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ANAIS
Vol. II – Resumos
XV Enfrute
Levando conhecimento e tecnologia para a fruticultura
I
Exemplares desta publicação poderão ser solicitados a:
Epagri / Estação Experimental de Caçador. CP 591.
89500-000 Caçador, SC
Fone (049) 3561-6800
e-mail: eecd@epagri.sc.gov.br
II
Organização
Comissão Organizadora
III
Comitê de Publicação XV Enfrute
Editoração
Marcelo Couto - Epagri
Marise Vieceli – Epagri
Revisores(as) ad hoc
Alberto Fontanella Brighenti
Alexandre Carlos Menezes Netto
André Amarildo Sezerino
André Luiz Kulkamp de Souza
Anderson Fernando Wamser
Bianca Schveitzer
Claudio Ogoshi
Cristiane de Lima Wesp
Critiano João Arioli
Emilio Dela Bruna
Fernando José Hawerroth
Fernando Pereira Monteiro
Ivan Dagoberto Faoro
Janaina Pereira dos Santos
Janice Valmorbida
João Felippeto
João Peterson Pereira Gardin
José Luiz Petri
Leandro Hahn
Leonardo Araujo
Luiz Augusto Martins Peruch
Luiz Carlos Argenta
Maraisa Crestani Hawerroth
Marcelo Couto
Marco Antonio Dal Bó
Marcus Vinicius Kvitschal
Mariuccia Schlichting De Martin
Marlise Nara Ciotta
Mateus da Silveira Pasa
Renato Luis Vieira
Vinicius Caliari
Walter Ferreira Becker
IV
Promoção:
V
SUMÁRIO
VII
12. Potencial de variedades destinadas à elaboração de espumantes em regiões
de elevada altitude de Santa Catarina
Adrielen Tamiris Canossa, Ricardo Allebrandt, Betina Pereira de Bem, Douglas André Wurz, Juliana Reinehr,
Alberto Fontanella Brighenti, Ana Cristina da Silva, Luiz Gabriel Dalmolin, Leo Rufato............................................12
VIII
23. Redução da infecção de Lasiodiplodia theobromae com uso de agentes
biológicos em videiras cv. Syrah
Thayna Viencz, Carine Rusin, Karla S. Sapelli, Katryell I. Scopel, Marcus A. K. Almança, Cacilda M. D. R. Faria,
Renato V. Botelho ...................................................................................................................................................23
IX
35. Avaliação da eficiência da cobertura plástica e da aplicação de fungicidas na
ocorrência de podridões de cachos na uva ‘Poloske’
Eliane R. de Andrade, Cristiane de Lima Wesp .......................................................................................................35
47. Uso do cartão “FTA® Plant Card” na extração de amostras de DNA de plantas
de macieira
Cristiane Carlesso, Maraisa C. Hawerroth, Marcus V. Kvitschal, Thyana L. Brancher, Altamir F. Guidolin ..............47
X
48. Levantamento da condição viral em acessos do Banco Ativo de
Germoplasma de Macieira da Epagri utilizando métodos DAS-ELISA e RT-PCR
Danielle C. Manenti, Osmar Nickel, Eliezer R. Souto, Marcus V. Kvitschal, Maraisa C. Hawerroth, Filipe S. Schuh,
Thyana L. Brancher..................................................................................................................................................48
XI
59. Exigência térmica e evolução da maturação das cultivares Niágara Branca,
Niágara Rosada, Dona Zilá e Tardia de Caxias sob cobertura plástica, em
Curitibanos-SC
Eduardo I. Novak, Renan Giacometti1, Wilson T. Assumpção, Jean A. Zanghelini, Beatriz R. Gomes, Kelen Wartha,
Claudemar H. Herpich, Lirio L. dal Vesco, Leocir J. Welter ......................................................................................59
XII
71. Requerimento de frio para a superação da dormência em marmeleiro BA-29
Bruna B. de Castro, Deivid S. de Souza, Ana M. A. de S. Ribeiro, Gabriela M. Paiano, Leo Rufato, Aike A.
Kretzschmar ............................................................................................................................................................71
80. Enxertia de mesa de videira cv. Niágara Rosada/Paulsen 1103 sob diferentes
tempos de armazenamento e temperaturas de estratificação
Rafael Henrique Pertille, Marcos Robson Sachet, Marieli Teresinha Guerrezi, Alan Kenedy Perufo, Jonatan Basso,
Bruna Hasse Cerny, Idemir Citadin .........................................................................................................................80
82. Modelos para estimativa de área foliar para videira ‘Helios’ cultivada em São
Joaquim/SC
Angela Costa, Márcia Denise Rossarolla, Tiago Camponogara Tomazetti, Vinícius Cauê Liberato, Alberto
Fontanella Brighenti, Leocir José Welter, Aparecido Lima da Silva.........................................................................82
XIII
84. Carga de gemas da videira e seu efeito na interceptação da radiação solar
Paula Zelindro Cardoso, Alberto Fontanella Brighenti, Douglas André Würz, Mateus da Silveira Pasa, Katia
Casagrande, Emilio Brighenti, Leo Rufato ...............................................................................................................84
XIV
96. Uso do tiossulfato de amônio como raleante químico em plena floração em
macieira ‘Maxi Gala’
Lucas De Ross Marchioretto, Andrea De Rossi Rufato, Leonardo Oliboni do Amaral, Júlio Cesar Orlandi, Micheli
Fochesato Michelon, Cássia Regina Tem-Pass ......................................................................................................96
XV
109. Siberio® na indução da brotação das macieiras ‘Maxi Gala’ e ‘Fuji Suprema’
Cristhian Leonardo Fenili, José Luiz Petri, André Amarildo Sezerino, Gentil Carneiro Gabardo ..........................109
XVI
122. Anatomia foliar de plantas de macieira tratadas com reguladores de
crescimento
Miriam Petrykowski, Gentil Carneiro Gabardo, Mariuccia Schlichting De Martin, José Luiz Petri, André Amarildo
Sezerino, Cristhian Leonardo Fenili .......................................................................................................................122
XVII
134. Desempenho produtivo e crescimento de duas cultivares de macieira nas
condições da região sul do Rio Grande do Sul
Everton Sozo de Abreu, Bruno Carra, Tuane Araldi da Silva, Cristiano Geremias Hellwig, Flávio Gilberto Herter ............134
140. Taxa de crescimento dos frutos e a previsão do raleio químico da cv. Fuji
Suprema
Katia Casagrandre, Alberto Fontanella Brighenti, Mateus da Silveira Pasa, Paula Zelindro Cardoso, Emilio
Brighenti, Marlise Nara Ciotta, José Masanori Katsurayama .................................................................................140
XVIII
146. Formação de mudas de macieira pré-formadas com a aplicação de
benziladenina
Cássia Regina Tem-Pass, Júlio César Orlandi, Andrea De Rossi Rufato, Léo Rufato, Chaiara C. da S. Castro,
Guilherme de Lima Teixeira, Micheli Fochesato Michelon, Lucas Marchioreto ..................................................... 146
XIX
157. Uso da radiação UV-C como alternativa no controle da Monilinia fructicola na
pós-colheita de pêssegos ‘Kampai’
Fabiane Rezemini, Caroline Farias Barreto, Cristiano Geremias Hellwig, Roseli de Mello Farias, Marcelo Barbosa
Malgarim ...............................................................................................................................................................157
XX
169. Conservação da qualidade de maçãs ‘Fuji’ em atmosfera com concentração
de oxigênio ultrabaixa
Luiz C. Argenta, Karyne S. Betinelli, Cassandro V.T. do Amarante, Cristiano A. Steffens ....................................169
177. Composição mineral de frutos de maça ‘Fuji Suprema’ afetada pela adição
anual de fósforo ao solo
Jaqueline Muniz Gerber, Milton César Coldebella, Sulian Junkes Dal Molin, Paulo Roberto Ernani, Marlise Nara
Ciotta .....................................................................................................................................................................177
178. Teores minerais em maçãs das cultivares Fuji e Gala na safra 2016/2017
Gabriela Zanchettin, Vera Lucia Scapin, Ricardo Sachini, Leandro Hahn, Bianca Schveitzer ...............................178
XXI
181. Uso de húmus líquido no cultivo orgânico de amoreira-preta
Rafaela Schmidt Souza, Maurício Gonçalves Bilharva, Rudinei De Marco, Priscila da Silva Lúcio, Carlos Roberto
Martins ..................................................................................................................................................................181
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XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Micropropagação de framboeseira cultivar Heritage em diferentes concentrações de
cloreto de cálcio
Cíntia de Moraes Fagundes1, Tatiane Otto de França2, Luiz Antonio Biasi3
1UFPR – Universidade Federal do Paraná (PG). Rua dos Funcionários, 1540, 80,035-050, Curitiba, PR. Email:
cintiafagundes_15@hotmail.com; 2UFPR – Universidade Federal do Paraná (IC). Rua dos Funcionários, 1540, 80,035-050, Curitiba,
PR. Email: tatianeotto@yahoo.com.br; 3UFPR – Universidade Federal do Paraná (PQ). Rua dos Funcionários, 1540, 80,035-050,
Curitiba, PR. Email: biasi@ufpr.com
1
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Enraizamento de miniestacas semilenhosas de videira ‘Chardonnay’
Daniele C. Nascimento1, Márcia W. Schuch2
1UFPel/PPGA (PG). Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Campus Capão do Leão, 96010-900, Pelotas-RS.
dcn.biologia@gmail.com; 2UFPel (PQ). Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Campus Capão do Leão, 96010-900, Pelotas-RS.
marciaws@ufpel.edu.br.
2
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Crescimento in vitro de calos do porta-enxerto de macieira ‘G. 874’
Samila S. Camargo1*, Aline Meneguzzi1, Fernanda E. A. Bastos1, Gabriela M. Paiano2, Lediane Bisol2, André L. K.
de Souza3, Leo Rufato4
1CAV/UDESC (PG). Avenida Luis de Camões, 2090, Conta Dinheiro, 88520-000, Lages-SC. samilasc@yahoo.com.br; 2CAV/UDESC
(IC); 3EPAGRI – Estação Experimental de Videira (PQ); 4CAV/UDESC (PQ).
Palavras Chave: Malus domestica, micropropagação, calogênese, meio de cultura, reguladores de crescimento.
3
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Efeito da desfolha e de aplicações de ABA e de extratos vegetais na qualidade
fenólica do vinho de uvas cv. Malbec
Isabela L. Pessenti¹; Ricardo A. Ayub¹; Sérgio Ruffo Roberto2, Lilian Yukari Yamamoto3, Renato V. Botelho3
1UEPG – Universidade Estadual de Ponta Grossa, Av. General Carlos Cavalcanti, 84030-900 – Ponta Grossa – PR.
isabelaleticiapessenti@gmail.com (PG); rayub@uepg.br (PQ). ²UEL – Universidade Estadual de Londrina, Rodovia Celso Garcia Cid
Km 380, CEP 86.057-970 - Londrina – PR. sroberto@uel.br(PQ). ³UNICENTRO – Universidade Estadual do Centro Oeste, R. Simeão
Varela de Sá, 85040-080 - Guarapuava – PR. rbotelho@unicentro.br (PQ).
Palavras Chave: Vitis vinifera L., Malbec, vinho, antocianinas, região de altitude.
Introdução a
O manejo adequado do dossel vegetativo na videira,
tem efeito na composição do vinho, propiciando
melhoria na qualidade, como no teor de álcool, na
cor e na estrutura do vinho. A coloração das bagas
de uvas tintas é produzida por um grupo de
antocianinas que proporciona características
importantes na elaboração de vinhos tintos de
qualidade. O acúmulo de antocianinas é regulado,
ao menos em parte, pelo ácido abscísico, sendo que
as aplicações exógenas deste regulador vegetal
podem aumentar as concentrações de antocianinas
e compostos fenólicos nas uvas (BURAN et al.,
2012). O capim-limão e o gervão são plantas b
medicinais que possuem muitos compostos
poderiam alterar a maturação das uvas. O objetivo
deste trabalho foi verificar o efeito da desfolha e das
aplicações de ácido abscísico ou de extratos
vegetais na qualidade do vinho de uvas cv. Malbec.
Material e Métodos
O experimento foi em blocos casualizados com 8
tratamentos e 4 repetições. Os tratamentos foram os
seguintes: 1) testemunha (TEST); 2) desfolha no
início da maturação (DIM); 3) desfolha 21 dias antes Figura 1. Teor de antocianinas (a) e polifenóis totais
colheita (D21); 4) ácido abscísico (ABA) 200 mg L-1 (b) do vinho de uvas cv. Malbec na safra 2015/16.
(ABA 20); 5) ABA 400 mg L-1 (ABA40); 6) ABA 600 UEPG, Ponta Grossa-PR.
mg L-1 (ABA60); 7) extrato de gervão 100 g L-1 Médias seguidas de mesma letra não se diferem entre si pelo
teste de Duncan (p≤0,05).
(GERVÂO) e 8) extrato de capim limão 100 g L-1 (C.
LIMÃO). As aplicações de ABA foram realizadas no Conclusões
início da maturação dos cachos (fase de pintor) e as A aplicação de ácido abscísico promoveu aumento
soluções de extratos vegetais de gervão e capim no teor de antocianinas e polifenóis, melhorando a
limão foram aplicados 21 dias antes da colheita. qualidade do vinho Malbec. Não foram observadas
Após a colheita, realizou-se a microvinificação. diferenças significativas para as aplicações de
Decorrido o engarrafamento, realizou-se o teor de extratos vegetais.
antocianinas e polifenóis totais.
Agradecimentos
Resultados e Discussão Agradeço à CAPES, LaBFrut/UEPG e ao Grupo de
Na Figura 1a, observa-se que o tratamento ABA60 Fruticultura e Pós Colheita/Unicentro.
dobrou o teor de antocianinas em relação à
testemunha. Para polifenóis totais (Figura 1b), as Referências bibliográficas
aplicações de ABA e D21 diferiram estatisticamente Buran, et al. Effects of exogenous abscisic acid on fruit quality,
dos demais. Esse incremento também foi observado antioxidant capacities, and phytochemical contents of southern
por Koyama et al. (2014) e Yakamoto et al. (2015) high bush blueberries. Food Chemistry 132. 1375–1381. 2012.
Koyama, R. et al. Épocas de aplicação e concentrações de ácido
observaram que as aplicações exógenas de ácido abscísico sem incremento da cor da uva 'Isabel'. Semina:
abscisico incrementam maior teor de antocianinas e Ciências Agrárias, v. 35, p.1697-1706, 2014.
polifenóis totais nas bagas e suco da uva Isabel. Yakamoto, L. Y. et al. Color of berry and juice of ‘Isabel’ grape
treated with abcisic acod in diferente ripening stages. Pesq.
Agropec. Bras., Brasília, v.50, n.12, p.1160-1167, 2015.
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XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Características do aroma de vinhos Cabernet Sauvignon produzidos com uvas
desidratadas
Carolina Pretto Panceri1,2, Luigi B. Pretto Panceri3, Marcel Giovani Salante4, Marilde T. Bordignon-Luiz5
1IFSC – Instituto Federal de Santa Catarina (PQ), Estrada do Senadinho, s/n, 88625-000, Urupema – SC. carolina@panceri.com.br;
2UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina (PG), Rod. Admar Gonzaga 1346, Itacorubi, 88034-001, Florianópolis-SC.
3UNOESC – Universidade do Oeste de Santa Catarina (IC), SC 135, KM 180, nº 2500, 89620-000, Campos Novos – SC. 4Vinícola
Panceri Ltda (TM), Linha Leãozinho s/n, Interior, 89642-000, Tangará – SC; 5UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina (PQ),
Rod. Admar Gonzaga 1346, Itacorubi, 88034-001, Florianópolis-SC.
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XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
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Potencial de variedades de uvas americanas para a elaboração de suco em Lages –
Santa Catarina
Juliana Reinehr1*, Ricardo Allebrandt1, Betina Pereira de Bem1, Adrielen Canossa1, Douglas André Wurz1, Bruno
Bonin1, Aline Melo2, Robson Martins2, Aike Anneliese Kretzschmar3
1UDESC – Centro de Ciências Agroveterinárias (PG). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC. julireinehr@gmail.com;
2UDESC – Centro de Ciências Agroveterinárias (IC). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC; 3UDESC – Centro de Ciências
Agroveterinárias (PQ). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC.
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XV ENCONTRO NACIONAL SOBRE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Estabilidade de suco ‘Isabel Precoce’ feito na panela extratora em pequenas
propriedades rurais
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XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
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Fosfato diamônico como fonte de nutrição para crescimento de Saccharomyces
cerevisiae
Maria Eduarda Bosquetti Bittencourt¹, Tiago Camponogara Tomazetti², Leila do Nascimento Vieira2; Hugo
Pacheco de Freitas Fraga3, Márcia Denise Rossarolla2, Miguel Pedro Guerra4, Aparecido Lima da Silva4
1
Universidade Federal de Santa Catarina – Centro de Ciências Agrárias (UFSC-CCA), Curso de Agronomia (IC) Avenida Admar
Gonzaga, 1.346, 88034-000, Itacorubi, Florianópolis, SC duda-h-ta@hotmail.com; 2UFSC-CCA, Recursos Genéticos Vegetais (PG);
3Universidade Federal do Paraná – Centro Politécnico, Setor de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica (PQ); 4UFSC-CCA,
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XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
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XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Efeito da desalcoolização parcial de vinhos tintos finos através da crioliofilização
João Felippeto1, Francieli M. Artismo2
1Epagri – Estação Experimental de São Joaquim (PQ). Rua João Araújo Lima, 102 – Jardim Caiçara – São Joaquim. 88.600- 000
joaofelippeto@epagri.sc.gov.br; 2 UDESC-CAV (PG). Av. Luiz de Camões, 2090 - Conta Dinheiro - Lages - SC 88.520-000
Palavras Chave: Vitivinicultura, enologia, qualidade, nutracêutica.
Introdução
Os compostos fenólicos encontrados principalmente
nos vinhos tintos têm um impacto positivo na saúde
humana. Taninos e antocianinas, têm efeitos anti
microbianos e antissépticos além de uma ação
benéfica sobre o sistema cardiovascular. (Jackson,
2008; Banvolgyi et al, 2006). Por outro lado, as
restrições ao consumo de álcool, sejam por motivos
legais ou de saúde, atingem grande parte da
população e contribuem para a redução no consumo
nacional de vinhos. Portanto, um dos grandes
desafios para a enologia é encontrar um método
capaz de reduzir o percentual alcoólico do vinho,
respeitando a qualidade do produto final. O objetivo
deste trabalho foi estudar o efeito da crioliofilização
como método para a desalcoolização parcial de
vinhos tintos.
Material e Métodos
Para a realização do trabalho, foi utilizado um vinho Figuras 1 e 2. Evolução do teor alcoólico e do Índice
tinto fino, de teor alcoólico de 12ºGL, obtido através de Polifenóis Totais em função do tempo de
do corte entre as variedades Cabernet Sauvignon exposição à técnica da crioliofilização parcial.
(70%) e Merlot (30%), provenientes da região de
São Joaquim – SC e cultivadas na safra de 2011. O
experimento foi subdividido em duas etapas
complementares entre si: 1) Estabelecimento de
modelos capazes de estimar a taxa de decaimento
do teor alcoólico em função do tempo de exposição
das amostras a pressão reduzida. 2) Caracterização
dos parâmetros físico-químicos e sensoriais como
forma de compreender o comportamento do vinho
após a sua desalcoolização parcial.
Resultados e Discussão
O método mostrou-se eficiente na redução dos
teores de álcool do vinho tinto. Os resultados das Figura 3. Parâmetros sensoriais dos vinhos
análises mostraram que, nas condições desta submetidos diferentes tempos de exposição à
pesquisa, a taxa média redução foi de técnica da crioliofilização parcial.
aproximadamente 0,0367 ºGL por minuto. Os
resultados também revelaram um incremento do Conclusões
Índice de Polifenóis Totais (IPT) ao longo do tempo, - A técnica da crioliofilização se mostrou eficiente
atingindo valores próximos a 20% em relação a como método para a redução dos teores alcoólicos
quantidade inicial destes compostos, o que denota de vinhos tintos, além de aumentar o (IPT).
um possível aumento nas propriedades funcionais - Os compontentes responsáveis pelas percepções
destes vinhos. As análises sensoriais evidenciaram sensoriais tem um decréscimo diretamente
uma forte redução da percepção das características proporcional ao tempo de exposição das amostras à
de qualidade e persistência de aromas, de forma pressão atmosférica reduzida, sem prejuízo a
que quanto maior o grau de exposição à pressão limpidez.
reduzida, menores são as suas percepções na
bebida. Estas observações revelam a provável Referências bibliográficas
Jackson, R., 2008. Wine Science 3rd Ed., Academic Press, Burlington,
volatilização de outros compostos, igualmente Massachusetts, USA.
responsáveis pela arquitetura olfativa e gustativa Banvolgyi, S., Kiss, I., Bekassy-Molnar, E., Vatai,G., 2006.
dos vinhos. Concentration of red wine by nanofiltration, Desalination, 198, pp. 8-
15.
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XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Concentração de polifenois totais nas principais variedades de uvas viníferas
cultivadas na região de São Joaquim/SC
Emilio Brighenti1, Alberto Fontanella Brighenti1, João Felippeto1, Mateus da Silveira Pasa1, Marlise Nara Ciotta1,
Zilmar da Silva Souza1
1Epagri – Estação Experimental de São Joaquim (PQ). Rua João Araújo Lima, 102, 88600-000, São Joaquim, SC.
brighent@epagri.sc.gov.br, albertobrighenti@epagri.sc.gov.br, joaofelippeto@epagri.sc.gov.br, mateuspasa@epagri.sc.gov.br,
marlise@epagri.sc.gov.br, zilmar@epagri.sc.gov.br
Resultados e Discussão
11
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Potencial de variedades destinadas à elaboração de espumantes em regiões de
elevada altitude de Santa Catarina
Adrielen Tamiris Canossa1*, Ricardo Allebrandt1, Betina Pereira de Bem1, Douglas André Wurz1, Juliana
Reinehr1, Alberto Fontanella Brighenti2, Ana Cristina da Silva3, Luiz Gabriel Dalmolin3, Leo Rufato4
1UDESC – Centro de Ciências Agroveterinárias (PG). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC.
adrielencanossa@yahoo.com.br; 2Epagri – Estação Experimental de São Joaquim (PQ). Rua João Araújo Lima, 102, 88600-000, São
Joaquim, SC; 3UDESC – Centro de Ciências Agroveterinárias (IC). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC; 4UDESC –
Centro de Ciências Agroveterinárias (PQ). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC;
Palavras Chave: Vitis Vinifera L., vinhos de altitude, vinho base, espumantização.
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XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
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Desempenho agronômico de diferentes variedades de uvas americanas em São
Joaquim/SC
Marlon Francisco Couto1, Filipe Souza Oliveira1, James Rodrigo Smaniotto¹, Alberto Fontanella Brighenti2,
Emilio Brighenti2
1Epagri – Gerência Regional de São Joaquim. Rua João Araújo Lima, 102, 88600-000, São Joaquim, SC. marlon@epagri.sc.gov.br,
filipeoliveira@epagri.sc.gov.br, jamessmaniotto@epagri.sc.gov.br.
2Epagri – Estação Experimental de São Joaquim (PQ). Rua João Araújo Lima, 102, 88600-000, São Joaquim, SC.
albertobrighenti@epagri.sc.gov.br, brighent@epagri.sc.gov.br
Palavras Chave: Vitis labrusca L., viticultura de altitude, Isabel, Bordô, Niágara Rosada
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XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
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Desidratação em ambiente controlado como alternativa para completar a maturação
tecnológica de uvas Cabernet Sauvignon
Luigi B. Pretto Panceri1, Carolina P. Panceri2,3, Marcel Giovani Salante4, Marilde T. Bordignon-Luiz5
1
UNOESC – Universidade do Oeste de Santa Catarina (IC), SC 135, KM 180, nº 2500, 89620-000, Campos Novos – SC.
luigiprettopanceri@gmail.com; 2 IFSC – Instituto Federal de Santa Catarina (PQ), Estrada do Senadinho, s/n, 88625-000, Urupema –
SC; 3UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina (PG), Rod. Admar Gonzaga 1346, Itacorubi, 88034-001, Florianópolis-SC;
4
Vinícola Panceri Ltda (TM), Linha Leãozinho s/n, Interior, 89642-000, Tangará – SC. 5UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina
(PQ), Rod. Admar Gonzaga 1346, Itacorubi, 88034-001, Florianópolis-SC.
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XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Efeito do manejo da desfolha na composição química dos vinhos da variedade
Cabernet Sauvignon cultivada em regiões de altitude em Santa Catarina
Maytê Cechetto1*, Betina Pereira de Bem2, Ricardo Allebrandt2, Douglas André Wurz2, Juliana Reinehr2, Lucas
Comachio1, Marcus Outemane1, Ana Cristina da Silva1, Leo Rufato3
1UDESC – Centro de Ciências Agroveterinárias (IC). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC. mayte.cechetto@hotmail.com;
2UDESC – Centro de Ciências Agroveterinárias (PG). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC; 3UDESC – Centro de
Ciências Agroveterinárias (PQ). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC.
Palavras Chave: Vinhos de altitude, desfolha precoce, composição fenólica, vinhos finos.
Resultados e Discussão
15
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Cinética de levedura autóctone da serra catarinense adaptada a produção de vinhos
finos
Márcia Denise Rossarolla1, Tiago Camponogara Tomazetti1, Leila do Nascimento Vieira1; Hugo Pacheco de
Freitas Fraga2, Miguel Pedro Guerra3, Rubens Onofre Nodari3, Aparecido Lima da Silva3
1
Universidade Federal de Santa Catarina – Centro de Ciências Agrárias (UFSC-CCA), Recursos Genéticos Vegetais (PG) Avenida
Admar Gonzaga, 1.346, 88034-000, Itacorubi, Florianópolis, SC mdrossarolla@gmail.com; 2Universidade Federal do Paraná –
departamento de botânica, setor de ciências biológicas, centro politécnico (PQ); 3UFSC-CCA, Recursos Genéticos Vegetais (PQ)
Palavras Chave: Microrganismo, in vitro, fermentação espontânea, Saccharomyces spp., curva de crescimento.
16
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Avaliação da atividade antioxidante de goiaba serrana cultivada na serra
catarinense pelos métodos FRAP, DPPH e ABTS
Giliani V. Sartori¹, Luiz D. A. Pinto²*, Henrique N. Demozzi²**, William G. Sganzerla³, Patrícia C. Beling³, Ana Paula
de L. Veeck4, Marlise N. Ciotta5, Bruno D. Machado1, Paula I. Ferreira1
¹IFSC – Campus Urupema (PQ). Estrada do Senadinho, s/n, centro, 88625-000, Urupema, SC. giliani.sartori@ifsc.edu.br; ²IFSC –
Campus Urupema (IC). Estrada do Senadinho, s/n, centro, 88625-000, Urupema, SC. ³IFSC – Campus Lages (TM). Rua Heitor Vila
Lobos, 222, Bairro São Francisco, 88506-400, Lages, SC. 4IFSC – Campus Lages (PQ). Rua Heitor Vila Lobos, 222, Bairro São
Francisco, 88506-400, Lages, SC. 5EPAGRI – Estação Experimental de São Joaquim (PQ). Rua João Araújo Lima, 102, Jardim
Caiçara, 88600-000, São Joaquim, SC. *bolsista PIPCIT-IFSC e **bolsista PIBITI-CNPq, Projeto aprovado no Edital Universal de
pesquisa nº 02/2016/PROPPI.
Palavras Chave: Acca sellowiana (O. Berg) Burret, frutas nativas, compostos bioativos, atividade biológica.
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25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Efeitos de reguladores vegetais na germinação de sementes e desenvolvimento de
plântulas de maracujazeiro doce
Francisco J. Domingues Neto1, Daniel Callili2*, Silvia R. Cunha1, Adilson Pimentel Junior1, Daniela A. Teixeira1,
Marco A. Tecchio3
1Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências Agronômicas (PG). Rua Dr. José Barbosa de Barros, 1780, Jardim
Paraíso, 18610-307, Botucatu, SP; 2Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências Agronômicas (IC). Rua Dr. José
Barbosa de Barros, 1780, Jardim Paraíso, 18610-307, Botucatu, SP. daniel_callili@hotmail.com; 3Universidade Estadual Paulista
(UNESP), Faculdade de Ciências Agronômicas (PQ). Rua Dr. José Barbosa de Barros, 1780, Jardim Paraíso, 18610-307, Botucatu,
SP.
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Influência do anelamento de tronco nos aspectos fisiológicos da variedade
‘Cabernet Franc’
Paula Iaschitzki Ferreira1, Bruno Dalazen Machado1, Alberto Fontanella Brighenti2, Luiz Filipe Farias Oliveira2,
Maikely Paim Souza2, Henrique Nedio Demozzi2, Willian Battisti Girola2, Giliani Veloso Sartori1
1
IFSC – Instituto Federal de Santa Catarina - Câmpus Urupema. Bairro Senadinho (PQ), 88625-000, Urupema, SC.
paula.iaschitzki@ifsc.edu.br; bruno.dalazem@ifsc.edu.br; giliani.sartori@ifsc.edu.br; 2IFSC – Instituto Federal de Santa Catarina -
Câmpus Urupema. Bairro Senadinho (IC), 88625-000, Urupema, SC. luisfilipetecnologia@outlook.com; maikelysouza@hotmail.com;
henriquedemozzi@hotmail.com; willian.girola@gmail.com; 3Epagri – Estação Experimental de São Joaquim (PQ). Rua João Araújo
Lima, 102, 88600-000, São Joaquim, SC. albertobrighenti@epagri.sc.gov.br
implantado em 2004 e situado em São Joaquim – Médias seguidas por letras minúsculas distintas na linha diferem
entre si pelo teste de Duncan a 5% de probabilidade de erro.
Santa Catarina (28º17'39" S e 49º55'56" O, a 1.230
m de altitude). A variedade avaliada foi a ‘Cabernet Conclusões
Franc’, conduzida em espaldeira, enxertada sobre Os anelamentos simples e duplo, executados na
Paulsen 1103 e plantada no espaçamento de 3,0 x época de primavera, incrementam a taxa de
1,5 m. Os tratamentos consistiram de diferentes radiação fotossinteticamente ativa no interior do
números de corte de tronco e épocas, sendo: a) dossel vegetativo, devido a redução no índice de
controle; b) anelamento simples executado na área foliar e no crescimento vegetativo da planta.
primavera; c) anelamento duplo executado na
primavera; d) anelamento simples executado no Referências bibliográficas
verão; e) anelamento duplo executado no verão. As Kalil, G. P. C. et al.; Sci.agri., 1999, 56, 317-328.
Marafon, A. C.; Herter F. G.; Iuchi, T. PGRSA Quarterly., 2008,
intervenções de anelamento, nas épocas de
31, 18-46.
primavera/verão, foram executadas no ciclo Rufato, L. et al.; Acta Horticulturae., 2015, 1094, 265-268.
2016/17. O anelamento foi efetuado a uma altura de Wheeler, S.J.; Black, A.S.; Pickering, G.J. New Zealand Journal
20 cm do nível do solo e o segundo corte a 10 cm of Crop and Horticultural Science., 2005, 33, 317-328.
acima da primeira secção. Os aspectos fisiológicos
avaliados, foram a radiação fotossinteticamente
ativa e o índice de área foliar. A interceptação da
radiação fotossinteticamente ativa e o índice de
área foliar, foi determinado, utilizando um
ceptômetro AccuPAR (LP-80 Decagon, EUA). As
medidas foram realizadas ao meio dia, quando o sol
estava no zênite, durante o estádio fenológico de
plena florada. As leituras foram efetuadas em 4
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25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Tendência no aumento da produtividade da variedade Sauvignon Blanc com
aplicação de metassilicato de sódio
Luiz Filipe Farias Oliveira1, Maikely Paim Souza1, Bruno Dalazen Machado1, Alberto F. Brighenti2, Carolina Pretto
Panceri1, Marlise N. Ciotta2, Rogerio de Oliveira Anese, Kauhe Silva de Moraes1
1
IFSC – Instituto Federal de Santa Catarina – Campus Urupema (PQ); (IC). Bairro Senadinho, 88625-000, Urupema, SC.
luizfilipetecenologia@gmail.com, maikelysouza@hotmail.com, bruno.dalazem@ifsc.edu.br, carolina.panceri@ifsc.edu.br,
rogerio.anese@ifsc.edu.br, kauhesom@hotmail.com; 2Epagri – Estação Experimental de São Joaquim (PQ). Rua João Araújo Lima,
102, 88600-000, São Joaquim, SC.albertobrighenti@epagri.sc.gov.br, marlise@epagri.sc.gov.br
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25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Flutuação populacional de Anastrepha fraterculus (Diptera: Tephritidae) em pomar
de macieiras em Caçador, SC
Andressa Ana Ansiliero1, Janaína Pereira dos Santos2, Everlan Fagundes3
1UNIARP - Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (IC). Rua Victor Baptista Adami, 800, Centro, 89500-000, Caçador-SC.
andressa.ansiliero@gmail.com; 2Epagri - Estação Experimental de Caçador (PQ). Rua Abílio Franco, 1.500, Cx.P. 591, Bom Sucesso,
89500-000, Caçador-SC; 3UDESC - Centro de Ciências Agroveterinárias (PG). Avenida Luiz de Camões, 2090, Conta Dinheiro, 88520-
000, Lages-SC.
Introdução
A estimativa populacional de mosca-das-frutas
através do monitoramento é usada como
informação-chave para a tomada de decisão de
controle (Hickel, 2008). A prática do monitoramento
permite acompanhar o aumento e a diminuição das
populações da mosca-das-frutas, as épocas de
ocorrência e os picos populacionais, fornecendo
desta maneira, informações sobre o momento mais
adequado para a realização do controle (Santos et
al., 2016). Neste contexto, este estudo teve como
objetivo registrar a flutuação populacional de A.
fraterculus, a fim de fornecer subsídios para a Figura 1. Flutuação populacional de adultos de
tomada de decisão de controle em pomar de Anastrepha fraterculus (Diptera: Tephritidae) em
macieiras em Caçador (SC). pomar de macieiras (Caçador, SC).
