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UNIPLAC
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
MICHELLE SPIRONELLO
LAGES (SC)
2015
MICHELLE SPIRONELLO
LAGES (SC)
2015
Spironello, Michelle
i
MICHELLE SPIRONELLO
COMISSÃO EXAMINADORA:
LAGES (SC)
2015
ii
RESUMO
iii
ABSTRACT
This work seeks to present a literature review on the importance of earthmoving, their
equipment and execution of peculiarities in the construction industry. This study aims,
through a literature review and a case study, answer questions about the appointment and the
use of various related equipment.
iv
6
SUMÁRIO
RESUMO ........................................................................................................................4
ABSTRACT ...................................................................................................................5
LISTA DE SIGLAS .......................................................................................................8
LISTA DE FIGURAS E TABELAS ..........................................................................10
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................11
1.1 Apresentação ...........................................................................................................11
1.2 Tema: .......................................................................................................................13
1.3 Problema da Pesquisa ..............................................................................................13
1.4 Hipótese: ..................................................................................................................13
1.5 Objetivos:.................................................................................................................14
1.5.1 Geral ................................................................................................................................ 14
1.5.2 Específicos ....................................................................................................................... 14
1.6 Justificativa: .............................................................................................................14
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................16
2.1 Composição da Implantação da obra de Terraplenagem – Aspectos Técnicos ......16
2.2 Boas Práticas de Controle Tecnológico na Execução da Terraplenagem ...............25
2.3 Benefícios e Principais Resultados ..........................................................................28
2.4 Principais Etapas de Execução ................................................................................28
2.4.1 Etapas Preliminares ........................................................................................................ 29
2.4.2 Escavação ........................................................................................................................ 30
2.4.3 Carregamento .................................................................................................................. 31
2.4.4 Empréstimo ...................................................................................................................... 31
2.4.5 Espalhamento .................................................................................................................. 31
2.4.6 Transporte do Excesso de Terra...................................................................................... 31
3 METODOLOGIA DA PESQUISA .........................................................................32
3.1 Metodologia .............................................................................................................32
3.1.1 Método de abordagem:.................................................................................................... 32
3.1.2 Técnica da pesquisa: ....................................................................................................... 32
3.1.3 Estrutura Básica do Relatório de Estágio ....................................................................... 33
4 MATERIAIS E MÉTODOS ....................................................................................34
4.1 Levantamento de Dados ..........................................................................................34
4.2 Tratamento dos Dados .............................................................................................35
4.3 Integração dos Dados ..............................................................................................35
4.4 Caracterização dos Processos – Principais Técnicas e Operações ..........................35
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LISTA DE SIGLAS
° – Graus
% – Porcentagem
Ø – Diâmetro
φ – Fator de Empolamento
γn – Massa Específica Aparente Seca Natural
γc – Massa Específica Aparente Seca Compactada
γs – Peso Específico Real dos Grãos
γw – Peso Específico do Fluído
μ – Viscosidade da Água
Δh – Desvio de Umidade
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
APP – Área de Proteção Ambiental
CaC2 – Carburato de Cálcio
CBR – California Bearing Ratio
cm – Centímetro
cm² – Centímetro Quadrado
D – Diâmetro Equivalente
DER – Departamento de Estradas de Rodagem
DMT – Distância Média de Transporte
DNER – Departamento Nacional de Estradas de Rodagem
DNIT – Departamento Nacional de Infra-estrutura e Transporte
Eng.º – Engenheiro
ep – Empolamento
ES – Especificação de Serviços
EUA – Estados Unidos da América
GC – Grau de Compactação
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h – Porcentagem de Umidade
H2O – Água
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IP – Índice de Plasticidade
ISC – Índice de Suporte Califórnia
ISO – International Organization for Standardization
kg/cm² – Quilogramas por Centímetro Quadrado
kPa – Quilo-Pascal
kN/m³ – Quilonewton por Metro Cúbico
LL – Limite de Liquidez
LP – Limite de Plasticidade
m – Metro
m² – Metro Quadrado
m³ – Metro Cúbico
ME – Método de Ensaio
mm – Milímetro
NBR – Norma Brasileira Regulamentadora
pol/minuto – Polegada por Minuto
SC – Santa Catarina
SE – Solos Expansivos
SES – Solos Expansivos Saturados
SP – São Paulo
UNIPLAC – Universidade do Planalto Catarinense
v – Velocidade de Queda
Vc – Volume Compactado
Vn – Volume Natural
Vs – Volume Solto
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1 INTRODUÇÃO
1.1 Apresentação
Segundo Neto (2011) a construção civil tem vivido recentemente, uma época
frutífera, cujos aumentos nos ganhos, valorização de seus profissionais e expansão do
mercado são só algumas das causas e consequências desta realidade, entretanto como
todo setor, deve estar atenta às demandas da sociedade na qual está inserida.
