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A era Bolsonaro e o desastre do conservadorismo

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Por Paulo Cruz

[16/03/2020] [20:38]

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Estou convencido de que ainda é melhor falar a verdade, mesmo que isso me custe a vida. Pois
você não encontrará em nenhum dos mandamentos de Deus ou da Igreja que um homem é
obrigado, sob pena de pecado, a prestar juramento, se comprometendo a obedecer tudo o que
lhe for ordenado por seu governante secular. (Franz Jägerstätter)

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Em artigo publicado em 31 de maio de 2018, cujo título é “Uma carona na boleia da história,
ou: reflexões sobre uma revolução brasileira”, por ocasião da famigerada greve dos
caminhoneiros, que causou transtornos severíssimos à população e deixou no país um
rastro de devastação econômica que chegou a R$ 50 bilhões – e que de nada adiantou, pois
esses profissionais, por meio de seus sindicatos, continuam a ameaçar a sociedade –,
evoquei o espírito revolucionário de Silva Jardim, o jornalista republicano que morreu nas
lavas do Vesúvio, e que, durante a campanha ferrenha pelo golpe republicano, tripudiava
das admoestações conservadoras de Joaquim Nabuco dizendo: “A revolução é como
Saturno, devora os próprios filhos, observa sentencioso o Dr. Joaquim Nabuco, e aplicando
uma velha frase. Ela foi aplicada, no seu sentido restrito, inalterável, à Revolução Francesa,
visto que os que por ela trabalharam foram vítimas dos grupos dos novos partidos que se
formaram, morto Danton às mãos de Robespierre, morto Robespierre às mãos da
população. Mas não é o caso da Revolução Brasileira” (grifo meu). Ou seja, o radical jornalista
acreditava que a revolução pregada por ele, que passava por lançar em total descrédito –
com xingamentos e ataques pessoais constantes – não só a capacidade de governar da
família imperial, mas sua moral, não tinha nada de semelhante à Revolução Francesa, que
sob os brados de liberdade, igualdade e fraternidade, assassinou dezenas de milhares de
pessoas. Para ele, “a nação brasileira não tem virilidade física e moral o bastante para
produzir grandes sacrifícios em prol de uma transformação política no país”.

O fato é que o golpe republicano ocorreu sem derramamento de sangue, de modo sui
generis, com um de seus principais agentes, o marechal Deodoro da Fonseca, gritando “Viva
o imperador!” enquanto destituía a família imperial de seu governo e a despachava para o
exílio; no entanto, além de a desolação ter sido quase total, com o arrependimento de

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muitos de seus líderes (como demonstro no artigo), o país nunca mais foi estável,
atravessando as décadas de golpe em golpe até chegarmos a essa frágil democracia que
vivemos.

Um conservador ou liberal jamais deveria compactuar com qualquer movimento


revolucionário, seja de direita ou de esquerda

Meu artigo foi um alerta para muitos daqueles que insuflaram a greve dos caminhoneiros
enxergando nisso uma maneira de capitalizar politicamente na desgraça do país – dentre
estes, estava o então pré-candidato Jair Bolsonaro e seus principais apoiadores, inclusive o
recém-falecido Gustavo Bebianno – à época, presidente nacional do PSL –, que subiu na
carroceria de um caminhão e fez um discurso inflamado em favor de seu candidato. Aliás,
vale um testemunho: a greve dos caminhoneiros foi o cisma definitivo de um grupo grande
de amigos que se dividiu entre apoiadores e não apoiadores da candidatura de Jair
Bolsonaro à Presidência. Para nós, um limite inegociável havia sido transposto – para além
da difamação leviana perpetrada por um dos filhos do atual presidente, em 2017 (ano em
que ele já estava em plena campanha) contra um desses amigos. Um conservador ou
liberal jamais deveria compactuar com qualquer movimento revolucionário, seja de direita
ou de esquerda. A comparação que alguns fizeram com a Boston Tea Party americana foi
não só descabida como oportunista.

