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Automação da Manufatura

Material Teórico
Controladores Lógico Programáveis

Responsável pelo Conteúdo:


Prof. Dr. Silvio Szafir

Revisão Textual:
Prof. Me. Magnólia Gonçalves Mangolini
a
Controladores Lógico Programáveis

• Controlador Lógico Programável.

OBJETIVO DE APRENDIZADO
· Conhecer as características dos Controladores Lógico-Programáveis.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.

Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.

Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.

Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;

Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma


alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;

No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e
de aprendizagem.
UNIDADE Controladores Lógico Programáveis

Contextualização
Na nossa unidade V da disciplina de Automação da Manufatura,
apresentaremos o CLP, o controlador lógico programável.

Fica a sugestão de pesquisar e entrar no portal de fabricantes de CLP para


conhecer mais sobre o que existe disponível atualmente no mercado e as
tecnologias envolvidas e os recursos de treinamento.

1. Sobre o uso do CLP na aplicação da automação da manufatura:


http://youtu.be/6vhF08JMx1w

2. Vídeo Introducing students to Industrial Programmable Controllers, em


inglês, sobre treinamento e o uso de CLPs:
http://youtu.be/lCYWuk034NI

3. Vídeo Siemens LOGO PLC Tutorial Training:


http://youtu.be/FmJQTqXYtjw

4. Linha Siemens SIMATIC S7: A referência mundial em controladores CLP


modulares
https://goo.gl/G6E6dF

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Controlador Lógico Programável
O controlador lógico programável é um dispositivo computadorizado que
permite executar passos de programação, controlando acionamentos na sua saída
a partir de elementos sensores na sua entrada.

O autor João Mauricio Rosário, no seu livro Principios de Mecatrônica,


apresenta a seguinte definição:

“O PLC (Programmable Logic Controller), também conhecido no


Brasil como CLP (controlador lógico programável) ou CP
(controlador programável), é um dispositivo físico, eletrônico, que
possui uma memória interna programável capaz de armazenar
sequências de instruções lógicas binárias, além de outros
comandos.”

A figura a seguir apresenta o diagrama da estrutura básica de um CLP industrial.

Figura: Estrutura de Entradas e Saídas (I/O) de um CLP


Fonte: Figura adaptada de “Robotics and Automation Handbook”, CRC Press.

Observe que nas entradas podemos colocar vários tipos de elementos


de comandos e nas saídas conectamos elementos de sinalização e
acionamentos, discutidos na unidade 4, de sensores e atuadores.

Através de um programa armazenado na memória de programa, que utiliza


variáveis colocadas na memória de dados, permite manipular sequencialmente as
entradas e saídas do sistema microprocessado.

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UNIDADE Controladores Lógico Programáveis

Dica: Há uma nota histórica sobre o CLP, no capítulo 9, “Controle Discreto


utilizando controladores lógicos programáveis e computadores pessoais”, do
livro “Automação Industrial e Sistemas de Manufatura”, de Mikell P.
Groover (3ª Edição, Editora Pearson, São Paulo) disponível para leitura na
biblioteca virtual da instituição, que vale a pena conhecer. Esse texto possui uma
página aproximadamente.

Vários itens, entre normas e padrões no mercado, relacionam os CLPs e a


automação industrial.

A tabela a seguir apresenta uma lista com a terminologia de alguns desses


itens que é utilizada no ambiente de automação industrial e nos catálogos dos
fabricantes internacionais:

AS-i Actuator sensor interface

CAN Controller area network


DCS Distributed control system
DDE Dynamic data exchange
FBD Function block diagram
GUI Graphical user interface
HMI Human Machine Interface
IL Instruction List
I/O Inputs and outputs (analog or digital)
IEC 61158 International standards for controller field buses
IEC 61131 International standards for programmable controllers
LLD Ladder logic diagram programming language
OLE Object linking and embedding
OPC OLE for process control
P&ID Piping and instrumentation diagrams
PID Proportional, integral, and derivative
PLC Programmable logic controller (CLP)
SCADA Supervisory control and data acquisition
SFC Sequential Flow Chart
ST Structured Text
TCP/IP Transmission control protocol/internet protocol
UDP/IP User datagram protocol/internet protocol

