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Agenda

Primeiro momento

1. Acolhimento, 10 minutos
Boas vindas
Dinâmica 1 – Integração

2. Apresentação do tema, 15 minutos


Introdução do tema resiliência 1ª etapa, primeiro passo (oficina 1)
Formação dos pequenos grupos utilizando pétalas de cores diversas (dinâmica 2).

3. Trabalho em pequenos grupos, 20 minutos


Segundo-passo (oficina 1)

4. Exposição plenária, 30

Terceiro passo (oficina 1)

5. Coffee break – 15 minutos

Segundo momento

1. Quebra-gelo: Dinâmica da Jaula – 15 minutos

2. Oficina 2 – Dinâmica 2 - 15 minutos.

3. Trabalho em pequenos grupos

Primeiro passo, segundo e terceiro passos

3. Exposição plenária, 35 minutos

4. Avaliação da oficina, 10 minutos


Oficina n.◦ 1

Tema: A Resiliência e conceitos afins.

Objetivos:

 Conhecer o significado de Resiliência.


 Discutir qual a relação da Resiliência com as atividades desenvolvidas pela equipe
multiprofissional da PROPAE.

Materiais e recursos:

Caixa, frases com ditados, tarjeta de papel, lápis ou caneta, pétalas de flor de papel nas
seguintes cores: branco, rosa, azul, amarelo, verde; Datashow, slides; texto 4 impresso;

Dinâmica 1: Apresentação inicial A dinâmica da apresentação inicial tem como finalidade


descontrair e eliminar a tensão, aproximar e integrar os participantes.

Primeiro passo:

 Cada participante é convidado a retirar de uma caixinha um papel com a metade da frase
de um ditado popular e procurar o outro participante com o papel que completa a frase.
 Divide-se o grupão em duplas pela composição da frase.
 Cada dupla procura saber algo novo ou uma característica de seu parceiro(a).
 A informação será escrita em uma tarjeta de papel.
 Ao retornar ao grupão cada um fala o nome e aquela característica ou novidade marcante
de seu parceiro ou de sua parceira. Ao final todas as tarjetas são entregues ao (à)
facilitador (a).

1ª etapa

Nesta primeira etapa conheceremos as várias definições dadas à resiliência por diferentes
autores (as).

Primeiro passo:

 Introdução do tema A palavra RESILIÊNCIA será colocada em destaque no centro do


quadro de giz ou quadro branco.
 Inicia-se a atividade de apresentação do tema com a pergunta: O que é Resiliência? O(a)
facilitador(a) pedirá a participação de todos nesse momento com suas concepções sobre a
resiliência e irá escrevendo no quadro as respostas.
 Quando todos tiverem opinado o(a) facilitador (a)convocará o grupão a formar pequenos
grupos utilizando a seguinte dinâmica:

Dinâmica 2:

 Formação dos pequenos grupos O (a) facilitador (a) apresenta uma caixa com pétalas de
papel dobradas com cores variadas. Ex.: 7 pétalas azuis, 7 amarelas, 7 verdes e 7 rosas ou
acordo com quantidade de pessoas. Cada um pega a cor de sua preferência. Os pequenos
grupos, de 5 membros ou mais, serão formados pelas cores das pétalas.

Primeiro passo:

 Trabalho em pequenos grupos.


 Quando todos estiverem acomodados será entregue a cada grupo o primeiro texto que é
composto de uma relação com várias definições de Resiliência, segundo diferentes autores
(as). (Ver texto 1).
 A cada grupo será solicitado que leia e escolha aquela definição que considera de maior
significado para a vida pessoal e profissional dos membros do grupo.
 Após discussão escolhe-se um relator para explanar as conclusões do grupo no plenário.

Terceiro passo:

 Plenário Cada relator (a) expõe ao grupão o conceito escolhido e comenta as razões da
escolha. Os grupos podem escolher formas diversificadas para apresentar o resultado de
suas reflexões.
 Ao término de cada exposição o (a) facilitador (a), com a ajuda de todos os participantes,
irá traçando paralelos entre os conceitos comentados e aquelas concepções iniciais dadas
à pergunta feita na introdução do tema: O que é Resiliência?
 O(a) facilitador a) complementa a exposição com uma breve apresentação sobre
resiliência (SLIDE).
 Para encerrar esta primeira parte da oficina convida-se um participante para ler o texto 2:
Resiliência.

