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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ


ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
LONDRINA

BRUNO AMANO PAES DE BARROS


FELIPE OLIVEIRA CORTIÇO
FÁBIO AUGUSTO BIDÓIA

TRABALHO DE ERGONOMIA

ANÁLISE DE UM OPERADOR DE EMPILHADEIRA

LONDRINA
2019
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO;
2. DESCRIÇÃO DO PROCESSO;
3. ESTUDO ERGONÔMICO;
4. PROPOSTAS DE MELHORIAS.
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1. Introdução
A empresa estudada em questão foi fundada em 1959 em Londrina, e hoje é
considerada uma das maiores indústrias produtoras de café solúvel no mundo em
uma única planta. Criada com a finalidade de produzir e vender produtos derivados
do café, a fábrica é capaz de processar 70 toneladas por dia de óleo de café, extrato
de café e café solúvel, este último podendo ser em pó, aglomerado ou liofilizado.

O objetivo do estudo é averiguar se os operadores de empilhadeira da área


de embalagens e do estoque possuem algum tipo de dor e consequentemente se
seu posto de trabalho está adequado. Para isso, é necessária uma análise
antropométrica, também se faz necessário avaliação dos possíveis ricos gerados
para os operários envolvidos na atividade.

2. Descrição do processo

O posto de trabalho de estudo é o de operador de empilhadeira e cerca de 10


funcionários por turno a executam. Esta função consiste em sentar-se na
empilhadeira e dirigi-la bem como operar as manivelas que controlam o garfo da
empilhadeira.

A tarefa se inicia, em cada turno, com a realização de uma conversa sobre


segurança, seguida de uma pré-inspeção do maquinário, feita pelo operador junto
com seu supervisor, para verificar o funcionamento das condições de itens como
pedais, acelerador, freio e alavancas. Uma vez que se certifica que a empilhadeira
está apta para a atividade, o operador é liberado para manobrá-la.

Após erguer o mastro da empilhadeira e encaixar devidamente os garfos, o


operador deve dar ré e seguir em direção ao caminhão. Posteriormente, deve deixar
a carga empilhada na carreta e retornar ao início do trajeto. Ele deve, ainda, antes
de cada manobra, conferir se há circulação de máquinas ou pedestres na traseira do
equipamento. Para isso, dispõe de dois retrovisores que devem ser ajustados.
Todavia, é indispensável que o operador gire o corpo para trás, visto que os
espelhos não permitem que tenha uma visão total do ambiente.
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3. Estudo ergonômico

Visto isso, metodologia adotada foi a Análise Ergonômica do trabalho (AET)


que é um documento essencial na avaliação quantitativa e qualitativa dos riscos
ergonômicos presentes em todo o ambiente funcional do trabalhador, sendo
imprescindível em empresas cujos empregados os estão expostos a riscos.

Foram feitas observações em campo externo e interno, entrevistas, medições,


registros fotográficos e filmagens da operação da empilhadeira. Para auxiliar na
interpretação dos dados, foram mobilizados conceitos ergonômicos, assim como as
Normas Regulamentadoras. A análise das informações levantadas apontou algumas
irregularidades que expõem os trabalhadores a riscos e a eventuais problemas
ergonômicos.

O método de pesquisa escolhido para alcançar o resultado esperado consiste


em três etapas: Levantamento de Dados, Análise de Resultados e Propostas de
melhorias. O ambiente observado é um pátio, externo ao galpão da indústria, com
grande área para as empilhadeiras realizarem manobras. Na área em questão,
existe um estoque de materiais as quais compõem as cargas a serem transportadas
até os caminhões.

4. Propostas de melhorias

A partir dessa pesquisa, estudou-se o assento da cabine, a falta de estrutura


das empilhadeiras que provoca a exposição do funcionário e suas questões
posturais.

Não há um encosto caso o trabalhador sinta necessidade de apoiar a cabeça,


provocando a tensão do seu pescoço durante todo o período de trabalho, sendo
assim recomendado a implantação de um encosto.

Quanto à biomecânica ocupacional, a atividade exige esforço postural em


consequência de atos de inclinação para frente junto à extensão do pescoço e da
coluna. Isso ocorre em virtude das cargas serem transportadas na parte dianteira da
máquina, prejudicando o campo de visão do operador, o qual é consideravelmente
bloqueado pelas torres de carregamento da empilhadeira.

Caso ocorra operador gire o corpo para trás, visto que os espelhos não
permitem que tenha uma visão total, o funcionário deve estacionar e desligar a
máquina antes de descer e comunicar o fato ao seu supervisor.

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