Material e Métodos Na safra 2015/2016, os adultos de A. fraterculus
O estudo foi desenvolvido na Estação Experimental voltaram a ser capturados no final de outubro de
da Epagri de Caçador, em uma área de 5,4 ha 2015 e, na safra 2016/2017, as capturas iniciaram
(26°50'10.70"S e 50°58'29.53"W, 960m de altitude), em janeiro de 2017. Segundo Kovaleski & Ribeiro
composta por diferentes cultivares e porta-enxertos (2006), em Santa Catarina, em macieiras, as
de macieira, em diferentes idades e espaçamentos. capturas de mosca-das-frutas podem ocorrer de
A flutuação populacional da mosca-das-frutas sul- setembro a abril. No presente estudo, a flutuação
americana foi avaliada semanalmente, de setembro populacional variou entre as safras. Garcia et al.
de 2014 a abril de 2017, envolvendo três safras (2003) relatam que a flutuação de A. fraterculus
(2014/2015, 2015/2016 e 2016/2017), com duas pode variar entre os anos, em função das variáveis
armadilhas do tipo McPhail iscadas com Ceratrap® meteorológicas e da disponibilidade de frutos de
(400 mL/armadilha). Em cada ocasião de hospedeiros silvestres presentes em cada região.
amostragem, a média das armadilhas foi registrada
e os dados foram utilizados para a obtenção do Conclusões
índice MAD (moscas/armadilha/dia) que foi Em Caçador (SC), no período de entressafra, de
calculado através da fórmula: MAD = quantidade de maio a setembro, não se registrou captura de A.
moscas capturadas/(número de armadilhas x fraterculus no pomar de macieira. O monitoramento
número de dias de exposição das armadilhas), de adultos deve iniciar no mês de outubro, após a
considerando-se o total de indivíduos coletados. plena floração, e mantido até a colheita de todos os
frutos do pomar, viabilizando-se desta maneira, a
Resultados e Discussão tomada de decisão de controle.
Na safra 2014/2015, o pico populacional de A.
fraterculus foi verificado em 04/11/2014, com índice Referências bibliográficas
MAD de 5,3. Na safra 2015/2016 foi registrado em Garcia, F.R.M.; Campos, J.V.; Corseiul, E. Flutuação
15/12/2015 com índice MAD de 2,7. Já na safra populacional de Anastrepha fraterculus (Wiedemann, 1830)
(Diptera, Tephritidae) na região Oeste de Santa Catarina, Brasil.
2016/2017, o pico populacional ocorreu em Revista Brasileira de Entomologia, v.47, n.3, p.415-420, 2003.
07/02/2017 com índice MAD de 3,3. Registrou-se Hickel, E.R. Pragas das fruteiras de clima temperado no Brasil:
nas safras 2014/2015 e 2015/2016 duas indicações guia para o manejo integrado de pragas. Florianópolis: Epagri,
de controle de mosca-das-frutas e na safra 2008. 170p.
2016/2017 três indicações de controle (Figura 1). As Kovaleski, A.; Ribeiro, L.G. Características e controle das pragas
na produção integrada de maçã. In: SANHUEZA, R.M.V.;
últimas capturas foram registradas em meados de PROTAS, J.F.S.; FREIRE, J.M. Manejo da macieira no sistema
fevereiro em 2015, início de abril em 2016 e meados de produção integrada de frutas. Bento Gonçalves: Embrapa Uva
de março em 2017 (Figura 1). e Vinho, 2006. p. 61-68.
Santos, J.P.; Fagundes, E.; Menezes-Netto, A.C. Flutuação
populacional da mosca-das-frutas-sul-americana em pomares de
macieira e pereira em Caçador, SC. In: CONGRESSO
BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 24., 2016, São Luís (MA).
Anais...SBF, 2016. p.1-4.
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Desenvolvimento de pulgão lanígero em porta-enxertos de macieira
Janaína Pereira dos Santos1
1Epagri - Estação Experimental de Caçador (PQ). Rua Abílio Franco, 1.500, Cx.P. 591, Bom Sucesso, 89500-000, Caçador-SC.
janapereira@epagri.sc.gov.br.
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Redução da infecção de Lasiodiplodia theobromae com uso de agentes biológicos
em videiras cv. Syrah
Thayna Viencz1, Carine Rusin1, Karla S. Sapelli1, Katryell I. Scopel2, Marcus A. K. Almança3, Cacilda M. D. R.
Faria4, Renato V. Botelho4
1UNICENTRO – Universidade Estadual do Centro-Oeste (PG). Rua Simeão Varela de Sá, 03, Vila Carli, 85040-170, Guarapuava, PR.
thayviencz@hotmail.com; 2UNICENTRO – Universidade Estadual do Centro-Oeste (IC). Rua Simeão Varela de Sá, 03, Vila Carli,
85040-170, Guarapuava, PR; 3IFRS – Instituto Federal do Rio Grande do Sul (PQ). Avenida Osvaldo Aranha, 540, Juventude da
Enologia, 95700-000, Bento Gonçalves, RS; 4UNICENTRO – Universidade Estadual do Centro-Oeste (PQ). Rua Simeão Varela de Sá,
03, Vila Carli, 85040-170, Guarapuava, PR.
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Produtos alternativos para o controle do ácaro-branco em cultivo protegido
Valdecir Perazzoli1, Marco A. Dalbó2, Alexandre C. Menezes-Netto2, Eliane R. de Andrade2, Sandra D. C. Mendes2
1UNOESC – Campus Videira (IC). Rua Paese, 198, Universitário, 89560-000, Videira; 2Epagri Estação Experimental de Videira (PQ).
Rua João Zardo, 1660, Campo Experimental, 89560-000, Videira. dalbo@epagri.sc.gov.br;
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Eficácia de diferentes concentrações de Cera Trap® na captura de mosca-das-frutas
sulamericana em cultivo de macieira
1Udesc – Centro de ciências Agroveterinárias – CAV. Professor Universitário/Pesquisador (PQ). Av. Luiz de Camões, Cx. P. 2090,
Conta Dinheiro, 88520-000, Lages-SC. joatanmachado@gmail.com; 2 Epagri - Estação Experimental de São Joaquim (PQ). Rua João
Araújo Lima, 102, Cx. P. 81, Jardim Caiçara, 88600-000, São Joaquim-SC. cristianoarioli@epagri.sc.gov.br; 3 Embrapa Uva e vinho –
Laboratório de Entomologia (PQ). Rua Livramento, 515, Cx. P. 130, Conceição, 95701-008, Bento Gonçalves-RS.
marcos.botton@embrapa.br
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Levantamento etnobotânico de espécies frutíferas nativas da Floresta Ombrófila
Mista com potencial para processamento
Giuliano Rigo1, Karine L. dos Santos2, Claudemar H. Herpich1, Vagner S. P. Abê1
1UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina - Campus de Curitibanos (IC). Rod. Ulysses Gaboardy, Km 3, 89.520-000,
Curitibanos/SC. rigo.investiments@gmail.com; 2 UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina - Campus de Curitibanos/SC (PQ).
Rod. Ulysses Gaboardy, Km 3, 89.520-000, Curitibanos/SC.
Palavras Chave: Etnoespécies, frutas nativas para processamento, índice de consenso entre informantes.
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Eficácia de inseticidas sobre o pulgão lanígero na parte aérea da macieira
Cristiano João Arioli1, Joatan Machado da Rosa2, Sabrina Lerin3; Marcos Botton4
1Epagri - Estação Experimental de São Joaquim (PQ). Rua João Araújo Lima, 102, Cx.P.81, Jardim Caiçara, 88600-000, São Joaquim-
SC. cristianoarioli@epagri.sc.gov.br. Udesc – Centro de Ciências Agroveterinárias – CAV. Professor Universitário/Pesquisador (PQ).
Av. Luiz de Camões, Cx. P.2090, Conta Dinheiro, Lages-SC. joatanmachado@gmail.com. 3 Universidade Federal de Pelotas, 96010-
900, Capão do Leão-RS. Email: sabrinalerin@gmail.com. 4Embrapa Uva e Vinho (PQ). Rua Livramento 515, Bairro Livramento.
95.700-000, Bento Gonçalves-RS
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Resistência de Mancozebe a lavagem pela precipitação no controle de Mancha
foliar da gala em macieira
Felipe Augusto Moretti Ferreira Pinto1, Leonardo Araujo1
1Epagri Estação Experimental de São Joaquim. Rua João Araújo Lima, 102, Jd. Caiçara, 88600-000, São Joaquim.
felipepinto@epagri.sc.gov.br.
Palavras Chave: Malus domestica Borkh, Colletotrichum spp., mancha foliar-de-Glomerella, controle químico.
Introdução
A Mancha foliar da gala é considerada, nos últimos
anos, a principal doença de verão da macieira no
Brasil (Araujo et al., 2016) e o manejo adotado
atualmente é baseado na aplicação preventiva de
fungicidas em períodos anteriores a chuva. O
objetivo do presente estudo foi verificar a resistência
do fungicida Mancozebe à lavagem pela
precipitação com diferentes volumes de chuva no
controle de Mancha foliar da gala em macieira.
Material e Métodos
O experimento foi conduzido na Estação
Experimental da Epagri de São Joaquim, SC,
durante o ciclo 2016/2017, foi realizado em casa de
Figura 1. Incidência de Mancha da gala em folhas de macieira
vegetação com mudas de ‘Gala’ enxertadas sobre o tratadas com Mancozebe e submetidas a diferentes
porta-enxerto M.9. Mudas receberam os tratamentos precipitações em casa-de-vegetação, utilizando simulador de
da tabela a seguir a base de Mancozebe (200 g/100 chuva artificial. Médias seguidas de letras iguais não diferem
L, Dithane®). Após 24 horas, foi realizada a entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro.
precipitação artificial, utilizando o simulador de
chuva. Após a secagem, as mudas foram
inoculadas com uma suspensão de 106 conídios/mL
de isolado de Colletotrichum spp., oriundo do
munícipio de São Joaquim. Na avaliação da MFG
foram usadas quatro folhas (últimas) para avaliação
de severidade e dez para incidência.
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Avaliação de genótipos de ameixeira quanto à susceptibilidade à escaldadura das
folhas
Gislaine Gabardo1*, Clandio Medeiros da Silva2, Iohann Metzger Bauchrowitz1, Guilherme Alexandre Weckerlin
Mendes2, Henrique Luís da Silva2, Rui Pereira Leite Junior2
1
UEPG, Universidade Estadual de Ponta Grossa. Av. General Carlos Cavalcanti, 4748 - CEP 84030-900, Ponta Grossa-PR.
gislainegabardo2007@yahoo.com.br; 2IAPAR, Instituto Agronômico do Paraná. Rodovia Celso Garcia Cid, km 375 CEP 86047-902 –
Londrina-PR.
Palavras Chave: Prunus salicina Lindl., genótipo, Xylella fastidiosa subsp. multiplex, resistência genética.
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Uso de bioestimulantes para o controle da sarna da macieira
Leonardo Araujo1, Felipe Augusto Moretti Ferreira Pinto1
1Epagri Estação Experimental de São Joaquim (PQ). Rua João Araújo Lima, 102, Jardim Caiçara, 88600-000, São Joaquim.
leonardoaraujo@epagri.sc.gov.br.
Palavras Chave: Malus domestica, Spilocaea pomi, Venturia inaequalis, doenças, maçã.
Introdução 100
A Folhas Frutos
A
A sarna da macieira (SDM) é considerada a principal 90
SDM. d
E
10
Material e Métodos
d
0
Testemunha Captana Score+Terra-Sorb Score Terra-Sorb Fosfito de Cu
bc
300 mL/100L). Os tratamentos foram realizados em
20
4
(últimas) para avaliação da severidade e 10 para
incidência. Utilizou-se o delineamento em blocos 2
b D
casualizados (DBC) para os ensaios de campo, e 0
30
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25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Qualidades espectrais reduzem a infecção de Botrytis cinerea em frutos de maçã
Daniele Cristina Fontana1, Denise Schmidt2, Stela Maris Kulczynski2, Iuri Naibo3, Matheus Milani Pretto3, Jullie
dos Santos1
1Universidade Federal de Santa Maria, campus Frederico Westphalen, Pós graduação, Linha 7 de Setembro, s/n - BR 386 Km 40,
CEP 98400-000 - Frederico Westphalen – RS, daani_fontana@hotmail.com; ²Universidade Federal de Santa Maria, campus Frederico
Westphalen. Docente/Pesquisador, Linha 7 de Setembro, s/n - BR 386 Km 40, CEP 98400-000 - Frederico Westphalen – RS;
3Universidade Federal de Santa Maria, campus Frederico Westphalen. Discentes graduação, Linha 7 de Setembro, s/n - BR 386 Km
Palavras Chave: Malus domestica, doença, severidade, luz Led, fruteiras, pós-colheita.
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Avaliação da antracnose em genótipos de videira (PIWI) nas regiões de altitude de
Santa Catarina
Bruno Farias Bonin1, Amauri Bogo3, Betina P. de Bem1, Douglas Wurz1, Ricardo Allebrandt1, Emílio Brighneti2,
Alberto Brighenti2, Leonardo Araújo2, Felipe A. M. Ferreira Pinto2
1UDESC – Centro de Ciências Agroveterinárias (PG). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC. bruno_fbonin@hotmail.com;
2Epagri– Estação Experimental de São Joaquim (PQ). Rua João Araújo Lima, 102, 88600-000, São Joaquim, SC; 3UDESC – Centro
de Ciências Agroveterinárias (PQ). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC.
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XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Intensidade de míldio em variedades resistentes (PIWI) em regiões de altitude de
Santa Catarina
Betina P. de Bem1, Douglas Wurz1, Ricardo Allebrandt1, Bruno Bonin1, Alberto F. Brighenti2, Emílio Brighenti2,
Leonardo Araújo2, Felipe A. M. Ferreira Pinto2, Amauri Bogo3
1
UDESC – Centro de Ciências Agroveterinárias (PG). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC. betadebem@yahoo.com.br
2
Epagri – Estação Experimental de São Joaquim (PQ). Rua João Araújo Lima, 102, 88600-000, São Joaquim, SC; 3UDESC – Centro de
Ciências Agroveterinárias (PQ). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC.
Material e Métodos
O ensaio foi conduzido nos vinhedos da Estação A variedade Sangiovese apresentou em média um
Experimental de São Joaquim - EPAGRI aumento de 94,1% na Área Abaixo da Curva de
(28°17'39"S, 49°55'56" W, altitude 1.415 m), no ciclo Progresso da Severidade da Doença (AACPSD),
2015/16. As plantas apresentavam 3 anos de idade, diferindo estatisticamente (p<0.05) da média das
enxertadas sob porta-enxerto Paulsen 1103 e variedades resistentes ao míldio (Bronner e
conduzidas no sistema espaldeira em cordão Regent). As variedades resistentes mostraram uma
esporonado com espaçamento de 3,0m entre filas e significativa redução na incidência da doença
1,2m entre plantas. A incidência e severidade do (AACPID), na severidade e incidência máxima, bem
míldio foram quantificadas quinzenalmente a partir como um atraso médio de 24,5 dias para o início do
do início do aparecimento dos sintomas sob aparecimento dos sintomas (IAS), em relação a
condições naturais, em folhas distribuídas em dois variedade suscetível Sangiovese (Tabela 1). Estes
ramos medianos da planta com cinco repetições por dados demonstram a efetividade dos genes de
tratamento. A incidência foi calculada pela resistência ao míldio presentes nas variedades PIWI
porcentagem das folhas com pelo menos uma lesão Bronner e Regent, sob as condições edafoclimáticas
em relação ao número total avaliado. Para avaliação do Sul do Brasil.
da severidade foi utilizada a escala diagramática Conclusões
proposta por Buffara et al., (2014). Através dos O uso de variedades com resistência constitutiva ao
dados obtidos a doença foi comparada através de míldio, como as variedades Bronner e Regent, pode
variáveis epidemiológicas. Para o cálculo da ser uma alternativa de cultivo para vitivinicultura das
AACPD foi utilizado a seguinte fórmula: AACPD = Σ regiões de altitude de Santa Catarina.
((Yi+Yi+1)/2)(ti+1 – ti), onde Y representa a
intensidade da doença, t o tempo e i o número de Agradecimentos
avaliações no tempo (CAMPBELL; MADDEN, À Epagri - Estação Experimental de São Joaquim,
1990). FAPESC e CAV/UDESC pelo fomento à pesquisa e
financiamento de bolsas de estudo.
Resultados e Discussão
Tabela 1. Início do aparecimento dos sintomas Referências bibliográficas
(IAS) (dias), incidência máxima (Imax) média (%), Buffara, C.R.C.; Angelotti, F.; Vieira, F.A.; Bogo, A.; Tessmann,
tempo médio para atingir máxima incidência e D.J.; De Bem, B.P. Elaboration and validation of a diagrammatic
scale to assess downy mildew severity in grapevine. Ciência
severidade da doença (TAMID e TAMSD) (dias), Rural, 2014,v.44, 1384–1391.
severidade máxima (Smax) média (%), área abaixo Campbell, C.L.; Madden, L.V. Introduction to Plant Disease
da curva do progresso da incidência (AACPID) e Epidemiology,1990, Wiley, New York, 532p.
severidade (AACPSD) do míldio da videira a campo
33
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Eficiência do metassilicato de sódio no controle da podridão cinzenta (Botrytis
cinerea) na variedade Sauvignon Blanc nas condições do Planalto Catarinense
Maikely Paim Souza1, Luiz Filipe Farias Oliveira1, Bruno Dalazen Machado1, Alberto Fontanella Brighenti3,
Carolina Pretto Panceri1, Rogerio de Oliveira Anesse1, Katia Casagrande2, Paula Zelindro2, Bruno Farias Bonin4
1
IFSC – Instituto Federal de Santa Catarina – Campus Urupema (PQ). Bairro Senadinho, 88625-000, Urupema, SC.
maikelysouza@hotmail.com, luizfilipetecenologia@gmail.com, bruno.dalazem@ifsc.edu.br, carolina.panceri@ifsc.edu.br,
rogerio.anesse@ifsc.edu.br; 2UNISUL – Faculdade de Agronomia (IC). Av. José Acácio Moreira, 787, 88704-900, Tubarão,
SC.ka.dalcas@gmail.com, paulazelindroc@gmail.com; 3Epagri – Estação Experimental de São Joaquim (PQ). Rua João Araújo Lima,
102, 88600-000, São Joaquim, SC. albertobrighenti@epagri.sc.gov.br; 4UDESC – Centro de Ciências Agroveterinárias (PQ). Av. Luiz
de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC.bruno_fbonin@hotmail.com
34
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Avaliação da eficiência da cobertura plástica e da aplicação de fungicidas na
ocorrência de podridões de cachos na uva ‘Poloske’
1Epagri– Estação Experimental de Videira (PQ). Rua: João Zardo, 1660, Campo Experimental, C.P. 21, 89.560-000, Videira-SC.
eandrade@epagri.sc.gov.br
35
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Intensidade de míldio em discos foliares na variedade resistente Bronner em
regiões de altitude de Santa Catarina
Ana Cristina da Silva1, Betina P. de Bem2, Douglas Wurz2, Ricardo Allebrandt2, Bruno Bonin2, Alberto F.
Brighenti3, Leonardo Araújo3, Felipe A. M. Ferreira Pinto3, Amauri Bogo4
1
UDESC – Centro de Ciências Agroveterinárias (IC). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC. anna-cs-jba@outlook.com;
2
UDESC – Centro de Ciências Agroveterinárias (PG). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC; 3Epagri – Estação
Experimental de São Joaquim (PQ). Rua João Araújo Lima, 102, 88600-000, São Joaquim, SC; 4UDESC – Centro de Ciências
Agroveterinárias (PQ). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC.
36
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Incidência de patógenos em diferentes qualidades espectrais na pós-colheita de
morango
Diéssica Leticia Junges¹, Denise Schmidt2, Stela Maris Kulczynski2, Evandro Holz¹, Axel Bruno Mariotto1,
Anderson Rafael Webler3
1Universidade Federal de Santa Maria, Campus de Frederico Westphalen. (IC), Linha 7 de Setembro, s/n, BR 386, Km 40, CEP 98400-
000, Frederico Westphalen, RS. diessicajunges@gmail.com; 2Universidade Federal de Santa Maria, Campus de Frederico
Westphalen. (Professor/Pesquisador), Linha 7 de Setembro, s/n, BR 386, Km 40, CEP 98400-000, Frederico Westphalen, RS.
3Universidade Federal de Santa Maria, Campus de Frederico Westphalen. (PG), Linha 7 de Setembro, s/n, BR 386, Km 40, CEP
Resultados e Discussão
De acordo com a análise de variância não houve
diferença significativa entre os tratamentos
avaliados, para a variável incidência de fungos
(Figura 1). Verificou-se alta incidência de fungos nos
pseudofrutos avaliados, contudo, foi possível
observar incidência de Botrytis cinerea somente nas
37
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Indutor de Resistência em frutos de laranja ‘Navelina’
Pricila S. da Silva1*, Bruna B. de Castro1, Marines B. M. Kirinus2, Caroline F. Barreto2, Marcelo B. Malgarim3
1UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina (PG). Avenida Luis de Camões, 2090, Conta Dinheiro, 88520-000, Lages-SC.
pricilassilva@hotmail.com; 2UFPeL – Universidade Federal de Pelotas (PG), BR. 392, Caixa Postal 354, CEP 96010-900, Capão do
Leão-RS; 3UFPeL (Professor, Departamento de Fitotecnia).
38
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25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Efeito da época de desfolha na ocorrência de podridão cinzenta nos cachos da
videira Sauvignon Blanc cultivada em região de elevada altitude
José Roberto Rodrigues¹, Douglas André Würz2, Ricardo Allebrandt2, Betina Pereira de Bem2, Bruno Bonin2,
Luiz Gabriel Dalmolin1, José Luiz Marcon Filho2, Ana Cristina da Silva1, Leo Rufato3
1
UDESC – Centro de Ciências Agroveterinárias (IC). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC. joserobertoagro@gmail.com;
2
UDESC – Centro de Ciências Agroveterinárias (PG). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC; 3UDESC – Centro de
Ciências Agroveterinárias (PQ). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC.
.
Palavras Chave: Vitis vinífera L., Sauvignon Blanc, Botrytis cinerea, manejo integrado de doenças.
39
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Progresso do bolor azul em frutos oriundos de diferentes genótipos de macieira
Cláudio Ogoshi1, Luiz Carlos Argenta1, Walter Ferreira Becker1, Fernando Pereira Monteiro1
1Epagri – Estação Experimental de Caçador (PQ), Rua Abílio Franco, 1500, Bom Sucesso, 89500-000, Caçador.
claudioogoshi@epagri.sc.gov.br.
40
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Redução da severidade de Botryosphaeria sp. em videiras com uso de proteção de
ferimentos de poda
Carine Rusin1, Karla S. Sapelli1, Jéssica V. W. Corrêa2, Marcus A. K. Almança3, Cacilda M. D. R. Faria4, Renato V.
Botelho4
1UNICENTRO – Universidade Estadual do Centro-Oeste (PG). Rua Simeão Varela de Sá, 03, Vila Carli, 85040-170, Guarapuava, PR.
carinerusin@gmail.com; 2UNICENTRO – Universidade Estadual do Centro-Oeste (IC). Rua Simeão Varela de Sá, 03, Vila Carli,
85040-170, Guarapuava, PR. 3IFRS – Instituto Federal do Rio Grande do Sul (PQ). Avenida Osvaldo Aranha, 540, Juventude da
Enologia, 95700-000, Bento Gonçalves, RS. 4UNICENTRO – Universidade Estadual do Centro-Oeste (PQ). Rua Simeão Varela de Sá,
03, Vila Carli, 85040-170, Guarapuava, PR.
41
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Aplicação de cálcio foliar e seu efeito na incidência e severidade de podridão
cinzenta na videira
Cristiane Aparecida Rota1, Maikely Paim Souza1, Luiz Filipe Farias Oliveira1, Bruno Dalazen Machado1, Carolina
Pretto Panceri1, Paula Zelindro Cardoso2, Katia Casagrande2, Alberto F. Brighenti3, Marlise N. Ciotta3, Bruno F.
Bonin4
1
IFSC – Instituto Federal de Santa Catarina – Campus Urupema (PQ); (IC). Bairro Senadinho, 88625-000, Urupema, SC.
cristy77it@yahoo.it, maikelysouza@hotmail.com, luizfilipetecenologia@gmail.com, bruno.dalazem@ifsc.edu.br,
carolina.panceri@ifsc.edu.br; 2UNISUL – Faculdade de Agronomia (IC). Av. José Acácio Moreira, 787, 88704-900, Tubarão, SC.
paulazelindroc@gmail.com, ka.dalcas@gmail.com; 3Epagri – Estação Experimental de São Joaquim (PQ). Rua João Araújo Lima, 102,
88600-000, São Joaquim, SC. albertobrighenti@epagri.sc.gov.br, marlise@epagri.sc.gov.br; 4UDESC – Centro de Ciências
Agroveterinárias (PQ). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC. bruno_fbonin@hotmail.com
Introdução
Botrytis cinerea Pers.: Fr. é o agente causal da
podridão cinzenta da uva e responsável por
A
importantes danos econômicos para a viticultura no
sul do Brasil. Acredita-se que o uso de técnicas
alternativas pode contribuir para redução dos danos
causados por este patógeno. O objetivo desse
trabalho, foi avaliar o efeito de diferentes doses de
aplicação do cálcio foliar sobre a firmeza das bagas,
a incidência e a severidade de podridão cinzenta na
variedade Sauvignon Blanc.
Material e Métodos
O trabalho foi realizado em um vinhedo comercial
situado em São Joaquim – Santa Catarina B
(28º17'39" S e 49º55'56" O, a 1.230m de altitude). A
variedade avaliada foi a Sauvignon Blanc,
conduzida em espaldeira. A fonte de cálcio utilizada
foi o cloreto de cálcio. As doses utilizadas foram:
0,0%, 0,5%, 1,0% e, 1,5%. Todos os tratamentos
foram aplicados em 4 momentos: grão chumbinho,
mudança de cor das bagas, início do amolecimento
das bagas e 15 dias antes da colheita. A incidência
de podridão cinzenta (B. cinerea) foi obtida através
C
de avaliação visual, sendo verificada a presença ou
ausência de sintomas da doença. Para a severidade
de B. cinerea, foram marcados aleatoriamente 10
cachos/parcela, e as avaliações foram realizadas
através de escala diagramática de Hill et al. (2010).
A avaliação da firmeza das bagas foi realizada Figura 1. Firmeza de bagas (A), incidência (B) e
através de testes de compressão com auxílio de um severidade de podridão cinzenta (C) da variedade
texturômetro (Stable Micro System, modelo TAXT Sauvignon Blanc submetida a diferentes
express enhanced, Inglaterra). concentrações de cloreto de cálcio.
Resultados e Discussão Conclusões
Os valores da firmeza de bagas, incidência e As aplicações de cálcio foliar não apresentaram
severidade de podridão cinzenta podem ser efeito no controle da podridão cinzenta. Acredita-se
observados nas Figuras 1, 2 e 3, respectivamente. que para obtenção de um efeito consistente no
controle da doença seja preciso aumentar o número
de aplicações ao longo do ciclo.
Referências bibliográficas
Bem, B.P.; Bogo, A.; Everhart, S.; Casa, R.T.; Gonçalves, M.J.
Scientia Horticulturae, 2015, 185, 162-166.
42
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Validação do uso de marcadores de DNA para a identificação de alelos S em
genótipos de macieira
Thyana L. Brancher1, Maraisa C. Hawerroth2, Marcus V. Kvitschal2, Danielle C. Manenti3, Altamir F. Guidolin4
1UFLA, Lavras/MG (PG). Av. Doutor Sylvio Menicucci, 1001 - Kennedy, 37200-000, Lavras, MG. 2Epagri – Estação Experimental de
Caçador (PQ). Rua Abílio Franco, 1.500, Cx.P. 591, 89500-000, Caçador, SC. maraisahawerroth@epagri.sc.gov.br. 3UEM,
Maringá/PR (PG). Av. Colombo, 5790 - Vila Esperança, 87020-900, Maringá, PR. 4UDESC, Lages/SC (PQ). Av. Luís de Camões, 2090
- Conta Dinheiro, 88520-000, Lages - SC.
Após a leitura dos perfis dos fragmentos ‘Sh-RNase’ cDNA in apple. HortScience, v.35, p.712-715, 2000.
XALBUQUERQUE JUNIOR, C. L. et al. The self-incompatible RNase
amplificados, foi possível confirmar a identificação
S-alleles of Brazilian apple cultivars. Euphytica, v.181, n.2, p.277,
dos alelos S previamente descritos em cada cultivar 2011.
avaliado. Os fragmentos gerados pelos iniciadores
43
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Viabilidade de pólen de genótipos de pessegueiro submetidos ao calor
Silvia Carpenedo1*, Maria do Carmo B. Raseira2, Rodrigo C. Franzon2
1Embrapa-Embrapa Clima Temperado (PG). Rodovia BR 392, km 78, C.P. 403, Pelotas-RS. carpenedo.s@hotmail.com; 2Embrapa-
Embrapa Clima Temperado (PQ). Pelotas-RS.
Resultados e Discussão
Houve interação significativa (α≤0,01) entre os
fatores genótipo, tempo e temperatura para os dois
anos de avaliação. Em geral, tanto a 20 quanto a
30°C houve perda da viabilidade de pólen no
Tempo (h)
decorrer do tempo (Fig. 1). Em 2014, o pólen da ** Significativo a 1% de probabilidade, NS Não significativo.
cultivar BRS Regalo, sob calor, teve uma queda
inicial na viabilidade, mas esta foi mantida ao longo Conclusões
do tempo, já os polens de ‘Tropic Beauty’ e ‘BRS A temperatura de 30°C afetou negativamente a
Rubimel’, perderam toda a viabilidade nas 48h após viabilidade de pólens das cultivares estudadas.
a exposição a 30°C. Em 2015, entretanto, a cultivar
BRS Regalo em 24h a 30°C, já apresentava baixa Agradecimentos
viabilidade (pouco mais de 20%), assim como À Embrapa e à CAPES pelo apoio e financiamento á
‘Chimarrita’. ‘Tropic Beauty’, bem como ‘Rubimel’ pesquisa.
sofreram queda acentuada na viabilidade de polens
submetidos ao calor, porém em ‘Tropic Beauty’ esta Referências bibliográficas
redução foi mais branda. Comparando-se as perdas Hedhly, A. Sensitivity of flowering plant gametophytes to
temperature fluctuations. Environmental and Experimental
a 20 e a 30°C a 24h, essas não foram superiores a Botany 2011, v.74, n.1, p. 9–16.
20%, exceto para as cultivares, ‘BRS Regalo’ (2014 Scorza, R.; Sherman, W. B. Peaches. In: Janik J.; Moore, J.N.
e 2015), ‘Tropic Beauty’ (2014) e ‘Chimarrita’ (2015). (Ed.). Fruit breeding. New York: John & Sons, 1995. p.325-440.
A porcentagem de germinação pode ser
44
XV ENCONTRO NACIONAL SOBRE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Herdabilidade de caracteres fenológicos do pessegueiro em Pelotas-RS
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XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Influência de diferentes locos de resistência ao míldio da videira
Jean Alberto Zanghelini¹, Beatriz Ribeiro Gomes¹, Eduardo Irineu Novak², Claudemar Herpich², Diogo Ascari²,
Lirio Luiz Dal’vesco³, Leocir Jose Welter³
1
Udesc– Universidade do Estado de Santa Catarina, Estudante de Pós-graduação. Rodovia Ulysses Gaboardi, 3000 - Km 3,
Curitibanos - SC, 89520-000. jean.zan@hotmail.com. 2UFSC– Universidade Federal de Santa Catarina, Estudante de graduação.
Rodovia Ulysses Gaboardi, 3000 - Km 3, Curitibanos - SC, 89520-000. 3UFSC– Universidade Federal de Santa Catarina, Professor
Universitário. Rodovia Ulysses Gaboardi, 3000 - Km 3, Curitibanos - SC, 89520-000.
46
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Uso do cartão “FTA® Plant Card” na extração de amostras de DNA de plantas de
macieira
Cristiane Carlesso1, Maraisa C. Hawerroth2, Marcus V. Kvitschal2, Thyana L. Brancher3, Altamir F. Guidolin4
1Uniarp-Caçador/SC (IC) Rua Victor Baptista Adami, 800 - Centro, 89500-00, Caçador - SC. criscarlesso2016@gmail.com. 2Epagri –
Estação Experimental de Caçador (PQ) Rua Abílio Franco, 1.500, Cx.P. 591, 89500-000, Caçador, SC. 3UFLA, Lavras/MG (PG). Av.
Doutor Sylvio Menicucci, 1001 - Kennedy, 37200-000, Lavras - MG. 4UDESC, Lages/SC (PQ). Av. Luís de Camões, 2090 - Conta
Dinheiro, 88520-000, Lages - SC.
Palavras Chave: Isolamento e purificação de DNA, análises moleculares, reações em cadeia da polimerase.
47
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Levantamento da condição viral em acessos do Banco Ativo de Germoplasma de
Macieira da Epagri utilizando métodos DAS-ELISA e RT-PCR
Danielle C. Manenti1, Osmar Nickel2, Eliezer R. Souto3, Marcus V. Kvitschal4, Maraisa C. Hawerroth4, Filipe S.
Schuh1, Thyana L. Brancher5
1UEM – Universidade Estadual de Maringá (PG) Av. Colombo, 5.790, Jd Universitário, 87.020-900, Maringá, PR. E-mail:
daniellecmanenti@hotmail.com.2Embrapa Uva e Vinho (PQ) Rua Livramento, 515, Cx.P. 130, 95.701-008, Bento Gonçalves, RS.
3UEM – Universidade Estadual de Maringá (PQ) Av. Colombo, 5.790, Jd Universitário, 87.020-900, Maringá, PR. 4Epagri – Estação
Experimental de Caçador (PQ) Rua Abílio Franco, 1.500, Cx.P. 591, 89.500-000, Caçador, SC. 5UFLA – Universidade Federal de
Lavras (PG) Av. Doutor Sylvio Menicucci, 1001, Kennedy, 37.200-000, Lavras, MG.
48
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Similaridade genética entre genótipos copa de macieira com base na caracterização
molecular
Maraisa Crestani Hawerroth1*, Marcus Vinícius Kvitschal1, Thyana Lays Brancher2, Danielle C. Manenti3
1Epagri - Estação Experimental de Caçador (PQ). Rua Abílio Franco, 1500, Bom Sucesso, 89500-000, Caçador.
*maraisahawerroth@epagri.sc.gov.br; 2UFLA, Lavras/MG (PG). Av. Doutor Sylvio Menicucci, 1001 - Kennedy, 37200-000, Lavras -
MG.; 3UEM, Maringá/PR (PG). Av. Colombo, 5790 - Vila Esperança, 87020-900, Maringá, PR.
Palavras Chave: Malus domestica Borkh., genotipagem, marcadores de DNA, SSR - Simple Sequence Repeat.
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XV ENCONTRO NACIONAL SOBRE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Relação açúcar/acidez em frutas de genótipos de amoreira-preta
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XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Caracterização de acessos promissores de macieira do BAG-IAPAR
Alexandre Friedrich Ribas1, Clandio Medeiros da Silva2, Paulo M. C. Bueno3, Jeferson B. Eilert4, Wilson
Schvieczrski5, Gilberto Mildemberg6
1
Instituto Federal do Paraná Campus de Palmas (IC), 2Instituto Agronômico do Paraná-IAPAR (PQ), 3Instituto Federal do Paraná
Campus de Palmas (PQ), 4Universidade Estadual de Maringá-UEM (PG),5Instituto Agronômico do Paraná-IAPAR (TM), 5 Universidade
Tuiuti do Paraná UTP (IC). Rua Tertuliano Bueno de Andrade, s/n0, Bairro Aeroporto, Cx. P. 282, 85.555-000, Palmas, PR.
alexandrefribas@hotmail.com
51
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Variabilidade fenotípica dos acessos de Physalis spp. cultivados em Chapecó
Alice Silva Santana1*, Jean do Prado¹, Alison Uberti2, Bachelor Louis¹, Adriana Lugaresi2, Doralice L. de O.
Fischer3, Clevison L. Giacobbo4
1Universidade Federal da Fronteira Sul – campus Chapecó (IC). Rodovia SC 484 km 2, B. Fronteira Sul, 89815-899, Chapecó – SC.
alice.ifrr@hotmail.com. 2UFFS (IC). Bolsista UFFS/FAPESC. Rodovia SC. 484, Km 02, Fronteira Sul, 89815899, Chapecó, SC. 3IFSul
(PG) Profª. Dra., Curso Técnico em Fruticultura, Campus CAVG – IFSul, Pelotas-RS. 4UFFS, (PQ). Prof. Dr. Agronomia/PPGTA.
Campus Chapecó. Rodovia SC 484, Km 02, Fronteira Sul, 89815899, Chapecó, SC.
52
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Brotação de genótipos de macieira do banco de germoplasma do IAPAR
submetidos a diferentes níveis de acúmulo de frio
Jeferson B. Eilert1, Clandio M. da Silva2, Paulo M. C. Bueno3, Iohann M. Bauchrowitz4, José dos Santos Neto5,
Alexandre F. Ribas6, Wilson Schvieczrski7
1
Universidade Estadual de Maringá-UEM (PG), 2Instituto Agronômico do Paraná-IAPAR (PQ), 3Instituto Federal do Paraná-IFPR (PQ),
4
Universidade Estadual de Ponta Grossa-UEPG (PG), 5Instituto Agronômico do Paraná-IAPAR (P), 6Instituto Federal do Paraná-IFPR
(IC), 7Instituto Agronômico do Paraná-IAPAR (TS). Rodovia BR Celso Garcia Cid, Km 375, Cx. P. 10.030, 86.001-970, Londrina, PR.
clandio@iapar.br
53
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Repetibilidade em caracteres de qualidade de frutos em híbridos de macieira
Marcus Vinícius Kvitschal1*, Maraisa Crestani Hawerroth1, Marcelo Couto1, Alberto Fontanella Brighenti2,
Cristiane Carlesso3, Thyana Lays Brancher4
1Epagri – Est. Exp. de Caçador (PQ). Rua Abílio Franco, 1500, Bom Sucesso, 89500-000, Caçador – SC.
*marcusvinicius@epagri.sc.gov.br. 2Epagri – Est. Exp. de São Joaquim (PQ). Rua João Araújo Lima, 102, 88600-000, São Joaquim –
SC. 3Uniarp (IC). Rua Victor Baptista Adami, 800, 89500-00, Caçador - SC. 4UFLA, Lavras/MG (PG). Av. Doutor Sylvio Menicucci,
1001 - Kennedy, 37200-000, Lavras - MG.
Palavras Chave: Malus domestica Borkh., espécie perene, maçãs, expressão repetida no tempo.
54
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Componentes de rendimento e produtividade de videiras cultivadas no sistema
agroecológico em dois vizinhos, PR
Josiane A. Mariani¹, Gilmar A. Nava², Dalva Paulus²
¹Mestranda do Programa de Pós Graduação em Agroecossistemas da UTFPR-DV, josiane_mariani@hotmail.com; ²Eng. Agr. Dr.,
professor da UTFPR-DV - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Dois Vizinhos. Estrada para Boa Esperança, km 04,
Cx Postal 157, 85660-000, Dois Vizinhos, PR.
55
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Efeito de Thidiazuron, Proexadione cálcio e Ácido Giberélico na frutificação da
macieira ‘Daiane’
Vera Lucia Scapin1, José Luiz Petri2, Gabriela Zanchettin3, Gentil Carneiro Gabardo4, Ricardo Sachini2, Bianca
Schveitzer2
1UNIARP-Rua Victor Baptista Adami, 800 - Centro, Caçador - SC, 89500-000. veraluciacdr@hotmail.com (IC). 2Epagri Estação
Experimental de Caçador. Rua Abílio Franco, 1500, Bom Sucesso, 89500-000, Caçador (PQ); 3UFSC – Universidade Federal de Santa
Catarina Campus Trindade, Florianópolis, SC (IC); 4UDESC. Avenida Luís de Camões, 2090, 88520-000, Lages-SC (PG).
56
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Produção e qualidade de uvas ‘Chardonnay’ plantadas com diferentes tipos de
mudas
André L. K. de Souza¹, Edson L. de Souza², Nelson P. Feldsberg³, Samila S. Camargo4, Juliana C. Uncini5,
Vinicius Caliari¹
1
Epagri Estação Experimental de Videira (PQ). Rua João Zardo, 1660, Campo Experimental, 89560-000, Videira.
andresouza@epagri.sc.gov.br; 2Unoesc (PQ). Videira-SC; 3EMBRAPA (PQ). Canoinhas-SC; 4UDESC (PG). Lages-SC; 5UDESC (IC).
Lages-SC
diferentes tipos de mudas de Chardonnay foram BI 8.0 a 563 7.2 a 81.4 a 555.3 a 19.9 a 98.1 ab
EI 5.9 b 481 4.3 c 64.0 cd 275.4 b 19.8 ab 97.8 ab
plantadas no ano 2010. O plantio foi realizado na
EV 8.7 a 550 7.6 a 77.9 ab 594.2 a 19.7 abc 102.3 a
área da Estação Experimental da Epagri de Videira- FE 7.7 a 505 4.8 bc 67.6 bc 325.2 b 19.2 bc 89.8 c
SC em espaçamento de 1,2 x 3,0 m, sendo a RN 7.3 a 451 4.2 c 57.1 cd 264.7 b 19.5 abc 94.1 bc
condução em cordão duplo esporonado, no sistema * Médias seguidas por letras diferentes na coluna diferem entre
de espaldeira. As parcelas foram constituídas por si, pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade de erro.
ns
cinco plantas, repetidas cinco vezes. Os não significativos a 5% de probabilidade de erro.
tratamentos foram: RN - muda de raiz nua
Os tratamentos EV e BI foram os que apresentaram
produzida em viveiro por enxertia com máquina; EV
maior produção por planta, número e massa de
- enxertia verde realizada no verão em porta-
cachos, variáveis que se destacam, já que a cultivar
enxertos enraizados levados ao campo; EI - estaca
Chardonnay é pouco produtiva e a produção das
enraizada em recipientes para posterior enxertia de
plantas é prioridade, juntamente com o teor de SST,
inverno no campo; FE - estaca enxertada logo após
onde o tratamento BI possibilitou os maiores teores.
a emissão das primeiras raízes em casa de
Em contrapartida, os tratamentos EI e RN foram os
vegetação; BI - enxertia no inverno após 9 meses
que foram menos produtivos, com menor
da implantação no campo; BE - gema enxertada em
quantidade e massa de cachos.
porta-enxerto previamente enraizado em viveiro e
levada ao campo logo após o inchamento das Conclusões
gemas da cultivar copa. Plantas dos tratamentos EV e BI são mais
As plantas foram avaliadas nas safras 2013 e 2014 produtivas por produzirem maior quantidade e
quanto a massa de cachos e de material de poda de massa de cachos. Além disso, plantas de BI
inverno, número de ramos e de cachos, produção apresentam elevado teor de açúcar.
por planta, teor de sólidos solúveis totais (SST) e
acidez total titulável (ATT). Os dados foram Agradecimentos
submetidos a análise de variância e, quando A Fapesc pelo apoio e a Vitácea Brasil pelo
fornecimento de parte das mudas.
57
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Tempo de armazenamento e temperatura de estratificação influencia na quantidade
de raízes de videira cv. Niágara Rosada enxertada sobre Paulsen 1103
Jonatan Basso1, Rafael Henrique Pertille1, Marcos Robson Sachet², Marieli Teresinha Guerrezi1, Alan Kenedy
Perufo¹, Bruna Hasse Cerny3, Idemir Citadin4
1UTFPR – Câmpus Pato Branco, (IC), Via do Conhecimento Km 1, 85.503-390, Pato Branco, PR. e-mail: jonatanbasso@gmail.com;
2UFRR – Câmpus Murupu, (PQ), Rodovia BR 174, Km 37 69300-000, Boa Vista - RR; 3UTFPR – Câmpus Pato Branco, (PG), Via do
Conhecimento Km 1, 85503-390, Pato Branco, PR. 4UTFPR – Câmpus Pato Branco, (PQ), Via do Conhecimento Km 1, 85503-390,
Pato Branco, PR.
58
XV ENCONTRO NACIONAL SOBRE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Exigência térmica e evolução da maturação das cultivares Niágara Branca, Niágara
Rosada, Dona Zilá e Tardia de Caxias sob cobertura plástica, em Curitibanos-SC
Eduardo I. Novak1*, Renan Giacometti1, Wilson T. Assumpção2, Jean A. Zanghelini4, Beatriz R. Gomes4, Kelen
Wartha3, Claudemar H. Herpich1, Lirio L. dal Vesco5, Leocir J. Welter5
1Estudante de graduação em Agronomia, Campus de Curitibanos/UFSC, Bolsista PIBIC/CNPq. E-mail:
eduardoinovak@hotmail.com.br; 2Estudante de graduação em Ciências Rurais, Campus de Curitibanos/UFSC; 3Estudante de
graduação em Agronomia, Campus de Curitibanos/UFSC; 4Estudante de mestrado, UDESC/CAV; 5Professor do Campus de
Curitibanos/UFSC. E-mail: leocir.welter@ufsc.br.
Introdução
As uvas americanas (Vitis labrusca L.) ou híbridas
são responsáveis por mais de 50 % do volume total
de uvas comercializadas pra consumo in natura no
mercado brasileiro, com destaque para as cultivares
‘Niágara Branca’ (NB) e ‘Niágara Rosada’ (NR)
(BARNI et al., 2007). As cvs. ‘Dona Zilá’ (DZ) e a
‘Tardia de Caxias’ (TC) também se destacam por
possuírem características similares a NR, com a FIGURA 1. Soma Térmica Acumulada (GD), da poda à
vantagem de terem ciclo mais longo (GIOVANNINI, colheita, das cvs. NR, NB, TC e DZ em Curitibanos, Santa
2014). O presente trabalho teve como objetivo Catarina. Estádios Fenológicos: poda (PO), ponta verde
avaliar o potencial das cvs. NB, NR, DZ e TC em (PV), inflorescência visível (IV), plena floração (FL), inicio
Curitibanos, SC. da maturação (IM) e colheita (CO).
59
XIV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Produção e maturação da videira ‘Cabernet Sauvignon’ produzida sobre diferentes
porta-enxertos e sistemas de sustentação, em Painel-SC, safra 2017
Luiz Gabriel Dalmolin1, Ricardo Allebrandt2, Douglas André Würz2 , Betina Pereira de Bem2, Marcus Vinícius
Pareira Outemane1, Juliana Reinehr2, Adrielen Canossa2, Leo Rufato3
1
UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina (IC), 2UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina (PG), 3UDESC –
Universidade do Estado de Santa Catarina (PQ) Avenida Luiz de Camões, 2090 – Conta Dinheiro – Lages – SC.
lgdalmolin@gmail.com
Introdução
O uso de porta-enxertos na viticultura é essencial
para garantir o desenvolvimento das variedades
copa frente às externalidades, mas pode influenciar
nas características produtivas e enológicas das
mesmas. Os sistemas de sustentação determinam a
disposição espacial das folhas e cachos, o que
moldará a planta e influenciará em seu vigor, área
foliar, produção e qualidade de fruto (Reynolds;
Heuvel, 2009). O setor vitícola da região de elevada
altitude de Santa Catarina carece de informações
técnico-científicas sobre combinações de porta-
enxertos e sistemas de sustentação que melhor se
adaptem à região. Este trabalho teve por objetivo Figura 1. Cachos por planta (CV=20,6%) e
avaliar a influência de três porta-enxertos em dois produção por planta (CV=25,3%) de videiras
sistemas de sustentação sobre o desempenho ‘Cabernet Sauvignon’ sobre diferentes porta-
produtivo e a maturação tecnológica da variedade enxertos e sistemas de sustentação, Painel, 2017.
‘Cabernet Sauvignon’, na safra 2017. (* = significativo ao nível de 5% de probabilidade.
ns = não significativo)
Material e Métodos
O estudo foi realizado em um vinhedo comercial Tabela 1. Sólidos solúveis (SS; °Brix), acidez
localizado no município de Painel-SC (28°01’S, titulável (AT; meq L-1) e pH de uvas ‘Cabernet
50°08’W e 1.200 m), durante o ciclo 2016/2017. O Sauvignon’ produzidas em diferentes sistemas de
vinhedo foi implantado em 2004, no espaçamento sustentação, Painel, 2017.
3,0 x 1,5 m, sendo as plantas podadas em cordão
Sistema de Sustentação SS AT pH
esporonado. Os tratamentos consistiram de três
porta-enxertos: 1103 P, 3309 C e 101-14 Mgt; e dois Ípsilon 19,7 117,3 3,07
sistemas de sustentação: Ípsilon (Y) e espaldeira. Espaldeira 20,6* 107,0* 3,15*
As variáveis produtivas foram: número de cachos
CV (%) 3,2 4,0 1,3
por planta e carga de produção por planta (kg). As
variáveis maturação tecnológica foram: sólidos * = significativo ao nível de 5% de probabilidade.
solúveis (°Brix), pH e acidez titulável (meq L-1). Conclusões
Resultados e Discussões O porta-enxerto não influenciou o número de cachos
Tanto o número de cachos por planta quanto a e a carga de produção por planta da variedade
produção em kg por planta não foram influenciadas Cabernet Sauvignon.
pelo porta-enxerto (Figura 1). Todavia, com relação O sistema de sustentação Y aumentou a produção,
ao sistema de sustentação, o sistema Y aumentou mas resultou em uvas com índices de maturação
em 45 e 65% o número de cachos e a produção por inferiores em relação ao sistema espaldeira.
planta, respectivamente, em relação ao sistema Agradecimentos
espaldeira. Apesar da maior produção observada À empresa Hiragami, e às instituições CAPES,
nas plantas conduzidas no sistema Y, as videiras do FAPESC e CNPq.
sistema espaldeira produziram uvas mais maduras,
que atingiram valores maiores de sólidos solúveis e Referências bibliográficas
pH, bem como valores menores de acidez titulável Reynolds, A. G.; Vanden Heuvel, J. E. Influence of grapevine
em relação às uvas produzidas em plantas do training systems on vine growth and fruit composition: A Review.
American Journal of Enology and Viticulture, 2009, v. 60, n. 3, p.
sistema Y (Tabela 1). Não foram observadas 251-268.
interações entre porta-enxertos e sistemas de
sustentação em nenhuma das variáveis avaliadas.
60
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Efeito da cobertura plástica nas características físico-químicas e produtivas da uva
‘Bordô’ cultivada em Caçador, Santa Catarina
Cristiane de Lima Wesp1*, Silvana Dallazem1
1Epagri Estação Experimental de Videira (PQ). Rua João Zardo, 1660, Campo Experimental 89560-000, Videira.
cristianewesp@epagri.sc.gov.br
Palavras Chave: Vitis labrusca L., uva para processamento, plasticultura, teor de sólidos solúveis totais.
61
XIV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Desempenho produtivo e composição das bagas da videira ‘Merlot’ produzida sobre
diferentes porta-enxertos em Painel-SC, safra 2017
Ricardo Allebrandt1, Douglas André Würz1, Betina Pereira de Bem1, Luiz Gabriel Dalmolin2, Fernanda Espíndola
Assumpção Bastos1, Bruno Farias Bonin1, Juliana Reinehr2, Adrielen Canossa2, Leo Rufato3
1
UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina (PG), 2UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina (IC), 3UDESC –
Universidade do Estado de Santa Catarina (PQ). Avenida Luiz de Camões, 2090 – Conta Dinheiro – Lages – SC.
ricardoufsc@gmail.com
Palavras Chave: Vitis vinifera L., Paulsen 1103, 3309 Couderc, 101-14 Mgt.
Introdução
As regiões de elevadas altitudes de Santa Catarina
destacam-se no setor vitivinícola, pela qualidade
dos vinhos finos produzidos nos locais acima de 900
m. Apesar de ter menos de 20 anos de história, a
“vitivinicultura de altitude” já possui uma quantidade
considerável de informações técnico-científicas
sobre o potencial de variedades viníferas nessas
regiões. Todavia, o setor carece de informações
sobre o comportamento produtivo dessas
variedades sobre diferentes porta-enxertos, uma
vez que a grande maioria dos vinhedos comerciais
utiliza o Paulsen 1103 como único genótipo de Figura 1. Cachos por planta (CV=20,3%) e
porta-enxerto (Vianna et al., 2016). Este trabalho produção em kg por planta (CV=24,2%) de videiras
teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes ‘Merlot’ sobre diferentes porta-enxertos, Painel-SC,
porta-enxertos sobre a produção e composição das 2017. Médias seguidas de mesma letra não diferem pelo teste
de Tukey ao nível de 5% de probabilidade de erro.
uvas da variedade Merlot, produzida em Painel/SC
na safra 2017. Tabela 1. Sólidos solúveis (SS; °Brix), acidez
Material e Métodos titulável (AT; meq L-1) e pH de uvas ‘Merlot’
O estudo foi realizado em um vinhedo comercial produzidas sobre diferentes porta-enxertos,
localizado no município de Painel-SC (28°01’S, Painel/SC, safra 2017.
50°08’W e 1.200 m), durante o ciclo 2016/2017. O Porta-enxertos SS AT pH
vinhedo foi implantado em 2004, no espaçamento 1103 18,7ab 98,8a 3,05b
3,0 x 1,5 m, sendo as plantas podadas em cordão
3309 18,4b 89,1a 3,17a
esporonado e conduzidas no sistema de
sustentação em Y. As plantas da variedade Merlot 101-14 18,8a 88,4a 3,17a
foram avaliadas de acordo com o porta-enxerto em CV(%) 0,9 6,9 0,9
que foram enxertadas, são eles: Paulsen 1103, Médias seguidas de mesma letra não diferem pelo teste de
3309 Couderc e 101-14 Mgt. As variáveis produtivas Tukey ao nível de 5% de probabilidade de erro.
foram: número de cachos por planta e carga de
produção por planta (kg). As variáveis de Conclusões
composição das uvas foram: sólidos solúveis (°Brix), O porta-enxerto 101-14 Mgt conferiu aumento na
pH e acidez titulável (meq L-1). produção da uva Merlot, sem comprometer a
composição das uvas destinadas à vinificação.
Resultados e Discussões
O porta-enxerto 101-14 Mgt conferiu a maior Agradecimentos
produção por planta na variedade Merlot (Figura 1). À empresa Hiragami, e às instituições CAPES,
Essa produção foi 79% e 46% maior em relação às FAPESC e CNPq.
observadas nos porta-enxertos Paulsen 1103 e Referências bibliográficas
3309 Couderc, respectivamente, e esteve Vianna, L.F., Massignan, A.M., Pandolfo, C., Dortzbach, D.,
relacionada com o maior número de cachos por Videira, V.F.Caracterização agronômica e edafoclimáticas dos
planta. O aumento de produção observado nas vinhedos de elevada altitude. Rev. de Ciênc. Agrovet., 2016,
plantas enxertadas em 101-14 Mgt não v.15, n.3, p.215-226.
comprometeu a composição das bagas destinadas
à vinificação, pois o teor de sólidos solúveis foi
semelhante ao das bagas produzidas em plantas
enxertadas em P1103 e superior a 3309C (Tabela
1). Não foram observadas variações na acidez
titulável, enquanto que o pH do mosto foi maior em
3309 e 101-14, comparado ao observado em 1103.
62
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Correlação entre filocrono, variáveis de qualidade e produtividade dos frutos de
morangueiro submetidos ou não à vernalização
Marcos Vinícius Marques Pinheiro1, Maria Inês Diel2, Denise Schmidt1, Jullie dos Santos3, Daniele Cristina
Fontana3, Matheus Millani Pretto4, Tiago Olivoto2
1Universidade Federal de Santa Maria - Campus Frederico Westphalen (PQ). Linha 7 de setembro, BR 468, Km 40, 98400-00,
Frederico Westphalen-RS. macvini@gmail.com; 2Universidade Federal de Santa Maria (PG), Av. Roraima, 1000, Prédio 42, Campus
UFSM, Camobi, 97105-900, Santa Maria-RS; 3Universidade Federal de Santa Maria - Campus Frederico Westphalen (PG). Linha 7 de
setembro, BR 468, Km 40, 98400-00, Frederico Westphalen-RS; 4Universidade Federal de Santa Maria - Campus Frederico
Westphalen (IC). Linha 7 de setembro, BR 468, Km 40, 98400-00, Frederico Westphalen-RS
Palavras Chave: Fragaria x ananassa Dusch., Camarosa, Albion, emissão de folhas, frutos.
Material e Métodos
O experimento foi conduzido na Universidade Conclusões
Federal de Santa Maria, Campus de Frederico As variáveis de produção MFC e NFC, e de
Westphalen, no período de maio a dezembro de qualidade AT estão associadas ao filocrono das
2015. O delineamento experimental foi blocos plantas de morangueiro. Além disso há também
casualizados, em esquema fatorial 2x2, sendo duas relação entre a as variáveis de produção MFC e
cultivares (Albion e Camarosa) e dois tratamentos NFC com AT.
(vernalizadas e não vernalizadas) com quatro
repetições. As mudas vernalizadas receberam Agradecimentos
vernalização artificial antes do plantio (câmara fria À Capes pelo financiamento de bolsas de estudo do
por 200 horas, a 4 ºC). As variáveis analisadas segundo autor.
foram filocrono (FIL), sólidos solúveis totais (SST),
acidez titulável (AT), relação SST/AT, número e Referências bibliográficas
DIEL, M.I.; PINHEIRO, M.V.M.; COCCO, C.; FONTANA, D.C.; CARON,
massa de frutos comerciais (NFC) e (MFC). Os B.O.; DE PAULA, G.M.; PRETTO, M.M.; THIESEN, L.A.; SCHMIDT, D.
resultados foram submetidos à ANOVA e suas Phyllochron and phenology of strawberry cultivars from different origins
cultivated in organic substracts. Sci. Hort., v.220, p.226-232, 2017.
médias submetidas a correlação de Person. Utilizou- LOPES, R.R.; FRANKE, L.B. Correlação e análise do coeficiente de trilha
se o programa SAS. dos componentes do rendimento de sementes de grama-forquilha. Ver.
Bras. de Zoot., V. 40, p. 972-977, 2011.
MENDONÇA, H.F.C., CALVETE, E.O., NIENOW, A.A., COSTA, R.C.,
Resultados e Discussão ZERBIELLI, L., BONAFÉ, M. Phyllochron estimation in intercropped
Com os resultados, foi possível observar que houve strawberry and monocrop systems in a protected environment. Rev. Bras.
de Frut., v. 34, p.15-23, 2012.
correlação significativa para as variáveis: AT e FIL, OLIVOTO, T.; NARDINO, M.; CARVALHO, I. R.; FOLLMANN, D. N.;
SST/AT e SST, NFC e FIL, NFC e AT, FIL e MFC, SZARESKI, V. J.; FERRARI, M.; PELEGRIN, A. J. DE; DE SOUZA, V. Q.
MFC e AT, MFC e NFC. (Tabela 1). Houve Pearson correlation coefficients and accuracy of path analysis used in maize
breeding: a critical review. International Journal of Current Research, v.
correlação fortíssima e positiva entre FIL e acidez 8, p. 37787-37795, 2016.
titulável, demonstrando relação entre estas duas RUAN, J.; YOON, C.; YEOUNG, Y.; LARSON, K. D.; PONCE, L. Efficacy of
highland production of strawberry transplants. Afri. Jour. of Biotec., v. 8, p.
variáveis, ou seja, quanto mais lenta a emissão de
1497-1501, 2009.
63
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Manejo de solo para o cultivo de morangueiro em área de replantio
Artur Kauling1, Katiana.V.T.Santos2, Robson Martins2, Daniel S. Zanin2, Lediane Bisol2, Aike A. Kretzschmar2,
Leo Rufato2
1Acadêmico de graduação do Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina (CAV – UDESC), Av.
Luis de Camões, 2090, Cx P. 88520-000, Conta Dinheiro, Lages, SC. Email: tunaokauling@hotmail.com. 2CAV-UDESC
64
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Produção de morangueiro influenciada pelo diâmetro de coroa das mudas
Lediane Bisol¹, Aline Melo dos Santos2, Tainah Martini Brun2, Raphael Nunes2, Antonio F. Fagherazzi3, Aike A.
Kretzschmar4, Leo Rufato4
1 Acadêmica de graduação (IC), Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina (CAV – UDESC),
Av. Luis de Camões, 2090, Cx P. 88520-000, Conta Dinheiro, Lages, SC. ledi_vda@hotmail.com; 2 Acadêmico de graduação (IC),
CAV-UDESC; 3 Acadêmico de Pós-graduação (PG), CAV-UDESC; 4 Professor Universitário/Pesquisador de fruticultura CAV-UDESC
(PQ).
65
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Aumento do retorno de floração de pereiras ‘Packham’s Triumph’ pelo uso de
etefon
Mateus S. Pasa1, Carina P. da Silva2, Bruno Carra3, Alberto F. Brighenti1, Zilmar S. Souza1, José Masanori
Katsurayama1
1Epagri – Estação Experimental de São Joaquim (Pesquisador). Rua João Araújo Lima, 102, 88.600-000, São Joaquim,
SC.mateuspasa@epagri.sc.gov.br. 2Autônoma, Rua José de Souza Borges, 27, 88.600-000, São Joaquim, SC. 3UFPel – Programa de
Pós-graduação em Agronomia (Doutorando), Campus Universitário, sn, 96.160-000, Capão do Leão, RS.
66
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Thidiazuron (TDZ) no aumento da frutificação efetiva de pereiras ‘Packham’s
Triumph’
Lívia M. Brighenti1, Mateus S. Pasa2, Carina P. da Silva3, Alberto F. Brighenti2, Bruno Carra4
1Autônoma, Rua Agripa de Castro Farias 88.600-000, São Joaquim, SC. E-mail: liviabrighenti@zipmail.com.br; 2Epagri – Estação
Experimental de São Joaquim (Pesquisador). Rua João Araújo Lima, 102, 88.600-000, São Joaquim, SC.3Autônoma, Rua José de
Souza Borges, 27, 88.600-000, São Joaquim, SC.4UFPel – Programa de Pós-graduação em Agronomia (Doutorando), Campus
Universitário, sn, 96.160-000, Capão do Leão, RS.
Frutificação efetiva
é através do aumento da frutificação efetiva através 0.8
da aplicação de fitorreguladores. Os reguladores de
crescimento vegetal desempenham importante 0.6
67
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Alternativas à indução de brotação em macieiras ‘Fuji Suprema’ no município de
Caçador, Santa Catarina
Suelen Cristina Uber¹, José Luiz Petri², Aike Anneliese Kretzschmar³, Cristhian Leonardo Fenili¹
1UDESC (PG). Avenida Luis de Camões, 2090, Conta Dinheiro, 88520-000, Lages-SC. su_uber@hotmail.com; 2Epagri Estação
Experimental de Caçador (PQ). Rua Abílio Franco, 1500, Bom Sucesso, 89500-000, Caçador-SC; 3UDESC (PQ). Avenida Luis de
Camões, 2090, Conta Dinheiro, 88520-000, Lages-SC. ³ UDESC (PQ). Avenida Luis de Camões, 2090, Conta Dinheiro, 88520-000,
Lages-SC.
Palavras Chave: Superação da dormência; Malus domestica B.; Toxicidade.
68
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Produtividade e qualidade físico-química de maçãs em região subtropical
Gilmar A. Nava1, Lucas C. de Oliveira2, Paulo W. Kovalski2, Dalva Paulus1, Josiane A. Mariani3
1Eng.Agr. Dr., professor da UTFPR-DV. E-mail: gilmarnava@utfpr.edu.br; 2Acadêmico do curso de Agronomia da UTFPR-DV;
3Mestrandado Programa de Pós Graduação em Agroecossistemas da UTFPR-DV. Universidade Tecnológica Federal do Paraná,
Câmpus Dois Vizinhos. Estrada para Boa Esperança, km 04, Cx Postal 157, 85660-000, Dois Vizinhos, PR.
Palavras-Chave: Macieira, clima Cfa, componentes de rendimento, atributos de qualidade.
69
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Quebra de dormência de gemas em macieira com produtos alternativos na serra
catarinense
Rodrigo Helmann1, Cláudio Keske2, Josué Andreas Vieira3, Marcelo Foster4
1IFC – Instituto Federal Catarinense – Campus Rio do Sul (IC), e-mail: rodrigohelmann@gmail.com. 2IFC – Instituto Federal
Catarinense – Campus Rio do Sul (PQ). 3IFC – Instituto Federal Catarinense – Campus Rio do Sul (IC). 4IFC – Instituto Federal
Catarinense – Campus Rio do Sul (TM). Estrada do Redentor, 5665 - Cx. Postal 441 - CEP 89163-356 - Rio do Sul - SC Fone/Fax:
(47) 3531-3700.
Introdução
A quebra de dormência está limitada a poucos
produtos disponíveis e muito tóxicos. No Sul do
Brasil, as oscilações na temperatura são frequentes,
com as temperaturas elevadas anulando o frio
acumulado, não atendendo as exigências das
espécies de clima temperado (PETRI, 1997). A
insuficiência de frio no período da dormência
resultará numa brotação desuniforme e prolongada,
com menor número de flores. Desta forma foi
avaliado o efeito de produtos alternativos na quebra
de dormência de gemas de macieiras.
Figura 1. Influência dos tratamentos de quebra de
Material e Métodos dormência nas fases fenológicas da macieira.
O experimento foi conduzido em pomar comercial
de maçã da cultivar Fuji em São Joaquim, SC, Tabela 1. Número médio de gemas de macieira
durante o período de Julho de 2016 a Março de brotadas em diferentes estádios fenológicos de
2017. O delineamento experimental foi em blocos ao acordo com distintos tratamentos de indução de
acaso, com 3 repetições (plantas). Em cada planta brotação.
D-Meia
foram considerados 4 ramos de frutificação, sendo A-Gema Polegada F2-Plena
demarcado 10 gemas por ramo, totalizando 40 Tratamentos
Dormente Verde com Floração
gemas. Foram realizados 7 tratamentos, sendo: 1- Folhas
Testemunha, 2- Óleo Mineral (4%), 3- Dormex™ 1-TESTEMUNHA 8,0a 19,0ns 3,0b
(4%), 4- Dormex™ (4%) + Óleo Mineral (4%), 5- 2- Óleo Mineral
Extrato de Alho (4%), 6- Extrato de Alho (4%) + Óleo (OM)4% 0,0b 33,0 1,3b
Mineral (4%) e 7- Urina Bovina (50%) (Vacas 3-Dormex© 4% 3,7b 26,0 3,3b
lactantes) + Óleo Mineral (4%). As pulverizações 4-Dormex© 4% + OM
foram realizadas em gemas dormentes. Foi avaliado 4% 2,0b 22,0 0,3b
o desenvolvimento fenológico das gemas. Os dados 5-Extrato de
foram submetidos à análise de variância e ao teste Alho(EA)4% 0,7b 27,7 3,3b
Tukey, a 5% de probabilidade de erro. 6-EA 4% + OM 4% 0,7b 25,0 10,00a
7-Urina 50%+ OM 4% 0,7b 30,3 1,7b
Resultados e Discussão C.V.% 64,7 23,2 63,8
Todos os tratamentos tiveram influência na quebra Médias seguidas de mesma letra não diferem entre si pelo teste
de dormência. A testemunha apresentou maior de Tukey, a 5% de probabilidade de erro. ns: não significativo.
porcentagem de gemas dormentes. O Extrato de
Alho no período da avaliação de 30/09/2016 Conclusões
antecipou a florescimento (Figura 1). A fase
Todos os tratamentos tiveram influência na quebra
fenológica de meia polegada verde com folhas não
de dormência de gemas, sendo que o melhor foi o
apresentou diferença significativa entre os
com extrato de alho (4%) + óleo mineral (4%).
tratamentos. Na fase de plena floração a maior
formação de flores ocorreu com a utilização de Agradecimentos
Extrato de Alho mais Óleo Mineral (Tabela 1). Ao Instituto Federal Catarinense e CNPq pelo
Resultados semelhantes foram verificados em fomento à pesquisa e financiamento de bolsas de
macieira ‘Fuji Kiku’ por PERUSSI, et al., 2010, com estudo.
25,5% de brotação.
Referências bibliográficas
Perussi, G.P.G.; Botelho, R. V.; Ricklli E.; Pavanello A. P.
Quebra de dormência em macieiras ‘Fuji Kiku’ com uso de
extrato de alho. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 31, n. 2,
p. 313-320, abr./jun. 2010
Petri, J.L. Indução de brotação de macieira por cianamida
hidrogenada e óleo mineral sob influência da temperatura.
Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.32, n.1, p.7175,
1997.
70
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Requerimento de frio para a superação da dormência em marmeleiro BA-29
Bruna B. de Castro1*, Deivid S. de Souza1, Ana M. A. de S. Ribeiro1, Gabriela M. Paiano2, Leo Rufato3, Aike A.
