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Lei 11.

638 - Uma revolução na contabilidade das


empresas

Adriana Marques Dias

• Mestre em Controladoria e Contabilidade Estratégica


pelo UNIFECAP - (2003)

• Pós-graduada em Contabilidade Análise e


Gerenciamento pela UFU (1991)

• Administradora de empresas - pelo Centro Universitário


Moura Lacerda (1986)

• Contabilista

• Professora titular da Universidade Municipal de São


Caetano do Sul, e da Trevisan Escola de Negócios

• Atua nos programas de Pós-graduação da Faculdade


de Boituva e do INPG

• Gerente de Capacitação e Treinamento da Trevisan


Outsourcing

• Consultora de empresas, Treinamento e Projetos


Empresariais,

• Experiência na área de Administração , com ênfase em


Administração de Empresas.

• Palestrante credenciado junto ao CRC-SP


1

Lei 11.638/07

Nº da Lei Ementa
o
11.638, de 28.12.2007 Altera e revoga dispositivos da Lei n 6.404, de 15 de
Publicada no DOU de 28.12.2007 - Edição o
dezembro de 1976, e da Lei n 6.385, de 7 de dezembro de
extra
1976, e estende às sociedades de grande porte
disposições relativas à elaboração e divulgação de
demonstrações financeiras. Mensagem de veto

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Nosso Objetivo

• Contextualizar os participantes o impacto da Lei 11.638 nos


processos das organizações

Nossa Agenda

• Objetivos da Lei

• Benefícios da nova Lei

• Linha geral de orientação conceitual

• Alterações

• Principais mudanças

• Processo de harmonização da contabilidade e da auditoria

• Procedimentos contábeis a partir de 2008

Objetivos da nova lei

• Compromisso de incorporar o Brasil a harmonização mundial (IASB)

• Foco nos aspectos contábeis da atual Lei das SA, contemplando


evoluções e mudanças requeridas nestes 30 anos

• Flexibilidade para evolução futura – não depender de novas


mudanças da lei

• Liberdade contábil x fiscal

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Benefícios dessa nova lei

• Alinhamento ao IFRS (International Financial Reporting Standards) -


normas internacionais de contabilidade adotadas em mais de 100
países.

• Aumento do fluxo de investimentos internos e externos para o capital


produtivo.

• Transparência das atividades empresariais.

• Governança Corporativa como fonte indutora de competitividade e


desenvolvimento.

Linha geral de orientação conceitual

- Mais baseada em princípios e requerendo julgamento profissional


- O fortalecimento conceitual da analise de riscos e benefícios em
relação a propriedade jurídica
- Requer revisão e unificação da nossa estrutura conceitual e
princípios fundamentais de contabilidade
* CPC já emitiu procedimento o CFC já estabeleceu a norma

Alterações

• Lei 6.404/76
- Especificamente, os artigos nº. 176 a 179, 181 a 184, 187, 188,
197, 199,226 e 248

• Lei 6.385/76
• Artigo nº. 10-A

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Mudanças

• As principais mudanças trazidas pela lei podem ser classificadas, de


modo sintético, nos seguintes grupos:

- No conjunto das Demonstrações Financeiras obrigatórias;


- No registro da escrituração mercantil;
- Na classificação das contas no Balanço Patrimonial;
- Nos critérios de Avaliação de ativos e passivos; e
- Na abrangência das sociedades sujeitas a sua adoção.

Mudanças no conjunto das Demonstrações Financeiras


obrigatórias

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No conjunto das Demonstrações Financeiras obrigatórias

Art. 176 da Lei 6.404/76 – antes Lei 11.638 Art. 176 da Lei 6.404/76 – após Lei 11.638

Balanço Patrimonial Balanço Patrimonial


Demonstração do Resultado do Exercício Demonstração do Resultado do Exercício
Demonstração dos Lucros e Prejuízos Demonstração dos Lucros e Prejuízos
Acumulados Acumulados *
Demonstração das Origens e Aplicações de Demonstração dos Fluxos de Caixa **
Recursos Demonstração do Valor Adicionado ***

* CVM orienta a apresentação da Demonstração das Mutações nas contas do Patrimônio Líquido
** As companhias fechadas com Patrimônio Líquido inferior a R$ 2.000.000 não serão obrigadas
*** Obrigatória apenas para as companhias abertas

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Grau de transparência das demonstrações financeiras

DLPA – Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados


x
DMPL – Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

O patrimônio líquido é dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de


avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos
acumulados.

Espera-se

Grau de transparência das demonstrações financeiras

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As novas demonstrações financeiras obrigatórias

• Demonstração dos Fluxos de Caixa


• Demonstração do Valor Adicionado

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As novas demonstrações financeiras obrigatórias

• Acrescentam maiores informações acerca da performance das


empresas,

• Aproxima os conceitos contábeis dos conceitos financeiros e


econômicos

• Facilita a compreensão dos números apresentados

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Foram criados:

* O subgrupo do Intangível no Ativo Permanente;

* O subgrupo de Ajustes de Avaliação Patrimonial no Patrimônio


Líquido.

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Alterou a forma de contabilização:

* Das operações de arrendamento mercantil;

• Pesquisa e Desenvolvimento;

• Prêmios com debêntures e subvenções de investimentos.

