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INVERSOR DE FREQUÊNCIA

POWER FLEX 70 BÁSICO

INVERSOR DE FREQUÊNCIA
POWER FLEX 70 BÁSICO

Código: BRE030 ESCOLA DE MANUTENÇÃO


FORMAÇÃO: POWER FLEX 70 BÁSICO
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Oficialização desse documento

Redação Validação Validação


Nome: Alexandre Zanini Nome: Marcelo Ancora Nome: José Nelson
Empresa: Giga Automação Empresa: Michelin Empresa: Michelin
Setor: D.E.A. Setor: Formação Setor: Formação
Data: 09/03/2012 Data: Data:
Visto: Visto: Visto:

Validação Validação Validação


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Histórico de Modificações

Índice Data Responsável Modificações


A 09/03/2012 GIGA AUTOMAÇÃO Criação deste documento

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1. OBJETIVO DO DOCUMENTO ................................................................................................... 5


2. PRÉ-REQUISITOS..................................................................................................................... 5
3. CONTEÚDO............................................................................................................................... 6
4. ABREVIAÇÕES ......................................................................................................................... 7
5. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ............................................................................................ 7
6. APRESENTAÇÃO DO HARDWARE .......................................................................................... 8
6.1.1. CONTROLOGIX ................................................................................................................ 18
6.1.2. CONTROLOGIX-XT ........................................................................................................... 24
6.1.3. GUARDLOGIX ................................................................................................................... 25
6.2.1. IDENTIFICAÇÃO DAS CARTAS ENTRADAS E SAÍDAS DIGITAIS .................................. 28
6.2.2. LED’S DE SINALIZAÇÃO DAS CARTAS ENTRADAS E SAÍDAS DIGITAIS ..................... 29
6.2.3. DETALHES DAS CARTAS DE ENTRADAS E SAÍDAS ANALÓGICAS ............................. 30
6.2.4. IDENTIFICAÇÃO DAS CARTAS ENTRADAS E SAÍDAS ANALÓGICAS .......................... 30
6.2.5. LED’S DE SINALIZAÇÃO DAS CARTAS ENTRADAS E SAÍDAS ANALÓGICAS ............. 32
6.2.6. CARTAS DE ENTRADAS E SAÍDAS DIGITAIS ................................................................. 33
6.2.6.1. CARTAS DE ENTRADAS DIGITAIS ............................................................................... 33
6.2.6.1.1. CARTAS DE ENTRADAS AC ...................................................................................... 33
6.2.6.1.2. CARTAS DE ENTRADAS CC ...................................................................................... 34
6.2.6.2. CARTAS DE SAÍDAS DIGITAIS ..................................................................................... 35
6.2.6.2.1. CARTAS DE SAÍDAS AC............................................................................................. 35
6.2.6.2.2. CARTAS DE SAÍDAS CC ............................................................................................ 36
6.2.6.2.3. CARTAS DE SAÍDAS A CONTATO ............................................................................. 36
6.2.7. CARTAS DE ENTRADAS E SAÍDAS ANALÓGICAS ......................................................... 37
6.2.7.1. CARTAS DE ENTRADAS ANALÓGICAS ....................................................................... 37
6.2.7.1.1. CARTAS DE ENTRADAS ANALÓGICAS COMUNS .................................................... 37
6.2.7.1.1. CARTAS DE ENTRADAS ANALÓGICAS ESPECIAIS ................................................. 37
6.2.7.2. CARTAS DE SAÍDAS ANALÓGICAS.............................................................................. 38
6.2.7.2.1. CARTAS DE SAÍDAS ANALÓGICAS COMUNS .......................................................... 38
6.2.7.2.2. CARTAS DE SAÍDAS E ENTRADAS ANALÓGICAS MISTAS ..................................... 38
6.2.8. CARTAS DE ENTRADAS ESPECIAIS............................................................................... 39
6.2.9. ACESSÓRIOS PARA CARTAS DE ENTRADAS E SAÍDAS .............................................. 39
6.2.10. CARTAS DE COMUNICAÇÃO......................................................................................... 40
6.2.10.1. CARTAS DE COMUNICAÇÃO ETHERNET.................................................................. 40
6.2.10.2. CARTAS DE COMUNICAÇÃO CONTROLNET ............................................................ 41
6.2.10.3. CARTAS DE COMUNICAÇÃO DEVICENET ................................................................ 42
6.2.10.6. CARTAS DE COMUNICAÇÃO DH-485 ........................................................................ 45
6.2.10.7. CARTAS DE COMUNICAÇÃO SYNCHLINK ................................................................ 46
6.2.10.8. CARTAS DE COMUNICAÇÃO SERCOS ...................................................................... 47
6.2.10.9. CARTAS DE COMUNICAÇÃO PARA REDUNDÂNCIA ................................................ 48
6.2.11. DETALHES DOS CONECTORES ................................................................................... 49
6.2.12. DETALHES DE IDENTIFICAÇÃO DOS MÓDULOS POR CORES .................................. 50
6.2.13. DETALHES DE CONEXÕES DE UM CONTROLOGIX .................................................... 50
6.3.1. FONTES DE ALIMENTAÇÃO ............................................................................................ 58
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6.3.1.1. FONTES NÃO REDUNDANTES ..................................................................................... 58


6.3.1.2. FONTES REDUNDANTES ............................................................................................. 60
6.3.2. RACK’S OU BACKPLANE ................................................................................................. 61
6.4.1. DETALHES DE UM CLP CONTROLOGIX ......................................................................... 62
6.4.1.1. FUNÇÕES DOS LED’S FRONTAIS ................................................................................ 63
6.4.1.2. CHAVE FRONTAL DE SELEÇÃO DE MODOS .............................................................. 64
7. SOFTWARE LOGIX5000 ......................................................................................................... 65
7.1.1. TELA INICIAL .................................................................................................................... 65
7.1.2. TELA PRINCIPAL .............................................................................................................. 68
7.1.3. ÁREA PARA CRIAR OU ABRIR NOVO PROJETO ........................................................... 69
7.1.4. CRIANDO UM NOVO PROJETO ....................................................................................... 70
7.1.5. CONFIGURANDO UM NOVO PROJETO .......................................................................... 72
TAREFA CONTÍNUA ................................................................................................................... 89
TAREFA PERIÓDICA .................................................................................................................. 93
TAREFA POR EVENTO .............................................................................................................. 94
8. CONFIGURAÇÕES.................................................................................................................. 96
8.1.1. CARTA DE ENTRADA DIGITAL ........................................................................................ 96
8.1.2. CARTA DE SAÍDA DIGITAL ............................................................................................ 103
9. PROGRAMAÇÃO................................................................................................................... 108

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1. OBJETIVO DO DOCUMENTO
Este documento, denominado de APOSTILA DE CURSO INVERSOR DE FREQUÊNCIA BÁSICO, tem por
objetivo formar profissionais da área elétrica, para uso e manutenção de inversores de freqüência POWER
FLEX 70.

Ao final desse curso os profissionais deverão ter condições para:


 Configurar Inversores de Frequência POWER FLEX 70 para uso básico.
 Configurar inversores de Frequência POWER FLEX 70 para uso em rede ETHERNET/IP.
 Configurar inversores de Frequência POWER FLEX 70 para uso em rede CONTROLNET.
 Configurar inversores de Frequência POWER FLEX 70 para uso em rede DEVICENET.
 Efetuar salvamento de parâmetros com o uso do Software Drive Executive.
 Efetuar salvamento de parâmetros com o uso da IHM.

2. PRÉ-REQUISITOS
Para o bom aproveitamento do curso, o aluno deverá ter no mínimo as seguintes formações e competências
técnicas:
 Formação básica em instalações elétricas industrial.
 Formação básica em Eletrotécnica.
 Noções básicas em leitura de esquemas elétricos industriais.
 Formação nos módulos: DEVICENET, CONTROLNET, ETHERNET/IP.

Competências desejáveis:
 Noções básicas de Eletrônica industrial.
 Noções básicas de matemática.
 Noções básicas de programação e manutenção em CLP’s: CONTROLOGIX.

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3. CONTEÚDO
O conteúdo dessa apostila foi elaborado de forma seqüencial, abordando os seguintes tópicos:

a) Especificação
Visa mostrar de forma abrangente, as configurações mínimas para possibilitar uma especificação de
Hardware para uma configuração de POWER FLEX 70.

b) Apresentação do HARDWARE
Visa mostrar as configurações básicas possíveis num POWER FLEX 70, apresentando modelos de uso
para partidas rápidas ou sem uso de CLP’s.

c) Utilização da IHM
Visa mostrar funcionalidades e aplicações das IHM’s de um POWER FLEX, tais como: Alterações de
parâmetros, visualização de falhas, listas de falhas, salvamento de parâmetros.

d) Conexões em rede
Visa mostrar a configuração e uso do inversor em redes de comunicação.

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4. ABREVIAÇÕES
As seguintes abreviações e siglas foram utilizadas nesse documento.

 CLP – Controlador Lógico Programável.


 CTX / CTL – Contrologix.

5. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Os seguintes documentos foram utilizados como referência para elaboração desse documento:

 20A-UM001.pdf
 20A-TD001.pdf

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6. HARDWARE
6.1. DETALHES DE HARDWARE
A linha POWER FLEX foi criada para atender uma enorme gama de aplicações com o uso de inversores de
freqüência.
Os inversores de freqüência POWER FLEX atendem uma ampla faixa de potência e tensões de uso:
 Em 240Vac atende uma faixa de potência entre 0,5 a 25 CV.
 Em 480Vac atende uma faixa de potência entre 0,5 a 50 CV.
 Em 600Vac atende a uma faixa de potência entre 0,5 a 50 CV.

Os inversores POWER FLEX podem ser equipados com IHM’s de uso para: Programação, análise de
falhas, visualização de eventos, partida e parada, controle de velocidade e salvamento de parâmetros.

Os inversores POWER FLEX vêm equipados com porta de comunicação em RS485 possibilitando a
conexão entre o inversor e uma rede de até quatro inversores e também a conexão com dispositivos de
programação, como lap top’s e outros.

Podem ser programados para funcionamento V/F (Tensão / Frequência), Vetorial (SensorLess) ou Vetorial
com FORCE TECHNOLOGY (possibilitando fornecimento de torque total até em velocidade zero).

Podem ser programados, monitorados e acompanhados por softwares auxiliares: DRIVE EXPLORER e
DRIVE EXECUTIVE.

O POWER FLEX vem equipado com os seguintes recursos:

FAST ACTION CURRENT LIMITED e BUS REGULATION – Proporcionam proteções rápidas contra curtos
circuitos e sobre tensões no barramento CC.

FLYING START – Proporciona conexão suave para cargas independente do sentido de rotação ou
reversão.

PI CONTROL – Controlador de Proporcional e Integral para dispensando o uso de equipamentos externos


para esse tipo de controle.

INERTIA RIDE – THROUGH – Proporciona a possibilidade de continuação de controle de um motor com


alta carga de inércia, durante falta de energia, sem entrar em TRIP.

USER SETS – Possibilidade de parametrização em até três grupos distintos possibilitando troca de setups
rápidos em a parametrização individual.

SLIP COMPENSATION – Compensação de escorregamento possibilitando dispensar o uso de malha


fechada para grande parte das aplicações.

SAFY OFF OPTION – Circuito de proteção de corte de potência, opcional.

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6.2. IDENTIFICAÇÃO DE UM INVERSOR


Para definição e especificação de um inversor POWER FLEX, a codificação para uso deverá ser
estabelecida pela tabela a seguir:

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6.3. INSTALAÇÃO
A instalação padrão de um inversor de freqüência, sugerida pela Rockwell está representada na figura a
seguir:

Fusível Ultra Rápido

Filtro de alimentação

Filtro RFI

IHM

Bornes de conexão

Contator de segurança

Indutância, se necessário
Cabos blindados
Filtros RF

Motor

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6.4. BORNES DE CONEXÕES


As conexões de comando e potência de um inversor POWER FLEX é definida na parte frontal do
equipamento.
As conexões
Borneira de potência

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Borneira de comando

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Ligações possíveis para um POWER FLEX

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6.5. POSSIBILIDADES DE CONEXÕES EM REDE


Um inversor POWER FLEX pode ser conectado em rede a partir de módulos de comunicação os quais são
conectados na parte frontal. As possibilidades de comunicação são detalhadas na tabela a seguir:
As portas de comunicação de um POWER FLEX são denominadas de DPI

As portas DPI serão utilizadas para todas as comunicações externas.


A porta DPI-1 está definida para uso de IHM local.
A porta DPI-5 está destinada para uso das interfaces de redes conforme tabela a seguir:

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Os módulos mostrados nas figuras a seguir, utilizados na porta DPI-5, são módulos aplicados em redes e
fabricados pela própria Rockwell:

Figura 4 - Figura 3 - Figura 2 - Figura 1 -


20_COMM_C 20_COMM_D 20_COMM_E 20_COMM_R

Ainda na parte de comunicação, os inversores POWER FLEX possuem uma porta de comunicação em
MINI DIN com padrão RS485 e protocolo DF1. Para possibilitar a comunicação entre esta porta de
comunicação e um LAP TOP a Rockwell possui um conversor apelidado de ANACONDA, pelo seu
formato:

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6.6. IHM’s
Um inversor POWER FLEX , através da porta de comunicação DPI-1, oferece a possibilidade de manuseio
de parâmetros, memorização e visualização de falhas, além de controle. Atualmente a Rockwell possui as
seguintes opções de IHM:

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6.1.1. FUNCIONALIDADES DA IHM 20-HIM-A3


A IHM 20-HIM-A3 possibilita o acesso total aos inversores POWER FLEX.
Suas funcionalidades serão apresentadas a seguir:
Visão da IHM.