Kretzschmar3
1Udesc - Universidade do Estado de Santa Catarina (PG). Avenida Luís de Camões, 2090, Conta Dinheiro, 88520-000, Lages-SC.
bbernardes.castro@gmail.com; 2Udesc - Universidade do Estado de Santa Catarina (IC). Avenida Luís de Camões, 2090, Conta
Dinheiro, 88520-000, Lages-SC, 3Udesc - Universidade do Estado de Santa Catarina (PQ). Avenida Luís de Camões, 2090, Conta
Dinheiro, 88520-000, Lages-SC.
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25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Fitorreguladores no controle da queda pré-colheita de frutos em maçã ‘Galaxy’
Erani E. Schultz1, Vagner Ludwig2, Magno R. P. Berghetti2, Lucas M. Wendt2, Rovani M. Rossato2, Flavio R.
Thewes2, Sarah E. Forgiarini2, Auri Brackmann3, Vanderlei Both3
1UFSM, Universidade Federal de Santa (PG), 2UFSM (IC),3UFSM (PQ), Av. Roraima, n° 1.000, Prédio 77, Sala 26, Cx.P. 591, 97.105-
900, Santa Maria, RS. eranischultz@hotmail.com
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Poda de frutificação em variedades comerciais de goiabeira-serrana
Fernando D. Sánchez-Mora1,2*, Luciano Saifert1, Mateus S. Pasa3, Marlise N. Ciotta3, Humberto N. Ribeiro3,
Anyela Rojas-Molina1, Gregório Lombardi1, Rubens O. Nodari1
1Programa de Pós-graduação em Recursos Genéticos Vegetais, CCA, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, Brasil.
lucianosaifert@hotmail.com (PG); anyela_rojasmolina@hotmail.com (PG); gregorio.lombardi@gmail.com (IC); rubens.nodari@ufsc.br
(PQ); 2Facultad de Ingeniería Agronómica, Campus Experimental La Teodomira, Universidad Técnica de Manabí, Equador,
fdsanchez@utm.edu.ec (PG); 3Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A. EPAGRI São Joaquim,
Brasil. marlise@epagri.sc.gov.br (PQ); mateuspasa@epagri.sc.gov.br (PQ); hnr@epagri.sc.gov.br (PQ).
73
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Avaliação de indutores de brotação em macieiras ‘Baigent’ em Vacaria, RS
Natália A. de A. Goularte1, Fernando J. Hawerroth2, Fabiano Simões3, Lisiane V. de Oliveira1, Mauricio B. de
Vargas1, Lenir C. dos S. R. Graciano1
1 Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) e Instituto Federal de Educação do Rio Grande do Sul (IFRS), bolsista de
iniciação científica CNPq/UERGS, curso de bacharelado em Agronomia. goularten@yahoo.com.br; 2 Embrapa Uva e Vinho, Estação
Experimental de Fruticultura de Clima Temperado, Vacaria-RS, fernando.hawerroth@embrapa.br ;3 Universidade do Estado do Rio
Grande do Sul, Campus Vacaria, Vacaria, RS, simoes.f@gmail.com; 1Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) e
Instituto Federal de Educação do Rio Grande do Sul (IFRS), lisi_viaceli@hotmail.com; mauriciov761@gmail.com;
carol_ruaro@hotmail.com
meio ambiente, com alta eficiência na indução de 1. Testemunha 11,7 14,7 13,2 b 21,5 31,6 26,5 b
brotação, se faz necessária no sistema de produção 2. Óleo mineral 3,5% 41,0 56,1 48,6 a 47,5 60,3 53,9 a
dentro dos preceitos de sustentabilidade. O objetivo 3. Óleo mineral 3,5% +
43,6 45,7 44,6 a 48,5 52,3 50,4 a
Erger® 1%
deste trabalho foi avaliar a brotação de gemas de 4. Óleo mineral 3,5% +
49,1 60,9 55,0 a 49,5 66,1 57,8 a
macieiras ‘Baigent’ sob efeito da aplicação de Erger® 2%
5. Óleo mineral 3,5% +
diferentes indutores de brotação, em Vacaria, RS. Dormex® 0,4%
30,1 42,2 36,2 ab 36,0 47,5 41,7 ab
6. Óleo mineral 3,5% +
52,7 60,6 56,6 a 59,8 62,3 61,0 a
Material e Métodos Dormex® 0,8%
Média 38,0 A 46,7 A 43,8 B 53,4 A
O experimento foi conduzido em Vacaria, RS, num Médias seguidas de mesma letra minúscula na coluna, e médias seguidas de letra
pomar comercial de macieira ‘Baigent’ sob maiúscula na linha, não diferem significativamente pelo teste Tukey a 5% de
probabilidade de erro.
portaenxerto M9, no espaçamento de 3,5 m x 0,7m,
durante o ciclo 2016/2017. O delineamento
Tabela 2. Porcentagem de brotação de gemas
experimental utilizado foi em blocos casualizados
com quatro repetições, sendo duas plantas por terminais em macieiras ‘Baigent’ em resposta ao
repetição. O esquema fatorial foi 6 x 2, sendo seis uso de diferentes indutores de brotação. Vacaria,
níveis para o fator indutor de brotação e dois níveis RS, 2017.
Brotação de gemas terminais Brotação de terminais aos 64
para o fator porção da copa (inferior e superior). Os Indutor de
brotação
aos 27 dias após a aplicação
Porção Porção Porção
dias após a aplicação
Porção
níveis do fator indutor de brotação foram: a) Inferior superior
Média
Inferior superior
Média
testemunha; b) óleo mineral 3,5%; c) óleo mineral 1. Testemunha 37,0 31,7 34,3 b 65,7 31,7 48,7 a
3,5% + Erger® 1%; d) óleo mineral 3,5% + Erger® 2. Óleo mineral 3,5% 74,4 53,3 63,8 a 70,7 43,2 57,0 a
2%; e) óleo mineral 3,5% + Dormex® 0,4%; f) óleo 3. Óleo mineral 3,5% +
Erger® 1%
62,2 52,4 57,3 a 78,0 46,4 62,2 a
mineral 3,5% + Dormex® 0,8%. Foram avaliadas as 4. Óleo mineral 3,5% +
63,3 43,4 53,4 ab 84,1 63,2 73,7 a
Erger® 2%
porcentagens de brotação de gemas axilares e de 5. Óleo mineral 3,5% +
58,4 37,9 48,1 ab 89,1 74,4 81,8 a
gemas terminais aos 27 e 64 dias após a aplicação Dormex® 0,4%
6. Óleo mineral 3,5% +
dos indutores de brotação. Os dados foram Dormex® 0,8%
78,7 58,8 68,8 a 88,1 68,3 78,2 a
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Influência do tipo de enxertia na produção de mudas de ameixeira
Iohann M. Bauchrowitz1, Clandio Medeiros da Silva2, André F. de Oliveira3, José dos Santos Neto4, Guilherme A.
W. Mendes5, Clóvis R. Hoffmann6
1
Universidade Estadual de Ponta Grossa-UEPG(PG); 2Instituto Agronômico do Paraná-IAPAR(PQ); 3Instituto Agronômico do Paraná-
IAPAR-Polo Regional de Ponta Grossa (PQ); 4Instituto Agronômico do Paraná-IAPAR (P); 5CESCAGE (IC),6Instituto Agronômico do
Paraná-IAPAR (TS). Rodovia BR Celso Garcia Cid, Km 375, Cx. P. 10.030, 86.001-970, Londrina, PR. hoffmann@iapar.br
75
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Produção de macieiras cultivar Gala tratadas com extrato de alga Ascophyllum
nodosum e thidiazuron
Anelise M. de Sousa1, Renato V. Botelho2, Ricardo Ayub³
1UEPG – Universidade Estadual de Ponta Grossa (PG). Av General Carlos Cavalcanti 4748, CEP:84030-900, Ponta Grossa, PR.
anemsousa@gmail.com; ²UNICENTRO – Universidade Universidade Estadual do Centro-Oeste (PQ) R. Salvatore Renna, 875, CEP:
85015-430, Guarapuava – PR; ³ Universidade Estadual de Ponta Grossa (PQ). Av General Carlos Cavalcanti 4748, CEP:84030-900,
Ponta Grossa, PR.
Palavras Chave: Ascophyllum nodosum, produção macieira, extrato de algas, manejo orgânico
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Efeito do raleio mecânico em pessegueiro ‘Maciel’
Caroline F. Barreto1*, Leticia V. Ferreira1, Renan Navroski1, Francisco J.M. Pereira2, Luis E.C. Antunes2
1UFPel– Universidade Federal de Pelotas (PG). Campus Capão do Leão, 96010-900. carol_fariasb@hotmail.com; ² EMBRAPA –
Embrapa Clima Temperado (PQ), Pelotas, Rodovia BR 392, km 78. Pelotas, 96010-971, Pelotas – RS.
Resultados e Discussão
A porcentagem de raleio foi maior quando utilizado o
equipamento derriçadeira em relação ao raleio
manual de pessegueiros. Na frutificação efetiva os
dois equipamentos testados neste experimento
apresentaram maiores porcentagens em relação ao
raleio manual. A massa média de frutos por planta
foi maior quando realizou-se o raleio manualmente
aos 40 dias após a plena floração e com o
equipamento derriçadeira na plena floração. No
entanto, para o número de frutos por planta não
houve diferença entre os métodos de raleio.
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Crescimento e acumulo de nutrientes em pessegueiro cultivados com diferentes
soluções nutritivas
Valmor J. Bianchi1, Ricardo E. Muraro1, Marcos A. C. de Lima1, Aline G. Souza1
(1) Laboratório de Cultura de Tecidos de Plantas, Universidade Federal de Pelotas, Instituto de Biologia, Depto de Botânica, Campus
Universitário S/N, Professor Universitário. Capão do Leão, RS. CEP: 96010-900, Brasil. valmorjb@yahoo.com,
ricardoernestomuraro@hotmail.com, marcos20aurelio@yahoo.com.br, alineufla@hotmail.com
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Avaliação de práticas de manejo na cultura do pessegueiro (Prunus persica)
¹Universidade Federal de Santa Catarina-Campus Curitibanos (IC). Rodovia Ulysses Gaboardi, Km 3, Cx.P. 101, 89520-000,
Curitibanos – SC. saramiglioranza@hotmail.com, ² Universidade Federal de Santa Catarina Campus Curitibanos (PQ), Rodovia
Ulysses Gaboardi, Km 3, Cx.P. 101, 89520-000, Curitibanos – SC.
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Enxertia de mesa de videira cv. Niágara Rosada/Paulsen 1103 sob diferentes
tempos de armazenamento e temperaturas de estratificação
Rafael Henrique Pertille¹, Marcos Robson Sachet², Marieli Teresinha Guerrezi1, Alan Kenedy Perufo¹, Jonatan
Basso¹, Bruna Hasse Cerny3, Idemir Citadin4
1UTFPR – Câmpus Pato Branco, (IC), Via do Conhecimento Km 1, 85.503-390, Pato Branco, PR. e-mail: henriquepertille@gmail.com;
2UFRR – Câmpus Murupu, (PQ), BR-174 Km 37, 69.300-000, Boa Vista, RR; 3UTFPR – Câmpus Pato Branco, (PG), Via do
Conhecimento Km 1, 85.503-390, Pato Branco, PR; 4UTFPR – Câmpus Pato Branco, (PQ), Via do Conhecimento Km 1, 85.503-390,
Pato Branco, PR.
80
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Doses de cianamida hidrogenada e de extrato de alho na antecipação da colheita e
na produtividade da videira cultivar BRS Violeta
Camila R. Wuaden1*, Alfredo Castamann2, Flávio J. Simioni3
1UDESC (PG). Avenida Luis de Camões, 2090, Conta Dinheiro, 88520-000, Lages-SC. camila_wuaden@hotmail.com. 2 UFFS (PQ).
Rodovia ERS, Km 135, 200, 99700-000, Erechim - RS. 3UDESC (PQ). Avenida Luis de Camões, 2090, Conta Dinheiro, 88520-000,
Lages-SC.
Palavras Chave: Antecipação da colheita, Extrato de alho, Cianamida hidrogenada, BRS violeta.
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Modelos para estimativa de área foliar para videira ‘Helios’ cultivada em São
Joaquim/SC
Angela Costa1, Márcia Denise Rossarolla2, Tiago Camponogara Tomazetti2, Vinícius Cauê Liberato1, Alberto
Fontanella Brighenti3, Leocir José Welter4, Aparecido Lima da Silva5
1Universidade Federal de Santa Catarina – Centro de Ciências Agrárias (UFSC – CCA) (IC), Avenida Admar Gonzaga, 1.346, 88034-
000, Itacorubi, Florianópolis, SC, angela_jba@hotmail.com; ²UFSC – CCA, Recursos Genéticos Vegetais (PG); 3Epagri - Estação
Experimental de São Joaquim (PQ); 4UFSC campus Curitibanos (PQ), 5UFSC – CCA, Recursos Genéticos Vegetais (PQ).
82
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25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Uso de Erger® associado ao nitrato de cálcio na produção e qualidade de uvas
‘Niagara Rosada’ cultivadas em Botucatu, SP
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25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Carga de gemas da videira e seu efeito na interceptação da radiação solar
Paula Zelindro Cardoso1, Alberto Fontanella Brighenti2, Douglas André Würz3, Mateus da Silveira Pasa2, Katia
Casagrande1, Emilio Brighenti2, Leo Rufato3
1UNISUL – Faculdade de Agronomia (IC). Av. José Acácio Moreira, 787, 88704-900, Tubarão, SC. paulazelindroc@gmail.com,
ka.dalcas@gmail.com
2Epagri – Estação Experimental de São Joaquim (PQ). Rua João Araújo Lima, 102, 88600-000, São Joaquim, SC.
leoruffato@yahoo.com.br
Palavras Chave: Sauvignon Blanc, radiação fotossinteticamente ativa, Vitis vinifera L., região de altitude elevada.
84
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Desempenho vitivinícola de clones da videira Cabernet Sauvignon em regiões de
elevada altitude de Santa Catarina
Crislaine Zago1*, Douglas André Wurz2, Ricardo Allebrandt2, Betina Pereira de Bem2, José Luiz Marcon Filho2,
Juliana Reinehr1, Adrielen Tamiris Canossa1, Marcus Outemane1, Leo Rufato3
1UDESC – Centro de Ciências Agroveterinárias (IC). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC. crislainezago@gmail.com;
2UDESC – Centro de Ciências Agroveterinárias (PG). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC; 3UDESC – Centro de
Ciências Agroveterinárias (PQ). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC.
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25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Manejo da desfolha melhora o equilíbrio vegeto-produtivo da videira Cabernet
Sauvignon em regiões de elevada altitude de Santa Catarina
Giovani Furini1, Douglas André Würz2, Juliana Reinehr2, Betina Pereira de Bem2, Ricardo Allebrandt2, Luiz
Gabriel Dalmolin3, Adrielen Tamiris Canossa2, Alberto Fontanella Brighenti4, Leo Rufato5
1IFSC – Instituto Federal de Santa Catarina Campus Urupema (PG). Rua Estrada Senadinho, 88625-000, Urupema, SC.
gfurini1@gmail.com; 2UDESC – Centro de Ciências Agroveterinárias (PG). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC;
3UDESC – Centro de Ciências Agroveterinárias (IC). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC; 4Epagri – Estação
Experimental de São Joaquim (PQ). Rua João Araújo Lima, 102, 88600-000, São Joaquim, SC; 5UDESC – Centro de Ciências
Agroveterinárias (PQ). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC
Palavras Chave: Vitis vinífera L., manejo do dossel, viticultura de altitude, vinhos de altitude.
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25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Guyot arco x Guyot bilateral: efeito no desempenho agronômico da variedade
Garganega em São Joaquim/SC
Graci Kely Menezes1, Maikely Paim Souza1, Luiz Filipe Farias Oliveira1, Bruno Dalazen Machado1, Carolina Pretto
Panceri1, Alberto F. Brighenti2, Mateus S. Pasa2, Emilio Brighenti2, Willian Battisti Girola1
1
IFSC – Instituto Federal de Santa Catarina – Campus Urupema (PQ). Bairro Senadinho, 88625-000, Urupema, SC.
menezesgraci@gmai.com, maikelysouza@hotmail.com, luizfilipetecenologia@gmail.com, bruno.dalazem@ifsc.edu.br,
carolina.panceri@ifsc.edu.br, willian.girola@gmail.com; 3Epagri – Estação Experimental de São Joaquim (PQ). Rua João Araújo Lima,
102, 88600-000, São Joaquim, SC. albertobrighenti@epagri.sc.gov.br, mateuspasa@epagri.sc.gov.br, brighent@epagri.sc.gov.br
Palavras Chave: Vitis vinifera L., poda mista, poda de inverno, desempenho vitícola
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25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Efeito da poda em guyot no desempenho agronômico da variedade Barbera em São
Joaquim/SC
Henrique Nedio Demozzi1, Thaís Ribeiro Lima1, Maikely Paim Souza1, Luiz Filipe Farias Oliveira1, Bruno Dalazen
Machado1, Carolina Pretto Panceri1, Alberto F. Brighenti2, Mateus S. Pasa2, Emilio Brighenti2
1
IFSC – Instituto Federal de Santa Catarina – Campus Urupema (PQ); (IC). Bairro Senadinho, 88625-000, Urupema, SC.
henriquedemozzi@gmail.com, thaisribeiro1996625@hotmail.com, maikelysouza@hotmail.com, luizfilipetecenologia@gmail.com,
bruno.dalazem@ifsc.edu.br, carolina.panceri@ifsc.edu.br, 3Epagri – Estação Experimental de São Joaquim (PQ). Rua João Araújo
Lima, 102, 88600-000, São Joaquim, SC. albertobrighenti@epagri.sc.gov.br, mateuspasa@epagri.sc.gov.br, brighent@epagri.sc.gov.br
Palavras Chave: Vitis vinifera L., cordão esporonado, poda de inverno, desempenho vitícola.
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25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Influência da desfolha e da aplicação de ABA na qualidade fenólica de uvas cv.
Primitivo
Renato V. Botelho¹; Ricardo A. Ayub², Sérgio Ruffo Roberto3, Lilian Yukari Yamamoto1, Isabela L. Pessenti²
¹UNICENTRO – Universidade Estadual do Centro Oeste, R. Simeão Varela de Sá, 85040-080 – Guarapuava – PR.
rbotelho@unicentro.br (PQ); ²UEPG – Universidade Estadual de Ponta Grossa, Av. General Carlos Cavalcanti, 84030-900 – Ponta
Grossa – PR. isabelaleticiapesssenti@gmail.com (PG); rayub@uepg.br (PQ). 3 UEL – Universidade Estadual de Londrina, Rodovia
Celso Garcia Cid Km 380, CEP 86.057-970 - Londrina – PR
Introdução
A desfolha pode proporcionar melhores condições
ao dossel vegetativo da videira, favorecendo o
arejamento e insolação na região dos cachos,
proporcionando melhores condições para sua
maturação. Alguns estudos demonstram que
aplicações exógenas de ABA, antecipam a época
de colheita e aumentam as concentrações de
antocianinas e proantocianidinas na casca das uvas
tratadas, melhorando consideravelmente sua
coloração, originando uvas com uma maturação
mais uniforme e de melhor qualidade. O objetivo
deste trabalho foi verificar o efeito da desfolha e da
aplicação do ácido abscísico na qualidade fenólica
de uvas.
Material e Métodos
O experimento foi instalado na vinícola Villaggio
Grando, Água Doce – SC, em blocos casualizados
com 6 tratamentos e 4 repetições. Os tratamentos
foram os seguintes: 1) testemunha (TEST); 2)
desfolha no início da maturação (DIM); 3) desfolha
Figura 1. Teor de antocianinas (a) e polifenóis totais
21 dias antes colheita (D21); 4) ácido abscísico
(b) da cv. Primitivo na safra 2016/17. UEPG, Ponta
(ABA) 200 mg L-1 (ABA 20); 5) ABA 400 mg L-1
Grossa - PR. Médias seguidas de mesma letra não
(ABA40) e 6) ABA 600 mg L-1 (ABA60). As
se diferem entre si pelo teste de Duncan (p≤0,05).
aplicações de ABA foram realizadas no início da
maturação dos cachos (fase de pintor). Após a Conclusões
colheita, realizou-se as análises de teor de A aplicação de ABA promoveu aumento no teor de
antocianinas e polifenóis totais. antocianinas e de polifenóis totais, melhorando a
qualidade das uvas cv. Primitivo. A desfolha
Resultados e Discussão
realizada 21 dias antes da colheita aumentou o teor
Para o teor de antocianinas (Fig. 1a) os tratamentos
de polifenóis totais.
ABA20 e ABA60 aumentaram significativamente em
relação à testemunha, mas não se diferiram do Agradecimentos
tratamento ABA 40. Na Fig. 1b, os tratamentos D21 Agradeço à CAPES, LaBFrut/UEPG e ao Grupo de
e ABA20 obtiveram maiores valores em relação ao Fruticultura e Pós Colheita/Unicentro e à vinícola
teor de polifenóis totais. Resultados similares foram Villagio Grando.
obtidos por Koyama et al. (2014) e Yakamoto et al.
(2015), que observaram que as aplicações Referências bibliográficas
exógenas de ácido abscisico incrementam o teor de GARDIN, João Peterson Pereira et al. Ácido abscísico e Etefom:
influência sobre a maturação e qualidade das uvas Cabernet
antocianinas. Gardin et al. (2012) relatam também Sauvignon. Rev. Bras. Frutic., v. 34, n. 2, p.321-327, jun. 2012.
este aumento de concentrações de antocianinas e KOYAMA, Renata et al. Épocas de aplicação e concentrações de
dos polifenóis nas cascas das uvas C. Sauvignon ácido abscísico no incremento da cor da uva ‘Isabel’. Semina:
com a dose 40 g 100L-1 mais ETEFOM, melhorando Ciências Agrárias, v. 35, n. 4, p.1697-1706, 27 ago. 2014.
YAKAMOTO, L. Y.; KOYAMA, R.; ASSIS, A. M. de; BORGES, R.
notadamente sua coloração, acarretando em uvas de S.; OLIVEIRA, I. R. de; ROBERTO, S.R. Color of berry and
com maturação mais uniforme e melhor qualidade. juice of ‘Isabel’ grape treated with abcisic acod in diferente
ripening stages. Pesq. Agropec. Bras., Brasília, v.50, n.12,
p.1160-1167, 2015.
89
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Unidade Demonstrativa e produção de mudas de videira de qualidade no Alto Vale
do Itajaí
Eliane Hörmann1, Gabriela L. Hemkemaier2, Marli C. Oderdenge2, Nathan Formagi1, Cláudio Keske3
1Instituto Federal Catarinense (IC), Estrada do Redentor, 5665, CEP 89163-356, Rio do Sul – SC.
elianehormann13@gmail.com; 2Instituto Federal Catarinense (TM), Estrada do Redentor, 5665, CEP 89163-356 - Rio do
Sul – SC. 3Instituto Federal Catarinense (PQ), Estrada do Redentor, 5665, CEP 89163-356 - Rio do Sul – SC.
90
XV ENCONTRO NACIONAL SOBRE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Curva de crescimento de frutos de pêssegos cultivados na Região da ‘Zona da Mata
Mineira’
Gener Augusto Penso1*, Carlos Eduardo M. dos Santos2, Claudio Horst Bruckner2
1UFV (PG). Avenida Peter Henry Rolfs S/N, Viçosa, 36570-900, Viçosa – MG. generpenso@gmail.com; 2 UFV (Prof.) Avenida Peter
Henry Rolfs S/N, Viçosa, 36570-900, Viçosa – MG.
Palavras Chave: Prunus persica (L) Bastch, cultivo em clima tropical, baixa necessidade em frio.
91
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Identificação e caracterização dos estádios de crescimento de frutos de
pessegueiro cultivar Precocinho
Axel Bruno Mariotto¹, Denise Schmidt³, Daniele Cristina Fontana², João Antonio de Cristo¹, Arthur de Carvalho
Moretto¹, Jullie dos Santos²
1Universidade Federal de Santa Maria, UFSM - Campus Frederico Westphalen (IC) Linha sete de setembro s/n°, Interior, CEP: 98.400-
000, Frederico Westphalen – RS. Email: axel_mariotto@hotmail.com; ²Universidade Federal de Santa Maria, UFSM - Campus
Frederico Westphalen. Docente/Pesquisador. Linha sete de setembro s/n°, Interior, CEP: 98.400-000, Frederico Westphalen – RS; ³
Universidade Federal de Santa Maria, UFSM - Campus Frederico Westphalen (PG) Linha sete de setembro s/n°, Interior, CEP:
98.400-000, Frederico Westphalen – RS.
Introdução
O pessegueiro (Prunnus persica) é uma das
principais culturas de clima temperado do Brasil e
seu cultivo abrange 80% de toda área cultivada com
frutas de caroço, concentrando-se nas regiões Sul e
Sudeste, sendo o Rio Grande do Sul o principal
estado produtor (FACHINELLO, 2011). O
conhecimento dos estádios de crescimento dos
frutos permite aos produtores e pesquisadores
adequar o manejo da cultura de acordo com sua
duração, sendo este diferenciado para cada cultivar.
Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi identificar
e caracterizar os estádios de crescimento de frutos
de pessegueiro cultivar Precocinho no noroeste do
RS.
Material e Métodos Figura 1. Estádios de crescimento dos frutos de
O experimento foi desenvolvido na Universidade pessegueiro, cultivar Precocinho, de acordo com as
Federal de Santa Maria, campus de Frederico diferentes épocas de coleta.
Westphalen/RS. Os frutos de pessegueiro, cultivar
Precocinho, foram coletados em pomar comercial da
cidade de Planalto/RS. Para classificar os estádios Conclusões
de crescimento dos frutos os mesmos foram O período compreendido entre o florescimento até
coletados num intervalo de 15 dias, iniciando a partir colheita dos frutos para a cultivar Precocinho
da floração (30 de julho de 2014) até o período de compreende em torno de 84 dias. O crescimento
colheita (15 de outubro de 2014), totalizando quatro dos frutos segue curva sigmoidal sendo o I estádio
épocas de coleta. Utilizou-se o delineamento nos primeiros 48 DAF, II dos 48 aos 63 DAF e o III
inteiramente casualizado, com quatro épocas, sendo dos 63 aos 84 DAF.
em cada época analisados 180 frutos.Foram
analisados os seguintes parâmetros físicos: altura Referências bibliográficas
ARAÚJO, P. J. Manejo e conservação pós-colheita: fisiologia e
(mm), largura (mm) e massa fresca dos frutos (g tecnologia pós-colheita do pêssego. In: Medeiros, C.A.B. &
fruto-1). Após coleta dos dados, procedeu-se a Raseira, M.C.B. A cultura do pessegueiro. Brasília, Embrapa-
análise de variância e as médias comparadas pelo SPI/Pelotas, Embrapa-CPACT, 1998.p.318-39.
teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro, pelo BARBOSA, W. et al. Época e ciclo de maturação de pêssegos e
programa estatístico Sisvar, então se comparou as nectarinas no estado de São Paulo. Bragantia, v.49, p.221-6,
1990.
médias encontradas com resultados da literatura. FACHINELLO, J. C. et al. Situação e perspectivas da fruticultura
de clima temperado no Brasil. Revista Brasileira de Fruticultura,
Resultados e Discussão v.33, n.1, p.109-120, 2011.
A análise de variância revelou efeito significativo KAYS, S.J. Posthaervest physiology of perishable plant products.
entre as épocas avaliadas, representando o New York, Van Noshard Reinhold, p.532, 1991.
OGNJANOV, V. et al. Anatomical and biochemical studies of fruit
crescimento dos frutos. O intervalo entre a floração development in peach. Scientia Horticulturae, v.64, p.33-48,
e a colheita dos frutos de ‘Precocinho’ compreendeu 1995.
84 dias. Seu crescimento segue uma curva
sigmoidal, definindo-se três estádios: o estádio I nos
primeiros 48 DAF, o estádio II dos 48 aos 63 DAF e
o estádio III dos 63 aos 84 DAF. Estes dados estão
em conformidade com os estudos descritos por
ARAÚJO (1998); OGNJANOV et al., (1995);
BARBOSA et al., (1990); KAYS (1991).
92
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Sistemas de condução e densidade de plantio para pessegueiro cultivar ‘Chiripá’
Bachelor Louis1, Alison Uberti2, Gian C. Girardi1, Adriana Lugaresi2, Jean do Prado1, Mateus V. dos Santos3,
Lucas de Oliveira Fischer5, Clevison L. Giacobbo4
1UFFS (IC). Rodovia SC 484, Km 02, Fronteira Sul, 89815899, Chapecó, SC. bachelorlouis@gmail.com, 2 UFFS (IC). Bolsista
UFFS/FAPESC. Rodovia SC. 484, Km 02, Fronteira Sul, 89815899, Chapecó, SC. 3 UFFS (PG), Mestrando – Programa de Pós
Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental (PPGCTA), Campus Erechim. Rodovia SC 484, Km 02, Fronteira Sul, 89815899,
Chapecó, SC. 4UFFS (PQ). Prof. Dr. Agronomia/PPGTA. Campus Chapecó. Rodovia SC 484, Km 02, Fronteira Sul, 89815899,
Chapecó, SC. 5FAEM/UFPel (IC) R. Gomes Carneiro, 96010-610, Pelotas, RS.
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XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Controle químico de buva na cultura da macieira
Micheli Fochesato Michelon1, Taísa Dal Magro2, Andrea De Rossi Rufato3, Leonardo Bianco de Carvalho4, Júlio
Cesar Orlandi5
Palavras Chave: Conyza spp., Malus domestica, plantas daninhas, fitotoxidez herbicida.
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XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Rendimento de maçãs em sistemas de irrigação e adubação do solo
Juliana Hugen Cechinel2, Marlise Nara Ciotta1, Mateus da Silveira Pasa1, Paulo Roberto Ernani², Gilberto Nava3
1Epagri – Estação Experimental de São Joaquim (PQ). Rua João Araújo Lima, 102, Cx.P. 81, 88600-000, São Joaquim, SC.
marlise@epagri.sc.gov.br; mateuspasa@epagri.sc.gov.br; 3Cav- UDESC (PG). Av Luis de Camoes, 88.520-000, Lages, SC,
jucechinel@yahoo.com.br (PG); paulorobertoernani@udesc.br (PQ)t 3Embrapa Clima Temperado (PQ). Rodovia BR 392, km 78, 9º
Distrito, 96010-971, Pelotas, RS, gilberto.nava@embrapa.br
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XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Uso do tiossulfato de amônio como raleante químico em plena floração em macieira
‘Maxi Gala’
Lucas De Ross Marchioretto1*, Andrea De Rossi Rufato2, Leonardo Oliboni do Amaral1, Júlio Cesar Orlandi1,
Micheli Fochesato Michelon1, Cássia Regina Tem-Pass3
1UDESC (PG). Avenida Luis de Camões, 2090, Conta Dinheiro, 88520-000, Lages-SC. lucasdeross@hotmail.com; 2EMBRAPA Uva e
Vinho (PQ). BR 285, s/n, 95200-000, Vacaria-RS; 3 EMBRAPA Uva e Vinho (IC). BR 285, s/n, 95200-000, Vacaria-RS
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XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Efeito da irrigação e fertirrigação na coloração da película, firmeza e sólidos
solúveis totais de maçãs ‘Galaxy’, na região dos Campos de Cima da Serra, RS
Daiane P. Vargas1*, Gilmar Ribeiro Nachtigall2, Fabiano Simões3
1 Graduanda da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - Vacaria. Avenida Antônio Ribeiro Branco, 1060 - Parque dos Rodeios,
CEP 95200-000, Vacaria, RS. E-mail: daywargas@hotmail.com; 2 Pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, Estação Experimental de
Fruticultura de Clima Temperado, Caixa Postal 177, CEP 95200-000, Vacaria, RS. E-mail: gilmar.nachtigall@embrapa.br; 3 Professor
da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - Vacaria. Avenida Antônio Ribeiro Branco, 1060 - Parque dos Rodeios, CEP 95200-
000, Vacaria, RS. E-mail: fabiano-simoes@uergs.edu.br
Palavras Chave: Malus domestica Borkh., cor da fruta, disponibilidade de água, nutrientes.
97
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Indução de brotação em videira ‘Niágara Rosada’ com o uso de hidrolato de pau
d’alho no município de São Manuel, SP
Camilo A. P. C. Sánchez1, Giovanni M. A. G. Coser1, Marcela S. C. da Silva1, Ana Paula M. Paiva1, Marco A.
Tecchio2, Mayumi N. Alboléa3
1UNESP (PG). Rua José Barbosa de Barros, nº 1780, 18.610-307, Botucatu-SP. E-mail: camiloapcsanchez@outlook.com; 2UNESP
(PQ). Rua José Barbosa de Barros, nº 1780, 18.610-307, Botucatu-SP. 3UNESP (IC). Rua José Barbosa de Barros, nº 1780, 18.610-
307, Botucatu-SP.
98
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Competição de porta-enxertos e densidades de plantio da pereira, cv. Rocha
José Masanori Katsurayama1, Adilson José Pereira1, Mateus da Silveira Pasa1
1Epagri
Estação Experimental de São Joaquim (PQ). Rua João Araújo Lima, 102, Bairro Jardim Caiçara, 88600-000, São Joaquim.
masanori@epagri.sc.gov.br.
99
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Avaliação de dois ciclos de produção da pereira japonesa cv. Housui em pomar
com incidência de cancro (Bortryosphaeria spp.)
Fagner S. Javara1*, Ronald Castellari1, Antônio A. da Silva2, Marcio K.Takiguchi3, Jackson Mirellys A. Souza4
1Pirapora Agropecuária S/A (EA). Rua Archias Ganz, 99, 2º andar, sala 6, centro, Curitibanos-SC. fagner@piraporaagro.com.br;
2Pirapora Agropecuária S/A (TM). Rua Archias Ganz, 99, 2º andar, sala 6, centro, Curitibanos-SC; 3Pirapora Agropecuária S/A (DE).
Av. Brigadeiro Luiz Antônio, 2344, 13º andar, cj, 132, 01402-900, São Paulo- Basil; 4Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP,
Campus de Botucatu, Departamento de Horticultura (PQ). Rua José Barbosa de Barros, nº 1780, Botucatu-SP.