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Segregou:

* Prejuízos Acumulados;

• Lucros dentro das Reservas de Lucros;

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Estrutura do Balanço Patrimonial
COMPANHIA BRASILEIRA

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE X2 E X1 EM MILHARES DE REAIS

ATIVO PASSIVO

CIRCULANTE CIRCULANTE

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

RESULTADO DE EXERCICIOS FUTUROS

PERMANENTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Investimentos: Capital Social

Imobilizado Reservas de Capital

Ajustes de avaliação
- Leasing Financeiro patrimonial

Intangível Reservas de Incentivos Fiscais


Reservas de lucros
Diferido

Prejuízos acumulados
Total do Passivo
Total do Ativo

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Demonstração do Resultado do Exercício

• Teve sua forma de apresentação modificada com a inclusão de novas


receitas e despesas que poderão afetar o processo de distribuição de
lucros.

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Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

• Esta demonstração tem sua forma de apresentação modificada pois


foram alterados os subgrupos do Patrimônio Líquido.

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Estrutura da Demonstração das Mutações do Patrimônio
Líquido

Ajuste de avaliação
patrimonial

Prejuízos
acumulados

Incentivos Fiscais

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Demonstração dos Fluxos de Caixa

• Esta demonstração, inserida pela Lei 11.638/07.

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Demonstração dos Fluxos de Caixa

• Indica:
- A origem de todo o dinheiro que entrou no Caixa (caixa
+ bancos + aplicações de curtíssimo prazo);
- A aplicação de todo o montante que saiu em
determinado período; e
- O Resultado do Fluxo Financeiro.

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Objetivo da DFC

• Prover de informações sobre o resultado das operações de caixa da


empresa, bem com as atividades de financiamentos e investimentos.

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Como a DFC ajuda o investidor?

• Analisar a habilidade da empresa em:


- Gerar fluxo de caixa;
- Pagar dividendos;
- Conhecer a diferença entre Fluxo de Caixa e Lucro;
- Compreender as atividades de financiamento e investimento da
companhia.

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Qual a vantagem para o mercado à publicação do DFC

• Análise da:
- Taxa de conversão de lucro em caixa;
- Performance operacional de diferentes empresas,

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Qual a vantagem para o mercado à publicação do DFC

• Análise:
- Grau de precisão das estimativas passadas de fluxos futuros de
caixa;
- os efeitos, sobre a posição financeira da empresa, das transações
de investimentos e de financiamento, etc.

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Quais os fluxos apresentados na Demonstração dos Fluxos de


Caixa?

• Os fluxos são:
- Das operações;
- De financiamentos; e
- De investimentos.

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Como é composto o fluxo de caixa das operações?

• Envolvem todas as atividades relacionadas com a produção e


entrega de bens, serviços e os eventos que não sejam definidos
como atividades de investimento e financiamento.

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Como é composto o fluxo de caixa dos investimentos?

• Relacionam-se normalmente com o aumento e diminuição dos


ativos de longo prazo que a empresa utiliza para produzir bens e
serviços.

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Como é composto o fluxo de caixa dos financiamentos?

• Pelos valores obtidos com :


- empréstimos de credores e investidores à entidade;
- obtenção de recursos dos donos e o pagamento a estes de
retornos sobre seus investimentos ou do próprio reembolso do
investimento; e
- empréstimos com credores e a amortização ou liquidação
desses, assim como a obtenção e pagamento de recursos de
credores via crédito de longo prazo.

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Quais as empresas estão obrigadas à elaboração e publicação


da Demonstração dos Fluxos de Caixa?

• Estão obrigadas à elaboração e publicação da Demonstração de


Fluxos de Caixa as:
- Companhias abertas,
- Companhias fechadas com patrimônio líquido superior a R$
2.000.000,00 (dois milhões de reais);
- Empresas caracterizadas de grande porte.

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Estrutura da Demonstração dos Fluxos de Caixa

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O que é Demonstração de Valor Adicionado?

• É a demonstração que evidencia o quanto de riqueza uma empresa


produziu.

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O que é Demonstração de Valor Adicionado?

• Quanto foi adicionado (agregado) de valor e de que forma foi


distribuída essa riqueza para:
- empregados,
- governo,
- acionistas,
- financiadores de capital,
- lucros retidos, etc.

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Qual o objetivo da Demonstração de Valor Adicionado?

• Constitui uma importante fonte de informações sobre a capacidade


de geração de valor, e

• A forma de distribuição das riquezas de cada empresa.

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O que permite a análise da DVA?

• Permite analisar
- O desempenho econômico da empresa;

• Auxilia
- No cálculo do PIB e de indicadores sociais;

• Fornece informações
- Sobre os benefícios obtidos por cada um dos fatores de produção,
trabalhadores, financiadores e governo.

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O que pode ser analisado a partir da publicação da DVA?

• O PIB;

• O nível de contribuição de uma empresa para a riqueza regional ou


setorial;

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O que pode ser analisado a partir da publicação da DVA?

• A contribuição da empresa à sociedade em geral através de


pagamento de impostos ao governo.

• Medir o nível de participação da mão-de-obra na geração de sua


riqueza.

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Quais as empresas estão obrigadas à elaboração e publicação


da Demonstração de Valor Adicionado?

• As companhias abertas.

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Estrutura da Demonstração de Valor Adicionado

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Segregação

* escrituração mercantil;

* escrituração tributária.

