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Universidade Estadual de Campinas

Faculdade de Engenharia Química


Laboratório de Engenharia Química I

Relatório experimental

Reologia dos Fluidos

Campinas – SP
Outubro de 2015
1
RESUMO – O experimento abaixo detalhado teve como objetivo o estudo
reológico de dois fluidos, o primeiro sendo a água extraída da torneira e o
segundo sendo uma solução de carboximetilcelulose de 2000 ppm. Isso foi feito
em um viscosímetro de tubo capilar, através da tomada de valores de tempo
para preenchimento de um determinado volume, em duplicata, aplicado a 12
pontos em cada um dos fluidos, permitindo assim a determinação gráfica dos
valores da constante K e do expoente n que são referentes à equação de
Newton para relacionar a tensão cisalhante com a deformação. Foi
determinado para a água um valor de n de 1,31 e de K igual a 6,4*10 -5 Pa.sn,
classificando-a como um dilatante. Já a solução de CMC teve valores de 0,84 e
0,33 para n e K respectivamente, o que a classifica como um pseudoplástico. Os
valores encontrados e os gráficos gerados através destes valores
corresponderam a nossas expectativas baseadas na teoria para a CMC,
apresentando um comportamento levemente curvado. No entanto, o
experimento não comportou-se conforme o esperado para a água, uma vez que
na teoria espera-se que este fluido seja ideal, apresentando comportamento
linear. Aproximações e condições experimentais, no entanto, justificam o
resultado obtido, uma vez que a condição de idealidade muito dificilmente é
observada em experimentos como o realizado.
2

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO 3
1.2 Objetivos 4
2. REVISÃO TEÓRICA 5
3.1 Picnometria 8
3.2 Viscosimetria 8
4. MEMORIAL DE CÁLCULO 9
4.1 Picnometria 10
4.2 Viscosimetria 11

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 13

6. CONCLUSÕES E SUGESTÕES 17
7. NOMENCLATURA 18
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 19
9. ANEXO 20
3
1. INTRODUÇÃO
Reologia é uma palavra de origem grega que une os termos "rhéō", que significa
"fluxo" e do termo "-logia", que significa "estudo do", sendo utilizada pela primeira vez por
Bingham e Crawford para descrever o estudo dos fluídos no caso de materiais líquidos e
deformação no caso dos sólidos. Essa área da ciência tem como objetivo a caracterização
dos fluidos com base em suas propriedades de escoamento, relacionando a força aplicada
com a deformação do mesmo. Dessa maneira pode-se dividir os fluidos em duas grandes
categorias, sendo essas as de fluidos newtonianos — aqueles que respondem linearmente à
força aplicada — e os não-newtonianos, que possuem variadas reações à força aplicada a
ele, podendo variar sua viscosidade aparente com a força aplicada, assim como podem
mudar a resposta ao longo do tempo de aplicação de uma força constante.
De maneira geral os fluidos respondem corretamente à lei da potência (ou modelo de
Ostwald-de-Waele), de forma que a relação entre a taxa de deformação (γ ) e a tensão de
cisalhamento (τ) é expressa pela equação (1) a seguir, onde K é o índice de consistência e n é
o índice de comportamento do fluido.

τ =K γ n (1)

Para o fluido newtoniano K representa a viscosidade (μ) e n possui o valor de 1,


indicando a linearidade no comportamento entre a tensão e a deformação. Em situações em
que n>1 o fluido comporta-se como dilatante, de forma que a viscosidade aparente aumenta
à medida que a tensão de cisalhamento a que está submetido aumenta, conforme
observado em uma suspensão de amido. Em situações que n<1 o fluido é classificado como
pseudoplástico, de forma que a viscosidade aparente diminui conforme a tensão de
cisalhamento aplicada aumenta, similar ao comportamento observado em tintas. Há ainda
diversas outras classificações, como os fluidos que apresentam alteração na viscosidade ao
longo do tempo (Tixotrópicos e Reopéticos), fluidos que demandam uma tensão inicial para
escoar (Plásticos de Bingham e Herschel- Bulkley), entre outros.
Outros modelos utilizados para a análise reológica de escoamentos são os modelos de
Hagen-Poiseuille para escoamento laminar em tubo liso de seção transversal circular
constante e o modelo de Metzner e Reed, apresentados pelas equações (2) e (3) a seguir,
respectivamente.

Δ P 128 μ
= Q (2)
L π D4
D ΔP
=K ' ¿ (3)
4L

O modelo de Hagen-Poiseuille é obtido através da perda de carga de um


escoamento, considerando na equação de Bernoulli pontos na mesma altura e com a mesma
velocidade, de forma que, a partir da análise adimensional com o Teorema Pi de
Buckingham, obtém-se a equação (2) apresentada. Já a modelo de Metzner e Reed foi
estabelecido com base em alterações para medição experimental do modelo de Ostwald-de-
Waele.
4
Todos os modelos citados podem ser aplicados em conjunto de forma a analisar
corretamente o escoamento dos fluidos, estudando os seus parâmetros reológicos e assim
permitindo a correta classificação dos fluidos conforme suas características.