100
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Efeito de diferentes coberturas de solo no controle de plantas daninhas e no
crescimento vegetativo inicial de pereiras cv. Housui
Laís Cristina Bonato Mallmann1, Edina Costa Delonzek1, Marcelo Marques Lopes Muller2, Renato Vasconcelos
Botelho2, Cleber Daniel de Goes Maciel2
1Universidade Estadual do Centro-Oeste (PG). Rua Simeão Varela de Sá, Vila Carli, 85040080, Guarapuava, PR.
edinadelonzek@yahoo.com.br; 1Rua Simeão Varela de Sá, Vila Carli, 85040080, Guarapuava, PR. 2Universidade Estadual do Centro-
Oeste (PQ). Rua Simeão Varela de Sá, Vila Carli, 85040080, Guarapuava, PR. edinadelonzek@yahoo.com.br; 1Rua Simeão Varela de
Sá, Vila Carli, 85040080, Guarapuava, PR.
101
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
A origem da muda influencia a produção e qualidade do morangueiro
Carine Cocco1, Wagner Alves Andrade1, Fernando Giacomel¹, Antônio Felipe Fagherazzi2, Leo Rufato2
1UCS – Universidade de Caxias do Sul (IC). Rua Francisco Getúlio Vargas, 1130, Petrópolis, CEP 95070-560, Caxias do Sul, RS.
ccocco@ucs.br; 2Universidade do Estado de Santa Catarina, Av. Luís de Camões, 2090 – CEP 88520-000, Lages – SC.
102
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Novos genótipos de morangueiro com potencial de cultivo
Antonio F. Fagherazzi1, Robson Martins2, Katiana Tillwitz2, Fernanda G. Forghieri2, Aike A. Kretzschmar3, Leo
Rufato3
1Discente do curso de Doutorado em Produção Vegetal do Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa
Catarina, CAV-UDESC. Av. Luís de Camões, 2090, Bairro Conta Dinheiro, CEP: 88520-000, Lages-SC. E-mail:
antonio.fagherazzi@gmail.com; 2Discente em agronomia do CAV-UDESC; 3Docente de fruticultura do CAV-UDESC.
Palavras Chave: Fragaria x ananassa Duchesne, adaptabiliidade, novo genótipo, potencial de cultivo.
103
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Produção de morangueiro em diferentes sistemas de cultivo
Adrik Francis Richter1*, Antonio Felippe Fagherazzi2, Daniel Suek Zanin2, Aline Melo dos Santos3, Katiana
Vanusa Tilwitz3, Robson Martins3, Aike Anneliese Kretzschmar4
1Discente do curso de Mestrado em Produção Vegetal do Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa
Catarina, CAV-UDESC. Av. Luís de Camões, 2090, Bairro Conta Dinheiro, CEP: 88520-000, Lages-SC. E-mail:
adrikrichter@yahoo.com.br; 2Discente do curso de Doutorado em Produção Vegetal do CAV-UDESC; 3Discente em agronomia do
CAV-UDESC; 4Professor de fruticultura do CAV-UDESC.
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XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Resposta produtiva de macieiras ‘SCS425 Luiza’ e ‘SCS426 Venice’ no Rio Grande
do Sul
Lenir C. dos S. R. Graciano1; Fernando J. Hawerroth2, Fabiano Simões3, Lindomar V. Aguiar Junior3, Charle K.
B. de Macedo4, Natália, A. de A. Goularte3
1 Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) e Instituto Federal de Educação do Rio Grande do Sul (IFRS), bolsista de
iniciação científica FAPERGS/UERGS, curso de bacharelado em Agronomia. carol_ruaro@hotmail.com; 2 Embrapa Uva e Vinho,
Estação Experimental de Fruticultura de Clima Temperado, Vacaria, RS, fernando.hawerroth@embrapa.br ;3 Universidade do Estado
do Rio Grande do Sul, Campus Vacaria, Vacaria, RS, simoes.f@gmail.com; 4 Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC),
Lages, SC, ckbmaced@gmail.com
105
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Fitorreguladores no raleio químico de macieiras ‘Fuji Standard’, em São
Joaquim/SC
Carina P. da Silva1, Mateus S. Pasa2, Alberto F. Brighenti2, Marlise N. Ciotta2, Bruno Carra3
1Autônoma (Doutora), Rua José de Souza Borges, 27, 88.600-000, São Joaquim, SC. carpers.rs@gmail.com. 2Epagri – Estação
Experimental de São Joaquim (Pesquisador). Rua João Araújo Lima, 102, 88.600-000, São Joaquim, SC.3UFPel – Programa de Pós-
graduação em Agronomia (Doutorando), Campus Universitário, sn, 96.160-000, Capão do Leão, RS.
Palavras Chave: 6-benziladenina, ácido naftaleno acético, redução de mão-de-obra, tamanho de fruto.
Material e Métodos
Testemunha2 1.79 a1 417.7 a 55.3 161.4 b
O experimento foi realizado na Estação
Experimental de São Joaquim (28º17’39”S, Maxcel (75 mg L-1 i.a.) 1.18 b 244.0 b 45.3 170.9 b
49º55’56”W, altitude: 1.415m) na safra 2014/15. Maxcel (100 mg L-1 i.a.) 0.75 c 173.0 b 44.0 177.2 a
Foram utilizadas plantas da cultivar Fuji Standard de Maxcel (125 mg L-1 i.a.) 0.84 c 222.5 b 53.2 187.7 a
22 anos, enxertadas em Marubakaido/M9. Os
tratamentos consistiram na aplicação de Maxcel [75, ANA (10,5 mg L-1) +
1.17 b 164.3 b 40.9 186.9 a
100, 125 mg L-1 i.a. (6-BA)] e Maxcel (100 mg L-1 Maxcel (100 mg L-1 i.a.)
i.a.) + ANA (10,5 mg L-1 i.a.). Os tratamentos com
Maxcel foram aplicados quando os frutos p <0.001 <0.01 0.64 0.03
apresentavam 5-8mm de diâmetro e ANA cinco dias Médias seguidas de mesma letra, nas colunas, não diferem entre si, pelo teste de
1
106
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Raleio químico tardio da macieira cultivar Fuji Suprema
José Luiz Petri1, André Amarildo Sezerino1, Cristhian Leonardo Fenili2, Gentil Carneiro Gabardo2
1Epagri Estação Experimental de Caçador (PQ). Rua Abílio Franco, 1500, Bom Sucesso, 89500-000, Caçador. petri@epagri.sc.gov.br;
2UDESC-CAV (PG). Avenida Luis de Camões, 2090, Conta Dinheiro, 88520-000, Lages-SC.
107
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Previsão da resposta do raleio químico no cv. Maxi Gala em função do modelo de
crescimento dos frutos
Alberto Fontanella Brighenti1, Mateus da Silveira Pasa1, Katia Casagrandre2, Paula Zelindro Cardoso2, Emilio
Brighenti1, Marlise Nara Ciotta1, Zilmar da Silva Souza1, José Masanori Katsurayama1
1Epagri – Estação Experimental de São Joaquim (PQ). Rua João Araújo Lima, 102, 88600-000, São Joaquim, SC.
albertobrighenti@epagri.sc.gov.br, mateuspasa@epagri.sc.gov.br, brighent@epagri.sc.gov.br, marlise@epagri.sc.gov.br,
zilmar@epagri.sc.gov.br, masanori@epagri.sc.gov.br; 2UNISUL – Faculdade de Agronomia (IC). Av. José Acácio Moreira, 787, 88704-
900, Tubarão, SC. ka.dalcas@gmail.com, paulazelindroc@gmail.com
Introdução N° Frutos Desejado N° Frutos Raleio Mod. Crescimento Frutos N° Frutos Raleio Conv.
N° Frutos Previsto
trabalho para identificar fatores relacionados com a 600
abscisão dos frutos e que fossem facilmente 500
quantificados (Williams; Fallahi, 1999). Dentre tais 400 338 329 324 329 317
fatores, a medida diária do crescimento do fruto é o 300 223
150 150 150 150 150
único método prático para avaliar a resposta 200
100
antecipada do raleio. As medidas de crescimento 0
ainda são úteis para avaliar o potencial de queda 24-out 31-out 7-nov 12-nov 18-nov
Data da Amostragem
dos frutos após a aplicação do raleante (Greene et
al., 2013). A premissa do modelo de previsão se Figura 1. Número de frutos previsto pelo modelo de
baseia na observação de que as frutas destinadas a taxa crescimento de acordo com as diversas
cair desaceleram e param o crescimento muito aplicações dos raleantes.
antes do tempo real de abscisão. Esta redução
ocorre logo após a aplicação do raleante e Tabela 1. Variáveis produtivas da cv. Maxi Gala
geralmente dentro da janela da próxima aplicação submetidas ao raleio químico convencional e ao
(Greene et al., 2013). O objetivo desse estudo foi raleio químico baseado no modelo de crescimento.
avaliar a eficiência do modelo de taxa de Raleio Químico Baseado no
Raleio Químico
crescimento dos frutos para a previsão do raleio Convencional Crescimento dos Frutos
Variáveis
químico em macieiras da cv. Maxi Gala. BA 40 mg L-1 + repasse BA 40 mg L-1 + BA 80 mg L-1
manual + Metamitron 250 mg L-1
108
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Siberio® na indução da brotação das macieiras ‘Maxi Gala’ e ‘Fuji Suprema’
Cristhian Leonardo Fenili1, José Luiz Petri2, André Amarildo Sezerino2, Gentil Carneiro Gabardo1
1UDESC-CAV (PG). Avenida Luis de Camões, 2090, Conta Dinheiro, 88520-000, Lages-SC.cristhianfenili@hotmail.com;
2Epagri Estação Experimental de Caçador (PQ). Rua Abílio Franco, 1500, Bom Sucesso, 89500-000, Caçador.
109
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Levantamento fitossociológico de plantas espontâneas na fase de brotação em
pomares de macieira na região de São Joaquim, SC
Zilmar da Silva Souza1, Mateus da Silveira Pasa1, Marlise Nara Ciotta1, José Masanori Katsurayama1, Alberto
Fontanella Brighenti1
1Epagri – Estação Experimental de São Joaquim (PQ). Rua João Araújo Lima, 102, Cx.P. 81, 88600-000, São Joaquim, SC.
zilmar@epagri.sc.gov.br
Palavras Chave: Plantas daninhas, Malus domestica Borkh, Botânica, espécies, sul do Brasil.
110
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Plantas daninhas do gênero Bidens presentes em pomares de macieira na região
de São Joaquim, SC
Marcelo Goulart Souza1, Roberta Andressa Pereira2, Zilmar da Silva Souza3
1FURB (IC). Rua Antônio da Veiga, 140, 89030-903, Blumenau, SC. marcelo.souza@delsoftsistemas.com.br, 2FURB (PQ). Rua
Antônio da Veiga, 140, 89030-903, Blumenau, SC, 3Epagri – Estação Experimental de São Joaquim (PQ). Rua João Araújo Lima, 102,
Cx.P. 81, 88600-000, São Joaquim, SC.
Palavras Chave: Plantas voluntárias, Malus domestica Borkh., botânica, famílias, espécies.
Resultados e Discussão
No período de colheita dos pomares foi observado a
presença de duas espécies, a Bidens pilosa L. e a
Bidens subalternans DC. Os resultados indicam a
ocorrência desuniforme destas espécies, sendo que
Bidens pilosa L. predominou em cinco pomares, ao
passo que o número de plantas de Bidens
subalternans DC. foi maior em um pomar avaliado.
111
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Indução de brotação de macieiras ‘Maxi Gala’ em São Joaquim/SC
Talita D. Bosetti1, Juliano D. Schmitz2, Carina P. da Silva3, Alberto F. Brighenti4, Mateus da S. Pasa4
1IFC – Instituto Federal Catarinense (Estudante). Rodovia SC 283, km 17, CEP 89703-720, Concórdia, SC, Brasil.
talitabosetti@hotmail.com; 2IFC – Instituto Federal Catarinense (Professor). Rodovia SC 283, km 17, CEP 89703-720, Concórdia, SC,
Brasil; 3Autônoma, Rua José de Souza Borges, 27, 88.600-000, São Joaquim, SC.; 4Epagri – Estação Experimental de São Joaquim
(Pesquisador). Rua João Araújo Lima, 102, 88.600-000, São Joaquim, SC.
112
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Desempenho de macieiras ‘Fuji Suprema’ tratadas com indutores de brotação em
São Joaquim/SC
Juliano D. Schmitz1, Talita D. Bosetti2, Carina P. da Silva3, Alberto F. Brighenti4, Mateus da S. Pasa4
1IFC – Instituto Federal Catarinense (Professor). Rodovia SC 283, km 17, CEP 89703-720, Concórdia, SC, Brasil. juliano.schmitz@ifc-
concordia.edu.br;2IFC – Instituto Federal Catarinense (Estudante). Rodovia SC 283, km 17, CEP 89703-720, Concórdia, SC, Brasil;
3Autônoma, Rua José de Souza Borges, 27, 88.600-000, São Joaquim, SC.; 4Epagri – Estação Experimental de São Joaquim
(Pesquisador). Rua João Araújo Lima, 102, 88.600-000, São Joaquim, SC.
113
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Desfolha da videira melhora o índice de fertilidade da variedade Cabernet
Sauvignon cultivada em regiões de elevada altitude de Santa Catarina
Lucas Comachio1*, Douglas André Wurz2, Betina Pereira de Bem2, Ricardo Allebrandt2, José Luiz Marcon Filho2,
Alberto Fontanella Brighenti3, Adrielen Canossa2, Maytê Cechetto1, Aike Anneliese Kretzschmar4
1UDESC – Centro de Ciências Agroveterinárias (IC). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC. comachiolucas@gmail.com;
2UDESC – Centro de Ciências Agroveterinárias (PG). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC; 3Epagri – Estação
Experimental de São Joaquim (PQ). Rua João Araújo Lima, 102, 88600-000, São Joaquim, SC; 4UDESC – Centro de Ciências
Agroveterinárias (PQ). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC.
Palavras Chave: desfolha, produtividade, região de altitude, estágio fenológico, poda verde.
diferentes épocas de desfolha no índice fertilidade e CV (%) 11,3 12,5 10,2 11,7
produtividade da videira Cabernet Sauvignon *Médias seguidas da mesma letra, na coluna, não diferem entre
si pelo teste Scott Knott a 5% de probabilidade de erro.
cultivada em regiões de elevada altitude de Santa
Catarina.
Tabela 2. Influência da época de desfolha no índice
Material e Métodos de fertilidade e produtividade da videira Cabernet
O presente estudo foi realizado nas safras 2015 e Sauvignon cultivada em regiões de elevada altitude
2016, em um vinhedo comercial de Cabernet durante as safras 2015 e 2016.
Índice de Fertilidade
Sauvignon (coordenadas 28º 17' 39" S e 49º 55' 56" Época de Desfolha (cachos ramo -1)
Produtividade (T ha-1)
O, a 1.230m de altitude), situado no munícipio de 2015 2016 2015 2016
São Joaquim – Santa Catarina. Os tratamentos Plena Florada 0,82 ns 0,77 b 2,4 a 2,6 a
consistiram na realização da desfolha, expondo a Baga Chumbinho 0,87 0,72 b 3,0 b 4,2 b
região dos cachos em cinco diferentes estágios Baga Ervilha 0,90 1,10 d 3,7 c 4,9 c
fenológicos: plena florada, baga chumbinho, baga Virada de Cor 1,00 0,90 c 5,0 d 5,6 c
ervilha, virada de cor, 15 dias após a virada de cor e 15 dias após Virada de Cor 0,75 0,60 a 3,0 b 3,2 a
0,61 a
plantas sem desfolha (testemunha). A produtividade Sem Desfolha 0,87 3,4 c 2,9 a
CV (%) 9,8 9,2 10,7 12,7
estimada (t ha-1) foi obtida através da multiplicação
*Médias seguidas da mesma letra, na coluna, não diferem entre
da produção por planta pela densidade de plantio si pelo teste Scott Knott a 5% de probabilidade de erro.
(2222 plantas ha-1). O índice de fertilidade foi obtido
pela relação entre o número de cachos por planta e Conclusões
número de ramos por plantas, determinados no A produtividade da ‘Cabernet Sauvignon’ é superior
momento da colheita. O delineamento experimental em plantas desfolhadas nos estádios fenológicos
utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro blocos baga ervilha e virada de cor. Quando realizada no
e cinco plantas por blocos. As variáveis foram estádio fenológico plena florada resulta em redução
submetidos à análise de variância (ANOVA) e da produtividade. A desfolha realizada nos estádios
quando detectadas efeitos de tratamento, procedeu- fenológicos baga ervilha e virada de cor propiciam
se o Teste Scott Knott a 5% de probabilidade de incremento do índice de fertilidade no ano
erro. subsequente a realização do manejo da desfolha da
videira Cabernet Sauvignon em regiões de elevada
Resultados e Discussão altitude de Santa Catarina.
A retirada das folhas nas regiões dos cachos
promovem uma maior exposição das gemas à Referências bibliográficas
radiação solar afetando a fertilidade das gemas e, Bem, B.P., Bogo, A., Everhart, S.E., Casa, R.T. , Gonaçalves,
consequentemente, contribuindo para o aumento do M.J., Marcon Filho, J.L., Rufato, L., Silva, F.N., Allebrandt, R.
Effect os four training systems on the temporal dynamics of
número de cachos por ramo (Tabela 1), além de downy mildew in two grapevine cultivars in southern Brazil.
promover incremento de produtividade (Tabela 2). Tropical Plant Pathology, 2016, v.41, p.370-379.
114
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Desempenho de macieiras ‘Imperial Gala’ em diferentes porta-enxertos, na região
de São Joaquim/SC
Bruno Carra1, Mateus S. Pasa2, Alberto F. Brighenti2, Carina P. da Silva3, Marlise Nara Ciotta2, Zilmar S. Souza2,
José Masanori Katsurayama2
1UFPel – Programa de Pós-graduação em Agronomia (Doutorando), Campus Universitário, sn, 96.160-000, Capão do Leão, RS.
brunocarra@hotmail.com. 2Epagri – Estação Experimental de São Joaquim (Pesquisador). Rua João Araújo Lima, 102, 88.600-000,
São Joaquim, SC. 3Autônoma (Doutora), Rua José de Souza Borges, 27, 88.600-000, São Joaquim, SC.
Palavras Chave: Malus domestica Borkh., série CG, série JM, produtividade.
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XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Produção e qualidade de uva Vênus sob cobertura em função da irrigação
Anderson R. Webler1, Toshio Nishijima2, Arthur de Carvalho Moretto3, João Antônio de Cristo3, Leonardo
Antônio Thiesen1, Marcos Vinicius Marques Pinheiro4
1Universidade Federal de Santa Maria - Campus Frederico Westphalen (PG). Linha 7 de setembro, BR 468, Km 40, 98400-00,
Frederico Westphalen-RS. anderson.webler@gmail.com; 2Universidade Federal de Santa Maria (PQ), Av. Roraima, 1000, Prédio 42,
Campus UFSM, Camobi, 97105-900, Santa Maria-RS. 3Universidade Federal de Santa Maria – Campus de Frederico Westphalen (IC),
Linha 7 de setembro, BR 468, Km 40, 98400-00, Frederico Westphalen-RS. 4Universidade Federal de Santa Maria – Campus de
Frederico Westphalen (PQ), Linha 7 de setembro, BR 468, Km 40, 98400-00, Frederico Westphalen-RS.
Palavras Chave: Vitis vinífera, evapotranspiração, cultivo protegido, sólidos solúveis totais,
Introdução
O uso de irrigação e cobertura plástica são pouco
comuns em cultivos de videira. Apesar de ter chuvas
constantes, a irrigação permite suprir a necessidade
das plantas em pequenos períodos de estiagem,
garantindo elevada produção. Já o uso de cobertura
plástica permite diminuir a incidência de doenças,
bem como gerar um microclima capaz de influenciar
a qualidade da produção (Chavarria et al, 2011).
Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a Figura 1. Produção de uvas, cultivar Vênus, em
influência de níveis de irrigação na produção e função dos níveis de irrigação.
qualidade de uvas da cultivar Vênus sob cobertura.
A análise de variância não mostrou diferença
Material e Métodos significativa para o pH das frutas, entre os
O presente trabalho foi realizado na área tratamentos. Os valores de SST foram decrescentes
experimental do setor de fruticultura do Colégio com o aumento dos níveis de irrigação, variando de
Politécnico da Universidade Federal de Santa Maria, 17,6 a 15,3, para os tratamentos sem irrigação e
em Santa Maria - RS, clima Cfa - sub-tropical úmido com 100% da ETc, respectivamente (Figura 2).
(Alvares et al., 2013). Foram utilizadas plantas de
videira da cultivar Vênus, com oito anos de idade,
conduzidas no sistema semi-latada, espaçamento
de 2,5x1,5m, com cobertura de filme plástico de 150
micras, colocado acima do dossel das plantas na
forma de túnel alto. O experimento foi conduzido no
delineamento blocos ao acaso, com três blocos e
seis repetições. Os tratamentos consistiram de cinco
níveis de irrigação suplementar, 0%, 50%, 75%,
100% e 125% da reposição da Evapotranspiração
da cultura (ETc), calculada pela relação do
coeficiente de cultura (Kc) com a Evapotranspiração Figura 2. Teor de Sólido Solúveis Totais em uvas,
de referência (Eto) estimada pelo método de variedade Vênus, função dos níveis da irrigação.
Penman-Monteith (Allen et al., 1998), utilizando os
dados da estação climatológica do INMET de Santa Conclusões
Maria - RS. A colheita foi realizada na segunda Houve incremento na produção de uvas conforme
semana do mês de janeiro de 2013. Foi avaliada a aumentaram os níveis de irrigação. Não houve
produção através da determinação da massa fresca interferência dos níveis de irrigação no pH, no
de uvas por planta, assim como os fatores entanto, os níveis mais elevados desta reduziram os
qualitativos: sólidos solúveis totais (SST) através de teores de sólidos solúveis totais das uvas.
refratômetro e pH, através de pHmetro. Os dados
foram submetidos à análise de variância e à Referências bibliográficas
regressão. Allen, R. G., Pereira, L. S., Raes, D., Smith, M. Crop
evapotranspiration - Guidelines for computing crop water
Resultados e Discussão requirements. FAO. Irrigation and Drainage. Paper; 56. Rome,
1998. FAO.
A produção de uvas por planta foi afetada pelo uso Alvares, C. A., Stape, J. L., Sentelhas, P. C., De Moraes, G.,
da irrigação suplementar, de modo que o tratamento Leonardo, J., Sparovek, G. Köppen's climate classification map
com irrigação de 125% da ETc apresentou a maior for Brazil. Meteorologische Zeitschrift, 2013, v.22, n.6, p.711-728.
produção, com média de 9906 g planta-1, e sem Chavarria, G.; Santos, H. P. Dos; Zanus, M. C.; Marodin, G. A.
irrigação com 5837 g planta-1, com diferença de B.; Zorzan, C.. Cobertura Plástica sobre o vinhedo e suas
influências nas características físico-químicas do mosto e do
4069 g planta-1 (Figura 1). vinho. Revista. Brasileira de Fruticultura, 2011, v. 33, n. 3, p.
809-815.
116
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Sistema de condução utilizado na produção de pêssegos com a cultivar Della
Nonna nas condições edafoclimáticas de Chapecó
Mateus V. dos Santos¹*, Alison Uberti², Adriana Lugaresi², Jean do Prado³, Bachelor Louis³, Gian C. Girardi³,
Clevison L. Giacobbo⁴
¹UFFS (PG), Mestrando – Programa de Pós Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental (PPGCTA), Campus
Erechim. Rodovia SC 484, Km 02, Fronteira Sul, 89815899, Chapecó, SC. vdsmateus@gmail.com, ²UFFS (IC). Bolsista
UFFS/FAPESC. Rodovia SC. 484, Km 02, Fronteira Sul, 89815899, Chapecó, SC. ³ UFFS (IC). Rodovia SC. 484, Km
02, Fronteira Sul, 89815899, Chapecó, SC. ⁴UFFS (PQ). Prof. Dr. Agronomia/PPGTA. Campus Chapecó. Rodovia SC
484, Km 02, Fronteira Sul, 89815899, Chapecó, SC.
117
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Incidência de queimadura de sol em macieiras submetidas à aplicação de
carbonato de cálcio
Mariuccia Schlichting De Martin1, José Luiz Petri1, André Amarildo Sezerino1, Gentil Carneiro Gabardo2,
Cristhian Leonardo Fenili3
1Epagri Estação Experimental de Caçador (PQ). Rua Abílio Franco, 1500, Bom Sucesso, 89500-000, Caçador.
mariucciamartin@epagri.sc.gov.br; 2UDESC (PG). Avenida Luis de Camões, 2090, Conta Dinheiro, 88520-000, Lages-SC./ UNIARP
(PQ) Rua Victor Baptista Adami, 800 - Centro, Caçador - SC; 3UDESC (PG). Avenida Luis de Camões, 2090, Conta Dinheiro, 88520-
000, Lages-SC.
Palavras Chave: Malus domestica Borkh, distúrbio fisiológico, coloração de frutos, Deccoshield®.
118
XV ENCONTRO NACIONAL SOBRE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Influência da Metalose de cálcio em pêssegos da cv. Bolinha
Diego B. Duarte1*, Maximiliano Dini2, Silvia Scariotto3, Maria do Carmo Bassols Raseira4
1UFPel/FAEM (IC). Campus Capão do Leão, 96010-900, Pelotas-RS. diegobduarte@gmail.com; 1UFPel/PPGA – Embrapa Clima
Temperado (PG). Rodovia 392, Km 78, Monte Bonito, 96010-971, Pelotas-RS. maxidini@hotmail.com. 3INRA-PACA Domaine Saint-
Maurice (PQ). 67, Allée des Chênes, CS60094, 84143, Avignon-França. silvia.scariotto@inra.fr. 4Embrapa Clima Temperado (PQ).
Rodovia 392, Km 78, Monte Bonito, 96010-971, Pelotas-RS. maria.bassols@embrapa.br.
Palavras Chave: Prunus persica (L.) Batsch, pós-colheita, qualidade de frutos, Monilinia fructicola (Wint.) Honey.
119
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Pulverizações com boro aumentam os teores de cálcio na epiderme dos frutos
Flávia Denise Coldebella1*, Milton C. Coldebella1, Paulo Roberto Ernani2, Jaqueline M. Gerber1, Camyla Kuhnen3
1
UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina (PG). Avenida Luís de Camões, 2090, Conta Dinheiro, 88520-000, Lages-SC.
cesar_coldebella@yahoo.com.br; 2UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina (PQ). Avenida Luís de Camões, 2090, Conta
Dinheiro, 88520-000, Lages-SC. 3UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina (IC). Avenida Luís de Camões, 2090, Conta
Dinheiro, 88520-000, Lages-SC.
Palavras Chave: Malus domestica Borkh, nutrição de frutíferas, distúrbios fisiológicos.
Introdução
A ocorrência de distúrbios fisiológicos durante o
armazenamento de maçãs é um dos principais
fatores de perdas pós-colheita. Baixas
concentrações de cálcio (Ca) geralmente estão
associadas a incidência de distúrbios como o bitter
pit (Amarante, et al., 2006), sendo que a
amostragem da casca apresenta melhor capacidade
de predição do distúrbio (Amarante, et al., 2009).
Wojcik, et al., (1999) reporta que aplicações com
boro (B) aumentam a concentração de Ca nos
tecidos, podendo assim, diminuir a ocorrência de
distúrbios durante o armazenamento. O objetivo
deste estudo foi avaliar o efeito da pulverização com
H 3 BO 3 , nos teores de B e Ca na epiderme de
maçãs ‘Imperial Gala’.
Figura 1. Teores de boro (B) e cálcio (Ca) na
Material e Métodos epiderme, em maçãs ‘Imperial Gala’ submetidas
O experimento foi conduzido em pomar comercial, aplicações com doses crescentes de H 3 BO 3 em
com macieiras ‘Imperial Gala’ no município de pré-colheita.
Vacaria – RS, durante o ciclo 2015/2016. O
delineamento experimental foi em blocos ao acaso, Conclusões
com 4 repetições. Os tratamentos consistiram em A pulverização com H 3 BO 3 promove aumento nos
duas pulverizações com H 3 BO 3 , espaçadas teores de Ca encontrados na epiderme dos frutos.
equidistantemente até a data de colheita, nas doses
0,0; 0,15; 0,30 e 0,45%. No momento da colheita Agradecimentos
comercial, uma fina camada da epiderme, apenas A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
da porção distal, foi retirada dos frutos. Esta porção Nível Superior (CAPES), a Universidade do Estado
foi triturada, homogeneizada e encaminhada para de Santa Catarina (UDESC) e a empresa Frutival.
análise de boro (B) e cálcio (Ca). Os dados foram
submetidos a análise por regressão linear. Referências bibliográficas
AMARANTE, C.V.T. do; CHAVES, D.V.; ERNANI, P.R. Análise
Resultados e Discussão multivariada de atributos nutricionais associados ao "bitter pit" em
maçãs 'Gala'. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.41, p.841-
A aplicação com doses crescentes de H 3 BO 3, em 846, 2006.
pré-colheita, resultou no aumento dos teores de B AMARANTE, C.V.T.; ERNANI, P.R.; STEFFENS, C.A. Predição
encontrados na epiderme dos frutos. Ao mesmo de "bitter pit" em maçãs 'Gala' por meio da infiltração dos frutos
tempo, o Ca também mostrou incremento no tecido com magnésio. Revista Brasileira de Fruticultura, v.31, p. 962-
968, 2009.
avaliado, seguindo o mesmo comportamento BROWN, P.H.; HU, H. Phloem Mobility of boron is Species
encontrado para o B. O aumento foi de 45% para o Dependent: Evidence for Phloem Mobility in Sorbitol-rich Species.
B e de 14% para o Ca encontrado nos frutos Annals of Botany, v.77, p.497–505, 1996.
submetidos a pulverizações com a maior dose em WOJCIK, P.; CIESLINSKI, G. & MIKA, A. Apple yield and fruit
quality as influenced by boron applications. Journal of Plant
relação aos frutos que não receberam nenhuma Nutrition, v.22, p.1365-1377, 1999.
aplicação. A maior concentração de Ca em função
da aplicação com B pode ser resultado do efeito
sinérgico entre estes nutrientes (Wójcik, et al.,
1999). O B forma complexos B-sorbitol, que é
translocado das folhas em direção aos frutos
(Brown, et al., 1995), podendo assim, transportar
simultaneamente o Ca, aumentando sua
concentração nos frutos.
120
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Avaliação de cultivares de framboeseira no Oeste Catarinense
Adriana Lugaresi1*, Alison Uberti1, Jean do Prado2, Gian Carlos Girardi2, Alice Silva Santana2, Bachelor Louis2,
Maike Lovatto2, Clevison Luiz Giacobbo3
1
UFFS (IC). Bolsista UFFS/FAPESC. Rodovia SC. 484, Km 02, Fronteira Sul, 89815899, Chapecó, SC, adrianalugaresi@yahoo.com.br;
UFFS (IC). Rodovia SC. 484, Km 02, Fronteira Sul, 89815899, Chapecó, SC; 3UFFS (PQ). Prof. Dr. Agronomia/PPGTA. Campus
2
121
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Anatomia foliar de plantas de macieira tratadas com reguladores de crescimento
Miriam Petrykowski1, Gentil Carneiro Gabardo2, Mariuccia Schlichting De Martin3, José Luiz Petri3, André
Amarildo Sezerino3, Cristhian Leonardo Fenili4
1
UNIARP (IC) Rua Victor Baptista Adami, 800 – Centro, Caçador-SC, 89500-000. agronomia_miriamp@hotmail.com; 2UDESC (PG),
Lages-SC / UNIARP (PQ), Caçador – SC; 3Epagri Estação Experimental de Caçador (PQ), Caçador-SC. 4UDESC (PG); Lages-SC.
Introdução
Na cultura da macieira, o uso de reguladores de
crescimento, além de controlar o vigor das plantas e
melhorar a qualidade dos frutos pela maior
exposição à luz, também pode melhorar o manejo
sanitário. Alterações anatômicas em ramos e frutos
de plantas tratadas com reguladores de crescimento
são frequentemente relatadas. No entanto, há
pouca informação relacionada às alterações nas
estruturas foliares. O objetivo deste estudo foi
avaliar o efeito da aplicação dos redutores de
crescimento Prohexadione de Cálcio (PCa) e
Trinexapac-etil (TE), sobre o número e tamanho de
estômatos presentes na face abaxial das folhas.
Material e Métodos
O ensaio foi desenvolvido em pomar experimental
localizado no município de Caçador, SC, com a
cultivar de macieira ‘Castel Gala’, durante o ciclo
produtivo de 2016/2017. O experimento foi Figura 1. Vista da face abaxial (aumento 40x
conduzido em delineamento experimental de blocos 1,85mm2) de folhas de macieiras ‘Castel Gala’: A)
causualizados, com 8 tratamentos e 5 repetições. TE 400 mg L-1 na plena floração; B) TE 200 mg L-1
Cada repetição foi composta de uma planta. Os ramos com 10 cm; C) TE 400 mg L-1 ramos com 30
tratamentos testados foram: TE 400 mg L-1 na plena cm; D) Testemunha; E) TE 200 mg L-1 ramos 30 cm;
floração; TE 200 mg L-1 ramos com 10 cm; TE 400 F) TE 200 mg L-1 em plena floração; G) TE 400 mg
mg L-1 ramos com 30 cm; Testemunha; TE 200 mg L-1 ramos com 10 cm; H) PCa 330 mg L-1 ramos
L-1 ramos 30 cm; TE 200 mg L-1 em plena floração; com 30 cm. Caçador-SC, 2017.
TE 400 mg L-1 ramos com 10 cm; PCa 330 mg L-1
ramos com 30 cm. As variáveis analisadas foram a Tabela 1: Número médio de estômatos e área
densidade estomática e a área média de estômatos média de estômatos em uma área de 1,85mm2 na
(imagens obtidas pela técnica de impressão de face abaxial das folhas de macieiras ‘Castel Gala’
epiderme). Os dados foram submetidos a análise de submetidas a diferentes tratamentos com redutores
variância e as médias comparadas pelo teste de de crescimento, Caçador-SC, 2017.
