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INVERSOR DE FREQUÊNCIA
POWER FLEX 70 BÁSICO
Histórico de Modificações
1. OBJETIVO DO DOCUMENTO
Este documento, denominado de APOSTILA DE CURSO INVERSOR DE FREQUÊNCIA BÁSICO, tem por
objetivo formar profissionais da área elétrica, para uso e manutenção de inversores de freqüência POWER
FLEX 70.
2. PRÉ-REQUISITOS
Para o bom aproveitamento do curso, o aluno deverá ter no mínimo as seguintes formações e competências
técnicas:
Formação básica em instalações elétricas industrial.
Formação básica em Eletrotécnica.
Noções básicas em leitura de esquemas elétricos industriais.
Formação nos módulos: DEVICENET, CONTROLNET, ETHERNET/IP.
Competências desejáveis:
Noções básicas de Eletrônica industrial.
Noções básicas de matemática.
Noções básicas de programação e manutenção em CLP’s: CONTROLOGIX.
3. CONTEÚDO
O conteúdo dessa apostila foi elaborado de forma seqüencial, abordando os seguintes tópicos:
a) Especificação
Visa mostrar de forma abrangente, as configurações mínimas para possibilitar uma especificação de
Hardware para uma configuração de POWER FLEX 70.
b) Apresentação do HARDWARE
Visa mostrar as configurações básicas possíveis num POWER FLEX 70, apresentando modelos de uso
para partidas rápidas ou sem uso de CLP’s.
c) Utilização da IHM
Visa mostrar funcionalidades e aplicações das IHM’s de um POWER FLEX, tais como: Alterações de
parâmetros, visualização de falhas, listas de falhas, salvamento de parâmetros.
d) Conexões em rede
Visa mostrar a configuração e uso do inversor em redes de comunicação.
4. ABREVIAÇÕES
As seguintes abreviações e siglas foram utilizadas nesse documento.
5. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Os seguintes documentos foram utilizados como referência para elaboração desse documento:
20A-UM001.pdf
20A-TD001.pdf
6. HARDWARE
6.1. DETALHES DE HARDWARE
A linha POWER FLEX foi criada para atender uma enorme gama de aplicações com o uso de inversores de
freqüência.
Os inversores de freqüência POWER FLEX atendem uma ampla faixa de potência e tensões de uso:
Em 240Vac atende uma faixa de potência entre 0,5 a 25 CV.
Em 480Vac atende uma faixa de potência entre 0,5 a 50 CV.
Em 600Vac atende a uma faixa de potência entre 0,5 a 50 CV.
Os inversores POWER FLEX podem ser equipados com IHM’s de uso para: Programação, análise de
falhas, visualização de eventos, partida e parada, controle de velocidade e salvamento de parâmetros.
Os inversores POWER FLEX vêm equipados com porta de comunicação em RS485 possibilitando a
conexão entre o inversor e uma rede de até quatro inversores e também a conexão com dispositivos de
programação, como lap top’s e outros.
Podem ser programados para funcionamento V/F (Tensão / Frequência), Vetorial (SensorLess) ou Vetorial
com FORCE TECHNOLOGY (possibilitando fornecimento de torque total até em velocidade zero).
Podem ser programados, monitorados e acompanhados por softwares auxiliares: DRIVE EXPLORER e
DRIVE EXECUTIVE.
FAST ACTION CURRENT LIMITED e BUS REGULATION – Proporcionam proteções rápidas contra curtos
circuitos e sobre tensões no barramento CC.
FLYING START – Proporciona conexão suave para cargas independente do sentido de rotação ou
reversão.
USER SETS – Possibilidade de parametrização em até três grupos distintos possibilitando troca de setups
rápidos em a parametrização individual.
