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8 lições que 12 anos de casada

me ensinaram






 Jessica Dimas Writer, jessicadimas.com

SHUTTERSTOCK / LASSE KRISTENSEN

Este último fim de semana foi nosso aniversário de casamento, e eu ando um pouco
reflexiva. Aprendi muitas lições em meus 12 anos de casada, que passaram
relativamente rápido.

As coisas de praxe - por exemplo, não proferir a palavra "divórcio", aceitar que meu
marido às vezes se esquece de dar a descarga e reconhecer que jogar a colher de
pau na parede quando estou cozinhando para mostrar que estou furiosa só vai me dar
mais trabalho depois.

Mas seguem abaixo algumas lições realmente importantes que aprendi (na maioria
dos casos, depois de erros e acertos) e que já ajudaram a salvar meu casamento
inúmeras vezes.

1. O casamento é um ciclo.
Haverá bons tempos e maus tempos. Altos e baixos. Montanhas e vales. Quando você
estiver arrastando os pés por um vale, não pense que seu casamento foi um equívoco
ou que vocês dois não vão conseguir fazer a relação funcionar. É normal passar por
tempos difíceis.

Já aprendi que foi nesses momentos que acabei conhecendo meu marido melhor em
um nível mais profundo. Aprendi lições importantes nas fases em que as coisas não
estavam indo bem para nós. Pense nessas fases como um momento para aprender e
crescer; saiba que as coisas vão voltar a melhorar. Nenhuma relação conjugal
continua fantástica 365 dias por ano.

2. Você terá pensamentos horríveis.


Houve muitos momentos em que meu marido fez meu sangue ferver, e eu só consegui
pensar coisas do tipo "não posso mais ficar com ele", "devo ter me enganado em
relação ao tipo de homem que ele é", "eu queria poder ir embora".

Mas o simples fato de esses pensamentos passarem por sua cabeça não quer dizer
que seu casamento esteja fadado a acabar ou que nunca deveria ter acontecido. É
normal ficar muito abalada e furiosa de vez em quando e ter pensamentos como
esses de relance. Apenas uma coisa: não se detenha sobre eles.

3. O casamento dá trabalho, especialmente depois da chegada dos filhos.


Ao longo dos anos, percebi que os momentos em que eu e meu marido nos
distanciamos mais foram quando não estávamos priorizando um ao outro. Assim
como uma flor precisa de água, o casamento precisa de atenção.

Quando os dois parceiros não dedicam tempo um ao outro, a relação conjugal


começa a murchar. É mais fácil dedicar essa atenção nos primeiros anos, quando
vocês ainda estão surfando a onda da paixão, mas depois de alguns anos, ou quando
vocês têm filhos muito pequenos, pode virar uma coisa trabalhosa.

Desde que tivemos filhos, houve momentos em que meu marido e eu nos sentimos
como apenas pessoas que dividem uma casa e que não se dão mais que um "bom dia"
e "boa noite" todos os dias. (Por outro lado, também é possível que seja nessa hora
que vocês descubram qual é a cara do verdadeiro amor.)
Para nós, o que nos ajudou a reconstruir o elo foi dedicar algum tempo a ficarmos
juntos todas as noites, nem que fosse apenas para assistir a um programa de TV
juntos. Também voltamos a fazer algumas coisas que fazíamos antes de ter filhos,
tipo brincar de lutar ou sair juntos de vez em quando para namorar, e isso ajudou
tanto! São as coisas pequenas que você faz depois de ter filhos que a ajudam a
conservar a relação amorosa com seu cônjuge.

4. Você VAI pisar na bola em algum momento.


E seu marido, também. Perdoe, perdoe, perdoe! E perdoe mais um pouco. Não guarde
rancores, não volte a falar nos erros passados dele (especialmente depois que ele lhe
pediu desculpas e você o perdoou), não fique repisando o passado e não espere que
seu marido ou sua mulher seja um príncipe ou princesa de contos de fadas.

Essa não é realidade; logo, desista dessa ideia antes que ela destrua seu casamento.
Errar é humano, e é errando que os humanos aprendem a fazer melhor. Na
privacidade de seu lar, nenhum casamento é perfeito; todos têm seus problemas, e o
seu casamento não foge a essa regra. Quando você aceitar que seu cônjuge tem suas
falhas e que você também as tem, vocês dois poderão abandonar as expectativas não
realistas.

"Uma casamento feliz é a união de duas pessoas que sabem perdoar." - Ruth Bell
Graham

5. Vocês dois não precisam viver como gêmeos siameses.


Acho que no primeiro momento de nosso casamento, não recebi o memorando
dizendo que podíamos ter hobbies diferentes e que cada um de nós tinha direito a
tempo para viver sem o outro. Então, quando entendi que ter tempo só para mim,
fazendo as coisas que sempre gostei de fazer, me recarregava de energia e reacendia
em mim aquela pessoa por quem meu marido se apaixonou, percebi como é benéfico
que marido e mulher façam algumas coisas sem estar juntos.

Deixe seu cônjuge continuar a ter seus amigos e familiares. Não monopolize o tempo
e a atenção dele. Você não é a única pessoa que o ama. E, mesmo vocês dois
estando casados, ainda são dois indivíduos que têm alguns interesses diferentes. Não
há problema algum em ainda curtir suas próprias coisas depois de se casar!