1.1 Motivação para a realização do experimento


Percebe-se a importância de classificar corretamente e conhecer seus parâmetros
reológicos em diversas situações. As propriedades de cada classe são muito importantes
para a compreensão do escoamento dos fluidos e para a análise da sua perda de carga,
permitindo um correto dimensionamento de tubulações e equipamentos industriais. Uma
relação que pode ser verificada para os fluidos não-newtonianos é sua utilização na redução
do arraste em um escoamento, uma vez que seu comportamento não é linear entre a tensão
de cisalhamento aplicada e a taxa de deformação, reduzindo, assim, a perda de carga para
nesse escoamento (MAEGAVA, 1986). Essa diminuição proporciona uma redução nos custos
de produção e manutenção, aumentando o lucro final de uma planta industrial, o que tem
grandes impactos comerciais e econômicos.

1.2 Objetivos
Neste experimento, focou-se os estudos nos fluidos newtonianos, pseudoplásticos e
dilatantes, buscando caracterizar e classificar reologicamente uma solução polimérica de
carboximetilcelulose 2000 ppm (CMC) através de diferentes vazões em um viscosímetro
capilar de tubos descartáveis, determinando assim o K e n da solução e observando a sua
correta classificação entre as usuais. Realizou-se também o experimento para a água, de
forma a comparar e analisar a precisão do método, uma vez que espera-se que esta
comporte-se como um fluido newtoniano.
O experimento também possui como objetivo a determinação da densidade da
solução polimérica CMC 2000 ppm através da picnometria, utilizando também a água
destilada como parâmetro para estes cálculos.
5

2. REVISÃO TEÓRICA
Devido ao estudo da reologia estar relacionado à qualificação do comportamento do
fluido quando submetido a tensões, as análises feitas entre a taxa de deformação e a taxa de
cisalhamento no escoamento são importantes para a melhor compreensão do escoamento e
de suas perdas de carga, resultando em uma melhor eficiência, controle e aplicação do
fluido em específico.
A viscosidade, que pode ser explicada como a resistência de uma substância em escoar
quando submetido a uma força externa, é um fator de grande interferência no escoamento.
A classificação dos fluidos está completamente relacionada a esse fator, sendo que um fluido
newtoniano tem como característica uma viscosidade constante (que não varia com a
velocidade e o tempo), ao passo que um fluido não newtoniano não respeita a lei de Newton
da viscosidade, possuindo comportamento variado em relação a viscosidade, que pode
depender apenas da tensão de cisalhamento, assim como pode apresentar uma
dependência temporal, conforme apresentado anteriormente. (FOX, 1981) A figura (1) a
seguir indica a diferença de comportamento da viscosidade para algumas classificações, em
relação à taxa de deformação.

Figura 1: Reograma de classificação dos fluidos newtonianos, pseudoplásticos e


dilatantes

Na indústria é muito comum a utilização de fluidos não newtonianos, como o fluido


dilatante (onde existe um aumento da viscosidade aparente com a tensão de cisalhamento
devido ao aumento do contato entre as partículas do fluido, o que é independente do
tempo) ou o de comportamento pseudoplástico (também independente do tempo, sua
viscosidade aparente decresce conforme a taxa de cisalhamento cresce pois em repouso as
moléculas estão desordenadas e quando submetidos a uma força cisalhante, são ordenadas
na direção da força aplicada).
Para reconhecimento da viscosidade de um fluido pode-se utilizar um viscosímetro
onde é possível caracterizá-lo em relação ao seu escoamento. No experimento foi utilizado
um viscosímetro de tubo capilar para a obtenção dos dados, sendo a principal característica
6
desse equipamento a medida de queda da pressão devido ao atrito associado ao
escoamento laminar do fluido em questão em uma vazão conhecida (MAEGAVA, 1986).
A consideração que deve ser feita para modelagem das equações é um fluxo laminar
plenamente desenvolvido e regime estacionário que possibilita os cálculos a partir de um
tubo de raio R e comprimento L, onde a somatória de todas as forças deve ser nula. As forças
envolvidas nesse caso são: pressão estática, gravidade e força de cisalhamento (MAEGAVA,
1986).
Quando não se conhece o comportamento reológico do fluido estudado é possível
realizar uma análise geral, através da obtenção da curva reológica, de forma que o posterior
ajuste desta curva a partir dos coeficientes angulares e lineares permite sua classificação
(MAEGAVA, 1986).
Porém, quando já se conhece o comportamento do fluido pode-se partir diretamente
para um modelo, como o de Ostwald-de-Waele, apresentado anteriormente na equação
constitutiva (1) e reforçado a seguir, a fim de determinar diretamente os valores das
constantes reológicas K e n, e assim classificar o fluido em estudo (MAEGAVA, 1986).
τ =K γ n (1)
A vazão volumétrica para este modelo pode ser determinada pelo tempo necessário
para completar determinado volume de uma proveta.
A determinação da diferença de pressão no escoamento, comparando com a pressão
atmosférica devido ao capilar aberto, é calculada a partir da leitura da altura nas réguas
acopladas ao equipamento, conforme equação (4) a seguir:

Δ P=ρ g h (4)

Assim, uma vez determinada a vazão, a diferença de pressão, o comprimento do


capilar e a viscosidade da água (dada pela equação (5) apresentada a seguir), é calculado o
diâmetro do capilar através da equação (2) de Hagen-Poiseuille apresentada novamente a
seguir, parâmetro que permanece constante ao longo do experimento.

578.919
μ=exp(−3.7188+ ) (5)
−137.546+T

Δ P 128 μ 128 μ 0,25


= Q⇔ D=( Q)
L π D4 π
ΔP (2)
L

Assim, conhecendo-se o diâmetro do capilar, é calculado a velocidade do escoamento


através da equação (6) a seguir:

Q Q
v= =
A D2 (6)
π( )
4
7
Uma expressão determinada por Metzner e Reed permite a correlação entre os
valores de pressão, velocidade e dimensões do capilar com os parâmetros reológicos
corrigidos, K’ e n’, conforme a equação (3) apresentada novamente a seguir:

D ΔP
=K ' ¿ (3)
4L

DΔP
Com essa equação é possível a obtenção de um gráfico relacionando o termo ( )e
4L
8v
o termo ( ). A linearização destes pontos conforme a equação (7), representando a
D
utilização do método di-log, simplifica a obtenção de valores importantes como o n’ ( índice
de comportamento corrigido) a partir do coeficiente angular da reta, e o K’ (índice de
consistência corrigido do fluido) como o exponencial do coeficiente linear da equação.

DΔP
ln ( )=ln K '+n ' ln ¿ (7)
4L

A relação entre os parâmetros corrigidos K’ e n’ com os parâmetros da equação de


Ostwald-de-Waele (1) K e n é dada pelas relações (8) e (9) a seguir, também apresentada por
Metzner e Reed. Quando o n´ é constante para uma determinada faixa de tensão de
cisalhamento, temos que a sua derivada é nula, e ficamos com n´=n, que é o caso de estudo.

K'
K=
3 n ' +1 n ' (8)
( )❑
4n'

n=n ' (9)

Antes de prosseguirmos com a análise teórica, é necessário a apresentação da


equação de Rabinowitsch-Mooney para o cálculo da taxa de cisalhamento (τ w) na parede do
tubo capilar, como segue pela equação (10) a seguir:

ΔPD
τ w= (10)
4L

Comparando-se o termo da equação (10) anterior com a equação (3) dada por
Metzner e Reed, verifica-se que o primeiro termo é igual à taxa de cisalhamento na parede
do tubo capilar dada por Rabinowitsch-Mooney, de forma que, mantendo-se a expressão de
Ostwald-de-Waele, o segundo termo da equação (3) pode ser considerado igual à taxa de
deformação na parede do tubo capilar, dado pela equação (11) a seguir:

8v
γ w= (11)
D
8

Algumas condições são necessárias para a aplicação destas equações, que são válidas
apenas para escoamento laminar e estado estacionário, considerando fluidos não
dependentes do tempo e desde que não haja deslizamento na parede (MAEGAVA, 1986).
A partir dos dados calculados, também é possível a determinação da viscosidade
aparente do fluido, conforme equação (12) a seguir:

μap=K γ n−1 (12)

Assim, os parâmetros reológicos podem ser determinados conforme equações


apresentadas e, a partir disso, é possível classificar o fluido como pseudoplástico, dilatante
ou fluido newtoniano. Plotando-se gráficos de lnγ por ln τ , assim como os gráficos de
viscosidade aparente por taxa de deformação (γ ), é possível comparar o comportamento do
fluido estudado com o comportamento teórico de cada classificação, conforme observado
na figura 1.
9
3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Picnometria
Este procedimento tinha por objetivo encontrar a densidade da carboximetilcelulose
(CMC) através de um picnômetro. Para isso foram utilizados um picnômetro de 50 ml, um
termômetro de mercúrio, uma balança analítica, água destilada e solução de CMC 2000
ppm. Primeiramente encontramos o volume exato do picnômetro. Para isso, foi
determinada a massa do picnômetro completamente seco na balança. Logo em seguida
preencheu-se o picnômetro com água e analisou-se a nova medida da massa na balança
analítica, sendo possível determinar a exata massa de água contida no picnômetro.
Utilizando a equação de estado (13) que fornece a densidade da água dada uma
temperatura (obtida através de medida feita com o termômetro de mercúrio), pode-se
efetuar o cálculo do volume calibrado do picnômetro, com base na equação (14) a seguir.

0.14395
ρ= 0.05107
T (13)
0.0112∗(1+(1− ) )
649.727
Massa
Volume= (14)
Densidade

Em seguida, efetuou-se novamente a secagem do picnômetro e o seu preenchimento


com CMC, pesando-o posteriormente. Sabendo a diferença da massa do picnômetro vazio
em relação a massa com relação ao mesmo preenchido com a CMC e também o volume
calibrado do picnômetro, a densidade da CMC 2000 ppm pode ser obtida através da
equação (14) apresentada anteriormente.