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Lei 11.638 de 28 de dezembro de 2007

• O caput do artigo 177 da lei 6404/76 não sofreu qualquer alteração


com a publicação da lei 11.638/07.

- A escrituração da companhia será mantida em registros


permanentes, com obediência aos preceitos da legislação
comercial e desta Lei e aos Princípios de Contabilidade
Geralmente Aceitos, devendo observar métodos ou critérios
contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais
segundo o regime de competência.

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Lei 11.638 de 28 de dezembro de 2007

• Lei 6.404
- em livros auxiliares, sem modificação da escrituração mercantil.

• Lei 11.638
- alternativamente, apresenta uma nova possibilidade do registro das
disposições tributárias e de legislação especifica na escrituração
mercantil e não somente em livros auxiliares

LALUR X LALUC

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Resumindo....

• As disposições da lei tributária ou de legislação especial sobre


atividade que constitui o objeto da companhia não a elidem da
obrigação de elaborar demonstrações financeiras em consonância
com a legislação societária.

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Mudanças no registro da escrituração mercantil

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Escrituração contábil

• Em adotando esta prática as demonstrações financeiras deverão ser


auditadas.

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Mudanças na classificação das contas no Balanço
Patrimonial

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No Ativo

- Destacado em subgrupo especifico, o Ativo Intangível;


* (incluem os gastos com desenvolvimento? Carente de
regulamentação)

- Restringido o uso do Ativo Diferido para: registro das despesas pré-


operacionais e de gastos incrementais de reestruturação

- Registro de bens objeto de operações de arrendamento mercantil


no Ativo Imobilizado (leasing financeiro – todos os riscos, controles
e benefícios da propriedade dos bens objeto do arrendamento.
Carente de regulamentação)

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Lei 11.638 de 28 de dezembro de 2007

• Gastos com Pesquisa e Desenvolvimento


- Principais diferenças em relação a norma brasileira

- A norma brasileira (Lei 6.404/76, Pronunciamento do IBRACON,


Instrução CVM 247 e 319) diz que os custos com pesquisa e
desenvolvimento que irão contribuir na geração de receita por mais
de um exercício podem ser capitalizadas como ativo diferido,
devendo ser avaliados pelo seu valor aplicado e deduzidos de
amortização acumulada.

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Lei 11.638 de 28 de dezembro de 2007

IFRS 38 – ATIVOS INTANGÍVEIS

Gastos com Pesquisa e Desenvolvimento

• O IFRS sugere:
- os gastos com pesquisas sejam lançados a despesas quando
ocorrerem e
- os gastos com desenvolvimento, sejam capitalizados, se a
empresa puder, de maneira confiável, medir e demonstrar os
benefícios econômicos futuros decorrentes destes gastos.

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Lei 11.638 de 28 de dezembro de 2007

• Gastos com Pesquisa e Desenvolvimento

- Principais diferenças em relação a norma brasileira

* A norma brasileira (Lei 6.404/76, Pronunciamento do IBRACON,


Instrução CVM 247 e 319) diz que os custos com pesquisa e
desenvolvimento que irão contribuir na geração de receita por
mais de um exercício podem ser capitalizadas como ativo
diferido, devendo ser avaliados pelo seu valor aplicado e
deduzidos de amortização acumulada.

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No Patrimônio Líquido

- Eliminação da Reserva de Reavaliação


* Criação do grupo Ajustes de Avaliação Patrimonial
* Eliminação das Reservas de Capital :
* Premio recebido na emissão de debêntures e Doações e
subvenções de Investimentos.
* Criação da Reserva de Incentivos Fiscais

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Mudanças nos critérios de avaliação de ativos e passivos

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Grandes mudanças

• Critérios para classificação e avaliação de instrumentos financeiros


• Adoção do conceito do ajuste a valor presente na avaliação de
ativos e passivos de longo prazo e nos relevantes de curto prazo;
• Obrigação de avaliar o grau de recuperação de valores registrados
no ativo imobilizado, intangível e diferido;
• Adoção de valor de mercado na identificação, avaliação e
contabilização de ativos e passivos de empresas incorporadas,
cindidas e fusionadas;
• Alteração na aplicação do Método de Equivalência Patrimonial para
avaliação de investimentos.

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Instrumentos financeiros, inclusive derivativos

- Instrumento financeiro é qualquer contrato que dá origem a um


ativo financeiro de uma empresa e um passivo financeiro ou
instrumento de patrimônio de uma outra.
- Podem ser destinados à negociação ou disponível para venda ou
serem mantidos até o vencimento, dependendo do seu objetivo.
- Os efeitos gerados pelos instrumentos afetarão o resultado do
exercício ou o patrimônio liquido, na conta ajustes de variação
patrimonial, de acordo com a classificação atribuída a ele.

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Ajuste a Valor Presente para as operações ativas e passivas
de longo prazo e para as relevantes de curto prazo.

- A principal razão para se adotar este critério de avaliação está no


atendimento ao Principio de Competência do Exercícios que
define o reconhecimento de receitas e despesas de acordo com o
seu fato gerador.

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Ajuste a Valor Presente para as operações ativas e passivas


de longo prazo e para as relevantes de curto prazo.

