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me ensinaram
Jessica Dimas Writer, jessicadimas.com
Este último fim de semana foi nosso aniversário de casamento, e eu ando um pouco
reflexiva. Aprendi muitas lições em meus 12 anos de casada, que passaram
relativamente rápido.
As coisas de praxe - por exemplo, não proferir a palavra "divórcio", aceitar que meu
marido às vezes se esquece de dar a descarga e reconhecer que jogar a colher de
pau na parede quando estou cozinhando para mostrar que estou furiosa só vai me dar
mais trabalho depois.
Mas seguem abaixo algumas lições realmente importantes que aprendi (na maioria
dos casos, depois de erros e acertos) e que já ajudaram a salvar meu casamento
inúmeras vezes.
1. O casamento é um ciclo.
Haverá bons tempos e maus tempos. Altos e baixos. Montanhas e vales. Quando você
estiver arrastando os pés por um vale, não pense que seu casamento foi um equívoco
ou que vocês dois não vão conseguir fazer a relação funcionar. É normal passar por
tempos difíceis.
Já aprendi que foi nesses momentos que acabei conhecendo meu marido melhor em
um nível mais profundo. Aprendi lições importantes nas fases em que as coisas não
estavam indo bem para nós. Pense nessas fases como um momento para aprender e
crescer; saiba que as coisas vão voltar a melhorar. Nenhuma relação conjugal
continua fantástica 365 dias por ano.
Mas o simples fato de esses pensamentos passarem por sua cabeça não quer dizer
que seu casamento esteja fadado a acabar ou que nunca deveria ter acontecido. É
normal ficar muito abalada e furiosa de vez em quando e ter pensamentos como
esses de relance. Apenas uma coisa: não se detenha sobre eles.
Desde que tivemos filhos, houve momentos em que meu marido e eu nos sentimos
como apenas pessoas que dividem uma casa e que não se dão mais que um "bom dia"
e "boa noite" todos os dias. (Por outro lado, também é possível que seja nessa hora
que vocês descubram qual é a cara do verdadeiro amor.)
Para nós, o que nos ajudou a reconstruir o elo foi dedicar algum tempo a ficarmos
juntos todas as noites, nem que fosse apenas para assistir a um programa de TV
juntos. Também voltamos a fazer algumas coisas que fazíamos antes de ter filhos,
tipo brincar de lutar ou sair juntos de vez em quando para namorar, e isso ajudou
tanto! São as coisas pequenas que você faz depois de ter filhos que a ajudam a
conservar a relação amorosa com seu cônjuge.
Essa não é realidade; logo, desista dessa ideia antes que ela destrua seu casamento.
Errar é humano, e é errando que os humanos aprendem a fazer melhor. Na
privacidade de seu lar, nenhum casamento é perfeito; todos têm seus problemas, e o
seu casamento não foge a essa regra. Quando você aceitar que seu cônjuge tem suas
falhas e que você também as tem, vocês dois poderão abandonar as expectativas não
realistas.
"Uma casamento feliz é a união de duas pessoas que sabem perdoar." - Ruth Bell
Graham
Deixe seu cônjuge continuar a ter seus amigos e familiares. Não monopolize o tempo
e a atenção dele. Você não é a única pessoa que o ama. E, mesmo vocês dois
estando casados, ainda são dois indivíduos que têm alguns interesses diferentes. Não
há problema algum em ainda curtir suas próprias coisas depois de se casar!
6. Não imagine que você sabe o que seu cônjuge está pensando.
Este deve ter sido meu maior erro. E foi preciso ser provado um milhão de vezes que
eu estava errada para eu finalmente botar na cabeça que, pasmem, eu não sei o que
meu marido está pensando! Isso mesmo, não sei ler o que se passa na cabeça dele,
apesar de todos estes anos eu sempre ter achado que sabia.