3.2 Viscosimetria
Esse procedimento consiste em medir diferentes vazões da água e da CMC 2000 ppm,
relacionando essas medidas com a viscosidade para o estudo reológico destas substâncias.
Os materiais necessários no experimento são: pêra de sucção, termômetro de mercúrio,
cronômetro, provetas de 50 mL e de 10 mL, água destilada e a solução de CMC 2000 ppm. A
Figura 2 mostra o esquema do aparato experimental utilizado.
10
Figura 2: Esquema do aparato experimental.

O procedimento teve início com a medição da temperatura da solução a ser estudada


(água ou CMC), que não variou durante todo o experimento, e com a colocação do capilar na
borboleta de fixação de modo que ficasse rente ao seu final e alinhado com as escalas
graduadas identificadas com o nº 6 na Figura 2.
A borboleta de fixação era presa a uma haste que permitia variar a altura da saída do
capilar. A solução ficava no reservatório na parte superior do equipamento. Este frasco
possuía dois orifícios, um para a passagem da solução, identificado como n° 3, e o outro para
a determinação da diferença de pressão com o ar atmosférico, identificado com o nº 2 na
Figura 2, onde colocou-se a pêra de sucção para empurrar ar para dentro do recipiente,
gerando um gradiente de pressão que proporcionou o início do escoamento, que uma vez
iniciado se sustentava pelo efeito de sifão, permitindo que a pêra fosse retirada.
Para a escolha dos pontos a serem medidos dividiu-se a escala graduada entre os
seus limites superior (87 cm) e inferior (32 cm) em 12 partes, começando as medições em 87
cm e variando a altura em intervalos de 5 cm, até a medição final em 32 cm.
Para cada um dos 12 pontos coletados, foi medido o tempo em duplicata necessário
para preencher um determinado volume de uma proveta graduada, volume este que variou
de 20 a 1 ml, dependendo da velocidade de cada escoamento, que era muito mais lenta no
caso do CMC do que na água.
Calculou-se o valor de médio de tempo para determinado volume com base na
duplicata medida, determinando assim a vazão média de cada ponto. Por fim, através do
comprimento do capilar, acrescido dos valores obtidos experimentalmente de diferença de
pressão, vazão e viscosidade, pode-se calcular o diâmetro do tubo capilar através da
equação de Hagen-Poiseuille (2), apresentada novamente a seguir.

128 μ 0,25
D=( Q)
ΔP (2)
π
L

Assim, com todos os parâmetros da equação (3) de Metzner e Reed determinados, é


possível a construção do gráfico di-log com os dados obtidos. A comparação direta entre os
termos da equação (7) e a equação da curva formada permite a determinação dos valores de
n’ e K’ do fluido, através dos coeficientes angular e linear, respectivamente. Através das
relações (8) e (9) apresentadas por Metzner e Reed é possível determinar K e n, que são os
parâmetros reológicos de interesse para, enfim, classificar a solução em estudo em
pseudoplástica, dilatante ou newtoniano.
11
4. MEMORIAL DE CÁLCULO
A seguir serão relatados a maneira como efetuou-se os cálculos e as equações
utilizadas, separando em picnometria e viscosimetria para melhor entendimento.

4.1 Picnometria
Inicialmente as medidas foram realizadas utilizando a água como fluido. Conforme
descrito na metodologia, pesou-se o picnômetro seco e completo de água, conforme
apresentado a seguir:

mseco =29,9427 g=0,0299427 kg (15)


m picnômetro+água + água=81,22 g=0,08122kg (16)

A massa de água é calculada conforme apresentado a seguir:

m água =m picnômetro+água−m seco=0,08122−0,0299427=0,0512773 kg (17)

Utilizando um termômetro de mercúrio, a temperatura da água medida era de 27 °C. A


conversão para Kelvin ocorre pela equação a seguir:

T ( K )=T (° C)+273,15=27+273,15=300,15 K (18)

A densidade da água nesta temperatura pode ser calculada pela equação (13) de
DIPPR 105, cujos parâmetros são: C1 = 0,14395; C2 = 0,0112; C3 = 649,727 e C4 = 0,05107.

0.14395 0.14395
ρágua = 0.05107
= =997,68043 kg /m3
T 300,15 0.05107 (19)
0.0112∗(1+(1− ) ) 0.0112∗(1+(1− ) )
649.727 649.727

Assim, o volume do picnômetro é calculado através da equação (14) também


apresentada anteriormente.

Massa 0,0512773
Volume água= = =0,0000514 m3 (20)
Densidade 997,68043

Repete-se o procedimento para a solução polimérica CMC 2000 ppm, de forma que as
equações a seguir são obtidas.

m picnômetro+CMC =81,2693 g=0,0812693 kg (21)


mCMC =m picnômetro+CMC −mseco =0,0812693−0,0299427=0,0513266 kg (22)

Como o volume do picnômetro não muda, a densidade do CMC é dada por:


12

Massa 0,0513266
ρCMC = = =998,6396389 kg /m3 (23)
Volume 0,0000514
4.2 Viscosimetria
Para este procedimento, será utilizado como exemplo os valores de altura
determinados em 87 cm para a água.
Os pontos eram tomados em duplicata para cada altura. O volume analisado foi de 20
mL (0,000020 m3), obtendo os seguintes valores de tempo para seu preenchimento,
medidos com um cronômetro:

t 1=11,81 s (24)
t 2=11,21 s (25)

Assim, o tempo médio nesse ponto é calculado pela equação a seguir.

t 1 +t 2 11,81+ 11,21
t m= = =11,51 s (26)
2 2

A vazão média para a água na altura 87 cm é dada pela equação a seguir.

Volume 0,000020
Q m= = =0,0000017 m 3 /s (27)
Tempo 11,51

A densidade deve ser a mesma obtida na picnometria, dada pela equação (19), uma
vez que não ocorre alterações na temperatura do fluido ao longo do experimento. A
viscosidade teórica da água pode ser calculada através da equação a seguir:

578.919 578.919
μ=exp(−3.7188+ )=exp(−3.7188+ )=0,00087Pa
−137.546+T −137.546+300,15 (28)
.s

A variação de pressão Δ Pé calculada por meio da altura lida na escala do viscosímetro


(h), dada pela equação a seguir:

Δ P=ρ g h=997,68043 . 9,81 .0,87=8514,90Pa (29)

Mediu-se o comprimento do tubo com a utilização de uma trena, obtendo L = 1,89 m.


Assim, a relação entre diferença de pressão e comprimento do tubo é dada por:

Δ P 8514,90
= =4505,24 Pa/m (30)
L 1,89
13
O diâmetro da tubulação pode ser calculado pela equação (2) apresentado
anteriormente.

128 μ 0,25
D=( Q) =0,001843
ΔP m (31)
π
L

Pode-se calcular a velocidade do escoamento através da equação apresentada a


seguir:

Q 0,0000017
v= = =¿
A D2 0,65 m/s (32)
π( )
4
Pode-se utilizar a equação de Metzner e Reed (3) para relacionar a tensão de
cisalhamento e a taxa de deformação, conforme apresentado na equação anteriormente,
onde o primeiro termo é referente à tensão de cisalhamento e o segundo à taxa de
deformação. Utiliza-se parâmetros corrigidos de K’ e n’ para a aplicação da equação
conforme o modelo.
Dado os termos apresentados pela equação (3), a tensão de cisalhamento é calculada
utilizando a equação apresentada a seguir:
Δ P D 8514,90 . 0,001843
τ= = =2,08Pa (33)
4L 4. 1,89
Pode-se obter o ln τ diretamente, encontrando um valor de 0,73. A taxa de deformação
pode ser calculada através da equação a seguir:
8v 8. 0,65
γ= = =2825,29 s-1 (34)
D 0,001843
Pode-se obter o ln γ diretamente, encontrando um valor de 7,95.
Para a obtenção dos valores de K e n pode-se utilizar a equação de Metzner e Reed
linearizada, de forma que obtém-se a equação (7) apresentada anteriormente, onde ln K’ é o
coeficiente linear e n’ é o coeficiente angular da curva obtida.
Plotando-se um gráfico de lnγ por ln τ para todos os pontos tomados para o fluido em
questão, obtém-se que o coeficiente linear na reta, ou seja, o ponto em que a reta cruza o
eixo y (ou a intercepção entre lnγ e ln τ , conforme função utilizada na planilha excel)
representa o valor de ln K’, sendo este um parâmetro corrigido para simplificar os cálculos.
Assim, tirando a exponencial de ln K’ obtém-se o valor de K’.
ln K ’=−9,7371 (35)

K ’=exp( ln K ’)=5,9051.10−5 (36)


O valor de n’ é obtido pelo coeficiente angular do gráfico de lnγ por ln τ (ou inclinação
entre lnγ e ln τ , conforme função utilizada na planilha excel). Para as equações utilizadas,
tem-se que n’ deve ser igual ao índice de comportamento n. Assim, temos:
n ’=n=1,3148 (37)
14
Através dos valores obtidos, pode-se transformar K’ no valor de K através da relação
de Metzner e Reed, apresentada na equação (8) e indicada a seguir.
K' 0,000059051
= =¿
K = ( 3 n' +1 )❑n ' 3. 1,3148+1 1,3148 6,4043 10 -5 Pa.sn (38)
( )
4 n' 4 . 1,3148
Por fim, também é possível o cálculo da viscosidade aparente do fluido, dado pela
relação a seguir.

μap=K γ n−1=0,000064043. 2825,291,3148−1 =0,01Pa.s (39)

O mesmo cálculo pode ser obtido para os demais pontos da água, assim como para os
pontos da solução polimérica CMC 2000 ppm. Vale ressaltar que os valores de K e n são
únicos para o conjunto de pontos tomados, uma vez que seus valores são obtidos através do
gráfico de lnγ e ln τ , formado através de todos os pontos calculados.
15
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Primeiramente efetuou-se a picnometria, determinando assim o seu verdadeiro
volume através da equação DIPPR 105, que nos permite determinar a densidade da água
para a temperatura de 27ºC. Com isso pudemos determinar o volume real do picnômetro
conforme tabela abaixo.