1.2 Tema:
1.4 Hipótese:
1.5 Objetivos:
1.5.1 Geral
1.5.2 Específicos
1.6 Justificativa:
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
solos: “A densidade com que um solo é compactado sob uma determinada energia de
compactação depende da umidade do solo no momento da compactação.”
O ensaio determina a relação entre o teor de umidade do solo e sua massa
específica aparente seca, quando a fração de solo que passa pela peneira de 19 mm é
compactada.
Há três tipos de ensaio Proctor: Normal, Intermediário e Modificado. A
diferença entre eles está basicamente na variação de energia utilizada na compactação
devido ao maior número de golpes com o soquete.
Realização do ensaio:
de Ensaio Proctor a realizar; Caso necessário utiliza-se o papel filtro para evitar a
aderência entre o material e a superfície metálica (ou disco espaçador);
b) A compactação de cada camada deve ser presumida de uma ligeira
escarificação da camada subjacente com espátula;
c) Após a compactação da ultima camada, remove-se o cilindro
complementar, tendo-se antes o cuidado de destacar com a espátula o material aderido.
Com uma régua de aço biselada arrasa-se o material na altura exata do molde.
Resultados:
a) Curva de compactação: traça-se a curva de compactação marcando-se nas
ordenada as massas específicas aparentes do solo seco e nas abscissas, os teores de
umidade correspondentes;
b) Massa específica aparente máxima do solo seco: este valor é determinado
pela ordenada máxima da curva de compactação;
c) Umidade ótima: é o valor da abscissa correspondente, na curva de
compactação, ao ponto de massa específica aparente máxima do solo seco;
Onde g campo é a massa específica seca obtida "in situ", e gdmax é a massa
específica seca máxima obtida em laboratório, no ensaio de Proctor, para a energia
especificada.
Os métodos para apuração da densidade em campo serão apresentados no
item.
Ensaio de expansibilidade:
Realização do ensaio:
de Proctor. O pistão possui 3pol2 (19,4 cm²) de seção transversal e penetra na amostra
à velocidade de 0,05 pol/minuto (1,27mm/minuto) por um período de 6 minutos.
Anota-se a carga (ou pressão) e a penetração a cada 30 segundos, até o limite de 6
minutos. Os valores são colocados em um gráfico, do qual devem ser obtidos os
valores das cargas (ou pressões) correspondentes às penetrações de 0,1 polegadas (2,5
milímetros) e 0,2 polegadas (5 milímetros). O Índice de Suporte Califórnia (ISC –
Índice de Suporte Califórnia – ou CBR – California Bearing Ratio) é a relação, em
percentagem, entre a pressão exercida pelo pistão padronizado necessária à penetração
no solo até 0,1 polegadas (2,5 milímetros) e 0,2 polegadas (5 milímetros) e a pressão
necessária para que o mesmo pistão penetre a mesma quantidade em solo-padrão de
brita graduada. O resultado final para o CBR determinado será o maior dos dois
valores encontrados, correspondentes às penetrações de 0,1 polegadas (2,5 milímetros)
e 0,2 polegadas (5 milímetros).
CBR = Pressão encontrada Pressão padrão x 100.
A norma de referência brasileira para este ensaio é a NBR 9895 – Índice de
Suporte Califórnia.
Ensaio de Granulometria:
Para os solos finos, siltes e argilas, com partículas menores que 0,075 mm
(#200), o cálculo dos diâmetros equivalentes será feito a partir dos resultados obtidos
durante a sedimentação de certa quantidade de sólidos em um meio líquido.
A base teórica para o cálculo do diâmetro equivalente vem da lei de Stokes,
que afirma que a velocidade de queda de uma partícula esférica, de peso específico
conhecido, em um meio líquido rapidamente atinge um valor constante que é
proporcional ao quadrado do diâmetro da partícula. O estabelecimento da função,
22
𝐼𝑃=𝐿𝐿−𝐿𝑃
Ensaios de campo
A partir desses ensaios realizados, obtém-se a base teórica para avaliação das
condições do uso do solo no aterro que se deseja fazer. Esses parâmetros são
indispensáveis para o projeto da terraplenagem de uma obra. Mas existe outro aspecto
fundamental no sucesso do empreendimento: o controle tecnológico feito durante a
execução de aterros. Este fator é crucial, e, muitas vezes, não vem sendo aplicado nas
obras de terraplenagem: controlar as tais propriedades de engenharia, que na fase de
projeto nortearam o cálculo e o dimensionamento das estruturas (obras) de terra. Sabe-
se que os parâmetros geotécnicos são indispensáveis aos cálculos de engenharia que
redundaram no projeto do aterro e temos que certificar que estas importantes
propriedades estarão sendo observadas no aterro executado.
