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Classificação:
- Quanto à “formalidade”;
- Quanto ao âmbito geográfico da sua ação;
- Quanto ao objeto;
- Quanto à estrutura jurídica;
- Quanto à facilidade ou dificuldade de ingresso;
Quanto à formalidade:
- Formais (Governamentais ou Não Governamentais) quando existe
uma estrutura institucional permanente, mesmo que simples; - Ex:
OCDE, UE
- Informais: sem qualquer estrutura permanente; - Ex: G8, G20
Nível Regional:
- Cooperação Económica: UE; MERCOSUL; ASEAN; OCDE
- Paz e Segurança: OTAN; UA
Objetivos:
- Atuam em conjunto, de forma cooperativa, para alcançar avanços
económicos, sociais e políticos para os países membros;
- Procuram soluções em comum para resolver conflitos de interesses
entre os estados membros;
- Estabelecem políticas de cooperação técnica e científica;
- Estabelecem normas e regras comuns;
- Traçam estratégias para resolução de problemas de urgência
(guerras);
- Fiscalizam, através de órgãos específicos, o cumprimento das regras
estabelecidas pelos acordos;
Organizações Não-Governamentais (Informais)
- São entidades de iniciativa social com fins humanitários, que são
independentes da administração pública e que não têm finalidade
lucrativa.
- Estas organizações, de finalidade pública, atuam em diversas áreas,
tais como: meio ambiente, combate à pobreza, assistência social,
saúde, educação, reciclagem, desenvolvimento sustentável, entre
outras.
- Humanitárias: CICV (comité internacional da cruz vermelha); MSF
(médicos sem fronteiras)
- Ambientais: Greenpeace; WWF (worldwide fund for nature)
Objetivos:
- Promover os direitos económicos e sociais, através de programas e
projetos de intervenção nas comunidades mais desfavorecidas;
- Desenvolver a sua ação de forma transparente, através da prestação
de contas aos principais beneficiários da sua ação, aos doadores
institucionais e a todos quantos apoiam solidariamente a
organização.
Greenpeace:
A Greenpeace é uma organização mundial de campanhas que age para
mudar atitudes e comportamentos, para proteger e conservar a natureza e
promover a paz.
Está organizada em campanhas, com os seguintes objetivos:
- Defender os Oceanos, desafiando a pesca destrutiva e criando uma
rede internacional de reservas marinhas.
- Proteger as florestas mais antigas do mundo e os animais, as plantas
e as pessoas que dependem deles.
- Trabalhar para o desarmamento e a paz, cuidando das causas, dos
conflitos e exigindo a eliminação de todas as armas nucleares.
- Promover a agricultura sustentável, rejeitando os organismos
geneticamente modificados, protegendo a biodiversidade e
estimulando a agricultura socialmente responsável.
A Greenpeace está presente em 41 países da Europa, Américas, Ásia e
Pacífico.
Para manter a sua independência, não aceita doações de governos ou
empresas.
Quanto ao seu objeto:
Organizações de fins gerais: ONU
Organizações de fins específicos, definidos nos seus pactos
constitutivos:
- Económico: OPEP, PNUD, OCDE, MERCOSUL, NAFTA, ASEAN, OMC
- Financeiro: Banco Mundial, FMI, BIRD
- Social: OIT, UNICEF
- Humanitário: Cruz Vermelha, UNICEF, FAO
- Cultural: UNESCO
- Saúde: Cruz Vermelha, AMI, OMS
- Militar: NATO, UA
- Político: Liga de Estados Árabes, Conselho da Europa
Quanto à estrutura jurídica:
Cooperação:
- Competências limitadas
- Estrutura institucional muito simples
- Decisões por consenso ou unanimidade, em representação dos
Estados
Exemplos: OCDE, ONU
Integração:
- Estrutura institucional complexa
- Decisões por maioria simples ou qualificada
- Órgãos próprios com funções executivas e jurisdicionais
Princípios:
- Todos os Estados Membros gozam de igualdade soberana;
- Todos os Estados Membros devem obedecer à Carta (111 artigos);
- Utilização de meios pacíficos para a resolução de problemas;
- Evitar utilizar a força ou ameaçar utilizar a força;
- As Nações Unidas não podem interferir nas questões internas de um
país;
- Os países deverão tentar dar toda a assistência à Organização;
Objetivos:
- Salvaguardar as gerações vindouras do flagelo da guerra, mantendo
a Paz e a Segurança Internacionais;
- Desenvolver relações amigáveis entre as nações baseadas no
respeito pelo Princípio da Igualdade de Direitos e da
Autodeterminação dos Povos;
- Promover o respeito pelos Direitos Humanos;
- Criar condições para respeitar a Lei internacional e a Justiça;
- Cooperar na resolução dos problemas internacionais;
Curdistão:
Conflito entre Turquia e o Curdistão:
A Turquia é o país que mais recebe refugiados em todo o mundo,
tendo acolhido cerca de 2,7 milhões de sírios desde o início da guerra civil.
A sua posição geográfica é importante devido à sua ligação territorial com o
Médio Oriente e a Europa, sendo um ponto estratégico de extrema
importância, além de ser membro da Organização do Tratado do Atlântico
Norte (OTAN) há mais de 60 anos.