Tabela 1 - Dados iniciais da água para a calibração do picnômetro


Volume do
Massa H2O (g) Temperatura (K) Densidade H2O (kg/m3)
Picnômetro (m3)
51,28 300,15 997,7 0,0000514

Com estes dados, pudemos obter o valor da densidade da solução polimérica, através
dos dados experimentais apresentados na tabela 2 a seguir.

Tabela 2 - Dados da solução polimérica 2000 ppm


Densidade
Massa CMC (g) Temperatura (K) Volume (m3)
CMC (kg/m3)
51,33 300,15 0,0000514 998,64

Observando-se os resultados obtidos temos que a densidade da solução polimérica e


da água são muito próximas, o que é esperado devido à baixa concentração da solução de
CMC de 2000 ppm (partes por milhão), de forma que a solução apresenta um
comportamento similar ao da água, comprovado pelos valores de densidade obtidos.
Para o experimento da viscosimetria, algumas constantes devem ser consideradas,
sendo o comprimento do capilar medido no início do experimento e o diâmetro da
tubulação calculado através da equação (2). As constantes são referentes ao campo
gravitacional e às dimensões do capilar estudado.

Tabela 3 - Constantes do experimento

Gravidade (m/s2) Comprimento do Capilar (m) Diâmetro da Tubulação (m)

9,81 1,89 0,001923

A partir dos valores de tensão de cisalhamento, taxa de deformação e viscosidade


aparente é possível a construção de gráficos relacionando essas variáveis. Estes gráficos são
apresentados na figura 3 a seguir, e podem ser comparados com as figuras apresentadas em
1, que indica o comportamento típico para cada classificação do fluido.
16
Figura 3 - Reogramas da água

a) b)

Comparando-se os reogramas apresentados com aqueles informados na literatura, o


gráfico de γ porτ apresenta uma tendência aproximadamente linear, como esperado para
um fluido newtoniano igual à água. Similarmente, o gráfico de γ por viscosidade aparente
aproxima-se de uma reta horizontal, conforme esperado para o fluido newtoniano. No
entanto, também é possível observar um pequeno afastamento do comportamento
esperado.
Esse resultado pode ser explicado devido à algumas dificuldades experimentais,
como a coleta do volume em determinado tempo sem que ocorresse o deslizamento do
fluido pela parede do tubo, a leitura correta da altura na escala graduada e a manutenção do
escoamento em regime laminar e permanente. Essas variáveis podem ter contribuído para a
alteração do comportamento esperado para a água.

Tabela 4 - Pontos coletados para H2O


Tensão de
Média do Média do 3
Taxa de Deformação
Vazão (m /s) ΔP (Pa) cisalhamento τ
Volume (ml) tempo (s) γ (s-1)
(Pa)
20 11,51 1,74E-06 8515 2,076 2825
20 11,89 1,68E-06 8026 1,957 2736
15 9,29 1,62E-06 7536 1,838 2627
10 6,60 1,52E-06 7047 1,718 2464
10 7,13 1,40E-06 6557 1,599 2282
10 7,28 1,37E-06 6068 1,480 2235
10 7,71 1,30E-06 5579 1,360 2109
10 8,20 1,22E-06 5089 1,241 1984
10 9,03 1,11E-06 4600 1,122 1801
10 9,67 1,03E-06 4111 1,002 1681
10 10,59 9,44E-07 3621 0,883 1535
10 12,67 7,90E-07 3132 0,764 1284
17

Como pode-se observar na tabela 4 e figura 3, conforme comentado, tem-se um


caráter levemente dilatante nos reogramas da água. No entanto, pode-se observar também
a viscosidade aparente variando linearmente com a taxa de deformação do fluido,
comportamento esperado para um fluido newtoniano. Através da linearização do gráfico 3-
a, pode-se obter o valor de n (coeficiente angular da reta) e de K (coeficiente linear da reta),
como 1,31 e 6,4.10-5 respectivamente, o que enquadraria o fluido na classificação de
dilatante (n>1). Além disso, observa-se que K possui um valor levemente distante da
viscosidade μ do fluido, calculado pela equação (28), indicando que as dificuldades
experimentais podem ter contribuído para as alterações observadas no comportamento da
água.
A seguir, os mesmos dados são obtidos para a solução polimérica de
carboximetilcelulose 2000 ppm.

Figura 4 - Reogramas da solução polimérica


a) b)

Comparando-se os gráficos com aqueles fornecidos pela literatura, observa-se que o


gráfico 4-a apresenta um comportamento similar ao de uma reta, porém com uma leve
curvatura descendente. Da mesma maneira, o gráfico b indica um comportamento de fluido
pseudoplástico muito semelhante ao esperado na literatura, observado na figura 1. As
mesmas dificuldades experimentais foram observadas nessa etapa do procedimento, no
entanto, como não há parâmetros para a solução, não se pode afirmar se ela comporta-se
como o esperado ou não.