6.3. INSTALAÇÃO
A instalação padrão de um inversor de freqüência, sugerida pela Rockwell está representada na figura a
seguir:
Filtro de alimentação
Filtro RFI
IHM
Bornes de conexão
Contator de segurança
Indutância, se necessário
Cabos blindados
Filtros RF
Motor
Borneira de comando
Os módulos mostrados nas figuras a seguir, utilizados na porta DPI-5, são módulos aplicados em redes e
fabricados pela própria Rockwell:
Ainda na parte de comunicação, os inversores POWER FLEX possuem uma porta de comunicação em
MINI DIN com padrão RS485 e protocolo DF1. Para possibilitar a comunicação entre esta porta de
comunicação e um LAP TOP a Rockwell possui um conversor apelidado de ANACONDA, pelo seu
formato:
6.6. IHM’s
Um inversor POWER FLEX , através da porta de comunicação DPI-1, oferece a possibilidade de manuseio
de parâmetros, memorização e visualização de falhas, além de controle. Atualmente a Rockwell possui as
seguintes opções de IHM:
Os CLP’s contrologix foram criados no intuito de controlar grandes instalações que, em muitos casos
eram controladas por sistema SDCD (Sistema Digital de Controle Distribuído) compondo os controles
de malhas e deixando apenas os controles de animações e lógicas menos complexas para os CLP’s de
antiga geração.
Portanto, toda a estrutura de distribuição, controle e processamento, num CLP contrologix são de alta
performance e com o conceito de descentralização tanto de pontos de I/O como para fluxos de dados.
Um controlador pode ser colocado em qualquer slot do chassis e vários controladores podem ser
instalados no mesmo chassi.
Código: BRE030 ESCOLA DE MANUTENÇÃO
FORMAÇÃO: POWER FLEX 70 BÁSICO
Revisão: 09/01/2012 Pag.: 18/ 157
INVERSOR DE FREQUÊNCIA
POWER FLEX 70 BÁSICO
Vários controladores podem ser instalados no mesmo Rack, se comunicando uns com os outros
através do backplane, operando em redundância ou independentemente.
6.1.2. CONTROLOGIX-XT
O grupo de CLP’s da família CONTROLOGIX-XT possuem todas as características de um
CLP contrologix, no entanto, foram construídos para suportar temperaturas que possam
variar entre -25ºC e 70ºC.
1756-L63XT
6.1.3. GUARDLOGIX
Um controlador GuardLogix é um processador ControlLogix que também fornece controle
de segurança. O sistema GuardLogix é uma solução de processador dual - você deve usar
um controlador 1756-L6xS primário e um parceiro de segurança LSP-1756 para alcançar as
categorias SIL 3 e Cat. 4/PLe.
Uma grande vantagem deste sistema é que ele pode conter o projeto principal e o projeto
de segurança na mesma configuração.
O controlador “parceiro” de segurança é uma parte do sistema e é configurado
automaticamente, não requerendo nenhuma configuração de usuário.
6.7. CONECTIVIDADES
A família Logix de CLP’s possibilita diversas modalidades e configurações de conectividade com
equipamentos externos.
A arquitetura ControlLogix oferece uma ampla faixa de módulos de entrada e saída para
englobar muitas aplicações, desde discreta em alta velocidade até controle de processo.
Os módulos de entradas e saídas numa configuração contrologix, fisicamente montados em um
backplane, podem ser acessados e até mesmo controlados por um CLP instalado em outro
backplane. Portanto, na arquitetura ControlLogix, com o uso da tecnologia produtor /
consumidor, permite que as informações de entrada e o status da saída sejam compartilhados
por vários controladores ControlLogix.
Entrada
(PISCANDO)
(PISCANDO)
????????
Trava da tomada de
conexão. Se na
posição baixa, a
tomada não pode
ser sacada.
CONEXÃO DIRETA
Rack inteiro composto de cartões digitais pode representar apenas uma conexão;
As informações de diagnóstico são limitadas;
As informações são enviadas à CPU de acordo com o RPI configurado no módulo de
rede.
1 – Owner
2 – Listen Only
3 – MultiCast
6.2.13.4.1. OWNER
Módulos de saída podem ter somente um proprietário.
Módulos de entrada podem ter múltiplos proprietários.
6.2.13.4.3. MULT-CAST
Múltiplos proprietários de um mesmo cartão de entrada devem ter configuração
idêntica.
O primeiro owner a estabelecer comunicação com o módulo envia os dados de
configuração.