Apresenta-se então os ensaios de campo mais difundidos na terraplenagem e
que são regulamentados pelas Normas do DNIT:
utilização deste método tem base na reação química da água existente em uma amostra
com o carbureto de cálcio, realizada em ambiente confinado:
CaC2 + 2 H2O → C2H2 + Ca(OH)2
O gás acetileno ao expandir-se gera pressão proporcional à quantidade de
água existente na amostra. A leitura dessa pressão em um manômetro permite a
avaliação da quantidade de água em uma amostra, e em consequência, do seu teor de
umidade.
Aparelhagem:
aterro, o que está correto, entretanto, não pode ser considerada uma resposta completa
(LOZANO, 2012). Isso se deve ao fato de que este procedimento largamente
empregado atualmente, é necessário, porém não é o suficiente, pois não determina as
propriedades de resistência; compressibilidade; e ou permeabilidade, e
consequentemente não é feita a verificação se estas propriedades encontradas
correspondem às adotadas no projeto.
A seguir, apresenta-se uma sequência de atividades construtivas que
englobam o controle tecnológico de aterros.
Deverão ser realizadas visitas periódicas com os seguintes objetivos:
1. Certificar que a geometria de execução está de acordo com o projeto:
2. Determinar a altura de escavação até o solo de fundação;
3. Demarcar faixas de compactação na largura do rolo compactador;
4. Calcular a espessura da camada compactada (no máximo 20 centímetros);
5. Dimensionar a sobrelargura dos taludes;
6. Solicitar a execução de gabarito para verificar a inclinação do talude;
7. Especificar as cotas, largura e inclinação das bermas e platôs;
8. Durante as escavações, coletar amostras indeformadas para execução de
ensaios triaxiais;
9. Garantir que o encontro do aterro com o maciço de solo natural seja feito
em degraus;
10. Garantir que a compactação no encontro fique de acordo com o projeto.
11. A drenagem provisória deverá ser executada antes da fase de
compactação e outras fases das obras e deverá ser ajustada, quando necessário, durante
a obra.
12. Lançamento e espalhamento das camadas soltas de aterro;
13. Definir previamente as faixas de compactação por meio de cruzetas e
estacas;
14. Colocar piquetes a cada 10 metros, para verificar a espessura da camada
compactada;
15. As faixas de compactação devem ser sobrepostas.
16. Controlar visualmente a homogeneidade, verificando se há mudança de
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2.4.2 Escavação
2.4.3 Carregamento
2.4.4 Empréstimo
2.4.5 Espalhamento
3 METODOLOGIA DA PESQUISA
3.1 Metodologia
4 MATERIAIS E MÉTODOS
mais próximo ao nível do pavimento térreo for a topografia do terreno, maior será a
economia com a terraplenagem, que em alguns casos pode chegar a até 20% do valor
da obra. Nem sempre o terreno mais barato é o mais indicado.
Infelizmente, nem sempre há condições de escolher o terreno com melhor
topografia, e nesta parte é que entram as técnicas de terraplenagem. As operações
básicas empregadas em terraplenagem são as seguintes:
4.4.1 Escavação
4.4.2 Aterro
metros da mesma e criar um canal que desvie a água para longe do local da
construção. Se a origem da umidade for resultado de acúmulo de águas pluviais,
recomenda-se apenas inclinar suavemente o terreno para que esta escoe com maior
facilidade, e se possível, criar um canal adjacente à parte mais baixa do terreno para
escoamento da água.
φ = Vn / Vs ou φ = 1 / ep
4.6 Equipamentos
4.7 Execução
lançadas. Os cortes horizontais para formação dos degraus devem ser iniciados na
interseção do terreno natural com a superfície da última camada lançada e compactada.