- Embora não explicito no texto da Lei é importante destacar:


* que os ativos e passivos mencionados são somente os
monetários que contenham em seus valores de apresentação,
algum tipo de remuneração atribuída à fluência futura de seu
prazo de vencimento, pré-fixada.
· (clientes, fornecedores, empréstimos e financiamentos)

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Ajuste a Valor Presente para as operações ativas e passivas


de longo prazo e para as relevantes de curto prazo.

• Vamos supor que uma empresa venda um imóvel por R$ 8 milhões,


para recebimento em 4 parcelas anuais fixas.
- O valor pela venda à vista do imóvel seria de R$ 6 milhões.
- O valor contábil do bem na data de elaboração do Balanço
Patrimonial era de R$ 4 milhões.

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Obrigação de avaliar o grau de recuperação de valores
registrados no ativo imobilizado, intangível e diferido.

IAS 36 – Impairment of Assets

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Obriga

• a companhia a efetuar, periodicamente, análise para verificar o grau


de recuperação dos valores registrados no ativo imobilizado,
intangível e diferido.

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Valor recuperável de ativos

• 1ª norma contábil editada pelo Comitê de Pronunciamentos


Contábeis (CPC) e aprovada pela Comissão de Valores
Mobiliários – CVM e CFC.

Legislação relacionada

- Deliberação CVM nº 527/07, que aprova o Pronunciamento CPC


01 sobre "Redução ao Valor Recuperável de Ativos".
- Resolução CFC nº 1.110/07 que aprova a NBC T 19.10 -
Redução ao Valor Recuperável de Ativos

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Objetivo do pronunciamento

- Definir procedimentos visando a assegurar que os ativos não


estejam registrados contabilmente por um valor superior
àquele passível de ser recuperado no tempo por uso nas
operações da entidade ou em sua eventual venda

Ativos ou conjunto de ativos relevantes


relacionados às atividades industriais,
comerciais, agro-pecuárias, minerais,
financeiras, de serviços e outras

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Operações de Incorporação – Cisão e Fusão

Grandes mudanças

• Adoção de valor de mercado na identificação, avaliação e


contabilização de ativos e passivos de empresas incorporadas,
cindidas e fusionadas.

Efeitos no ágio e deságio...............

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Exemplo antes das alteraç


alterações da Lei 11.638/07
A Cia A resolve comprar a Cia B por R$ 650.000 e o Balanço Patrimonial
das Cia’s são os que seguem:

Cia A Cia B

Ativos Correntes 700.000 150.000


Ativos Fixos 500.000 450.000
Total 1.200.000 600.000
Valor Pago = 650.000,
Passivos Correntes 100.000 50.000
PL= 550.000,
Emprestimos 400.000 Ágio = 100.000,
Patrimonio Liquido 700.000 550.000
Capital 500.000 450.000
Resultado do Exercicio 200.000 100.000
Total 1.900.000 600.000

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Exemplo Adptado do IFRS 3

• A avaliação dos Ativos e Passivos da Cia B deve ser feita a mercado


(Fair market value- FMV). Feita a avaliação, os Ativos Fixos tem um
valor de R$ 480.000, existe uma marca no valor de $ 50.000 e nos
demais Ativos e Passivos o FMV é igual ou Valor contábil. Portanto a
contabilização na Cia B deverá ser :

Debito Credito
Ativos Correntes 150.000
Ativos Fixos 480.000 Valor Pago = 650.000,
Marca 50.000 PL = 630.000,
Passivos Correntes 50.000 Ágio = 20.000,
Capital 550.000
Ajuste de Valor de Mercado 80.000
Total 680.000 680.000

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Alteração na aplicação do Método de Equivalência


Patrimonial para avaliação de investimentos

• MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

- Esse método será aplicado somente para os investimentos relevantes em


sociedades coligadas, sobre cuja administração tenha influência ou de que
participe com 20% ou mais do capital social, e em sociedades controladas.
(art.248 da lei nº. 6.404/76 antes)
» CVM inclui as equiparadas às coligadas

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Alteração na aplicação do Método de Equivalência


Patrimonial para avaliação de investimentos

- Esse método será aplicado somente para os investimentos em


sociedades coligadas, sobre cuja administração tenha
influência significativa ou de que participe com 20% ou mais
do capital votante, e em sociedades controladas e em outras
sociedades que façam parte do mesmo grupo ou esteja sobre
controle comum. (art. 248 da lei nº 6.404/76 nova redação)

» CVM inclui as equiparadas às coligadas

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Mudanças na abrangência das sociedades sujeitas a adoção

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Sociedades de grande porte

• Extensão às sociedades de grande porte a obrigatoriedade de


observar as disposições da Lei.

- Considera-se de grande porte, para os fins exclusivos da Lei


11.638, a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle
comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a
R$ 240.000.000,00 (duzentos e quarenta milhões de reais) ou
receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos
milhões de reais).

