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EXTERNATO LUÍS DE CAMÕES

Ensino Secundário Recorrente por Módulos Capitalizáveis


Ficha 1 de “Probabilidades” - 12º ano

1. O Dinis lançou sete vezes um dado equilibrado com a forma de um octaedro


regular e faces numeradas de 1 a 8 (figura1).
De cada vez anotou o número da face que ficou voltada para cima e, com alguma
surpresa, verificou que a face tinha sempre o número 7.
O Dinis decidiu lançar de novo o dado.
Quais das seguintes afirmações são verdadeiras?
Relativamente ao número que a face que fica voltada para cima podemos conjecturar que:
(a) É mais provável que saia 7 do que 8.
Como o dado é equilibrado todos os números tem
(b) É tão provável sair 7 como 8.
igual probabilidade de sair, então é tão provável sair
(c) É mais provável sair 8 do que 7.
7 como 8. Resposta (b)
(d) É mais provável sair 5 ou 6 do que 7.

2. Lançaram-se duas moedas de um euro e anotaram-se as faces que ficaram


voltadas para cima.
Escreva o espaço de resultados.

S={EE, EN, NE, NN}

3. Colocaram-se num saco três bolas indistinguíveis ao tato e de cores diferentes: verde,
azul e cor de laranja (figura6).
Considere que a experiência aleatória que consiste em retirar sucessivamente duas bolas
do saco e verificar a cor das mesmas.
3.1 Indique o espaço de resultados sabendo que:
Retirada a primeira bola é verificada a cor e volta-se a colocar a bola no saco (extracção com reposição).

S={VV,VA,VL,AV,AA,AL,LV,LA,LL}

3.2 Identifique e classifique os seguintes acontecimentos:


(a) “Saírem duas bolas verdes”;
A={VV} acontecimento elementar

(b) “Sair pelo menos uma bola azul”; Pelo menos uma, quer dizer pode sair 1 ou 2 bolas azuis:

B={VA,AV,AA,AL,LA} acontecimento composto


(c) “Sair uma bola preta e outra cor de laranja”
Como não há bolas pretas:
C={ }= acontecimento impossível

4. Considere a experiência aleatória que consiste em lançar sucessivamente dois


dados cúbicos, equilibrados, em que o número de pintas das faces varia de 1 a 6, e
anotar o número de pintas da face que fica voltada para cima.
4.1 Indique o espaço de resultados, S.

S={(1,1),(1,2),(1,3)……,(6,5),(6,6)}

4.2 Identifique cada um dos seguintes acontecimentos:


(a) “O produto dos números saídos nos dois dados é superior a 20”;

A={(4,6),(5,5),(5,6),(6,4),(6,5),(6,6)}

(b) “Sair o mesmo número nos dois dados”.


B={(1,1),(2,2),(3,3),(4,4),(5,5),(6,6)}

5. Sendo S= {0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,10} o espaço de resultados de uma experiência


aleatória e os acontecimentos:
A= (1,2,3,4) e B= (0,1,3,5,7)
Determine:
5.1. AB A  B   1,3

5.2. AB A  B   0,1, 2,3, 4, 5, 7

5.3. A B A  B  A  B   0,5, 6, 7,8,9,10   2, 4, 6,8,9,10   0, 2, 4,5, 6, 7,8, 9,10

5.4. A  B A  B  A  B   0,5, 6, 7,8,9,10   2, 4, 6,8,9,10   6,8, 9,10


7. Num saco encontram-se as letras da palavra:
Cada uma escrita num cartão.
Retirou-se uma letra ao acaso.
Determine a probabilidade de sair:
(a) Uma vogal;

Casos favoráveis: sair vogal (6 vogais)


Casos possíveis: sair uma letra qualquer (13 letras no total)
6
P
13

(b) A letra B.
Casos favoráveis: sair a letra B (2 letras B)
Casos possíveis: sair uma letra qualquer (13 letras no total)
2
P
13

8. Num saco foram colocados quatro berlindes azuis e seis


berlindes vermelhos que apenas diferem na cor.
Quantos mais berlindes azuis é necessário colocar no saco de

4
modo que a probabilidade de tirar, aleatoriamente, do saco, um berlinde azul seja 5 ?
Inicialmente:
Casos favoráveis: tirar berlinde azul (4 berlindes azuis)
Casos possíveis: tirar um berlinde qualquer (10 berlindes)
Depois de introduzir mais berlindes no saco:
Casos favoráveis: tirar berlinde azul (x+4 berlindes azuis)
Casos possíveis: tirar um berlinde qualquer (x+10 berlindes)
Como a probabilidade tem de ser 4/5:
x4 4
   x  4   5  4   x  10  
x  10 5
 5 x  5  4  4 x  4  10  5 x  4 x  40  20 
 x  20
R: Devem ser colocados no saco 20 berlindes azuis.