Após o Tratado de Lausanne, em 1923, a incorporação da Turquia foi
contestada por muitos curdos, e resultou num longo conflito político no qual
milhares de vidas foram perdidas.
No início dos anos 2000, o PKK criou a União das Comunidades do Curdistão
(KCK), com o intuito de unir aos curdos-turcos, aos partidos curdos da Síria e
do Iraque. Em 2009 começaram as negociações de paz entre o PKK e o
governo turco que terminaram com o estabelecimento de um cessar fogo
em 2013. A trégua terminou em julho de 2015, com um ataque suicida
organizado pelo Estado Islâmico que matou 32 ativistas curdos.
Em 2017, com a vitória de Erdogan (presidente da turquia) foram reforçados
os poderes do presidente, e a Turquia distanciou-se da União Europeia e da
democracia.
Atualmente, o Curdistão turco vive sobre um clima de opressão por parte do
governo, alguns políticos curdos estão presos, imensas casas e locais
históricos foram destruídos e houve alteração da composição étnica da
região.
(Não ler)
Para o governo turco, os curdos sírios e o presidente Bashar al-Assad são
ameaças maiores do que o próprio Estado Islâmico. Ou seja, os turcos
entendem que ao estarem a ajudar os curdos sírios estão a ajudar o PKK,
que é considerado um inimigo terrorista que tenta fragmentar o país há
mais de 30 anos.
Religiosas/ Étnicas
Caxemira tem múltiplas religiões misturadas no seu território. Os
muçulmanos constituem certa de 95% da população divididos entre a região
de Ladakah e Jammu. Os hindus estão concentrados em Jammu e os
budistas nas partes menos povoadas.
Naturais
A região de Caxemira é muito importante a nível de recursos hídricos pois
esta região é fonte de vários rios como Jhelum e Chenab que fluem para o
Paquistão e como os rios Ravi, Beás e o Sutlej que irrigam o norte da Índia,
para além dos afluentes do rio Indo.
Nigéria:
- Pouca instrução: a educação não chega de maneira uniforme à
população e uma grande maioria de jovens muçulmanos do norte
recebe a educação islâmica, e, certamente, muitos deles consideram-
na como a única forma verdadeira de educação. Se é assim, muitos
dos jovens não educados ou pouco educados dependerão apenas do
que os seus líderes lhes disserem.
- Interesses políticos: Muitos países muçulmanos como a Líbia (norte
de África), a Arábia Saudita e o Irão (Médio Oriente) querem dominar
a Nigéria não só pelo petróleo mas também pelos recursos naturais e
pela mão-de-obra abundante. Então, financiam grupos, ou seja,
movimentos que tenham aspirações islâmicas. Mas, dentro do mundo
muçulmano não existe um grupo homogéneo e no geral também há
lutas internas entre os muçulmanos.
- Reivindicação de território: Apesar de ser de origem religiosa, o
território é uma das causas deste conflito porque os Muçulmanos,
para além da intenção de exterminar todos aqueles que não seguem
o Islão, tencionam apoderar-se também do seu território bem como
das riquezas que dele provêm para espalhar a sua religião pelos
países vizinhos.
- Boko Haram: é uma organização jihadista, de métodos terroristas,
que busca a imposição da Xaria na Nigéria. Xaria: o nome dado ao
direito islâmico. Várias sociedades islâmicas, ao contrário do que
ocorre na maioria das sociedades ocidentais, não têm separação
entre a religião e o direito, logo, todas as leis são fundamentadas na
religião e baseadas nas escrituras sagradas ou nas opiniões de líderes
religiosos.
Quando foi formado em 2002, não usavam a violência para atingir o seu
objetivo que era "purificar o Islão no norte da Nigéria". Desde Março de
2015, o grupo é aliado com o Estado Islâmico do Iraque e do Levante. Desde
que a actual insurreição começou, Boko Haram já matou dezenas de
milhares de pessoas e deslocou 2,3 milhões de pessoa. Em 2015 foi
considerado o grupo terrorista mais mortífero do mundo, de acordo com o
Índice de Terrorismo Global. Há muito que culpam a corrupção pelo
fracasso dos militares, alegando que o Boko Haram consegue ter melhor
armamento do que o exército nigeriano, apesar de uma parte substancial do
orçamento anual se destinar à defesa.
Sudão:
Sudão - Sudão do Sul
1- Frente Revolucionária Sudanesa é uma aliança entre fações
sudanesas que se opuseram ao governo liderado pelo ex-presidente Omar
al-Bashir.
A Primeira Guerra Civil Sudanesa (também conhecida como Rebelião
de Anya Nya ou Anya Nya I) foi um conflito bélico ocorrido
entre 1955 e 1972 entre a parte norte do Sudão e a parte sul que exigia
maior autonomia regional.