70

O processo de Harmonização Mundial da Contabilidade e da


Auditoria

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Importância da Harmonização das Normas Internacionais –
IAS - IFRS

• Facilita ou viabiliza
- Negócios e transações,
- Colocação de ações e títulos,
- obtenção de empréstimos e financiamentos,
- compra e venda de empresas

• Gera
- Redução de riscos e incertezas e
- redução de custos e juros

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Estrutura do IASC – desde 2001

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Convergência do Brasil às normas internacionais

• Processos anterior
- Mudanças possíveis na mudança de lei societária

• Processo atual e futuro


- Mudanças mais profundas para o futuro após:
* Mudar Lei das SA – importante evolução com aprovação da Lei
11.638 – 28 de dezembro de 2007
* Trabalho pelo CPC – coordenado com todas as entidades do
mercado e reguladores

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CPC – Comitê de Pronunciamento Contábil

• É a principal entidade no Brasil que atua na convergência ao IFRS


- Objetivo – o estudo, preparo e emissão de pronunciamentos
técnicos sobre procedimentos de contabilidade e a divulgação de
informações desta natureza, para permitir a emissão de normas
pela entidade reguladora brasileira, visando a centralização e
uniformização do seu processo de produção, levando sempre em
conta a convergência da contabilidade brasileira aos padrões
internacionais.

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Pronunciamentos CPC

• Pronunciamento Conceitual Básico – Estrutura Conceitual

• CPC 1 – Redução do valor recuperável de ativos - impairment

• CPC 2 – Efeito das mudanças das taxas de câmbio e conversão de


demonstrações contábeis

• Em audiências publicas
- CPC 3 – Demonstração do Fluxo de Caixa
- CPC 4 – Ativo intangível

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Pronunciamento Conceitual Básico – Estrutura Conceitual

• NBC T 1 – revogada e alterada em 29 de abril de 2008

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Redução do valor recuperável de ativos - impairment

• NBC T 19.10 – 16 de novembro de 2007

78

Efeito das mudanças das taxas de câmbio e conversão de


demonstrações contábeis

• NBC T 7 – 28 de fevereiro de 2008

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Nosso objetivo

• Comentar:
- Obrigatoriedade da elaboração e divulgação das demonstrações
financeiras;
- Alterações nas demonstrações financeiras;
- Demonstração de Fluxo de Caixa; e
- Demonstração do Valor Adicionado.

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E agora????

Por onde começamos......

......Impactos Tributários....

.........Maiores controles nas empresas......

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Alterações introduzidas à Lei 6.404/76 pela Lei 11.638/07

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Alterações introduzidas à Lei 6.404/76 pela Lei 11.638/07

ANTES - Lei nº 6404/76 DEPOIS - Lei nº 11.638 de 28/12/2007


Demonstrações Financeiras
Art. 176
• DOAR - Demonstração das Origens e Aplicações de • Exclusão: DOAR
Recursos.
• Inclusão: DFC - Demonstração dos Fluxos de Caixa
• Inclusão: se Companhia de Capital Aberto, a DVA –
Demonstração do Valor Adicionado

o
§ 6º A companhia fechada, com patrimônio líquido, na data • ALTERADA A REDAÇÃO: § 6 A companhia fechada
do balanço, não superior a R$ 1.000.000,00 (um milhão com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a
de reais) não será obrigada à elaboração e publicação R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será
da demonstração das origens e aplicações de recursos. obrigada à elaboração e publicação da demonstração
(Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997) dos fluxos de caixa.” (NR)

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Seite 28
Alterações introduzidas à Lei 6.404/76 pela Lei 11.638/07

ANTES - Lei nº 6404/76 DEPOIS - Lei nº 11.638 de 28/12/2007


Art. 177
§ 2º A companhia observará em registros auxiliares, sem ALTERADA A REDAÇÃO: § 2º As disposições da lei
modificação da escrituração mercantil e das demonstrações tributária ou de legislação especial sobre atividade que
reguladas nesta Lei, as disposições da lei tributária, ou de constitui o objeto da companhia que conduzam à utilização
legislação especial sobre a atividade que constitui seu de métodos ou critérios contábeis diferentes ou à elaboração
objeto, que prescrevam métodos ou critérios contábeis de outras demonstrações não elidem a obrigação de
diferentes ou determinem a elaboração de outras elaborar, para todos os fins desta Lei, demonstrações
demonstrações financeiras. financeiras em consonância com o disposto no caput deste
artigo e deverão ser alternativamente observadas mediante
registro:
I - em livros auxiliares, sem modificação da escrituração
mercantil; ou
II - no caso da elaboração das demonstrações para fins
tributários, na escrituração mercantil, desde que sejam
efetuados em seguida lançamentos contábeis adicionais que
assegurem a preparação e a divulgação de demonstrações
financeiras com observância do disposto no caput deste
artigo, devendo ser essas demonstrações auditadas por
auditor independente registrado na Comissão de Valores
Mobiliários.

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Alterações introduzidas à Lei 6.404/76 pela Lei 11.638/07

ANTES - Lei nº 6404/76 DEPOIS - Lei nº 11.638 de 28/12/2007


Art. 177
NÃO PREVISTO INCLUÍDO: § 5º As normas expedidas pela Comissão de
Valores Mobiliários a que se refere o § 3º deste artigo
deverão ser elaboradas em consonância com os padrões
internacionais de contabilidade adotados nos principais
mercados de valores mobiliários.
NÃO PREVISTO INCLUÍDO: § 6º As companhias fechadas poderão optar por
observar as normas sobre demonstrações financeiras
expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as
companhias abertas.
NÃO PREVISTO INCLUÍDO: § 7º Os lançamentos de ajuste efetuados
exclusivamente para harmonização de normas contábeis,
nos termos do § 2º deste artigo, e as demonstrações e
apurações com eles elaboradas não poderão ser base de
incidência de impostos e contribuições nem ter quaisquer
outros efeitos tributários.”(NR)

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Alterações introduzidas à Lei 6.404/76 pela Lei 11.638/07

ANTES - Lei nº 6404/76 DEPOIS - Lei nº 11.638 de 28/12/2007


Balanço Patrimonial - Grupo de Contas

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Art. 178
c) ativo permanente, dividido em investimentos, ativo ALTERADA A REDAÇÃO: c) ativo permanente, dividido em
imobilizado e ativo diferido. investimentos, imobilizado, intangível e diferido.