6. Não imagine que você sabe o que seu cônjuge está pensando.
Este deve ter sido meu maior erro. E foi preciso ser provado um milhão de vezes que
eu estava errada para eu finalmente botar na cabeça que, pasmem, eu não sei o que
meu marido está pensando! Isso mesmo, não sei ler o que se passa na cabeça dele,
apesar de todos estes anos eu sempre ter achado que sabia.

Em todos os momentos em que tive certeza de que meu marido estava pensando algo
negativo, fui saber que ele não estava. Eu o considerei culpado centenas de vezes
sem ter provas concretas, baseada apenas no meu suposto "sexto sentido" e minhas
supostas "habilidades" de intuição social. O melhor conselho que posso dar é
simples: pergunte a seu cônjuge! Não fique criando cenários complicados em sua
cabeça e imaginando o que pode estar acontecendo na cabeça dele, não fique
tentando entender o que ele realmente quis dizer com aquele comentário, etc.

Basta perguntar!! Explique que ele fez você sentir isso ou aquilo e deixa que ele lhe
diga o que ele realmente quis dizer/disse/fez/não fez, etc. Em nove vezes em cada dez,
você vai ver que se equivocou. Pense o melhor de seu parceiro!

7. Respeite seu parceiro, ame e estime sua parceira.


Sei que o que vou dizer já foi escrito em mil lugares, mas percebi que se aplica ao
nosso casamento: meu marido quer sentir que é respeitado, e eu quero me sentir
amada. Veja as definições:

Respeito: apreciação do valor ou da excelência de uma pessoa. Ele quer que você
enxergue e valorize o que ele faz por você e sua família. Quer sentir que você o tem
em alta conta.

Estimar: prezar e tratar como prezado; sentir amor por. Ela quer se sentir amada, quer
sentir que é especial para você. Ela quer que você enxergue o que ela faz por você e
sua família e que você a aprecie e admire por isso.

Tendo escrito isso, é óbvio que nós dois queremos apenas ser reconhecidos e
amados. Nem sempre é fácil fazer isso, no meio da rotina e correria da vida conjugal,
mas, na realidade, nossas necessidades fundamentais são muito básicas.

8. Enxergue o lado positivo.


Este é o melhor conselho que já recebi sobre o casamento, e parece simples e trivial
demais para funcionar, mas funciona, sim. Quando vocês estão passando por uma
fase difícil no casamento, e a impressão é que você e seu parceiro não conseguem se
conectar, faça o seguinte: todos os dias, tome nota de todas as coisas que ele faz
que você gosta. Faça isso mentalmente ou no papel. Todos os dias, pense em pelo
menos dez qualidades ou atitudes positivas de seu parceiro. Mesmo que sejam coisas
do tipo "hoje ele levou o lixo para fora".

E abstenha-se de pensar amargamente depois: "Mas quase todo dia quem leva sou
eu". Concentre-se apenas no positivo. Dez coisas por dia. Toda vez que eu fiz isso,
meu coração começou a amolecer, e comecei a enxergar meu marido com olhos
amorosos (em vez de olhos acusadores). E, quando seu parceiro sentir suas vibrações
positivas e amorosas em direção a ele, ele também abrirá seu coração.

Portanto, recapitulando: os tempos difíceis aproximam vocês dois, haverá momentos


em que você vai colocar seu casamento em dúvida, seu relacionamento precisa ser
regado, perdoe sempre, não abra mão de seus próprios interesses, você não sabe ler
o pensamento do outro, respeitem e amem um ao outro e sempre, sempre, enxerguem
o lado positivo.

10 coisas que ninguém lhe contou


sobre ser casado
As pessoas têm dito que o casamento é divertido, mas há também um
monte de outras coisas que as pessoas não lhe dizem. Aqui estão 10
delas.
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Katie Nielsen
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 Você já ouviu falar que o casamento não é fácil, que


haverá provações, surpresas e mudanças de planos ao longo do
caminho. As pessoas também dizem que é uma explosão e a
melhor decisão que já tomaram. Mas será que ninguém nunca
diz que casar também é estranho? É suado? Ser casado é um
monte de coisas, algumas das quais ninguém fala a respeito
antes do tempo. Aqui estão alguns alertas sobre coisas que
você provavelmente nunca ouviu falar antes.

 1. Vai parecer estranho, a princípio


 Casar é uma situação estranha, porque mesmo quando se
ama muito a pessoa, você percebe que na convivência há muita
coisa que você não sabia sobre o outro. Como por exemplo,
você sabia que ele gosta de cortar as unhas dos pés na pia?
Você se sente confortável sendo vista em roupas de baixo a
qualquer momento? Não necessariamente. Ajude a mitigar esse
constrangimento falando sobre isso (diga-lhe que você prefere
que ele mantenha a porta do banheiro fechada, pelo menos) e
ria disso.

 2. Você sua quando abraça


 Quando vocês estavam namorando, provavelmente não se
cansavam de afagar um ao outro. Quando se casa, você pode
fazer todo o afago que quiser e pode achar que não é tão
divertido como costumava ser. Ficar abraçados na cama é
certamente agradável no início, mas você vai querer ter seu
próprio espaço para esparramar-se e virar-se também. Isso não
significa que você desgostou dessas coisas. Significa apenas
que você está encontrando equilíbrio em sua nova vida.