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No quesito das redes de comunicação industrial, já introduzidas e citadas na
unidade 4, é possível observar uma estrutura hierárquica de barramentos (bus) e a
interconexão entre os diversos dispositivos, tais como: os computadores locais, os
servidores, os CLPs da operação, Interface Homem-Máquina (IHM, ou HMI na
nomenclatura inglesa), os sensores e os atuadores ligados nas entradas e saída
(E/S, ou I/O na nomenclatura inglesa).

Figura: Estrutura de arquitetura de sistema multi-bus


Fonte: Adaptado de Robotics and Automation Handbook, CRC Press.

Para facilitar o entendimento e a visualização por parte do leitor de um


Controlador Lógico Programável é apresentado a seguir a foto de um CLP da
empresa Festo Automação, modelo FEC20, disponível no laboratório de
automação pneumática da universidade Cruzeiro do Sul.

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UNIDADE Controladores Lógico Programáveis

Figura: CLP Festo FEC20


Fonte: Foto do autor

Podemos observar na parte superior um conjunto de ligações “borneiras” de


entrada do sistema e, na parte inferior um conjunto de borneiras de saída.

Além dos bornes de entradas e saídas (E/S), há algumas outras


características relevantes de um CLP padrão. Veja as próximas duas figuras.

Figura: Recursos do painel e de ligações do CLP Festo FEC20


Fonte: Acervo do conteudista

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Observe que há no CLP fonte específica para alimentação de sensores,
conexão de comunicação seria e expansão do sistema, além dos bornes de
alimentação do equipamento CLP.

Figura: Recursos do painel e de conexões do CLP Festo FEC20


Fonte: Acervo do conteudista

Os bornes permitem as ligações do CLP ao mundo externo. A figura a


seguir apresenta alguns tipos dessas ligações.

Figura: Recursos do painel e de conexões do CLP Festo FEC20


Fonte: Acervo do conteudista

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UNIDADE Controladores Lógico Programáveis

Observe que a nomenclatura utilizada pela Festo para as saídas é Ox.y,


onde O significa saída, x significa qual o conjunto de saídas e y indica qual a saída
utilizada. Por exemplo, a primeira saída do primeiro conjunto é O0.0, pois é
considerado a numeração iniciando em zero.

O mesmo aplica-se para as entradas Ix.y, portanto a primeira entrada do


primeiro conjunto será especificada como I0.0.

A programação do CLP permite monitorar as entradas Ix.y e alterar as


saídas Ox.y do dispositivo.

Usando um programa fornecido pelo fabricante Festo rodando num


computador do tipo PC-compatível é possível através da interface de comunicação
o usuário monitorar em tempo real e online o estado das E/S do CLP.

O programa também permite escrever código, compilar para a linguagem


interna do CLP e inicializar o equipamento remoto para executar o código recém
descarregado.

A tela do programa FST mostrando uma programação gráfica conhecida


como diagrama ladder, implementada para uma Entrada_0 em I0.0 e uma
Saída_0 em O0.0 é vista na figura a seguir.

Figura: Programa e projeto do Festo Software Tools, v4.1


Fonte: Tela capturada pelo autor

Quanto as suas entradas, no CLP FEC20 da Festo estas podem ser


configuradas (ou vindas de fábrica) como do tipo NPN e PNP.

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As duas figuras a seguir apresentam os dois tipos de entradas.

Observe que no tipo NPN a entrada é ligada entre a linha de 0V (referência)


e o pino de entrada Ix.y (I0.n). O emissor do transistor NPN (por exemplo o
elemento do sensor ativo) está ligado a 0V.