O material resultante da escavação deve ser espalhado e compactado no
aterro em execução, se a quantidade de material for insuficiente, resultando uma
camada muito delgada, isto é, inferior as espessuras definidas nesta especificação,
deve ser adicionado mais material de aterro para completar a espessura. Os materiais
devem ser misturados, homogeneizados e compactados em única camada. Nos
alargamentos de aterros ou no caso de correções de erosões, o talude existente deve ser
cortado em degraus, com largura suficiente para permitir as operações de deposição,
espalhamento e compactação do material. O alargamento ou correção das erosões são
constituídas conforme descrito nesta especificação até atingir o nível do aterro
existente Todo leito antigo deve ser escarificado, conformado e compactado com a
camada adjacente do alargamento ou correção, e a espessura total da camada
escarificada e do material adicional, se houver, não deve ser ultrapassar a espessura
máxima determinada nesta especificação. Os cortes horizontais no aterro antigo devem
ser executados conforme o especificado para aterros na meia encosta. A superfície das
camadas compactadas deve possuir inclinação para fora do aterro de alargamento ou
correção, a fim de não acumular água de chuva nos pontos de junção do aterro antigo
com o aterro novo. Desde o início das obras até seu recebimento, os aterros
construídos ou em construção devem ser protegidos contra ação erosiva das águas e
mantidos em condições que assegurem a drenagem eficiente.
Nos aterros de acesso de encontros das pontes, o enchimento das cavas das
fundações e as trincheiras de bueiros, bem como todas as áreas de difícil acesso ao
equipamento usual de compactação, devem ser compactadas com o uso de
equipamento adequado, como soquetes manuais e sapos mecânicos. Em regiões onde
houver predominância de areia, admite-se a execução de aterros com seu emprego,
desde que previsto em projeto. Exige-se a proteção das camadas de areia, através da
execução de camadas subseqüentes, na espessura definida em projeto, com material
terroso devidamente compactado. Durante todo o tempo que durar a construção, até o
recebimento do aterro, os materiais e os serviços devem estar protegidos contra a ação
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destrutiva das águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam danificá-los.
A responsabilidade desta conservação é da executante e não é objeto de medição.
Os aterros devem ser executados em camadas sucessivas, com espessura
solta, definida pela fiscalização, em função das características geotécnicas do material
e do equipamento de compactação utilizado que resultem na espessura compactada de
no mínimo de 15 cm.
O lançamento do material deve ser feito em camadas sucessivas em toda
largura da seção transversal e em extensões tais que permitam seu umedecimento e
compactação. São aceitas camadas compactadas com espessuras superiores a 15 cm,
desde que autorizadas pela fiscalização e comprovadas em aterro experimental, isto é,
desde que equipamento utilizado confira o grau de compactação mínimo exigido de
100% em relação ao Proctor Normal, conforme NBR 7182. Admitem-se espessuras de
até 30 cm de espessura para as camadas do corpo do aterro e do máximo 20 cm para as
camadas finais de aterro, isto é, o último um metro. As camadas individuais do aterro
devem ser constituídas preferencialmente por material homogêneo. Quando os
materiais provenientes da escavação forem heterogêneos, os materiais devem ser
misturados com emprego de grades de disco, motoniveladoras, a fim de se obter, ao
final destas operações, a homogeneidade do material. Quando existirem materiais em
excesso provenientes da escavação, e optar-se pela utilização de execução de aterros
com alargamento da plataforma, abrandamentos dos taludes ou for necessária à
execução de bermas de equilíbrio, estas operações devem ser efetuadas desde a etapa
inicial do aterro. Durante a compactação das camadas de aterro, o equipamento deve
deslocar-se sobre a camada de maneira a proporcionar a cobertura uniforme de toda
área. A compactação deve ser realizada com equipamentos adequados ao tipo de solo.
As condições de compactação exigidas para aterro e as variações de umidade
admitidas são: - a variação do teor de umidade admitido para o material do corpo de
aterro é de ± 3 % em relação a umidade ótima de compactação e o grau de
compactação mínimo exigido é de 95% em relação à massa específica aparente seca
máxima conforme NBR 7182, na energia normal; - para as camadas situadas no último
um metro, camada final de aterro, a variação de umidade do material admitida é de ±
3% para as camadas iniciais, e de ± 2% para as três últimas camadas, em relação à
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4.8 Controle
4.8.1 Materiais
4.8.2 Execução
4.8.3 Geométrico
4.9 Aceitação
4.9.1 Materiais
4.9.3 Geometria
Fator de
Kg/m3 Empolamento Kg/m3
MATERIAL (CORTE) conversão (SOLTO)
(multiplicar)
(peso)
Argila 1720 1,4 0,72 1140
Fonte: <ftp://ftp.sp.gov.br/ftpder/normas/ET-DE-Q00-003_A.pdf>
4.15.1 Escavação
4.15.2 Aterro
5 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES