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PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARAPARI

ESTADO DO ESPIRITO SANTO

PROJETO DE LEI
COMPLEMENTAR Nº ../2015

ESTABELECE NORMAS E AUTORIZA


O MUNICÍPIO A CONCEDER O
DIREITO REAL DE USO RESOLÚVEL
DE ÁREAS PÚBLICAS DE
LOTEAMENTOS COM PERÍMETROS
FECHADOS PROVISORIAMENTE E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO MUNICIPAL DE GUARAPARI, Estado do Espírito Santo, no uso de suas


atribuições legais conferidas no Art. 88 do inciso XXII da Lei Orgânica do Município de
Guarapari - LOM, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte
lei:

DOS PRINCÍPIOS, OBJETIVOS E DIRETRIZES GERAIS

SEÇÃO I

DOS PRINCÍPIOS GERAIS

Art. 1º. Estabelece normas para implantação e regularização de loteamentos com


perímetro fechado provisoriamente e acesso controlado, no âmbito do Município, de uso
resolúvel de áreas públicas do loteamento previsto no art. 7º, da Lei Federal nº 11.481,
de 31 de maio de 2007, desde que atendidas às disposições legais vigentes, bem como
as estabelecidas nesta lei.

Art. 2º. O direito de uso de áreas públicas do loteamento será dado por instrumento de
concessão de uso de bens públicos onde serão estabelecidos os encargos da
concessionária relativos à destinação, ao uso, à ocupação, à conservação, e à
manutenção dos bens públicos objetos da concessão.

Art. 3º. As áreas públicas e particulares de que trata a concessão correspondem às


vias de circulação local, parques, praças, áreas verdes, espaços livres e áreas
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reservadas para equipamento urbano e comunitário, conforme Lei Complementar que


institui o Plano Diretor do Município de Guarapari (PDM).

Parágrafo Único. As áreas reservadas a equipamentos comunitários correspondentes


até 5% (cinco por cento) e diminuídos dos 35% (trinta e cinco por cento) da área total
parcelável previsto em lei, deverão ficar fora do loteamento fechado provisoriamente em
área contígua dentro da mesma gleba original:

I. Poderá ser feita a substituição do percentual de que trata o parágrafo anterior


para outro terreno, que por ventura os loteadores venham a possuir no município
de Guarapari;

II. Poderá ser feita a substituição desse percentual pela construção de


equipamentos comunitários ou obras de infraestrutura, conforme projeto e
diretrizes definidos na Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento
Rural e Urbano;

III. Poderá ser feita a substituição desse percentual pela construção de


equipamentos em Parques Municipais nas Zonas de Proteção Ambiental (ZPA);

IV. A substituição de áreas de que tratam as alíneas anteriores, deverá ser de forma
a equilibrar os valores monetários das terras em questão e das construções e
serviços para se permitir uma troca justa;

V. Os preços dos imóveis de que trata a alínea anterior terão como base os valores
venais atualizados fornecidos pelo Cadastro Imobiliário Municipal competente,
com as benfeitorias nele porventura existentes.

Art. 4º. Os loteamentos já existentes que tenham sido implantados total ou parcialmente
ou modificados em conformidade com a Lei Federal 6.766/79 poderão requerer seu
fechamento e concessão de direito real de uso resolúvel de áreas públicas, desde que
cumpridas as diretrizes e requisitos estabelecidos nesta Lei.

Parágrafo Único. Haja a anuência de 50% (cinquenta por cento) mais 01 (um) dos
proprietários dos lotes inseridos na porção objeto do fechamento.

Art. 5º. O fechamento do loteamento deverá adequar-se e integrar-se ao Sistema Viário


existente ou projetado, não interrompendo a continuidade viária pública, principalmente
no que se refere às vias estruturadoras, articuladoras e coletoras de interligação entre
bairros ou zonas do Município.

Art. 6 º. Para a concessão de direito real de uso resolúvel, a que se refere o art. 1º, a
pessoa física ou jurídica responsável pelo loteamento deverá instituir uma associação
sob forma de pessoa jurídica, sem fins lucrativos, composta pelos proprietários e ou
adquirentes de lotes, que depois de constituída, assumirá os direitos e obrigações
decorrentes da concessão.
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§ 1º - Junto com o pedido de aprovação do loteamento, o interessado deverá apresentar


à Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Rural e Urbano, o pedido
de fechamento do mesmo e de concessão de direito de uso resolúvel de áreas públicas
do loteamento, o qual será acompanhado pelos seguintes documentos:

I. Minuta do estatuto da futura associação, que deverá ser constituída pelos


proprietários e ou adquirentes de lotes;

II. Identificação dos bens públicos e equipamentos comunitários a que se pede


concessão de uso.