Já na ligação do tipo PNP a entrada é ligada entre a linha de +24V e o


pino de entrada Ix.y (I0.n). O emissor do transistor PNP (por exemplo o elemento
do sensor ativo) está ligado a +24V.

A figura a seguir apresenta um CLP industrial, comercializado no mercado


brasileiro, que é composto de interface homem-máquina (IHM).

Figura: CLP industrial de baixo custo e sua placa eletrônica interna.


Fonte: Acervo do conteudista

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UNIDADE Controladores Lógico Programáveis

Na foto acima é possível observar a placa interna do CLP e os conectores


das borneiras de entrada e saída (engate rápido com conector do tipo Euro) e o
elemento microprocessador.

Nesse modelo de CLP é utilizado um microcontrolador 8051 da empresa ST


semicondutores.

A marca e o modelo desse CLP foram retiradas da foto, mas vale citar que
este equipamento é um dos mais baratos, ou o mais barato, no mercado brasileiro
em 2012, que possui uma IHM com display e teclado no próprio conjunto.

CLPs utilizam vários tipos de linguagens e padrões de programação. A


norma IEC 61131-1 rege os seus princípios e especificações e amplia a definição
dessa área de automação industrial.

Entre outros, a norma define pontos de intertravamento de sistemas


automatizados sequências e possui objetivos tais como: visibilidade, o equipamento
em si, as linguagens de programação, os manuais e/ou guias do usuário e os
sistemas de comunicação.

A seguir pode ser visto uma tabela dessas definições da Norma Internacional
IEC 61131-3, retiradas do livro “Principios de Mecatrônica” de João Mauricio
Rosário:

Parte Título Descrição


1 Informações Gerais Definição da terminologia utilizada e dos conceitos básicos.
2 Requisitos de Equipamentos e Construção eletrônica e mecânica de testes do conjunto.
Testes
3 Linguagens de Programação Estrutura da programação do CLP, as linguagens de
programação e a execução do programa.
4 Guia do Usuário Guia sobre seleção, instalação e manutenção dos CLPs.
5 Especificação do Serviço de Facilidade de programa de comunicação com os outros
Mensagens dispositivos, utilizando protocolo de comunicação baseado
em MAP (Manufacturing Aided Planning) e MMS
(Manufacturing Message Specifications).
6 Comunicação via FieldBus Facilidade de programa de comunicação do CLP utilizando
o padrão IEC fieldbus.
7 Programação para Controle Define facilidades de programação para manipulação de
Fuzzy (Nebuloso) lógica nebulosa (fuzzy) embarcada e executando nos CLPs
8 Guia para implementação de Guia para aplicação e implementação das linguagens norma
linguagens para CLP da IEC 61131-3

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As linguagens do CLP devem possuir uma base formal, que permita uma
interpretação exata e precisa do programa. Deve também apresentar clareza,
visando facilitar a comunicação entre os diversos dispositivos envolvidos no
modelo do sistema e na sua modelagem; além de possibilitar a construção de
objetos e modelos que sigam os requisitos e os conceitos das propriedades das
partes do sistema e de sua totalidade.

Na Norma IEC 61131-3, foram definidas cinco linguagens, sendo duas


textuais e três gráficas, que são de maneira geral aceitas e utilizadas pelos
fabricantes dos CLPs disponíveis no mercado. Algumas são adaptadas e ou
customizadas de acordo com cada fabricante.

As linguagens de programação são:

IL: Instructions List, ou a lista de instruções

ST: Structured Text, ou texto estruturado

LD: Ladder Diagram, ou diagrama ladder

FBD: Function Block Diagram, ou diagrama de blocos de função

SFC: Sequential Function Chart, ou diagrama funcional sequencial (Grafcet).

O programa Festo Software Tools, que comunica-se com o CLP FEC20


permite programação, por exemplo, do tipo ST e LD.

Figura: Programa e projeto do Festo Software Tools, v4.1


Fonte: Tela capturada pelo autor

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UNIDADE Controladores Lógico Programáveis

Dica: Para conhecer mais sobre o CLP é sugerida a leitura do capítulo 13


Controladores Programáveis Industriais, do livro Princípios de
Mecatrônica, de João Mauricio Rosário e do capítulo 9 Controle
Discreto utilizando controladores lógicos programáveis e
computadores pessoais do livro Automação Industrial e Sistemas de
Manufatura, de Mikell P. Groover, 3ª Edição,. , São Paulo. Ambos os livros são
da editora Pearson e estão disponíveis na Biblioteca Virtual Pearson.

Programação Ladder

A linguagem de programação do tipo diagrama ladder (LD, ladder diagram)


permite uma forma gráfica de programar o CLP. Iremos demonstrar alguns
exemplos de lógica combinacional do tipo E (AND), OU (OR), OU-exclusivo (XOR)
e exercícios de aplicação para estudar e estimular que você visualize a lógica de
controle de um CLP industrial.

Considere como primeiro exemplo, imaginar um interruptor que aciona


uma lâmpada, como costumamos utilizar numa instalação elétrica.

Se esse dispositivo é implementada numa lógica dentro do CLP, num


diagrama ladder, consideramos uma entrada E1 que irá aciona uma saída S1.

A figura a seguir apresenta essa programação

Figura: diagrama ladder para entrada E1 e saída S1.


Fonte: Figura do autor

A entrada E1 apresentada está normalmente aberta e, quando ativa, por um


sensor, ou chave fim-de-curso, irá fechar e ativar a saída S1.

Imagine agora, que o sistema possui uma entrada que funciona de forma
invertida, ou seja, a chave (entrada) está normalmente fechada deixando ativa a
saída S1, mas quando o sensor, ou chave-fim-de-curso está ativo no sistema da
automação da manufatura, a chave será aberta.

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A figura a seguir apresenta essa programação

Figura: diagrama ladder para entrada E1 invertida e saída S1.


Fonte: Figura do autor

O que acontece se juntarmos as duas entradas, na forma de combiná-las


como uma porta E (AND) de duas entradas, sendo E1 normalmente aberta e E2
normalmente fechada (inversora) ?

A figura a seguir apresenta essa programação

Figura: diagrama ladder para entrada E1 e saída S1.


Fonte: Figura do autor

Repare que nesse caso, podemos imaginar E1 como o botão de partida de


um sistema e E2 como o botão de parada desse mesmo sistema.

Pronto! Acabamos de criar nosso primeiro programa em diagrama


ladder para o controle de uma máquina de automação da manufatura,
com um sistema de segurança, do tipo botão de emergência, como é
comum no ambiente industrial.

A seguir, verificamos as lógicas combinacionais implementadas em ladder:

(AND)

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UNIDADE Controladores Lógico Programáveis

OU

(OR)

OU
exclusivo

(XOR)

É possível também associar as portas numa lógica combinacional que


represente uma equação booleana, como por exemplo um diagrama ladder que
executa a seguinte função:

S = X AND ( Y OR Z )

Nos CLPs há recursos como temporizadores, contadores entre outros


dispositivos encontrados normalmente em microcontroladores.

Um recurso do tipo temporizador (Timer) é mostrado na figura a seguir.

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Observe na figura que, o temporizador (Timer) T0 iniciará a contar o tempo
de 5s a partir da ativação da entrada I0.0 (Entrada_0) gerando o sinal “Pulse
Time” que manterá ativa a saída O0.0 (Output timer) durante essa temporização,
através do contato T0.

Agora que você tomou conhecimento de diversas combinações de entradas


para criar um acionamento (ativação) na saída do seu CLP, vamos estudar um
caso de implementação de diagrama ladder para controle em um ambiente
industrial.

O painel da figura a seguir apresenta as ligações para uma lógica de


controle que é utilizada num processo de tratamento de efluentes de uma unidade
industrial.