9. Temos um saco com cinco fichas verdes e três vermelhas.


Retiramos, ao acaso, uma ficha do saco e tomamos nota da cor, colocamos de novo a
ficha no saco e retiramos nova ficha.
Qual é a probabilidade de as duas fichas serem vermelhas?

A probabilidade das duas fichas serem vermelhas: tirar ficha vermelha e tirar ficha vermelha:
3 3 9
P  
8 8 64
10. Num cesto colocaram-se cinco laranjas e três maçãs.
O Alexandre vai tirar do cesto, sucessivamente e ao acaso,
duas peças de fruta.
10.1 Qual é a probabilidade de o Alexandre tirar duas
laranjas?

A probabilidade de tirar duas laranjas: tirar laranja e tirar


laranja, por observação do diagrama em árvore:
5 4 20 5
P   
8 7 56 14

10.2 Qual é a probabilidade de tirar duas peças de fruta diferentes?

A probabilidade de tirar duas peças de fruta diferentes:


tirar laranja e tirar maçã ou tirar maçã e tirar laranja, por observação do diagrama em árvore:
5 3 3 5 15 15 30 15
P       
8 7 8 7 56 56 56 28

11. O delegado de turma pretende seleccionar dois colegas para prepararem a festa de
finalistas de entre cinco que se tinham disponibilizado: o Alexandre, o Duarte, o Rui, a
Beatriz e a Maria.
Para seleccionar os dois colegas, escreveram-se os cinco nomes em pedaços de papel de
igual tamanho, dobraram-se, colocaram-se numa cartola, baralharam-se e retiraram-se, ao
acaso, dois papéis de uma vez.
11.1 Determine o número de casos possíveis.

Nota: é igual seleccionar, por exemplo, o Alexandre e o


Duarte ou o Duarte e o Alexandre.
Por isso, os casos possíveis são 10.

11.2. Qual é a probabilidade de a comissão ser constituída por um aluno de cada género?
Casos favoráveis: escolher rapaz e rapariga ({AB,AM,DB,DM,RB,RM} – 6 possibilidades)
Casos possíveis: escolher um par de alunos qualquer (10 pares de alunos no total)
6 3
P 
10 5
1. Colocaram-se numa caixa três laços indistinguíveis ao tato: um azul
(A), um vermelho (V) e um dourado (D).
Considere as seguintes experiências aleatórias:
1.1. Tirar, ao acaso, um laço da caixa, anotar a cor do laço e repor de
novo o laço na caixa.
Fazer uma nova extracção e anotar a cor do laço saído.
Escreve o espaço de resultado, S, Associado a esta experiência aleatória.

S={AA, AV, AD, VA, VV, VD, DA, DV, DD}


1.2. Tirar, ao acaso, um laço da caixa e anotar a cor.
Sem repor o laço na caixa, fazer uma nova extracção e anotar a cor do laço que saiu.
Escreva o espaço de resultados, S, associados a esta experiência aleatória.

S={AV, AD, VA, VD, DA, DV}

2. Observe a roda da sorte da figura 31.


Rodou-se o ponteiro e anotou-se o número que saiu.
2.1. Identifique o espaço de resultado, S.

S={1,2,3,4,5,6}

2.2. Escreva todos os acontecimentos elementares.


Um acontecimento é elementar se o resultado de uma experiência consta de um só
elemento do espaço de resultados:
{1}, {2}, {3}, {4}, {5} e {6}

2.3. Identifique e classifique os acontecimentos:


(a) “Sair um número quadrado perfeito”;
Quadrados perfeitos é um número inteiro não negativo que pode ser expresso como o
quadrado de um outro número inteiro:
{1,4} acontecimento composto
(b) “Sair um número positivo”;
{1,2,3,4,5,6}=S acontecimento certo

(c) “Sair o número 9”.