Em todos os momentos em que tive certeza de que meu marido estava pensando algo
negativo, fui saber que ele não estava. Eu o considerei culpado centenas de vezes
sem ter provas concretas, baseada apenas no meu suposto "sexto sentido" e minhas
supostas "habilidades" de intuição social. O melhor conselho que posso dar é
simples: pergunte a seu cônjuge! Não fique criando cenários complicados em sua
cabeça e imaginando o que pode estar acontecendo na cabeça dele, não fique
tentando entender o que ele realmente quis dizer com aquele comentário, etc.
Basta perguntar!! Explique que ele fez você sentir isso ou aquilo e deixa que ele lhe
diga o que ele realmente quis dizer/disse/fez/não fez, etc. Em nove vezes em cada dez,
você vai ver que se equivocou. Pense o melhor de seu parceiro!
Respeito: apreciação do valor ou da excelência de uma pessoa. Ele quer que você
enxergue e valorize o que ele faz por você e sua família. Quer sentir que você o tem
em alta conta.
Estimar: prezar e tratar como prezado; sentir amor por. Ela quer se sentir amada, quer
sentir que é especial para você. Ela quer que você enxergue o que ela faz por você e
sua família e que você a aprecie e admire por isso.
Tendo escrito isso, é óbvio que nós dois queremos apenas ser reconhecidos e
amados. Nem sempre é fácil fazer isso, no meio da rotina e correria da vida conjugal,
mas, na realidade, nossas necessidades fundamentais são muito básicas.
E abstenha-se de pensar amargamente depois: "Mas quase todo dia quem leva sou
eu". Concentre-se apenas no positivo. Dez coisas por dia. Toda vez que eu fiz isso,
meu coração começou a amolecer, e comecei a enxergar meu marido com olhos
amorosos (em vez de olhos acusadores). E, quando seu parceiro sentir suas vibrações
positivas e amorosas em direção a ele, ele também abrirá seu coração.
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Katie Nielsen
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Uma das coisas que quero falar mais este ano é sobre relacionamento e as
relações entre casais. Nos sabemos o passar dos anos, fica cada vez mais fácil se
esquecer do que amamos nas pessoas com quem convivemos e focar mais nos
pequenos defeitos que não gostamos. Porém, mesmo que o mundo esteja cada
vez mais cheio de relacionamentos efêmeros e descartáveis, é possível manter um
casamento saudável.
Boa comunicação
O primeiro passo para se comunicar bem, é saber ouvir. Se você não escutar com
carinho e atenção as coisas que o seu marido te diz e ele não souber te escutar
também, vocês nunca vão conseguir se comunicar de forma efetiva, pois a
informação sempre ficará perdida. Por isso, tenha paciência para exercer uma boa
comunicação entre o casal.
Outro ponto importante para uma boa comunicação, é a forma como escolhemos
comunicar o que queremos. Evite palavras ácidas e tons alterados: eles
normalmente ferem e fazem com que a outra pessoa se chateie antes mesmo
de assimilar o que você disse. E tenham uma comunicação constante — os
problemas só podem ser resolvidos se forem conversados.
Companheirismo
Sinceridade
Sinceridade é mais do que ser honesto com o outro, é também ser honesto
consigo mesmo. E em um casamento, é saber mostrar sua opinião de forma
franca, porém gentil, sem criticar o outro. É importante que vocês sejam sempre
sinceros, mesmo que em coisas pequenas. A ideia de que existem mentiras “boas”
é possivelmente maléfica.
Afeto
E façam uso também de grandes gestos de vez em quando, como tirar um dia
inteiro apenas para os dois, fazer viagens pequenas em um final de semana, ou
até mesmo planejar uma surpresa para quando o seu marido chegar em casa.
Parece uma dica boba e meio óbvia, mas lembrar um ao outro do que vocês
sentem é importante. Crie um costume entre vocês de sempre usar palavras
carinhosas para descrever o sentimento que vocês compartilham um pelo
outro. Isso também pode ser feito de outras formas além do “eu te amo”, como por
exemplo, você pode ligar para o seu marido ou ele pode te ligar no meio da manhã
apenas para dizer que sente sua falta.