Coffee break
Quebra-gelo

Dinâmica da Jaula

 Após o intervalo o facilitador divide os participantes em dois grupos (A e B).


 O grupo A deve posicionar-se em círculo, mantendo certa distância entre si
(aproximadamente um braço) – formando a jaula.
 O grupo B representará os animais e, como tais, deverão circular livremente pela sala
devendo, necessariamente, entrar e sair da jaula.
 Ao sinal do instrutor (apito) os animais deverão começar circular.
 A um novo sinal (bater palmas) as pessoas do grupo A devem dar as mãos, fechando a
jaula e prendendo, assim, aqueles que ficaram dentro do círculo.
 Os animais presos passam então a fazer parte da jaula.
 O jogo reinicia-se e continua até que sobre apenas um participante ou todos tenham sido
aprisionados.

Questões para discussão:

O que sentiram durante a atividade?


Como reajo ao ser “aprisionado” por situações no ambiente de trabalho? 
Quais ações executo para resolvê-las?

Oficina n.◦ 2

Tema: A constituição da Resiliência no ambiente de trabalho

Objetivos:
 Refletir sobre os fatores de resiliência: Administração das emoções, Alcançar pessoas,
Otimismo, Análise do ambiente, Empatia, Autoeficácia, Controle dos impulsos e Humor
procurando identificar estas capacidades em sua conduta pessoal e profissional.

Materiais e recursos:

Balões com frases que representam um fator de resiliência, Slide quadro 1,

Dinâmica 2:

Os participantes receberão balões com uma frase que representa um fator de resiliência para
que sejam inflados. Cada balão contém um fator de resiliência tirado do quadro “A
constituição da Resiliência”, Quadro 1.

Em seus lugares (no grupão) cada participante estoura seu balão e lê em voz alta o que está
escrito no papel que estava no interior de seu balão.

O(a) facilitador(a) explica que estes são fatores que constituem a resiliência conforme a
concepção de diferentes autores. Neste momento apresenta um quadro 1 em data show. E diz
que nesta oficina discutiremos apenas oito fatores constitutivos da Resiliência.
Primeiro passo:

Trabalho em pequenos grupos. Os pequenos grupos podem ser mantidos, conforme formação
anterior.

segundo passo: Entrega do material para estudo. Os oito fatores de Resiliência e seus
respectivos significados serão distribuídos da seguinte forma: cada pequeno grupo receberá
dois fatores de resiliência com seus respectivos significados (ver texto 4).

terceiro passo: Trabalho em pequenos grupos.

Os pequenos grupos serão orientados a fazer a leitura dos fatores de resiliência e seus
significados conforme ficha recebida e procurar responder as seguintes perguntas que serão
entregues digitadas (Texto 4):

1) Tenho estas características resilientes?

2) Como estes fatores de resiliência são exigidos em minha prática profissional?

3) Quais ações podem fortalecer estas minhas qualidades para melhor responder às
solicitações da minha profissão?

O facilitador exibirá um fragmento do filme A procura da Felicidade com Will Smith (4”52”).
Após a exibição solicita que cada grupo analise e procure identificar os fatores de resiliência,
que estudaram e discutiram com o filme. Depois socializa com o grupão.

Entregar o Kit da Resiliência.

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TEXTO 1

Texto 1: Significados de Resiliência (BELMONT, 2009)

 “É o termo que escolhi para descrever as forças psicológicas e biológicas exigidas para
atravessarmos com sucesso as mudanças em nossas vidas” (FLACH, 1991, p.11).

 “Capacidade de proteger sua integridade sob fortes pressões; a capacidade de se


construir, criar uma vida digna de ser vivida a despeito das circunstâncias
adversas”(VANISTENDAEL; LECOMTE, 2000).

 “Um conjunto de qualidades que favorecem o processo de adaptação criativa e


transformação a despeito dos riscos e adversidades” (POLETTI; DOBBS, 2007, p.13).