A configuração de todos os outros owners são comparadas pela primeira
configuração.
Se outro owner tentar uma comunicação com configuração diferente, essa
conexão não será estabelecida e um erro ocorrerá.
Localização:Slot:Tipo.Membro.SubMembro.Bit
6.8. CONFIGURAÇÕES
A configuração básica de um CLP contrologix está dividida da seguinte forma:
Fontes classe A
Fontes classe B
Fontes classe C e H
• 1756-A4 C/ 4 RANHURAS
• 1756-A7 C/ 7 RANHURAS
• 1756-A10 C/ 10 RANHURAS
• 1756-A13 C/ 13 RANHURAS
• 1756-A17 C/ 17 RANHURAS
Led’s
frontais
Chave
seletora de
função
Slot para
flash Card
Porta serial
Bateria de
litiun
Piscando
Piscando
MODO RUN :
• Executa o programa
• Habilita as saídas
• Você não pode criar ou apagar tarefas, programas ou rotinas
• Você não pode criar ou editar tags ou ladder no modo Run
• Permite upload do projeto
• Não pode mudar o modo de operação através do software de programação
MODO PROG :
• Saídas Desabilitadas (saídas são ajustadas para o estado configurado no módulo).
• Você pode criar ou apagar tarefas, programas ou rotinas.
• Permite download/upload do projeto
• Você não pode mudar o modo através do software de programação
MODO REM :
• Você pode mudar o modo através do software de programação
REMOTE RUN
• Conforme descrito.
REMOTE PROG
• Conforme descrito.
REMOTE TEST
• Executa tasks com saídas desabilitadas.
• Edita em online.
7. SOFTWARE LOGIX5000
O software RSLogix5000 é um software da geração Rockwell Softwares e foi criado para
configuração e uso com CLP’s da família contrologix, atendendo os CLP’s contrologix, guardlogix e
compaclogix.
A Rockwell Software procurou manter as bases de manuseio e os menus dos softwares das
famílias de CLP’s 5 e SLC500. Portanto, para quem trabalha ou já trabalhou com esses CLP’s, não
haverá uma diferença muito grande de trabalho e ambiente.
Ainda nessa página, o utilizador pode utilizar os recursos do Get started para ver filmes que o
ensina como criar, abrir e conduzir um projeto. Ensina também através do Get Connected a
configurar uma conexão com o CLP. Além das opções já mostradas, através do My First Project, o
utilizador poderá aprender de a trabalhar pela primeira vez com um projeto.
Ainda na tela inicial teremos a opção What’s New. Nessa opção de tela teremos vários filmes com
o que o software tem de novidades para o utilizador.
Nessa tela o utilizador terá a opção How do I, (como faço isso) a qual possibilitará ao
mesmo, a retirada de dúvidas em relação a diversas dúvidas.
Ainda nessa tela o utilizador terá a função Did You Know (você sabia?), na qual o software
dará diversas dicas de funções e uso do software.
Finalizando a tela inicial, teremos a tela Resource Center que dá acesso a vários manuais
referentes ao uso dos equipamentos Contrologix. Esses manuais são instalados durante a
instalação do software dependendo das opções de instalações escolhida pelo utilizador.
Além dos manuais, nessa tela o utilizador terá diversas opções de Downloads WebSites
relacionados ao uso do software e dos equipamentos Contrologix.
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1) File – Na fase inicial (sem projeto aberto), em File (arquivo) poderemos selecionar as
opções de criação ou abertura de um projeto.
2) Path – Em Path (caminho) teremos marcado a última opção de caminho para conexão
com um projeto. Esse caminho “guardado” nesse campo, refere-se ao caminho utilizado
pelo último projeto.
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1) Type – Nesse campo selecione o tipo do processador que será utilizado no projeto. Tenha
atenção pois na aba de escolha, você terá a opção de escolher inclusive CLP’s de
simulação.
3) Redundancy Enabled – Selecione este campo se você for trabalhar em redundância com
outro CLP.
5) Name – Campo onde deve ser digitado o nome do projeto. Este nome será o nome do
processador e não poderá conter alguns tipos de caracteres e somente poderá ter 40
caractéres.