{ }= acontecimento impossível

2.4. Sendo P = {1,2,3} e Q = {2,3,5}, identifique os acontecimentos explicitando os seus resultados


elementares:

(a) P = {4,5,6} (e) P  Q = {1,2,3}{1,4,6}={1}


Q = {1,4,6}
(b) (f) P  Q = {4,5,6}{1,4,6}={4,6}

(c) P  Q = {1,2,3}{2,3,5}={2,3}
(g) P  Q  P  Q  P  Q 

(d) P  Q = {4,5,6}{2,3,5}={2,3,4,5,6} {1,2,3}{1,4,6}={1,2,3,4,6}

3. Lançam-se dois dados.


Na tabela de dupla entrada ao lado pode-se
observar as 36 possibilidades de saídas. Defina:
3.1. Um acontecimento elementar;
Por exemplo: “sair o número 1 nos dois dados”
3.2. Um acontecimento composto;
Por exemplo: “a soma dos números saídos é par”
3.3. Um acontecimento impossível;
Por exemplo: “a soma dos números saídos é 13”
3.4. Um acontecimento certo;
Por exemplo: “a soma dos números saídos é superior a 1”
3.5. Dois acontecimentos disjuntos, mas que não sejam complementares um do outro;
Dois acontecimentos são disjuntos quando a intersecção é igual ao conjunto vazio.
Por exemplo: “a soma dos números saídos é 7” e “a soma dos números saídos é 8”
3.6. Dois acontecimentos complementares.
Dois acontecimentos são complementares quando a intersecção é igual ao conjunto vazio e a
reunião é igual ao espaço amostral.
Por exemplo: “a soma dos números saídos é impar” e “a soma dos números saídos é par”

4. As rodas da sorte A e B são equilibradas.


Considere a experiência aleatória que consiste em rodar o ponteiro da
roda A, em seguida o ponteiro da roda B e calcular o produto dos
números saídos.
4.1. Construa uma tabela de dupla entrada relacionada com a
experiência.
4.2. Defina o espaço de resultados, S.
S={-3,-2,-1,0,1,2,3,4,6}

4.3. Escreva todos os acontecimentos elementares.


Um acontecimento é elementar se o resultado de uma experiência consta de um só
elemento do espaço de resultados:
{-3}, {-2}, {-1}, {0}, {1}, {2}, {3}, {4} e {6}

4.4. Os acontecimentos elementares são equiprováveis? Justifique a resposta.


1
P(-3) = P(-2) = P(-1) = P(1) = P(3) = P(4) = P(6) = 12
3 2
P(0)= 12 P(2)= 12
Assim, os acontecimentos elementares não são equiprováveis (não têm a mesma
probabilidade de acontecer).

5. Sabemos que dois acontecimentos são disjuntos. Podemos afirmar que a sua reunião é um acontecimento
certo? Justifique.
Dois acontecimentos são disjuntos quando a intersecção é igual ao conjunto vazio, mas a reunião
não é igual ao espaço amostral (logo a reunião não é 1).
Por isso, não podemos afirmar que a reunião de dois acontecimentos disjuntos é um
acontecimento certo. Esta afirmação só pode acontecer se, para além de disjuntos os
acontecimentos forem complementares.

6. Considere os acontecimentos A e B de uma experiência aleatória.


6.1. Indique como simboliza o acontecimento que se realiza quando A e B se realizam simultaneamente.
AB

6.2. Indique como simboliza o acontecimento que se realiza quando, pelo menos, um dos acontecimentos A
ou B se realiza. AB

7. Considere as experiências aleatórias:


(a) “Lançar uma moeda equilibrada de 1 euro e verificar a face que fica voltada
para cima”;
(b) “Lançar uma rolha de cortiça e verificar qual a posição em que ficou”
7.1. Qual é o espaço de resultado da experiência A?
S(A)={E,N}

7.2. Qual é o espaço de resultado da experiência B?


S(B)={P1,P2}
1 1
7.3. Explique porque podemos afirmar que P (face nacional) = 2 e não podemos afirmar que P (P1) = 2 ?
Como a moeda de um euro é equilibrada, há 1 caso favorável de sair face nacional em dois casos
1
possíveis (nacional e europeia), ou seja, P (face nacional) = 2 .

