Jacó
Jacó foi para
Jacó, ja’-cob (Heb.) - apanhador de calcanhar; aguar-
dando; suplantador; deixando para trás; chegando ao
fim; recompensa; recompensador.
O mais novo dos filhos gêmeos de Isaac e Rebeca,
mas aquele que obteve o direito de primogenitura (Gê-
nesis 25: 26-34; 27:11 até o final do Livro de Gênesis).
Meta. Jacó e Esaú representam a consciência mental e
animal dentro de cada um de nós. Esaú, o homem pelu-
do, tipifica o animal, que aparece primeiro. A maioria da
família humana o deixa governar em consciência; mas
na linha do desenvolvimento humano, este homem da
natureza, Esaú, deve ser suplantado por um tipo supe-
rior, chamado Jacó, o suplantador, a mentalidade ou o
entendimento.
Jacob também representa uma idéia da identidade
EU SOU, através da qual as faculdades da mente re-
cebem suas inspirações originais. Jacó teve doze filhos,
aos quais deu um cargo e cada um dos quais abençoou
ou inspirou com sua sabedoria espiritual.
A narrativa bíblica sobre Jacó e Esaú sempre foi lida
historicamente, e os teólogos tiveram dificuldade em
tentar desculpar Jacó e Rebeca pela aparente duplici-
dade que eles cometeram em Esaú. Quando lido à luz
da compreensão espiritual ou considerado como parte
da história do desenvolvimento da alma individual, o
incidente perde seu aspecto de duplicidade e descobri-
mos que é uma descrição do trabalho sutil da alma na
evolução espiritual, sob a orientação da Mente Divina.
A alma é progressiva. Nós devemos seguir em frente. A
alma deve conhecer e superar suas limitações.
Esaú era um caçador - ele encontra seu prazer no
reino das forças animais. Os desejos da natureza infe-
rior estão em ascensão - Esaú deu o direito de primo-
genitura para apaziguar sua fome. O “caldo de carne
vermelho” mencionado na simbologia das Escrituras
refere-se à substância vital do corpo. O homem natural
é o primeiro na evolução do homem. Primeiro o que
é natural, depois o que é espiritual, diz Paulo. Todos
concordamos que um corpo forte é necessário para ex-
pressar uma mente forte; esse é o plano divino. Os ho-
mens da nova raça terão corpos robustos; eles não serão
fracos mentalmente ou fisicamente. A cura do corpo é
fundamental na realização da idéia de homem perfeito
de Deus.
O homem natural não é sábio. Esaú era um caçador,
e ele amava o esporte melhor que o Espírito. Ele não
estava buscando desenvolvimento através da cultura da
alma, e para levar adiante todo o homem era necessário
substituí-lo e reprimi-lo. Este é o significado do engano
de Jacó e Rebeca. O mental deve ganhar a supremacia
e o físico deve perder destaque. Foi isso que Jacó e Re-
beca fizeram. Eles fizeram Isaac (EU SOU) reconhecer
a mente como a primeira em consciência.
outro país, o que representa aparente separação.
Uma explicação de Gênesis 28: 10-22 é a seguinte:
Jacó (o mental) foi em direção a Harã (lugar alto): a
mente entra em um estado superior de consciência.
Em “um certo lugar” da consciência, o entendimento
não é iluminado. “Uma das pedras do lugar” que Jacó
colocou “debaixo da cabeça” representa o contato do
entendimento com as condições materiais.
A “escada” representa realizações passo a passo da
Verdade. Esses pensamentos puros (anjos de Deus) as-
cendem e descem na consciência. “Jeová”, o EU SOU
(versículos 13 e 14), ocupa o lugar mais alto da consci-
ência. Os pensamentos espiritualizados da mente tor-
nam-se a semente e abençoam toda a terra (consciência
corporal).
O Senhor está constantemente em nosso meio, e de-
vemos finalmente entrar na consciência divina (versícu-
lo 15). A mente se assusta quando descobre que Deus
é um princípio onipresente (versículo 16). No versículo
17 é representada a percepção de que o corpo (casa) é
o templo de Deus e que a mente é a porta do céu (har-
monia).
À luz do entendimento, “a manhã” (versículo 18), as
coisas que foram nossos degraus tornam-se santas e as
ungimos com óleo (amor, alegria e alegria).
Beth-el significa casa de Deus. Luz significa separa-
ção; aquilo que parecia separado e separado é trazido à
unidade (versículo 19).
Os versículos 20 a 22 representam a primeira tenta-
tiva da mente iluminada de fazer aliança com Deus e
confiar no Espírito para todas as coisas. Manter a lei de
dar e receber é reconhecido como um passo no desen-
volvimento espiritual.
Tomar uma esposa simboliza a unificação do EU
SOU com os afetos. Disseram a Jacó que fosse a Pa-
ddan-Aram (planalto), à casa de Betuel (unidade com
Deus) e casasse com as filhas de Labão (brancas, puras
e brilhantes) (Gênesis 28: 2-7). Isso indica o caminho
para uma unificação com o princípio do amor em seus
aspectos mais elevados. Idéias exaltadas, aspirações di-
vinas e motivos puros são aqui designados como ne-
cessários para a união com a alma que o EU SOU está
prestes a fazer.
Em Gênesis 33: 1-15, lemos sobre a reunião de Jacó
e Esaú. Nos versículos 1 e 2, Jacó (o mental) se prepara
para se unir a Esaú (expressão física). Mente e corpo
devem ser unidos antes que a lei divina possa ser cum-
prida.
Versículos 3 e 4: A mente deve estar unificada com o
corpo em todas as sete faculdades naturais. Quando a
união entre mente e corpo ocorre, uma humildade nas-
cida da rendição do eu entra em expressão.
Versículos 5-7: As mulheres e as crianças aqui repre-
sentam as acumulações da mente.
 Versículos 8 e 9: A mente está disposta a compartilhar
suas acumulações, mas o corpo (Esaú) não pode receber
o presente até que ele tenha sido elevado. Nos versícu-
los 10 e 11, descobrimos que, depois que a mente e o
corpo são reconciliados e ajustados, eles compartilham
os dons do Espírito.
Verso 12: Jacó, a mente, deve ir adiante e dirigir o
corpo (Esaú).
Verso 13: As crianças e os animais jovens nos reba-
nhos e manadas simbolizam novas idéias ‘estabelecidas
na consciência.
Versículos 14 e 15: Não há necessariamente inimiza-
de entre a mente e o corpo do homem, mas apenas uma
diferença nos estados de consciência. O corpo se tor-
na um servo obediente da mente quando os dois estão
unificados no Divino
para o homem: a reconstrução dos muros de Jerusa-
lém, que é uma descrição simbólica da reconstrução da
consciência da alma. que isso manterá de fora pensa-
mentos e condições negativos e de erro - isso obvia-
mente resulta em um corpo renovado e espiritualizado.
Pode-se dizer também que Neemias é aquele em nós
que nos inspira a coisas mais elevadas e melhores. Ele
também representa a ousadia e a coragem que se im-
pôs à reconstrução de um personagem enfraquecido
pelo pecado. Provaremos nossa vitória sobre todos os
pensamentos e forças aparentemente opostos, manten-
do a confiança interior da Verdade representada pelas
palavras de Neemias 4:14: “Não tenhas medo deles:
lembre-se do Senhor, que é grande e terrível, e lute por
seus irmãos, seus filhos e suas filhas, suas esposas e suas
casas. “

