Você está na página 1de 2

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE OLIVEIRA DE FRADES

FILOSOFIA 10º ANO

Ensaio Filosofico
Neste ensaio vou falar sobre o livre-arbítrio, que é a capacidade de se poder escolher, ação
proveniente de deliberação e vontade livre.
Livre-arbítrio não significa fazer tudo aquilo que apetece, mas algo muito mais vasto, ou
tecnicamente mais preciso do ponto de vista filosófico. Se o ser humano pode ser
considerado um agente que faz as escolhas, então temos que concluir que os seus atos são
livres e existe o livre o arbítrio.
O problema do livre-arbítrio diz que se acreditamos no determinismo (defende que tudo
tem uma causa) não podemos acreditar no livre-arbitrio. Este problema tem duas crenças: a
crença do livre-arbítrio defende que o homem age livremente; não são ações causadas por
acontecimentos anteriores, dependem da nossa vontade, escolha e deliberação; a crença do
determinismo defende que todos os acontecimentos do mundo estão numa cadeia causal, ou
seja, tudo está determinado, incluindo as ações humanas.
Savater da-nos a ideia de que somos livres, podemos escolher o que quisermos mas não
somos omnipotentes, isto é, não podemos fazer tudo o que quisermos. Savater explica que
também não somos livres de que nos aconteçam certas coisas, como ficar constipados, não
somos livres de escolher o que nos acontece mas somos livres de actuar como escolhermos
ao que nos acontece.
Podemos ver isto no texto de Savatar onde Heitor lutou porque quis, ao contrário das
térmitas, que lutam porque têm de o fazer. É esta a grande diferença entre Heitor e as
térmitas, Heitor era um homem livre e escolheu lutar, razão pela qual o seu acto tenha
mérito. Este mérito também é dado porque a acção de Heitor tinha uma intenção, um
motivo e foi livre de escolher ,tinha livre arbítrio.
Como objecções temos o determinismo radical que nos diz que não temos livre-arbítrio e
todos os acontecimentos estão determinados. O livre-arbítrio é incompatível com um
mundo regido por leis. A liberdade é uma ilusão.
O Determinismo Radical é a teoria segundo a qual não temos livre-arbítrio e todos os
acontecimentos estão determinados.
Outra objecção é o determinismo que diz que as deliberações do agente, tal como as suas
crenças e desejos são determinadas por acontecimentos anteriores. Mas os defensores do
livre-arbitrio não pode aceitar isso, pois defende que o livre-arbítrio é incompatível com o
determinismo.
O problema do livre-arbitrio é, então, explicar como é que um ato é realmente livre sem ser
determinado por acontecimentos anteriores mas que também não é “aleatório”, quer dizer,
ao acaso.

Você também pode gostar