8. A durabilidade, em meses, de um determinado tipo de pilhas, produzidas por uma máquina, foi estudada e
registaram-se os seguintes dados:

8.1. Quantas pilhas foram utilizadas no estudo?


30+60+40+20=150
R: Foram utilizadas 150 pilhas.

8.2. Seleccionou-se ao acaso uma das pilhas produzidas pela mesma máquina. Qual é a probabilidade
estimada para que a duração da pilha seja superior a 10 meses?
Apresente os cálculos que efectuar.

40  20 60 2
P  
150 150 5

9. Em 16 dias seguidos e em diferentes intervalos da manhã e da tarde os alunos de uma turma do 12º ano
observaram a cor de 20 carros e anotaram de entre esses os que tinham cor azul. Os dados são
apresentados na tabela seguinte:

De acordo com os dados, determine a probabilidade esperada para que a cor do próximo carro que vai
passar em frente à escola seja azul.

Em 16 dias foram observados 320 carros ( 16 dias  20 carros ) dos quais 84 eram azuis
(6+5+4+5+5+9+3+4+5+5+4+7+5+6+6+5) então:
84 21
P   26%
320 80

10. Numas termas encontram-se 200 pessoas a fazer um tratamento. Um inquérito a que responderam teve
os seguintes resultados:
Encontrou-se ao acaso uma das 200 pessoas.
Determine a probabilidade de:
10.1. Ser homem;
Casos favoráveis: ser homem (não importa se tem peso a mais ou não) [60+20=80]
Casos possíveis: uma pessoa qualquer (200 pessoas no total)
80 2
P   40%
200 5
10.2. Ser mulher;
Casos favoráveis: ser mulher (não importa se tem peso a mais ou não) [110+10=120]
Casos possíveis: uma pessoa qualquer (200 pessoas no total)
120 3
P   60%
200 5

10.3. Ter peso a mais;


Casos favoráveis: ter peso a mais (não importa se é homem ou mulher) [60+110=170]
Casos possíveis: uma pessoa qualquer (200 pessoas no total)
170 17
P   85%
200 20

10.4. Ser mulher e não ter peso a mais.

Casos favoráveis: ser mulher e não ter peso a mais [10]


Casos possíveis: uma pessoa qualquer (200 pessoas no total)
10 1
P   5%
200 20

11. Numa turma do 12º ano, 68% dos alunos declararam que gostavam de música clássica, 22% que
gostavam de telenovelas e 15% que gostavam de telenovelas e de música clássica. Encontrou-se ao acaso
um aluno da turma.
15% gosta de telenovelas e música clássica, logo este
valor corresponde a CT (parte comum dos dois
conjuntos)
Como 15% gostam das duas coisas eu tenho de subtrair
este valor a cada uma das percentagens dos alunos:
68%-15%=53%
22%-15%=7%

Determine a probabilidade de:


11.1. Ele gostar de música clássica mas não de telenovelas;

Ou seja, ele gostar só de música clássica:



P C  T  53% 

11.2. Ele gostar de telenovelas, mas não de música clássica;

Ou seja, ele gostar só de telenovelas:



P T  C  7% 
11.3. Ele não gostar de telenovelas nem de música clássica.

 
P C  T  100   53  15  7   25%

12. A Inês foi comprar uma nova escova de dentes do modelo que costuma usar. No supermercado, havia
seis escovas desse modelo sendo duas verdes, três azuis e uma amarela.
A Inês tirou uma ao acaso.
Calcule a probabilidade de a Inês comprar uma escova de dentes:

V V A A A Am

12.1. Verde;
Casos favoráveis: ser verde (2 escovas verdes)
Casos possíveis: uma escova qualquer (6 escovas no total)
2 1
P 
6 3
12.2. Verde ou amarela;
Casos favoráveis: ser verde ou amarela (2 escovas verdes ou 1 escova amarela)
Casos possíveis: uma escova qualquer (6 escovas no total)
2 1 3 1
P  
6 6 2