ALTERADA A REDAÇÃO: d) patrimônio líquido, dividido


d) patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação
capital, reservas de reavaliação, reservas de lucros e lucros patrimonial , reservas de lucros, ações em tesouraria e
ou prejuízos acumulados. prejuízos acumulados.
Grupo contas - balanço patrimonial

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Balanço Patrimonial - Grupo de Contas
Art. 179 IV - no ativo imobilizado: os direitos que ALTERADA A REDAÇÃO: no ativo imobilizado: os direitos
tenham por objeto bens destinados à manutenção das que tenham por objeto bens corpóreos destinados à
atividades da companhia e da empresa, ou exercidos com manutenção das atividades da companhia ou da empresa,
essa finalidade, inclusive os de propriedade industrial ou ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes
comercial; de operações que transfiram à Cia. os benefícios, riscos
e controle desses bens;
V - no ativo diferido: as aplicações de recursos em ALTERADA A REDAÇÃO: V – no diferido: as despesas
despesas que contribuirão para a formação do resultado de pré-operacionais e os gastos de reestruturação que
mais de um exercício social, inclusive os juros pagos ou contribuirão, efetivamente, para o aumento do resultado de
creditados aos acionistas durante o período que anteceder o mais de um exercício social e que não configurem tão-
início das operações sociais. Parágrafo único. Na somente uma redução de custos ou acréscimo na eficiência
companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver operacional;
duração maior que o exercício social, a classificação no
circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo
NÃO PREVISTO INCLUÍDO: VI – no intangível: os direitos que tenham por
objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da
companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o
fundo de comércio adquirido.“(NR)
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Balanço Patrimonial - Grupo de Contas
Resultados de Exercícios Futuros
Art. 181. (VETADO) Permanece o art. 181 da Lei 6.404/76
Art. 181. Serão classificadas como resultados de exercício
futuro as receitas de exercícios futuros, diminuídas dos
custos e despesas a elas correspondentes.

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Balanço Patrimonial - Grupo de Contas
Art .182 - Patrimônio Líquido -
c) o prêmio recebido na emissão de debêntures; c) (revogada);
d) as doações e as subvenções para investimento. d) (revogada).
§ 3°Serão classificadas como reservas de reavaliação ALTERADA A REDAÇÃO: § 3º Serão classificadas como
as contrapartidas de aumentos de valor atribuídos a ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas
elementos do ativo em virtude de novas avaliações com no resultado do exercício em obediência ao regime de
base em laudo nos termos do artigo 8º, aprovado pela competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições
assembléia-geral. de valor atribuído a elementos do ativo (§ 5º do art. 177,
inciso I do caput do art. 183 e § 3º do art. 226 desta Lei) e
do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de
mercado.”(NR)

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Critérios de Avaliação do Ativo
ALTERADA A REDAÇÃO: I - as aplicações em
instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos
e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no
realizável a longo prazo:
a) pelo seu valor de mercado ou valor equivalente, quando
se tratar de aplicações destinadas à negociação ou
disponíveis para venda; e

Art. 183. I - os direitos e títulos de crédito, e quaisquer


valores mobiliários não classificados como investimentos,
pelo custo de aquisição ou pelo valor do mercado, se este
for menor; serão excluídos os já prescritos e feitas as
provisões adequadas para ajustá-lo ao valor provável de
realização, e será admitido o aumento do custo de
aquisição, até o limite do valor do mercado, para registro de
correção monetária, variação cambial ou juros acrescidos;

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Critérios de Avaliação do Ativo
b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão,
atualizado conforme disposições legais ou contratuais,
Não previsto ajustado ao valor provável de realização, quando este for
inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos
de crédito;
mantido II – idem à Lei 6.404/76
mantido III – idem
mantido IV – idem
mantido V – idem
mantido VI - idem

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Critérios de Avaliação do Ativo
INCLUÍDO: VII – os direitos classificados no intangível, pelo
Não previsto custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva
conta de amortização;
INCLUÍDO: VIII - os elementos do ativo decorrentes de
Não previsto operações de longo prazo serão ajustados a valor presente,
sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.
Não previsto § 1º.............................................
d) dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter
em um mercado ativo, decorrente de transação não
Não previsto compulsória realizada entre partes independentes; e, na
ausência de um mercado ativo para um determinado
instrumento financeiro:

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Critérios de Avaliação do Ativo
1) o valor que se pode obter em um mercado ativo com a
Não previsto negociação de outro instrumento financeiro de natureza,
prazo e risco similares;
2) o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para
Não previsto instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares
ou;
3) o valor obtido por meio de modelos matemático-
Não previsto
estatísticos de precificação de instrumentos financeiros
§ 2º A diminuição do valor dos elementos dos ativos
Não previsto imobilizado, intangível e diferido será registrada
periodicamente nas contas de:
Não previsto .................................................