 “Capacidade de vencer, viver, desenvolver-se positivamente, de maneira socialmente


aceitável, apesar do estresse ou de uma adversidade que normalmente comportam o
grave risco de uma saída negativa” (VANISTENDAEL; LECOMTE, 2000).

 “Uma resposta global em que estão em jogo os mecanismos de proteção, entendendo


por estes não a valência contrária aos fatores de risco, mas aquela dinâmica que
permite ao indivíduo sair fortalecido da adversidade, em cada situação específica,
respeitando as características pessoais” Rutter (apud INFANTE, 2005, p. 25).

 “Um processo dinâmico em que as influências do ambiente e do indivíduo interatuam


em uma relação recíproca, que permite à pessoa se adaptar, apesar da
adversidade”(LUTHAR; CICCHETTI; BECKER, 2000).

 “Um processo dinâmico que tem como resultado a adaptação positiva em contextos
de grande adversidade” Luthar et al. (apud INFANTE, 2005, p. 26).

 “O fenômeno chamado de resiliência é entendido como a capacidade do ser humano


de enfrentar as adversidades da vida, superá-las e ser transformado positivamente
porelas” Munist et al. (apud MELILLO et al., 2005, p. 60).

 “Habilidade para sair da adversidade, adaptar-se, recuperar-se e ter acesso a uma vida
significativa e produtiva” (KOTLIARENCO, 1997).

 “História de adaptações exitosas no indivíduo exposto a fatores biológicos de risco ou


a eventos de vida estressantes; além disso, implica a expectativa de continuar com
baixa suscetibilidade a futuros fatores de estresse” Luthar e Zingler; Masten e
Garmezy; Werner e Smith (apud KOTLIARENCO, 1997).

 “Capacidade humana universal de enfrentar as adversidades da vida, superá-las ou até


ser transformado por elas. A resiliência é parte do processo evolutivo e deve ser
promovida desde a infância” Grotberg (apud MELILLO et al., 2005, p. 61).
 “A capacidade humana para enfrentar, vencer e ser fortalecido ou transformado por
experiências de adversidade” (GROTBERG, 2005, p. 15).

 “A resiliência distingue dois componentes: a resistência diante da destruição – a


capacidade de proteger a própria integridade sob pressão – e, além da resistência, a
capacidade de construir um condutismo vital positivo, apesar das circunstâncias
difíceis” Vanistendael (apud MELILLO et al., 2005, p. 61).

 “Capacidade de uma pessoa ou sistema social enfrentar adequadamente as


dificuldades, de forma socialmente aceitável” Vanistendael (apud MELILLO et al., 2005,
p. 61).

 “A resiliência caracteriza-se como um conjunto de processos sociais e intrapsíquicos


que possibilita ter uma vida sadia, mesmo vivendo em um meio insano” Rutter (apud
KOTLIARENCO, 1997).

 “A resiliência remete a uma combinação de fatores que permitem a uma criança, a um


ser humano enfrentar e superar os problemas e as adversidades da vida” Suárez Ojeda
(apud MELILLO et al., 2005, p. 61).

 “Conceito genérico que se refere à ampla gama de fatores de risco e aos resultados de
competência. Pode ser produto de uma conjunção entre os fatores ambientais, o
temperamento e um tipo de habilidade cognitiva que têm as crianças, quando são
muito pequenas” Osborn (apud KOTLIARENCO, 1997).

 “Habilidade de superar as adversidades” Werner (apud YUNES; SZYMANSKI, 2002, p.


19).

 “Uma qualidade de resistência e perseverança da pessoa humana face às dificuldades


que encontra” (TAVARES, 2002, p. 44)
Texto 2: Resiliência (COELHO, 2005)

“O problema não é o problema. O problema é sua atitude com relação ao problema.”