 3. Não há espaço suficiente no banheiro..


 Para todos os xampus, condicionadores, sabonetes e
barbeadores. Na minha experiência, os banheiros podem ser
especialmente apertados e nunca há espaço suficiente em seus
armários. Considere compartilhar as mesmas marcas de xampu,
assim você não tem que comprar constantemente duas marcas
diferentes. Aplicar este princípio para outras áreas da casa
ajuda reduzir a desordem.

 4. Cozinhar para dois é difícil


 Você achava que cozinhar para dois seria fácil, com
menos comida para comprar e menos opiniões quanto ao que
cozinhar. No entanto, em breve você vai descobrir que a maioria
das receitas não são elaboradas para duas pessoas e mesmo
fazendo poucos pratos ainda assim as sobras vão ficando
velhas rapidamente. Abasteça-se de receitas dos pratos
favoritos de sua casa e da de seu cônjuge e seja criativo em
como utilizar as suas sobras.

 5. Você tem a mesma probabilidade de ter muito como de


ter pouco
 Quando meu marido e eu nos casamos, o nosso problema
não era ter pouca mobília, mas ter muita. Foram-nos dado sofás,
cadeiras e mesas de canto em abundância, a ponto de
deixarmos um dos quartos como quarto de armazenamento.
Esta desordem também contribuiu para algumas de nossas
primeiras discussões sobre o que manter e o que doar. Para
evitar que isto aconteça com você, mantenha um registro do
que lhe está sendo dado e, educadamente, decline daquilo que
você realmente não precisa.
 A d ve rtise me n t

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 6. O espaço dos apartamentos são superestimados


 Você pode ficar preocupado em se mudar para um
pequeno apartamento depois de viver em uma casa maior, com
sua família ou com colegas de quarto em repúblicas lotadas,
mas lembre-se que haverá apenas duas pessoas vivendo lá, e
você vai ser bastante parcial com o seu novo e permanente
companheiro de quarto. Apartamentos podem ser tão
acolhedores ou tão entulhados quanto você os fizer, por isso
não se estresse com a metragem quadrada, invés disso
descubra o que pode caber em seu orçamento.

 7. Velhos amigos ainda serão importantes, mas nem tanto


 Ser casado altera mais do que apenas seu status de
relacionamento. Também irá mudar a forma como você se
relaciona com todos os seus outros amigos solteiros ou
casados. Claro, não há problema em manter contato e passar
tempo com velhos amigos. Você só tem que ter certeza de que
não é à custa do tempo com seu cônjuge, e você pode ter que
dizer adeus completamente às amizades com pessoas do sexo
oposto. É mais seguro e mais fácil dessa maneira. Seu cônjuge
deve ser seu confidente principal e o ombro para chorar, e você
deve ser o dele.

 8. Você precisa pagar as contas


 Em meio à felicidade de recém-casados, não se esqueça
que vocês têm um monte de responsabilidades financeiras
também. Para alguns casais, as primeiras discussões são sobre
em quê e como gastar o dinheiro. Em vez de se sentir
sobrecarregado e frustrado, tente ver com humor a situação e
deixe seus pais de fora. Estas decisões devem ser feitas por
vocês dois como um casal.

 9. Você precisa de algum tempo sozinho


 Só porque são casados não significa que vocês têm que
gastar todo momento livre juntos. É importante perseguir seus
próprios interesses também. Separe um tempo para seus
próprios passatempos, e você vai se sentir ainda mais feliz ao
ver o seu cônjuge quando vocês se encontrarem novamente.

 10. A lua de mel pode durar tanto quanto você quiser


 As pessoas vão perguntar-lhe há quanto tempo você está
casado e piscar conscientemente quando você responder que
só algumas semanas ou meses. Em seguida, elas advertem: "A
fase de lua de mel não dura para sempre. Aproveite enquanto
você puder." A verdade é que você pode fazer essa "fase" durar
tanto quanto quiser. Contanto que vocês ouçam um ao outro,
mantenham a conquista através do namoro, vocês continuarão
a se sentirem loucos de amor. E, ao longo do tempo, o seu amor
só vai ficar mais forte.
 Ser casado é divertido, emocionante, estressante e
diferente e vai levar algum tempo para se acostumar com todas
as mudanças que o casamento traz para a sua vida. Tudo bem
se as coisas não funcionarem perfeitamente no início. Essa é a
parte divertida - aprender, crescer e progredir juntos, olhando à
frente para uma vida de partilha e amor. Aqui estão quatro
outros pensamentos que mudarão seu casamento.

Como Manter um Casamento Saudável — 13 Dicas


04/01/17

Uma das coisas que quero falar mais este ano é sobre relacionamento e as
relações entre casais. Nos sabemos o passar dos anos, fica cada vez mais fácil se
esquecer do que amamos nas pessoas com quem convivemos e focar mais nos
pequenos defeitos que não gostamos. Porém, mesmo que o mundo esteja cada
vez mais cheio de relacionamentos efêmeros e descartáveis, é possível manter um
casamento saudável.

Pensando nisso separei 13 dicas essenciais para que o seu relacionamento


com o seu marido seja sempre leve, saudável e cheio de amor. Vamos
conferir?!
Como ter um casamento saudável em 13 passos

Boa comunicação

O primeiro passo para se comunicar bem, é saber ouvir. Se você não escutar com
carinho e atenção as coisas que o seu marido te diz e ele não souber te escutar
também, vocês nunca vão conseguir se comunicar de forma efetiva, pois a
informação sempre ficará perdida. Por isso, tenha paciência para exercer uma boa
comunicação entre o casal.