(Meio milhão de pessoas morreram durante os 17 anos de guerra, que pode
ser dividida em três fases: a guerra de guerrilhas inicial, o Anyanya e
o Movimento para a Libertação do Sudão do Sul. O conflito foi encerrado
com a assinatura do tratado de Adis Abeba de 1972)
No entanto, o acordo que pôs fim aos combates em 1972 fracassou
completamente, levando a um reacender do conflito norte-sul no Sudão
durante a Segunda Guerra Civil (1983-2005).
(O período entre 1955 e 2005 é considerado às vezes como um conflito
único, com um cessar-fogo de 11 anos que separou as duas fases de
violência)
Sudão – Darfur
Em fevereiro 2003, iniciou um conflito em Darfur, o ponto de partida da
ofensiva foram os rebeldes que lutam pela separação de seu território,
afirmaram que o governo a qual eram subordinados agia representando
apenas a elite de religião islâmica, e por outro lado tratava as pessoas de
Darfur com displicência, ou seja, eram deixados de lado. Darfur é composta
quase totalmente por negros e muçulmanos, com atividade económica
ligada à produção de agricultura de subsistência e uma restrita parcela de
nómadas que criam animais.
Iémen:
A Primavera Árabe começou com os primeiros protestos que ocorreram na
Tunísia em 18 de Dezembro de 2010 com protestos contra a corrupção
policial e os maus tratos. Com o sucesso dos protestos na Tunísia, atingiu
também países como a Argélia, Jordânia, Egito e Iêmen, com as maiores
manifestações de um "dia de fúria".
No ano de 2011 iniciou-se o movimento Primavera Árabe, os protestos
tinham como objetivo exigir uma melhor qualidade de vida para a
população e derrubar os governos ditatoriais e opressores que vigoravam
na época.
A propagação do movimento conhecido como Primavera Árabe não teria
sido a mesma sem os recursos proporcionados pela internet.
Assim, esse movimento chegou ao Iêmen atingindo Ali Abdullah Saleh, que
acabou sendo destituído pelo movimento.
As redes sociais desempenharam um papel considerável nos recentes
movimentos contra a ditadura nos países árabes. A propagação do
movimento conhecido como Primavera Árabe não teria sido a mesma sem
os recursos proporcionados pela internet. Foi na Internet que os setores
mais inconformados da sociedade encontraram o instrumento ideal para
exercer o ciber - ativismo, de onde eles puderam canalizar as críticas contra
os abusos do poder das autoridades, agendar e realizar ações de protesto.
O Iémen vive um conflito armado desde 2015, após os rebeldes Huthis,
apoiados pelo Irão, tomarem uma vasta zona do país em 2014, provocando
o exílio do Presidente iemenita, Abdrabbuh Mansour Hadi, que se encontra
atualmente na Arábia Saudita.
Em março de 2015, uma coligação formada por oito países e liderada pelos
sauditas lançou ataques aéreos contra os Huthis para restaurar o poder do
Presidente Hadi. Os ataques aéreos, sob a liderança de Riade e o apoio dos
Estados Unidos, Reino Unido e França, atingiram escolas, hospitais e
casamentos e mataram milhares de civis iemenitas.
Desde março de 2015, mais de 8,6 mil pessoas foram mortas e 49 mil
ficaram feridas, muitas em ataques aéreos liderados pela coalizão árabe.
Com isto o país sofreu com bloqueios comerciais impostos pelos sunitas,
que impedem que ajuda humanitária e itens básicos, como comida, gás de
cozinha e medicamentos, cheguem a 70% da população iemenita.
Síria:
- Ditadura
- Governo Corrupto
- Desemprego
- Inspiração em protestos da Primavera Árabe
- Conflito sectário (intolerante/fanático) religioso
- Falta de liberdade politica e de expressão
- Queda na produção agrícola causada por secas
Pais do Basco
O nacionalismo do Basco teve como percursor Sabino de Arana Y Goiri que fundou o
partido Nacionalista Basco (PBV), onde se defendia a superioridade racial dos
Bascos e a noção de ruralismo, de uma sociedade antiga, conservadora, voltada
para a vida no campo e para Deus, tendo na igreja o ponto fulcral da sociedade.
Com o desenrolar dos tempos, o PNV veio a dar origem a movimentos de afirmação
nacionalista moderados e outos de reivindicação separatista radicais, sendo a ETA e
o Herri Batasuna os expoentes máximos do nacionalismo radical.
Irlanda do Norte
O conflito iniciou no século XII, quando o monarca inglês Henrique II tentou anexar
a ilha no seu reinado. A partir do seculo XVII, a estratégia consistiu em atrair
colonas da Inglaterra, Escócia e Pais de Gales para a Irlanda, especialmente a
província do Ulster, a concentrar os imigrantes britânicos. Os recém-chegados
eram, em sua maioria, protestantes – enquanto os irlandeses seguiam a religião
católica. A partir do seculo XIX, a região industrializou-se e urbanizou-se mais
rapidamente, aumentando as diferenças económicas em relação ao sul do pais,
ainda dependentes da agricultura. Como as tensões continuavam, em 1920 o
parlamento inglês criou duas regiões com autogoverno limitado na ilha: a de Ulster,
ou a Irlanda do Norte, com predomínio de protestantes, e a dos condados restantes,
a Irlanda, com maioria católica.