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Critérios de Avaliação do Ativo
§ 3º A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise
Não previsto sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado,
no intangível e no diferido, a fim de que sejam:
Não previsto
I - registradas as perdas de valor do capital aplicado quando
houver decisão de interromper os empreendimentos ou
atividades a que se destinavam ou quando comprovado que
não poderão produzir resultados suficientes para
recuperação desse valor; ou
Não previsto
II - revisados e ajustados os critérios utilizados para
determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo
da depreciação, exaustão e amortização. ”(NR)

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Critérios de Avaliação do Passivo
Art. 184
III - as obrigações sujeitas à correção monetária serão ALTERADA A REDAÇÃO: III – as obrigações, encargos e
atualizadas até a data do balanço riscos classificados no passivo exigível a longo prazo serão
ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados
quando houver efeito relevante.”(NR)

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Demonstração do Resultado do Exercício
Art. 187
VI - as participações de debêntures, empregados, ALTERADA A REDAÇÃO: VI – as participações de
administradores e partes beneficiárias, e as contribuições debêntures, de empregados e administradores, mesmo na
para instituições ou fundos de assistência ou previdência de forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou
empregados; fundos de assistência ou previdência de empregados, que
não se caracterizem como despesa;
VII - ....... § 2º (Revogado).”(NR)
§ 1º....
§ 2º O aumento do valor de elementos do ativo em virtude
de novas avaliações, registrados como reserva de
reavaliação (artigo 182, § 3º), somente depois de realizado
poderá ser computado como lucro para efeito de distribuição
de dividendos ou participações.

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Demonstrações dos Fluxos de Caixas e do Valor
Adicionado
Art. 188
NOVA ESTRUTURA
Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos - Deixa de existir a DOAR e passam a ser inclusas – As
DOAR Demonstrações dos Fluxos de Caixa e do Valor Adicionado
Art. 188. A demonstração das origens e aplicações de ALTERADA A REDAÇÃO: Art. 188. As demonstrações
recursos indicará as modificações na posição financeira da referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Lei
companhia, discriminando: indicarão, no mínimo:
I - as origens dos recursos, agrupadas em: I – demonstração dos fluxos de caixa – as alterações
ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e
equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em,
no mínimo, 3 (três) fluxos:

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Demonstrações dos Fluxos de Caixas e do Valor
Adicionado
Art. 188
NOVA ESTRUTURA
a) lucro do exercício, acrescido de depreciação, a) das operações;
amortização ou exaustão e ajustado pela variação nos
resultados de exercícios futuros;
b) realização do capital social e contribuições para b) dos financiamentos; e
reservas de capital;
c) recursos de terceiros, originários do aumento do c) dos investimentos;
passivo exigível a longo prazo, da redução do ativo
realizável a longo prazo e da alienação de investimentos e
direitos do ativo imobilizado.

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Demonstrações dos Fluxos de Caixas e do Valor
Adicionado
Art. 188
II - as aplicações de recursos, agrupadas em: II – demonstração do valor adicionado – o valor da riqueza
gerada pela companhia, a sua distribuição entre os
elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza,
tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e
outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída.”(NR)
a) dividendos distribuídos;
b) aquisição de direitos do ativo imobilizado;
c) aumento do ativo realizável a longo prazo, dos
investimentos e do ativo diferido;
d) redução do passivo exigível a longo prazo.
III - o excesso ou insuficiência das origens de recursos
em relação às aplicações, representando aumento ou
redução do capital circulante líquido;
IV - os saldos, no início e no fim do exercício, do ativo e
passivo circulantes, o montante do capital circulante líquido
e o seu aumento ou redução durante o exercício.

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Reserva de Lucros a Realizar
Art. 197.

II - o lucro, ganho ou rendimento em operações cujo ALTERADA A REDAÇÃO: II - o lucro, rendimento ou ganho
prazo de realização financeira ocorra após o término do líquidos em operações ou contabilização de ativo e passivo
exercício social seguinte. (Incluído pela Lei nº 10.303, de pelo valor de mercado, cujo prazo de realização financeira
2001) ocorra após o término do exercício social seguinte. ”(NR)

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Limite do Saldo das Reservas de Lucro
Art. 199. O saldo das reservas de lucros, exceto as para ALTERADA A REDAÇÃO: Art. 199. O saldo das reservas
contingências e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar de lucros, exceto as para contingências, de incentivos
o capital social; atingido esse limite, a assembléia deliberará fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o
sobre a aplicação do excesso na integralização ou no capital social; atingido esse limite, a assembléia deliberará
aumento do capital social, ou na distribuição de dividendos. sobre a aplicação do excesso na integralização ou no
aumento do capital social, ou na distribuição de dividendos.
(NR)

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Transformação, Incorporação, Fusão e Cisão
Art. 226
NÃO PREVISTO INCLUÍDO: § 3º Nas operações referidas no caput deste
artigo, realizadas entre partes independentes e vinculadas à
efetiva transferência de controle, os ativos e passivos da
sociedade a ser incorporada ou decorrente de fusão ou
cisão serão contabilizados pelo seu valor de mercado.”(NR)