Outro ponto importante para uma boa comunicação, é a forma como escolhemos
comunicar o que queremos. Evite palavras ácidas e tons alterados: eles
normalmente ferem e fazem com que a outra pessoa se chateie antes mesmo
de assimilar o que você disse. E tenham uma comunicação constante — os
problemas só podem ser resolvidos se forem conversados.
Companheirismo

O companheirismo é criado e cultivando através de ações pequenas e diárias


de respeito, de admiração, de paciência e confiança. Ele acontece em ações
simples, quando por exemplo, você pede para o seu marido fazer algo e confia que
a tarefa será feita, ou quando seu marido se sente angustiado e sabe que pode ir
até você com seus problemas pois será ouvido.

Sinceridade

Sinceridade é mais do que ser honesto com o outro, é também ser honesto
consigo mesmo. E em um casamento, é saber mostrar sua opinião de forma
franca, porém gentil, sem criticar o outro. É importante que vocês sejam sempre
sinceros, mesmo que em coisas pequenas. A ideia de que existem mentiras “boas”
é possivelmente maléfica.

Com exceção de situações como surpresas de aniversário, no qual esconder uma


informação é crucial para um bom resultado, evite esconder seus sentimentos e
seja sempre sincera. Mas faça isso se preocupando sempre com os sentimentos
da outra pessoa também. A forma como dizemos a verdade é muitas vezes mais
dolorida que a própria verdade.

Afeto

O afeto é outra parte crucial de um casamento. É ele que torna a relação de um


casal uma relação de amor e companheirismo — casais que perdem o afeto um
pelo outro, acabam se tornando duas pessoas que dividem o mesmo espaço. E
ele, assim como o companheirismo, acontece em ações diárias.

Mesmo com o tempo, não perca atitudes carinhosas e de afeto diárias, como o


desejo de um bom dia no trabalho, um beijo antes de sair de casa ou um abraço
ao encontrar a pessoa. São pequenos gestos carinhosos que transformam a
relação de um casal em uma relação de amor e cumplicidade.
Romantismo

Por último, mas não menos importante: mantenha o romantismo vivo. É fácil se


perder em meio à rotina e as correrias do dia a dia, mas você pode mantê-
lo através de pequenas ações, assim como grandes gestos esporádicos.
Um café da manhã na cama no domingo, um almoço preparado com carinho, ou
um presente sem data comemorativa são ótimas formas de manter o romantismo
aceso.

E façam uso também de grandes gestos de vez em quando, como tirar um dia
inteiro apenas para os dois, fazer viagens pequenas em um final de semana, ou
até mesmo planejar uma surpresa para quando o seu marido chegar em casa.

Digam sempre “Eu te amo”

Parece uma dica boba e meio óbvia, mas lembrar um ao outro do que vocês
sentem é importante. Crie um costume entre vocês de sempre usar palavras
carinhosas para descrever o sentimento que vocês compartilham um pelo
outro. Isso também pode ser feito de outras formas além do “eu te amo”, como por
exemplo, você pode ligar para o seu marido ou ele pode te ligar no meio da manhã
apenas para dizer que sente sua falta.

Elogiem-se na frente de outras pessoas 

Isso não é apenas algo gentil de se fazer, ajudando a elevar a autoestima da


pessoa que você ama, como também aprofunda o sentimento de ligação que
existe entre vocês. Todos gostamos de ser elogiados, e quando vem de alguém
tão importante como a pessoa que escolhemos para passar o resto das nossas
vidas, significa ainda mais. E além disso, é um ótimo exemplo para os filhos!
Valorize as pequenas coisas e os pequenos gestos 

Falei ali em cima sobre como é importante que vocês surpreendam um ao outro e
mantenham sempre pequenos gestos carinhosos para alimentar o relacionamento
de vocês. Então é igualmente importante que ambos saibam valorizar e
agradecer os pequenos gestos que vocês fazem um pelo outro. Gentileza é
fundamental, principalmente com pessoas que conhecemos e amamos!

Tenha um plano financeiro sólido 

Uma das principais razões para brigas e divórcios de casais atualmente é, sem
sobra de dúvidas, problemas financeiros. Infelizmente, o dinheiro influencia muito
na nossa qualidade de vida e no nosso dia-a-dia. E para que ele nunca seja um
problema ou fique no meio de você e do seu marido, é importante que
vocês conversem sobre a vida financeira de vocês como um casal.
Seja flexível 

Nem sempre as coisas são como a gente quer: quem já ouviu a mãe dizendo isso
na adolescência? E esse é um conselho para a vida, principalmente para o
casamento: nem sempre as coisas vão acontecer como você planejou ou
como você queria, e é importante ser flexível. Aceite que certas coisas fogem do
seu controle e procure não colocar muitas expectativas nos ombros do seu
parceiro.

Mantenha suas prioridades bem definidas 

Em um casamento, seu marido deve ser sua prioridade e você a prioridade


dele (no caso de casais com filho, eles obviamente se tornam a nova prioridade de
vocês como um casal e como uma família). Portanto, tenham sempre essa ideia
bem definida para que vocês tomem decisões e planejem seus dias levando um ao
outro em consideração, em primeiro lugar.
Se esforcem para serem justos, pacientes e respeitosos 

Parece um desafio, mas assim como tudo mais na vida, praticar essas ações faz
com que elas se tornem parte da sua rotina. Sejam sempre justos, tanto nos
momentos de discussões e brigas, como nos momentos de decisões importantes.
Sejam pacientes um com o outro, e acima de tudo, respeitem muito ao outro.

E lembre-se: errar é humano. Nem sempre vocês vão conseguir seguir todos


esses conselhos. Portanto, sejam também justos com vocês mesmos e aceitem os
próprios erros, assim como os erros um do outro.

Cuide de si mesma 

Minha última dica não envolve seu marido, e sim você mesma (e para algum
maridão lendo o texto, ela vale para ambos no relacionamento): cuide de você e se
ame. É impossível alguém conseguir te amar por completo se você mesma
não se amar em primeiro lugar. E é muito importante que você continue
cuidando de si própria.

Quem aí nunca ouviu casais falando que depois do casamento todos ficamos mais
desleixados? Tente evitar esse desleixo. Seu parceiro vai ficar feliz de ver como
você ainda se cuida para ele e para si mesma. E vice-versa.
Sei que este post é diferente dos que publico por aqui, mas espero de coração que
vocês tenham gostado das dicas e que ela possa ajudar na reflexão sobre o
casamento. Eu e meu marido, Lucas, procuramos sempre segui-las! Mesmo que
às vezes a gente “se esqueça” de alguma delas, tentamos manter nosso
casamento sempre regado de amor e de atitudes saudáveis que podem auxiliar
no alimento na relação do casal.

Lembrando também que “errar” ou “derrapar” em algumas atitudes é perfeitamente


normal na vida de qualquer casal,  por isso não fique presa aos pequenos erros
e às brigas do dia-a-dia, siga em frente e tenha sempre a humildade de pedir
desculpas e aceitar as desculpas do outro.

Um bom casamento não é feito de atitudes sempre certas, mas da escolha de se


perdoar e perdoar o outro nos momentos ruins e buscar sempre momentos
melhores.

1. EVOCAR TESTEMUNHO DE TERCEIROS A SEU FAVOR 


“Até seus pais acham que você é agressivo”, “Sabe o que seu melhor amigo disse sobre você?”, “Nem seus filhos aguentam
mais suas atitudes”, “Até os funcionários têm medo de falar com você”. A eficácia desse tipo de argumento costuma ser baixa.
Você pode estar queimando o filme de pessoas próximas e eventualmente queridas ou mesmo traindo a confiança delas. Se o
seu parceiro for conferir a veracidade do que foi dito, quem foi citado pode acabar constrangido e talvez até amenize ou negue
ter dito algo. Isso pode acabar lhe dando a pecha de mentirosa. Mais grave: pode resultar na perda de confiança de quem você
ama ou de amigos e familiares.
Leia aqui  mais colunas de  Luiz Alberto Hanns 
Essa atitude também pode estragar relações importantes do parceiro com as pessoas envolvidas. Seu namorado ou marido
simplesmente contra-atacará e, por sua vez, elencará diversos testemunhos a favor dele (e acredite, é provável que ele
encontre inúmeras testemunhas a favor). Atenha-se ao mérito da questão e deixe os outros de fora.
 Quem de vocês se comunica assim? Eu: (   )  Meu parceiro: (   ) 
_____________________________________________________________________
2. PATOLOGIZAR O PARCEIRO 
Um bom modo de destruir as chances de vocês se entenderem é desqualificar a sanidade mental do parceiro. “Você é
louco(a)!”, “Você precisa se tratar!”. Pode ser um bom desabafo para sua indignação, mas não ajuda em nada, só atrapalha. 
Se você acha que tem de apontar o destempero do parceiro, poderia dizer algo como: “Vejo que você está muito furioso
comigo, talvez consigamos conversar na hora que ambos estivermos mais calmos. Agora só vamos cada vez ficar mais aflitos
e com mais raiva”.
Quem de vocês se comunica assim? Eu: (   )  Meu parceiro: (   ) 
______________________________________________________________________
3. ZOMBAR DAS PROMESSAS DE BOA VONTADE E COLABORAÇÃO 
Se o parceiro diz: “Vou tentar ser menos impaciente” ou “Tenho me esforçado em ser mais prestativo”, evite dar respostas que
descartam e desqualificam, como: “Você? Ser menos impaciente? Hmmm! Estou para ver”, ou “Você vive prometendo e não
cumpre”, ou “Tem se esforçado? Não faz mais do que a obrigação”.
Tente algo mais amistoso, como: “Acho ótimo você ter a intenção de melhorar neste ponto e prometer mudar, mas eu tenho
muito medo de que você não consiga. Lembro-me de quando você fez essa mesma promessa e depois de uma semana voltou
a agir como antes. Será que isso vai acontecer de novo? O que poderíamos fazer sobre isso?”. 
Quem de vocês se comunica assim? Eu: (  )  Meu parceiro: (   ) 
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4. DESQUALIFICAR PARTES BOAS DA RELAÇÃO COM FRASES BOMBÁSTICAS 
A partir de problemas localizados, você desqualifica todos os bons momentos e destrói as boas memórias que solidificavam a
relação. “Nossa relação é mesmo uma merda”, “Eu não devia mesmo ter casado com você”, “Jamais fui feliz com você”. Para
você, pode ser um desabafo, dito na hora da raiva, que ele não devia levar tão a sério. Mas ele poderá se lembrar disso
durante meses ou anos.