Neemias
ne-he-ml’-ah (Heb.) - consoles de Jeová; Jeová con-
forta; arrependimento de Jeová; compaixão de Jah.

Um filho de Hacalia, uma vez copeiro do rei da Pér-

sia, e um chefe dos judeus que retornaram do cativeiro.
Ele voltou a Jerusalém com a permissão do rei, com o
propósito expresso de reconstruir os muros de Jerusa-
lém e deixar as coisas em melhor forma para os judeus
que haviam retornado do cativeiro na Babilônia (Ne 1:
1). b Em Esdras 2: 2, menciona-se Neemias que vol-
tou com Zorobabel do Cativeiro. c Em Neemias 3:16,
lemos sobre Neemias, filho de Azbuque, que ajudou a
reparar o muro de Jerusalém.
Meta. Em Neemias 1, Neemias representa alguém
que foi levado da paz espiritual ( Jerusalém) para a con-
fusão dos sentidos (Babilônia) e deseja restaurar nova-
mente a Cidade Santa. Neemias tem seu representante
em todos aqueles que já perceberam a paz e a alegria
da vida espiritual, mas foram capturados e levados pelo
poder do pensamento sensorial, devido à negligência
em cumprir a lei divina.
Neemias 1:11 mostra a sincera fé e simplicidade desse
homem de mente espiritual. Ele falou com Deus como
se estivesse presente e daria ouvidos atentos a todos os
pedidos. Essa confiança no poder de Deus é o que agita
os éteres da Mente e põe em ação elementos na alma e
no corpo que aceleram a consumação de cada pedido.
A Mente Divina trabalha através do homem; mas faz
grandes coisas somente através da pessoa que tem fé
absoluta. Neemias era apenas um escravo de copeiro do
rei na Babilônia; mas sua oração o levou a tanta cora-
gem e confiança em Deus e em si mesmo que foi a Je-
rusalém e inspirou o pobre e oprimido remanescente de
judeus que permaneceram ali para reconstruir os muros
daquela cidade.
O profeta Neemias (Neh. 4: 1-20) é o fiel, persistente
dentro de nós, que acredita nessa possibilidade divina