12.3. Que não seja verde;


Casos favoráveis: se não pode ser verde, então só pode ser amarela ou azul (3 escovas azuis ou
1 escova amarela)
Casos possíveis: uma escova qualquer (6 escovas no total)
3 1 4 2
P  
6 6 3

12.4. Que não seja preta.

Casos favoráveis: se não pode ser preta, então pode ser verde, amarela ou azul (3 escovas azuis
ou 1 escova amarela ou 2 escovas verdes)
Casos possíveis: uma escova qualquer (6 escovas no total)
3 1 2 6
P  1
6 6

13. Uma caixa contém nove bolas, indistinguíveis ao tato, numeradas de 1 a 9.


Extrai-se, ao acaso, uma bola da caixa.
Determine a probabilidade de:
13.1. A: “sair uma bola com um número par”;
A={2,4,6,8}
Casos favoráveis: sair uma bola do conjunto A (4 bolas no conjunto A)
Casos possíveis: uma bola qualquer (9 bolas no total)
4
P
9

13.2. B: “sair uma bola com um número primo”;


B={2,3,5,7}
Casos favoráveis: sair uma bola do conjunto B (4 bolas no conjunto B)
Casos possíveis: uma bola qualquer (9 bolas no total)
4
P
9

13.3. C: “sair uma bola com um número inferior a 10”

C={1,2,3,4,5,6,7,8}=S
Casos favoráveis: sair uma bola do conjunto C (9 bolas no conjunto C)
Casos possíveis: uma bola qualquer (9 bolas no total)
Trata-se de um acontecimento certo, P  1

13.4. A  B
A={2,4,6,8} B={2,3,5,7} AB={2}
Casos favoráveis: sair uma bola do conjunto AB (1 bola no conjunto)
Casos possíveis: uma bola qualquer (9 bolas no total)
1
P
9
13.5. A  B
A={2,4,6,8} B={2,3,5,7} AB={2,3,4,5,6,7,8}
Casos favoráveis: sair uma bola do conjunto AB (1 bola no conjunto)
Casos possíveis: uma bola qualquer (9 bolas no total)
7
P
9

13.6. A B
A={2,4,6,8} B={2,3,5,7} B ={1,4,6,8,9}

A  B  A  B  A  B   1, 2, 4,6,8,9

Casos favoráveis: sair uma bola do conjunto (6 bola no conjunto)


Casos possíveis: uma bola qualquer (9 bolas no total)
6 2
P 
9 3

13.7. A  B
A={2,4,6,8} B={2,3,5,7} A ={1,3,5,7,9}

A  B  A  B  A  B   3,5, 7

Casos favoráveis: sair uma bola do conjunto (3 bola no conjunto)


Casos possíveis: uma bola qualquer (9 bolas no total)
3 1
P 
9 3

14. Para angariar fundos para uma viagem de estudo foram feitas e vendidas 1500 rifas.
O prémio é uma viagem à ilha da Madeira.
Quantas rifas tem de comprar a Teresa para ter 5% de probabilidade de ganhar a viagem?
Casos favoráveis: é o número de rifas que a Teresa tem de comprar (x rifas)
Casos possíveis: uma rifa qualquer das feitas e vendidas (1500 rifas)
Aprobabilidade tem de ser 5% (ou seja 0,05), portanto:
x
P e P  0, 05
1500
x
 0, 05  x  0, 05  1500  x  75
1500
R: a Teresa tem de comprar 75 rifas
15. Um saco continha cinco bolas brancas e algumas bolas azuis, todas indistinguíveis ao tato.
Sabe-se que quando foram introduzidas no saco mais de 12 bolas azuis iguais às que lá estavam, a
probabilidade de ao retirar uma bola ao acaso e esta ser azul duplicou.
Quantas bolas azuis existiam inicialmente no saco?
B B B B B A?
Inicialmente:
Casos favoráveis: tirar uma bola azul (n bolas azuis)
Casos possíveis: tirar uma bola qualquer (n+5 bolas)

Depois de introduzir mais bolas no saco: B B B B B A? A A A A A A A A A A A A

Casos favoráveis: tirar uma bola azul (n+12 bolas azuis)


Casos possíveis: tirar uma bola qualquer (n+5+12 bolas)
Como a probabilidade duplicou:
n  12 n n  12 2n
 2     n  12    n  5    2n    n  17  
n  17 n5 n  17 n  5
 n 2  5n  12n  12  5  2n 2  2 17n  n 2  17n  60  2n 2  34n  0 
17  17 2  4   1  60
  n 2  17n  60  0  ( aplicar f .resolvente ) n  
2   1
 n  20  n  3
Como não posso ter bolas negativas n=-20 é impossível.
R: Inicialmente existiam 3 bolas azuis no saco.