6) Description – Campo livre para inserção da descrição do projeto. Também não poderá
conter mais do que 128 caractéres. Vale lembrar que tanto o nome quanto o descritivo do
projeto ficarão armazenados no CLP.
8) Create In – Por definição de fabricante, um projeto inicial será sempre criado no caminho
definido por ele ou seja, c:\arquivo de programa \ Rockwell Software \ RSlogix 5000 \
ENU \ V16 \ BIN. A versão será dada a partir da versão de criação selecionada pelo
utilizador. Este caminho poderá ser modificado a critério do utilizador utilizando-se a tecla
Browser.
Após configurada sub tela de criação de um novo projeto, o botão OK deve ser acionado.
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GENERAL
A) Name – Campo que o utilizador deverá preencher com o nome que o processador será
apresentado no projeto. Quando o projeto for salvo em arquivo, o nome do
processador será proposto para salvamento. No entanto este nome poderá ser
modificado para salvamento sem no entanto ser alterado nesse campo. Este campo
somente aceita 40 caracteres sem ter caracteres esepciais.
B) Description – Campo de descrição do projeto. Este campo é livre aceitando caracteres
diversos, incluindo sinais. Este campo aceitará até 128 caracteres.
C) Chassis Type – Campo para seleção do tipo de Rack (BackPlane) no qual ficará montado o
CLP.
D) Slot – Campo para o utilizador selecionar o Slot no qual o CLP será instalado fisicamente.
SERIAL PORT
A) Mode – Campo que o utilizador deverá selecionar o modo de comunicação. A porta serial
possui dois modos de funcionamento: System: quando selecionado disponibiliza a porta
para o uso de comunicação com um desk top ou lap top para uso de softwares Rockwell
software ou User: quando selecionado disponibiliza a porta para uso com equipamentos
diversos.
B) Baud Rate – Campo de seleção de velocidade da porta de comunicação.
C) Data Bits – Campo para seleção de 7 ou 8 bits para transferência de pacotes de dados.
D) Paridade – Campo para seleção do tipo da paridade (PAR ou IMPAR).
E) Stop Bits – Campo para seleção da quantidade de Stop bits (1 ou 2).
F) Conrol Line – Campo para seleção de controle de comunicação (no Handshake ou
Handshake).
SYSTEM PROTOCOL
USER PROTOCOL
A) Protocol – Campo que o utilizador deverá o tipo do protocolo quando a porta for
selecionada para USER.
MAJOR FAULT
MINOR FAULT
A) Set Date, Time and Zone from Workstation – Se acionado, “pega” a hora da estação de
trabalho (lap top ou Desk Top).
B) Data and Time – Área para colocação de data e hora para CLP.
C) Time Zone – Área para seleção da zona de aquizição da data e hora.
D) Make this controller the Coordnated System Time máster - Este campo deverá ser
acionado nos casos de uso de eixos. Maiores detalhes no curso de Motion Control.
ADVANCED
A) Controller Fault Handler – Campo no qual é selecionado o programa que rodará em caso
de defeito grave na CPU.
B) Power-up Handler – Campo no qual será selecionado o programa que rodará quando a
CPU for ligada ou colocada em funcionamento.
C) System OverHead Time Slice – Dado em porcentagem, deverá ser definido em função da
necessidade de tempo para comunicações de dados não programados e outras funções:
Legenda
Task Executada
Task interrompida
Task Contínua
Se você aumentar o sistema de fatia de tempo overhead para 33%, as paradas para
comunicação ocorrem a cada 1 ms de tempo de trabalho e a task contínuo fica com 2 ms.
Task Contínua
D) During Unused System Overhead Time Slice – O tempo de overhead não utilizado pelas
tarefas de comunicação e House keaper, pode ser reaproveitado para rodar novamente a
tarefa contínua. A fatia separada para o Overhead passa a ser da própria tarefa.
SFC EXECUTION
FILE
A) Name – Campo com o nome do arquivo do projeto o qual será gravado em pasta.
B) Path – Campo com o caminho que indica o local em que o projeto será gravado.
C) Created – Campo com a data e hora de criação do projeto.
