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A RAÇA HUMANA – ORIGEM, QUEDA E REDENÇÃO

Domingo, 05 de Janeiro de 2020

ADÃO, O PRIMEIRO HOMEM

INTRODUÇÃO GERAL DO TRIMESTRE

A lição deste trimestre apresentará de modo geral a seguinte estrutura: (1) o ser humano antes da Queda; (2) o ser humano depois da
Queda; (3) a promessa de salvação e o ser humano após a promessa.

APRESENTAÇÃO DAS LIÇÕES

1) Adão, o primeiro homem. “Expor que o ser humano é a coroa da criação de Deus.”
2) A criação de Eva, a primeira mulher. “A missão do homem outorgada pelo Criador é glorificar a Deus, propagar a espécie e administrar
o planeta.”
3) A natureza do ser humano. “Expor que o corpo, a alma e o espírito constituem a natureza do ser humano.”
4) Os atributos do ser humano. “Mostrar a complexidade do ser humano, pois ele é um ser espiritual, racional, livre e criativo.”
5) A unidade da raça humana. “Esclarecer que toda humanidade provém de um único casal: Adão e Eva.”
6) A sexualidade humana. “Mostrar que o sexo foi criado por Deus para ser desfrutado dentro do matrimônio.”
7) A queda do ser humano. “Conscientizar acerca da gravidade da queda do ser humano.”
8) O início da civilização humana. “Esclarecer que Deus intervém na civilização humana.”
9) O primeiro projeto de globalismo. “Evidenciar que o globalismo afronta os propósitos de Deus no mundo.”
10) Só o evangelho muda a cultura humana. “Demonstrar que a cultura pode ser transformada pelo Evangelho.”
11) O homem do pecado. “Esclarecer que o Homem do Pecado é a encarnação máxima da maldade.”
12) Jesus, o homem perfeito. “Clarificar que o Senhor Jesus Cristo é igual ao Pai e semelhante a nós, ou seja, divino e humano.”
13) O novo homem em Jesus Cristo. “Mostrar que a salvação em Cristo implica a geração de um novo homem.”

INTRODUÇÃO DA LIÇÃO 01

Nesta lição, apresentaremos uma das matérias da teologia sistemática, a antropologia; fazendo uma comparação entre a antropologia
secular e a antropologia bíblica. Pontuaremos os aspectos principais da criação, enaltecendo a sabedoria do Criador e sua obra mais excepcional, o
ser humano. Desse modo, cumpriremos o objetivo geral de nossa lição que é: “Expor que o ser humano é a coroa da criação de Deus.”

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

• Texto áureo_ Deus, de fato, esteve presente em toda a obra da criação. Diferente do cosmos e as demais criaturas, Deus se empenha de
forma especial na criação do homem, o Oleiro pôs as mãos no barro e o modelou, depois soprou vida nas narinas humanas, assim fez
Deus o homem “Conforme sua imagem e semelhança.” Imagem e semelhança não está relacionada a uma aparência corporal, pois Deus
é espírito (Jo 4.24). Imagem e semelhança está relacionada a espiritualidade, racionalidade e afetividade.
• Verdade prática_ Afim de acentuar o que a verdade prática diz, leia esses dois versículos: “que é o homem, para que te lembres dele?
e o filho do homem, para que o visites? (Sl 8.4)” “Afinal, quem é o ser humano para que lhe dês grande importância e coloque
sobre ele os teus olhos (Jó 7.17).”
• Ponto central_ As concepções antibíblica reduzem o valor, proposito e importância da vida do ser humano, porém, através desta lição,
conheceremos o valor e o amor desmedido do Criador para com a coroa de sua criação, o homem.

LEITURA BIBLICA EM CLASSE

• Referência_ Gênesis 2.1-8


• Contexto_ Os dois primeiros capítulos do livro de Gênesis que tratam especificamente da criação, demostram a enorme diferença entre
Deus e o homem, o criador e a criatura. O capitulo um trata do mundo enquanto o capitulo dois do jardim; o capitulo um é cósmico e o outro
é localizado – o primeiro é sobre majestade, onipotência, soberania e transcendência, o outro sobre intimidade e relacionamento.