16. Numa cidade há duas estações de rádio: uma em AM e outra em FM.


Numa sondagem a 200 pessoas conclui-se que nos últimos dias:
130 pessoas ouviram a rádio em AM, 90 ouviram a rádio em FM e 60 ouviram as duas.
60 pessoas ouviram as duas rádios, logo este valor corresponde
a AMFM (parte comum dos dois conjuntos)
Como 60 pessoas ouviram as duas rádios eu tenho de subtrair
este valor a cada um dos valores das pessoas:
(AM) 130-60=70 (FM) 90-60=30
Agora, se somar 70+60+30=160
Como a sondagem foi feita a 200 pessoas e só 160 ouviram rádio,
conclui-se que há pessoas que não ouviram:
200-160=40 pessoas não ouvirarm rádio

16.1. Quantas pessoas, das que responderam à sondagem, ouviram neste período a rádio AM e não em FM?
Por observação do diagrama de Venn,
R: 70 pessoas ouviram neste período a rádio AM e não em FM

16.2. De acordo com os resultados da sondagem, calcule a probabilidade de ao encontrar, ao acaso, uma
pessoa da cidade ela ter ouvido as duas estações de rádio nesse período.
Por observação do diagrama de Venn,
Casos favoráveis: pessoas que ouviram as duas estações de rádio (60 pessoas)
Casos possíveis: uma pessoa qualquer (200 pessoas no total)
60 3
P 
200 10

17. Tínhamos um dado que nos parecia viciado.


Lançamos o dado 500 vezes e estimamos o valor da probabilidade para cada face.
Obtivemos os seguintes valores:
P(1) = 0,23; P(3) = 0,14; P(5)= 0,12.
P(2) = 0,22; P(4) = 0,17;
17.1. Mostre que P(6) = 0,12.
Como a probabilidade de um acontecimento certo é 1, P(S)=1:
P  1  P  2   P  3  P  4   P  5   P  6   1 
 0, 23  0, 22  0,14  0,17  0,12  P  6   1 
 0,88  P  6   1  P  6   1  0.88 
 P  6   0,12 

17.2. Ao lançar uma vez este dado, qual é a probabilidade de obter um número ímpar?
Os números ímpares do dado são: 1,3,5. Como o dado é viciado tenho de somar as
probabilidades dadas:
P  1  P  3  P  5   0, 23  0,14  0,12  0, 49

18. Num saco há bolas verdes, azuis e vermelhas.


1
Extrai-se ao acaso uma bola do saco. Sabe-se que a probabilidade de sair uma bola verde é 5 e de sair uma

1
bola azul é 6 . No saco há 38 bolas vermelhas. Quantas bolas há no saco?

38Vm ?A ?V
Há n bolas no saco.
1 1 n n n
 n   n  38  n     38 
5 6 5(6) 6(5) 1(30)
6n 5n 30n 19n
    38    38  19n  38  30 
30 30 30 30
1140
n  n  60
19
R: No saco há 60 bolas.

19. Lançaram-se dois dados equilibrados, um verde e um azul, com as faces


numeradas de 1 a 6.
Determine a probabilidade de:
19.1. “Sair número par no dado azul e número impar no dado verde”;

Números pares dado azul={2,4,6} Números impares dado verde={1,3,5}


Casos favoráveis: sair par no dado azul e sair impar no dado verde (3 pares no azul e 3 impares
no verde: 3x3)
Casos possíveis: sair um número qualquer do dado azul e sair um número qualquer do dado
verde (6 nº no azul e 6 nº no verde: 6x6)
3 3 9 1
P   
6 6 36 4

19.2. “Saírem dois números cuja soma seja par”;


Soma par={2,4,6,8,10,12}
Casos favoráveis: sair uma soma par (18 somas pares – por
observação da tabela)
Casos possíveis: uma soma qualquer (36 somas no total)
18 1
P 
36 2
19.3. “Saírem dois números cuja soma seja maior que 7”;
Soma maior que 7={8,9,10,11,12}
Casos favoráveis: sair uma soma maior que 7 (15 somas – por
observação da tabela)
Casos possíveis: uma soma qualquer (36 somas no total)
15 5
P 
36 12

19.4. “Saírem dois números cujo produto seja par”.