Falei ali em cima sobre como é importante que vocês surpreendam um ao outro e
mantenham sempre pequenos gestos carinhosos para alimentar o relacionamento
de vocês. Então é igualmente importante que ambos saibam valorizar e
agradecer os pequenos gestos que vocês fazem um pelo outro. Gentileza é
fundamental, principalmente com pessoas que conhecemos e amamos!
Uma das principais razões para brigas e divórcios de casais atualmente é, sem
sobra de dúvidas, problemas financeiros. Infelizmente, o dinheiro influencia muito
na nossa qualidade de vida e no nosso dia-a-dia. E para que ele nunca seja um
problema ou fique no meio de você e do seu marido, é importante que
vocês conversem sobre a vida financeira de vocês como um casal.
Seja flexível
Nem sempre as coisas são como a gente quer: quem já ouviu a mãe dizendo isso
na adolescência? E esse é um conselho para a vida, principalmente para o
casamento: nem sempre as coisas vão acontecer como você planejou ou
como você queria, e é importante ser flexível. Aceite que certas coisas fogem do
seu controle e procure não colocar muitas expectativas nos ombros do seu
parceiro.
Parece um desafio, mas assim como tudo mais na vida, praticar essas ações faz
com que elas se tornem parte da sua rotina. Sejam sempre justos, tanto nos
momentos de discussões e brigas, como nos momentos de decisões importantes.
Sejam pacientes um com o outro, e acima de tudo, respeitem muito ao outro.
Cuide de si mesma
Minha última dica não envolve seu marido, e sim você mesma (e para algum
maridão lendo o texto, ela vale para ambos no relacionamento): cuide de você e se
ame. É impossível alguém conseguir te amar por completo se você mesma
não se amar em primeiro lugar. E é muito importante que você continue
cuidando de si própria.
Quem aí nunca ouviu casais falando que depois do casamento todos ficamos mais
desleixados? Tente evitar esse desleixo. Seu parceiro vai ficar feliz de ver como
você ainda se cuida para ele e para si mesma. E vice-versa.
Sei que este post é diferente dos que publico por aqui, mas espero de coração que
vocês tenham gostado das dicas e que ela possa ajudar na reflexão sobre o
casamento. Eu e meu marido, Lucas, procuramos sempre segui-las! Mesmo que
às vezes a gente “se esqueça” de alguma delas, tentamos manter nosso
casamento sempre regado de amor e de atitudes saudáveis que podem auxiliar
no alimento na relação do casal.
Edu Cesar
O terapeuta Luiz Alberto Hanns tira dúvidas sobre a vida a dois
Ao fazer isso, você elimina áreas que eram vividas por vocês dois como sucessos da vida de casal. E pior: elimina os elos
positivos que existiam e gera uma suspeita de que os bons momentos e elogios eram falsos e que, na verdade, você sempre
achou tudo odioso.
Depois do que disse num momento impensado, você talvez nunca mais consiga resgatar a plenitude da relação. Mesmo
justificando que você ‘só estava com raiva’, seu parceiro poderá pensar que no fundo você realmente acredita no que disse.
Você poderia simplesmente concordar com a queixa dos sapatos: “Tem razão, desculpe, vou prestar mais atenção”. E se de
fato a bagunça no escritório o incomoda, você pode — em outro dia e em outra ocasião — abordar de modo desvinculado do
episódio ‘sapatos sujos’ a questão da gaveta bagunçada: “Notei que nossa gaveta do escritório anda bagunçada e tenho uma
necessidade de ordem. Então estive pensando se devíamos comprar mais um gaveteiro”.
Quem de vocês se comunica assim? Eu: ( ) Meu parceiro: ( )
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6. ENTONAÇÃO E MÍMICA FACIAL AGRESSIVAS (GIRAR OLHOS E TOM CORTANTE)
Talvez você ou seu parceiro não tenham controle e consciência da própria entonação e mímica facial. Todos temos estilos de
comunicação arraigados, são hábitos automáticos. Alguns aprendidos com pai, mãe, amigos de adolescência ou com o próprio
parceiro, muitas vezes nem percebemos que estamos atacando o outro.
