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Aula 04 – Fadiga
Q
Solicitação estática
Q Q
Q média
min
Q
~ max
Q Q
Solicitação dinâmica ~ ~
Q Q
~ 1
Q = amplitude A n
2
Elementos de Máquina (SEM 0241) – MASSAROPPI E, LIRANI J, CARVALHO J, FORTULAN CA (2014)
4. 3
Histórico
- Observada pela 1ª vez ~1800;
- 1843 – Rankine publicou artigo: As causas da ruptura inesperada em munhões de eixos
ferroviários;
- 1870 - August Wöhler publicou suas descobertas (12 anos de investigação científica na
chamada “falha por fadiga” ) tensão “limite de resistência por fadiga” para aços;
diagrama S-N ou curva de Wöhler.
- 1921 – Griffith desenvolveu um critério de falha e relacionou a fadiga ao crescimento da
trinca;
- 1930 Goodman/Sod – determinaram a influência das tensões médias na fadiga;
- 1953 – Peterson - publicou “ fatores de concentração de tensão para projeto”;
- 1961 – Paris - publicou a lei da mecânica de fratura para o crescimento de trincas na fadiga
Avião Comet início em trincas inferiores 1,8mm de comprimento, próximas aos cantos das
janelas de formato ~ quadrangular.
Avião Havilland Comet (1º avião a jato comercial) início em trincas inferiores 1,8mm
de comprimento, próximas aos cantos das janelas de formato ~ quadrangular. 5
grandes fracassos entre1952 a 1954.
A B +σ −σ +σ
Q
n
n
+σ −σ −σ
A B 1 ciclo
Falhas por Fadiga
iniciam na superfície ou logo abaixo trincas microscópicas
*rasgos de chaveta
Onde? *mudança diâmetros
Trinca instável
Pontos de concentração de tensões
propagação
*entalhes
*defeitos superficiais da
Início
log
* Progridem lentamente (A) e falham repentinamente (B) dN
A
A- região polida devido ao “abre-fecha”
I II III
B- região fosca ruptura violenta
B
A rasgo de chaveta
concentração de tensões ∆K th
B
σ2 σ1 P
σ σ
σ2 >σ1
Eliminar fadiga
Fatores que causam
Projetista deve ou
Fatores que aceleram
Calcular corretamente
N°flexões até
B N1 ruptura
fenômeno estatístico!
Experiência II
B solicitação
1
flexão
2
1
flexão
45°
Fadiga
2
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4. 9
vida infinita
Srt • Al e ligas
não hà No ≥ 109
• Cu e ligas SF ≅ 0,3 a 0,4 Srt
SF ⇔ 108 (por convenção)
!!
SF • Mg
SF ≅ 0,18 a 0,3 Srt
Nc N0 N • plásticos
JUVINAL, R.C. & MARSHEK, K.M. Fundamentos do projeto de componentes de máquinas. Ed. LTC, 2008. p163.
* atinge Nc em 1x107
≅ 166,6 horas de serviço.
60 x1000
10 4
* se trabalhar com tensão S romperá com 104 [ciclos] (diagrama) em = 10 [minutos]
60 x 1000
Observações II
• N < 10³ - fadiga a baixa ciclagem
• S < SF - vida infinita
• S ≥ SF - vida finita
Quanto ao uso
• N<10³ - construção civil . Solicitação estática.
• 10³<N<Nc - peças de engenharia mecânica com vida curta
(descartáveis, absolecencia calculada , baixa frequência de uso , etc).
• N>Nc - peças mecânicas em geral
Importante
Curva de Wohler pode ser obtida com corpo de prova padrão ou com a própria peça.
Danos Acumulativos
Não existe teoria exata à respeito.
S
• ni - nº de ciclos sob tensão σi
σi
• Ni - nº de ciclos para romper sob apenas σi
Ni ni N
Depois de (σi , ni) não rompe mas causa danos que diminuem a vida. Agora SF é menor que
originalmente.
Teoria de Miner
n1 n 2 n n
+ + ... + = C , 0 .7 ≤ C ≤ 2 .2
N 1 N 2 N n
Assume-se C=1 e trecho entre [10³ , 0.9 Srt ]e [Nc , SF] do diagrama S-N original.
log S ∆ = N 1 − n1
0 , 9 S Rt
A
σ1 E '' E
C
SF D '' D
B
S 'F D'
B'
10 3 n1 N1 n2 10 6 log N
Pelo diagrama de Wohler “original” AED aplicando semelhança ∆ACE e ∆ABD, lembrando que
estamos no espaço log x log
3
N 1 = 8 , 51 x 10 [ciclos]
n1 n n1
+ 2
= 1 ⇒ n 2 = 1 − N 2
N 1 N 2 N 1
3x103
n2 = 1 − 3
x10 6
= 0, 65 x10 6
[ciclos]
8,51x10
Ainda segundo Miner reta AED // D’D”E” no espaço log x log e ∆DD’D’’ semelhante a ∆ABD
Contínua
S
S max = S min = S med
t
σ>0 tração
S : tensão genérica, pode ser = σ<0 compressão
τ cisalhamento
flexão → σ
Alternada simétrica
S S max S max = S min
S med = 0
t
S min
Alternada Pulsatória
S S max
S S max
S med
S med
S min t
S min = 0 t
S
S max
S
S med
S min
t t
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4. 17
− 10 S min
2) Tensão média
1 1
S med = (S max + S min ) S med = (− 2 + (− 10)) = −6
2 2
Pulsatória
1< k< 2
ondulada
Pulsatória 2
Alternada
simétrica ∞
3 6
10 10
N
S Rt
A
B
k =2
S Fa C
t
S Rt
A'
B'
S Faf C ' k =∞
t
Exp I ∆N
Ni menor que na experiência II
Experiências II e III S
B II
III
B' t
S I
45° I II
I
N
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4. 21
S med
M
α M 2
S min
45° S t
med
Para cada k na condição limite de fadiga, isto é, interessam pontos c , c’, c”, c”’, etc.
A1 Q2 Q
S1
R
R2
A
S
A2
S2
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4. 22
Diagrama de Smith k =3
Q1
S Fk =3
P1 T
A1
P '1
R1
Q2
P2 An
A2
S Fk =3
P '2
R2 SF
C
Pontos Notáveis
T - SRt - tensão ruptura à tração, k=1
C - SRc - tensão ruptura à compressão, k=1
h1
S med
P1
constante
S med
pulsante
alternada
alternada simétrica
rompe
2) Determinar SFk
k Fazendo–se reta passando pela origem com :
P1
S Fk
P '1 α α = arc tg k
acha-se SFk
P2
SFk não é P2 (ou P’1) ?
P '2
Imagine um ciclo lento → o corpo de prova romperá com P1
(ou P’2) e não com P2 porque :
|P1| > |P2|
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4. 26
σ Rt
σ e (σ y )
σ Fa
− σ Fa
− σ e (σ y )
σ Rc = −σ Rt
− σ Fa
− σ e
− σ Rt
• Quando não se leva em conta σrt .Basta conhecer σe (σy) e σFaf (Se (Sy) e SFaf)
• Para solicitação uniaxial usar (Se (Sy) e SFaa) , para torção (Se (Sy) e SFat), etc.
• Para materiais frágeis usar σrt em vez de σe (σy).
σ e
σ Fa
− σ Fa
− σ e
Para cada critério, pontos na (coincidente) ou acima da respectiva linha indicam falha. Um ponto
A na linha de Goodman, por exemplo, provê a resistência Sm como um valor limite de σm
correspondente à resistência Sa´ que, emparelhada com σm, é o valor limite de σa.
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4. 29
A início
B marcas de praia
C término
Fonte: SHIGLEY, JE, Projeto de engenharia mecânica, Ed. Bookman, 7ed, 2005. p.303
B início
C término
Fonte: SHIGLEY, J.E., Projeto de engenharia mecânica, Ed. Bookman, 7ed, 2005. P.305