(Kelly Young)

Hoje a tristeza me visitou. Tocou a campainha, subiu as escadas, bateu à porta e


entrou. Não ofereci resistência. Houve um tempo em que eu fazia o impossível para
evitá-la adentrar os meus domínios. E quando isso acontecia, discutíamos
demoradamente. Era uma experiência desgastante. Aprendi que o melhor a fazer é
deixá-la seguir seu curso. Agora, sequer dialogamos. Ela entra, senta-se na sala de
estar, sirvo-lhe uma bebida qualquer, apresento-lhe a televisão e a esqueço! Quando
me dou por conta, o recinto está vazio. Ela partiu, sem arroubos e sem deixar rastros.
Cumpriu sua missão sem afetar minha vida.

Hoje a doença também me visitou. Mas esta tem outros métodos. E outros propósitos.
Chegou sem pedir licença, invadindo o ambiente. Instalou-se em minha garganta e foi
ter com minhas amígdalas. A prescrição é sempre a mesma: amoxicilina e
paracetamol. Faço uso destes medicamentos e sinto-me absolutamente prostrado.
Acho que é por isso que os chamam de antibióticos. Porque são contra a vida. Não
apenas a vida de bactérias e vírus, mas toda e qualquer vida...

Hoje problemas do passado também me visitaram. Não vieram pelo telefone porque
palavras pronunciadas ativam as emoções apenas no momento e depois perdem-se
difusas, levadas pela brisa. Vieram pelo correio, impressos em papel e letras de baixa
qualidade, anunciando sua perenidade, sua condição de fantasmas eternos até que
sejam exorcizados.

Diante deste quadro, não há como deixar de sentir-se apequenado nestes momentos.
O mundo ao redor parece conspirar contra o bem, a estabilidade e o equilíbrio que
tanto se persegue. O desânimo comparece estampado em ombros arqueados e olhos
sem brilho, que pedem para derramar lágrimas de alívio. Então, choro. E o faço porque
Maurice Druon ensinou-me, através de seu inocente Tistu, que se você não chora, as
lágrimas endurecem no peito e o coração fica duro.

Limão e Limonada

As Ciências Humanas estão sempre tomando emprestado das Exatas, termos e


conceitos. A última novidade vem da Física e atende pelo nome de resiliência. Significa
resistência ao choque ou a propriedade pela qual a energia potencial armazenada em
um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão incidente sobre o mesmo.

Em Humanas, a resiliência passou a designar a capacidade de se resistir flexivelmente à


adversidade, utilizando-a para o desenvolvimento pessoal, profissional e social.
Traduzindo isso através de um dito popular, é fazer de cada limão, ou seja, de cada
contrariedade que a vida nos apresenta, uma limonada, saborosa, refrescante e
agradável.
Aprendi que não adianta brigar com problemas. É preciso enfrentá-los para não ser
destruído por eles, resolvendo-os. E rapidamente, de maneira certa ou errada.
Problemas são como bebês, só crescem se forem alimentados. Muitos deles resolvem-
se por si mesmos. Mas quando você os soluciona de forma inadequada eles voltam,
dão-lhe uma rasteira e, aí sim, você os anula corretamente. A felicidade, pontuou
Michael Jansen, não é a ausência de problemas. A ausência de problemas é o tédio. A
felicidade são grandes problemas bem administrados.

Aprendi a combater as doenças. As do corpo e as da mente. Percebê-las, identificá-las,


respeitá-las e aniquilá-las. Muitas decorrem não do que nos falta, mas do mal uso que
fazemos do que temos. E a velocidade é tudo neste combate. Agir rápido é a palavra
de ordem. Melhor do que ser preventivo é ser preditivo.

Aprendi a aceitar a tristeza. Não o ano todo, mas apenas um dia, à luz dos
ensinamentos de Victor Hugo. O poeta dizia que “tristeza não tem fim, felicidade sim”.
Porém, discordo. Penso que os dois são finitos. E cíclicos. O segredo é contemplar as
pequenas alegrias ao invés de aguardar a grande felicidade. Uma alegria destrói cem
tristezas...

Modismo ou não, tornei-me resiliente. A palavra em si pode cair no ostracismo, mas


terá servido para ilustrar minha atitude cultivada ao longo dos anos diante das
dificuldades, impostas ou autoimpostas, que enfrentei pelo caminho, transformando
desânimo em persistência, descrédito em esperança, obstáculos em oportunidades,
tristeza em alegria.