A IHM 20-HIM-A3 possibilita o acesso total aos inversores POWER FLEX.


Suas funcionalidades serão apresentadas a seguir:

Os CLP’s contrologix foram criados no intuito de controlar grandes instalações que, em muitos casos
eram controladas por sistema SDCD (Sistema Digital de Controle Distribuído) compondo os controles
de malhas e deixando apenas os controles de animações e lógicas menos complexas para os CLP’s de
antiga geração.
Portanto, toda a estrutura de distribuição, controle e processamento, num CLP contrologix são de alta
performance e com o conceito de descentralização tanto de pontos de I/O como para fluxos de dados.

Um controlador da família ControlLogix é capaz de atender uma grande quantidade de pontos de E /


S.

Um controlador pode ser colocado em qualquer slot do chassis e vários controladores podem ser
instalados no mesmo chassi.
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Vários controladores podem ser instalados no mesmo Rack, se comunicando uns com os outros
através do backplane, operando em redundância ou independentemente.

Os Controladores ControlLogix podem monitorar e controlar E / S através do backplane ControlLogix,


assim como através de links de comunicação (EtherNet/IP – Controlnet – DeviceNet).

Os Controladores ControlLogix podem se comunicar através EtherNet / IP, ControlNet, DeviceNet, DH


+, redes Universal Remote I / O, e RS-232-C (DF1/DH-485 protocolo) e até mesmo de outras redes
fornecidas por outros fabricantes.

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Os Controladores Contrologix estão divididos atualmente em duas famílias:

6.6.1.1. CONTROLADORES FAMÍLIA 1756-L6


O grupo formado pela família 1756-L6 oferece:
 250 pontos de conexão – Ponto de conexão é qualquer carta, ou equipamento
que está conectado via backplane ou rede ao CLP e por ele é configurado. Cada
carta ou equipamento controlado por um CLP ocupará pontos de conexão
distintos podendo inclusive ocupar mais de um ponto.
 Possibilidade de agrupar cartas para diversas conexões, com as seguintes
capacidades:
100 ControlNet (1756-CN2/A)
40 ControlNet (1756-CNB)
256 EtherNet/IP; 128 TCP (1756-EN2x)
128 EtherNet/IP; 64 TCP (1756-ENBT)
 01 porta serial com protocolo Default DF1 a qual poderá também ser
reconfigurada para outros tipos de comunincação:
DF1 full/half-duplex
DF1 radio modem
DH-485
Modbus via logic
 Possibilidade de instalação de cartão CompactFlash nonvolatile memory
storage, 64 or 128 MB.
 Integração com sistema motion:
• EtherNet/IP connection
• SERCOS interface
• Analog options ( Encoder input, LDT input, SSI input)
 04 tipos de linguagem de programação:
• Relay ladder
• Structured text
• Function block
• SFC

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6.6.1.2. CONTROLADORES FAMÍLIA 1756-L7


O grupo formado pela família 1756-L7 oferece:
 500 pontos de conexão – Ponto de conexão é qualquer carta, ou equipamento
que está conectado via backplane ou rede ao CLP e por ele é configurado. Cada
carta ou equipamento controlado por um CLP ocupará pontos de conexão
distintos podendo inclusive ocupar mais de um ponto.
 Possibilidade de agrupar cartas para diversas conexões, com as seguintes
capacidades:
100 ControlNet (1756-CN2/A)
40 ControlNet (1756-CNB)
256 EtherNet/IP; 128 TCP (1756-EN2x)
128 EtherNet/IP; 64 TCP (1756-ENBT)
 01 porta USB.
 SDRAM nonvolatile memory storage; ships with 1784-SD1 Secure Digital card
instalado.
 Energy Storage Module (ESM) eliminando a necessidade de instalação de
bateriais de lithium.
 Display on-board instalado para informações e diagnósticos RUN-TIME.
 Integração com sistema motion:
• EtherNet/IP connection
• SERCOS interface
• Analog options ( Encoder input, LDT input, SSI input)
 04 tipos de linguagem de programação:
• Relay ladder
• Structured text
• Function block
• SFC

A tabela abaixo mostra as atuais famílias de CPU’s de contrologix disponíveis;

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As ilustrações a seguir mostram algumas possibilidades de configurações com o uso de CLP’s


contrologix:

Distribuição num backplane

Configuração mais complexa com a utilização de redundância, redes e CLP’s de outras


famílias

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Configuração mais complexa com a utilização de redundância, redes e CLP’s de outras


famílias

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6.1.2. CONTROLOGIX-XT
O grupo de CLP’s da família CONTROLOGIX-XT possuem todas as características de um
CLP contrologix, no entanto, foram construídos para suportar temperaturas que possam
variar entre -25ºC e 70ºC.

Atualmente a Rockwell dispõem de um modelo de contrologix XT:

1756-L63XT

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6.1.3. GUARDLOGIX
Um controlador GuardLogix é um processador ControlLogix que também fornece controle
de segurança. O sistema GuardLogix é uma solução de processador dual - você deve usar
um controlador 1756-L6xS primário e um parceiro de segurança LSP-1756 para alcançar as
categorias SIL 3 e Cat. 4/PLe.
Uma grande vantagem deste sistema é que ele pode conter o projeto principal e o projeto
de segurança na mesma configuração.
O controlador “parceiro” de segurança é uma parte do sistema e é configurado
automaticamente, não requerendo nenhuma configuração de usuário.

Atualmente a Rockwell dispõem dos seguintes modelos:

1756-L61S, 1756-L62S, 1756-L63S e 1756-LSP

O grupo formado pela família GUARDLOGIX oferece:


 250 pontos de conexão – Ponto de conexão é qualquer carta, ou equipamento que está
conectado via backplane ou rede ao CLP e por ele é configurado. Cada carta ou
equipamento controlado por um CLP ocupará pontos de conexão distintos podendo
inclusive ocupar mais de um ponto.
 Possibilidade de agrupar cartas para diversas conexões, com as seguintes capacidades:
100 ControlNet (1756-CN2/A)
40 ControlNet (1756-CNB)
256 EtherNet/IP; 128 TCP (1756-EN2x)
128 EtherNet/IP; 64 TCP (1756-ENBT)
 01 porta serial com protocolo Default DF1 a qual poderá também ser reconfigurada para
outros tipos de comunincação:
DF1 full/half-duplex
DF1 radio modem
DH-485
Modbus via logic
 01 tipo de linguagem de programação:
Relay ladder

 Três opções de comunicação em modo Safety: EtherNet/IP – Controlnet – DeviceNet.


 Distribuição da memória de uso para um programa de controle normal e um programa de
controle SAFETY:

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Distribuição num backplane

Exemplo de configuração possível

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6.7. CONECTIVIDADES
A família Logix de CLP’s possibilita diversas modalidades e configurações de conectividade com
equipamentos externos.
A arquitetura ControlLogix oferece uma ampla faixa de módulos de entrada e saída para
englobar muitas aplicações, desde discreta em alta velocidade até controle de processo.
Os módulos de entradas e saídas numa configuração contrologix, fisicamente montados em um
backplane, podem ser acessados e até mesmo controlados por um CLP instalado em outro
backplane. Portanto, na arquitetura ControlLogix, com o uso da tecnologia produtor /
consumidor, permite que as informações de entrada e o status da saída sejam compartilhados
por vários controladores ControlLogix.

Os módulos de E/S digital 1756 usam:


- Grande variedade de recursos de interface de tensão.
- Tipos de módulos isolados e não-isolados
- Estados de falhas de saída por canal de saída do cartão
- Opção de comunicação via conexão direta ou otimizada para rack
- Diagnóstico de campo em módulos selecionados

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6.2.1. IDENTIFICAÇÃO DAS CARTAS ENTRADAS E SAÍDAS DIGITAIS


As cartas de entradas e saídas digitais possuem identificação visando facilitar a
manutenção e compra para uma instalação. A seguir, estão listadas as formas de
identificações dessas cartas:

Entrada

Algumas cartas têm capacidade de monitoramento de pontos tanto de entradas quanto de


saídas. Nesses casos, são cartas que possuem diagnósticos;

Exemplo de carta de entrada com diagnóstico

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Exemplo de carta de saída com diagnóstico

6.2.2. LED’S DE SINALIZAÇÃO DAS CARTAS ENTRADAS E SAÍDAS DIGITAIS


As cartas de entradas e saídas digitais possuem LED’s que auxiliam nos diagnósticos de
falha e status de comunicação e dos pontos de entradas e saída, a seguir:

(PISCANDO)

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6.2.3. DETALHES DAS CARTAS DE ENTRADAS E SAÍDAS ANALÓGICAS


Os módulos de E/S analógica 1756 usam, alarmes de processo incorporados, conversão
de escala para unidades de engenharia, quando trabalhando com ponto flutuante,
amostragem dos canais em tempo real e ponto flutuante de 32 bits IEEE 32 ou formato
de dados inteiros de 16 bits.

6.2.4. IDENTIFICAÇÃO DAS CARTAS ENTRADAS E SAÍDAS ANALÓGICAS


As cartas de entradas e saídas analógicas possuem identificação visando facilitar a
manutenção e compra para uma instalação. A seguir, estão listadas as formas de
identificações dessas cartas:
^????????????????????????????????????????????????????????????

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Conectores das cartas de entradas e saídas analógicas ???????????????

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6.2.5. LED’S DE SINALIZAÇÃO DAS CARTAS ENTRADAS E SAÍDAS ANALÓGICAS


As cartas de entradas e saídas analógicas possuem LED’s que auxiliam nos diagnósticos
de falha e status de comunicação e dos pontos de entradas e saída, a seguir:

(PISCANDO)

????????

Trava da tomada de
conexão. Se na
posição baixa, a
tomada não pode
ser sacada.

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6.2.6. CARTAS DE ENTRADAS E SAÍDAS DIGITAIS


O CLP contrologix possui uma vasta gama de cartas de entradas e saídas criadas para
atender as mais diversas necessidades de aplicação.
As cartas de entradas e saídas estão divididas em grupos, a seguir:

6.2.6.1. CARTAS DE ENTRADAS DIGITAIS


As cartas de entradas digitais estão divididas em famílias, a seguir:

6.2.6.1.1. CARTAS DE ENTRADAS AC


As cartas de entradas AC possibilitam a aquisição de informações de campo onde
tensões CC não possam ser utilizadas.
A tabela a seguir mostra as cartas de entradas AC disponíveis:

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6.2.6.1.2. CARTAS DE ENTRADAS CC


As cartas de entradas em Corrente Contínua atualmente são muito utilizadas em
função das novas normas de segurança de trabalho.
A tabela a seguir mostra as cartas de entradas CC disponíveis:

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6.2.6.2. CARTAS DE SAÍDAS DIGITAIS


As cartas de saídas digitais são utilizadas para comandar equipamentos de baixa
potência e estão divididas também em famílias, a seguir:

6.2.6.2.1. CARTAS DE SAÍDAS AC


Normalmente as cartas de saídas AC são capazes de atuar cargas de baixa
potência, em alguns casos apenas 0,5ª.
A tabela a seguir mostra as cartas de saídas AC disponíveis:

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6.2.6.2.2. CARTAS DE SAÍDAS CC


Igualmente às cartas AC, as cartas CC também são utilizadas para comandar carga
de baixa potência, normalmente até 150mA.
A tabela a seguir mostra as cartas de saídas CC disponíveis:

6.2.6.2.3. CARTAS DE SAÍDAS A CONTATO


As cartas de saída por contato seco, são utilizadas em projetos com cargas a serem
comutadas acima das capacidades das cartas transistorizadas. Normalmente uma
saída a relé pode comutar cargas indutivas até 2A e cargas resistivas entre 6 e 8A.
A tabela a seguir mostra as cartas de saídas a contato disponíveis:

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6.2.7. CARTAS DE ENTRADAS E SAÍDAS ANALÓGICAS


As cartas de entradas e saídas analógicas estão divididas em grupos, a seguir:

6.2.7.1. CARTAS DE ENTRADAS ANALÓGICAS


As cartas de entradas analógicas são apresentadas em dois grupos, a seguir:

6.2.7.1.1. CARTAS DE ENTRADAS ANALÓGICAS COMUNS


A tabela a seguir mostra as cartas de entradas comuns disponíveis:

6.2.7.1.1. CARTAS DE ENTRADAS ANALÓGICAS ESPECIAIS


A tabela a seguir mostra as cartas de entradas especiais disponíveis:

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6.2.7.2. CARTAS DE SAÍDAS ANALÓGICAS


As cartas de saídas analógicas são apresentadas em duas famílias, a seguir:

6.2.7.2.1. CARTAS DE SAÍDAS ANALÓGICAS COMUNS


A tabela a seguir mostra as cartas de saídas comuns disponíveis:

6.2.7.2.2. CARTAS DE SAÍDAS E ENTRADAS ANALÓGICAS MISTAS


A tabela a seguir mostra as cartas de entradas e saídas mistas disponíveis:

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6.2.8. CARTAS DE ENTRADAS ESPECIAIS


As cartas de entradas especiais são apresentadas, a seguir:

6.2.9. ACESSÓRIOS PARA CARTAS DE ENTRADAS E SAÍDAS


As cartas de entradas e saídas são vendidas sem a parte frontal de conexão. Portanto é
necessário especificar também os conectores de acordo com o tipo de carta utilizada. A
seguir são apresentados os conectores disponíveis no mercado:

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6.2.10. CARTAS DE COMUNICAÇÃO


Os CLP’s contrologix possibilitam uma vasta possibilidade de conexão entre equipamentos
Rockwell ou de outros fabricantes que tenham os protocolos das redes disponíveis.
As cartas de comunicação são apresentadas, a seguir:

6.2.10.1. CARTAS DE COMUNICAÇÃO ETHERNET


A comunicação por rede EtherNet/IP é utilizada para interligação de equipamentos e
CLP’s. Possibilita a comunicação em altíssima velocidade e também possibilita um
acesso muito prático e remoto de toda aplicação. Um de seus inconvenientes é o fato
de não ser uma rede determinística, ou seja, a troca de dados não terá uma
repetibilidade de intervalos e prioridades como uma rede DH+ ou a nova Controlnet.