Edu Cesar
O terapeuta Luiz Alberto Hanns tira dúvidas sobre a vida a dois
Ao fazer isso, você elimina áreas que eram vividas por vocês dois como sucessos da vida de casal. E pior: elimina os elos
positivos que existiam e gera uma suspeita de que os bons momentos e elogios eram falsos e que, na verdade, você sempre
achou tudo odioso.

Depois do que disse num momento impensado, você talvez nunca mais consiga resgatar a plenitude da relação. Mesmo
justificando que você ‘só estava com raiva’, seu parceiro poderá pensar que no fundo você realmente acredita no que disse. 

Quem de vocês se comunica assim? Eu: (   )  Meu parceiro: (   ) 


____________________________________________________________________

5. NÃO OUVIR CRÍTICAS E CONTRA-ATACAR EM OUTROS FLANCOS VULNERÁVEIS 


“Você se queixa de que guardo os sapatos sujos na sapateira, mas e a bagunça que você deixa na gaveta do escritório?” ou
“Ah, está incomodado porque te critiquei em público, e as fofocas sobre mim que você faz com sua mãe e irmãs?” Ao fazer
isso, você não está atento ao mérito de uma eventual queixa procedente de seu parceiro, mas logo tenta ‘empatar’, contra-
atacando em outro flanco. Se você guarda sapatos sujos, isso nada tem a ver com o fato de seu parceiro bagunçar a gaveta do
escritório.

Você poderia simplesmente concordar com a queixa dos sapatos: “Tem razão, desculpe, vou prestar mais atenção”. E se de
fato a bagunça no escritório o incomoda, você pode — em outro dia e em outra ocasião — abordar de modo desvinculado do
episódio ‘sapatos sujos’ a questão da gaveta bagunçada: “Notei que nossa gaveta do escritório anda bagunçada e tenho uma
necessidade de ordem. Então estive pensando se devíamos comprar mais um gaveteiro”. 
Quem de vocês se comunica assim? Eu: (   )  Meu parceiro: (   ) 
______________________________________________________________________
6. ENTONAÇÃO E MÍMICA FACIAL AGRESSIVAS (GIRAR OLHOS E TOM CORTANTE) 
Talvez você ou seu parceiro não tenham controle e consciência da própria entonação e mímica facial. Todos temos estilos de
comunicação arraigados, são hábitos automáticos. Alguns aprendidos com pai, mãe, amigos de adolescência ou com o próprio
parceiro, muitas vezes nem percebemos que estamos atacando o outro.
Em consultório, muitas vezes passo dez ou quinze minutos por sessão ajudando o sujeito a perceber quanto seu tom ou
mímica são agressivos. Muitos se surpreendem: “Mas eu não usei uma entonação cortante”, “Não falei em tom de bronca”,
“Não fiz uma cara feia”, ou ‘de desprezo’, ou ‘de saco cheio’. Tais atitudes destroem em segundos a possibilidade de conversa,
logo vocês estarão num bate-boca. Não se autorize a agir assim porque você ‘não aguenta tanta injustiça’. Após ouvir os
argumentos dele, você poderá falar.

Criar autoconsciência de mensagens que você passa involuntariamente pode levar um tempo. Gravadores, vídeos ou feedback
de testemunhas pode ajudá-la (o) a perceber melhor. 
Quem de vocês se comunica assim? Eu: (   )  Meu parceiro: (   ) 
______________________________________________________________________
7. FECHAR-SE NUMA POSTURA PASSIVA-AGRESSIVA 
Ficar num silêncio passivo-agressivo, por exemplo: manter uma expressão indiferente, ou sair do recinto deixando o
interlocutor falando com as paredes. Ou ser frio e distante, concordando de modo protocolar. É possível que você faça isso
porque, embora discorde do parceiro, não sabe se justificar e contra argumentar. Ou pode ser que você concorde e se sinta
constrangido e exposto, ou talvez você não queira entrar em conflito com um parceiro agressivo.
Ainda que seja difícil, há modos de ficar quieto e aguardar a tempestade passar sem se fechar. Você poderia ficar em silêncio
enquanto o parceiro discursa e olhar para ele indicando que está escutando com atenção, e talvez ao final você possa dizer
algo como: “Vou mesmo pensar em tudo isso que você me disse. São muitas informações para processar, mas prometo que
podemos voltar ao assunto amanhã à noite”. E de fato, num momento mais calmo, você pode retomar o assunto de modo
adulto. 
Quem de vocês se comunica assim? Eu: (   )  Meu parceiro: (   ) 
_____________________________________________________________________
É POSSÍVEL SE CONTROLAR E DIVERGIR SEM ATACAR? 
Se ao responder ao teste você constatou que usa uma ou mais das comunicações destrutivas quando discute com seu
parceiro, lembre-se que algumas delas são hábitos adquiridos na adolescência, outras se formaram como ‘defesa’ ao longo do
casamento. Portanto, podem ser desconstruídas! E você pode aprender e se habituar a conversar e debater com seu parceiro
de modo mais leal, o que só favorece o diálogo e o enfrentamento mais tranquilo dos problemas. Algumas pessoas conseguem
isto apenas se conscientizando, outras se beneficiam de uma temporada de terapia.
Leia mais no Delas:
 Ogrices de maridos que as mulheres detestam
 Ogrices de maridos que as mulheres detestam
 Mulherices e ogrices: como lidar com os conflitos de gênero na vida a dois
 Como conviver com um parceiro difícil
Se quiser tentar por conta própria mudar padrões destrutivos de comunicação, reveja os exemplos acima e aqueles do artigo
anterior  e selecione aqueles que você tem usado e as sugestões de como poderia ter se comunicado de modo construtivo
(as sugestões sempre estão indicadas nos exemplos). Faça uma lista e repasse todos os dias as comunicações ofensivas que
você quer parar de usar e as construtivas que deseja adotar. Faça isto durante quatro a seis semanas, após acordar ou antes
de dormir. Mesmo que seja tedioso e repetitivo, isto não levará mais do que três minutos de ‘exercício diário’. É provável que
ao longo deste período e, sobretudo, depois de seis semanas, quando tiverem discussões, você naturalmente empregue
modos alternativos mais positivos de se comunicar.