Em consultório, muitas vezes passo dez ou quinze minutos por sessão ajudando o sujeito a perceber quanto seu tom ou
mímica são agressivos. Muitos se surpreendem: “Mas eu não usei uma entonação cortante”, “Não falei em tom de bronca”,
“Não fiz uma cara feia”, ou ‘de desprezo’, ou ‘de saco cheio’. Tais atitudes destroem em segundos a possibilidade de conversa,
logo vocês estarão num bate-boca. Não se autorize a agir assim porque você ‘não aguenta tanta injustiça’. Após ouvir os
argumentos dele, você poderá falar.
Criar autoconsciência de mensagens que você passa involuntariamente pode levar um tempo. Gravadores, vídeos ou feedback
de testemunhas pode ajudá-la (o) a perceber melhor.
Quem de vocês se comunica assim? Eu: ( ) Meu parceiro: ( )
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7. FECHAR-SE NUMA POSTURA PASSIVA-AGRESSIVA
Ficar num silêncio passivo-agressivo, por exemplo: manter uma expressão indiferente, ou sair do recinto deixando o
interlocutor falando com as paredes. Ou ser frio e distante, concordando de modo protocolar. É possível que você faça isso
porque, embora discorde do parceiro, não sabe se justificar e contra argumentar. Ou pode ser que você concorde e se sinta
constrangido e exposto, ou talvez você não queira entrar em conflito com um parceiro agressivo.
Ainda que seja difícil, há modos de ficar quieto e aguardar a tempestade passar sem se fechar. Você poderia ficar em silêncio
enquanto o parceiro discursa e olhar para ele indicando que está escutando com atenção, e talvez ao final você possa dizer
algo como: “Vou mesmo pensar em tudo isso que você me disse. São muitas informações para processar, mas prometo que
podemos voltar ao assunto amanhã à noite”. E de fato, num momento mais calmo, você pode retomar o assunto de modo
adulto.
Quem de vocês se comunica assim? Eu: ( ) Meu parceiro: ( )
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É POSSÍVEL SE CONTROLAR E DIVERGIR SEM ATACAR?
Se ao responder ao teste você constatou que usa uma ou mais das comunicações destrutivas quando discute com seu
parceiro, lembre-se que algumas delas são hábitos adquiridos na adolescência, outras se formaram como ‘defesa’ ao longo do
casamento. Portanto, podem ser desconstruídas! E você pode aprender e se habituar a conversar e debater com seu parceiro
de modo mais leal, o que só favorece o diálogo e o enfrentamento mais tranquilo dos problemas. Algumas pessoas conseguem
isto apenas se conscientizando, outras se beneficiam de uma temporada de terapia.
Leia mais no Delas:
Ogrices de maridos que as mulheres detestam
Ogrices de maridos que as mulheres detestam
Mulherices e ogrices: como lidar com os conflitos de gênero na vida a dois
Como conviver com um parceiro difícil
Se quiser tentar por conta própria mudar padrões destrutivos de comunicação, reveja os exemplos acima e aqueles do artigo
anterior e selecione aqueles que você tem usado e as sugestões de como poderia ter se comunicado de modo construtivo
(as sugestões sempre estão indicadas nos exemplos). Faça uma lista e repasse todos os dias as comunicações ofensivas que
você quer parar de usar e as construtivas que deseja adotar. Faça isto durante quatro a seis semanas, após acordar ou antes
de dormir. Mesmo que seja tedioso e repetitivo, isto não levará mais do que três minutos de ‘exercício diário’. É provável que
ao longo deste período e, sobretudo, depois de seis semanas, quando tiverem discussões, você naturalmente empregue
modos alternativos mais positivos de se comunicar.
Fonte: Delas - iG @ http://delas.ig.com.br/colunistas/vida-a-dois/2015-04-19/aprenda-a-falar-de-um-
modo-que-nao-destrua-seu-casamento.html
Pode ser que você utilize alguma das formas de comunicação destrutivas listadas logo abaixo. Nesse caso, você
estará ‘apertando’, sem perceber, os botões vermelhos de seu parceiro, que se inflamarão e ficarão roxos.