Tabela 5 - Pontos coletados para a solução CMC


Média de volume Média de Tensão de Taxa de Deformação
Vazão (m3/s) ΔP (Pa)
(ml) tempo (s) Cisalhamento τ (Pa) γ (s-1)
2,0 21,03 9,51E-08 8523 2,078 155
2,0 26,35 7,59E-08 8033 1,959 123
2,0 30,08 6,65E-08 7543 1,839 108
2,0 32,45 6,16E-08 7054 1,720 100
2,0 34,00 5,88E-08 6564 1,601 96
18
2,0 37,98 5,27E-08 6074 1,481 86
1,0 19,94 5,02E-08 5584 1,362 82
1,0 22,78 4,39E-08 5094 1,242 71
1,0 25,16 3,98E-08 4604 1,123 65
1,0 28,58 3,50E-08 4115 1,003 57
1,0 32,79 3,05E-08 3625 0,884 50
1,0 38,12 2,62E-08 3135 0,764 43

Para a solução polimérica, conforme comentado, pode-se observar na figura 5 leve


curvatura descendente, indicando o caráter pseudoplástico do CMC. Através da linearização
destes gráficos e a utilização das funções slope (coeficiente angular) e intercept (coeficiente
linear), pode-se determinar os valores de n e K do reograma como sendo 0,83 e 0,033
respectivamente, conformando a aparência do gráfico, classificando o fluido como um
pseudoplástico. Para fluidos pseudoplásticos, no entanto, não há uma relação direta entre o
valor de K e a viscosidade, como ocorre para fluidos newtonianos, sendo este apenas o
índice de consistência do fluido.
19
6. CONCLUSÕES E SUGESTÕES
Conforme apresentado nos resultados, a solução polimérica CMC e a água apresentam
densidades bastantes semelhantes, o que pode ser atribuído à baixa concentração da
solução.
Para os reogramas de água, nota-se um comportamento semelhante aquele da
literatura, embora o gráfico 3.a apresente uma leve curvatura, sendo que para um fluido
newtoniano como a água, espera-se que tal gráfico seja linear. De fato, após a linearização e
tratamento dos dados, foi obtido um n = 1,31 para água, indicativo de fluido dilatante, e um
k=6,4.10-5, diferente da viscosidade da água 0,00087Pa.s.
Essa diferença é explicada pelos erros humanos, tais como dificuldade em posicionar a
proveta sem que ocorresse o deslizamento da água pela parede ou a formação de bolhas,
leitura correta do volume, dificuldade em marcar o tempo, especialmente em vazões mais
altas.
Para a solução polimérica, há uma grande consistência entre os reogramas obtidos,
ambos característicos de fluidos pseudoplásticos, em relação ao n obtido após a linearização
da equação e tratamento dos dados, sendo n = 0,83, menor do que 1. O k obtido para o
CMC foi de 0,033, diferente da viscosidade, porém, para fluidos não newtonianos não há
uma relação direta para ambos. As mesmas dificuldades observadas para a água também
estiveram presentes para o CMC, porém, não há dados suficientes para dizer se os
resultados são o esperado ou não.
Como sugestão, pode-se verificar a presença de resíduos nas paredes do capilar, o que
poderia contaminar o fluido e interferir na análise reológica, fornecer dados padronizados
para o CMC, a fim de comparação com obtido.
20
7. NOMENCLATURA

T Temperatura [K]
v Velocidade [m/s]
D Diâmetro [m]
Q Vazão [m3/s]
V Volume [m3]
g Aceleração gravitacional [m/s2]
h Altura da placa [mm]
P Pressão [Pa]
L Comprimento do capilar [m]
n Índice de comportamento do fluido []
K Índice de consistência [Pa.s]
t Tempo [s]

Letras gregas
μ Viscosidade dinâmica [Pa.s]
𝜌 Massa específica [kg/m3]
γ Taxa de deformação [s-1]
τ Tensão de cisalhamento [kg/m.s2]
21
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MAEGAVA, L. M., Escoamento de Soluções Poliméricas: a redução do arraste, Dissertação


de Mestrado, Faculdade de Engenharia Química de Campinas (Departamento de Engenharia
Química), Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1986.

Apostila PET-EQ Manual - Reologia dos Fluidos, 2019.

ÇENGEL, Y. A.; CIMBALA, M. J.. Mecânica dos fluidos: fundamentos e aplicações, São Paulo,
SP: McGraw-Hill, 2015.

WHITE, F. M., Mecânica dos fluidos, 6.ed., Rio de Janeiro, RJ: McGraw-Hill, 2011.
CASTILHO, G. J.; TARANTO, P. O.. Notas de Aula - EQ541: Escoamento em tubos, 2019.

PRITCHARD, P.J.; LEYLEGIAN, J.C., “Introduction to Fluid Mechanics”, John Willey & Sons, Inc.,
8th Edition, 2011

FOX, R. W.; MCDONALD, A. T.; Introdução à Mecânica dos Fluidos, 2ªed.; Editora
Guanabara, Rio de Janeiro, 1981.