Fonte: Delas - iG @ http://delas.ig.com.br/colunistas/vida-a-dois/2015-04-19/aprenda-a-falar-de-um-
modo-que-nao-destrua-seu-casamento.html

Sem que o casal perceba, uma relação pode assumir um


modo passivo-agressivo que tem a capacidade de minar
as melhores uniões; aprenda a conversar sem brigar
É comum escutar no consultório a queixa: "Ele não aguenta que eu discorde de algo, eu não disse nada de tão
terrível, apenas comentei algo e ele logo ficou furioso".  Essa reclamação costuma vir seguida da questão:
"Então não posso mais dizer nada?”.
Talvez o problema não esteja no fato de você discordar dele, nem de ele não aceitar críticas. A resposta do por
que deixamos o outro tão furioso, mesmo ‘só dando uma opinião’, com frequência está nas comunicações
destrutivas que fazemos sem perceber. 
Acredite, o problema pode não estar no conteúdo, mas na forma. Aprenda a fazer críticas construtivas ou a
deixar passar certas coisas para o bem do relacionamento. Evite as chamadas "comunicações destrutivas". 
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O problema não é discordar ou receber e fazer críticas, mas usar uma linguagem que mágoa o (a) parceiro (a)
sem solucionar os problemas

Pode ser que você utilize alguma das formas de comunicação destrutivas listadas logo abaixo. Nesse caso, você
estará ‘apertando’, sem perceber, os botões vermelhos de seu parceiro, que se inflamarão e ficarão roxos.
Resultado: vocês brigarão ou seu parceiro se fechará como uma ostra. 
Muitas vezes, nos comunicamos com agressividade por hábito, sem perceber. Porque crescemos ouvindo e
utilizando esses modelos de comunicação. Nem sequer percebemos como estamos sendo agressivos ou mesmo
que isso pode ser mudado. 
Leia aqui  mais colunas  Vida a Dois
Claro que é natural reagirmos às contrariedades de modo agressivo. Muitas vezes, estamos apenas
‘devolvendo’ alguma chateação que tivemos com o cônjuge. Ou descarregando nosso estresse no pobre do
parceiro. Mas podemos aprender a nos comunicar de modo não destrutivo. Para tentar se comunicar sem
utilizá-las, um bom começo é aprender a identificá-las e, tentar nas próximas conversas, não recorrer a elas.
Vale a pena. As melhores relações podem acabar quando prevalecem as comunicações destrutivas. 
Dê uma olhada na lista abaixo. Seja franca consigo mesma e assinale se você (ou seu parceiro) está praticando
alguma das formas de comunicação destrutiva.  
Hoje, apresentarei sete delas e em próximos artigos apontarei mais outras.
Comunicações destrutivas
1. Generalizar utilizando o ‘sempre’, o ‘nunca’ e o ‘só’ 
Exemplos: “Você sempre me critica!”, “Você nunca me apoia!”, “Você só ajuda sua família!”. 
Em vez de escutar o eventual mérito de sua queixa, o parceiro logo se lembrará de inúmeras ocasiões em que
ele ‘não a criticou, não!’ – ao contrário, engoliu seco a lamentação. Ele ainda pode recordar os momentos em
que ‘a apoiou, sim!’, mesmo isso tendo sido feito com sacrifício. Na cabeça dele também virão as situações em
que “ajudou, sim,a sua família”.  
Em vez de generalizar, você poderia ser mais pontual, dizendo algo específico,como: “No almoço, quando você
me criticou na frente de nossos amigos, me senti exposta” ou “Hoje de manhã, senti falta de seu apoio na
discussão com nosso filho”.  
Quem de vocês se comunica assim?: Eu: (   )  Meu parceiro: (   )  
______________________________________________________________________
2. Acusar de más intenções 
Exemplos: “Você não pode me ver feliz”, “Você é egoísta”, “Você quer me controlar”.  
Seu parceiro se ofenderá, não escutará o mérito do que você tem a dizer e sua acusação pode estar
equivocada. Talvez ele possa, sim, vê-la feliz, mas pode ser que ao estar sempre feliz você se torne espaçosa,
ou lhe dê pouca atenção. Ou seu parceiro não é egoísta, mas carente. Ele pode ainda não queira controlá-la,
mas se meter na sua vida com o intuito de ajudá-la, superprotegê-la, ou porque é ciumento e inseguro mesmo. 
Para evitar o conflito, você poderia ter dito algo como: “Sua intenção é boa, mas quando você controla meus
horários, me sinto sufocada”. Ou perguntar: “Ontem tivemos um desentendimento, imagino que você deve ter
tido seus motivos. Talvez eu pudesse tentar entender o que o levou a tomar essa atitude. Vamos conversar?”.  
Quem de vocês se comunica assim?: Eu: (   )  Meu parceiro: (   )  
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3. Usar a ironia para criticar 