§ 2º - Nos loteamentos que se enquadrem no art. 4º, além dos procedimentos anteriores
descritos, o interessado deverá apresentar cópia do decreto de aprovação do
loteamento, expedido pelo setor municipal competente.

Art. 7º. Fica o Poder Executivo autorizado a aprovar o fechamento do loteamento,


concedendo uma concessão de uso de bens públicos e permitir o uso deste para tal fim.

§ 1º - A Concessão de Direito Real de Uso Resolúvel de Bens Públicos, deverá ser


levada à registro junto à matricula do loteamento e, caso não haja uma associação,
regularmente constituída, será outorgada ao loteador, obrigando-se ele a formalizar a
associação à qual se obriga a transferir os direitos e deveres, até a conclusão do
loteamento.

Art. 8º. A Concessão de Direito Real de Uso Resolúvel de Bens Públicos terá validade
por 25 (vinte e cinco) anos, podendo ser prorrogado pelo mesmo período, e
condicionado ao estabelecido no art. 9º.

Art. .9° A Concessão do Direito Real Uso deverá ser levada a registro junto a matrícula
do loteamento e será outorgada ao loteador pelo prazo de 02 (dois) anos e
posteriormente a sociedade civil devidamente legalizada e constituída pelos
proprietários dos lotes do loteamento fechado provisoriamente;

§ 1° - Caberá ao interessado as despesas oriundas da concessão, inclusive aquelas


relativas à lavratura e ao registro do competente instrumento.

§ 2° - O interessado se obrigará a executar todas as obras de praças de lazer,


esportes, paisagismo e outros equipamentos comunitários próprios para a auto-
suficiência da comunidade.

§ 3° - O interessado se obrigará a executar todas as obras de infra-estrutura e


equipamentos urbanos definidos nessa Lei, conforme o Termo de Compromisso e
cronograma aprovado pela municipalidade.

§ 4° - A Concessão do Direito Real de Uso pela Prefeitura Municipal das vias, áreas
verdes, espaços livres e equipamentos urbanos e comunitários gera aos proprietários
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dos lotes a obrigação de mantê-los e conservá-los, além de outras obrigações


decorrentes do uso em comum, devendo neste Instrumento de Concessão estar
delimitado precisamente os direitos e deveres da entidade associativa, que se
responsabilizará pela manutenção das coisas públicas no loteamento fechado
provisoriamente.

Art. 10. A concessão de Direito Real de Uso Resolúvel de Bens Públicos no loteamento
fechado, prevalecerá até que o crescimento da cidade ou expansão urbana exija
necessidade de articulação com o loteamento circundado, de modo que com essa
condição não interrompam as vias de circulações públicas ou corredores de trânsito e
tráfego, de se comunicarem com o processo de desenvolvimento urbano.

§ 1º - A condição de interrupção das principais vias de circulações públicas ou


corredores de trânsito e tráfego, de modo a criarem obstáculos ao processo de
desenvolvimento urbano, deverá ser comprovado através de estudos técnicos
urbanísticos específicos;

§ 2º - Os mencionados estudos somente produzirão efeitos sobre este Art. se


devidamente aprovado pelo Conselho Municipal do Plano Diretor de Guarapari
(CMPDG).

Art. 11 A concessão ou permissão de uso de que trata o art. 1º, não poderá impedir a
continuidade da prestação dos serviços públicos de energia elétrica, telefonia, gás
canalizado, fornecimento de água potável, esgotamento sanitário e coleta de lixo, aos
proprietários e/ou adquirentes de lotes ficando tais serviços na área privada ao encargo
do loteador ou da associação que venha substituí-lo.

Parágrafo Único. É de responsabilidade do concessionário a manutenção e a


conservação das áreas internas correspondentes às vias de circulação local, ciclovias,
calçadas, parques, praças e áreas verdes.

Art. 12. Os proprietários, bem como titulares de compromisso de transmissão de direitos


reais ou seus sucessores, a título singular ou universal, sobre imóveis pertencentes aos
loteamentos de que trata esta lei, ficam obrigados às observâncias das normas
específicas quanto à ocupação do solo e aos aspectos edificantes, emanadas das leis
municipais que tratam das respectivas matérias e as restrições urbanísticas do direito
de construir, constantes do memorial e no contrato tipo do referido empreendimento.

Parágrafo único – O loteador ainda que já tenha vendido todos os lotes ou os vizinhos,
é parte legítima para promover ação destinada a impedir a construção em desacordo
com as restrições urbanísticas do loteamento ou contrárias a quaisquer outras normas
de edificação ou de urbanização referentes aos lotes.

Art. 13 O fechamento do loteamento poderá ser de muro de alvenaria, ou outro tipo


apropriado a critério do empreendedor, que circunda e separe o loteamento, propiciando
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segurança e estética urbana e de acordo com o a Lei Complementar 007/2007 que


institui o Plano Diretor do Município de Guarapari (PDM).