D) Edited – Campo com data e hora da última edição.
REDUNDANCY
A) Redundancy Enabled – Campo a ser marcado caso o CLP em quetão esteja selecionado
para trabalhar em redundância.
NONVOLATILE MEMORY
MEMORY
3) Sub pasta CONTROLLER FAULT HANDLER – Nessa pasta poderão ser criadas Tasks
que serão as últimas tarefas a serem executada pela CPU num caso de uma falha grave.
4) Sub pasta POWER-UP HANDLER - Nessa pasta poderão ser criadas Tasks que serão as
últimas tarefas a serem executadas pela CPU no momento em que a CPU for energizada.
5) Pasta Tasks – Nessa pasta poderão ser criadas tarefas de acordo com as necessidades de
utilização. Um controlador Contrologix possibilita a criação de até 32 tarefas sendo.
É denominada como tarefa o agrupamento de programas (até 100 programas por tarefa)
que serão executados quando a varredura iniciar a execução desta.
É denominado programa o agrupamento de tags e rotinas (indefinido número de
rotinas) que irão compor as lógicas de funcionamento.
É denominado como rotina o arquivo para programação das lógicas de programa. As rotinas
poderão ser programadas em quatro liguagens: LADDER – ST – SFC – BLOCOS.
TAREFA CONTÍNUA
Tarefa CONTÍNUA – Apresentada como Main Task, é oferecida como default do
projeto. Esta tarefa irá ser executada dentro do ciclo de varredura sem que
programações específicas sejam criadas.
Um projeto terá apenas uma tarefa Contínua.
1) Unschedule – Nesse campo poderão ser colocados programas que o utilizador não
deseja executar num determinado momento.
2) Schedule – Nesse campo ficarão os programas que serão executados. A ordem de
organização define a sequência de execução dos programas.
1) Scan Times (Max:) – Nesse campo será mostrado o maior tempo de varredura
registrado.
2) Scan Times (Last:) – Nesse campo será mostrado o último tempo de varredura da
tarefa.
3) Interval Times (Elapsed time Between Triggers) (Max:) – Nesse campo será
mostrado o tempo máximo decorrido entre a execução da tarefa.
4) Interval Times (Elapsed time Between Triggers) (min:) – Nesse campo será
mostrado o tempo mínimo decorrido entre a execução da tarefa.
5) Task Overlap Count – Contador de ocorrência de sobreposição da tarefa.
TAREFA PERIÓDICA
Tarefa PERIÓDICA – Deverá ser criada pelo utilizador pois não é oferecida como
default do projeto. Esta tarefa irá ser executada a partir de intervalos de tempo
definido pelo utilizador.
Um projeto poderá ter até 31 Tarefas PERIÓDICAS.
A) Type – Nesse campo deverá ser selecionado o tipo da tarefa, nesse caso, Tarefa
periódica.
B) Period – Nesse campo deverá ser colocado o tempo de intervalo para execução da
tarefa.
C) Priority – Nesse campo deverá ser colocada a prioridade (entre 1 e 15 para CLPs
Contrologix) sendo o número mais baixo, a prioridade mais alta.
D) Watchdog – Nesse campo ser colocado o tempo máximo permitido para execução
da tarefa. A ultrapassagem desse tempo provocará um defeito grave na CPU.
E) Disable Automatic Output Processing – Se for marcado, as saídas não serão
atualizadas ao final da tarefa.
E
F
F) Type – Nesse campo deverá ser selecionado o tipo da tarefa, nesse caso, Tarefa
EVENT.
G) Trigger – Nesse campo deverá ser selecionado o tipo do evento que fará o disparo
de execução da tarefa. Os triggers podem ser:
Eventos de eixos.
Eventos de motion.
Eventos por instrução.
Eventos por mudança de status em cartas de entradas.
Eventos por tags consumidos.
6) Motion Group – Nessa pasta poderão ser criados grupos de acionamentos de eixos.
Maiores detalhes na formação MOTION.
7) ADD-ON INSTRUCTIONS – Nessa pasta o utilizador poderá criar suas próprias instruções.