Produto par={2,4,6,8,10,12,16,18,20,24,30,36}
Casos favoráveis: sair um produto par (27 produtos – por
observação da tabela)
Casos possíveis: um produto qualquer (36 produtos no total)
27 3
P 
36 4

20. Uma caixa contém quatro bolas com os números 5, 6, 6 e 0.


Considere a experiência aleatória que consiste em tirar duas bolas da caixa simultaneamente e calcular a
soma dos números respectivos.
20.1. Calcule todas as somas possíveis.

20.2. Indique a probabilidade para cada soma possível.


1
P
Soma ser 5: 6

2 1
P 
Soma ser 6: 6 3

2 1
P 
Soma ser 11: 6 3

1
P
Soma ser 12: 6
21 No Natal, a avó da Ana, da Paula e da Inês comprou três presentes e escreveu um cartão com o nome de
cada uma das netas e colocou-o dentro do embrulho.
A avó esqueceu-se de escrever por fora dos embrulhos o respectivo nome.
Determine a probabilidade de três, uma ou zero netas ficarem com a sua própria prenda.

Por observação do esquema:


1
P
Probabilidade de três receberem a própria prenda: 6

3 1
P 
Probabilidade de uma receber a própria prenda: 6 2

2 1
P 
Probabilidade de zero receberem a própria prenda: 6 3
22. Para ganhar um prémio um jogador tem de rodar uma roda da sorte e tirar,
ao acaso, um berlinde da caixa (figura 41).
Só ganha o prémio se sair número ímpar na roda da sorte e tirar um berlinde
azul. O Dinis vai jogar.
Determine a probabilidade de o Dinis ganhar o jogo.

Roda da sorte={1,2,3,5} Caixa={berlinde azul,berlinde amarelo}

Casos favoráveis: sair número ímpar na roda da sorte e tirar berlinde azul da caixa (3 números
impares na roda da sorte e 7 berlindes azuis na caixa) [3x7=21]
Casos possíveis: sair um número qualquer na roda da sorte e tirar um berlinde qualquer da caixa
(5 números na roda da sorte e 7+4 berlindes na caixa) [5x11=55]
3 7 21
P  
5 11 55
23. A escrita das crianças:
23.1. Duas crianças escreveram, ao acaso, uma letra da palavra PAPA.
Qual a probabilidade de as duas crianças terem escrito letras diferentes?
Letras diferentes={PA,AP}
Casos favoráveis: escrever duas letras diferentes (2
possibilidades – por observação do esquema)
Casos possíveis: escrever duas letras quaisquer (4
possibilidades)
2 1
P 
4 2

23.2. Duas crianças escreveram cada uma delas em seis cartões iguais as letras da palavra BONECO.
De seguida, cada uma escolhe, ao acaso, um dos seus cartões.
Qual a probabilidade de as duas crianças escolherem uma vogal?
Explique como obteve a sua resposta.
Escolherem vogal={VV}
Casos favoráveis: escolher uma vogal cada um (1
possibilidades – por observação do esquema)
Casos possíveis: escolher uma letra qualquer cada um (4
possibilidades)
1
P
4

24. Numa cartola foram colocados em cartões iguais as letras da palavra


ESTATÍSTICA.
Retirou-se, ao acaso, uma letra e verificou-se que essa letra era uma vogal.
Vai retirar-se outra letra da cartola.
Qual a probabilidade de sair vogal?
5 consoante
Casos favoráveis: escolher uma vogal ao retirar a 2ª
6 Consoante letra (4 vogais – por observação do esquema)
5 vogal
Casos possíveis: escolher uma letra qualquer ao
6 consoante
retirar a 2ª letra (6+4 ou 5+5 letras)
5 Vogal
4 vogal 4 2
P 
10 5

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