Scott-Knott a 5% de probabilidade. Tratamentos NME AME (µm-2)
Testemunha 19.5 b 9046.3 a
Resultados e Discussão Trinexpac-etil 200 mg L-1 em plena floração
Trinexpac-etil 400 mg L-1 na plena floração
21.8 a
19.4 b
10279.0 a
9804.0 a
A aplicação de PCa 120g no momento em que a Trinexpac-etil 200 mg L-1 ramos com 10cm 16.6 b 8436.5 b
maioria dos ramos encontrava-se com 30 cm Trinexpac-etil 400 mg L-1 ramos com 10 cm 22.8 a 7133.8 b
Trinexpac-etil 200 mg L-1 ramos 30 cm 23.0 a 7685.0 b
aumentou a densidade dos estômatos da face Trinexpac-etil 400 mg L-1 ramos com 30 cm 20.6 a 7230.4 b
abaxial das folhas de macieiras, em comparação às Prohexadione Cálcio 330 mg L-1 ramos com 30 cm 21.5 a 10834.4 a
plantas não tratadas (testemunha). As plantas Média 20.7 8806.2
CV (%) 15,2 18,5
tratadas com TE apresentaram grande variabilidade NME) Número médio de estômatos; AME) Área média dos estômatos. Medias seguidas de
entre as doses e épocas testadas, apresentando mesma letra, na coluna, não diferem entre si pelo teste de Scott-knott a 5% de probabilidade
122
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Influência do anelamento de tronco nos aspectos produtivos e qualitativos da
variedade ‘Cabernet Franc’
Bruno Dalazen Machado1, Alberto Fontanella Brighenti2, Carolina Pretto Panceri1, Emilio Brighenti2, Maikely
Paim Souza1, Luiz Filipe Farias Oliveira1, Edson Andrade Lima Junior1, Henrique Nedio Demozzi1
1
IFSC – Instituto Federal de Santa Catarina - Câmpus Urupema (PQ); (IC). Bairro Senadinho, 88625-000, Urupema, SC.
bruno.dalazem@ifsc.edu.br, carolina.panceri@ifsc.edu.br, maikelysouza@hotmail.com, luizfilipetecenologia@gmail.com,
edson.ifsc@gmail.com, henriquedemozzi@hotmail.com; 2Epagri – Estação Experimental de São Joaquim (PQ). Rua João Araújo Lima,
102, 88600-000, São Joaquim, SC. albertobrighenti@epagri.sc.gov.br, brighent@epagri.sc.gov.br
123
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Produtos alternativos na indução de brotação das gemas de macieira cvs. ‘Imperial
Gala’ e ‘Fuji Suprema’
Luan Mazzochi1, Carine Cocco1, Fernando José Hawerroth2
1
UCS – Universidade de Caxias do Sul (IC). Rua Francisco Getúlio Vargas, 1130, Petrópolis, 95070-560, Caxias do Sul,
RS.luanmazzochi1@gmail.com, ccocco@ucs.br;2Embrapa Uva e Vinho, 95700-000, Bento Gonçalves – RS, Brazil. E-mail:
fernando.hawerroth@ embrapa.br
Jesus, RS, em um pomar de macieiras das *Médias seguidas por mesma letra não diferem entre si pelo teste
de Tukey a 5% de probabilidade de erro
cultivares ‘Imperial Gala’ e ‘Fuji Suprema’. Foram
aplicados cinco tratamentos para indução de
Tabela 2. Porcentagem de gemas brotadas e
brotação: Testemunha (T1), Dormex®0,5% + Óleo
Mineral (OM)3,5% (T2), Erger®1,5% + OM3,5% Gemas brotadas (%)
(T3), Erger®3% + Nitrato de Cálcio (NCa)3% (T4) e Tratamentos FE (%)
BGT BGAI BGAS
Syncron®2% + OM3,5% (T5), aplicados em
01/09/2016. O delineamento experimental utilizado Testemunha 95,26 a 40,84 b 31,48 a 76,96 a
foi em blocos casualizados, com seis repetições por Dormex® 0,5% +
96,78 a 62,57 a 70,36 a 51,65 a
OM 3,5%
tratamento. Avaliou-se a brotação das gemas
Erger® 1,5% +
terminais (BGT), das gemas axilares no terço 94,60 a 44,05 b 50,52 ab 115,52 a
OM 3,5%
inferior (BGAI) e no terço superior da planta Erger® 3% +
94,28 a 52,45 ab 55,73 a 44,56 a
(BGAS), e a frutificação efetiva (FE). Os resultados NCa 3%
foram submetidos à análise de variância e as Syncron® 2% +
95,50 a 49,60 ab 51,32 a 76,47 a
OM 3,5%
médias comparadas entre si pelo teste de Tukey a
5%. frutificação efetiva para a cultivar ‘Fuji Suprema’.
*Médias seguidas por mesma letra não diferem entre si pelo teste
Resultados e Discussão de Tukey a 5% de probabilidade de erro
A brotação de gemas terminais na cultivar ‘Imperial Conclusões
Gala’ foi menor na testemunha, diferindo dos O Erger® em associação com OM ou com NCa são
demais tratamentos (Tabela 1). A brotação das alternativas eficazes à cianamida hidrogenada na
gemas axilares no terço inferior da planta foi superação da dormência. A aplicação de Syncron®
superior com a aplicação de Dormex®, não diferindo apresentou resultados inferiores ao Dormex®, para
dos tratamentos com Erger® e Syncron®. Para as as condições do experimento, sendo necessário
gemas axilares, localizadas no terço superior da estudos complementares com compostos baseados
planta, T2, T3 e T4 apresentaram desempenho em Ácido Glutâmico.
similar na superação da dormência. Já a frutificação
efetiva não diferiu entre os tratamentos aplicados. Agradecimentos
Para a cultivar ‘Fuji Suprema’ (Tabela 2), não houve À EMBRAPA e à UCS pelo apoio e incentivo da
variação entre os tratamentos, na indução de pesquisa na fruticultura de clima temperado.
brotação das gemas terminais bem como na
frutificação efetiva. No terço superior da planta, a Referências bibliográficas
maior porcentagem de brotação de gemas axilares Iuchi, V. L. Botânica e fisiologia. In: EPAGRI. A cultura da
macieira. Florianópolis, SC: Pallotti, 2006, p.59-104.
foi obtida no tratamento com Dormex® não diferindo Petri, J. L.; Palladini, L. A.; Pola, A. C. Dormência e indução a
dos demais indutores. No terço inferior da planta, brotação em macieira. In: EPAGRI. A cultura da macieira.
Dormex® e os tratamentos com Erger® + NCa e Florianópolis, SC: Pallotti, 2006, p.261-298.
124
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Arranjo de plantas de morango, cultivar San Andreas, em cultivo semi hidropônico
Janice Valmorbida1, Anderson F. Wamser1, Janaína P. dos Santos1, Walter F. Becker1
1Epagri Estação Experimental de Caçador (PQ). Rua Abílio Franco, 1500, Bom Sucesso, 89500-000, Caçador.
janicevalmorbida@epagri.sc.gov.br.
125
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Efeito do raleio de flores na frutificação e produção da macieira cv. Monalisa
Everlan Fagundes1*, Aike A. Kretzschmar2, José L. Petri3, André Amarildo Sezerino3, Janaína Pereira dos
Santos3
1UDESC (PG). Avenida Luis de Camões, 2090, Conta Dinheiro, 88520-000, Lages-SC; 2UDESC (PQ). Avenida Luis de Camões, 2090,
Conta Dinheiro, 88520-000, Lages-SC; 3Epagri Estação Experimental de Caçador (PQ). Rua Abílio Franco, 1500, Bom Sucesso,
89500-000, Caçador. everlanf@gmail.com.
126
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Efeito da carga de gemas no desempenho produtivo da variedade Syrah cultivada
em regiões de elevada altitude do sul do Brasil
Washington Araújo Trigueiro Junior1, Maikely Paim Souza1, Luiz Filipe Farias Oliveira1, Bruno Dalazen
Machado1, Carolina Pretto Panceri1, Alberto F. Brighenti2, Mateus S. Pasa2, Emilio Brighenti2
1
IFSC – Instituto Federal de Santa Catarina – Campus Urupema (PQ); (IC). Bairro Senadinho, 88625-000, Urupema, SC.
waolju3@gmail.com, maikelysouza@hotmail.com, luizfilipetecenologia@gmail.com, bruno.dalazem@ifsc.edu.br,
carolina.panceri@ifsc.edu.br; 3Epagri – Estação Experimental de São Joaquim (PQ). Rua João Araújo Lima, 102, 88600-000, São
Joaquim, SC. albertobrighenti@epagri.sc.gov.br, mateuspasa@epagri.sc.gov.br, brighent@epagri.sc.gov.br
Palavras Chave: Vitis vinifera L., poda de inverno, desempenho vitícola, maturação tecnológica
filas e plantas, o porta-enxerto utilizado foi o 1103P. Peso Cacho (g) 53,4 ns 47,6 44,4 54,8
pH 2,98 ns 3,00 3,06 3,07
Durante a poda de inverno as plantas foram
Sólidos Solúveis (°Brix) 18,4 ns 18,9 18,6 18,8
submetidas a quatro diferentes cargas de gemas,
Acidez Total (meq/L) 130,0 ns 125,4 131,0 117,9
sendo 100, 65, 45 e 25 gemas por planta. As
variáveis vegetativas analisadas foram: o n° de Médias seguidas por letras minúsculas distintas na
gemas brotadas, brotação real (% - n° de gemas linha diferem entre si pelo teste Tukey (p ≤ 0,05).
brotadas/carga de gemas deixada na poda), n° de Conclusões
gemas férteis, brotação efetiva (% - n° de gemas - Plantas podadas com 100 gemas são mais
férteis/carga de gemas deixada na poda). As produtivas em comparação aos demais tratamentos;
variáveis produtivas avaliadas foram: n° de cachos - A maturação da uva não é influenciada pelas
por planta, fertilidade de gemas (n° de cachos/n° de diferentes cargas de gemas;
ramos), produtividade (kg planta-1), produtividade - Recomenda-se para a variedade Syrah, nas
estimada (Ton ha-1) e peso de cachos (g). As condições de elevada altitude, manter maior carga
variáveis qualitativas avaliadas foram: sólidos de gemas nas plantas, a fim de aumentar a
solúveis (°Brix), acidez total (meq/L) e pH. O produtividade do vinhedo.
delineamento experimental adotado foi de blocos ao
acaso, com três repetições e duas plantas por Referências bibliográficas
parcela. Os dados foram submetidos a análise de Dixon, R.A. The influence of vine vigor and crop load on
variância a posteriormente ao teste de médias, Sauvignon blanc vine growth and fruit composition in
Marlborough, New Zealand. Dissertação mestrado, Lincoln
usando Tuncan a 5% de probabilidade de erro. University, 2009.
Howell, G.S.; Wolpert, J.A. 1978. Am. J. Enol. Vitic. 1978, 29,
229-232.
Ravaz, L. Annales d’Ecole Nationale d’Agriculture de Montpellier.
1911, 11, 216–244.
127
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Efeito de diferentes sistemas de poda no desempenho vitícola da variedade
Chardonnay em São Joaquim/SC
Edson Andrade Lima Junior1, Maikely Paim Souza1, Luiz Filipe Farias Oliveira1, Bruno Dalazen Machado1,
Carolina Pretto Panceri1, Alberto F. Brighenti2, Mateus S. Pasa2, Emilio Brighenti2
1
IFSC – Instituto Federal de Santa Catarina – Campus Urupema (PQ); (IC). Bairro Senadinho, 88625-000, Urupema, SC.
edson.ifsc@gmail.com, maikelysouza@hotmail.com, luizfilipetecenologia@gmail.com, bruno.dalazem@ifsc.edu.br,
carolina.panceri@ifsc.edu.br; 3Epagri – Estação Experimental de São Joaquim (PQ). Rua João Araújo Lima, 102, 88600-000, São
Joaquim, SC. albertobrighenti@epagri.sc.gov.br, mateuspasa@epagri.sc.gov.br, brighent@epagri.sc.gov.br
128
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
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Comportamento vegetativo e produtivo de genótipos de amoreira-preta (Rubus spp.)
Vagner S. P. Abê1*, Luciano Picolotto2, Claudemar H. Herpich3, Giuliano Rigo3, Sebastião T. D. Santos3, Luis E.
C. Antunes3
¹ Universidade Federal de Santa Catarina-Campus Curitibanos (IC), acadêmico. Rodovia Ulysses Gaboardi, Km 3, Cx.P. 101,89520-
000, Curitibanos – SC. abe.vagner@gmail.com, ² Universidade Federal de Santa Catarina Campus Curitibanos (PQ), Rodovia Ulysses
Gaboardi, Km 3, Cx.P. 101,89520-000, Curitibanos – SC. Rodovia Ulysses Gaboardi, Km 3, Cx.P. 101,89520-000, Curitibanos – SC.3
Pesquisador Embrapa Clima Temperado (PQ). Rodovia BR 392, Km 78 Cx.P 403, 96001-970, Pelotas – RS.
129
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Atividade antioxidante e compostos fenólicos de frutos de macieiras cobertas com
diferentes telas antigranizo
João Claudio Vilvert1, Milton C. Coldebella2, Cassandro V. T. Amarante3, Cristiano A. Steffens3, Érica de S.
Santos1
1UDESC (IC). Avenida Luis de Camões, 2090, Conta Dinheiro, 88520-000, Lages-SC. jcvilvert@gmail.com; 2UDESC (PG). Avenida
Luis de Camões, 2090, Conta Dinheiro, 88520-000, Lages-SC. 3UDESC (PQ). Avenida Luis de Camões, 2090, Conta Dinheiro, 88520-
000, Lages-SC.
Palavras Chave: Malus domestica Borkh, sombreamento, compostos bioativos, quantidade de luz.
130
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Exigência térmica de pessegueiro ‘BRS Kampai’ sobre diferentes porta-enxertos
clonais
Alan Kenedy Perufo¹, Rafael Henrique Pertille¹, André Luiz Varago², Marcos Robson Sachet2, Jonatan Basso¹,
Idemir Citadin³
1
UTFPR – Câmpus Pato Branco, (IC), Via do Conhecimento Km 1, 85.503-390, Pato Branco, PR. e-mail: perufo@alunos.utfpr.edu.br;
2
UTFPR – Câmpus Pato Branco, (PG), Via do Conhecimento Km 1, 85.503-390, Pato Branco, PR; 3UTFPR – Câmpus Pato Branco,
(PQ), Via do Conhecimento Km 1, 85.503-390, Pato Branco, PR.
131
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
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Influência do frio na germinação em sementes de Poncirus trifoliata
Léo Omar Duarte Marques¹, Paulo Celso de Mello Farias², Odair José da Veiga³, Tâmara Foster Acosta¹, Josiane
Duarte de Carvalho4, Alan Yago Barbosa de Lima5
1Programa de Pós Graduação em Agronomia, Universidade Federal de Pelotas (PG). Campus Universitário Capão do Leão – Caixa
Postal 354, Capão do Leão, RS , 96010-900, leodmq@hotmail.com.² Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Federal de
Pelotas (PQ). Campus Universitário Capão do Leão – Caixa Postal 354, Capão do Leão, RS, 96010-900. ³Curso de Engenharia
agrícola, Universidade Federal de Pelotas (IC). Rua Benjamin Constant, 989, Campus COTADA – Porto, Pelotas – RS. 4 Curso de
Zootecnia, Universidade Federal de pelotas, (IC). Campus Universitário Capão do Leão – Caixa Postal 354, Capão do Leão, RS,
96010-900. 5Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas (IC). Campus Universitário Capão do Leão –
Caixa Postal 354, Capão do Leão, RS, 96010-900.
132
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
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Aplicações sequenciais de indutores de brotação em macieiras
Gentil Carneiro Gabardo1, José Luiz Petri2, André Amarildo Sezerino2, Cristhian Leonardo Fenili3
1UDESC (PG). Avenida Luis de Camões, 2090, Conta Dinheiro, 88520-000, Lages-SC./ UNIARP (PQ) Rua Victor Baptista Adami, 800
- Centro, Caçador – SC, ge.gabardo@gmail.com, 2Epagri Estação Experimental de Caçador (PQ). Rua Abílio Franco, 1500, Bom
Sucesso, 89500-000, Caçador-SC. 3UDESC (PG). Avenida Luis de Camões, 2090, Conta Dinheiro, 88520-000, Lages-SC.
Resultados e Discussão
Os tratamentos com indutores de brotação
promoveram a antecipação da brotação e da
floração. Na ‘Fuji Suprema’ antecipou em até 21 e
14 dias respectivamente e na ‘Maxi Gala’ em até 23
e 21 dias, respectivamente. A brotação das gemas
axilares foi superior nas plantas tratadas com
indutores de brotação em comparação com o
tratamento testemunha (Tabelas 1). No entanto para
133
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Desempenho produtivo e crescimento de duas cultivares de macieira nas
condições da região sul do Rio Grande do Sul
Everton Sozo de Abreu1, Bruno Carra1, Tuane Araldi da Silva1, Cristiano Geremias Hellwig2, Flávio Gilberto
Herter3
1
UFPel – Universidade Federal de Pelotas. Doutorando em Agronomia (PG). Pelotas, RS. sozodeabreu@hotmail.com; 2UFPel –
Universidade Federal de Pelotas. Graduando em Agronomia (IC). Pelotas, RS; 3UFPel – Universidade Federal de Pelotas. Professor
Doutor (PQ). Pelotas, RS.
Palavras Chave: Malus domestica, baixo requerimento em frio, ‘Eva’, ‘Castel Gala’.
134
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
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Sobrevivência de pereiras japonesas enxertadas sobre marmeleiro ‘BA 29’
Ivan Dagoberto Faoro1, André Amarildo Sezerino1, Luigi de Paris Bombonati2, Eder Rigo2
1EpagriEstação Experimental de Caçador (PQ). Rua Abílio Franco, 1500, Bom Sucesso, 89500-000, Caçador. ivanfaoro@uol.com.br,
Estação Experimental de Caçador, rua Abílio Franco, 1500, birro Bom Sucesso, 89500-000, Caçador-SC; 2Uniarp, rua Victor B. Adami,
Caçador, SC.
135
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
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Performance produtivo e vegetativo da ‘Fuji Suprema’ enxertada sobre ‘M.9’ e
‘G.213’ em área de replantio
Henrique Stockhausen1, Brayan F. de Oliveira1, Cassia Regina Tem-Pass2, Tiago Afonso de Macedo1, Leo
Rufato1, Aike A. Kretzschmar1, Andrea De Rossi2
1Centro de Ciências Agroveterinárias, Universidade do Estado de Santa Catarina, CAV/UDESC. Avenida Luis de Camões, 2090,
Conta Dinheiro, 88520-000, Lages-SC. henrique.stock@hotmail.com. 2Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, EMBRAPA. BR
285 – Km 115, 95200-000, Vacaria-RS.
Palavras Chave: série G, maçã, Malus domestica Borkh, produtividade, ângulo de ramo.
136
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Erger® na indução de brotação de macieiras ‘Fuji Kiku’ em Vacaria, RS
Lisiane V. de Oliveira1, Fernando J. Hawerroth2, Fabiano Simões3, Charle K. B. de Macedo4, Danyelle de S.
Mauta4, Fernanda P. Magrin4
1 Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) e Instituto Federal de Educação do Rio Grande do Sul (IFRS), bolsista de
iniciação científica Fapergs/UERGS, curso de bacharelado em Agronomia, lisi_viaceli@hotmail.com; 2 Embrapa Uva e Vinho, Estação
Experimental de Fruticultura de Clima Temperado, Vacaria, RS, fernando.hawerroth@embrapa.br; 3 Universidade do Estado do Rio
Grande do Sul, Campus Vacaria, Vacaria, RS, simoes.f@gmail.com; 4 Universidade do Estado de Santa Catarina, Campus Lages,
Lages, SC, ckbmaced@gmail.com, danyellemauta@hotmail.com, fpmagrin@gmail.com
137
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
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Atributos físicos de frutos de genótipos de nogueira-pecã (Carya illinoensis)
cultivados em Dois Vizinhos, PR
Grazieli Mattei1, Alexandre Meurer1, Josiane A. Mariani2, Cláudia R. Barbieri2, Ramiro Faria Franco3, Carlos R.
Martins4, Gilmar A. Nava5
138
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
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Floração e frutificação de macieiras ‘Maxi Gala’ e ‘Fuji Suprema’ sob sistema de
cultivo protegido
Danyelle de S. Mauta1*, Fernando J. Hawerroth2, Cassandro V. T. do Amarante 3, Charle K. B. de Macedo1,
Fernanda P. Magrin1, Giovanni M. A. G. Coser4
1UDESC (PG). Avenida Luis de Camões, 2090, Conta Dinheiro, 88520-000, Lages-SC. danyellemauta@hotmail.com; 2 Embrapa Uva e
Vinho- Estação Experimental de Fruticultura de Clima Temperado (PQ). 3 UDESC (PQ). Avenida Luis de Camões, 2090, Conta
Dinheiro, 88520-000, Lages-SC. 4UNESP (PG). Rua José Barbosa de Barros, nº 1780, 18.610-307, Botucatu-SP.
139
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
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Taxa de crescimento dos frutos e a previsão do raleio químico da cv. Fuji Suprema
Katia Casagrandre1, Alberto Fontanella Brighenti2, Mateus da Silveira Pasa2, Paula Zelindro Cardoso1, Emilio
Brighenti2, Marlise Nara Ciotta2, José Masanori Katsurayama2
1UNISUL – Faculdade de Agronomia (IC). Av. José Acácio Moreira, 787, 88704-900, Tubarão, SC. ka.dalcas@gmail.com,
paulazelindroc@gmail.com; 2Epagri – Estação Experimental de São Joaquim (PQ). Rua João Araújo Lima, 102, 88600-000, São
Joaquim, SC. albertobrighenti@epagri.sc.gov.br, mateuspasa@epagri.sc.gov.br, brighent@epagri.sc.gov.br, marlise@epagri.sc.gov.br,
masanori@epagri.sc.gov.br
Introdução N° Frutos Desejado N° Frutos Raleio Mod. Crescimento Frutos N° Frutos Raleio Conv.
N° Frutos Previsto
químico apresenta-se como uma alternativa viável, 214
200
porque é uma operação rápida e reduz 150 150 150 150 150
consideravelmente a utilização de mão de obra 150
crescimento dos frutos (Greene et al., 2013). O Figura 1. Número de frutos previsto pelo modelo de
objetivo desse estudo foi avaliar a eficiência do taxa crescimento de acordo com as diversas
modelo de taxa de crescimento dos frutos para a aplicações dos raleantes.
previsão do raleio químico em macieiras da cv. Fuji
Suprema.
Tabela 1. Variáveis produtivas da cv. Fuji Suprema
Material e Métodos submetidas ao raleio químico convencional e ao
O trabalho foi desenvolvido em São Joaquim, nos raleio químico baseado no modelo de crescimento.
Raleio Químico Raleio Químico Baseado no
pomares da Estação Experimental de São Joaquim - Convencional Crescimento dos Frutos
Variáveis
EPAGRI (28°16'30,08”S, 49°56'09,34”O, altitude BA 40 mg L-1 + repasse BA 40 mg L-1 + BA 80 mg L-1
manual + Metamitron 250 mg L-1
1.400m). O pomar foi implantado em 2006, a N° Cachos Florais 210 178
variedade avaliada foi a Fuji Suprema, enxertada N° Frutos Potencial 1050 890
sobre M.9 e plantada no espaçamento de 1 x 4 m. N° Frutos Desejados 150 150
140
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
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Raleio químico de floração em macieiras cultivar Maxi Gala
Leonardo Oliboni do Amaral1, Andrea de R. Rufato2, Lucas de R. Marchioretto1, Júlio C. Orlandi1, Micheli F.
Michelon1, Cassia R. Tem Pass3
1Embrapa Uva e Vinho/Estação Experimental de Fruticultura de Clima Temperado (PG). Br 285, Km 115, 95.200-000, Vacaria, RS.
loamaral@ucs.br; 2Embrapa Uva e Vinho/Estação Experimental de Fruticultura de Clima Temperado (PQ). Br 285, Km 115, 95.200-
000, Vacaria, RS; 3Embrapa Uva e Vinho/Estação Experimental de Fruticultura de Clima Temperado (IC). Br 285, Km 115, 95.200-000,
Vacaria, RS
141
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
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Avaliação de cultivares de figo em Pato Branco, Paraná
Lucas Sartor Mayer1*, Vacilania Pacheco1, Moeses Andrigo Danner2
1UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná (IC). Via do Conhecimento, Km 1, 85503-390, Pato Branco-PR.
lucassmayer100@gmail.com; 2UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná (PQ). Via do Conhecimento, Km 1, 85503-390,
Pato Branco-PR.
142
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
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Uso de proexadiona cálcica e trinexapaque-etílico no controle do desenvolvimento
vegetativo de macieiras ‘Cripps Pink’
143
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Uso de fitorregulador para redução do crescimento vegetativo de macieiras ‘Fuji’
Palavras Chave: Malus domestica Borkh., regulador de crescimento, poda, redução de vigor.
ingrediente ativo (i.a) (na primeira aplicação); 3) 4) Trinexapac-etílico - 200 mg L-1 de i.a
(1/3 1AP + 1/3 30DAP + 1/3 60DAP)
29,682 39,723 23,320 7,276b 34,507
trinexapac-etílico - 200 mg L-1 de i.a (1/2 na primeira 5) Trinexapac-etílico - 400 mg L-1 de i.a
23,262 33,694 22,003 21,041ab 38,124
aplicação + 1/2 30 dias após a primeira aplicação (1AP)
6) Trinexapac-etílico - 400 mg L-1 de i.a
(DAP)); 4) trinexapac-etílico - 200 mg L-1 de i.a (1/3
29,912 38,034 18,613 13,441ab 28,262
(1/2 1AP + 1/2 30DAP)
7) Trinexapac-etílico - 400 mg L-1 de i.a
na primeira aplicação + 1/3 30DAP + 1/3 60DAP); 5) (1/3 1AP + 1/3 30DAP + 1/3 60DAP)
18,422 38,235 21,238 22,105ab 38,588
trinexapac-etílico - 400 mg L-1 de i.a (na primeira CV (%) 15,821 15,122 12,420 20,868 14,558
aplicação); 6) trinexapac-etílico - 400 mg L-1 de i.a AP – aplicação; DAP – dias após a primeira aplicação; ns não
significativo; (1) Variável transformada pela equação
(1/2 na primeira aplicação + 1/2 30DAP); 7) arc.sen√(x/100); Médias seguidas por letras diferentes na coluna
trinexapac-etílico - 400 mg L-1 de i.a (1/3 na primeira diferem entre si, pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade.
aplicação + 1/3 30DAP + 1/3 60DAP). Como fonte
de trinexapac-etílico foi utilizado o produto comercial Considerações
Moddus®, contendo 25% de i.a. Foi avaliada a Nas condições de realização desse estudo, a
distribuição do tamanho dos ramos (<20 cm, 20-40 utilização de trinexapac-etílico, indiferentemente da
cm, 40-60 cm e >60 cm), com auxílio de fita métrica concentração e forma de parcelamento, não alterou
e a porcentagem de ramos com paralisação do a proporção de ramos nas classes de menor
crescimento. Os dados foram submetidos à análise comprimento.
de variância e à análise de médias pelo teste de
Tukey, a 5% de probabilidade de erro.
Resultados e Discussão
Na distribuição do tamanho dos ramos, até 60 cm
não houve diferença significativa entre os
tratamentos testados. Já, nos ramos com mais de
60 cm, os tratamentos com trinexapac-etílico - 200
mg L-1 de i.a, sendo 1 e 2 aplicações, apresentaram
144
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
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Uso de Siberio® na indução de brotação de macieiras ‘Baigent’ na região de
Vacaria-RS
Mauricio B. de Vargas1, Fernando J. Hawerroth2, Danyelle de S. Mauta3, Natália, A. de A. Goularte4, Diana C. L.
Freitas3, Filipe M. Culau5
1Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) e Instituto Federal de Educação do Rio Grande do Sul (IFRS), bolsista de
iniciação científica CNPq/Embrapa, curso de bacharelado em Agronomia, mauriciov761@gmail.com; 2Embrapa Uva e Vinho, Estação
Experimental de Fruticultura de Clima Temperado, Vacaria, RS, fernando.hawerroth@embrapa.br; 3Universidade do Estado de Santa
Catarina (UDESC), Lages, SC, danyelle.mauta@gmail.com; 4Universidade do Estado do Rio Grande do Sul (UERGS), Campus
Vacaria, Vacaria, RS, goularten@yahoo.com.br; 5Universidade do Estado do Tocantins (UNITINS), Palmas, TO.
de brotação atualmente utilizados. O objetivo deste Média 31,4b 44,9a 35,5b 48,7a
trabalho foi avaliar a eficiência de Siberio® como 1Porção Inferior; 2Porção Superior. Médias seguidas por letras
indutor de brotação em macieiras ‘Baigent’. diferentes na coluna diferem entre si, pelo teste de Tukey, a 5%
de probabilidade.
Material e Métodos
O experimento foi realizado com macieiras ‘Baigent’ Tabela 2. Análise da brotação de gemas terminais
sob porta enxerto M9 em pomar comercial na região em resposta a aplicação de Siberio® para indução
de Vacaria, RS, durante o ciclo produtivo 2016/2017. de brotação de macieiras ‘Baigent’.
O delineamento conduzido em blocos casualizados, Indutor de Porcentagem de brotação Porcentagem de brotação
brotação de gemas aos 27 dias de gemas aos 76 dias
com quatro repetições de duas plantas. A aplicação PI3 PS4 Média PI3 PS4 Média
foi realizada em 01/09/2016, sendo os seguintes 1. Testemunha
73,6 51,7 62,6b 85,9 84,8 85,3b
tratamentos: 1. Testemunha (sem aplicação); 2. (sem aplicação)
145
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Formação de mudas de macieira pré-formadas com a aplicação de benziladenina
Cássia Regina Tem-Pass1, Júlio César Orlandi2, Andrea De Rossi Rufato3, Léo Rufato4, Chaiara C. da S. Castro5,
Guilherme de Lima Teixeira6, Micheli Fochesato Michelon7, Lucas Marchioreto8
156 Embrapa uva e vinho – Estação Experimental de Fruticultura de Clima Temperado de Vacaria (IC), BR 285, Km 115 - Caixa Postal
1513, 95200-000 Vacaria, RS, cassiaregina.tempass@gmail.com. 2 7 8UDESC (PG). Avenida Luis de Camões, 2090, Conta Dinheiro,
88520-000, Lages-SC. 3EMBRAPA – Estação Experimental de Fruticultura de Clima Temperado de Vacaria (PQ), BR 285, Km 115 -
Caixa Postal 1513, 95200-000 Vacaria, RS. 4UDESC (PQ). Avenida Luis de Camões, 2090, Conta Dinheiro, 88520-000, Lages-SC.
146
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O pré resfriamento em ar ou em água não apresenta benefício sobre a manutenção
da qualidade de maçãs ‘Fuji’ frigoconservadas
Fabiana Geherke¹, Crizane Hackbarth², Mayara C. Stanger³, Cristina Soethe4, Cristiano André Steffens5,
Cassandro V. T. do Amarante6
¹Universidade do Estado de Santa Catarina, (IC). Av. Luís de Camões, 2090 – Conta Dinheiro, Lages – SC, 88520-000.
faabiana.g@hotmail.com; ²Universidade do Estado de Santa Catarina, (PG). Luís de Camões, 2090 – Conta Dinheiro, Lages – SC,
88520-000; ³Universidade do Estado de Santa Catarina, (PQ). Luís de Camões, 2090 – Conta Dinheiro, Lages – SC, 88520-000.
4Universidade do Estado de Santa Catarina, (PG). Luís de Camões, 2090 – Conta Dinheiro, Lages – SC, 88520-000; 5Universidade do
Estado de Santa Catarina, (PQ), Luís de Camões, 2090 – Conta Dinheiro, Lages – SC, 88520-000. 6Universidade do Estado de Santa
Catarina, (PQ), Luís de Camões, 2090 – Conta Dinheiro, Lages – SC, 88520-000.
147
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
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Influência da exposição de maçã ‘Gala’ a espectros luminosos após a
armazenagem
Evandro Holz1, Denise Schmidt2, Stela Maris Kulczynski2, Gabrieli Cristina Vitalli de Azevedo1, Iuri Naibo1,
Leonardo Antonio Thiesen3
1UniversidadeFederal de Santa Maria, campus Frederico Westphalen (IC), Linha 7 de Setembro, s/n - BR 386 Km 40, CEP 98400-000
- Frederico Westphalen – RS, evandro_holz29@hotmail.com; ²Universidade Federal de Santa Maria, campus Frederico Westphalen,
Docente/Pesquisador, Linha 7 de Setembro, s/n - BR 386 Km 40, CEP 98400-000 - Frederico Westphalen – RS; 3Universidade Federal
de Santa Maria, campus Frederico Westphalen (PG), Linha 7 de Setembro, s/n - BR 386 Km 40, CEP 98400-000 - Frederico
Westphalen – RS.
148
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Possibilidade de economia de energia em função do aumento da temperatura de
armazenamento de maçãs ‘Royal Gala’ em ultra baixo oxigênio
Vagner Ludwig1*, Fabio R. Thewes2, Erani E. Schultz2, Sarah E. Forgiarini1, Flavio R. Thewes1, Matheus G.
Ristow1, Rovani M. Rossato1, Auri Brackmann3
1Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) (IC). 2UFSM (PG), 3UFSM (PQ), Av. Roraima, n° 1.000, Prédio 77, Sala 26, C.P. 591,
97.105-900, Santa Maria, RS.
Aa
com aumento da temperatura de armazenamento, Ab 80 Aa Aa Ab
149
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Condições de oxigênio extremamente baixo para armazenamento de maçãs ‘Royal
Gala’
Magno R. P. Berghetti1, Vagner Ludwig1, Lucas M. Wendt1, Flavio R. Thewes1, Matheus G. Ristow1, Erani E.
Schultz2, Fabio R. Thewes2, Auri Brackmann3
1UFSM, Universidade Federal de Santa Maria: acadêmico de graduação (IC), 2acadêmico de Pós-graduação (PG),3professor
Universitário/Pesquisador (PQ), Av. Roraima, n° 1.000, Prédio 77, Sala 26, Cx.P. 591, 97.105-900, Santa Maria, RS. e-mail do autor:
magno.pasquetti@gmail.com
Introdução
A produção de maçã se concentra em um intervalo
curto do ano, principalmente entre os meses de
janeiro a abril, e para que haja fornecimento da fruta
em um maior período do ano, torna-se importante o
uso de técnicas eficazes de armazenamento
(BRACKMANN et al., 2008). Dentre as técnicas
utilizadas está o oxigênio extremamente baixo, que
consiste em armazenar os frutos em concentrações
abaixo de 1,0%, sendo mantidas acima do ponto de
compensação anaeróbica, o que irá possibilitar
menor perda de açúcares e de ácidos no processo
de respiração (WEBER et al., 2013). Diante disso o
objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do
armazenamento de maçãs ‘Royal Gala’ em
condições extremamente baixas de oxigênio, na
manutenção da qualidade pós-colheita dos frutos.