As cartas de comunicação em ethernet são apresentadas a seguir:

Utilização de EtherNet/IP para Kintix 3000

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6.2.10.2. CARTAS DE COMUNICAÇÃO CONTROLNET


A Controlnet é uma rede muito utilizada em troca de dados entre CLP’s e
equipamentos que necessitam de repetibilidade e garantia de tempos de
transmissão. Por isso a rede Controlnet é utilizada pois ela compõem uma rede
determinística, garantindo os tempos de troca de imformações e pacotes de dados.
As cartas de comunicação em controlnet são apresentadas a seguir:

Controlnet com redundância

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6.2.10.3. CARTAS DE COMUNICAÇÃO DEVICENET


A DeviceNet é uma rede criada para troca de dados entre CLP’s e outros
equipamentos de campo. Pode ser utilizada para troca de dados entre CLP’s e
equipamentos de outros fabricantes que se enquadrem no protocolo da rede.
As cartas de comunicação em devicenet são apresentadas a seguir:

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6.2.10.4. CARTAS DE COMUNICAÇÃO RIO E DH+


A rede DH+ é uma rede consagrada da Allen-Bradley e vastamente utilizada nos
CLP’s 5 e SLC500.
As cartas de comunicação em RIO e DH+ são apresentadas a seguir:

Exemplo de rede DH+

Exemplo de rede RIO

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6.2.10.5. CARTAS DE COMUNICAÇÃO FIELD BUS


As cartas de comunicação em FieldBus foram criadas no intuito de possibilitar a
conectividade entre CLP’s contrologix e outros equipamentos de fabricantes variados
que se enquadrem nos protocolos FieldBus.
As cartas de comunicação em FIELD BUS são apresentadas a seguir:

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6.2.10.6. CARTAS DE COMUNICAÇÃO DH-485


A carta de rede DH-485 visa possibilitar a conectividade entre um CLP contrologix e
até mesmo um CLP Micrologix 1000.
As cartas de comunicação em DH-485 são apresentadas a seguir:

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6.2.10.7. CARTAS DE COMUNICAÇÃO SYNCHLINK


As cartas de comunicação em SYNCHLINK são apresentadas a seguir:

Exemplo de rede SYNCHLINK

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6.2.10.8. CARTAS DE COMUNICAÇÃO SERCOS


As cartas de comunicação SERCOS são apresentadas a seguir:

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6.2.10.9. CARTAS DE COMUNICAÇÃO PARA REDUNDÂNCIA


As cartas de comunicação foram criadas para possibilitar criar sistemas
redundantes completos em hardware. Podem ser utilizadas com o princípio de CLP
primário (principal) e secundário que fica em stand-by.
As cartas de comunicação em REDUNDÂNCIA são apresentadas a seguir:

Exemplo de utilização em redundância

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6.2.11. DETALHES DOS CONECTORES


Os blocos de terminais removíveis (RTBs) fornecem uma interconexão flexível entre a
fiação de fábrica e os módulos de E/S 1756.
O RTB é conectado na parte da frente do módulo de E/S. O tipo de módulo determina
qual RTB você precisa. Você escolhe RTBs de parafuso-sargento ou grampo de mola.

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6.2.12. DETALHES DE IDENTIFICAÇÃO DOS MÓDULOS POR CORES


Visando facilitar e agilizar a identificação dos módulos principalmente nos casos de
manutenção, cada módulo tem sua cor definida principalmente pela faixa de tensão, a
seguir:

6.2.13. DETALHES DE CONEXÕES DE UM CONTROLOGIX


Um ControlLogix usa uma conexão para estabelecer um laço de comunicação entre dois
dispositivos (enlace). Estes enlaces podem ser:
• Do controladores para módulos de E/S locais ou remotos;
• Do controlador para módulos de comunicação locais ou remotos;
• Entre variáveis produzidas e consumidas;
• Através de mensagens.

Um sistema ControlLogix suporta 250 ou 500 conexões classificadas em Programadas e


Não Programadas:

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6.2.13.1. REGRA PARA CONEXÃO DIRETA


Quando cada cartão consome uma conexão:

Dados são transferidos em tempo real;


Maior capacidade de Diagnóstico;
Cartões digitais locais sempre usam conexão Direta
Cartões analógicos sempre usam conexão Direta

CONEXÃO DIRETA

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6.2.13.2. REGRA PARA CONEXÃO DE RACK OTIMIZADO


Quando cada cartão consome uma conexão:

Rack inteiro composto de cartões digitais pode representar apenas uma conexão;
As informações de diagnóstico são limitadas;
As informações são enviadas à CPU de acordo com o RPI configurado no módulo de
rede.

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6.2.13.3. REGRA PARA CONEXÃO MISTA


Conexão Direta + Conexão com Rack Otimizado:

Quando existem módulos analógicos ou quando configuramos um cartão digital como


conexão direta em um rack otimizado.

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6.2.13.4. FORMATO PARA CONEXÃO DE MÓDULOS


Todos os módulos E/S devem ser “adotados” por algum controlador Logix 5000, caso
contrário o módulo ocupara apenas um espaço físico no backplane.
Existem 3 formatos para se comunicar com um módulo:

1 – Owner
2 – Listen Only
3 – MultiCast

6.2.13.4.1. OWNER
Módulos de saída podem ter somente um proprietário.
Módulos de entrada podem ter múltiplos proprietários.

O proprietário pode ser Local ou Remoto.


O proprietário envia dados de configuração para o módulo para definir seu
comportamento e operação.
Cada módulo deve manter uma comunicação com no mínimo um controlador para
continuar operando.

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6.2.13.4.2. LISTEN - ONLY


Listen-only permite que um controlador receba dados de uma E/S sem tornar-se
seu proprietário.
Os controladores Listen-only não necessitam armazenar as configurações dos
módulos de E/S.
Um controlador Listen-only não receberá dados ou tags de configuração.

OBS: Se a conexão entre o proprietário e seu módulo é quebrada, todas as


conexões listen-only também são quebradas.

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6.2.13.4.3. MULT-CAST
Múltiplos proprietários de um mesmo cartão de entrada devem ter configuração
idêntica.
O primeiro owner a estabelecer comunicação com o módulo envia os dados de
configuração.
A configuração de todos os outros owners são comparadas pela primeira
configuração.
Se outro owner tentar uma comunicação com configuração diferente, essa
conexão não será estabelecida e um erro ocorrerá.

OBS: Se a conexão de um owner quebrar, o módulo continuará trabalhar através


de um owner alternativo.

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6.2.13.5. FORMATO DE ENDEREÇAMENTO


O Controlador Logix5000 cria automaticamente os tags no escopo do controlador que
são necessários para cada configuração dos módulos de E/S.
Cada Tag é uma estrutura de múltiplos campos que usam o seguinte formato:

Localização:Slot:Tipo.Membro.SubMembro.Bit

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6.8. CONFIGURAÇÕES
A configuração básica de um CLP contrologix está dividida da seguinte forma:

6.3.1. FONTES DE ALIMENTAÇÃO


As fontes de alimentação ControlLogix são usadas com os racks 1756 para fornecer
alimentação de 1,2 V; 3,3 V; 5 V e 24 Vcc diretamente para o backplane do rack. Há fontes
de alimentação não redundantes e redundantes disponíveis.

6.3.1.1. FONTES NÃO REDUNDANTES


As fontes não redundantes não garantem o fornecimento de energia para o Rack em
caso de panes na própria fonte.
São montadas por encaixe e tomada de conexão, na parte esquerda do backplane.
Um led de controle de alimentação, na cor verde, se acende no caso da fonte estar
em perfeito estado de funcionamento e alimentando normalmente o barramento do
backplane.

As fontes estão divididas em classes:

Fontes classe A

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Fontes classe B

Fontes classe C e H

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6.3.1.2. FONTES REDUNDANTES


Já as fontes redundantes, são utilizadas em conjunto e propiciam o fornecimento de
energia em caso de pane em uma delas.

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6.3.2. RACK’S OU BACKPLANE


É o sistema de suporte mecânico dos módulos do ControlLogix, equipado com barramento
de comunicação (controlBus) por onde trafegam os dados e a alimentação dos módulos e
da própria CPU.

Os backplanes são apresentados em tamanhos diferenciados com capacidade distintas de


suporte de cartas:

• 1756-A4 C/ 4 RANHURAS
• 1756-A7 C/ 7 RANHURAS
• 1756-A10 C/ 10 RANHURAS
• 1756-A13 C/ 13 RANHURAS
• 1756-A17 C/ 17 RANHURAS

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6.9. DETALHES DE HARDWARE


A família Logix de CLP’s está dividida da seguinte forma:

6.4.1. DETALHES DE UM CLP CONTROLOGIX


Os CLP’S contrologix estão equipados com led’s frontais e alguns acessórios de funções,
os quais serão passados nos parágrafos a seguir:

Led’s
frontais

Chave
seletora de
função

Slot para
flash Card

Porta serial

Bateria de
litiun

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6.4.1.1. FUNÇÕES DOS LED’S FRONTAIS


Os led’s frontais possibilitam uma análise de funcionamento e diagnósticos do CLP
durante funcionamento.
Alguns Led’s possuem dupla ou tripla função.
Na figura abaixo mostra as funções de cada led;

Led’s: RUN – I/O – RS232

Piscando

Piscando

Led’s: BAT – OK - FORCE

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6.4.1.2. CHAVE FRONTAL DE SELEÇÃO DE MODOS


A chave frontal é utilizada para seleção de modos de funcionamento.
Um CLP contrologix, possui três modos de funcionamento:

MODO RUN :
• Executa o programa
• Habilita as saídas
• Você não pode criar ou apagar tarefas, programas ou rotinas
• Você não pode criar ou editar tags ou ladder no modo Run
• Permite upload do projeto
• Não pode mudar o modo de operação através do software de programação

MODO PROG :
• Saídas Desabilitadas (saídas são ajustadas para o estado configurado no módulo).
• Você pode criar ou apagar tarefas, programas ou rotinas.
• Permite download/upload do projeto
• Você não pode mudar o modo através do software de programação

MODO REM :
• Você pode mudar o modo através do software de programação

REMOTE RUN
• Conforme descrito.

REMOTE PROG
• Conforme descrito.

REMOTE TEST
• Executa tasks com saídas desabilitadas.
• Edita em online.

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7. SOFTWARE LOGIX5000
O software RSLogix5000 é um software da geração Rockwell Softwares e foi criado para
configuração e uso com CLP’s da família contrologix, atendendo os CLP’s contrologix, guardlogix e
compaclogix.
A Rockwell Software procurou manter as bases de manuseio e os menus dos softwares das
famílias de CLP’s 5 e SLC500. Portanto, para quem trabalha ou já trabalhou com esses CLP’s, não
haverá uma diferença muito grande de trabalho e ambiente.

7.1. APRESENTAÇÃO DO SOFTWARE


7.1.1. TELA INICIAL
A tela principal de abertura do LOGIX5000, chamada de start Page, propicia ao
utilizador as seguintes opções:
 Abertura de um projeto de uma lista existente (projetos já criados).
 Criação de um novo projeto.
 Abertura de um projeto como exemplo.
 Abertura de um projeto exemplo do fornecedor (Rockwell Software).

Ainda nessa página, o utilizador pode utilizar os recursos do Get started para ver filmes que o
ensina como criar, abrir e conduzir um projeto. Ensina também através do Get Connected a
configurar uma conexão com o CLP. Além das opções já mostradas, através do My First Project, o
utilizador poderá aprender de a trabalhar pela primeira vez com um projeto.

OBS. Todos os filmes estão em inglês.

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Ainda na tela inicial teremos a opção What’s New. Nessa opção de tela teremos vários filmes com
o que o software tem de novidades para o utilizador.

Nessa tela o utilizador terá a opção How do I, (como faço isso) a qual possibilitará ao
mesmo, a retirada de dúvidas em relação a diversas dúvidas.