Exemplos: “Devo ser mesmo horrível, por isso tenho tantos amigos e você tão poucos”. “É, sou mesmo pão-
duro, por isso que comprei um carro novo para nosso filho enquanto você queria dar um usado”. “Você
realmente é dedicado à família e à nossa relação, está sempre em casa, conversa com todos e está sempre de
bom humor.” 
Ao ser irônica, você estará zombando do parceiro e o ridicularizando. O sarcasmo vai deixá-lo ofendido,
tumultuando a conversa e tirando os méritos de seus próprios argumentos.  
Quem de vocês se comunica assim?: Eu (   )  Meu parceiro (   )  
______________________________________________________________________
4. Comparar o parceiro com outros  
Exemplos: “Fulano, sim, tem dinheiro”. “Ele sabe como tratar uma mulher”.  
Esta é uma das comunicações mais destrutivas, atinge o cerne da autoestima e ativa um afeto primitivo, de
ciúme e rejeição. Ao fazê-lo, você tumultua ainda mais a conversa e desvia seu parceiro da questão central.
Seria muito mais produtivo se você usasse frases como: “Me ressinto de não termos mais dinheiro” ou “Gostaria
que você me tratasse de modo mais carinhoso.”  
Quem de vocês se comunica assim?: Eu (   )  Meu parceiro (   )  
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5. Corrigindo detalhes irrelevantes 
Exemplos: Se o parceiro está magoado, por exemplo, porque na terça à noite você não valorizou o esforço dele
em reparar o computador, não faz sentido corrigi-lo a respeito da data (“Não era terça, era quarta de tarde!”)
ou das circunstâncias (“Não! Naquele dia do computador minha tia não tinha vindo nos visitar, você é que pediu
que ela viesse, porque queria ir ao cinema, e que ela ficasse cuidando do nenê!”).  
Ater-se a esses detalhes é um modo de tirar o ímpeto e o foco do esforço que seu parceiro está fazendo para
lhe mostrar o ponto de vista dele. Mesmo que você seja obsessiva e se incomode pelas imprecisões do relato,
mantenha a atenção no essencial. E não tente desqualificar o argumento dele.  
Quem de vocês se comunica assim?: Eu (   )  Meu parceiro (   )  
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6. Dizer que ele está “jogando na cara” 
Exemplo: Um clássico nesse aspecto é dizer algo como: “O quê? Você está me ‘jogando na cara’ que foi buscar
meu primo no aeroporto?”. “Está me cobrando por ter feito um favor?”.  
Ao mencionar algo positivo que fez, o parceiro pode estar apenas apontando a injustiça de ser acusado de não
colaborar. Ele está querendo que você considere as coisas boas nas atitudes dele, não só as ruins. É importante
saber escutar e reforçar o positivo, dando a ele o reconhecimento e elogio pedido.   
Isso não impede que em outro momento você possa dizer algo como: “Olhe, notei seu esforço em ser mais
paciente e tenho gostado muito, mas francamente ainda acho que temos que nos ajustar mais.” 
Quem de vocês se comunica assim?: Eu (   )  Meu parceiro (   )  
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7. Interromper a fala do parceiro 
Isso destrói o cerne do valor de um diálogo, que consiste em um escutar o outro. Ao interromper e logo contra-
argumentar, sem deixar o outro concluir, você faz com que ele tenha de gritar e ser veemente para se fazer
ouvir. Fica uma luta de palavra por palavra. Pior, o parceiro pode desistir de falar e se fechar.  
Aguarde que ele termine, ouça com atenção e respeito, ainda que não concorde com nada, que esteja
indignada com as premissas falsas e acusações do outro. Mesmo ainda que seu parceiro seja prolixo e
repetitivo. No final, você poderá se colocar com ponderação. 
Quem de vocês se comunica assim?: Eu: (   )  Meu parceiro: (   )  
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Se você ou seu parceiro empregam com frequência algumas destas formas, saiba que elas têm potencial para
destruir a relação de vocês. 
Leve a sério e capriche ao se comunicar, não interrompa, não generalize, não compare, não interrompa, não
tumultue com detalhes irrelevantes e não desqualifique os argumentos dele dizendo que o outro está lhe
‘jogando na cara’.                                       
Atenha-se ao problema especifico e ao impacto que isto causa em você, sem tumultuar a conversa. Busque
sensibilizar o parceiro para sua necessidade e trabalhe para propor soluções, não para contabilizar culpas.
Fonte: Delas - iG @ http://delas.ig.com.br/colunistas/vida-a-dois/2015-02-08/veja-se-a-comunicacao-
destrutiva-sabota-seu-relacionamento.html

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