I – A ANTROPOLOGIA BÍBLICA REFUNTANDO A ANTROPOLOGIA SECULAR

1.1 A doutrina do homem é a antropologia (estudo do homem). Esse ensino é extremamente importante para nossa vida cristã e para nossa
vida em sociedade, pois a antropologia bíblica nos leva a uma concepção correta do que é o ser humano. A nossa visão do homem influenciará todos
os âmbitos de nossos relacionamentos, com Deus, com os outros e consigo mesmo.
1.2 É importante olhar para história e elencar as muitas formas de como o ser humano têm sido visto e pensado, desse modo, faremos uma
contraste entre as concepções seculares, isto é, a antropologia fundamentada nas ciências humanas, naturais e sociais e a concepção bíblica,
alicerçada na bíblia, o manual do Criador, a palavra de Deus.

a) O homem como uma máquina. O homem é valorizado de acordo com aquilo em que ele é capaz de produzir; essa é uma visão capitalista.

b) O homem como um animal. Essa visão é característica dos cientistas que acreditam na teoria da evolução. Os homens e os animais são
iguais, o que nos diferencia é apenas a capacidade de racionar, mas todos teremos o mesmo fim; isso não é verdade.

c) O homem como um ser sexual. Essa visão é fortemente associada a Freud, e a ideias aqui é que tem como objetivo principal satisfazer
seus desejos sexuais. Essa ideologia é presente nos comerciais, nos filmes, series e televisão onde sempre há um apelo a sexualidade.

d) O homem é um ser econômico. Essa visão é bem presente nas ideias defendidas por Karl Max. O materialismo dialético, apregoa que o
homem progride pela busca dos bens matérias.

d) O homem como um peão no universo. Essa perspectiva é a marca dos dias atuas, da pós modernidade. O homem busca uma razão
pessoal para que sua vida tenha um sentido. O homem pós-moderno não sabe de onde veio nem para onde vai, por isso procura estabelecer um
projeto de vida pessoal para tenha um proposito existencial.

Pontuaremos, pois, as principais características da concepção bíblica, as quais divergem veementemente do pensamento secular que bebe das
fontes mais diversas e desaguam na antropologia antibíblica.

a) O homem é uma criatura de Deus.


b) O homem foi feito a imagem de Deus.
c) O homem possui imortalidade.
d) O homem se relaciona com a criação.
e) O homem não encontra sua identidade em si mesmo. O criador é quem diz que em eu sou e como devo viver a vida que me
deu.

II – O CRIADOR REVELADO NA CRIAÇÃO.

2.1 Na criação, vários atributos de Deus são destacados: (1) Seu poder. Fez tudo apenas com sua palavra (Salmos 33.6,9). (2) Sua
bondade. Isso é claramente visto (Gn 1. 10,12,18,21,31). (3) Sua racionalidade. O criador é um Deus racional que pensa antes de suas ações, que
age com planejamento e ordem. Ele tem propósitos bem definidos, por exemplo: criou os luminares com o proposito de que houvesse diferença entre
dia e noite, fez a terra para produzir. Os animais, plantas, e peixes para o sustento do homem; o homem para lavra e cuidar da terra.

III – O HOMEM, A COROA DA CRIAÇÃO.

3.1 A criação do homem, conforme afirma o autor da lição, baseando-se em “Gênesis 1.26” foi precedida por um concílio divino e eterno;
desta forma, conjecturamos que nesta reunião se definiu: (1) A criação do ser humano. (2) A estrutura física do homem. (3) A estrutura espiritual do
homem. (4) Os objetivos de DEUS para com o homem.
3.2 As concepções antibíblica tentam reduzir o homem em seu propósito valor e importância, a bíblia nos diz com relação a sua origem:
Eu te louvarei, porque de um modo tão admirável e maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe
muito bem. (Salmos 139.14). E acerca do valor e importância: Há muito que o Senhor me apareceu, dizendo: Porquanto com amor
eterno te amei, por isso com benignidade te atraí (Jeremias 31:3). Por fim, o seu propósito:

A todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para a minha glória:
eu os formei, e também eu os fiz (Isaías 43:7)
Servi ao Senhor com alegria; e entrai diante dele com canto.
Sabei que o Senhor é Deus; foi ele que nos fez, e não nós a nós mesmos; somos povo seu e
ovelhas do seu pasto (Salmos 100:2,3)

CONCLUSÃO

Agradecemos a Deus por mais uma lição, pelo privilegio de desfrutar de sua poderosa palavra. Queremos, portanto, antes de concluir,
enumerar algumas verdades que aprendemos nesta lição. (1) Definimos que é antropologia, isto é, a doutrina do homem. (2) Respondemos de forma
bem resumida o que é homem, onde afirmamos pela bíblia que o homem é a coroa da criação, feito por mãos eterna, e não, obra do acaso.

REFERÊNCIAS:

• Neto, Antônio. Introdução a Antropologia Bíblica. Escola Charles Spurgeon.


• Geisler, Norman. Teologia Sistemática. CPAD.

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