Ainda nessa tela o utilizador terá a função Did You Know (você sabia?), na qual o software
dará diversas dicas de funções e uso do software.

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Finalizando a tela inicial, teremos a tela Resource Center que dá acesso a vários manuais
referentes ao uso dos equipamentos Contrologix. Esses manuais são instalados durante a
instalação do software dependendo das opções de instalações escolhida pelo utilizador.

Além dos manuais, nessa tela o utilizador terá diversas opções de Downloads WebSites
relacionados ao uso do software e dos equipamentos Contrologix.

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7.1.2. TELA PRINCIPAL


A tela principal do software sempre estará sendo exibida. O menu de ferramentas estará
sempre se adequando ao momento de uso e visualização escolhido pelo utilizador.

1 2

Na tela inicial de projeto Teremos como importantes, os seguintes itens:

1) File – Na fase inicial (sem projeto aberto), em File (arquivo) poderemos selecionar as
opções de criação ou abertura de um projeto.

2) Path – Em Path (caminho) teremos marcado a última opção de caminho para conexão
com um projeto. Esse caminho “guardado” nesse campo, refere-se ao caminho utilizado
pelo último projeto.

3) Botão para escolha de um novo caminho para o novo ou antigo projeto.

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7.1.3. ÁREA PARA CRIAR OU ABRIR NOVO PROJETO


A partir da tela principal do software poderemos Criar, Abrir e configurar as páginas de
um projeto:

As opções de uso do File se nenhum projeto estiver aberto, são:

1) New - Criação de um projeto.


2) Open – Abertura de um projeto numa pasta a ser escolhida.
3) New Component – Se nenhum projeto está aberto, não terá as funções abilitadas.
4) Page Setup – Print – Print Options – Possibilitam a configuração de um projeto para
impressão.
5) Área reservada aos últimos projetos utilizados, os quais poderão ser selecionados para
trabalho.

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7.1.4. CRIANDO UM NOVO PROJETO


A partir da tela principal do software iremos criar agora um novo projeto:

2
5
3
6

7
4

Ao selecionarmos New , estaremos entrando na sub tela de configuração de um novo projeto.


Nessa sub tela, deveremos preencher todos os campos, a seguir:

1) Type – Nesse campo selecione o tipo do processador que será utilizado no projeto. Tenha
atenção pois na aba de escolha, você terá a opção de escolher inclusive CLP’s de
simulação.

2) Revision – Nesse campo selecione a revisão do Firmeware do processador. Nessa aba de


escolha você terá tantos Firmeware quantos estiverem instalados em seu micro. Não
esqueça que um projeto criado numa versão de Firmeware, não poderá ter a revisão
trocada. Não esqueça também que a revisão define a versão do software que terá
autoridade para entrar em comunicação com o CLP. Uma revisão maior de software, apesar
de ser maior, não autoriza a conexão com Firmewares diferentes.

3) Redundancy Enabled – Selecione este campo se você for trabalhar em redundância com
outro CLP.

4) Slot – Selecione o Slot no qual o CLP estará alojado.

5) Name – Campo onde deve ser digitado o nome do projeto. Este nome será o nome do
processador e não poderá conter alguns tipos de caracteres e somente poderá ter 40
caractéres.

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6) Description – Campo livre para inserção da descrição do projeto. Também não poderá
conter mais do que 128 caractéres. Vale lembrar que tanto o nome quanto o descritivo do
projeto ficarão armazenados no CLP.

7) Chassis Type – Selecione o tipo do chassi no qual o CLP será instalado.

8) Create In – Por definição de fabricante, um projeto inicial será sempre criado no caminho
definido por ele ou seja, c:\arquivo de programa \ Rockwell Software \ RSlogix 5000 \
ENU \ V16 \ BIN. A versão será dada a partir da versão de criação selecionada pelo
utilizador. Este caminho poderá ser modificado a critério do utilizador utilizando-se a tecla
Browser.

Após configurada sub tela de criação de um novo projeto, o botão OK deve ser acionado.

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7.1.5. CONFIGURANDO UM NOVO PROJETO


Uma vez criado o novo projeto, a tela apresentada terá um modelo parecido com uma
tela de Windows Explorer, conforme apresentado na figura a seguir:

2
3
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5

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7
8
9
10

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1) Pasta CONTROLLER – Essa pasta contém os dados de configuração do projeto além de


dados de configuração da CPU. Adota o nome dado à CPU o qual será proposto a ser salvo.
O salvamento do projeto, se um novo nome não for sugerido, manterá o nome da CPU.

As opções da pasta CONTROLLER são apresentadas a seguir:

GENERAL

A) Name – Campo que o utilizador deverá preencher com o nome que o processador será
apresentado no projeto. Quando o projeto for salvo em arquivo, o nome do
processador será proposto para salvamento. No entanto este nome poderá ser
modificado para salvamento sem no entanto ser alterado nesse campo. Este campo
somente aceita 40 caracteres sem ter caracteres esepciais.
B) Description – Campo de descrição do projeto. Este campo é livre aceitando caracteres
diversos, incluindo sinais. Este campo aceitará até 128 caracteres.
C) Chassis Type – Campo para seleção do tipo de Rack (BackPlane) no qual ficará montado o
CLP.
D) Slot – Campo para o utilizador selecionar o Slot no qual o CLP será instalado fisicamente.

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SERIAL PORT

A) Mode – Campo que o utilizador deverá selecionar o modo de comunicação. A porta serial
possui dois modos de funcionamento: System: quando selecionado disponibiliza a porta
para o uso de comunicação com um desk top ou lap top para uso de softwares Rockwell
software ou User: quando selecionado disponibiliza a porta para uso com equipamentos
diversos.
B) Baud Rate – Campo de seleção de velocidade da porta de comunicação.
C) Data Bits – Campo para seleção de 7 ou 8 bits para transferência de pacotes de dados.
D) Paridade – Campo para seleção do tipo da paridade (PAR ou IMPAR).
E) Stop Bits – Campo para seleção da quantidade de Stop bits (1 ou 2).
F) Conrol Line – Campo para seleção de controle de comunicação (no Handshake ou
Handshake).

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SYSTEM PROTOCOL

A) Protocol – Campo que o utilizador deverá selecionar o protocolo de comunicação, em


nosso caso, o protocolo selecionado deverá ser o DF1 Point to Point, protocolo de
comunicação para system.
B) Station – Campo de seleção do endereço da estação, nesse caso, deverá ser selecionado o
valor de estação “0”.
C) Nack Receive Limit – Campo reservado para definir definição quantos Nak’s de recepção
serão admitidos na trama de comunicação antes de se montar um defeito de
conexão.
D) ENQ Transmit Limit – Campo reservado para definir definição quantos Nak’s de
transmissão serão admitidos na trama de comunicação antes de se montar um
defeito de conexão.
E) Ack Timeout – Campo para seleção do tempo limite para espera de um ACK.
F) Embedded Responses – Campo para seleção de resposta embutida dentro do protocolo.

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USER PROTOCOL

A) Protocol – Campo que o utilizador deverá o tipo do protocolo quando a porta for
selecionada para USER.

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MAJOR FAULT

A) Área de visualização – Área de visualização de defeitos graves, normalmente defeitos que


causam a parada do CLP.

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MINOR FAULT

A) Área de visualização – Área de visualização de defeitos menos significativos, normalmente


defeitos que causam a parada do CLP.

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DATE / TIME FAULT

A) Set Date, Time and Zone from Workstation – Se acionado, “pega” a hora da estação de
trabalho (lap top ou Desk Top).
B) Data and Time – Área para colocação de data e hora para CLP.
C) Time Zone – Área para seleção da zona de aquizição da data e hora.
D) Make this controller the Coordnated System Time máster - Este campo deverá ser
acionado nos casos de uso de eixos. Maiores detalhes no curso de Motion Control.

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ADVANCED

A) Controller Fault Handler – Campo no qual é selecionado o programa que rodará em caso
de defeito grave na CPU.
B) Power-up Handler – Campo no qual será selecionado o programa que rodará quando a
CPU for ligada ou colocada em funcionamento.

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C) System OverHead Time Slice – Dado em porcentagem, deverá ser definido em função da
necessidade de tempo para comunicações de dados não programados e outras funções:

Se você colocar o sistema de fatia de tempo overhead em 20%, as paradas para


comunicação ocorrem a cada 1 ms de tempo de trabalho e a task contínuo fica com 2 ms.

Legenda

Task Executada

Task interrompida

Comunicação não programada

Task Contínua

Se você aumentar o sistema de fatia de tempo overhead para 33%, as paradas para
comunicação ocorrem a cada 1 ms de tempo de trabalho e a task contínuo fica com 2 ms.

Comunicação não programada

Task Contínua

D) During Unused System Overhead Time Slice – O tempo de overhead não utilizado pelas
tarefas de comunicação e House keaper, pode ser reaproveitado para rodar novamente a
tarefa contínua. A fatia separada para o Overhead passa a ser da própria tarefa.

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SFC EXECUTION

A) Execution Control – Por padrão, um SFC executa um passo ou um grupo de medidas


simultâneas e depois volta para o sistema operacional (OS) ou a rotina de chamada (JSR).
Neste campo você pode selecionar Execute current active steps only , ou seja, a função
default de varredura de um Grafcet ou Execute until FALSE transition, nesse caso a
varredura de um grafcet será executada até que uma transição Falsa seja encontrada.
B) Restart Position – Neste campo o utilizador poderá selecionar como que um Grafcet
poderá retomar o funcionamento após uma parada do CLP. Se
selecionado o modo Restart at most recently executed steps, o
grafcet retorna da(s) etapa(s) de onde parou. Se selecionado o modo
Restart at inicial step, grafcet irá partir da etapa inicial.
C) Last Scan of Active Steps -

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FILE

A) Name – Campo com o nome do arquivo do projeto o qual será gravado em pasta.
B) Path – Campo com o caminho que indica o local em que o projeto será gravado.
C) Created – Campo com a data e hora de criação do projeto.
D) Edited – Campo com data e hora da última edição.

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REDUNDANCY

A) Redundancy Enabled – Campo a ser marcado caso o CLP em quetão esteja selecionado
para trabalhar em redundância.

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NONVOLATILE MEMORY

A) Image in Nonvolatile Memory – .

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MEMORY

A) Image in Nonvolatile Memory – .

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2) Sub pasta CONTROLLER TAGS – Essa subpasta representa a área de tags do


Controlador. Essa subpasta funciona como a recepção de uma fábrica, ou seja, receberá
“visitas” externas para aquisição de dados, por exemplo: Tags PRODUTOR /
CONSUMIDOR, aquisição de dados para Panel View, aquisição de dados para sistemas de
Supervisão, e outros. Nenhum equipamento externo conseguirá “visitar” outras áreas de
tags que não seja essa área. Ainda nessa área serão criados automaticamente todos os
tags criados na pasta I/O Configuration.

A) Tags criados automaticamente ao ser declarada a carta de entrada com diagnóstico.

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3) Sub pasta CONTROLLER FAULT HANDLER – Nessa pasta poderão ser criadas Tasks
que serão as últimas tarefas a serem executada pela CPU num caso de uma falha grave.
4) Sub pasta POWER-UP HANDLER - Nessa pasta poderão ser criadas Tasks que serão as
últimas tarefas a serem executadas pela CPU no momento em que a CPU for energizada.
5) Pasta Tasks – Nessa pasta poderão ser criadas tarefas de acordo com as necessidades de
utilização. Um controlador Contrologix possibilita a criação de até 32 tarefas sendo.
É denominada como tarefa o agrupamento de programas (até 100 programas por tarefa)
que serão executados quando a varredura iniciar a execução desta.
É denominado programa o agrupamento de tags e rotinas (indefinido número de
rotinas) que irão compor as lógicas de funcionamento.
É denominado como rotina o arquivo para programação das lógicas de programa. As rotinas
poderão ser programadas em quatro liguagens: LADDER – ST – SFC – BLOCOS.

Tarefas, divididas em: Contínua, Periódicas


e Eventuais. Total de tarefas: 32 sendo
apenas uma contínua.

Programas com os seus tags e suas


rotinas. Total de programas numa tarefa:
100 programas.

Arquivo de tags do programa. Cada


programa possui o seu.

Dependendo do CLP, será possível


trabalhar com até quatro tipos de rotinas
destinadas cada uma a uma linguagem de
programação. O número de rotinas
possíveis num programa é indefinido.

Área de armazenagem de programas sem


que os mesmos sejam executados.

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TAREFA CONTÍNUA
Tarefa CONTÍNUA – Apresentada como Main Task, é oferecida como default do
projeto. Esta tarefa irá ser executada dentro do ciclo de varredura sem que
programações específicas sejam criadas.
Um projeto terá apenas uma tarefa Contínua.

A caixa de configuração de uma tarefa contínua possui as seguintes fases de


configuração:

General – Nessa caixa será necessário:

A) Name - Digitação do nome da tarefa, obedecendo o critério de caracteres (40


caracteres e ausência de símbolos).
B) Description - Digitação do descritivo da tarefa também obedecendo o critério de 128
caracteres com liberdade de símbolos e sinais.

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Configuration – Nessa caixa será necessário configurar os seguintes campos:

A) Type – Seleção do tipo da tarefa, nesse caso, Continuous.