Art. 14. Dissolve-se a concessão antes de seu término caso o concessionário dê ao


imóvel destinação diversa da estabelecida no contrato ou termo, ou descumpra cláusula
resolutória do ajuste, perdendo, neste caso, as benfeitorias de qualquer natureza.

Art. 15 - Fica a Prefeitura Municipal autorizada a outorgar o uso de áreas públicas


que trata o artigo 2º, nos seguintes termos:
§ 1º - A permissão de uso será formalizada por decreto do Poder Executivo.
§ 2º - A outorga da permissão de uso deverá constar do Registro do Loteamento
no Cartório de Registro de Imóveis.
§ 3º - No decreto de outorga da permissão de uso deverão constar todos os
encargos relativos à manutenção e à conservação dos bens públicos em causa.
§ 4º - Igualmente deverá constar do mesmo decreto que qualquer outra utilização
das áreas públicas será objeto de autorização específica da Administração Direta
ou Indireta da Prefeitura Municipal.
Art. 16 - Será de inteira responsabilidade da Associação dos Proprietários a
obrigação de desempenhar:
I - os serviços de manutenção das árvores e poda, quando necessário;
II - a manutenção e conservação das vias públicas de circulação, do calçamento
e da sinalização de trânsito;
III - a coleta e remoção de lixo domiciliar que deverá ser depositado na portaria
onde houver recolhimento da coleta pública;
IV - limpeza das vias públicas;
V - prevenção de sinistros;
VI - manutenção e conservação da rede de iluminação pública;
VII - outros serviços que se fizerem necessários;
VIII - garantia da ação livre e desimpedida das autoridades e entidades públicas
que zelam pela segurança e bem estar da população.

Parágrafo único - A Associação de Proprietários poderá, a fim de dar


cumprimento aos incisos deste artigo e sob sua responsabilidade, firmar
convênios ou contratar com órgãos públicos ou entidades privadas.
Art. 17 - Caberá à Prefeitura Municipal a responsabilidade pela determinação,
aprovação e fiscalização das obras de manutenção dos bens públicos.
Art. 18 - Quando a Associação dos Proprietários se omitir na prestação desses
serviços, e houver desvirtuamento da utilização das áreas públicas, a Prefeitura
Municipal assumi-los-á, determinando o seguinte:
I - perda do caráter de loteamento fechado;
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II - pagamento de multa correspondente a 10 IRMG/m² de terreno, aplicável a


cada proprietário de lote pertencente ao loteamento fechado.
Parágrafo único - Quando a Prefeitura Municipal determinar a retirada das
benfeitorias tais como fechamentos, portarias e outros, esses serviços serão de
responsabilidade dos proprietários. Se não executados nos prazos
determinados, o serão pela Prefeitura, cabendo à Associação dos Proprietários
o ressarcimento de seus custos.
Art. 19 - Será permitido à Associação dos Proprietários controlar o acesso à área
fechada do loteamento.
Art. 20 - As despesas do fechamento do loteamento, bem como toda a
sinalização que vier a ser necessária em virtude de sua implantação, serão de
responsabilidade da Associação dos Proprietários.

Seção II
Dos Requisitos Urbanísticos no Interior de Loteamento Fechado
Art. 21 Os terrenos dentro de loteamentos fechados não poderão fazer divisas
para a rua externa ao loteamento, devendo ter em seu perímetro interno vias
comuns de circulações.
Art. 22 Os proprietários, compromissários compradores e compromissários
cessionários, ou seus sucessores, a título singular ou universal, de imóveis
pertencentes aos loteamentos fechados provisoriamente, ficam obrigados às
observâncias das normas especificas quanto à ocupação do solo e aos aspectos
edificantes, emanadas das leis municipais que tratam das respectivas matérias.
§ 1° - Os proprietários, compromissários compradores e compromissários
cessionários, ou seus sucessores, a título singular ou universal, de imóveis
pertencentes aos loteamentos fechados provisoriamente ficam obrigados ainda
às restrições urbanísticas do direito de construir constantes do memorial e no
contrato tipo do referido empreendimento, enquanto durar o fechamento e a
Concessão de Direito Real de Uso.
§ 2° - As restrições urbanísticas do direito de construir, constantes do memorial
e no contrato tipo do referido empreendimento, devem sempre ser maiores ou
iguais ao previsto no PDM (Plano Diretor Municipal).