Maiores detalhes no curso CONTROLOGIX AVANÇADO.
8) DATA TYPE – Essa pasta armazena os tipos de de dados que compõem a estrutura atual
do CLP. Durante o curso serão mostrados alguns desses tipos.
9) TREND – Nessa pasta estarão armazenados os gráficos de tendência que serão detalhados
nos parágrafos adiante.
10) I/O CONFIGURATION – Nessa toda a estrutura de entradas, saídas, comunicação e
equipamentos em rede, deverão ser declarados.
B
C
A) 1756 Backplane – Uma configuração de I/O propõem por default um Backplane pois a partir
dele inicia-se uma configuração.
B) 1756-IB16D – Declaração de carta de entrada.
C) 1756-ENBT – Carta de ethernet para abertura de uma rede para aquisição de dados.
D) REDE ETHERNET – A própria rede já aberta.
E) 1756-ETHERNET – Carta de rede que irá possibilitar a aquisição de dados de outro
backplane.
Código: BRE030 ESCOLA DE MANUTENÇÃO
FORMAÇÃO: POWER FLEX 70 BÁSICO
Revisão: 09/01/2012 Pag.: 95/ 157
INVERSOR DE FREQUÊNCIA
POWER FLEX 70 BÁSICO
8. CONFIGURAÇÕES
8.1. CONFIGURAÇÃO DE CARTAS
8.1.1. CARTA DE ENTRADA DIGITAL
Configurando um módulo de entrada 1756-IB16D que deverá ser instalado fisicamente
no slot 2 do backplane.
Clique com o botão da direita no backplane proposto no Backplane do I/O
Configuration, e a seguir em New Module para abrir a janela onde será selecionado o
tipo de módulo.
Dê um duplo-clique no módulo selecionado (1756-IB16D) dentro da opção digital.
A F
A) Name – Campo para colocação do nome da carta. Não será permitida a entrada de nomes
que já estejam declarados. Os nomes deverão seguir o critério de limite de 40 caracteres
sem símbolos ou sinais.
B) Description – Descrição do equipamento. Poderão ser digitados até 128 caracteres livres
com sinais e símbolos.
C) Comm Format – Campo para seleção do formato de comunicação:
Full Diagnostics - Input Data; esta opção torna a CPU, onde o módulo de I/O esta sendo
configurado, mestre do cartão para a escrita das configurações do módulo.
Listen Oníy - Full Diagnostics -Input Data; esta opção é selecionada quando o módulo já
possui uma CPU mestre. Os dados do módulo, na CPU que estamos configurando, serão
apenas de leitura, não permitindo a alteração de qualquer variável de configuração.
CONNECTION
A) Requested Packet Interval (RPI) – Campo para seleção do tempo RPI. O RPI define o
tempo no qual os dados da carta serão enviados para a tabela de tags de entrada do
Controller tags.
B) Inhibit Module – Se este campo for marcado, a carta ficará com o seu funcionamento
inibido e seus dados não serão enviados ao CLP.
C) Major Fault On Controller If Connection fails While in Run Mode – Se este campo for
marcado, caso a carta seja retirada o CLP entrará em falha.
MODULE INFO
CONFIGURATION
A
A) Enable Change of State – Campo para seleção do COS individual para cada ponto de
entrada da carta. O COS possibilita a atualização imediata de dados no CLP, independente
do tempo de RPI. Pode-se selecionar COS bit a bit escolhendo se se a atualização imediata
ocorrerá numa troca de estado “0” para “1” ou de estado “1” para “0”.
B) Enable Diagnostics For Open Wire – Campo para seleção de detecção de fio
desconectado. Cada ponto de entrada, se este campo for marcado, terá uma verificação
constante de com um pequeno fluxo de corrente o qual definirá se existe ou não a conexão
com o equipamento. Para que essa corrente circule, uma resistência deverá ser colocada
em paralelo com o equipamento. O valor dessa resistência será dado a partir do Data Shit
de cada carta.
C) Input Filter Time – Nesse campo o utilizador poderá selecionar o tempo de filtragem para
que um sinal de estado Off para estado On e de estado ON para estado Off seja
considerado. Os valores de filtro estão entre 0 e 8ms.