B) Watchdog – Definição do tempo de execução da tarefa. O tempo total de execução
será dado no momento da varredura da última linha, da última rotina, do último
programa da tarefa. Tempo total de 0.100 a 2000000ms.
C) Disable Automatic Output Processing To reduce Task Overhead – Desabilita o
processo de saída automática de processamento da tarefa para evitar o estouro de
tempo de execução.
D) Inhibt Task – Se selecionado, inibe a execução da tarefa.

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Program / Phase Schedule – Nessa caixa será necessário configurar os seguintes


campos:

1) Unschedule – Nesse campo poderão ser colocados programas que o utilizador não
deseja executar num determinado momento.
2) Schedule – Nesse campo ficarão os programas que serão executados. A ordem de
organização define a sequência de execução dos programas.

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Monitor – Esta caixa é utilizada apenas para monitoramento da tarefa e possui as


seguintes informações:

1) Scan Times (Max:) – Nesse campo será mostrado o maior tempo de varredura
registrado.
2) Scan Times (Last:) – Nesse campo será mostrado o último tempo de varredura da
tarefa.
3) Interval Times (Elapsed time Between Triggers) (Max:) – Nesse campo será
mostrado o tempo máximo decorrido entre a execução da tarefa.
4) Interval Times (Elapsed time Between Triggers) (min:) – Nesse campo será
mostrado o tempo mínimo decorrido entre a execução da tarefa.
5) Task Overlap Count – Contador de ocorrência de sobreposição da tarefa.

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TAREFA PERIÓDICA
Tarefa PERIÓDICA – Deverá ser criada pelo utilizador pois não é oferecida como
default do projeto. Esta tarefa irá ser executada a partir de intervalos de tempo
definido pelo utilizador.
Um projeto poderá ter até 31 Tarefas PERIÓDICAS.

A) Type – Nesse campo deverá ser selecionado o tipo da tarefa, nesse caso, Tarefa
periódica.
B) Period – Nesse campo deverá ser colocado o tempo de intervalo para execução da
tarefa.
C) Priority – Nesse campo deverá ser colocada a prioridade (entre 1 e 15 para CLPs
Contrologix) sendo o número mais baixo, a prioridade mais alta.
D) Watchdog – Nesse campo ser colocado o tempo máximo permitido para execução
da tarefa. A ultrapassagem desse tempo provocará um defeito grave na CPU.
E) Disable Automatic Output Processing – Se for marcado, as saídas não serão
atualizadas ao final da tarefa.

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TAREFA POR EVENTO


Tarefa POR EVENTO – Deverá ser criada pelo utilizador pois não é oferecida como
default do projeto. Esta tarefa irá ser executada a partir de eventos previamente
definidos e configuráveis pelo utilizador.
Um projeto poderá ter até 31 Tarefas por EVENTOS.

E
F

F) Type – Nesse campo deverá ser selecionado o tipo da tarefa, nesse caso, Tarefa
EVENT.
G) Trigger – Nesse campo deverá ser selecionado o tipo do evento que fará o disparo
de execução da tarefa. Os triggers podem ser:

 Eventos de eixos.
 Eventos de motion.
 Eventos por instrução.
 Eventos por mudança de status em cartas de entradas.
 Eventos por tags consumidos.

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6) Motion Group – Nessa pasta poderão ser criados grupos de acionamentos de eixos.
Maiores detalhes na formação MOTION.
7) ADD-ON INSTRUCTIONS – Nessa pasta o utilizador poderá criar suas próprias instruções.
Maiores detalhes no curso CONTROLOGIX AVANÇADO.
8) DATA TYPE – Essa pasta armazena os tipos de de dados que compõem a estrutura atual
do CLP. Durante o curso serão mostrados alguns desses tipos.
9) TREND – Nessa pasta estarão armazenados os gráficos de tendência que serão detalhados
nos parágrafos adiante.
10) I/O CONFIGURATION – Nessa toda a estrutura de entradas, saídas, comunicação e
equipamentos em rede, deverão ser declarados.

B
C

A) 1756 Backplane – Uma configuração de I/O propõem por default um Backplane pois a partir
dele inicia-se uma configuração.
B) 1756-IB16D – Declaração de carta de entrada.
C) 1756-ENBT – Carta de ethernet para abertura de uma rede para aquisição de dados.
D) REDE ETHERNET – A própria rede já aberta.
E) 1756-ETHERNET – Carta de rede que irá possibilitar a aquisição de dados de outro
backplane.
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Revisão: 09/01/2012 Pag.: 95/ 157
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8. CONFIGURAÇÕES
8.1. CONFIGURAÇÃO DE CARTAS
8.1.1. CARTA DE ENTRADA DIGITAL
Configurando um módulo de entrada 1756-IB16D que deverá ser instalado fisicamente
no slot 2 do backplane.
Clique com o botão da direita no backplane proposto no Backplane do I/O
Configuration, e a seguir em New Module para abrir a janela onde será selecionado o
tipo de módulo.
Dê um duplo-clique no módulo selecionado (1756-IB16D) dentro da opção digital.

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Uma vez selecionada a carta, as configurações deverão ser efetuadas, a seguir:

A F

A) Name – Campo para colocação do nome da carta. Não será permitida a entrada de nomes
que já estejam declarados. Os nomes deverão seguir o critério de limite de 40 caracteres
sem símbolos ou sinais.
B) Description – Descrição do equipamento. Poderão ser digitados até 128 caracteres livres
com sinais e símbolos.
C) Comm Format – Campo para seleção do formato de comunicação:

Full Diagnostics - Input Data; esta opção torna a CPU, onde o módulo de I/O esta sendo
configurado, mestre do cartão para a escrita das configurações do módulo.

Listen Oníy - Full Diagnostics -Input Data; esta opção é selecionada quando o módulo já
possui uma CPU mestre. Os dados do módulo, na CPU que estamos configurando, serão
apenas de leitura, não permitindo a alteração de qualquer variável de configuração.

D) Revision – Campo que marca a revisão e atualização da carta.


E) Eletronic Keying – Nesse campo o utilizador deverá escolher uma entre três opções:
 Compatible Keying – Com essa seleção, uma carta será aceita na posição mesmo
que não seja totalmente igual a uma carta declarada. A compatibilidade descartará,
por exemplo, revisão e série.
 Disable Keying – Com essa seleção, a carta será aceita na posição com
incompatibilidade total, incluindo: revisão, número de bits e tipo de carta.
 Exact match – Com essa seleção, a carta a ser colocada tem ter exatamente a
mesma configuração de bits, revisão e todos os detalhes de configuração.

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Após as configurações de base, o utilizador deverá efetuar as configurações de funcionamento, a


seguir:

CONNECTION

A) Requested Packet Interval (RPI) – Campo para seleção do tempo RPI. O RPI define o
tempo no qual os dados da carta serão enviados para a tabela de tags de entrada do
Controller tags.
B) Inhibit Module – Se este campo for marcado, a carta ficará com o seu funcionamento
inibido e seus dados não serão enviados ao CLP.
C) Major Fault On Controller If Connection fails While in Run Mode – Se este campo for
marcado, caso a carta seja retirada o CLP entrará em falha.

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Revisão: 09/01/2012 Pag.: 98/ 157
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MODULE INFO

A) Área de visualização. Funciona apenas ONLINE.

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CONFIGURATION
A

A) Enable Change of State – Campo para seleção do COS individual para cada ponto de
entrada da carta. O COS possibilita a atualização imediata de dados no CLP, independente
do tempo de RPI. Pode-se selecionar COS bit a bit escolhendo se se a atualização imediata
ocorrerá numa troca de estado “0” para “1” ou de estado “1” para “0”.
B) Enable Diagnostics For Open Wire – Campo para seleção de detecção de fio
desconectado. Cada ponto de entrada, se este campo for marcado, terá uma verificação
constante de com um pequeno fluxo de corrente o qual definirá se existe ou não a conexão
com o equipamento. Para que essa corrente circule, uma resistência deverá ser colocada
em paralelo com o equipamento. O valor dessa resistência será dado a partir do Data Shit
de cada carta.
C) Input Filter Time – Nesse campo o utilizador poderá selecionar o tempo de filtragem para
que um sinal de estado Off para estado On e de estado ON para estado Off seja
considerado. Os valores de filtro estão entre 0 e 8ms.
D) Enable Diag. Latchin – Se este campo for marcado, caso ocorra um defeito, este ficará
sinalizado e somente saíra por intermédio de reset.

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A tela mostrada na próxima figura só é ativa quando conectado on-line com o processador, para
resetar os diagnósticos retidos para os dezesseis pontos deste módulo.

A tela mostrada a seguir é uma tela de estado usada on-line para verificar o “Status do Backplane”.

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Verificando os tag's criados para o módulo de entrada do slot 2:


a) Clique com o botão da direita sobre a pasta do controlador e escolha o item monitor tag's.
b) Dois tag's devem aparecer agora debaixo de tag name: 'Local:2:C' e 'Local:2:I'. O módulo de
entrada possui dados de entrada e dados de configuração disponíveis para o usuário.
Clique no pequeno sinal (+) em frente ao nome do tag 'Local:2:C' para exibir todos os tag's de
configurarão. Expanda a coluna chamada ‘Tag Name' para visualizar os nomes dos tag's
completos.
Se o grupo de tag's 'Local:2:I' não for visível, use a barra de rolagem para exibir a estrutura
'Local:2:I'. Clique no pequeno sinal (+) em frente ao nome do tag 'Local:2:I' para exibir todos os
tag's de entrada para este módulo.
O tag 'Local:2:I.Data’ são os bits de entrada da carta.

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8.1.2. CARTA DE SAÍDA DIGITAL


Configurando um módulo de saída 1756-OB16 que deverá ser instalado fisicamente no
slot 3 do backplane.
Clique com o botão da direita no backplane proposto no Backplane do I/O
Configuration, e a seguir em New Module para abrir a janela onde será selecionado o
tipo de módulo.
Dê um duplo-clique no módulo selecionado (1756-OB16D) dentro da opção digital.

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Uma vez selecionada a carta, as configurações deverão ser efetuadas, a seguir:

A F

A) Name – Campo para colocação do nome da carta. Não será permitida a entrada de nomes
que já estejam declarados. Os nomes deverão seguir o critério de limite de 40
caracteres sem símbolos ou sinais.
B) Description – Descrição do equipamento. Poderão ser digitados até 128 caracteres livres
com sinais e símbolos.
C) Comm Format – Campo para seleção do formato de comunicação:

Full Diagnostics - Input Data; esta opção torna a CPU, onde o módulo de I/O esta sendo
configurado, mestre do cartão para a escrita das configurações do módulo.

Listen Oníy - Full Diagnostics -Input Data; esta opção é selecionada quando o módulo já
possui uma CPU mestre. Os dados do módulo, na CPU que estamos configurando, serão
apenas de leitura, não permitindo a alteração de qualquer variável de configuração.

D) Revision – Campo que marca a revisão e atualização da carta.


E) Eletronic Keying – Nesse campo o utilizador deverá escolher uma entre três opções:
 Compatible Keying – Com essa seleção, uma carta será aceita na posição mesmo
que não seja totalmente igual a uma carta declarada. A compatibilidade descartará,
por exemplo, revisão e série.
 Disable Keying – Com essa seleção, a carta será aceita na posição com
incompatibilidade total, incluindo: revisão, número de bits e tipo de carta.
 Exact match – Com essa seleção, a carta a ser colocada tem ter exatamente a
mesma configuração de bits, revisão e todos os detalhes de configuração.

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CONFIGURAÇÃO DOS PONTOS DE SAÍDAS

A B

A) Output State During – Nessa caixa deverão ser selecioados os estados como cada saída
deverá permanecer quando o CLP for colocado em modo Program Mode ou Fault Mode.
São três estados possíveis: Off – o ponto de saída ficará em estado desligado. ON – O
ponto de saída ficará em estado ligado. Hold – O ponto de saída ficará no estado em que se
encontrava no momento do evento.
B) Enable Diagnostics for – Habilita os diagnósticos para detecção de alimentação (Output
Verify) da carga ou se a carga foi desconectada do ponto de saída (No Load).
C) Enable Diag. Latching – Quando marcado, um evento ocorrido no ponto selecionado, ficará
memorizado e somente perderá essa informação se sofrer um reset.
D) If communication Fail in Program Mode – Se a comunicação entre o modulo e o CLP for
perdida enquanto o CLP estiver em modo PROG, em que estado ficarão as saídas?: se
Leave outputs in program mode state for marcado, as saídas permanecerão nos estados
selecionados para esse modo. Se Change outputs to fault mode state, as saídas
permanecerão nos estados selecionados em fault mode.

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RESET STATUS EVENTOS

A) Eletronic Fuse - Área de reset eventos de fusível queimado no ponto de saída.


B) Reset Latched diagnostics – Área de reset de todos os diagnósticos.

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PULSO DE TESTE

A) Pulse - Área de reset eventos de fusível queimado no ponto de saída.


B) Result – Área de reset de todos os diagnósticos.