Posteriormente, em artigo publicado em 12 de julho de 2018, eu pedia paciência e me


inspirava na história de Doutor Fausto, para alertar:

O fato é que a tentação pelo poder é um arquétipo antiquíssimo! Na tradição ocidental, remete
a Adão e Eva e o fruto proibido; a troca da comunhão com Deus pelo conhecimento imediato
(não mediado por Deus). E, desde então, a todo tempo, somos tentados pela ilusão de que
somos capazes de suplantar as imperfeições inerentes a essa vida e, em geral, de modo
inconsequente, depositarmos nossa esperança numa ideia, num grupo ou até mesmo numa
pessoa. Em todo momento nosso senso de prudência é testado pela urgência de nossas
aspirações imediatas. Se o mundo jaz no maligno, como diz a Bíblia – ou mesmo é uma cópia
imperfeita de um mundo transcendente, como diz Platão –, então nosso desejo de que as coisas
melhorem deve, necessariamente, ser mediado pela consciência de que somos limitados por
nossas imperfeições.

Em artigo de 23 de agosto do mesmo ano, a temperança era o tema, e eu dizia: “Ter cautela
diante do desconhecido e submeter nossas paixões ao escrutínio da razão é tudo o que
precisamos para uma vida digna e virtuosa, não importando a que circunstâncias formos
submetidos”. A temperança é uma das principais virtudes cardeais e também, podemos
dizer, uma das principais virtudes conservadoras, pois, nas palavras do grande João Camilo
de Oliveira Torres – infelizmente jamais lido pela imensa maioria dos atuais conservadores-
cristãos-bolsonaro2022: “Podemos dizer que são as reformas contrarrevolucionárias, no
sentido que Joseph de Maistre dava à expressão, no sentido de ‘o contrário de uma
revolução’, não de uma ‘revolução ao contrário’ (O elogio do conservadorismo); e é impossível
compreender essa máxima sem compreender, antes, a noção aristotélica de meio-termo, a
temperança. Ainda em 2018, no artigo de 20 de setembro , evoquei a obra de Dostoiévski
no sentido de vê-la como uma ode à liberdade. O próprio gênio russo se insurgiu contra os
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movimentos revolucionários de sua pátria, condenando o socialismo como uma “negação
do sentido da realidade histórica”; afirmação à qual acrescentei: “Toda ideologia, seja de
direita ou de esquerda, nega a realidade histórica, nega os pressupostos da liberdade e
nega o princípio de falibilidade humana, pedras fundamentais da ordem da realidade –
inclusive da realidade política. Nossa liberdade deve estar submetida à certeza de que não
há soluções fáceis para a nossa condição no mundo, e só a plena consciência dos
fundamentos da realidade pode nos livrar de sucumbir aos encantos ideológicos. Nem só
de pão viverá o homem”.

Veja Também:

Flavio Quintela: Bolsonero


Francisco Razzo: Por que me arrependo de ter votado em Bolsonaro

Em 11 de outubro de 2018, após o resultado do primeiro turno da eleição, reafirmei, no


artigo daquela semana, minha posição de que “só poderemos ser içados da cova abissal na
qual nos encontramos com a ajuda de Deus e de um redirecionamento cultural que só será
possível mediante um trabalho paciente e persistente de professores, escritores, artistas,
jornalistas etc.; mas, sobretudo, de uma sociedade comprometida com aquilo que T. S. Eliot
chamou de ‘coisas permanentes’. Os políticos são acessórios, muitas vezes desagradáveis,
nesse processo”. E mais: afirmei que “o intelectual que sucumbe à paixão política mostra-se
motivado por uma espécie de ‘revolta egofânica’ (termo de Voegelin), pois, em estado de
‘obsessão libidinosa’, tenta moldar a realidade a seus esquemas, apostando no imediatismo
que, ideologicamente, o beneficia. E, então, aquele que é chamado a ponderar o
arrebatamento das massas sucumbe ao seu alarido. O homem maduro (spoudaios) de
Aristóteles é trocado pelo intelectual orgânico de Gramsci”.