Nós apreciamos o calor porque já sentimos o frio. Apreciamos a luz porque já


estivemos no escuro. Apreciamos a saúde porque já fomos enfermos. Podemos, pois,
experimentar a felicidade porque já conhecemos a tristeza.

Olhe para o céu, agora! Se é dia, o sol brilha e aquece. Se é noite, a lua ilumina e
abraça. E assim será novamente amanhã. E assim é feita a vida.
Texto 4
Grupo 1

1) Tenho estas características resilientes?

2) Como estes fatores de resiliência são exigidos em minha prática profissional?

3) Quais ações podem fortalecer estas minhas qualidades para melhor responder às
solicitações da minha profissão?

Grupo 2

1) Tenho estas características resilientes?

2) Como estes fatores de resiliência são exigidos em minha prática profissional?

3) Quais ações podem fortalecer estas minhas qualidades para melhor responder às
solicitações da minha profissão?
Grupo 3

Grupo 4

1) Tenho estas características resilientes?

2) Como estes fatores de resiliência são exigidos em minha prática profissional?

3) Quais ações podem fortalecer estas minhas qualidades para melhor responder às
solicitações da minha profissão?
Quadro 1

A CONSTITUIÇÃO DA RESILIÊNCIA

ELEMENTOS ELEMENTO ATRIBUTOS/ QUALIDADES FATORES ASPECTOS


FACILITADORE S DA PILARES DA DA CONSTITUTIVO DA
S DA RESILIÊNCI RESILIÊNCIA RESILIÊNCIA S DA RESILIÊNCIA
RESILIÊNCIA A RESILIÊNCIA
Flach (1991) Vanistendae Suárez Ojeda Miller (2006) Reivich; Shatté Steven e
l (2000) apud Melillo apud Barbosa Wolin apud
(2005) (2006) Poletti;
Dobbs (2007)

Aceitação Aceitação Introspecção Vulnerabilidade Administração Tomada de


incondiciona das emoções consciência
l da pessoa
Sentido de Sentido de Capacidade Conexão Alcançar Capacidade
comunidade vida de se pessoas de se
relacionar relacionar
Respeito Autocontrol Iniciativa Partes Otimismo Criatividade
e
Reconheciment Autoestima Criatividade Necessidades Análise do Iniciativa
o ambiente
Garantia de Senso de Humor Humor Empatia Humor
privacidade Humor
Tolerância às Moralidade Limites e Autoeficácia Independênci
mudanças fronteiras a
Estruturas Autoestima Perdão Controle dos Ética
coerentes mais impulsos
flexíveis
Limites de Independênci Dons e talentos
comportamento a
definidos
Comunicação Persistência
aberta
Receptividade a Sofrimento
novas ideias
Tolerância aos Sentido de vida
conflitos
Busca de Interdependênci
reconciliação a
Humor
Valores
humanos
construtivos
Empatia
Esperança
Os fatores que constituem a resiliência Sustentados

Na abordagem Cognitiva, Reivich; Shatté (apud BARBOSA, 2006, p. 45), reconheceram que a
resiliência é constituída por sete fatores, que são: Administração das Emoções, Controle dos
Impulsos, Empatia, Otimismo, Análise do Ambiente, Autoeficácia e Alcançar Pessoas, que
foram selecionados por serem concretos, possíveis de serem mensurados, ensinados e
melhorados.

O Humor é um fator de resiliência que tem sua importância defendida por Flach (1991),
Vanistendael (2000), Suarez Ojeda (2005), Rodriguez (2005), Miller (2006) e Poletti; Dobbs
(2007). Por isso consideramos relevante seu estudo em nossa pesquisa.