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9. PROGRAMAÇÃO
9.1. TABELA DE DADOS
A tabela de dados de um CLP Contrologix é dividida da seguinte forma:

9.1.1. TAGS
O tag é um elemento de uso dos CLPs contrologix. Também chamado de “etiqueta” ou
“identificador”, é a base para a organização de todo um programa.
Os tags sempre estarão associados a instruções ou equipamentos de aquisição de
dados (cartas de I/O e outros). Cada instrução ou equipamento terá a sua função.
Cada função terá uma estrutura específica para funcionamento. Portanto, cada tag terá
que se adaptar ao tipo de funcionamento no qual ele estará associado; exemplo:

Uma instrução de temporização terá as seguintes funções:

a) A contagem de tempo ACC.


b) Um valor pré definido para esse tempo PRE.
c) Um indicador de funcionamento EN.
d) Um indicador de contagem de tempo em andamento TT.
e) Um indicador de fim de contagem de tempo DN.

Portanto, o Data Type de um tag para um temporizador será TIMER. O data type
define a estrutura do tag que nesse caso terá a estrutura preparada para um
temporizador.

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Uma instrução de BIT terá a seguinte função:

a) Apenas definir um estado “0” ou um estado “1”.

Portanto, nesse caso o Data Type será BOOL (de lógica Booleana representando
apenas os estados “0” e “1”).

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Uma instrução de CONTAGEM terá a seguinte função:

f) A contagem ACC.
g) Um valor pré definido para essa contagem PRE.
h) Um indicador de funcionamento EN.
i) Um indicador de contagem em andamento TT.
j) Um indicador de fim de contagem DN.
k) Indicador de ultrapassagem de contagem (acima do PRE) OV.
l) Indicador de ultrapassagem de contagem para menos (abaixo de 0) nos casos de
CTD.

Portanto, nesse caso o Data Type será COUNTER. O data type define a estrutura do
tag que nesse caso terá a estrutura preparada para um CONTADOR.

Os tags estarão divididos em famílias, a seguir:

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9.1.2. TAGS DO SISTEMA


Todo CLP possui uma tabela de dados do sistema. Nessa tabela são montados
todos os dados de Status do CLP. Na grande maioria dos CLP’s a tabela de dados
do sistema tem tamanho e formato previamente definidos. No caso dos CLP’s
Contrologix essa tabela tem que ser dinâmica pois é possível criar eixos, instruções e
funções, as quais farão parte dessa tabela a partir do momento que sejam validadas.
Portanto, não seria possível montar uma tabela de dados de sistema, fixa.
Para isso, a visualização de informações ou modificações de dados somente poderá
ser efetuada de forma indireta através de instruções, a seguir:

INSTRUÇÕES GSV / SSV

Utilizamos essas instruções para obter valores e modificar valores de sistema.


Através da instrução GSV podemos obter valores de sistema e com a instrução SSV
podemos modificar valores de sistema, bastando para isso preencher os campos
existentes nas instruções.

Class Name – Nome da classe do objeto


Instance Name – Nome do objeto específico, quando a classe tem vários objetos
usamos esse campo para especificar um elemento, exemplo: Uma classe ROUTINE
em um programa que existe varias rotinas.
Attribute Name – O tipo de dado que se deseja manipular.
Dest – Tag em que se copia o valor do atributo (GSV).
Tag que contém o valor que será copiado para o atributo (SSV).

O tipo de dado do tag colocado no campo DEST deve corresponder ao tipo de


dado do atributo.

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Exemplo de Programação com GSV:

Valor a ser lido

GSV
Com a instrução GSV estaremos “pegando” o valor de LastScanTime (Último tempo
de varredura) da tarefa principal (MainTask) e colocando no tag
ULTIMO_TEMPO_SCAN.

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Exemplo de Programação com SSV:

Valor a ser
modificado

SSV
Com a instrução SSV estaremos modificando o valor de Watchdog (cão de guarda)
da tarefa principal (MainTask).

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9.1.3. TAGS DE I/O


Todos os tags de I/O serão criados na área de Controller tags. Esses tags terão
estruturas criadas de acordo com o tipo de carta de I/O utilizada.
A seguir, como exemplo será mostrado um grupo de tags criados para uma carta de
entrada 1756-IB16D:

Um tag I/O terá estruturas definidas conforme a especificação da carta ao qual ele
pertence ou de acordo com as configurações programadas no Comm Format.

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9.1.4. TAGS DE PROCESSO


Todos os tags de PROCESSO serão criados de acordo com as necessidades do
utilizador e também de acordo com cada instrução a qual estiver associado, como já
foi mostrado em parágrafos anteriores. Porém, a base de dados onde cada tag de
processo será criado ficará a critério de escolha do utilizador.
Algumas definições de bases do fabricante deverão ser seguidas:

9.1.4.1. Controller tags


Área de armazenagem de tags que poderão ser utilizados por:
 Programas externos.
 IHMs.
 Sistemas de supervisão.
 Rotinas de programas de qualquer tipo de tarefa.

9.1.4.2. Tags de programas


Área de armazenagem de tags que poderão ser utilizados pelas rotinas do
próprio programa:
Uma área de Tags de programa não pode ser acessada por rotinas de outros
programas.

9.1.5. TAGS ALIAS


Quando uma instrução criada em uma rotina de um determinado programa tem
necessidade de utilizar valores de tags criados em outros programas, utiliza-se um
recurso chamado de ALIAS. Este recurso interliga os tags de programas distintos por
intermédio de um tag que fica armazenado no Controller Tag. A figura a seguir
mostra um recurso de interligação de tags de dois programas:

No exemplo apresentado acima, o tag ligação no Controller tag, faz a “conexão”


entre o tag alarme_defeito_bit_0 e o tag teste_de_alarme. Nesse caso, o valor dos
três tags serão sempre iguais. Se, no PROGRAMA_00001 o tag
alarme_defeito_bit_0 tiver o seu valor alterado, os outros dois tags (ligação e
teste_de_alarme também terão seus valores modificados. Esse caso vale para
modificações do valor, caso ocorra em qualquer um dos tags.

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9.1.6. TAGS PRODUZIDO / CONSUMIDO


O conceito de tag PRODUTOR / CONSUMIDOR, possibilitou o desenvolvimento de
recursos voltados para troca de informações por redes. Este conceito é utilizado nas
redes CONTROLNET e DEVICENET, visando a organização e a chamada troca de
dados programadas.
O tag PRODUTOR é o tag no qual a informação é gerada, ou seja, através de
instruções e rotinas de programas e até mesmo outros recursos, o valor desse tag
será alterado.
Já o tag CONSUMIDOR, é o tag que irá buscar o valor no tag PRODUTOR.
O conceito PROTUDOR / CONSUMIDOR não é utilizado nas rotinas e / ou
programas internos de um CLP, mas sim, nas trocas de dados em redes. Esse
conceito é chave para uma rede CONTROLNET.

CLP 001

PRODUTOR
1450

CLP 002 CLP 003

CONSUMIDOR CONSUMIDOR

1450 1450

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9.1.6.1. CRIANDO UM TAG PRODUTOR


Um tag PRODUTOR sempre estará armazenado na área de Controller tag de
um CLP contrologix. Este fato se dá em função da necessidade de acesso de
dados por outros CLP’s e / ou equipamentos. A criação seguirá os seguintes
passos:

CRIAÇÃO
A

C
D

A) Name – Nome do tag a ser criado, lembrando sempre do critério de máximo de


40 caracteres sem símbolos.
B) Description – Descrição do tag a ser criado com no máximo 128 caracteres e de
uso liver de símbolos e sinais.
C) Type - O tipo do tag. Nesse caso deve ser selecionado Produced.
D) Alias – Não é válido para tag Produtor.
E) Data type – Um tag Produtor não aceitará todos os Data types.
F) Scope – Deverá ser selecionado o escopo principal que comporta o Controller
tag.
G) Style – Estilo numérico no qual o valor do tag será apresentado.

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CONFIGURAÇÃO
A B

A) Connection – Botão para abertura da caixa de configuração do tag.


B) Max consumers – O número máximo de consumidores define quantos
consumidores estarão consumindo o valor do tag Produtor.
C) Send Data State Change Event To Consumers – Deverá ser habilitado
quando houver a necessidade de envio de seu valor, quando modificado,
usando uma instrução IOT.
D) Allow Unicast Consumer Connection – Permite conexão Unicast com
consumidor. Unicast pode ser considerada uma conexão ponto a ponto.

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9.2. DETALHES DE PROGRAMAÇÃO


9.2.1. RAMIFICAÇÕES
As figuras a seguir mostram as ramificações possíveis num programa de contrologix:

9.2.2. COLOCAÇÃO DE INSTRUÇÕES DE SAÍDAS


A colocações de instruções de saídas são livres, diferentemente dos antigos CLP’s 5
e SLC:

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9.3. INSTRUÇÕES
9.3.1. INSTRUÇÕES DE MANIPULAÇÃO DE BIT’S
9.3.1.1. INSTRUÇÃO ONS
A instrução de um Pulso torna a linha verdadeira por uma varredura quando
ocorre uma transição de falso para verdadeiro nas condições que antecedem a
instrução.
O Mneumônico desta instrução é “ONS”.
A instrução ONS requer um tag do Data Type tipo BOOL.

9.3.1.2. INSTRUÇÃO AFI


A instrução AFI é uma instrução de entrada que torna a linha falsa quando
inserida no lado condicional da linha. Você pode usar a instrução AFI para,
temporariamente, desabilitar a linha quando estiver tirando defeitos ou
efetuando alguma análise de funcionamento. Esta instrução não tem endereço.

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9.3.2. INSTRUÇÕES DE MANIPULAÇÃO DE TEMPO


9.3.2.1. INSTRUÇÃO DE TEMPORIZAÇÃO NA AÇÃO
A instrução TON começa a contar tempo quando as condições da linha
tornam-se verdadeiras. Enquanto as condições da linha permanecerem
verdadeiras, o temporizador incrementará seu valor acumulado (ACC), dado
em mseg., até atingir o valor pré-selecionado (PRE).
Para cada ação de uma instrução de temporização, bits de controle indicarão
seu estado:

Bit de validação do temporizador (EN)  Acompanha o estado da linha. É


colocado a "1" quando as condições da linha tornam-se verdadeiras; e a "0"
quando as condições da linha tornam-se falsas.

Bit de temporização em curso (TT)  É colocado a "1" junto com o bit EN


desde que o valor acumulado seja inferior ao pré-selecionado. Volta a "0"
junto com o bit EN ou quando o bit DN é colocado a "1".

Bit de fim de temporização (DN)  É colocado a "1" quando o valor


acumulado for igual ao valor pré-selecionado. Volta a "0" junto com o bit EN.

A base de tempo é em milissegundos. Para se obter uma contagem de 3


segundos devemos inserir o valor 3000. Os valores pré-selecionado e
acumulado podem ser modificados diretamente na base de dados do tag.
Os valores pré-selecionado e acumulado podem variar entre 0 a
2147483647.
O Data Type é o TIMER.

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9.3.2.2. INSTRUÇÃO DE TEMPORIZAÇÃO NO REPOUSO


A instrução TOF começa a contar o intervalo de tempo quando as condições
da linha tornam-se falsas. Enquanto as condições da linha permanecerem
falsas o temporizador incrementará seu valor acumulado (ACC) até atingir o
valor pré-selecionado (PRE). O valor acumulado é colocado a zero quando as
condições da linha tornam-se verdadeiras, tenha o temporizador atingido o
valor pré-selecionado ou não.
Para cada ação de uma instrução de temporização, bits de controle indicarão
seu estado:

Bit de validação do temporizador (EN)  Acompanha o estado da linha. É


colocado a "1" quando as condições da linha tornam-se verdadeiras; e a "0"
quando as condições da linha tornam-se falsas.

Bit de temporização em curso (TT)  É colocado a "1" quando o bit EN está


em estado “0” desde que o valor acumulado seja inferior ao pré-selecionado.
Volta a "0" quando o bit EN é colocado a "1".

Bit de fim de temporização (DN)  É colocado a "1" quando o valor


acumulado for igual ao valor pré-selecionado. Volta a "0" quando o bit EN é
colocado a “1”.

A base de tempo é em milissegundos. Para se obter uma contagem de 3


segundos devemos inserir o valor 3000. Os valores pré-selecionado e
acumulado podem ser modificados diretamente na base de dados do tag.
Os valores pré-selecionado e acumulado podem variar entre 0 a 2147483647.

O Data Type é o TIMER.

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9.3.2.3. INSTRUÇÃO DE TEMPORIZAÇÃO RETENTIVA


A instrução RTO começa a contar o intervalo de tempo quando as condições
da linha tornam-se verdadeiras. Enquanto as condições da linha
permanecerem verdadeiras o temporizador incrementará seu valor
acumulado (ACC) até atingir o valor pré-selecionado (PRE).
Mantém o valor acumulado em qualquer das seguintes situações:

 Quando as condições da linha tornarem-se falsas.


 Quando o modo de operação do processador é mudado para teste ou
programação.
 Num caso de falta de energia no processador deste que a bateria de
salvaguarda da memória RAM esteja em boas condições.
Quando o processador retorna ao modo normal de funcionamento e as
condições da linha tornam-se verdadeiras, a temporização continua a partir
do valor acumulado retido. Para a retenção do seu valor acumulado, os
temporizadores retentivos medem o período acumulado durante o tempo e
que as condições da linha permaneceram verdadeiras.
O valor acumulado deve ser colocado a zero pela instrução RES com o
mesmo endereço do temporizador. Esta instrução zera o valor acumulado e
todos os bits de estado desde que as condições de linha da RTO sejam
falsas.
Para cada ação de uma instrução de temporização, bits de controle indicarão
seu estado:

Bit de validação do temporizador (EN)  Acompanha o estado da linha. É


colocado a "1" quando as condições da linha são verdadeiras; é colocado a
"0" quando as condições da linha tornam-se falsas.