D) Enable Diag. Latchin – Se este campo for marcado, caso ocorra um defeito, este ficará
sinalizado e somente saíra por intermédio de reset.
A tela mostrada na próxima figura só é ativa quando conectado on-line com o processador, para
resetar os diagnósticos retidos para os dezesseis pontos deste módulo.
A tela mostrada a seguir é uma tela de estado usada on-line para verificar o “Status do Backplane”.
A F
A) Name – Campo para colocação do nome da carta. Não será permitida a entrada de nomes
que já estejam declarados. Os nomes deverão seguir o critério de limite de 40
caracteres sem símbolos ou sinais.
B) Description – Descrição do equipamento. Poderão ser digitados até 128 caracteres livres
com sinais e símbolos.
C) Comm Format – Campo para seleção do formato de comunicação:
Full Diagnostics - Input Data; esta opção torna a CPU, onde o módulo de I/O esta sendo
configurado, mestre do cartão para a escrita das configurações do módulo.
Listen Oníy - Full Diagnostics -Input Data; esta opção é selecionada quando o módulo já
possui uma CPU mestre. Os dados do módulo, na CPU que estamos configurando, serão
apenas de leitura, não permitindo a alteração de qualquer variável de configuração.
A B
A) Output State During – Nessa caixa deverão ser selecioados os estados como cada saída
deverá permanecer quando o CLP for colocado em modo Program Mode ou Fault Mode.
São três estados possíveis: Off – o ponto de saída ficará em estado desligado. ON – O
ponto de saída ficará em estado ligado. Hold – O ponto de saída ficará no estado em que se
encontrava no momento do evento.
B) Enable Diagnostics for – Habilita os diagnósticos para detecção de alimentação (Output
Verify) da carga ou se a carga foi desconectada do ponto de saída (No Load).
C) Enable Diag. Latching – Quando marcado, um evento ocorrido no ponto selecionado, ficará
memorizado e somente perderá essa informação se sofrer um reset.
D) If communication Fail in Program Mode – Se a comunicação entre o modulo e o CLP for
perdida enquanto o CLP estiver em modo PROG, em que estado ficarão as saídas?: se
Leave outputs in program mode state for marcado, as saídas permanecerão nos estados
selecionados para esse modo. Se Change outputs to fault mode state, as saídas
permanecerão nos estados selecionados em fault mode.
PULSO DE TESTE
9. PROGRAMAÇÃO
9.1. TABELA DE DADOS
A tabela de dados de um CLP Contrologix é dividida da seguinte forma:
9.1.1. TAGS
O tag é um elemento de uso dos CLPs contrologix. Também chamado de “etiqueta” ou
“identificador”, é a base para a organização de todo um programa.
Os tags sempre estarão associados a instruções ou equipamentos de aquisição de
dados (cartas de I/O e outros). Cada instrução ou equipamento terá a sua função.
Cada função terá uma estrutura específica para funcionamento. Portanto, cada tag terá
que se adaptar ao tipo de funcionamento no qual ele estará associado; exemplo:
Portanto, o Data Type de um tag para um temporizador será TIMER. O data type
define a estrutura do tag que nesse caso terá a estrutura preparada para um
temporizador.
Portanto, nesse caso o Data Type será BOOL (de lógica Booleana representando
apenas os estados “0” e “1”).
f) A contagem ACC.
g) Um valor pré definido para essa contagem PRE.
h) Um indicador de funcionamento EN.
i) Um indicador de contagem em andamento TT.
j) Um indicador de fim de contagem DN.
k) Indicador de ultrapassagem de contagem (acima do PRE) OV.
l) Indicador de ultrapassagem de contagem para menos (abaixo de 0) nos casos de
CTD.
Portanto, nesse caso o Data Type será COUNTER. O data type define a estrutura do
tag que nesse caso terá a estrutura preparada para um CONTADOR.
GSV
Com a instrução GSV estaremos “pegando” o valor de LastScanTime (Último tempo
de varredura) da tarefa principal (MainTask) e colocando no tag
ULTIMO_TEMPO_SCAN.