No sistema, há as cinco entradas especificadas de E0 a E4, sendo algumas


normalmente abertas (E1, E2 e E3) e algumas normalmente fechadas (E0 e E4).

Ou seja, os dispositivos de entrada E0 até E4 são fisicamente as chaves que


estão conectadas a um módulo de entrada do CLP.

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UNIDADE Controladores Lógico Programáveis

Na saída Y0 há uma bobina ligada. Essa bobina é o contato auxiliar que


liga uma bomba elétrica que serve de dosadora no sistema do processo de
tratamento de efluentes.

O CLP foi programado utilizando o seguinte diagrama ladder, que é parte


do programa aplicativo, da lógica de controle implementada no sistema.

Com o conhecimento desse extrato do programa de aplicação, é possível


verificar que há possibilidades das chaves E0 a E4 estarem atuantes no sistema.

Para o funcionamento do sistema onde a saída Y0 (bomba dosadora) possa


funcionar a partir das entradas, podemos por exemplo acionar E0, E1 e E2.

Observe que, ao acionar E0 que é normalmente fechada permitimos


desativar o acionamento de X0 e dessa forma manter X0 fechado. Como X1 e X2
estão em série com X0, pressionar os botões E1 e E2 fechará os contatos X1 e X2.
Dessa forma, acionaremos Y0, acionando o contato de partida da bomba
dosadora.

Com o exemplo acima, mostramos como funciona uma programação


ladder e sua operação num processo industrial.

Dica: Caso queira treinar a lógica ladder e simular os exercícios


da nossa unidade, sem dispor de um CLP e laboratório como o
ambiente Festo que foi apresentado, uma sugestão é utilizar o
programa LADSIM (Ladder Logic Editor and Programmable
Logic Controller Simulator) disponibilizado pela empresa
Bytronic, no endereço:

Clique Aqui: http://www.bytronic.net

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Diagrama de Blocos de Função
Também é possível programarmos CLPs e descrevermos processos através
do diagrama de blocos de função (FBD), muito utilizado na indústria.

Um diagrama de blocos de função, baseado na norma internacional IEC


61131-3 é apresentado na figura a seguir:

Observe que ele reproduz uma lógica combinacional formada de portas E


(AND) e OU (OR) de duas entradas cada, sendo que algumas dessas entradas
possuem o seu sinal invertido, que é representado pelo sinal gráfico do círculo.

Compare o diagrama de blocos de função acima com a lógica do diagrama


ladder a seguir:

É possível fazer uma paralelo entre os dois, entre a função S1 e Y0?

O diagrama de blocos de função (FBD) é também uma linguagem gráfica,


especificada na norma IEC 61131-3, que permite modelar sistemas de forma
simples e programá-los dessa forma.

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Material Complementar
É sugerida a leitura do capítulo 13, Controladores
Programáveis Industriais, do livro Princípios de
Mecatrônica, de João Mauricio Rosário, Editora Pearson,
São Paulo. Disponível na Biblioteca Virtual Pearson.

Capítulo 9 Controle discreto utilizando controladores


lógicos programáveis e computadores pessoais do livro
Automação Industrial e Sistemas de Manufatura, de
Mikell P. Groover, 3ª Edição, Editora Pearson. , São Paulo.
Disponível na Biblioteca Virtual Pearson.

Depois de ler o material e informar-se


sobre o assunto, vamos pôr em prática
esses conhecimentos nas atividades!

Bom trabalho!

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Referências
AGUIRRE L. A. Enciclopédia de Automática: Controle e Automação.
Volumes 1, 2 e 3. São Paulo, Edgard Blucher, 2007.

GROOVER, M. P. Automação Industrial e Sistemas de Manufatura. 3ª Ed,


São Paulo, Pearson, 2011.

LUGLI, A. B. e SANTOS, M.M.D. Sistemas Fieldbus Para Automação


Industrial, São Paulo, Érica, 2009.

ROSÁRIO, J.M. Principios de Mecatrônica. São Paulo, Pearson, 2005.

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