Bit de temporização em curso (TT)  É colocado a "1" junto com o bit EN


desde que o valor acumulado seja inferior ao pré-selecionado. Volta a "0"
junto com o bit EN ou quando o bit DN é colocado a "1".

Bit de fim de temporização (DN)  É colocado a "1" quando o valor


acumulado for igual ao valor pré-selecionado, mas não volta a "0" junto com o
bit EN se este ocorrer antes.

A base de tempo é em milissegundos. Para se obter uma contagem de 3


segundos devemos inserir o valor 3000. Os valores pré-selecionado e
acumulado podem ser modificados diretamente na base de dados do tag.
Os valores pré-selecionado e acumulado podem variar entre 0 a
2147483647.

O Data Type é o TIMER

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9.3.2.4. EXERCÍCIO 01 PARA TEMPORIZAÇÃO TIPO (TON)


Fazer o Ladder correspondente ao controle de partida Estrela-Triângulo
apresentado abaixo. Acionando o Botão B1, os contatores KM1 (principal) e
KM3 (estrela) serão atuados.
Após 10 segundos, o contator KM3 é desatuado e o contator KM2 (triângulo)
é acionado.
O motor permanecerá em funcionamento no modo triângulo até que o botão
B2 seja acionado.

Elemento Descrição Endereço


B1 Partida (NA)
B2 Desliga Motor (NF)
KM1 Contatora Principal
KM2 Contatora Partida Triangulo
KM3 Contatora Partida Estrela

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9.3.2.5. EXERCÍCIO 02 PARA TEMPORIZAÇÃO TIPO (TOF)


Fazer o Ladder correspondente ao controle de proteção de deslocamento de
pneu sobre esteira.
A função de temporização TOF deverá ser utilizada para sinalizar o fim total
de funcionamento da esteira considerando um tempo de 2” de inércia.
O motor deve ser acionado por partida estrela / triângulo.
O botão B1 ao ser acionado, liga o motor e o botão B2 desliga o motor.
Se o pneu chegar na fotocélula F1 for acionada pelo pneu, o motor será
desligado.
Após o desligamento do motor, seja pelo botão B2 ou pela fotocélula F1,
uma temporização irá informar que a esteira se encontra em repouso,
acionando a lâmpada L1.

F1

B1

B2
M1
L1

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9.3.2.6. EXERCÍCIO 03 PARA TEMPORIZAÇÃO TIPO (RTO)


Fazer o Ladder correspondente ao controle de proteção contra a queda do
pneu de sobre a esteira caso ocorra uma falha no acionamento de F1. O
funcionamento da esteira é idêntico ao do exercício anterior. No entanto,
estaremos colocando uma proteção de deslocamento e para isso estaremos
acrescentando uma fotocélula F2 no início da esteira a qual define a posição
inicial do pneu.

F2 F1

B1

B2
M1
L1

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9.3.3. INSTRUÇÕES DE MANIPULAÇÃO DE CONTAGEM


9.3.3.1. INSTRUÇÃO DE CONTAGEM CRESCENTE (CTU)
Uma instrução de contagem manipula os dados do Data Type COUNTER,
onde cada tag do tipo COUNTER possui 2 duplos inteiros e 5 bits.

Cada elemento contador tem seus bits de estado, um duplo inteiro para o
valor pré-selecionado da contagem e um duplo inteiro para armazenar o valor
acumulado.

Bit CU  Validação do contador crescente.


Bit CD  Validação do contador decrescente.
Bit DN  Valor pré-selecionado atingido.
Bit OV  Valor máximo excedido.
Bit UN  Valor mínimo excedido.

Valor pré-selecionado (PRE)  Representa o número total de eventos a


atingir.
Valor acumulado (ACC)  Representa o número de eventos medido
por uma instrução de contagem.

Os valores acumulado e pré-selecionado de um elemento contador pode ser


um número de -2147483648 a +2147483647.

O contador crescente conta as transições da linha de falsa para verdadeira.


Quando as condições da linha de uma instrução CTU passam de falsa para
verdadeira, o valor acumulado é incrementado de uma unidade. Quando esta
operação é sucessiva, de forma que o valor acumulado torne-se igual ao pré-
selecionado, o bit DN é colocado a "1" e permanece quando é ultrapassado o
valor pré-selecionado.

O zeramento de uma instrução de contagem é efetuado utilizando a instrução


RES.

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9.3.3.2. INSTRUÇÃO DE CONTAGEM DECRESCENTE (CTD)


A instrução CTD conta igualmente as transições da linha de falsa para
verdadeira. O valor acumulado do contador é decrementado de uma unidade
a cada transição. Quando esta operação é sucessiva de forma que o valor
acumulado torne-se menor que o pré-selecionado, o bit DN é colocado a
zero.

O bit de validação do contador decrescente (CD) acompanha o estado da


linha. É colocado a "1" quando as condições da linha tornam-na verdadeira. É
colocado a "0" quando as condições da linha tornam-na falsa ou quando a
instrução RES apropriada é validada. Este bit é quem comanda o decremento
do valor acumulado do contador no momento de sua transição de "0" para "1".
Quando uma instrução CTD atinge o valor (-2147483648-1), uma condição
de capacidade máxima negativa atingida ocorre. Isto é indicado pelo bit de
valor mínimo excedido (UN). É possível recolocar o bit UN a zero validando
uma instrução RES com o mesmo endereço da CTD. É igualmente possível
resetar esse bit incrementando a contagem com uma instrução CTU até que o
valor seja maior ou igual a (-2147483648). Quando o bit é colocado a "1", o
valor acumulado assume o valor (2147483647) e continua a descontar a partir
daí.

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As instruções CTU e CTD são retentivas. O valor acumulado é mantido


mesmo que a instrução CTU ou CTD torne-se falsa ou mesmo que falte
energia elétrica no processador. Em outras palavras, o estado ativo ou não
dos bits DN, OV e UN são mantidos. Estes bits de estado e o valor
acumulado são zerados quando a instrução RES é validada.

Para criar um contador crescente e decrescente, basta usar uma CTU e uma
CTD com o mesmo endereço, sendo que cada instrução deve ser habilitada
por transições independentes nas suas respectivas linhas.

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9.3.3.3. EXERCÍCIO 01 CONTADOR (CTU) LIMITADOR DE PARTIDAS


Fazer o Ladder correspondente ao controle de partida Estrela-Triângulo
apresentada abaixo. Acionando o botão B1, os contatores KM1 (principal) e
KM3 (estrela) são atuados. Após 5 segundos, o contator KM3 é desatuado e
o contator KM2 (triângulo) é acionado.
O motor permanecerá em funcionamento no modo triângulo até que o botão
B2 seja acionado.
Apenas 5 partidas completas, serão permitidas. Após as cinco partidas, o
botão B3, reset, deverá ser acionado visando permitir outras cinco partidas do
motor.

Elemento Descrição Endereço


B1 Partida (NA)
B2 Desliga Máquina (NF)
B3 Reset (NA)
KM1 Contatora Principal
KM2 Contatora Partida Triangulo
KM3 Contatora Partida Estrela

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9.3.3.4. EXERCÍCIO 02 CONTADOR (CTU) E DESCONTADOR (CTD)


ESTACIONAMENTO
Fazer o Ladder correspondente de um estacionamento com capacidade para
10 carros.
Os sensores S1, S2, S3 e S4 são sensores magnéticos que detectam a
presença de carro antes e depois das cancelas.
Cada cancela é acionada por uma eletroválvula (EV1 para a entrada e EV2
para a saída).
Quando a eletroválvula EV1 é acionada, a cancela abre e quando é
desatuada a cancela fecha.
Cada cancela possui um fim de curso para indicação de posição (FC1 para
cancela de entrada, FC2 para cancela de saída).
Ao chegar em frente a cancela, o motorista solicita a abertura desta
apertando um botão de Pedido de Entrada (B1-Cancela de Entrada) ou
pedido de Saída (B2-Cancela de Saída).
No caso da entrada, a cancela só irá abrir caso haja vaga no
estacionamento.
Se o mesmo estiver cheio, uma lâmpada de sinalização indicará este fato ao
motorista.
Após o carro ter entrado “totalmente” no estacionamento, a cancela deverá
fechar e um carro a mais deverá ser computado. O mesmo princípio deve ser
adotado na saída, quando um carro a menos será computado.

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Elemento Descrição Endereço


B1 Pedido de entrada no estacionamento (NA)
B2 Pedido de saída do estacionamento (NA)
Detector presença de carro antes da cancela de entrada
S1
(NA)
Detector presença de carro depois da cancela de entrada
S2
(NA)
Detector presença de carro antes da cancela de saída
S3
(NA)
Detector presença de carro depois da cancela de saída
S4
(NA)
FC1 Detector presença de cancela da entrada baixa (NA)
FC2 Detector presença de cancela da saída alta (NA)
EV1 Eletroválvula subida cancela entrada (retorno por mola)
EV2 Eletroválvula subida cancela saída (retorno por mola)

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9.3.4. INSTRUÇÕES DE MANIPULAÇÃO DE TAGS


9.3.4.1. TIPOS DE TAGS
O TAG é o padrão de armazenamento e manipulação de um Bit ou de um
conjunto de Bits, podendo ser um tag para apenas manipulação de números
ou um tag para estruturação de Data Type para instruções e funções
específicas.

9.3.4.1.1. TAGS PADRÕES

TAG BOOL
O tag Bool foi criado para funções de manipulação apenas de dois
estados: “0” ou “1”

TAG SINT
Tag criado para manipulação de números com valores que não
ultrapassem o valor 255. Esses tags montados com 8 bits.

TAG INT
Tag criado para manipulação de números com valores que entre
-32768 e 32767. Esses tags são montados com 16 bits.

TAG DINT
Tag criado para manipulação de números com valores entre
-2147483648 e 2147483647. Esses tags são montados com 32 bits.

TAG REAL
Tag criado para manipulação de números com valores entre
-9.99999968e+037 e 9.99999968e+037. Esses tags são montados com
64 bits e possibilita o uso de ponto flutuante para números irracionais.

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9.3.4.1.2. TAGS DE FUNÇÕES


Um tag de função será criado para controle de instruções ou funções do
CLP. Todas as instruções que não sejam para manipulação Booleana,
utilizarão tags de controle, por exemplo. Esses tags de controle estarão
vinculados a um Data Type, por exemplo:

No exemplo mostrado acima, um tag de controle é apresentado. Nesse caso, ele


assume a estrutura utilizada para a instrução FAL. Para outras instruções o tag
assumirá a estrutura conforme a necessidade da instrução.

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9.3.4.2. INSTRUÇÃO DE ZERAMENTO


Zera todos os bits do endereço especificado no parâmetro destino, ou seja, o
processador transfere o valor zero para o endereço de destino em todos os
bits.

Quando a linha da instrução se tornar verdadeira todos os bits do Tag


“MEMORIA” serão colocados a “0”.

9.3.4.3. INSTRUÇÃO DE MOVIMENTAÇÃO


Movimenta todos os bits do endereço Source para os bits do endereço Dest.

Quando a linha da instrução se tornar verdadeira todos os estados dos bits


do tag0002 serão igualados ao do tag0001. Apesar de ser uma
movimentação bit a bit, a intenção para o uso é a movimentação do valor do
tag.

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9.3.4.4. INSTRUÇÃO DE MOVIMENTAÇÃO COM MÁSCARA


Movimenta todos os bits do endereço Source para os bits do endereço Dest,
levando em consideração uma máscara, ou seja, os bits que serão
transferidos do source para o destino deverão ter os bits da máscara em
estado “1”.

Quando a linha da instrução se tornar verdadeira todos os estados dos bits


do tag DESTINO_001 serão igualados ao do tag FONTE. Essa igualdade
somente ocorrerá nas posições do bit em que os bits da máscara estejam em
estado “1”.

FONTE 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
MÁSCARA 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
DESTINO_001 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

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9.3.5. INSTRUÇÕES DE COMPARAÇÃO


Estas instruções permitem comparar valores efetuando as seguintes operações:
 Igualdade  Maior ou igual
 Diferença  Menor que
 Maior que  Menor ou igual

Os parâmetros de entrada nas instruções de comparação são as constantes de


programa ou os endereços lógicos diretos dos valores que se deseja comparar.
É possível comparar valores de tipo de dados diferentes, tais como inteiros e
racionais. O arquivo de números racionais será visto mais adiante.

9.3.5.1. IGUALDADE
Quando os valores da Source A e da Source B se tornarem iguais, a
instrução torna a linha logicamente verdadeira.
Quando os valores são diferentes, a instrução torna a linha logicamente
falsa.

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9.3.5.2. DIFERENÇA
Quando os valores da Source A e da Source B se tornarem diferentes, a
instrução torna a linha logicamente verdadeira.
Quando os valores são iguais, a instrução torna a linha logicamente falsa.