A dois dias do segundo turno da eleição, analisei o desmantelamento da oposição PT-PSDB


e o desespero da oposição que mal compreendia o que estava ocorrendo, e que uma
mudança de direção estava em curso – se ideológica ou não, tanto fazia diante da total
inépcia daqueles que, mesmo testemunhando o resultado dos descalabros da era PT, não
viam o tsunami popular que se avolumava diante deles sem qualquer controle
institucional; que “o que acontece hoje, no Brasil, em relação a toda essa corja política e
intelectual que temos é que, após mais de 40 anos derramando ideologias sobre a cabeça
do povo brasileiro – sobretudo das periferias –, sem qualquer preocupação com as reais
necessidades das pessoas; de décadas tentando substituir seus valores por discursos
persuasivos e desagregadores – para, através disso tudo, dominar pelo assistencialismo e
pela escravidão ideológica dos ressentidos –, a sociedade surtou e percebeu que a
promessa de um mundo melhor se mostrou, na verdade, um projeto de dominação total e
perene”.

Minhas expectativas se confirmaram e Jair Bolsonaro foi eleito em 28 de outubro de 2018,


com aproximadamente 58 milhões de votos. O que eu disse, então? Na semana seguinte, o
título do artigo provocava uma inversão de perspectiva: “O que esperar dos governados por
Bolsonaro?” Mais uma vez minha posição é exposta de maneira inequívoca, e a escolha que
fiz para ilustrá-la foi de ninguém menos que o escritor Thomas Mann e sua campanha
contra o nacional-socialismo num programa de rádio transmitido, desde o exílio, pela BBC
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de Londres. Mann denunciava que a liberdade do povo alemão, que elegeu Hitler, não era
real, mas uma espécie de “egoísmo popular” e “individualismo obstinado”, e que “um povo
que não é livre internamente e responsável por si mesmo não merece a liberdade externa;
não pode falar de liberdade. E quando precisa dessa sonora palavra, então a emprega
erroneamente”. Mann descreve aquilo que Eric Voegelin irá analisar em profundidade em
sua obra inescapável para o nosso tempo, Hitler e os alemães, onde nos apresenta um
dilema:

Se Hitler era estúpido ou um criminoso, e o povo votou nele em manadas, então o povo também
deve ter sido estúpido e criminoso. Mas isso não é possível, então Hitler não era estúpido nem
criminoso. A outra possibilidade, o ponto que está sofrendo resistência, é que talvez um grande
número de alemães, talvez a grande maioria, eram de fato extraordinariamente estúpidos, que,
em matéria política, um grande número ainda seja, e que o que vemos aqui seja uma situação
de apodrecimento intelectual e ético que, de fato, fundamentou a ascensão do fenômeno de
Hitler. Não é apenas um problema alemão. É um problema internacional.

A era Bolsonaro representa um total desvio do conservadorismo que buscávamos antes de


sua meteórica ascensão. Trata-se de um reacionarismo ideológico e perigoso

Ou seja, a eleição de Hitler era culpa consciente do povo, e não era possível tergiversar
dessa responsabilidade. No mesmo artigo trago Platão para o debate, pois, em seu
conceito de democracia, seria necessário um programa de educação que evitasse que a
população caísse nas armadilhas da tirania. E, para não dizer que tenho algum tipo de birra
com o bolsonarismo crescente, cito um dos artigos mais brilhantes de ninguém menos que
Olavo de Carvalho, “O orgulho do fracasso”, em que nos diz que são “o pragmatismo
grosso, a superficialidade da experiência religiosa, o desprezo pelo conhecimento, a
redução das atividades do espírito ao mínimo necessário para a conquista do emprego
(inclusive universitário), a subordinação da inteligência aos interesses partidários, tais são
as causas estruturais e constantes do fracasso desse povo”; do nosso povo. E eu mesmo
arremato, dizendo que:

Os cinco pontos levantados por Olavo podem ser encontrados em cada iniciativa messiânica que
surge em nossa experiência pessoal e pública – bem como em nossa política. Somos sempre
empurrados para uma noção errônea de que o progresso ou o conserto de determinada
situação desfavorável cabe num slogan cuja aplicação levará, invariavelmente, à resolução de
nossos problemas mais profundos. Nossa religião, há muito, tornou-se uma tentativa vã de
manipular o sagrado em nosso favor – quando não, de mantê-lo longe de nossas decisões
claramente reprováveis. O conhecimento, quando esse afã pragmático rasteiro e apressado
toma o lugar da reflexão, é demonizado, tido como algo elitista. E, por fim, todo o brilhantismo
de muitos decai e se submete à mera busca por um lugar ao sol – ao centro de poder e
influência.

Terminei o ano sugerindo uma reflexão, em 28 de dezembro, sobre o tipo de príncipe que
escolheríamos para nos orientar, o de Maquiavel ou o de Antoine de Saint-Exupéry. A
proposta do governante maquiavélico é clara, e uma citação, retirada do artigo, pode nos
esclarecer. Diz Maquiavel: “Todos concordam quanto é louvável que um príncipe mantenha
sua palavra e viva com integridade, não com astúcia; todavia, em nossa época vê-se por
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experiência que os príncipes que realizaram grandes feitos deram pouca importância à
palavra empenhada e souberam envolver com astúcia as mentes dos homens, superando
por fim aqueles que se alicerçaram na sinceridade”. Ou seja, o príncipe que Maquiavel nos
apresenta é um manipulador contumaz, em cuja palavra não devemos confiar. Por outro
lado, o príncipe de Saint-Exupéry é pautado por outros ideais, pois “para o monarca criado
pelo filósofo florentino, ‘é bem mais seguro ser temido que amado’; mas o príncipe de
Saint-Exupéry, mesmo diante da serpente e sentindo medo, não se desespera, pois confia
que maior é o amor – e através dele podemos contemplar as estrelas e nelas vermos o
Príncipe da Paz”.

Em 2019 não desisti de, vez por outra, manifestar minha opinião em relação à nossa
realidade atual. Artigos como “A sedução da ‘nova era’”, de 11 de janeiro; “Atração fatal”, de
21 de janeiro; “O texugo, a ideologia e o exemplo romeno ”, de 27 de maio; e “A era dos
alaridos”, de 16 de setembro, por exemplo. Em todos procuro ponderar a posição
conservadora, pautada naquele ideal burkeano tão bem adaptado por aqui por homens da
envergadura João Camilo de Oliveira Torres, e do liberalismo histórico, tradicional no Brasil
desde o século 19, na figura de intelectuais ilustres como Visconde de Cairu, Antônio
Pereira Rebouças, Joaquim Nabuco e Antonio Paim. Não tenho me posicionado de acordo
com meus interesses circunstanciais, pois, no momento, não tenho interesse em cargos
públicos para além do que já exerço como professor do ensino básico.

Não era hora de tocar lira enquanto Roma pega fogo. Mas Bolsonaro o fez, com direito a
dancinha, selfies, chutes em pixulecos e acenos