Seção III
Das Posturas Urbanas de Loteamento Fechado
Art. 23 A guarita poderá ser construída no perímetro de um loteamento fechado
provisoriamente, devendo atender aos preceitos do código de edificações do
Município.
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Art. 24 A via de entrada e saída de veículos não poderá localizar-se em distância


inferior a 10,00m (dez metros) do vértice do perímetro.
§ 1° - O portão de entrada e saída de veículos deverá distanciar no mínimo
15,00m (quinze metros) do alinhamento do perímetro externo, com a
continuidade da calçada da rua externa ao público.
§ 2° - No acesso ao loteamento fechado provisoriamente, próximo ao portão e
guarita, deve-se prever estacionamento de visitantes, na proporção de 01(uma)
vaga para cada 20 (vinte) unidades residenciais.
Art. 25 Os encargos de segurança, conservação do sistema viário, das áreas
livres de uso comum e dos equipamentos comunitários, bem como a limpeza
interna e manutenção dos equipamentos urbanos serão de responsabilidade do
proprietário do loteamento e, posteriormente, da associação de moradores do
loteamento fechado.
Parágrafo Único - Os encargos de que trata o presente artigo deverão constar
no Instrumento de Concessão de Direito Real de Uso dos Bens Públicos.
Art. 26 - Quando da descaracterização de loteamento fechado com abertura ao
uso público das áreas objeto de permissão de uso, as mesmas passarão a
reintegrar normalmente o sistema viário e de lazer do Município, bem como as
benfeitorias nelas executadas, sem qualquer ônus, sendo que a
responsabilidade pela retirada do muro de fechamento e pelos encargos
decorrentes será da Associação dos Proprietários respectivos.
Parágrafo único - Se por razões urbanísticas for necessário intervir nos espaços
públicos sobre os quais incide a permissão de uso segundo esta Lei, não caberá
à Associação dos Proprietários qualquer indenização ou ressarcimento por
benfeitorias eventualmente afetadas.
Art. 27 - A permissão de uso das áreas públicas de lazer e das vias de circulação
poderá ser total ou parcial em loteamentos já existentes, desde que:
I - haja a anuência de 50% (cinqüenta por cento) mais 01 (um) dos proprietários
dos lotes inseridos na porção objeto do fechamento;
II - o fechamento não venha a interromper o sistema viário da região;
III - os equipamentos urbanos institucionais não possam ser objeto de
fechamento, sendo considerados comunitários os equipamentos públicos de
educação, cultura, saúde, lazer e similares;
IV –sejam obedecidas, no que couber, as exigências constantes desta lei.
§ 1º - Os loteamentos que foram fechados sem a devida permissão de uso das
áreas públicas, e encontram-se em situação irregular, deverão enquadrar-se nas
exigências constantes desta lei.
§ 2º - Os loteamentos que se enquadrarem no parágrafo anterior terão 180 (cento
e oitenta) dias de prazo para sua regularização, sob pena de aplicação de multa
igual a 0,01 UFMG/m² de terreno, a cada proprietário de lote pertencente ao
loteamento, por dia de permanência em situação irregular, após o prazo
estipulado.
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Art. 28 - As penalidades previstas na presente lei serão processadas através de


Auto de Infração e Multa que deverá ser lavrado com clareza, sem omissões,
ressalvas e entrelinhas e deverá constar obrigatoriamente:
I - data da lavratura;
II - nome e localização do loteamento;
III - descrição dos fatos e elementos que caracterizam a infração;
IV - dispositivo legal infringido;
V - penalidade aplicável;
VI - assinatura, nome legível, cargo e matrícula da autoridade fiscal que
constatou a infração e lavrou o auto.
Parágrafo único - Após a lavratura do Auto de Infração, será instaurado o
processo administrativo contra o infrator, providenciando-se, se ainda não tiver
ocorrido, a sua intimação pessoal, ou por via postal com aviso de recebimento
ou por edital publicado no Diário Oficial do Município.
Art. 29 - As associações de proprietários, outorgadas nos termos desta Lei,
afixarão em lugar visível na(s) entrada(s) do loteamento fechado, placa(s) com
os seguintes dizeres:
I - (denominação do loteamento) PERMISSÃO DE USO REGULAMENTADA
PELO DECRETO (n° e data) NOS TERMOS DA LEI MUNICIPAL (n° e ano)
OUTORGADA À (razão social da associação, n° do CGC e/ou Inscrição
Municipal).
Art. 30 - Caberá impugnação do Auto de Infração e a imposição de penalidade,
a ser apresentada pelo autuado, junto ao serviço de protocolado da Prefeitura
Municipal, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data da lavratura do auto,
sob pena de revelia.
Art. 31 - A decisão definitiva, que impuser ao autuado a pena de multa ou a perda
do caráter de loteamento fechado, deverá ser cumprida no prazo de 10 (dez)
dias contados da data da comunicação.
Art. 32. O Poder Público Municipal poderá baixar decreto que regulamente normas,
penalidades ou especificações complementares ao necessário atendimento de
dispositivos desta lei.

Art. 33. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições
em contrário, especialmente a Lei nº 3449 /2012.

Guarapari (ES), de setembro de 2015.

Orly Gomes Da Silva

Prefeito Municipal.

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