9.3.5.3. MAIOR QUE


Quando o valor da Source A for maior que o valor da Source B, a instrução
torna a linha logicamente verdadeira.
Quando o valor da Source A for igual ou menor que o valor da Source B, a
instrução torna a linha logicamente falsa.

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9.3.5.4. MENOR QUE


Quando o valor da Source A for menor que o valor da Source B, a instrução
torna a linha logicamente verdadeira.
Quando o valor da Source A for igual ou maior que o valor da Source B, a
instrução torna a linha logicamente falsa.

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9.3.5.5. MAIOR OU IGUAL QUE


Quando o valor da Source A for maior ou igual ao valor da Source B, a
instrução torna a linha logicamente verdadeira.
Quando o valor da Source A for menor que o valor da Source B, a instrução
torna a linha logicamente falsa.

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9.3.5.6. MENOR OU IGUAL QUE


Quando o valor da Source A for menor ou igual ao valor da Source B, a
instrução torna a linha logicamente verdadeira.
Quando o valor da Source A for maior que o valor da Source B, a instrução
torna a linha logicamente falsa.

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9.3.5.7. INSTRUÇÃO CMP (COMPARAÇÃO E ARITIMÉTICA)


A instrução CMP reúne funções de comparação com funções de cálculos
aritiméticos.
É uma instrução de tempo de processamento maior do que uma função de
uso comum de comparação pois reúne duas funções e opera com cálculos
complexos já efetuando a comparação entre os resultados.
As seguintes operações podem ser efetuadas:

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9.3.5.8. EXERCÍCIO 01 COMPARAÇÕES (SEQUENCIAL 01)


Fazer o Ladder correspondente de um acionamento e dasacionamento
seqüencial de 8 lâmpadas, onde ao apertar o botão liga a lâmpada L1 ira
acender e permaner acesa por 2s, depois L1 se apaga e acenderá L2 por 2s,
depois L2 se apaga, e assim por diante. L3, L4, L5, L6, L7 e L8 terão o
mesmo comportamento. Depois de apagar a lâmpada L8, o ciclo deverá se
repetir.
O seqüencial de lâmpadas só deverá parar quando for apertado o botão
desliga.

L1

L2

L3

L4

L5

L6

L7

L8

Elemento Descrição Endereço


B1 Botão liga pulsador (NA)
B2 Botão desliga pulsador (NF)
L1 Lâmpada 1
L2 Lâmpada 2
L3 Lâmpada 3
L4 Lâmpada 4
L5 Lâmpada 5
L6 Lâmpada 6
L7 Lâmpada 7
L8 Lâmpada 8

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9.3.5.9. EXERCÍCIO 02 COMPARAÇÕES (SEQUENCIAL 02)


Fazer o Ladder correspondente para um acionamento e dasacionamento
seqüencial de 8 lâmpadas, onde ao ser acionado o botão liga, a lâmpada L1
ira acender. Após 1s a lâmpada L2 irá se acender, e assim sucessivamente
até a lâmpada L8.
Após 1s de lâmpada L8 acesa, a mesma irá se apagar. 1s depois de apagar
L8, a lâmpada L7 irá se apagar e assim sucessivamente até que todas as
lâmpadas se apaguem e o ciclo se repita até que o botão desliga seja atuado.

L1

L2

L3

L4

L5

L6

L7

L8

Elemento Descrição Endereço


B1 Botão liga pulsador (NA)
B2 Botão desliga pulsador (NF)
L1 Lâmpada 1
L2 Lâmpada 2
L3 Lâmpada 3
L4 Lâmpada 4
L5 Lâmpada 5
L6 Lâmpada 6
L7 Lâmpada 7
L8 Lâmpada 8

.
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9.3.5.10. INSTRUÇÃO DE COMPARAÇÃO (LIM) LIMITES


A instrução LIM é uma instrução de entrada que testa valores dentro ou fora
de uma faixa especificada. A instrução é falsa até que o valor de teste esteja
dentro dos limites, quando então a instrução torna a linha verdadeira.
Quando a instrução detecta o valor teste fora dos limites, torna a linha falsa.
A instrução LIM pode ser utilizada para testar se um valor de entrada
analógica está dentro de um limite especificado.
Para programar a instrução LIM, você deve entrar com os seguintes
parâmetros da instrução:
Low lim (limite inferior) É uma constante de programa ou um endereço de
dado que define o valor mais baixo de uma faixa especificada. O endereço
pode ser um número inteiro ou racional.
Test (endereço de teste) É o endereço que contém o valor inteiro ou
racional que você examina para ver se o valor está dentro ou fora de um
faixa especificada.
High lim (limite superior) É uma constante de programa ou um endereço
de dado que define o valor mais alto de uma faixa especificada. O endereço
pode ser um número inteiro ou racional.

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9.3.5.11. INSTRUÇÃO DE COMPARAÇÃO COM MÁSCARA (MEQ)


Esta instrução de entrada compara os dados situados em um endereço
fonte com os dados de um endereço de referência e permite o
mascaramento de uma parte dos dados por uma palavra separada.
Se o dado no endereço fonte (Source) iguala-se ao dado do endereço de
referência (compare) bit a bit (a menos dos bits mascarados), a instrução
torna-se verdadeira. Torna-se falsa assim que é detectado diferença entre
as duas palavras comparadas.
Para programar a instrução MEQ, você deve entrar com os seguintes
parâmetros da instrução:
Source (fonte) É uma constante ou um endereço de dado cuja a
comparação é desejada.
Mask (máscara) Especifica quais bits das palavras fonte e referência
devem ser comparados. A instrução compara os bits das duas palavras
cujos os bits de mesmo número da máscara estão a "1". Os bits da máscara
a "0", impedem a comparação dos bits correspondente das palavras fonte e
referência.
Se você quiser que o programa a relés mude o valor da máscara, armazena-
a em um endereço de dados. Caso contrário, entre um valor hexadecimal
para o valor da máscara como constante.

FONTE 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
MÁSCARA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1
COMPARADOR_1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

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9.3.6. INSTRUÇÕES ARITIMÉTICA


Estas instruções permitem efetuar operações aritméticas dos dados dos parâmetros
fontes e o resultado da operação é transferido para o endereço no parâmetro destino.
As instruções são:

 SOMA (ADD)
 SUBTRAÇÃO (SUB)
 DIVISÃO (DIV)
 MULTIPLICAÇÃO (MUL)

9.3.6.1. INSTRUÇÃO DE SOMA (ADD)


O valor do parâmetro Source A é somado ao valor do parâmetro Source B e
o resultado é memorizado no endereço especificado no parâmetro destino
Dest..

9.3.6.2. INSTRUÇÃO DE SUBTRAÇÃO (SUB)


O valor do parâmetro Source A é subtraído pelo valor do parâmetro Source
B e o resultado é memorizado no endereço especificado no parâmetro
destino Dest..

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9.3.6.3. INSTRUÇÃO DE MULTIPLICAÇÃO (MUL)


O valor do parâmetro Source A é multiplicado pelo valor do parâmetro
Source B e o resultado é memorizado no endereço especificado no
parâmetro destino Dest..

9.3.6.4. INSTRUÇÃO DE DIVISÃO (DIV)


O valor do parâmetro Source A é dividido pelo valor do parâmetro Source B
e o resultado é memorizado no endereço especificado no parâmetro destino
Dest..

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9.3.7. INSTRUÇÕES LÓGICAS


Estas instruções permitem efetuar as operações lógicas dos dados dos parâmetros
fontes, operando todos bits da palavra. O resultado da operação é transferido para o
endereço no parâmetro destino.

9.3.7.1. INSTRUÇÃO DE LÓGICA E (AND)


O valor do parâmetro Source A é submetido à operação lógica "AND", bit a
bit, com o parâmetro Source B e o resultado é memorizado no endereço
especificado no parâmetro destino.

FONTE 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1
AND 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1
RESULTADO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

9.3.7.2. INSTRUÇÃO DE LÓGICA OU (OR)


O valor do parâmetro Source A é submetido à operação lógica "OR", bit a bit,
com o parâmetro Source B e o resultado é memorizado no endereço
especificado no parâmetro destino Dest.

FONTE 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1
OR 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0
RESULTADO 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 0 1

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9.3.7.3. INSTRUÇÃO DE LÓGICA OU EXCLUSIVO (XOR)


O valor do parâmetro Source A é submetido à operação lógica "XOR", bit a
bit, com o parâmetro Source B e o resultado é memorizado no endereço
especificado no parâmetro destino Dest.

FONTE 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1
XOR 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0
RESULTADO 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 1

9.3.7.4. INSTRUÇÃO DE LÓGICA NÃO (NOT)


O valor do parâmetro Source A é submetido à operação lógica "NOT", bit a
bit e o resultado é memorizado no endereço especificado no parâmetro
destino Dest.

FONTE 0 1 0 0 0 0 0 1
NOT 0 0 1 1 1 1 1 0

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9.3.8. INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES


As instruções complementares são instruções que podem ser utilizadas visando
resumir o uso de várias instruções.

9.3.8.1. INSTRUÇÃO COMPUTE (CPT)


A instrução Compute CPT abrange todas as funções lógicas e aritiméticas
das instruções de uso comum. Pode calcular fórmulas complexas.

9.3.8.2. INSTRUÇÃO RAIZ QUADRADA (SQR)


A instrução Raiz Quadrada SQR, como o nome já diz, tira a raiz quadrada
de .

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9.3.8.3. INSTRUÇÃO DE SALTO DE LINHAS DE PROGRAMA


Quando as condições da linha onde esta a instrução JMP são verdadeiras, o
processador efetua um salto até a instrução LBL de mesmo endereço e
retorna a varredura do programa a partir deste Label. O Label pode estar
depois ou antes da instrução JMP.

Observação: Cuidado para não saltar para uma instrução LBL que esteja
antes da instrução JMP um número excessivo de vezes. O temporizador "cão
de guarda" pode chegar ao fim do tempo antes do processador varrer todo o
programa, o que provocará um erro de tempo de varredura do programa.

A instrução JMP recebe um número decimal de 0 a 255. Mais de uma


instrução JMP pode saltar para um mesmo LBL.

A instrução LBL é o destino da instrução JMP com o mesmo endereço.


A instrução LBL deve ser colocada no início da linha para onde se deseja
que o processador salte.

Quando a linha que contém a instrução JMP torna-se verdadeira, o


processador salta sobre sucessivas linhas até alcançar a linha que contém a
instrução LBL com o mesmo endereço. O processador retoma a execução a
partir da linha que contém o LBL.

O temporizador (TON) não será atualizado enquanto o JMP for verdadeiro.

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9.3.8.4. INSTRUÇÃO DE SALTO DE LINHAS DE PROGRAMA


A instrução MCR é utilizada aos pares para controlar zonas de programa. A
primeira instrução fica no início da zona de programa e é condicionada às
instruções de entrada que irão determinar o estado da linha. A segunda
instrução fica no fim da zona de programa e é incondicional.
Quando a primeira instrução MCR é falsa, as saídas não retentivas dentro da
zona são resetadas.
Quando a primeira instrução MCR é verdadeira, o comportamento das
instruções de saída é regido pela lógica da linha como se a zona não
existisse.

Zonas de MCR permitem que você habilite ou desabilite segmentos do se u


programa.
Quando você programar instruções MCR, saiba que:
Você deve terminar a zona com uma instrução MCR incondicional.
Se uma zona de MCR continuar até o fim do programa, você não precisa
programar uma instrução MCR no fim da zona.
Você não pode colocar zonas de MCR dentro de outra ou sobrepô-las.
Não salte para dentro da zona de MCR. Se a zona estiver falsa, o salto
habilitará a zona a partir do ponto para onde ocorreu o salto.

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9.3.9. BITS DE STATUS


Ao contrário dos controladores das famílias PLC 5 e SLC 500 os controladores da
família ControlLogix não possuem arquivos de Status, as informações de stauts do
controlador e de outros dispositivos são tratadas como objetos e são manipuladas
através das instruções GSV (Get System Value) SSV (Set System Value). Porém
existe um grupo de valores de sistemas que são manipulados com instruções do tipo
booleanas, veremos esses valores e seus mnemônicos na tabela abaixo:

Mnemônico Descrição
S:FS Bit de primeira varredura
S:N Esse bit é setado quando o resultado de uma operação
lógica ou aritmética é negativo

S:Z Esse bit é setado quando o resultado de uma operação


lógica ou aritmética é igual a zero
S:V Esse bit é setado quando o resultado de uma operação
lógica ou aritmética gera um overflow , ou seja, o valor
esta acima do range permitido pele tipo de dado
Esse bit setado quando o resultado de uma operação
S:C lógica ou aritmética gera um carry ou estouro
S:MINOR Esse bit é setado quando surge um defeito menor

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9.3.10. CLASSES E INSTÂNCIAS


Quando falamos em Objetos precisamos definir alguns conceitos: Todo objeto
tem a sua classe; Os objetos podem ter ou não uma instancia; Todo objeto tem
um atributo. Os atributos são as informações que desejamos manipular e as
classes definem qual elemento irá fornecer as informações.

Conceito Definição
Um grupo de elementos do mesmo tipo.
Classe

Instância Um elemento específico dentro de uma classe, quando


existe mais de um elemento na classe.

Atributo Uma das características do elemento, o dado que


manipularemos

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