
criando uma zona de convergência de ambos, levando a ruptura do solo devido a
capacidade resistente ter sido quebrada nesta região de sobreposição dos bulbos.
Quando ocorrem falhas nas fundações, o aparecimento de fissuras é uma consequência
lógica da interação solo-estrutura, sendo em geral de difícil interpretação, e muitas
vezes torna-se necessário instrumentar a estrutura para se ter condições de julgar
corretamente como o problema teve origem e o seu desenvolvimento.
As fissuras começam a surgir nos elementos mais rígidos e/ou menos resistentes.
Portanto, no caso dos edifícios, são as alvenarias os elementos que primeiro apresentam
fissuras, já que possuem grande rigidez e são constituídos por materiais frágeis e de
baixa resistência mecânica, demonstrada pelas próprias características do blocos de
cerâmica com resistência em torno de 1 Mpa, além de serem sujeitos a ação de umidade,
fato que mesmo sem movimentação externa, existe a possibilidade de aparecerem
fissuras de dilatação higroscópica na alvenaria de vedação devido a falta de alivio na
ligação direto com os elementos estruturais como as vigas e paredes, devido as
condições de confinamento, e falta de absorção pelas argamassas de assentamento, que
são bastantes consideráveis.
Reforço de fundações superficiais
O trabalho de reforço em fundações superficiais (blocos, sapatas, vigas de fundação,
radiers) deve sempre ter início na retirada da terra que envolve a fundação, deixando
descobertas a face superior e as faces laterais. Em alguns casos, como em encostas, por
exemplo, deve-se escorar a estrutura antes de se dar início aos trabalhos.
A etapa seguinte consiste na limpeza das superfícies expostas, seguida pelo seu
apicoamento. Para melhorar a aderência entre o concreto base e o concreto de reforço,
podem ser feitos furos perpendicularmente às faces da fundação e em todo o seu
perímetro, onde serão colocados vergalhões de aço após o seu preenchimento com
resina epóxi fluida. Alternativamente, pode-se aplicar resina epóxi em toda a superfície
apicoada, imediatamente antes da nova concretagem.
Depois que a preparação estiver terminada, a nova fundação é concretada com concreto
estrutural. Normalmente os reforços de fundações tipo sapata são feitos transformando-
as em blocos, em virtude da dificuldade existente para a colocação de novas armaduras.
Alternativamente, pode-se optar por escorar toda a estrutura no caso de pequenas
construções, demolir a fundação existente e reconstruí-la.
Reforço de fundações Profundas
Todas as fissuras que surgem em elementos estruturais devem ser cuidadosamente
analisadas, diagnosticando-se suas origens, de forma a se poder efetuar o reparo. Estas
fissuras são sempre mais preocupantes quando em elementos estruturais situados em
regiões favoráveis à corrosão, como oscilações de maré e respingos de água.
As fissuras nas estacas podem ser provocadas por excesso de energia utilizada no
processo de cravação, ou por agentes exteriores, e com isto se torna necessário
recuperar ou reforçar estas estacas, o que é um trabalho de difícil execução, sendo
preferível, muitas vezes, abandonar a estaca danificada cravando-se outra estaca nas
proximidades.
Quando é possível, o trabalho de reforço ou recuperação de estacas é em geral feito
utilizando-se grout. Assim, deve-se, como no caso das fundações superficiais, escavar-
se o local deixando a região danificada da estaca a descoberto, colocar-se as fôrmas
estanqueadas em posição e injetar grout bastante fluido sob pressão, de forma que ele
preencha todos os vazios.
Neste tipo de trabalho o grout deverá ser convenientemente dosado, especialmente no
que diz respeito à quantidade de água necessária para atingir a fluidez. Deverá ser
utilizado equipamento mecânico para a mistura do material (betoneira), procurando-se
obter a maior homogeneidade possível.
Como de início, a definição de fundação é de elementos estruturais cuja função se
traduz na transferência de cargas da estrutura para a camada resistente de solo, visando
na fase concepção a topografia da área, características do solo e dados estruturais do que
se pretende construir como cargas, disposição de pilares, edificação vizinhas, etc.
dimensionando as fundações para que o solo tenha a capacidade de carga adequada
(carga no qual o terreno suportar em serviço, sem se romper no seu maciço ou
prejudicar a infraestrutura fazendo ela recalcar), isto não quer dizer que toda estrutura
que irá ser construída não deverá deformar? Pelo contrário, quando se dimensiona
fundações sejam blocos, sapatas ou estacas, o solo na qual todas estarão locadas irá
apresentar uma minúsculas deformação demonstrando que o solo se encontra em
serviço suportando a carga nele recentemente atribuída, esta deformação minúscula
citada se trata do recalque máximo diferencial permissível, que será descrito
posteriormente. Existem vários tipos estruturais de fundações, mas em geral são
impostas numa classificação bem simples de duas classes as fundações diretas e
indiretas.
Etapas cruciais na elaboração de um bom dimensionamento provém de atividades como
a determinação do número de furos de sondagem, bem como sua localização adequada;
Analisar o perfil de sondagem geotécnico; Saber escolher a fundação ideal para uma
determinada edificação; especificar corretamente o tipo de impermeabilização a ser
utilizada em alicerce; Especificar o tipo de dreno e a sua localização em casos de solos
particularmente muito coesivos ou com baixo compacidade ao adensamento.
Em geral a superestrutura é calculada pelo engenheiro estrutural que supõe os apoios
sem deslocamento (mesmo tendo o deslocamento permissível), daí resultando um
conjunto de cargas (forças verticais, forças horizontais, momentos) que é passado ao
projetista de fundações. Então se ver a necessidade nesta transição de um certo conjunto
detalhado de informações para a escolha da mais viável fundação.
Um dos primeiros cuidados de um projetista de fundações deve ser o emprego da
escolha correta de sistema. Como dito antes as fundações são classificadas como em
dois grupos: Fundações Superficiais e Fundações Profundas. Fundações superficiais são
aquelas em que a carga da estrutura da edificação é transmitida ao solo pelas pressões
distribuídas pela base da fundação. Este tipo de fundação deve ser assentada em
profundidade inferior ao dobro de sua menor dimensão em planta. Esta menor dimensão
não pode ser menor do que 60 centímetros, a NBR 6122/2019 define que quando a
fundação rasa for realizada próxima a divisa com terrenos vizinhos, a profundidade do
elemento não pode ser menor do que 1,5 m, salvo quando for assente sobre rocha.