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Zeugma
Polissíndeto
Ao contrário do assíndeto, o polissíndeto é caracterizado pela repetição da
conjunção coordenativa (conectivo). Exemplo:
Pleonasmo
Repetição enfática ou redundância de um termo que soa “desnecessário” no
discurso, o qual pode ser utilizado intencionalmente (pleonasmo literário) como figu-
ra de linguagem, ou por desconhecimento das normas gramaticais (pleonasmo vici-
oso), nesse caso um vício de linguagem. Exemplo: “Saia para fora”; “Entre para
dentro”; “Vou subir para cima”; “Vou descer para baixo”; “Entrou dentro do meu
olho”.
Hipérbato
O hipérbato é caracterizado pela inversão da ordem direta dos termos da ora-
ção, segundo a construção sintática usual da língua (sujeito + predicado + comple-
mento). Exemplo: “Triste estava Larissa”. (Neste caso, o estado do sujeito surge
antes do nome “Larissa”, que na construção sintática usual seria: Larissa estava tris-
te).
Anacoluto
O anacoluto altera a sequência lógica da estrutura da frase por meio de uma
pausa no discurso. Exemplo: A terceira estrofe do poema “A aranha”, de Manuel
Bandeira.
Eu, que era branca e linda, eis-me medonha e escura
Inspiro horror... Ó tu, que espias a urdidura
Da minha teia, atenta ao que o meu palpo fia [...]
Anáfora
A anáfora é a repetição de termos no começo das frases, muito utilizada pelos
escritores na construção dos versos a fim de dar maior ênfase à ideia. Exemplo:
“José”, de Carlos Drummond de Andrade.
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
[...]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS