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Sistema Nervoso

Autônomo
Prof. Ivan Gustavo Masselli dos Reis
Integração sensório motora
• Estímulo sensorial é recebido por receptores sensoriais e traduzido em potencial de
ação

• O impulso nervoso é transmitido pela cadeia de neurônios sensoriais até o SNC

• No SNC existe uma área especifica que processa a informação sensorial e


determina qual é a resposta mais adequada

• Os sinais da resposta são transmitidos do SNC pela cadeia de neurônios motores

• O impulso motor é transmitido a um órgão efetor e a resposta ocorre


Esquema do controle voluntário e involuntário Núcleo motor
dos músculos esqueléticos pelo Sistema autônomo no
Nervoso Somático (SNS) hipotálamo
Neurônios
motores
superiores no Neurônio pré-
córtex motor ganglionar
primário
Núcleo Efetores Viscerais
somático do Núcleo
tronco Músculo
autonômico no
encefálico liso
Gânglio tronco encefálico
Glândulas Neurônio pós- Medula
Músculo ganglionar espinhal Hipotálamo
Neurônios Medula cardíaco
Músculo Núcleo autonômico
motores espinhal
esquelético Adipócito na medula espinhal
inferiores
Neurônio pré-
Núcleo
ganglionar
somático na
medula
espinhal Esquema do controle
Músculo geralmente involuntário das
esquelético vísceras pelo Sistema Nervoso
Autônomo (SNA)
Neurotransmissores -
Bioaminas (catecolaminas)
• Norepinefrina (tirosina)→
• Sistema Adrenérgico
• Função
• Neurohormônio (SNAS)
Receptor Afinidade Função Tecidos
α1 NE>E ativa IP3 Musculo liso, pupilas

α2 NE>E ↓ cAMP CNS, plaquetas, musculo liso, adiposo

β1 NE=E ativa cAMP CNS, cardiaco, renal

β2 E>NE ativa cAMP Vasos sanguineos, trato respiratorio, utero

β3 NE=E ativa cAMP Adiposo


• Recaptação pelo neurônio pré-sináptico
Neurotransmissores - Proteico
• Acetilcolina (Acetil-Coa + colina)→
• Sistema Colinérgico
• Funções:
• SNC: atenção, aprendizado e formação memória longo prazo
• SNP: neurônios motores somáticos e autônomos (SNAP)
• Receptores (colinérgicos)
• Nicotínico (placas motoras todos músculos esqueléticos) → despolarização
• Muscarínico (estruturas efetoras)→ hiperpolarização ou despolarização→
• Remoção da sinapse
• Acetilcolinesterase (membranas pré e pós sináptica)→
Comparação do sistema motor somático e Autonômico
Corpos celulares no sistema Neurotransmissor Órgãos
nervoso central Sistema nervoso periférico no efetor efetores Efeito
Único neurônio do SNC até órgãos efetores

Somático
Nervoso
Sistema

Axônio muito mielinizado Excitatório


Músculo esquelético

Cadeia de 2 neurônios do SNC até órgãos efetores


Simpático

Axônio pós-ganglionar
Sistema nervoso Autônomo

Axônio pré-ganglionar
pouco mielinizado Gânglio amielinizado
Epinefrina e norepinefrina
Excitatório
ou inibitório,
depende do
Medula adrenal Vaso sanguíneo neurotrans
missor e
Parassimpático

receptores
no órgão
Músculo liso efetor
(intestino, vasos,
Axônio pré-ganglionar Axônio pós- pupila) glândulas,
pouco mielinizado ganglionar coração
amielinizado
Acetilcolina (ACh) Norepinefrina (NE)
Inervação SNP
• Acetilcolina nas sinapses periféricas
Inervação SNS
• Norepinefrina nas sinapses periféricas
• Norepinefrina e Noradrenalina no sangue
Musculo esquelético
Prof. Ivan Gustavo Masselli dos Reis
Tipos de músculos
Liso
• Involuntário; controlado inconscientemente
• Parades dos vasos sanguíneos e orgãos internos
Estriado cardíaco
• Se auto controla com ajuda dos sistemas nervoso e endócrino
• Apenas no coração
Estriado esquelético
• Voluntário; controlado conscientemente
• Cerca 650 por todo o corpo, 40-50% do peso total
Estrutura
Osso
Fibra Muscular

Perimísio
Epimísio
Vasos e Nervos

Tendão

Endomísio
Fascículo

Fibra muscular
Fibra muscular
Núcleos
Aberturas Túbulos-T

Sarcolema

Miofibrila
Finos
Grossos

Retículo Mitocôndrias
Sarcoplasmático
Túbulos
Transversos
Miosina (filamento grosso)
Actina filamento fino
Organização
Sarcômeros, repetidas unidades
funcionais de miofilamentos
Organização dos miofilamentos em
zona de sobreposição

Banda A Banda I

Miofibrila

Linha M Sarcômero Linha Z


Banda A Banda I
Banda H
Organização
Linha Z Filamento Fino
Filamento Grosso
Sessão longitudinal do sarcômero

Estrutura dos filamentos grossos

Actina Linha Z

Filamento Linha M
Grosso
Sítio Ativo Molécula de miosina Cabeça
Livre
F-actina Cauda Ligação tipo dobradiça entre
a cauda e a cabeça da
Troponina miosina
Nebulina
G-actina Tropomiosina Estrutura dos filamentos grossos
Actina associada a outras proteínas
Contração
Neurônio Motor
RS
Axônio Túbulo T
Terminal
Fenda Sináptica Sarcolema
Receptor
Acetilcolina

Troponina
Actina

Tropominosina
Sítio ativo
Cabeça da miosina
ligada ao sítio ativo
Contração
Sarcômero Sarcômero
em repouso contraído
Síntese da ação muscular
1. A ação muscular é iniciada por um impulso nervoso

2. O nervo libera acetilcolina, que possibilita a entrada de sódio e


despolarização da célula. Se a célula é suficientemente despolarizada, um
potencial ação ocorre o qual libera íons Ca2+ armazenados.

3. Íons Ca2+ se ligam a troponina, as quais movem a tropomiosina longe dos


sítios ativos nos filamentos finos. Estes sítios liberados permitem a miosina se
ligar.
Síntese da ação muscular
4. Uma vez que a miosina se liga a actina, sua cabeça desengatilha e empurra
o filamento de actina deslizando ambos.

5. A ação muscular tem fim quando o Ca2+ é bombeado fora do sarcoplasma


para o retículo sarcoplasmático e armazenado.

6. A energia para a ação muscular é originada quando a cabeça da miosina se


liga ao ATP. ATPase na cabeça da miosina quebra o ATP em fonte de energia
utilizável.

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