1) A Administração das Emoções é descrita como a habilidade de se manter calmo


sob pressão. Para utilizar essa habilidade, as pessoas costumam aglutinar um
conjunto de aptidões, conseguindo com isso obter a autoregulação. Quando a
presença desta capacidade é rudimentar, as pessoas percebem dificuldades em
manter relacionamentos e, com freqüência, desgastam emocionalmente os que
convivem com elas e se tornam pessoas difíceis no ambiente profissional.
2) O Controle dos Impulsos é compreendido como a habilidade de não agir
impulsivamente. Pessoas que têm um quociente de resiliência elevado neste fator
são propensas a ter um alto quociente de resiliência em Administração das
Emoções. Ambas as habilidades são vistas como estruturadas a partir de sistemas
de crenças parecidos na pessoa, gerando nelas a conexão entre si.
3) O Otimismo é a habilidade de ter a firme convicção de que a situação irá mudar
para melhor quando envolvida em adversidade e manter a esperança de um
futuro promissor, por se acreditar em ter a capacidade para gerenciar a
adversidade que venha surgir no amanhã. O Otimismo, quando real e
contextualizado, tende a ser uma vantagem quando relacionado à Autoeficácia,
uma vez que provê motivação para a busca de soluções e recuperação.
4) A Análise do Ambiente descreve a habilidade de identificar precisamente as causas
dos problemas e das adversidades. Quando incrementamos em nós a capacidade
de lermos de maneira correta o ambiente que nos cerca, com o qual estamos
envolvidos passamos a entender melhor o processo que está ao nosso redor e
muito maior será nossa condição de responder bem o que nos está sendo
proposto.
5) A Empatia revela a habilidade de ler os estados emocionais e psicológicos de
outras pessoas. Uma habilidade para decodificar a comunicação não verbal e
organizar atitudes a partir dessa leitura. É a capacidade de compreender os
sentimentos e preocupações, as dificuldades do outro procurando se colocar no
lugar da outra pessoa.
6) A Autoeficácia é a convicção de ser eficaz nas ações. Sinaliza a crença de poder
encontrar soluções para os problemas que por ventura vier a surgir com a certeza
de se sobressair.
7) Alcançar Pessoas é a habilidade de se conectar a outras pessoas para viabilizar
soluções para intempéries da vida. Trata-se de não alimentar o medo de se expor
ao fracasso e ao ridículo em público e não superestimar que as probabilidades de
tentativas fracassadas levam a finais catastróficos.
8) O Humor significa a capacidade de expressar em palavras, gestos ou atitudes
corporais os elementos cômicos, incongruentes ou hilariantes de uma situação,
obtendo um efeito tranquilizador e prazeroso, facilitando um certo
distanciamento do problema e favorecendo a tomada de decisão para resolvê-lo
com respostas originais e soluções inovadoras mesmo em meio à crise.
Ditados - Oficina Resiliência

A pressa é a inimiga da perfeição.

Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.

Águas passadas não movem moinho.

Cão que ladra não morde.

De médico e louco, todo mundo tem um pouco.

Deus ajuda a quem cedo madruga.

De grão em grão, a galinha enche o papo.

Esmola demais até santo desconfia.

Filho de peixe, peixinho é.

Há males que vêm para bem.

Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.

Não deixe para amanhã aquilo que você pode fazer hoje.

Não ponha a carroça na frente dos bois.

Nem tudo que reluz é ouro.

Onde há fumaça, há fogo.

Para bom entendedor, meia palavra basta.

Por ele eu ponho minha mão no fogo.

Saco vazio não para em pé.


Dinâmica da bola

Aceitação incondicional da pessoa

Sentido de comunidade

Respeito

Reconhecimento

Garantia de privacidade

Tolerância às mudanças

Limites de comportamento definico

Comunicação aberta

Receptividade a novas ideias

Tolerância aos conflitos

Humor

Valores humanos construtivos

Empatia

Esperança
Sentido da vida

Autocontrole

Autoestima

Capacidade de se relacionar

Iniciativa

Criatividade

Moralidade

Perdão

Persistência

Dons e talentos

Persistência

Adminitração das emoções

Tomada de consciência

Ética
Check list

Caixa decorada
Frases com ditados
Tarjeta de papel
Lápis ou canetas
Pétalas de flor nas cores: branco, rosa, azul, amarelo, verde
Texto 1 – impresso (05 cópias)
Texto 2 – impresso ( 20 cópias)
Texto 4 impresso ( 01 cópia de cada quadro)
Slides sobre resiliência
Datashow
Balões com frases que representam um fator de resiliência (dinâmica 2 – oficina 2)
Kit da Resiliência
Cartão com um doce

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