WELTY, J.R.; WILSON, R.E.; WICKS, C.E.; RORRER, G.L.; Fundamentals of momentum, heat
and mass transfer. 5ª ed., New York, John Wiley, 2000.
22
9. ANEXO

Tabela 6 - Medidas experimentais da água


V méd.
Medida V (mL) t (s) V (mL) t (s) h (m) t méd. (s) T (°C) T (K)
(mL)
1 20 11,81 20 11,21 0,87 20 11,51 27 300,15
2 20 11,83 20 11,94 0,82 20 11,885 27 300,15
3 20 12,56 10 6,01 0,77 15 9,285 27 300,15
4 10 6,54 10 6,66 0,72 10 6,6 27 300,15
5 10 7,18 10 7,07 0,67 10 7,125 27 300,15
6 10 7,35 10 7,2 0,62 10 7,275 27 300,15
7 10 7,86 10 7,56 0,57 10 7,71 27 300,15
8 10 8,33 10 8,06 0,52 10 8,195 27 300,15
9 10 9,09 10 8,97 0,47 10 9,03 27 300,15
10 10 9,56 10 9,78 0,42 10 9,67 27 300,15
11 10 10,42 10 10,76 0,37 10 10,59 27 300,15
12 10 12,68 10 12,65 0,32 10 12,665 27 300,15

Tabela 7 - Cálculos efetuados para a água

Medida Dens. (kg/m3) μ(Pa.s) Q(m3/s) ΔP (Pa) ΔP/L (Pa/m) v (m/s) τ (Pa) ln(τ) γ (s-1) ln(γ)

1 998 8,74E-04 1,74E-06 8515 4505 0,651 2,076 0,731 2825 7,946
2 998 8,74E-04 1,68E-06 8026 4246 0,630 1,957 0,671 2736 7,914
3 998 8,74E-04 1,62E-06 7536 3987 0,605 1,838 0,608 2627 7,874
4 998 8,74E-04 1,52E-06 7047 3728 0,568 1,718 0,541 2464 7,809
5 998 8,74E-04 1,40E-06 6557 3470 0,526 1,599 0,469 2282 7,733
6 998 8,74E-04 1,37E-06 6068 3211 0,515 1,480 0,392 2235 7,712
7 998 8,74E-04 1,30E-06 5579 2952 0,486 1,360 0,308 2109 7,654
8 998 8,74E-04 1,22E-06 5089 2693 0,457 1,241 0,216 1984 7,593
9 998 8,74E-04 1,11E-06 4600 2434 0,415 1,122 0,115 1801 7,496
10 998 8,74E-04 1,03E-06 4111 2175 0,387 1,002 0,002 1681 7,427
11 998 8,74E-04 9,44E-07 3621 1916 0,354 0,883 -0,124 1535 7,337
12 998 8,74E-04 7,90E-07 3132 1657 0,296 0,764 -0,270 1284 7,158

Tabela 8 - Medidas experimentais da solução polimérica


V méd. T méd. Temp.
Medida V(ml) T(s) V(ml) T(s) h(m) Temp. (°C)
(mL) (s) (K)
23
1 2 21,04 2 21,02 0,87 2 21,03 26,5 299,65
2 2 26,49 2 26,21 0,82 2 26,35 26,5 299,65
3 2 30,07 2 30,09 0,77 2 30,08 26,5 299,65
4 2 32,58 2 32,31 0,72 2 32,445 26,5 299,65
5 2 34,03 2 33,97 0,67 2 34 26,5 299,65
6 2 37,96 2 37,99 0,62 2 37,975 26,5 299,65
7 1 19,88 1 19,99 0,57 1 19,935 26,5 299,65
8 1 22,67 1 22,88 0,52 1 22,775 26,5 299,65
9 1 25,39 1 24,92 0,47 1 25,155 26,5 299,65
10 1 28,84 1 28,31 0,42 1 28,575 26,5 299,65
11 1 32,93 1 32,65 0,37 1 32,79 26,5 299,65
12 1 38,26 1 37,97 0,32 1 38,115 26,5 299,65

Tabela 9 - Cálculos efetuados da solução polimérica


Q
Dens. ΔP ΔP/L
Medida (m3/s v (m/s) τ (Pa) ln(τ) γ (s-1) ln(γ)
(kg/m3) (Pa) (Pa/m)
)
1 999 0,00 8523 4510 0,04 2,08 0,73 154,6 5,04
2 999 0,00 8033 4250 0,03 1,96 0,67 123,4 4,82
3 999 0,00 7543 3991 0,02 1,84 0,61 108,1 4,68
4 999 0,00 7054 3732 0,02 1,72 0,54 100,2 4,61
5 999 0,00 6564 3473 0,02 1,60 0,47 95,6 4,56
6 999 0,00 6074 3214 0,02 1,48 0,39 85,6 4,45
7 999 0,00 5584 2955 0,02 1,36 0,31 81,6 4,40
8 999 0,00 5094 2695 0,02 1,24 0,22 71,4 4,27
9 999 0,00 4604 2436 0,01 1,12 0,12 64,6 4,17
10 999 0,00 4115 2177 0,01 1,00 0,00 56,9 4,04
11 999 0,00 3625 1918 0,01 0,88 -0,12 49,6 3,90
12 999 0,00 3135 1659 0,01 0,76 -0,27 42,7 3,75

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