Material e Métodos
O trabalho foi conduzido no ano de 2014, onde os
frutos foram armazenados em minicâmaras de
atmosfera controlada (AC) fechadas
hermeticamente, sob uma temperatura de 1,0 ±
0,1ºC e umidade relativa de 95%. As condições
avaliadas foram: [1] 1,2 kPa O 2 + 2,0 kPa CO 2 ; [2]
0,7 kPa O 2 + 1,5 kPa CO 2 [3] 0,5 kPa O 2 + 1,2 kPa
CO 2 [4] 0,4 kPa O 2 + 1,2 kPa CO 2 e [5] 0,25 kPa O 2 Figura 1- Análise de componentes principais (ACP),
+ 0,0 kPa CO 2 . Os frutos foram armazenados por tratamentos (A) em correlação às variáveis (B).
um período de nove meses mais sete dias a 20°C, Conclusões
simulando o período de prateleira, e, após esse Os níveis extremamente baixos de oxigênio de 0,4
período, foram efetuadas análises laboratoriais. Os kPa e 0,5 kPa O 2 + 1,2 kPa CO 2 foram eficientes
dados obtidos para cada variável avaliada foram em manter firmeza de maçãs ‘Royal Gala’. Estas
submetidos à análise de componentes principais condições apresentaram um padrão de qualidade
(ACP). bastante próximo entre si, com exceção do
Resultados e Discussão tratamento com 0,25 kPa O 2 + 0,0 kPa CO 2 , que
Na análise multivariada pode-se observar que os aumentou, principalmente, a rachadura de polpa e
produtos da fermentação, polpa farinácea e polpa farinácea.
rachadura de polpa, estão correlacionados à menor
concentração de oxigênio (Figura 1), assim pode-se Agradecimentos
deduzir que o metabolismo anaeróbico foi Ao CNPq pela concessão da bolsa de iniciação
responsável pela ocorrência desse resultado. científica.
Os tratamentos com 0,7, 0,5 e 0,4 kPa O 2
apresentaram maior correlação com a firmeza de Referências bibliográficas
polpa, indicando que o baixo oxigênio com 1,2 kPa BRACKMANN, A. et al. Manutenção da qualidade pós-colheita
CO 2 reduz a produção de etileno, que por sua vez de maçãs ‘Royal Gala’ e ‘Galaxy’ sob armazenamento em
pode estar relacionado à baixa expressão ou atmosfera controlada. Cienc Rural, 2008, v.38, n.9, p.2478-2484.
WEBER, A. et al. Atmosfera controlada para o armazenamento
atividade das enzimas responsáveis pela da maçã ‘Maxi Gala’. Cienc Agron, 2013, v. 44, n 2, p. 294-301.
degradação da parede celular.
150
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Efeito de fitorreguladores na qualidade de maçãs 'Brookfield' armazenadas em
atmosfera controlada
Matheus Gustavo Ristow1, Magno Roberto Pasquetti Berghetti1, Lucas Mallman Wendt1, Vagner Ludwig1, Sarah
Forgiarini1, Rovani Marcos Rossato1, Fabio Rodrigo Thewes2, Auri Brackmann3
1UFSM, Universidade Federal de Santa Maria (IC), 2UFSM (PG),3UFSM (PQ), Av. Roraima, n° 1.000, Prédio 77, Sala 26, Cx.P. 591,
151
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Ácido naftaleno acético: aplicação isolada e combinada com outros
fitorreguladores sobre a qualidade de maçãs ‘Brookfield’
Lucas Mallmann Wendt1*, Fabio Rodrigo Thewes2, Erani Eliseu Schultz2, Matheus Gustavo Ristow1, Sarah
Forgiarini1, Flavio Roberto Thewes1, Vagner Ludwig1, Auri Brackmann3
1
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) (IC), 2UFSM (PG),3UFSM (PQ), Av. Roraima, n° 1.000, Prédio 77, Sala 26, Cx.P. 591,
97.105-900, Santa Maria, RS. e-mail do autor: wendtlucas@ymail.com
Palavras Chave: Malus domestica, firmeza de polpa, armazenamento, produção de Etileno, atmosfera controlada.
152
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Condições de oxigênio extremamente baixo em atmosfera controlada na
conservação da qualidade de maçãs ‘Royal Gala’
Flavio Roberto Thewes1*, Auri Brackmann1, Fabio Rodrigo Thewes1, Erani Eliseu Schultz1, Magno Roberto
Berguetti Pasquetti1, Lucas Mallmann Wendt1, Rovani Marcos Rossato1, Sarah Edler Forgiarini1
1Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Av. Roraima, 1000, Camobi, 97105-000, Santa Maria-RS. flaviorthe@hotmail.com
Introdução 25.0
a
Etileno 1400 Etanol a
Uma das técnicas de armazenamento de maçãs 20.0
1200
µL L-1
grupo ‘Gala’, o nível de O 2 utilizado é de 1,2 a 1,5 10.0
c
600
%
sem monitoramento do limite mínimo de O 2 que os 30.0 50.0
40.0
c
b
frutos toleram. Assim, o presente estudo objetivou 20.0
c
b
30.0
153
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Pulverizações com boro aumentam as perdas pós-armazenamento em maçãs
Milton C. Coldebella1*, Paulo Roberto Ernani2, Flávia D. Coldebella1, Jaqueline M. Gerber1, Camyla Kuhnen3
1
UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina (PG). Avenida Luís de Camões, 2090, Conta Dinheiro, 88520-000, Lages-SC.
cesar_coldebella@yahoo.com.br; 2UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina (PQ). Avenida Luís de Camões, 2090, Conta
Dinheiro, 88520-000, Lages-SC. 3UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina (IC). Avenida Luís de Camões, 2090, Conta
Dinheiro, 88520-000, Lages-SC.
Palavras Chave: Malus domestica Borkh, nutrição de frutíferas, distúrbios fisiológicos, podridão.
154
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Monitoramento do limite mínimo de O 2 pela produção de CO 2 dos frutos para o
armazenamento em atmosfera controlada dinâmica
Fabio Rodrigo Thewes1*, Auri Brackmann1, Rogerio de Oliveira Anese2, Magno Roberto Berguetti Pasquetti1,
Matheus Gustavo Ristow1, Flavio Roberto Thewes1, Rovani Marcos Rossato1, Sarah Edler Forgiarini1
1Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Av. Roraima, 1000, Camobi, 97105-000, Santa Maria-RS. fthewes@yahoo.com.br;
2Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), Câmpus Urupema. Est. Senadinho, s/n, Centro, 89625-000, Urupema-SC.
Introdução 0.6
RQ
QR 1.3 - 2014
(a)
Nos últimos anos (±10 anos) o armazenamento de 0.5
QR 1.3 - 2015
RQ
RQ
QR 1.3 - 2016
RMSE
0.15 2016
0.1 pO2 (kPa)
al., 2003), na fluorescência de clorofilas (Prange et
0.10
0.05
0.00
al., 2007) e no quociente respiratório (ACD – QR) 1.01 1.1 1.15 1.2 1.25
AMF
0
(Weber et al., 2015). Todas essas essas ténicas de 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6
LOL by DCA - RQ
monitoramento do LMO necessitam de algum 0.6
QR 1.5 - 2014
RQ
(b)
equipamento adicional na câmara frigorífica QR 1.5 - 2015
RQ
RQ
QR 1.5 - 2016
comercial, o que se torna um empecilho para 0.5
Material e Métodos
2014
0.15 2015 pO2 (kPa)
RMSE 2016
0.10
pela ACD – QR (com dois níveis de QR: 1,3 e 1,5) e Figura 1- Limite mínimo de O 2 (LMO) pelo método
outro pela ACD monitorada pela produção de CO 2 de ACD – DC × ACD – QR. AMF: fator de
dos frutos (ACD – DC) com dois níveis de metabolismo anaeróbico.
metabolismo aneróbico (AMF 1,15 e 1,3). Os frutos
foram armazenados durante nove meses, sendo o Conclusões
LMO determinado duas vezes por semana pelos O monitoramento do LMO, para o armazenamento
dois métodos. A avaliação do método ACD – DC em em ACD, pode ser realizado de maneira precisa
comparação ao ACD – QR foi realizada pelas apenas pela produção de CO 2 dos frutos, o que
estatíticas RMSE: raíz quadrada média do erro, pode facilitar a adoção da ACD em nível comercial.
BIAS index e dw (índice de concordância). Agradecimentos
Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento
Resultados e Discussão Científico e Tecnológico (CNPq) pelo apoio
Na figura 1 é demostrada a variação do LMO financeiro e à empresa agropecuária Schio pelo
durante o armazenamento de maçãs ‘Galaxy’ em fornecimento dos frutos.
dois níveis de QR (1,3 e 1,5) e a sua comparação
com o LMO estimado pelo método de ACD baseado Referências bibliográficas
Prange, R.K., Delong, J.M., Harrison, P., Mclean, S., Scrutton, J.,
na produção de CO 2 . O monitoramento do LMO por Cullen, J. Method and apparatus for monitoring a condition in
ambos os métodos foi muito similar, com RMSE chlorophyll containing matter. U.S. Patent, n.WO/2002/006795,
variando de 0,03 até 0,08 kPa de O 2 . Desta 2007.
maneira, o controle dinâmico do O 2 durante o Veltman, R.H., Verschoor, J.A., Ruijsch van Dugteren, J.H.
Dynamic control system (DCS) for apples (Malus domestica
armazenamento pode ser realizado de maneira Borkh. cv. ‘Elstar’): optimal quality through storage based on
precisa apenas pela medição da produção de CO 2 . products response. Postharvest Biol. Technol., 2003, n.27, p.79-
86.
Weber, A., Brackmann, A., Both, V., Pavanello, E.P., Anese,
R.O., Thewes, F.R. Respiratory quotient: innovative method for
monitoring ‘Royal Gala’ apple storage in dynamic controlled
atmosphere. Scientia Agric. 2015, n.72, p.28-33.
155
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Uso de ácido giberélico em pêssegos ‘Chiripá Vermelho’ e ‘Eragil’
Júnior Marcher1; Alberto Ramos Luz2
1Tecnólogo em Horticultura (IC); 2Dr. Tecnólogo em Fruticultura (PQ). 1,2Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio
Grande do Sul, Câmpus Bento Gonçalves. E-mail: jmarchet13@hotmail.com
Tabela 1 – Firmeza de polpa de pêssegos ‘Eragil’ submetidos a diferentes doses de GA 3 aos 15 e 24 dias
antes da colheita (DAC), em Farroupilha, RS, 2016.
Médias seguidas de mesma letra minúscula nas colunas e maiúscula nas linhas, para cada avaliação, não
diferem entre si pelo teste de Tukey (p>0,05).
156
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
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Uso da radiação UV-C como alternativa no controle da Monilinia fructicola na pós-
colheita de pêssegos ‘Kampai’
Fabiane Rezemini¹*, Caroline Farias Barreto², Cristiano Geremias Hellwig1, Roseli de Mello Farias2, Marcelo
Barbosa Malgarim3
¹UFPel – Universidade Federal de Pelotas (IC). Av. Eliseu Maciel, s/n, 96050-500. Capão Leão, RS. fabiane.rezemini@hotmail.com,
cristiano.hellwig@hotmail.com; 2UFPel – Universidade Federal de Pelotas (PG). Av.Eliseu Maciel, s/n, 96050-500. Capão Leão, RS.
carol_fariasb@hotmail.com, roselifarias@bol.com.br; 3UFPel – Universidade Federal de Pelotas (PQ). Av. Eliseu Maciel, s/n, 96050-
500. Capão Leão, RS. malgarim@yahoo.com
157
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Caracterização físico-química de diferentes genótipos de amoreira-preta
Claudemar H. Herpich1*, Luciano Picolotto2, Sebastião T. D. Santos3, Vagner S. P. Abê3, Guliano Rigo3, Luis E.
C. Antunes4
¹Universidade Federal de Santa Catarina-Campus Curitibanos (IC), bolsista PIBIC. Rodovia Ulysses Gaboardi, Km 3, Cx.P. 101,89520-
000, Curitibanos – SC. claudemar.herpich@grad.ufsc.br, ²Universidade Federal de Santa Catarina Campus Curitibanos (PQ), Rodovia
Ulysses Gaboardi, Km 3, Cx.P. 101,89520-000, Curitibanos – SC; 3Universidade Federal de Santa Catarina Campus Curitibanos (IC).
Rodovia Ulysses Gaboardi, Km 3, Cx.P. 101,89520-000, Curitibanos – SC.4 Pesquisador Embrapa Clima Temperado (PQ). Rodovia
BR 392, Km 78 Cx.P 403, 96001-970, Pelotas – RS.
Introdução
A amoreira-preta é uma planta de hábito arbustivo
que pertence ao gênero Rubus. O cultivo desta
espécie vem crescendo nos últimos anos. Este
aumento da demanda é atribuído a vários fatores,
de econômicos a sociais, além das suas qualidades
fitoquímicas, as quais podem trazer benefícios à
saúde a partir da busca por uma alimentação mais
saudável. Além disso, trata-se de uma cultura com
características que a torna uma opção viável para a
pequena propriedade (ANTUNES et al., 2014). Por
ser uma cultura relativamente nova no Brasil, a
amora-preta carece de informações em toda a
cadeia produtiva, especialmente em regiões não Figura 1. Acidez titulável (AT) e sólidos solúveis (SS) em
tradicionais de produção. Neste sentido o objetivo do frutos de diferentes cultivares de amoreira-preta.
trabalho foi a caracterização genótipos de amoreira- UFSC/Campus de Curitibanos/SC, 2017. Letras
preta na região de Curitibanos/SC. diferentes diferem entre si, pelo teste de Tukey, a 5% de
probabilidade.
Material e Métodos
O experimento foi implantado a campo em agosto
de 2015 em área experimental da UFSC/Campus
Curitibanos/SC, com cinco genótipos diferentes:
Tupy, Xavante, Xingu, Black 145 e Black 178. Sendo
todos colhidos no mesmo momento, com bagas
totalmente pretas em um período de dois a três dias
cada colheita. O espaçamento de plantio utilizado foi
0,6 x 3,5 m. As variáveis avaliadas foram: acidez
titulável (AT em % de ácido cítrico), sólidos solúveis
(SS, em °Brix), relação SS/AT e pH do suco. O
delineamento experimental foi em blocos
casualizados com três repetições e cinco plantas por
parcela. Os resultados foram submetidos à análise
da variância, e variáveis com efeito significativo Figura 2. Relação SS/AT em frutos de diferentes
foram submetidas ao teste de Tukey a 5% de cultivares de amoreira-preta. UFSC/Campus de
probabilidade de erro. Curitibanos/SC,2017. Letras diferentes diferem entre
si, pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade.
Resultados e Discussão
Conclusões
Para os SS verificou-se diferenças significativas A qualidade físico-química dos frutos é variável nos
entre os genótipos, sendo os valores mais elevados diferentes genótipos imediatamente após a colheita.
observados nos genótipos Xavante, Xingu e Black Amoras do genótipo Black 145 tendem a apresentar
178 em comparação ao Black 145 (Figura 1). menor teor de SS, maior AT e menor pH em
Segundo Hirsch et al., (2012) a variação do teor de comparação aos genótipos Black 178, Xingu e
SS pode ser explicado pelas diferentes Xavante.
características de cada cultivar. Na variável AT o
maior valor ocorreu na Black 145, diferindo dos Agradecimentos
demais genótipos (Figura 1). Quanto à relação Ao CNPQ pelo fomento à pesquisa e financiamento
SS/AT, os genótipos Tupy, Xavante, Xingu e Black de bolsas de estudo.
178 apresentaram maiores valores
comparativamente à Black 145 (figura 2). Para o pH Referências bibliográficas
do suco não observou-se diferenças significativas, ANTUNES, L.E.C. et al. Produção de amoreira-preta no Brasil.
Revista Brasileira de Fruticultura, v.36, n.1, p.100-111, 2014.
exceto Black 145 onde os valores foram menores HIRSCH,G.E. et al. Caracterização físico-química de variedades
(Figura 2). de amora-preta da região sul do Brasil. Ciência Rural, v.42, n.5,
p.342-947, 2012.
158
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Fitorreguladores na qualidade de maçãs ‘Galaxy’ armazenadas em atmosfera
controlada
Rovani M. Rossato¹, Fabio R. Thewes2, Erani E. Schultz2, Magno R. P. Berghetti1, Vagner Ludwig1, Lucas M.
Wendt¹, Matheus G. Ristow¹, Auri Brackmann3
1Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) (IC), 2UFSM (PG),3UFSM (PQ), Av. Roraima, n° 1.000, Prédio 77, Sala 26, Cx.P. 591,
Palavras Chave: Malus domestica Borkh, polpa farinácea, firmeza da polpa, produção de etileno.
159
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Compostos voláteis em maçã ‘Fuji Suprema’ em função do atraso na instalação da
atmosfera controlada ou atmosfera controlada dinâmica
Vanderlei Both1, Rovani M. Rossato3, Erani E. Schultz2, Magno R. P. Berghetti3, Vagner Ludwig3, Lucas M.
Wendt3, Matheus G. Ristow3, Auri Brackmann1, Sarah E. Forgiarini3
1Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) (Docente, PQ), 2UFSM (PG), 3UFSM (IC), Av. Roraima, 1000, Prédio 44, Sala 5328,
Palavras Chave: Malus domestica, aroma, armazenamento, quociente respiratório, fluorescência de clorofila.
Introdução 4000
(a)
Ésteres totais
A
400
(b)
Álcoois totais
A
a A a
A atmosfera controlada (AC) diminui o metabolismo a
dos frutos pela redução da concentração de 3000 A 300 B A A
Ab
µg L-1
B b a ab B
oxigênio e aumento do CO 2 , porém com a
ab
b
B A
concentrações estáticas. Na atmosfera controlada 2000
b A 200
b
A c
dinâmica (ACD), a concentração de oxigênio é b A
variável, podendo ser ajustada ao limite mínimo 1000
A d
100
exigido pelos frutos (BRACKMANN, 2015). O c
armazenamento em ACD, por utilizar concentrações 0 0
Imediato Atraso Imediato Atraso
extremamente baixas de O 2 , pode influenciar a
qualidade das maçãs, principalmente o aroma. 600 Aldeídos totais 80 Ácidos totais
Dessa forma, o atraso da instalação da atmosfera,
(c) (d)
500 A A A
a a AA a
deixando os frutos por um determinado período em A a ab 60 A
condição de O 2 ambiente, pode ser uma estratégia 400 a a
A B
µg L-1
160
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Avaliação não destrutiva de qualidade de pêssegos ‘Maciel’ tratados termicamente
e armazenados sob refrigeração
Suélen B. de Andrade¹, Andressa V. Schiavon¹, Angelica Bender¹, Carolina Goulart¹, Marcelo B. Malgarim²
¹UFPel –. Programa de Pós-Graduação em Agronomia – Fruticultura de Clima Temperado (PG). Campus Universitário, S/N – CEP
96160-000. Capão do Leão, RS – Brasil. suelenb.andrade@gmail.com; ²UFPel - Programa de Pós-Graduação em Agronomia –
Fruticultura de Clima Temperado (PQ). Campus Universitário, S/N – CEP 96160-000. Capão do Leão, RS – Brasil
Palavras Chave: Prunus persica (L) Batsh, espectroscopia Vis/NIR, condicionamento térmico.
161
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Características físico-químicas de seis acessos de araticum de três municípios do
Sudoeste do Paraná
Natália Biavati dos Santos1, Helena Benícia Warzocha1, Luana Gabriela Johansson1, Marcelo Dotto2, Robson
Ferreira Brandão3
1FAED- Faculdade Educacional de Dois Vizinhos (IC). Avenida Presidente Kennedy, 2601, 85660-000, Dois Vizinhos, PR.
nataliabiavati@outlook.com, lenawarzocha@hotmail.com, lugabrielaj@gmail.com. 2FAED- Faculdade Educacional de Dois Vizinhos
(PQ). Avenida Presidente Kennedy, 2601, 85660-000, Dois Vizinhos - PR. 3EMATER – Instituto Paranaense de Assistência Técnica e
Extensão Rural, Nova Prata Do Iguaçu, PR.
162
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Aplicação pré e pós-colheita de ácido salicílico na conservação de pêssegos
‘Chimarrita’, sob armazenamento refrigerado
Carolina Goulart1, Suélen Braga de Andrade1, Andressa Vighi Schiavon1, Angelica Bender1, Marcelo Barbosa
Malgarim2
1UFPel – Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, (PG). Campus Universitário Capão do Leão, RS –
CEP 96190-990. carolina.goulart@yahoo.com.br; 2UFPel – Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel,
(PQ). – Campus Universitário Capão do Leão, RS – CEP 96190-990.
163
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Determinação do ponto de colheita e avaliação da qualidade de pêssegos ‘Maciel’
submetidos ao armazenamento refrigerado através de métodos não destrutivos
Andressa Vighi Schiavon1, Suélen B. de Andrade1, Carolina Goulart1, Angelica Bender1, Marcelo B. Malgarim2
1UFPel – Universidade Federal de Pelotas (PG), Campus Universitário Capão do Leão, Cx. P. 354, 96010-900, Pelotas, RS.
andressa.vighi@gmail.com, 2UFPel – Universidade Federal de Pelotas (PQ), Campus Universitário Capão do Leão, Cx. P. 354, 96010-
900, Pelotas, RS.
Palavras Chave: Prunus pérsica (L.) Batsch, ponto de colheita, qualidade, espectroscopia VIS/NIR, conservação.
164
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Qualidade de figos ‘Roxo de Valinhos’ e ‘Roxão’ em Pato Branco, Paraná
vacy_vp@hotmail.com; 2UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (PQ). Via do Conhecimento, Km 1, 85503-390, Pato
Branco-PR.
Palavras Chave: Ficus carica, variedades, qualidade dos frutos, cor de frutos.
Introdução
As variedades de figueira Roxo de Valinhos e Roxão
produzem frutos de tamanho grande, coloração
roxo-avermelhada quando maduros, ótimo sabor e
boa aceitação para consumo in natura (Simão,
1998). O presente trabalho teve como objetivo
comparar a qualidade dos frutos entre as variedades
de figueira Roxo de Valinhos e Roxão, produzidos
em Pato Branco, Paraná.
Material e Métodos
O experimento foi conduzido na área experimental
da Universidade Tecnológica Federal do Paraná Figura 1. Coloração de figos ‘Roxo de Valinhos’ e
(UTFPR) - Câmpus Pato Branco, durante o ciclo ‘Roxão’.
produtivo 2016/2017. O pomar foi implantado em
2007, em espaçamento de 1,5 x 2,5 m. O Tabela 1. Qualidade físico-química de figos ‘Roxo
delineamento experimental utilizado foi o de Valinhos’ e ‘Roxão’, em Pato Branco, Paraná.
inteiramente ao acaso, com cinco repetições
(plantas) de duas variedades de figueira (Roxo de
Valinhos e Roxão) conduzidas com vinte e quatro
ramos produtivos. Aplicações de Hidróxido de Cobre
53,7% (Supera®) foram realizadas a cada 20 dias
com o objetivo de prevenir e controlar a ferrugem.
As variáveis de qualidade avaliadas foram: peso
médio de fruto, sólidos solúveis, acidez titulável, pH,
firmeza e cor. Os dados foram analisados quanto às
pressuposições de normalidade e homogeneidade e
submetidos à análise de variância.
165
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Qualidade de pêssegos ‘Chimarrita’ condicionados termicamente e avaliados de
forma não destrutiva após frigoconservação
Angelica Bender¹, Suélen B. de Andrade¹, Andressa V. Schiavon¹, Carolina Goulart¹, Marcelo B. Malgarim²
¹UFPel –. Programa de Pós-Graduação em Agronomia – Fruticultura de Clima Temperado (PG). Campus Universitário, S/N – CEP
96160-000. Capão do Leão, RS – Brasil. suelenb.andrade@gmail.com; ²UFPel – Programa de Pós-Graduação em Agronomia –
Fruticultura de Clima Temperado (PQ). Campus Universitário, S/N – CEP 96160-000. Capão do Leão, RS – Brasil
166
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Qualidade de ameixas ‘Laetitia’ expostas ao vapor de etanol durante o
armazenamento refrigerado
Francielle R. Nunes1*, Cristiano A. Steffens2 Cristina Soethe1, Angélica S. Heinzen1, Jessica M. Anami1, Cristhian
L. Fenili1, Cassandro V.T. Amarante2
1Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC (PG), 2UDESC (PQ), Avenida Luis de Camões, 2090, Conta Dinheiro, 88520-
167
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Potencial de conservação de frutos da seleção avançada de macieira M-10/09
Karyne Souza Betinelli1, Mariuccia Schlichting De Martin2, Luiz Carlos Argenta2, Marcelo Couto2, Marcus
Vinícius Kvitschal2, Frederico Denardi3
1Epagri Estação Experimental de Caçador (PG). Rua Abílio Franco, 1500, Bom Sucesso, 89500-000, Caçador.
karyne.betinelli@gmail.com; 2Epagri Estação Experimental de Caçador (PQ). Rua Abílio Franco, 1500, Bom Sucesso, 89500-000,
Caçador. 3 Pesquisador da Epagri aposentado
Palavras Chave: Malus x domestica Borkh, firmeza de polpa, pós-colheita, armazenamento, atmosfera controlada.
Conclusões
A seleção avançada M-10/09 apresenta alto
potencial de conservação pós-colheita em atmosfera
do ar e em atmosfera controlada após períodos
prolongados de armazenamento.
Figura 1. Fruto da seleção avançada de macieira M-10/09.
168
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Conservação da qualidade de maçãs ‘Fuji’ em atmosfera com concentração de
oxigênio ultrabaixa
Luiz C. Argenta1, Karyne S. Betinelli2, Cassandro V.T. do Amarante3, Cristiano A. Steffens3
1EPAGRI – Estação Experimental de Caçador (PQ), Rua Abílio Franco, 1500, Caçador, SC. argenta@epagri.sc.gov.br, 2EPAGRI –
Estação Experimental de Caçador (PG). Rua Abílio Franco, 1500, Caçador, SC. 3UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina
(PQ), Avenida Luiz de Camões, 2090, Lages, SC.
Introdução
O desenvolvimento de técnicas que permitem Resultados e Discussão
identificar a concentração mínima de O 2 tolerada A armazenagem de maçãs clones de ‘Fuji’ em
pelas maçãs por medidas fisiológicas de estresse ao atmosfera com O 2 de 0,4% (ACD) aumentou a
baixo O 2 , de forma automatizada e industrial, tem conservação da qualidade de maçãs clones de ‘Fuji’
permitido armazenar maçãs sob atmosfera com em relação à armazenagem em atmosfera com
concentrações de O 2 inferior a 1%, em nível 1,5% de O 2 (AC). Isso foi evidenciado,
comercial. Medidas de alterações da emissão de especialmente pela maior conservação da textura e
fluorescência (Prange et al., 2002), de metabólitos da acidez, e pela prevenção do desenvolvimento do
da fermentação (Veltman et al., 2003) e do distúrbio escaldadura superficial. A perda de firmeza
Quociente Respiratório (Gasser et al., 2008; Weber da polpa nas maçãs clone de ‘Fuji’ tratadas com 1-
et al., 2015) são as medidas de estresse fisiológico MCP e armazenadas sob AC foi ligeiramente inferior
que permitem identificar a concentração mínima de àquela de maçãs clone de ‘Fuji’ não tratadas com 1-
O 2 tolerada pelas maçãs ao longo da MCP e armazenadas sob ACD. A taxa respiratória e
armazenagem. O presente estudo foi desenvolvido a perda de acidez em clones de ‘Fuji’ foram mínimos
para identificar as alterações da qualidade de maçãs quando os frutos foram tratados com 1-MCP e
clones de ‘Fuji’ armazenadas sob atmosfera armazenados sob ACD, indicando que há efeito
controlada (AC) com concentrações ultrabaixas de aditivo dessas duas tecnologias para essas
O 2 , ajustadas dinamicamente de acordo com a variáveis. Por outro lado, o controle da produção de
emissão de fluorescência (ACD), em relação etileno, a conservação da firmeza da polpa e a
àquelas de maçãs armazenadas sob AC inibição do desenvolvimento de escaldadura
convencional, quando tratadas e não tratadas com o superficial foram máximas nas maçãs tratadas com
inibidor da ação do etileno 1-metilciclopropeno (1- 1-MCP, independentemente da concentração de O 2
MCP). da atmosfera, indicando não haver efeitos aditivos
dessas duas tecnologias para essas variáveis. Já a
Material e Métodos associação de ACD e 1-MCP aumentou os riscos de
Amostras de maçãs clones de ‘Fuji’, colhidas em dano por CO 2 . Dados médios de todos os anos e
pomares comerciais de Vacaria-RS e São Joaquim- tempos pós-armazenagem indicaram não haver
SC foram refrigeradas em 36 h após a colheita e efeito significativo dos tratamentos ACD e 1-MCP
metade delas tratada com 1-MCP em 5 dias após a sobre a incidência de podridões.
colheita. Maçãs tratadas e não tratadas com 1-MCP
foram armazenadas a 0,7 oC sob AC convencional Conclusões
(AC: 1,5% de O 2 e <0,5% de CO 2 ) e AC dinâmica A conservação da qualidade de maçãs clones de
(ACD) com O 2 variável de 0% a 0,4% e < 0,5% de ‘Fuji’ em atmosfera com concentração de O 2 de
CO 2 . O O 2 da atmosfera foi reduzido pela injeção de 0,4% (ACD) é maior que aquela em atmosfera com
N 2 até ≈3%, entre o 28º e 30º dia após a colheita, e concentração de O 2 de 1,5% de O 2 (AC).
pelo consumo respiratório das maçãs até o ponto
que ocorreu aumento da emissão de fluorescência Agradecimentos
(≈0%), entre o 35º e 38º dia após a colheita. A À FINEP e à FAPESC, pelo suporte financeiro, às
seguir, o O 2 da atmosfera foi aumentado para 0,4% Empresas RAR-Rasip Agro Pastoril S/A e Schio
pela injeção de ar e mantido nessa concentração Agropecuária, pelas maçãs e estrutura de
por 7 meses. As maçãs foram mantidas por 2 e 30 armazenagem, e ao Cleiton A. de Souza, Suelen V.
dias a 1 °C sob atmosfera do ar, depois da Bitencourt e André Barp, pela colaboração na
armazenagem sob AC e ACD, mais 7 dias a 22 °C, execução dos experimentos.
antes de serem analisados quanto à qualidade
físico-química e severidade de distúrbios fisiológicos Referências bibliográficas
Gasser, F., Eppler, T., Naunheim, W., Gabioud, S. e Hoehn, E.
e podridões. O delineamento experimental foi o 2008. Acta Hort. 796:69-76.
inteiramente casualizado, com 4 repetições de 50 Prange, R.K., DeLong, J.M., Leyte, J.C. e Harrison, P.A. 2002.
frutos por tratamento (AC, AC+1-MCP, ACD, Postharvest Biol.Technol. 24:201-205.
ACD+1-MCP), ano, e tempo pós-armazenagem. Os Veltman, R.H., Verschoor, J.A. e Ruijsch van Dugteren, J.H.
dados foram submetidos à ANOVA e as médias 2003. Postharvest Biol. Technol. 27:79-86.
Weber, A., Brackmann, A.; Both, A., Pavanello, E. Anese, R. e
comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05). Thewes, F. 2015. Scientia Agricola. 72: 28-33.
169
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Diferentes métodos para reduzir a perda de massa na pós-colheita de araticum
Luana Gabriela Johansson1, Helena Benicia Warzocha1, Natalia Biavati dos Santos1, Marcelo Dotto2, Robson
Ferreira Brandão3
1
FAED- Faculdade Educacional de Dois Vizinhos (IC). Avenida Presidente Kennedy, 2601, 85660-000, Dois Vizinhos, PR.
lugabrielaj@gmail.com; lenawarzocha@hotmail.com, nataliabiavati@outlook.com, 2FAED- Faculdade Educacional de Dois Vizinhos
(PQ). Avenida Presidente Kennedy, 2601, 85660-000, Dois Vizinhos - PR. 3EMATER – Instituto Paranaense de Assistência Técnica e
Extensão Rural, Nova Prata Do Iguaçu, PR.
170
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Uso do vapor de etanol como complemento à refrigeração no armazenamento de
peras ‘Rocha’
Érica de S. Santos1, Cristiano A. Steffens2, Angélica S. Heinzen3, Cristina Soethe3, Cassandro Vidal Talamini do
Amarante
1Universidade do Estado de Santa Catarina – CAV (IC). Avenida Luiz de Camões, 2090, Conta Dinheiro, 88520-000, Lages-SC.
ericadesouzasantos@gmail.com; 2Universidade do Estado de Santa Catarina – CAV (PQ). Avenida Luiz de Camões, 2090, Conta
Dinheiro, 88520-000, Lages-SC; 3Universidade do Estado de Santa Catarina – CAV (PG). Avenida Luiz de Camões, 2090, Conta
Dinheiro, 88520-000, Lages-SC.
171
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
A produção catarinense das principais frutas de clima temperado na safra 2015/16
Palavras Chave: economia agrícola, produção agrícola, fruticultura, socioeconomia, Santa Catarina.
contribuir para o planejamento agrícola e econômico Maçãs 2.977 5,56 16.255,8 524.128,1 32.243
do setor frutícola do estado. Maçã Gala 2,67 7.805,9 242.515,1 32.319
Maçã Fuji 2,79 7.959,5 269.855,2 35.417
Material e Métodos
Maçã (Outras) 0,17 490,4 11.757,9 24.074
Uvas 2.819 1,42 3.517,9 29.205,6 8.302
O trabalho contou com pesquisa descritiva a partir Uva vinífera
Uva de mesa
1,02
0,29
465,5
81,5
1.995,7
608,8
4.287
7.475
de pesquisa documental e levantamento de dados Uva comum 1,24 2.971,0 26.601,1 8.954
172
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Caracterização do enoturismo na região dos Vinhos de Altitude de Santa Catarina
Douglas André Wurz1*, Ricardo Allebrandt1, Betina Pereira de Bem1, Adrielen Canossa1, Juliana Reinehr1, Bruno
Bonin1, Marcus Outemane2, Ana Cristina da Silva2, Leo Rufato3
1UDESC – Centro de Ciências Agroveterinárias (PG). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC. douglaswurz@hotmail.com;
2UDESC – Centro de Ciências Agroveterinárias (IC). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC; 3UDESC – Centro de Ciências
Agroveterinárias (PQ). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC.