Valor a ser
modificado
SSV
Com a instrução SSV estaremos modificando o valor de Watchdog (cão de guarda)
da tarefa principal (MainTask).
Um tag I/O terá estruturas definidas conforme a especificação da carta ao qual ele
pertence ou de acordo com as configurações programadas no Comm Format.
CLP 001
PRODUTOR
1450
CONSUMIDOR CONSUMIDOR
1450 1450
CRIAÇÃO
A
C
D
CONFIGURAÇÃO
A B
9.3. INSTRUÇÕES
9.3.1. INSTRUÇÕES DE MANIPULAÇÃO DE BIT’S
9.3.1.1. INSTRUÇÃO ONS
A instrução de um Pulso torna a linha verdadeira por uma varredura quando
ocorre uma transição de falso para verdadeiro nas condições que antecedem a
instrução.
O Mneumônico desta instrução é “ONS”.
A instrução ONS requer um tag do Data Type tipo BOOL.
180
180
F1
B1
B2
M1
L1
F2 F1
B1
B2
M1
L1
Cada elemento contador tem seus bits de estado, um duplo inteiro para o
valor pré-selecionado da contagem e um duplo inteiro para armazenar o valor
acumulado.
Para criar um contador crescente e decrescente, basta usar uma CTU e uma
CTD com o mesmo endereço, sendo que cada instrução deve ser habilitada
por transições independentes nas suas respectivas linhas.
TAG BOOL
O tag Bool foi criado para funções de manipulação apenas de dois
estados: “0” ou “1”
TAG SINT
Tag criado para manipulação de números com valores que não
ultrapassem o valor 255. Esses tags montados com 8 bits.
TAG INT
Tag criado para manipulação de números com valores que entre
-32768 e 32767. Esses tags são montados com 16 bits.
TAG DINT
Tag criado para manipulação de números com valores entre
-2147483648 e 2147483647. Esses tags são montados com 32 bits.
TAG REAL
Tag criado para manipulação de números com valores entre
-9.99999968e+037 e 9.99999968e+037. Esses tags são montados com
64 bits e possibilita o uso de ponto flutuante para números irracionais.
FONTE 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
MÁSCARA 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
DESTINO_001 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
9.3.5.1. IGUALDADE
Quando os valores da Source A e da Source B se tornarem iguais, a
instrução torna a linha logicamente verdadeira.
Quando os valores são diferentes, a instrução torna a linha logicamente
falsa.
9.3.5.2. DIFERENÇA
Quando os valores da Source A e da Source B se tornarem diferentes, a
instrução torna a linha logicamente verdadeira.
Quando os valores são iguais, a instrução torna a linha logicamente falsa.
L1
L2
L3
L4
L5
L6
L7
L8
L1
L2
L3
L4
L5
L6
L7
L8
.
Código: BRE030 ESCOLA DE MANUTENÇÃO
FORMAÇÃO: POWER FLEX 70 BÁSICO
Revisão: 09/01/2012 Pag.: 146/ 157
INVERSOR DE FREQUÊNCIA
POWER FLEX 70 BÁSICO
FONTE 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
MÁSCARA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1
COMPARADOR_1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
SOMA (ADD)
SUBTRAÇÃO (SUB)
DIVISÃO (DIV)
MULTIPLICAÇÃO (MUL)
FONTE 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1
AND 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1
RESULTADO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
FONTE 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1
OR 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0
RESULTADO 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 0 1
FONTE 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1
XOR 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0
RESULTADO 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 1
FONTE 0 1 0 0 0 0 0 1
NOT 0 0 1 1 1 1 1 0
Observação: Cuidado para não saltar para uma instrução LBL que esteja
antes da instrução JMP um número excessivo de vezes. O temporizador "cão
de guarda" pode chegar ao fim do tempo antes do processador varrer todo o
programa, o que provocará um erro de tempo de varredura do programa.
Mnemônico Descrição
S:FS Bit de primeira varredura
S:N Esse bit é setado quando o resultado de uma operação
lógica ou aritmética é negativo
Conceito Definição
Um grupo de elementos do mesmo tipo.
Classe