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CENTRO UNIVERSITÁRIO SUDOESTE PAULISTA

ICE- Instituição Chaddad de Ensino S/C Ltda.

PSICOLOGIA

ALESSANDRA SOUSA SILVA


AMANDA BUENO DA SILVA
ANA CAROLINA OLIVEIRA DE MOURA
GLENDA CAROLINA MEDEIROS
KÁTIA FORTI SANTOS
MARIA CECÍLIA P. LEONEL
NÁGILA MARIA LABELLA TELLES
NATÁLIA DE ALMEIDA

RELAÇÃO ENTRE A PSICOSSOMÁTICA E A AIDS.

AVARÉ - SP
2018
ALESSANDRA SOUSA SILVA
AMANDA BUENO DA SILVA
ANA CAROLINA OLIVEIRA DE MOURA
GLENDA CAROLINA MEDEIROS
KÁTIA FORTI SANTOS
MARIA CECÍLIA P. LEONEL
NÁGILA MARIA LABELLA TELLES
NATÁLIA DE ALMEIDA

RELAÇÃO ENTRE A PSICOSSOMÁTICA E A AIDS.

Trabalho apresentado como requisito parcial da


nota na disciplina de Psicossomática
Profa. Eps. Edson Laino  

AVARÉ-SP
2018
RELAÇÃO DA PSICOSSOMÁTICA E A AIDS (CAROL MOURA)

O SURGIMENTO DA AIDS

Anualmente, cerca de 28 milhões de pessoas morrem em decorrência da aids em


todo o mundo.

É muito complexo em se falar sobre o surgimento da AIDS, pois não se sabe ao


certo em que momento da história da humanidade ela surgiu e como afetou os humanos e as
características e evoluções da doença.
Cientificamente pode-se estimar que a AIDS tenha surgido por volta de 1920 e
teoria mais aceita é que na cultura da República democrática do Congo alguns homens se
alimentavam de um chipanzé, esse animal tinha um vírus chamado SIV, e foi transmitido ao
ser humano, mas no ser humano transformou-se em um vírus diferente chamado HIV.

O PERCURSO DA DOENÇA E COMO SE EXPANDIU (CAROL MOURA)

O vírus foi espalhando vagarosamente pela África, durante décadas, e antes de se


espalhar pelo mundo causou a morte de 36 milhões de pessoas.

Mas quando a AIDS se tornou uma epidemia? (CAROL MOURA)

Segundo os pesquisadores de Oxford houveram alguns motivos para expansão do


vírus HIV e AIDS

 O crescimento populacional no Congo após sua independência


 Houve um fluxo maior de Viajantes de outros países nessa região devido à
construção de ferrovias
 A procura por serviços sexuais a prostituição Aumentou significativamente e
nessa época o número de relações sexuais sem proteção era muito alto
 A própria saúde era precária, pois os hospitais utilizavam as seringas
 Uso de drogas intravenoso e o compartilhamento de seringas entre os
usuários
 A transfusão de sangue apesar de ser uma inovação na saúde causou a
expansão da doença
 Sexo sem proteção
Nos Estados Unidos o vírus surgiu nos anos 70 sendo identificado e analisado
clinicamente neste mesmo país em 1981 ocorrendo assim à comunicação pelas mídias da
ocorrência do primeiro caso de imunodeficiência em homossexuais.
Os casos iniciais ocorreram em um grupo de usuários de drogas injetáveis e de
homens homossexuais que estavam com a imunidade comprometida sem motivo aparente
apresentando sintomas de pneumonia que acomete pessoas com imunidade baixa. O sarcoma
de Kaposi câncer de pele raro começou a surgir em massa principalmente em homens gays e
logo se tornou um surto aumentando o preconceito sobre os mesmos.

O CDC criou a frase a doença dos 4 ‘’h’’ uma vez que a síndrome parecia afetar
homossexuais hemofílicos usuários de heroína e haitianos. O termo utilizado nessa época
GRID gay related immune deficiency pela imprensa mundial e no Brasil, de deficiência
imunológica relacionadas aos gays.

• Em 1987 foi aprovada a primeira droga para tratamento da AIDS a AZT zidovudina,
qual tinha resultados limitados e diversos efeitos colaterais. Devido aos resultados
limitados deste medicamento ocorreu um número elevado de Óbitos devido à
ineficácia dos tratamentos. Em 1991 foi oferecido um coquetel de drogas anti-
retrovirais que aumentam os anos de sobrevida das pessoas.

• 1991 foi aprovado e liberado o uso de um coquetel de drogas anti-retrovirais.


• 1996 o Brasil passa a distribuir o coquetel gratuitamente pelo SUS. Atualmente o
coquetel para HIV é composto por 22 remédios, cada paciente toma o número de
medicamentos relativo ao estágio da doença.
• 2005 em todo o mundo 40 milhões de pessoas vivem com AIDS ao longo do ano
cinco milhões de pessoas foram infectadas com vírus e três milhões morreram. devido
à AIDS dentre essas vítimas 570.000 são crianças.
• 2013 353 mil pessoas recebem regularmente os remédios para tratar a doença.
• 2017 em todo o mundo 43 milhões de pessoas vivem com AIDS.

Qual a diferença de HIV e AIDS? (GLENDA)


A AIDS é uma sigla que vem do inglês e significa “síndrome da imunodeficiência
adquirida. Ou seja, um conjunto de sintomas e eventos que ocorre devido ao enfraquecimento
da imunidade. O motivo dessa condição é uma infecção adquirida.
A AIDS é causada pelo vírus HIV que interfere na capacidade do organismo de
combater infecções.
SIV (GLENDA)
É o vírus da imunodeficiência símia (SIV) é o equivalente símia do vírus da
imunodeficiência humana (HIV).
Após a identificação da AIDS em humanos, infecções similares foram observados em
macacos africanos, tornando-se conhecido como AIDS símia.
Conhecido no Brasil como SIDA – Síndrome da imunodeficiência humana adquirida.

Como ataca o organismo (GLENDA)


 
Este vírus ataca principalmente os linfócitos que comandam a defesa de nosso
organismo. 
Como consequência do ataque pelo vírus HIV, o número de linfócitos é diminuído
drasticamente e o organismo humano fica completamente desprotegido, e exposto a uma série
de doenças oportunistas e infecções.
O HIV age infectando nossas células e, uma vez dentro delas, multiplica-se
rapidamente. 
Este vírus provoca a morte dos linfócitos (células de defesa) devido a grande
quantidade de novos vírus que produz no nosso interior. Quando infectadas, as células de
defesa são atacadas pelo sistema imunológico, pois, por apresentarem proteínas do vírus em
sua membrana, nosso organismo não é mais capaz de reconhecê-las.

Sintomas da AIDS (GLENDA)


Febre persistente;
Tosse seca prolongada e garganta arranhada;
Suores noturnos;
Inchaço dos gânglios linfáticos durante mais de 3 meses;
Dor de cabeça e dificuldade de concentração;
Dor nos músculos e nas articulações;
Cansaço, fadiga e perda de energia;
Rápida perda de peso;
Candidíase oral ou genital oral ou genital que não passa;
Diarreia por mais de 1 mês, náusea e vômito;
Manchas avermelhadas e pequenas bolinhas vermelhas ou feridas na pele.
Principais doenças (GLENDA)
Doenças cerebrovasculares;
Infarto do miocárdio;
Pneumonia;
Diabetes hipertensas;
Bronquite, enfisemas, asma, entre várias outras doenças.
Público alvo (GLENDA)
Antigamente era mais comum em homens homossexuais, conhecida como a “peste
gay. Ao passar do tempo passou para homens e mulheres heterossexuais, jovens e
adolescentes.
Transmissão (GLENDA)
O vírus da AIDS geralmente é transmitido através de secreções genitais ou pelo
sangue. Seu contágio ocorre via sexual, intravenosa (compartilhamento de seringas
contaminadas, por exemplo) ou de mãe para filho.
Tratamento (GLENDA)
Não existe cura para a AIDS, mas existe tratamento com antirretrovirais que são um
coquetel para retardar o progresso da doença, diminuir a carga viral, aumentando o tempo de
vida e também ajuda a diminuir o risco de desenvolver doenças relacionadas a AIDS, como
por exemplo a tuberculose e pneumonia.
AZT- Zidovudina (GLENDA)
É um dos medicamentos utilizados no tratamento a AIDS, sendo um dos primeiros
medicamentos utilizados para o tratamento.
Parte Amanda e Maria Cecilia (FALTA ACRESCENTAR AQUI)

HIV/AIDS NA PSICOSSOMÁTICA (NÁGILA)


As fases da infecção e as reações psicossomáticas
A notificação do diagnóstico sorológico (impacto do diagnóstico)
A descoberta de evidências laboratoriais de queda da imunidade (estar vulnerável)
O início da terapia antirretroviral (positiva/negativa)
O surgimento dos primeiros sintomas somáticos (afetivo-cognitivo e depressão).
A perda da eficácia de determinado esquema medicamentoso (agravamento da infecção)
A fase mais avançada da doença.
Negação
Culpa
Medo
Raiva
Aceitação
Sentimentos de despersonalização (perda da identidade, preconceito de si mesma)
Manifestações psicossomáticas e HIV/AIDS (NÁGILA)
Os sintomas de ansiedade nos pacientes infectados estão relacionados com as
incertezas acerca da progressão da doença, seu curso clínico, temores relacionados à dor,
sofrimento, alterações corporais, tratamento e morte.
Dessa forma, é importante está atendo para as manifestações psicossomáticas
desencadeadas pelo estresse diante do impacto do diagnóstico.
Depressão e HIV/AIDS. (NÁGILA)
É o diagnóstico mais frequente, o paciente apresenta intensa tristeza, autoestima
baixa, pessimismo, vivência de perda e abandono.
Está associada aos fatores psicossociais (a sociedade e familiares)
A progressão da doença (evolução da doença)
A predisponibilidade do paciente (estrutura psíquica)
Suicídio e HIV/AIDS. (NÁGILA)
Decorrente do intenso sentimento de culpa, autorecriminação e desesperança diante da vida.
Depressão atual ou no passado
Tentativas prévias de suicídio
Isolamento
Dificuldades financeiras
Transtornos Psicóticos e HIV/AIDS (KÁTIA)
A etiopatologia dos distúrbios psicóticos em indivíduos infectados pelo HIV ainda
não é totalmente esclarecida, mas parece ser resultante da ação do HIV sobre o SNC;
A invasão do HIV no SNC irá desencadear distúrbios de memórias de fixação,
diminuição da concentração, da atenção e outras funções cognitivas – quadro demencial da
AIDS.
Dessa forma, a importância do diagnóstico diferencial entre quadros clínicos
psiquiátricos reacionais e psicoorgânicos.
Reações paranóides: intensos sentimentos persecutórios, sentindo-se alvo de maldições,
azares e castigos, com questionamentos por que eu? Por que isso foi acontecer comigo?
Reações maniformes: tendem negar a realidade e podem adotar uma atitude arrogante, ou de
desprezo e indiferença com relação ao HIV e o seu tratamento.
Reações histeriformes: expressam por sintomas confuso-oníricos (delírios e quadros
psicóticos atípicos de curta duração), havendo comprometimento do nível de consciência.
O ESTRESSE E A AIDS (KÁTIA)
A pessoa portadora de HIV/AIDS apresenta sentimentos de medo e angustia o que vem se
tornar aumentados em situações de stress podendo contribuir para a deteriorização do sistema
imune da pessoa portadora. O portador de HIV/AIDS ao passar por situações de estresse
desenvolve três fases:
 Fase de alerta (primeiro contato com o estressor)
 Fase de resistência ( organismo tenta reestabelecer a homeostase)
 Fase de exaustão (ocorre uma exaustão física e psicologica)

EMOÇÕES E APOIO SOCIAL (KÁTIA)


Segundo Mello (2010), em relação ao apoio familiar há também a culpabilidade
quando a transmissão da doença é por meio da mãe para o feto, o que gera um drama ainda
maior ao paciente. Ainda de acordo com o autor, o núcleo familiar, tanto pode ser acolhedor
em crises, como também pode ocorrer o oposto, principalmente se o paciente for
homossexual ou usuário de drogas, chegando a serem hostilizados por quem representa seu
núcleo familiar.
Straub (2014) afirma que uma forma de aumentar as chances de sobrevivência de
pessoas infectadas pelo vírus do HIV, é entender como a influência dos fatores psicossociais
interferem o curso da aids, considerando estes como sendo, também, importantes para a
promoção de saúde a pacientes portadores do vírus. As emoções e o apoio social são fatores
importantes para o curso da doença, atuando de forma positiva ou negativa.

Alessandra e Natalia (FLATA ACRESCENTAR AQUI)

REFERÊNCIAS
LOPES, M.V. O; FRAGA, M.N.O. Pessoas vivendo com HIV: estresse e suas formas de
enfrentamento. Revista Latino- am. Enfermagem, Ribeirão Preto, v6, n.4, p.75-81, out 1998.
MELLO, J. M. F; colaboradores. Livro: Psicossomática hoje. Editora Artmed ed 2. 2010
p.423-427
STRAUB, R.O. Psicologia da saúde: uma abordagem biopsicossocial. 3.ed. Porto Alegre: Artmed,
2014.

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