Portanto, como podes ver, caríssimo leitor, sempre procurei manter a coerência para com
o que acredito, e acho engraçado quando pessoas dizem que estou “em cima do muro” ou
sou “isentão”. Minha posição é crítica, como foi nos governos anteriores; minha posição
está definida desde o início, foram os outros que mudaram em busca de vantagens. Não
tenho pretensão de elogiar um governo por fazer o seu trabalho; nem de salvar o Brasil
depositando minha esperança em políticos – ou na política partidária. Diante do exposto,
não tenho nenhum problema em afirmar, categoricamente, que nesse fim de semana vi
minhas expectativas começarem a se concretizar de maneira assombrosa. A era Bolsonaro
representa um total desvio do conservadorismo que buscávamos antes de sua meteórica
ascensão. Trata-se de um reacionarismo ideológico e perigoso, que vem, a cada dia,
mostrando suas garras. E, infelizmente, vem ao encontro da mentalidade ainda
sebastianista do brasileiro. O comportamento das pessoas que, nesse último fim de
semana, saíram às ruas numa atitude de confronto com as instituições democráticas que,
gostemos ou não, existem para que haja equilíbrio entre os poderes, são um exemplo de
como nos afastamos daquilo que era a política da prudência – pregada, inclusive, por
muitos intelectuais que hoje cerram fileiras com o autoritarismo que já nos domina.
Histeria e devoção são as palavras mais apropriadas para descrever o que vi. E o principal
agente da desordem espiritual e social dessa gente me parece ser o maior interessado
nela: o presidente da República.

Ao sair para saudar os manifestantes – diante de um problema gravíssimo de saúde pública


que pode não só infectar muitas pessoas como também colapsar o sistema de saúde do

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país –, Jair Bolsonaro, estando ele mesmo com suspeitas de estar infectado com o Covid-19,
deu um passo, provavelmente sem volta, em direção à total apropriação pessoal do Estado
brasileiro e de confronto com a ordem institucional e pública; tudo isso em nome de um
projeto de poder autoritário baseado numa miragem de maioria popular que não se
refletiu nem nas urnas, uma vez que, fora os que votaram em seu adversário, a quantidade
de votos nulos e brancos da eleição que o elegeu passou dos 30%. O absurdo silêncio
institucional em relação à morte de Gustavo Bebianno, um dos principais articuladores de
sua campanha e um dos ministros mais importantes do início de seu governo,
transformado em inimigo repentinamente, já havia me parecido um ato de total
desrespeito ao cargo que ocupa, um exemplo do perverso patrimonialismo que nos
persegue há séculos. Ir às ruas nessas circunstâncias foi esticar a corda da democracia ao
seu limite.

Desse modo o presidente desafia frontalmente as instituições da República, transforma em


pessoal uma disputa com o Congresso que deveria se dar nos termos meramente políticos
(termos que ele conhece muito bem, pois foi deputado por 30 anos), desobedece a
recomendação de seu próprio ministro da Saúde, e, tal qual o príncipe maquiavélico,
rompe com a palavra empenhada – que advertia para que a população não fosse às ruas –
e ele mesmo se transforma num possível propagador da doença que já causa desastres
socioeconômicos em muitos países. Mesmo que a doença não tenha essa propagação toda
no Brasil, o caos econômico – previsto mesmo antes da pandemia, é bom lembrar – tende a
se intensificar de maneira devastadora. Não era hora de tocar lira enquanto Roma pega
fogo. Mas ele o fez, com direito a dancinha, selfies, chutes em pixulecos e acenos enquanto,
da rampa do palácio, ouvia gritos pedindo o AI-5. É tudo muito assustador, e só estamos no
início do segundo ano de seu governo.

Como brasileiro, o que me resta é pedir que Deus tenha misericórdia de nossa nação,
dominada por pessoas que O honram com os lábios, mas mantêm o coração nas trevas.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Paulo Cruz
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Paulo Cruz é professor e palestrante nas áreas de filosofia, educação e questões
relacionadas ao racismo no Brasil. Formado em Filosofia e mestre em Ciências da Religião,
é professor de Filosofia e Sociologia na rede paulista de ensino público. Em 2017 foi um dos
agraciados com a Ordem do Mérito Cultural, honraria concedida pelo Ministério da Cultura,
anualmente, por indicação popular, a nomes que se destacaram na produção e divulgação
cultural.

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