Resultado: vocês brigarão ou seu parceiro se fechará como uma ostra.
Muitas vezes, nos comunicamos com agressividade por hábito, sem perceber. Porque crescemos ouvindo e
utilizando esses modelos de comunicação. Nem sequer percebemos como estamos sendo agressivos ou mesmo
que isso pode ser mudado.
Leia aqui mais colunas Vida a Dois
Claro que é natural reagirmos às contrariedades de modo agressivo. Muitas vezes, estamos apenas
‘devolvendo’ alguma chateação que tivemos com o cônjuge. Ou descarregando nosso estresse no pobre do
parceiro. Mas podemos aprender a nos comunicar de modo não destrutivo. Para tentar se comunicar sem
utilizá-las, um bom começo é aprender a identificá-las e, tentar nas próximas conversas, não recorrer a elas.
Vale a pena. As melhores relações podem acabar quando prevalecem as comunicações destrutivas.
Dê uma olhada na lista abaixo. Seja franca consigo mesma e assinale se você (ou seu parceiro) está praticando
alguma das formas de comunicação destrutiva.
Hoje, apresentarei sete delas e em próximos artigos apontarei mais outras.
Comunicações destrutivas
1. Generalizar utilizando o ‘sempre’, o ‘nunca’ e o ‘só’
Exemplos: “Você sempre me critica!”, “Você nunca me apoia!”, “Você só ajuda sua família!”.
Em vez de escutar o eventual mérito de sua queixa, o parceiro logo se lembrará de inúmeras ocasiões em que
ele ‘não a criticou, não!’ – ao contrário, engoliu seco a lamentação. Ele ainda pode recordar os momentos em
que ‘a apoiou, sim!’, mesmo isso tendo sido feito com sacrifício. Na cabeça dele também virão as situações em
que “ajudou, sim,a sua família”.
Em vez de generalizar, você poderia ser mais pontual, dizendo algo específico,como: “No almoço, quando você
me criticou na frente de nossos amigos, me senti exposta” ou “Hoje de manhã, senti falta de seu apoio na
discussão com nosso filho”.
Quem de vocês se comunica assim?: Eu: ( ) Meu parceiro: ( )
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2. Acusar de más intenções
Exemplos: “Você não pode me ver feliz”, “Você é egoísta”, “Você quer me controlar”.
Seu parceiro se ofenderá, não escutará o mérito do que você tem a dizer e sua acusação pode estar
equivocada. Talvez ele possa, sim, vê-la feliz, mas pode ser que ao estar sempre feliz você se torne espaçosa,
ou lhe dê pouca atenção. Ou seu parceiro não é egoísta, mas carente. Ele pode ainda não queira controlá-la,
mas se meter na sua vida com o intuito de ajudá-la, superprotegê-la, ou porque é ciumento e inseguro mesmo.
Para evitar o conflito, você poderia ter dito algo como: “Sua intenção é boa, mas quando você controla meus
horários, me sinto sufocada”. Ou perguntar: “Ontem tivemos um desentendimento, imagino que você deve ter
tido seus motivos. Talvez eu pudesse tentar entender o que o levou a tomar essa atitude. Vamos conversar?”.
Quem de vocês se comunica assim?: Eu: ( ) Meu parceiro: ( )
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3. Usar a ironia para criticar
Exemplos: “Devo ser mesmo horrível, por isso tenho tantos amigos e você tão poucos”. “É, sou mesmo pão-
duro, por isso que comprei um carro novo para nosso filho enquanto você queria dar um usado”. “Você
realmente é dedicado à família e à nossa relação, está sempre em casa, conversa com todos e está sempre de
bom humor.”
Ao ser irônica, você estará zombando do parceiro e o ridicularizando. O sarcasmo vai deixá-lo ofendido,
tumultuando a conversa e tirando os méritos de seus próprios argumentos.