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Avaliação do Investimento em Coligadas e Controladas
Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os ALTERADA A REDAÇÃO:
investimentos relevantes (artigo 247, parágrafo único) em
Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os
sociedades coligadas sobre cuja administração tenha
investimentos em coligadas sobre cuja administração tenha
influência, ou de que participe com 20% (vinte por cento) ou
influência significativa, ou de que participe com 20% (vinte
mais do capital social, e em sociedades controladas, serão
por cento) ou mais do capital votante, em controladas e em
avaliados pelo valor de patrimônio líquido, de acordo com as
outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou
seguintes normas:
estejam sob controle comum serão avaliados pelo método
da equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes
normas:”(NR)

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“Reserva de Incentivos Fiscais
NÃO PREVISTO INCLUÍDO: Art. 2º A Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de
1976, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 195-A:
NÃO PREVISTO Reserva de Incentivos Fiscais
Art. 195-A. A assembléia geral poderá, por proposta dos
órgãos de administração, destinar para a reserva de
incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de
doações ou subvenções governamentais para
investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo
do dividendo obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta
Lei).”

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Demonstrações Financeiras de Sociedades de Grande Porte
NÃO PREVISTO INCLUÍDO: Art. 3º Aplicam-se às sociedades de grande
porte, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades
por ações, as disposições da Lei nº 6.404, de 15 de
dezembro de 1976, sobre escrituração e elaboração de
demonstrações financeiras e a obrigatoriedade de auditoria
independente por auditor registrado na Comissão de Valores
Mobiliários.
NÃO PREVISTO INCLUÍDO: Parágrafo único. Considera-se de grande porte,
para os fins exclusivos desta Lei, a sociedade ou conjunto
de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício
social anterior, ativo total superior a R$ 240.000.000,00
(duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta
anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de
reais).

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ALTERAÇÕES DA LEI 6385 - QUE CRIOU A CVM
NÃO PREVISTO INCLUÍDO: Art. 4º As normas de que tratam os incisos I, II e
IV do § 1º do art. 22 da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de
1976, poderão ser especificadas por categorias de
companhias abertas e demais emissores de valores
mobiliários em função do seu porte e das espécies e classes
dos valores mobiliários por eles emitidos e negociados no
mercado.
NÃO PREVISTO INCLUÍDO: Art. 5º A Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de
1976, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 10-A:
NÃO PREVISTO NA LEI 6385 DE 7/12/1976 INCLUÍDO: “Art. 10-A. A Comissão de Valores Mobiliários, o
Banco Central do Brasil e demais órgãos e agências
reguladoras poderão celebrar convênio com entidade que
tenha por objeto o estudo e a divulgação de princípios,
normas e padrões de contabilidade e de auditoria, podendo,
no exercício de suas atribuições regulamentares, adotar, no
todo ou em parte, os pronunciamentos e demais orientações
técnicas emitidas.
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Alterações introduzidas à Lei 6.404/76 pela Lei 11.638/07

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ALTERAÇÕES DA LEI 6385 - QUE CRIOU A CVM
NÃO PREVISTO INCLUÍDO:Parágrafo único. A entidade referida no caput
deste artigo deverá ser majoritariamente composta por
contadores, dela fazendo parte, paritariamente,
representantes de entidades representativas de sociedades
submetidas ao regime de elaboração de demonstrações
financeiras previstas nesta Lei, de sociedades que auditam e
analisam as demonstrações financeiras, do órgão federal de
fiscalização do exercício da profissão contábil e de
universidade ou instituto de pesquisa com reconhecida
atuação na área contábil e de mercado de capitais.”
NÃO PREVISTO INCLUÍDO:Art. 6º Os saldos existentes nas reservas de
reavaliação deverão ser mantidos até a sua efetiva
realização ou estornados até o final do exercício social em
que esta Lei entrar em vigor.
NÃO PREVISTO INCLUÍDO:Art. 7º As demonstrações referidas nos incisos
IV e V do caput do art. 176 da Lei nº 6.404, de 15 de
dezembro de 1976, poderão ser divulgadas, no primeiro ano
de vigência desta Lei, sem a indicação dos valores
correspondentes ao exercício anterior.

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ALTERAÇÕES DA LEI 6385 - QUE CRIOU A CVM
NÃO PREVISTO INCLUÍDO:Art. 8º Os textos consolidados das Leis nºs
6.404, de 15 de dezembro de 1976, e 6.385, de 7 de
dezembro de 1976, com todas as alterações nelas
introduzidas pela legislação posterior, inclusive esta Lei,
serão publicados no Diário Oficial da União pelo Poder
Executivo.
ART. 182 REVOGAÇÃO:
§ 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas Art. 10. Ficam revogadas as alíneas
que registrarem – a)....; b)....; c) o prêmio recebido na
emissão de debêntures; d) as doações e as subvenções
para investimento.
ART. 187 - c e d do § 1º do art. 182 e
§2º O aumento do valor de elementos do ativo em virtude de - o § 2º do art. 187 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de
novas avaliações, registradas como reserva de reavaliação 1976.
(artigo 182, §3º), somente depois de realizado poderá ser
computado como lucro para efeito de distribuição de
dividendos ou participações.

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