173
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Potencial do enoturismo na região dos Campos de Cima da Serra do Rio Grande do
Sul
Raphael Nunes Rodrigues1*, Ricardo Allebrandt2, Betina Pereira de Bem2, Adrielen Canossa2, Juliana Reinehr2,
Bruno Bonin2, Marcus Outemane1, Douglas André Wurz2, Leo Rufato3
1UDESC – Centro de Ciências Agroveterinárias (IC). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC. raphanunes13@hotmail.com;
2UDESC – Centro de Ciências Agroveterinárias (PG). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC; 3UDESC – Centro de
Ciências Agroveterinárias (PQ). Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000, Lages, SC.
174
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Produção de maçã ‘Fuji’ em resposta à adubação fosfatada
Marlise Nara Ciotta1, Mateus da Silveira Pasa1, Alberto Fontanella Brighenti1, Juliana Cechinel2, Gilberto Nava3
1Epagri – Estação Experimental de São Joaquim (PQ). Rua João Araújo Lima, 102, Cx.P. 81, 88600-000, São Joaquim, SC.
175
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Efeito da calagem e adubação fosfatada sobre os teores de macronutrientes em
folhas de goiabeira serrana
Patrícia da Silva Paulino1, Letícia Moro2, Álvaro Luiz Mafra3, Nathalia Della Vechia4, Walter Santos Borges
Junior4
1UDESC (PG). Avenida Luis de Camões, 2090, Conta Dinheiro, 88520-000, Lages-SC; 2Secretaria de Estado da Educação de Santa
Catarina (FM).BR 282 km 244, S/N, Itararé, 89570-000, São José do Cerrito-SC, leticia_moro@hotmail.com; 3UDESC (PQ). Avenida
Luis de Camões, 2090, Conta Dinheiro, 88520-000, Lages-SC; 4UDESC (IC). Avenida Luis de Camões, 2090, Conta Dinheiro, 88520-
000, Lages-SC.
Material e Métodos
O experimento foi realizado em casa de vegetação,
no município de Lages/SC, sendo utilizadas mudas
de goiabeira serrana (Acca sellowiana) da variedade
Alcântara. O delineamento experimental utilizado foi
inteiramente casualizado em esquema fatorial 4x4,
com quatro doses de calcário dolomítico (0, 25, 50 e
100 % da dose recomendada para atingir pH 6,0) e
quatro doses de adubação fosfatada (0, 60, 120,
180 kg ha-1 de P 2 O 5 ), com cinco repetições. As c) d)
plantas foram colhidas aos 12 meses após o
transplante e foram determinados os teores de N, P,
K, Ca e Mg nas folhas conforme metodologia de
TEDESCO et al. (1995). Os dados foram
submetidos à análise de regressão pelo programa
estatístico Statistical Analysis System SAS 9.0.
Resultados e Discussão
Houve interação das doses de calcário e adubação
fosfatada para as variáveis N, P, K e Mg nas folhas
de goiabeira serrana.
Conclusões
Tabela 1. Equações de regressão para os A correção da acidez do solo e a adubação
elementos avaliados no tecido vegetal em função de fosfatada proporcionam alterações nos teores de
doses de calcário (x) e P (y) aplicadas no solo. macronutrientes nas folhas de mudas de goiaba
Elemento Equação de Regressão R²
serrana.
Ca Teor médio (0,21 g kg-1)ns -
z=1,208**+0,03198x**-
Mg
0,00232y**+0,000048xy**-0,00021x²**
0,77 Agradecimentos
N z=2,31**-0,1657**+0,00021xy**-0,00099x²** 0,41 À UDESC, Epagri, e FAPESC pelo fomento à
P
z=4,431**-
0,45 pesquisa e financiamento de bolsas de estudo.
0,0461x**+0,00049y**+0,00031x²**
K
z=6,74**+0,0739x**-0,051y**-
0,32 Referências bibliográficas
0,000527x²+0,0002367y²** Tedesco, M.J.; Gianello, C.; Bissani, C.; Bohnen, H. e Volkweiss,
S.J. Análise de solo, plantas e outros materiais. 2.ed. Porto
O maior teor de N nas folhas foi observado no Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1995. 174p.
tratamento sem aplicação de calcário e com 60 kg (Boletim Técnico, 5)
ha-1 de adubação fosfatada com média igual a 25,2
g kg-1; o maior teor de P foi verificado no tratamento
sem adição de calcário e com 180 kg ha-1 de
adubação fosfatada, com média igual a 5,8 g kg-1; o
176
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Composição mineral de frutos de maça ‘Fuji Suprema’ afetada pela adição anual de
fósforo ao solo
Jaqueline Muniz Gerber1, Milton César Coldebella1, Sulian Junkes Dal Molin1, Paulo Roberto Ernani2, Marlise
Nara Ciotta3
1Universidade do Estado de Santa Catarina (PG). Av. Luiz de Camões, 2090, Conta Dinheiro, Lages, SC. gerber.jaqueline@gmail.com.
2Universidade do Estado de Santa Catarina (PQ). Av. Luiz de Camões, 2090, Conta Dinheiro, Lages, SC. 3Epagri – Estação
Experimental de São Joaquim (PQ), Rua João Araújo Lima, 102, São Joaquim, SC.
177
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Teores minerais em maçãs das cultivares Fuji e Gala na safra 2016/2017
Gabriela Zanchettin1, Vera Lucia Scapin2, Ricardo Sachini3, Leandro Hahn3, Bianca Schveitzer3
1
UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina (IC) Campus Trindade, Florianópolis, SC. gabizanchettin@hotmail.com; 2UNIARP –
Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (IC). Campus Caçador, Rua Victor Baptista Adami, 800, Centro, Caçador, SC. 3EPAGRI –
Estação Experimental de Caçador (PQ). Rua Abílio Franco, 1.500, Cx.P. 591, 89.500-000, Caçador, SC.
178
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Efeito da irrigação no desenvolvimento vegetativo de macieiras cvs. ‘Galaxy’ e ‘Fuji
Suprema’ na região dos Campos de Cima da Serra do RS
CEP 95200-000, Vacaria, RS. E-mail: bffferreira26@gmail.com; 2 Pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, Estação Experimental de
Fruticultura de Clima Temperado, Caixa Postal 177, CEP 95200-000, Vacaria, RS. E-mail: gilmar.nachtigall@embrapa.br; 3 Professor
da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - Vacaria. Avenida Antônio Ribeiro Branco, 1060 - Parque dos Rodeios, CEP 95200-
000, Vacaria, RS. E-mail: fabiano-simoes@uergs.edu.br
179
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Aplicação exógena de ácido salicílico em Physalis peruviana L.
Alexandre Claus1, Adenise Bottcher2, Juliana O. Nicolao3, Mainara E. Gabriel3, Tanieli P. Kanigoski3, Andressa
Gilioli1
1IFC – Instituto Federal Catarinense – Concórdia/SC. Professor(a) do Ensino Básico Técnico e Tecnológico (EBTT); 2Mestranda do
Programa de Tecnologias de Bioprodutos Agroindustriais pela UPPR – Palotina/PR; 3Acadêmicas de graduação do IFC –
Concórdia/SC do curso de Agronomia, Rodovia SC 283 – Km 17 – CEP: 89703-720 – Concórdia/SC – (49) 3441-4800,
juli_nicolao@hotmail.com.
Palavras Chave: Estresse térmico, hormônio vegetal, indução de resistência, massa do fruto.
180
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Uso de húmus líquido no cultivo orgânico de amoreira-preta
Rafaela Schmidt Souza1, Maurício Gonçalves Bilharva1, Rudinei De Marco1, Priscila da Silva Lúcio1, Carlos
Roberto Martins2
1UFPel. (PG.), Campus Universitário s/n. Capão do Leão - RS, Brasil - 96010-610, souzarafaela15@yahoo.com.br;
mauriciobilharva@gmail.com; rudineidemarco@hotmail.com; priscilasilluc@gmail.com. 2Embrapa Clima Temperado. (PQ), Rodovia
BR-392, Km 78, 9º Distrito, Monte Bonito. Caixa Postal 403, CEP: 96010-971 - Pelotas, RS carlos.r.martins@embrapa.br
Resultados e Discussão
Não foram constatadas alterações nos parâmetros
avaliados na primeira safra, independente da
concentração utilizada de húmus líquido (Tabela 1).
Além da concentração, as frequências de aplicações
poderão evidenciar ao longo das safras de cultivo da
amoreira-preta resultados satisfatórios, entretanto
carece de maiores estudos para aferir sobre sua
aplicabilidade no cultivo de amora-preta.
181
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Teores minerais em frutos de maçãs ‘Fuji’ com aplicações do fertilizante Kamab-26®
em pré-colheita
Leandro J. de O. von Hausen1, Leandro Hahn2, José L. Petri3
1Fbvonhausen Consultoria no Agronegócio LDTA, Consultor Técnico – Sócio Proprietário, Rua Dezessete 211, Loteamento Recife,
56320791, Petrolina-PE, E-mail: leandrohausen@yahoo.com.br; 2Epagri – Estação Experimental de Caçador (PQ) e Uniarp –
Universidade Alto Vale do Rio do Peixe, E-mail: leandrohahn@epagri.sc.gov.br. 3Epagri – Estação Experimental de Caçador (PQ), E-
mail: petri@epagri.sc.gov.br; Rua Abílio Franco, 1500, Bom Sucesso, 89500-000, Caçador-SC.
182
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Efeito da irrigação e fertirrigação na coloração da película de maçãs ‘Fuji Suprema’,
na região dos Campos de Cima da Serra, RS
Yan Pinter das Chagas1*, Gilmar Ribeiro Nachtigall2
1Universidadede Caxias do Sul – CAMVA.(IC), Av. Dom Frei Candido Maria Bamp, 2800, CEP 95200-000, Vacaria, RS. E-mail:
yanpinter@hotmail.com; 2 Embrapa Uva e Vinho, Estação Experimental de Fruticultura de Clima Temperado, (PQ), Caixa Postal 177,
CEP 95200-000, Vacaria, RS. E-mail: gilmar.nachtigall@embrapa.br.
Palavras Chave: Malus domestica Borkh, cor da fruta, disponibilidade de agua, nutrientes.
183
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Doses de gesso agrícola no desenvolvimento de mirtileiro cv. Brightwell
Beatriz da Silva Vanolli1, Leticia Sviech1, Carine Rusin², Renato V. Botelho³, Marcelo M. L. Müller³
1UNICENTRO – Universidade Estadual do Centro Oeste, acadêmico de graduação (IC), Rua Simeão Camargo Varela de Sá, 03 – Vila
Carli – PR. bia.vanolli@hotmail.com; ²UNICENTRO – Universidade Estadual do Centro Oeste, acadêmico de graduação (PG), Rua
Simeão Camargo Varela de Sá, 03 – Vila Carli – PR; ³UNICENTRO – Universidade Estadual do Centro Oeste, acadêmico de
graduação (PQ), Rua Simeão Camargo Varela de Sá, 03 – Vila Carli – PR.
184
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Conteúdo mineral de farinhas de resíduos da vinificação de uvas tintas
Leticia Sviech1, Beatriz da S. Vanolli1, Gabriela D. Bennemann3, Renato V. Botelho4
1Unicentro - Universidade Estadual do Centro Oeste, Guarapuava-PR (IC). Rua Inacio Karpinski 1861 CEP 45050-000.
lesviech@gmail.com; 3Unicentro – Universidade Estadual do Centro Oeste, Guarapuava-Pr (PG); 4Unicentro – Universidade Estadual
do Centro Oeste, Guarapuava-PR (PG).
185
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Rendimento na extração da pectina de frutos de sete capotes
Jonas Goldoni¹, Clevison Luiz Giacobbo²
1Mestrando, UFFS – Programa de Pós graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental, Erechim-RS. Rodovia SC 484, Km 02, 89.815-
899, Chapecó, SC. jonas.goldoni@uffs.edu.br; ² Prof. Dr. Agronomia/PPGCTA (Ciência e Tecnologia Ambiental). Campus Chapecó –
UFFS, Rod. SC 484 km 02, Bairro Fronteira Sul, 89801-001, Chapecó, SC. Rodovia SC 484, Km 02, 89.815-899, Chapecó, SC.
186
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Efeito do raleio químico na produtividade da macieira cv. Fuji
Ana Maria Alves de Souza Ribeiro1*, Andrea de Rossi Rufato2, Bruna Bernades de Castro1, Leo Rufato1, Cassia
Regina Tempass2
1Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, Centro de Ciências Agroveterinárias CAV/Programa de Pós-Graduação em
Produção Vegetal, Av. Luiz de Camões, 2090 Conta Dinheiro, 88520-000, Lages - Santa Catarina, anamaria.acre@gmail.com
2Embrapa Uva e Vinho/Fruticultura, BR 285 Km 04 caixa postal 1513 Vacaria-RS
Palavras Chave: Malus domestica Borkh, maçã, raleante químico, tiossulfato de amônia
187
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Influência do cultivo protegido na qualidade da uva ‘Cabernet Sauvignon’
conduzido em latada
Silvana Dallazem1, Jefferson Dantas de Souza, Eliane Rute de Andrade1, Sandra Denise Camargo Mendes1,
Vinicius Caliari1
1Epagri Estação Experimental de Videira (PQ). Rua João Zardo, 1660, Campo Experimental, 89560-000, Videira.
mendes@epagri.sc.gov.br;
188
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Avaliação dos teores minerais em peras da cultivar Santa Maria
Bianca Schveitzer1, Gabriela Zanchettin2, Ricardo Sachini1, Vera Lucia Scapin1, André A. Sezerino1, Mariuccia
Schlichting De Martin1
1EPAGRI – Estação Experimental de Caçador (PQ). Rua Abílio Franco, 1.500, Cx.P. 591, 89.500-000, Caçador, SC.
biancashcveitzer@epagri.sc.gov.br 2; UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina (IC) Campus Trindade, Florianópolis, SC.
189
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Teores minerais em cachos das uvas ‘Merlot’ e ‘Cabernet Sauvignon’
Ricardo Sachini1, Everlan Fagundes2, Gabriela Zanchettin3, Vera Lucia Scapin1, Mariuccia Schlichting De
Martin1, Bianca Schveitzer1, José Luiz Petri1
1EPAGRI – Estação Experimental de Caçador (PQ). Rua Abílio Franco, 1.500, Cx.P. 591, 89.500-000, Caçador, SC.
ricardosachini@epagri.sc.gov.br 2UDESC. Avenida Luís de Camões, 2090, 88520-000, Lages-SC. 3UFSC – Universidade Federal de
Santa Catarina (IC) Campus Trindade, Florianópolis, SC.
Conclusões
Para uvas ‘Merlot’, os teores de N tendem a ser
Figura 1. Secção longitudinal do cacho, com separação das mais elevados na polpa de bagas localizadas na
regiões (proximal e distal) para análise das concentrações
minerais. região proximal dos cachos. Para ‘Cabernet
Sauvignon’, o teor de P tende a ser mais baixo na
Resultados e Discussão polpa das bagas localizadas na região distal dos
As concentrações de N, P, Ca, Mg e K e as relações cachos. Para os demais nutrientes, em ambas as
nutricionais analisadas na casca, em ambas as cultivares e tecidos avaliados, não existe uma
cultivares, não apresentaram diferenças variação nutricional ao longo do cacho.
significativas entre as regiões distal e proximal dos
cachos (dados não apresentados). Na cultivar Referências bibliográficas
Schveitzer, B.; Suzuki. A. Métodos de análises químicas de
Merlot, os teores de N foram mais elevados na polpa polpa fresca de maçã. Epagri. 2013, Doc. 241.
das bagas da região proximal do cacho (Tabela 1).
190
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
ERRATA
Atmosfera controlada dinâmica permite utilizar temperatura mais elevada sem
aplicação de 1-MCP para o armazenamento de maçã ‘Galaxy’
Rogerio de Oliveira Anese, Auri Brackmann, Fabio Rodrigo Thewes, Erani Eliseu Schultz, Magno Roberto
Pasquetti Berghetti, Vagner Ludwig, Lucas Mallmann Wendt
“ERRATA”...........................................................................................................................................191
ANAIS XV ENCONTRO NACIONAL SOBRE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO-CAÇADOR, SC, v.II (resumos)
Pág. 192-jul/2017
191
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Atmosfera controlada dinâmica permite utilizar temperatura mais elevada sem
aplicação de 1-MCP para o armazenamento de maçã ‘Galaxy’
Rogerio de Oliveira Anese1*, Auri Brackmann2, Fabio Rodrigo Thewes2, Erani Eliseu Schultz2, Magno Roberto
Pasquetti Berghetti2, Vagner Ludwig2, Lucas Mallmann Wendt2
1
Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), Câmpus Urupema. Est. Senadinho, s/n, Centro, 89625-000, Urupema-SC.
rogerio.anese@ifsc.edu.br; 2Universidade Federal de Santa Catarina (UFSM). Av. Roraima, 1000, Camobi, 97105-000, Santa Maria-
RS.
Palavras Chave: Malus domestica Borkh, 1-metilciclopropeno, fluorescência de clorofilas, quociente respiratório.
192
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
ERRATA 2
Sobrevivência de patógenos após dormência na brotação da macieira indica risco
potencial como inóculo primário de doenças
“ERRATA 2”.......................................................................................................................................193
ANAIS XV ENCONTRO NACIONAL SOBRE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO-CAÇADOR, SC, v.II (resumos)
Pág. 194-jul/2017
193
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Sobrevivência de patógenos após dormência na brotação da macieira indica risco
potencial como inóculo primário de doenças
Jhulia Gelain1, Natasha Akemi Hamada², Louise Larissa May De Mio3
1
UFPR – Universidade Federal do Paraná (PG): Setor de Ciências Agrárias, Rua dos Funcionários, 1540, Curitiba, PR.
jhulia.gelain@ufpr.br. ² IFPR – Instituto Federal do Paraná (PQ): Av. Bento Munhoz da Rocha Neto, PRT 280, Palmas – PR. 3UFPR –
Universidade Federal do Paraná (PQ): Setor de Ciências Agrárias, Rua dos Funcionários, 1540, Curitiba, PR.
% Incidência
% Incidência
a a a
60 60 a
a a
50 50 b a
% Incidência
a
60 a 60
50 50 a
ramos de macieira na dormência em áreas 40
b
a
a b
40 b
a b a
30 30
produtoras, bem como pouco se conhece a respeito 20
10 b
20
10
b
b
da sobrevivência de patógenos após tratamento de 0 0
194
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
ERRATA 3
Estabelecimento in vitro de amora ‘Xavante’ em diferentes tempos de imersão em
hipoclorito de sódio
Ana Luiza Arruda, Fernanda Grimaldi, Gabriela Maciel Paiano, Eduarda Corrêa de Liz, Aike Anneliese
Kretzchmar, Leo Rufato
“ERRATA 3”.......................................................................................................................................195
ANAIS XV ENCONTRO NACIONAL SOBRE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO-CAÇADOR, SC, v.II (resumos)
Pág. 196-jul/2017
195
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Estabelecimento in vitro de amora ‘Xavante’ em diferentes tempos de imersão em
hipoclorito de sódio
Ana Luiza Arruda1*, Fernanda Grimaldi², Gabriela Maciel Paiano³, Eduarda Corrêa de Liz³, Aike Anneliese
Kretzchmar², Leo Rufato²
1
Universidade do Estado de Santa Catarina (PG). Avenida Luis de Camões, 2090, Conta Dinheiro, 88520-000, Lages-SC.
analuiza1arruda@hotmail.com; ²Universidade do Estado de Santa Catarina (PQ). Avenida Luis de Camões, 2090, Conta Dinheiro,
88520-000, Lages-SC; ³Universidade do Estado de Santa Catarina (IC) Avenida Luis de Camões, 2090, Conta Dinheiro, 88520-000,
Lages-SC.
196
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
ERRATA 4
Indução da brotação de videiras ‘Cabernet Sauvignon’ com uso de Erger ®
associado ao nitrato de cálcio em Flores da Cunha, RS
“ERRATA 4”.......................................................................................................................................197
ANAIS XV ENCONTRO NACIONAL SOBRE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO-CAÇADOR, SC, v.II (resumos)
Pág. 198-jul/2017
197
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Indução da brotação de videiras ‘Cabernet Sauvignon’ com uso de Erger ®
associado ao nitrato de cálcio em Flores da Cunha, RS
Giovanni M. A. G. Coser1, Fernando J. Hawerroth2, Marco A. Tecchio3, Danyelle de S. Mauta4, Charle K. B. de
Macedo4, Lisiane V. de Oliveira5
1
UNESP (PG). Rua José Barbosa de Barros, nº 1780, 18.610-307, Botucatu-SP. E-mail: gigilli@live.com. 2EMBRAPA Estação
Experimental de Fruticultura de Clima Temperado, Cx.P. 177, CEP 95200-000. Vacaria, RS. 3UNESP (PQ). Rua José Barbosa de
Barros, nº 1780, 18.610-307. 4 UDESC (PG). Avenida Luis de Camões, 2090, Conta Dinheiro, 88520-000, Lages-SC. 5UERGS (IC). Av.
Antônio Ribeiro Branco, 1060 - Parque dos Rodeios, CEP: 95200-000. Vacaria, RS.
198
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
ERRATA 5
Influência na qualidade do óleo de semente de uva: secagem da semente de uva
Vinícius Caliari, Maria Rita C. Nogueira, Fabiana Soares, Mayara I. Constantini, Alessandra Sovrani
“ERRATA 5”.......................................................................................................................................199
ANAIS XV ENCONTRO NACIONAL SOBRE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO-CAÇADOR, SC, v.II (resumos)
Pág. 200-jul/2017
199
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Influência na qualidade do óleo de semente de uva: secagem da semente de uva
Vinícius Caliari1*2, Maria Rita C. Nogueira2, Fabiana Soares2, Mayara I. Constantini3, Alessandra Sovrani4
1
Epagri Estação Experimental de Videira (PQ). Rua João Zardo 1660, Campo Experimental 89560-000, Videira SC
caliari@epagri.sc.gov.br; 2UNOESC - PPGC&B Programa de Pós Graduação Mestrado em Ciência e Biotecnologia (PQ) Rua Paese
198 Universitário 89560-000;3UNOESC - PGC&B (PG); 4UNOESC - PGC&B (IC)
200
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
ERRATA 6
Porta-enxertos e sistemas de condução na produção e qualidade físico-química da
uva IAC 21-14 ‘Madalena’
Francisco J. Domingues Neto, Silvia R. Cunha, Adilson Pimentel Junior, Daniel Callili, Mara F. Moura, Marco A.
Tecchio
“ERRATA 6”.......................................................................................................................................201
ANAIS XV ENCONTRO NACIONAL SOBRE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO-CAÇADOR, SC, v.II (resumos)
Pág. 202-jul/2017
201
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Porta-enxertos e sistemas de condução na produção e qualidade físico-química da
uva IAC 21-14 ‘Madalena’
Francisco J. Domingues Neto1, Silvia R. Cunha1*, Adilson Pimentel Junior1, Daniel Callili2, Mara F. Moura3, Marco
A. Tecchio4
1
Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências Agronômicas (PG). Rua Dr. José Barbosa de Barros, 1780, Jardim
Paraíso, 18610-307, Botucatu, SP. silvia.agro@mxb.com.br; 2Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências
Agronômicas (IC). Rua Dr. José Barbosa de Barros, 1780, Jardim Paraíso, 18610-307, Botucatu, SP; 3Centro de Frutas, Instituto
Agronômico de Campinas (PQ). Avenida Luis Pereira dos Santos, 1500, Jardim Corrupira, 13214-820, Jundiaí-SP; 4Universidade
Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências Agronômicas (PQ). Rua Dr. José Barbosa de Barros, 1780, Jardim Paraíso, 18610-
307, Botucatu, SP.
202
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
ERRATA 7
Fenologia e demanda energética da videira ‘Regent’ cultivada em Urussanga, SC
Vanessa Miranda, Tiago Camponogara Tomazetti, Márcia Denise Rossarolla, Emílio Della Bruna, Stevan
Grutzmann Arcari, Aparecido Lima da Silva
“ERRATA 7”.......................................................................................................................................203
ANAIS XV ENCONTRO NACIONAL SOBRE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO-CAÇADOR, SC, v.II (resumos)
Pág. 204-jul/2017
203
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Fenologia e demanda energética da videira ‘Regent’ cultivada em Urussanga, SC
Vanessa Miranda1, Tiago Camponogara Tomazetti2, Márcia Denise Rossarolla2, Emílio Della Bruna3, Stevan
Grutzmann Arcari3, Aparecido Lima da Silva4
1
Universidade Federal de Santa Catarina – Centro de Ciências Agrárias (UFSC – CCA) (IC), Avenida Admar Gonzaga, 1.346, 88034-
000, Itacorubi, Florianópolis, SC, vanessa.miran94@gmail.com; ²UFSC – CCA, Recursos Genéticos Vegetais (PG); 3Epagri – Estação
Experimental de Urussanga (PQ), Rodovia SC 446, km 16, Urussanga, SC; 4UFSC – CCA, Recursos Genéticos Vegetais (PQ).
Palavras Chave: Vitis vinifera L., fruticultura, vitivinicultura, soma térmica, graus dia.
Introdução
A vitivinicultura é um setor em crescimento no
mercado nacional, destacando-se os estados do Rio
Grande do Sul e Santa Catarina como principais
produtores no segmento de vinhos finos. Nestas
regiões, o principal gargalo no cultivo de videiras
europeias (Vitis vinifera) é a incidência de míldio
(Plasmopara viticola). Este patógeno provoca uma
redução na produção e na qualidade da safra,
forçando a aplicação constante de fungicidas que
ocasionam efeitos colaterais em toda a cadeia
produtiva. Pesquisas têm buscado a introdução de
variedades de videira resistentes ao míldio no
mercado vitivinícola catarinense. Neste escopo, o
presente trabalho foi realizado com o objetivo de Figura 1. Cachos da variedade Regent (véraison)
avaliar o ciclo fenológico da variedade Regent no cultivada em Urussanga, SC, ciclo 2016/17
município de Urussanga – SC.
Material e Métodos
O experimento foi realizado na Unidade de
Pesquisa da Estação Experimental da Epagri de
Urussanga, SC (28º 31' 4'' S, 49º 19' 15'' O, 49 m de
altitude), durante o ciclo 2016/17. O vinhedo
experimental contém 50 plantas da variedade
Regent (Figura 1), enxertadas sobre ‘Paulsen
1103’, conduzidas em sistema espaldeira, com Figura 2. Somatório térmico em graus-dia (°C dia)
espaçamento de 3 m entre filas e 1 m entre plantas.
para as fases fenológicas avaliadas na variedade
Foi realizada poda curta no dia 6 de setembro de
Regent, em Urussanga, SC, ciclo 2016/17.
2016, deixando duas a três gemas por esporão.
Foram realizados tratamentos fitossanitários Conclusões
somente para antracnose. A avaliação das fases A videira ‘Regent’ cultivada em Urussanga, SC,
fenológicas ocorreu semanalmente, considerando a durante o ciclo 2016/17, apresentou a exigência
mudança de fase quando mais de 75% das plantas térmica de 1165 °C dia da brotação a colheita,
se enquadravam na descrição. A estimativa do completando o ciclo em 110 dias. Durante este
requerimento térmico, expresso em graus-dia período não foi observada a presença de míldio no
(°C dia), foi realizada conforme metodologia vinhedo, dispensando o controle químico. A ‘Regent’
proposta utilizando três temperaturas cardinais apresenta boa adaptabilidade agronômica e
(Tomazetti et al., 2015). fenológica no ambiente de Urussanga, SC.
Resultados e Discussão Agradecimentos
Para o ciclo completo (entre brotação e maturação) Os autores agradecem à UFSC, Epagri e FAPESC
o acúmulo térmico da variedade Regent, foi de 1165 pelo auxílio durante a execução desse trabalho.
°C dia (Figura 2). A brotação iniciou em 21/09 e
foram necessários o acúmulo de 129 °C dia para Referências bibliográficas
alcançar a floração em 11/10; a partir desta data Tomazetti, T. C.; Rossarolla, M. D.; Zeist, A. R.; Giacobbo, C. L.;
Welter, L. J.; Alberto, C. M. Fenologia e acúmulo térmico em
foram necessários mais 692°C dia para atingir o videiras viníferas na região da Fronteira Oeste do Rio Grande do
véraison, que iniciou em 12/12; a maturação foi Sul. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 2015, v. 50, n. 11, p.
alcançada em 09/01, após o acúmulo de mais 344 1033-1041.
C dia. Assim, o ciclo completo da variedade Regent
durou 110 dias. Durante o acompanhamento do
experimento, não foram detectados focos de míldio
no vinhedo.
204
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
ERRATA 8
Influência do uso de cobertura plástica na produção e qualidade de videiras de
mesa
Leonardo A. Thiesen, Denise Schmidt, Anderson R. Webler, Gabrieli C. V. de Azevedo, Diéssica L. Junges,
Marcos V. M. Pinheiro
“ERRATA 8”.......................................................................................................................................205
ANAIS XV ENCONTRO NACIONAL SOBRE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO-CAÇADOR, SC, v.II (resumos)
Pág. 206-jul/2017
205
XV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO
25 a 27 DE JULHO DE 2017 – FRAIBURGO, SC
Influência do uso de cobertura plástica na produção e qualidade de videiras de
mesa
Leonardo A. Thiesen1*, Denise Schmidt2, Anderson R. Webler1, Gabrieli C. V. de Azevedo3, Diéssica L. Junges3,
Marcos V. M. Pinheiro2
1
Universidade Federal de Santa Maria - Campus Frederico Westphalen (PG). Linha 7 de setembro, BR 468, Km 40, 98400-00,
Frederico Westphalen-RS. thiesen07@hotmail.com; 2Universidade Federal de Santa Maria - Campus Frederico Westphalen (PQ).
Linha 7 de setembro, BR 468, Km 40, 98400-00, Frederico Westphalen-RS; 3Universidade Federal de Santa Maria - Campus Frederico
Westphalen (IC). Linha 7 de setembro, BR 468, Km 40, 98400-00, Frederico Westphalen-RS.
Palavras Chave: Vitis vinífera, Cultivo protegido, Sólidos Solúveis Totais, Produção.
Introdução
A videira (Vitis vinífera) é uma importante cultura na
região sul do Brasil. O uso de novas tecnologias
visa primordialmente melhorias de qualidade e
produtividade. O uso de cobertura plástica surgiu
como alternativa para minimizar as adversidades
climáticas e garantir maior sanidade e qualidade nas
características físico-químicas das bagas (Chavarria
et al., 2009). Porém, poucas pesquisas mostram a Figura 1. Produção de uva (g planta-1) em função do uso
influencia deste fator nas características produtivas. de cobertura plástica. *As médias seguidas pela mesma letra
Deste modo, o objetivo do trabalho foi avaliar a não diferem entre si, pelo teste de Tukey, a 5 % de probabilidade
influência do uso de cobertura plástica na produção de erro.
e qualidade de três variedades de videira.
O teor de SST foi superior nas variedades Niágara
Material e Métodos Branca e Niágara Rosada com o uso de cobertura,
O trabalho foi conduzido na área experimental do enquanto que para a Vênus não ocorreu diferença
setor de fruticultura do Colégio Politécnico da estatística, porém a mesma apresentou maior ºBrix
Universidade Federal de Santa Maria, em Santa em relação às demais no ambiente sem cobertura
Maria - RS, sendo o clima da região classificado plástica (Figura 2). O pH foi elevado em ambiente
como Cfa, pela classificação de Köppen (Alvares et sem cobertura para as duas variedades de Niágara.
al., 2013). As plantas de videira apresentavam oito A variedade Vênus apresentou menor pH em
anos de idade, conduzidas em sistema semi-latada, ambiente sem cobertura.
com espaçamento de 2,5 x 1,5 metros. O
experimento foi conduzido em esquema fatorial 2x3,
sendo duas formas de cobertura (com e sem
cobertura plástica) e três variedades de videira de
mesa (Niágara Branca, Niágara Rosada e Vênus).
O delineamento experimental utilizado foi de blocos
ao acaso, com seis repetições. A cobertura plástica
consistiu de filme plástico de 150 micras, colocado
acima do dossel das plantas na forma de túnel alto.
A colheita foi realizada na segunda semana do mês
de janeiro de 2013. Foram determinados a produção
de uva e os fatores qualitativos (sólidos solúveis Figura 2. Valores médios de SST (ºBrix) e pH de
totais (SST/ºBrix) e pH). Os SST foram uvas em função da variedade e uso de cobertura
determinados através de refratômetro portátil e o pH plástica. *Médias seguidas pela mesma letra minúscula para
através de pHmêtro. Os dados foram submetidos à cobertura e maiúscula para variedades não diferem entre si, pelo
análise de variância e comparação múltipla de teste de Tukey, a 5 % de probabilidade.
médias pelo teste de Tukey, a 5 % de probabilidade
de erro. Conclusões
O uso de cobertura plástica diminui a produção de
Resultados e Discussão uvas. O uso de cobertura plástica aumenta os teores
A análise da variância da variável produção de SST e reduz o pH nas variedades Niágara Branca e
demonstrou diferença significativa apenas para o Niágara Rosada.
fator cobertura, indicando resposta semelhante Referências bibliográficas
entre as variedades testadas. Para as variáveis Alvares, C. A., Stape, J. L., Sentelhas, P. C., De Moraes, G.,
qualitativas observou-se interação entre os dois Leonardo, J., Sparovek, G. Köppen's climate classification map for
fatores avaliados. A produção média de uvas por Brazil. Meteorologische Zeitschrift, 2013, v.22, n.6, p.711-728.
planta foi superior sem uso de cobertura plástica, Chavarria, G., Santos, H.P. dos, Mandelli, F., Marodin, G.A.B.,
Bergamaschi, H., Cardoso, L.S. Potencial produtivo de videiras
com diferença de produção de 2,58 kg em relação cultivadas sob cobertura de plástico. Pesquisa Agropecuária
às plantas com uso de cobertura (Figura 1). Brasileira, 2009, v.44, p.141-147.
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