Quem de vocês se comunica assim?: Eu ( ) Meu parceiro ( )
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4. Comparar o parceiro com outros
Exemplos: “Fulano, sim, tem dinheiro”. “Ele sabe como tratar uma mulher”.
Esta é uma das comunicações mais destrutivas, atinge o cerne da autoestima e ativa um afeto primitivo, de
ciúme e rejeição. Ao fazê-lo, você tumultua ainda mais a conversa e desvia seu parceiro da questão central.
Seria muito mais produtivo se você usasse frases como: “Me ressinto de não termos mais dinheiro” ou “Gostaria
que você me tratasse de modo mais carinhoso.”
Quem de vocês se comunica assim?: Eu ( ) Meu parceiro ( )
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5. Corrigindo detalhes irrelevantes
Exemplos: Se o parceiro está magoado, por exemplo, porque na terça à noite você não valorizou o esforço dele
em reparar o computador, não faz sentido corrigi-lo a respeito da data (“Não era terça, era quarta de tarde!”)
ou das circunstâncias (“Não! Naquele dia do computador minha tia não tinha vindo nos visitar, você é que pediu
que ela viesse, porque queria ir ao cinema, e que ela ficasse cuidando do nenê!”).
Ater-se a esses detalhes é um modo de tirar o ímpeto e o foco do esforço que seu parceiro está fazendo para
lhe mostrar o ponto de vista dele. Mesmo que você seja obsessiva e se incomode pelas imprecisões do relato,
mantenha a atenção no essencial. E não tente desqualificar o argumento dele.
Quem de vocês se comunica assim?: Eu ( ) Meu parceiro ( )
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6. Dizer que ele está “jogando na cara”
Exemplo: Um clássico nesse aspecto é dizer algo como: “O quê? Você está me ‘jogando na cara’ que foi buscar
meu primo no aeroporto?”. “Está me cobrando por ter feito um favor?”.
Ao mencionar algo positivo que fez, o parceiro pode estar apenas apontando a injustiça de ser acusado de não
colaborar. Ele está querendo que você considere as coisas boas nas atitudes dele, não só as ruins. É importante
saber escutar e reforçar o positivo, dando a ele o reconhecimento e elogio pedido.
Isso não impede que em outro momento você possa dizer algo como: “Olhe, notei seu esforço em ser mais
paciente e tenho gostado muito, mas francamente ainda acho que temos que nos ajustar mais.”
Quem de vocês se comunica assim?: Eu ( ) Meu parceiro ( )
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7. Interromper a fala do parceiro
Isso destrói o cerne do valor de um diálogo, que consiste em um escutar o outro. Ao interromper e logo contra-
argumentar, sem deixar o outro concluir, você faz com que ele tenha de gritar e ser veemente para se fazer
ouvir. Fica uma luta de palavra por palavra. Pior, o parceiro pode desistir de falar e se fechar.
Aguarde que ele termine, ouça com atenção e respeito, ainda que não concorde com nada, que esteja
indignada com as premissas falsas e acusações do outro. Mesmo ainda que seu parceiro seja prolixo e
repetitivo. No final, você poderá se colocar com ponderação.
Quem de vocês se comunica assim?: Eu: ( ) Meu parceiro: ( )
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Se você ou seu parceiro empregam com frequência algumas destas formas, saiba que elas têm potencial para
destruir a relação de vocês.
Leve a sério e capriche ao se comunicar, não interrompa, não generalize, não compare, não interrompa, não
tumultue com detalhes irrelevantes e não desqualifique os argumentos dele dizendo que o outro está lhe
‘jogando na cara’.
Atenha-se ao problema especifico e ao impacto que isto causa em você, sem tumultuar a conversa. Busque
sensibilizar o parceiro para sua necessidade e trabalhe para propor soluções, não para contabilizar culpas.
Fonte: Delas - iG @ http://delas.ig.com.br/colunistas/vida-a-dois/2015-02-08/veja-se-a-comunicacao-
destrutiva-sabota-seu-relacionamento.html